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APRESENTAÇÃO
CONTEÚDO
“[...] há certos itens na língua que têm a função de estabelecer referência, isto é, não são
interpretados semanticamente por seu sentido próprio, mas fazem referência a alguma
coisa necessária à sua interpretação.” (Fávero, 2004, p.18)
Exemplo: Pelé foi um grande jogador. Sempre será recordado como o rei do futebol!
Pelé, Rei do futebol: Elementos referenciais
“A substituição se dá quando um componente é retomado ou precedido por
uma pro-forma (elemento gramatical representante de uma categoria como,
por exemplo, o nome; caracteriza-se por baixa densidade sêmica: traz as
marcas do que substitui).” (Fávero, 2004, p.19)
“A reiteração (do latim reiterare = repetir) é a repetição de expressões no texto (os elementos
repetidos têm a mesma referência).” (Fávero, 2004, p.23)
Exemplo: O gato caiu do segundo andar. Ainda assim, o felino passa bem.
Felino: sinônimo de gato
É notório como se pode fazer uso de vários itens para evitar a repetição de um mesmo
elemento presente no texto. Nesse capítulo temos a ajuda excepcional para conseguir
uma coesão referencial, que pode se dar por substituições clássicas através de
pronomes, ou reiterações com palavras diferentes, e referência comum. O fato de ter
observações é uma opção importante para o leitor, pois alertam aos possíveis erros que
se possa cometer.
Exemplo: Quando Joana estava caminhando pelo cruzamento, avistou sua antiga colega
da faculdade e contou-lhe as novidades pós formatura. / Joana contou as novidades
para sua antiga colega de faculdade ao reconhecê-la em um cruzamento.
Com o uso da paráfrase é contado o mesmo caso de forma diferenciada.
No capítulo 5, a autora explica sobre como conseguir um texto coeso pelas recorrências.
Resolve possíveis confusões que se pode haver ao relacionar com o capítulo anterior.
Expões inúmeros exemplos explicativos junto com citações que confirma e da
continuidade ao seu pensamento. Porém ao falar sobre recursos fonológicos não torna
explícito quais são as segmentais e quais as suprassegmentais. Em resumo, passa
conhecimento suficiente para o entendimento do leitor sobre a coesão recorrencial e
permite, também, verificar que a recorrência de termos funciona como mecanismo de
coesão textual.
“Embora todo texto coeso tenha uma sequenciação temporal (já que a coesão é linear) uso o
termo em sentido estrito: para indicar o tempo do “mundo real” [...]” (Fávero, 2004, p.33)
Exemplo: Ontem estudei biologia. Hoje estou estudando história. Amanhã estudarei
português.
Ontem, hoje, amanhã: Sequenciação temporal por partículas temporais
“Os operadores do tipo lógico têm por função o tipo de relação lógica que o
escritor/locutor estabelece entre duas proposições [...]” (Fávero, 2004, p.35)
Exemplo: Julia não arrumou o quarto. Portanto não irá à festa.
Sequenciação por conexão – Causalidade
“Indicadas, na escrita, por dois-pontos, vírgula, ponto- e-vírgula ou ponto final etc., substituem
os conectores frásicos, podendo assinalar relações diferentes facilmente explicitadas.” (Fávero,
2004, p.40)
Exemplo: Não corra; irá cair.
Ponto e vírgula: Pausa, substitui o conector
É possível ter conhecimento total sobre a coesão sequencial. A autora além de tirar
possíveis dúvidas, estrutura de forma explícita cada subdivisão do assunto. Faz-se uso
de citações e exemplos bem aplicados, como no restante do livro. É um capítulo
completo, se acha muito mais do que quando procurado o assunto em sites da internet.
O fato de a autora expor opiniões sobre algum determinado ponto, só enriquece, traçando
uma conexão com o leitor.