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AEROFAGIA EM EQUINOS: REVISÃO LITERÁRIA

1Francielle Monteiro do Amaral


2Paloma Cristina Santos Carvalho
3Leticia Goulart de Oliveira

RESUMO

Em função da evolução da equideocultura ao longo dos anos e sua importância


socioeconômica, percebe-se a necessidade de cuidados no que diz respeito ao bem-
estar equino. Principalmente devido a mudanças inseridas pelo homem que alteram
habitat e comportamento natural do cavalo, ocasionando certas estereotipias orais,
como mordida de berço ou sucção de ar, também conhecidos como aerofagia. Assim,
tem-se como objetivo deste artigo de revisão entender a origem e tratamento da
aerofagia, tendo em vista que este sinal afeta a rentabilidade da produção bem como
o bem-estar do cavalo. A partir dos estudos feitos torna-se possível inferir que a
etiologia da aerofagia pode estar relacionada com estresse gerado pelo manejo que
é imposto ao animal, fatores genéticos, nutrição e ao próprio temperamento do animal.
O tratamento pode ser conservativo com o uso de coleiras, medicamentos, exercício
físico ou cirúrgico usando a técnica de Forssell modificada caso nenhum dos
tratamentos paliativos venham a funcionar.

Palavras Chaves: Cirurgia; Etiologia; Tratamentos.

1. INTRODUÇÃO

Desde o contexto histórico até a atualidade, o cavalo exerce função em âmbito


socioeconômico, visto que é amplamente utilizado na área militar, agropecuária,
comércio, nas atividades de esporte e lazer por pessoas de diversas classes sociais
(AGRONEGÓCIO CAVALO, 2006). Em função a essa efetividade de sua importância
social, percebe-se a necessidade de cuidados do bem-estar equino, já que com a
evolução da equideocultura nos últimos anos, o seu habitat natural foi modificado
(LIMA e CINTRA, 2016).

1 Graduandas do curso de medicina veterinária do Centro Universitário Newton Paiva. E-mail:


francielle_monteiro1998@hotmail.com
2 Graduandas do curso de medicina veterinária do Centro Universitário Newton Paiva. E-mail:

paloma_dos@yahoo.com
3 Orientador: Prof. Leticia Goulart de Oliveira. Curso Medicina Veterinária, Centro Universitário

Newton Paiva. E-mail: leticia.oliveira@newtonpaiva.br


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No habitat natural, os cavalos não priorizam horários para realização de atividades


diárias, dão preferência a permanência em grupo em um lugar seguro e confortável,
onde passam a maior parte do tempo se alimentando (MOLCHAN, 2021), o que
corresponde à 60-70% do dia e os outros 30-40% dividem-se entre descansos,
atividades físicas, interações sociais e sono (MACHADO, 2011). Em equinos
selvagens não foram verificados casos, podendo eles estarem em manadas ou em
zoológicos (PEREIRA, 2016).

Ao serem submetidos a estabulação, houve modificação no ambiente em que vive


bem como na sua alimentação, resultando no aumento de comportamentos
prejudiciais à saúde dos equinos, chamados estereotipias. Tal hábito, vem como
consequência do confinamento excessivo, que não permite seu comportamento
natural. Com o crescimento da população de equinos estabulados se cria condições
de estresse e uma porta de entrada para o desenvolvimento de doenças. Esta
condição de estresse, por exemplo, acarreta o sofrimento animal, redução de
desempenho, aumento de custos de criação afetando diretamente a rentabilidade
(SIMÕES, 2019). A mordedura de berço ou sucção de ar, também são conhecidas
como aerofagia. A mordida de berço em outras espécies de equídeos são raras, os
autores Wickens e Heleski no seu trabalho não encontraram essas estereotipias em
Zebras de cativeiros, os criadores de Asininos e Muares informaram que este tipo de
comportamento é menos frequente (WICKENS E HELESKI, 2010).

Evidências paleontológicas mostram que o abito de morder berço vem desde sua
domesticação em 15 a 30.000 anos trás no final do período paleolítico, mas só foi
documentado pela primeira vez em 1609 em um livro francês como nome de O Parfait
Marechal. A primeira discursão sobre as causas foi em 1800 quando em uma
publicação para o Veterinary Medical Association no qual Holmes disse "Acredito,
então, que o cribbiting seja um hábito que ocorre em consequência da mudança que
é produzida no animal quando trazido de um estado próximo ao da natureza para um
estado artificial - um estado de domesticação.’’(SEBASTIAN MCBRIDE e HEMMINGS
A, 2009).
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Tendo em vista a importância sociocultural da equideocultura, assim como o bem-


estar equino, torna-se relevante entender a origem, tratamento e consequentemente
a prevenção da aerofagia, já que esta, como dito anteriormente afeta condição de
produção e na qualidade de vida deste animal.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Etiologia

Os equinos são originários dos campos e pradarias, possuem a necessidade de


passar cerca, de 16 a 18 horas alimentando-se, sendo realizada várias vezes ao dia,
em pouca quantidade e uma dieta baseada somente por gramíneas. São animais
acostumados a viver em pequenos bandos familiares, sendo estabelecido uma
hierarquia (SIMÕES, 2019). O animal ao ser retirado do seu ambiente natural e
estabulado faz com que ocorra mudanças fisiológicas e comportamentais, e assim
inicia-se um evento cíclico de complicações (AMARAL e BERNADO, 2016). Os
cavalos com estereotipias tendem a ser menos resistentes, devido um grande gasto
de energia, redução do consumo de ração (HOUPT et al., 1993). Acredita-se que o
hábito de engolir ar tem fator hereditário, uma vez que potros jovens adquirem essa
estereotipia pelo fato de observar outros cavalos fazendo, principalmente a mãe
(NICOLETTI et al., 1996).

2.2 Sintomatologia clínica

A aerofagia sem apoio é caracterizada pela movimentação dos lábios. O animal fecha
a boca, dobra e flexiona o pescoço, jogando a cabeça para cima e para baixo. A
principal diferença das duas é o fato de o equino não apoiar os incisivos (PEREIRA,
2016).

Dentro das alterações comportamentais é possível citar a mordedura de berço ou


sucção de ar, que são conhecidas como aerofagia, eles se caracterizam por ser um
vício geralmente adquirido, não incomum em equinos, no qual o animal, apoiando ou
não os dentes incisivos em um objeto fixo (figura 1), realiza um movimento de
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arqueamento e flexão do pescoço, conseguindo engolir certa quantidade de ar


(PAGLIOSA et al., 2008). Existem estudos que apontam para fatos que vão além da
estabulação desses animais e dizem respeito a dieta como fator de risco para a
expressão de um comportamento anormal do cavalo. Especificamente, McGreevy e
Nicol (1998) observaram que a alimentação com quantidade menor que 6,8 kg de
forragem por dia e a administração de feno ao invés de outras forrageiras, aumentam
o risco de comportamento anormal e de acordo com Marulanda, Gil, Aanzales (2021)
é sugerido um componente genético para o desencadeamento da aerofagia em
animais predispostos, porém é necessário mais dados e pesquisas para sua
comprovação.

Estudos mostram que cavalo puro-sangue e se alimentam de concentrado após o


desmame tem mais predisposição para desenvolver a estereotipia de morder berço,
o desmame natural diminui as chances de comportamentos anormais em potros
(WICKENS E HELESKI, 2010).

Em um estudo acredita-se que rações palatáveis são ricas em amido e cereais no qual
reduzem o pH do sistema digestivo. Com isso o cavalo pratica a mordedura de berço
para que seja produzido saliva alcalina e com isso ocorrer uma neutralização das
consequências da ingestão do concentrado e diminuindo o desconforto causado pelas
úlceras (HEMMINGS et al., 2007), entretanto eles afirmam que o desconforto visceral
exerce uma função importante na alteração de atividades dos gânglios basais.

2.3 Prevenção

Acredita que prevenindo o estresse quando ainda potro, gerenciar cada cavalo
individualmente, dietas ricas em fibras e alimentação frequente, deixando ele ter
contato com outros cavalos, utilização de ferramentas para enriquecimento ambiental.
São algumas das opções de prevenção (KENTUCKY, 2018). O amortecimento ou a
prevenção de liberação de dopamina seja através de medicamento ou como uso de
acupuntura.

2.4 Complicações
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Com o passar do tempo, os dentes incisivos são desgastados, tem perda de peso,
hipertrofia dos músculos ventrais do pescoço principalmente do músculo
esternocefálico, cólicas flatulentas e a desvalorização do animal (NICOLETTI et al.,
1996).

Acredita-se que em cavalos estereotipados possuem um nível inferior de serotonina


basal que em cavalos não estereotipados. Após a medição de endorfina no plasma
de cavalos mordedores de berço foi constatado doses baixas de endorfina em
comparação a cavalos que não mordem berço, já em outra pesquisa mostrou um
aumento de endorfina em cavalos estereotipados (WICKENS E HELESKI, 2010).

De acordo com o trabalho de EBONY (2014), os cavalos que apresentam aerofagia


têm a maior chance de apresentar problemas com cólica, acredita-se que tenha uma
inter-relação entre as funções cerebrais e gastrointestinais, com isso as alterações de
ambas as partes podem ocasionar episódios de cólica. A associação da ingestão de
feno também comprovou uma maior chance de aparecimento de cólica. Alguns tipos
específicos de feno desencadearam cólicas de compactação ilíaca e vólvulos de cólon
grande.

2.5 Tratamento

Existem tratamentos alternativos como a acupuntura, são escolhidos 7 pontos onde 3


são usados nos distúrbios gastrointestinais. Exercícios físicos onde foi verificado que
animais que se exercitam tinha menor incidência pois há liberação de dopamina que
diminui o nível de estresse. Um experimento comprovou que o uso de dextrometorfano
na dose de 1 mg/kg foi eficaz para a diminuição do comportamento. Pode ser feito
também alteração nas baias, retirando possíveis superfícies de apoio, eletrochoque,
colar de pescoço (figura 1) para impedir a deglutição e caso nenhum desse venha a
funcionar tem a intervenção cirúrgica (STEINER E ALBERTON et al., 2013), sendo 3
procedimentos cirúrgicos descritos: Neurectomia, miectomia de Forssell e miectomia
modificada de Forssell.
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A neurectomia baseia na ressecção cirúrgica do nervo acessório na tentativa de


impedir a deglutição de ar, no entanto é ineficaz sozinha. No caso a miectomia de
Forssell, além da neurectomia faz-se a exérese cirúrgica de porções dos músculos
hioideos longos e do esternomandibular esta técnica desenvolvida pelo Dr. Forssell,
em 1920, é a mais antiga e tradicional, entretanto, essa técnica deixava muitos
proprietários apreensivos em relação à estética do animal, devido à perda de tecido
muscular do pescoço, deixando-o mais fino sem contar que a cirurgia muito “cruenta”
e pós-operatório complicado. Para solucionar o problema da Miectomia de Forssell, a
técnica de miectomia de Forssell foi modificada e desenvolvida para produzir uma
melhor aparência estética, e atualmente é o tratamento cirúrgico de escolha para a
aerofagia. Ela consiste na ressecção dos músculos cervicais omohioideo,
esternohioideo e esternotireóideo (três segmentos bem menores são retirados)
(Figura 3), e divulsiona até localizar o nervo acessório (XI par de nervos cranianos)
feito a retirada de uns 3 cm da neurectomia dos nervos bilaterais (Figura 2) e retira
parte das musculaturas, deixando um dreno para evitar acúmulo de seroma (uma das
complicações pós-operatórias), fechando logo em seguida o subcutâneo e realiza-se
o fechamento de pele (STEINER E ALBERTON et al., 2013).

Tendo em vista o estudo disposto acima, percebe-se a importância de trabalhar com


a prevenção da aerofagia. A forma de prevenção é o conhecimento do comportamento
e habitat natural do equino, pois assim é possível adaptar as instalações e
equipamentos em busca de seu bem-estar. De acordo com Machado (2011) é
possível a utilização de ferramentas e acessórios para um manejo diferenciado
propiciando mais conforto aos equinos, usufruindo de alternativas que o distraiam na
cocheira, como bola e acessórios para colocar sal mineral, forragens em redes,
evitando e ajudando na prevenção de estereotipias como a aerofagia. Outra forma de
tratamento é através do amortecimento ou a prevenção de liberação de dopamina seja
através de medicamento ou com uso de acupuntura (SEBASTIAN MCBRIDE e
HEMMINGS A, 2009).
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Figura1- cavalo estabulado apoiando os incisivos para praticar aerofagia

Fonte: Pereira, I. Guilherme. 2019

Figura 2- colar de pescoço

Fonte: horsenobre. 2018


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Figura 3- Ramo ventral do nervo acessório indicado pela seta laranja e músculo
esterno mandibular indicado pela seta azul.

Fonte: Muzzi et al. 2019

Figura 4- Músculo esterno-hioideo separado da traqueia

Fonte: Muzzi et al. 2019

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conhecer o comportamento natural do animal, ou seja, como é a sua vivência na


natureza, é de suma importância, pois é a partir disso que será realizado a adaptação
do animal a ser inserido no meio da cadeia produtiva, propiciando subsídios
necessários ao seu bem-estar e assim evitar comportamentos anormais como as
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estereotipias, sendo exemplificada neste artigo de revisão, a aerofagia, cuja causa é


multifatorial, podendo ser de origem dietética, genética e devido a fatores
estressantes. Quando ocorrida desencadeia uma série de complicações que
diminuem a rentabilidade da produção e afeta consideravelmente o bem-estar equino
sendo necessário o tratamento da aerofagia que pode ser conservativo ou cirúrgico,
bem como as consequências advindas dela, demonstrando inclusive a importância da
sua prevenção

AEROPHAGE IN EQUINE: LITERARY REVIEW

Abstract

Due to the evolution of equideoculture over the years and its socioeconomic
importance, there is a need for care with regard to equine well-being. Mainly due to
changes introduced by man that alter the horse's habitat and natural behavior, causing
certain oral stereotypes, such as cradle bite or air suction, also known as aerophagia.
Thus, the objective of this review article is to understand the origin and treatment of
aerophagia, considering that this sign affects the profitability of production as well as
the welfare of the horse. From the studies carried out, it becomes possible to infer that
the etiology of aerophagia may be related to the stress generated by the management
imposed on the animal, genetic factors, nutrition and the animal's own temperament.
Treatment can be conservative with the use of collars, medication, physical exercise
or surgery using the modified Forssell technique if none of the palliative treatments
work.
Keywords: Etiology. treatments. Surge.

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