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REGIME DOMICILIAR 4º SEMESTRE 2014/2

AFO – PROF. GEISSON NARDI

QUESTÃO 001

A) Analisando o artigo Publicado O dinheiro é meu. Qual a suas considerações sobre o “Valor
do Dinheiro no Tempo”.
O dinheiro é meu.
(26/08/2011) Jornal Valor Econômico .
Maria Mello-São Paulo
Há cinco anos, Luciene dos Santos Soares estava na mesma situação da personagem Rebecca
Bloomwood, ícone dos problemas resultantes de crédito abundante e desejo de consumo
descontrolado. Com R$ 27 mil em dívidas e casamento marcado, insatisfeita com uma situação
financeira oprimida por cobranças dos bancos e operadoras de cartões, Luciene tomou atitude
similar à da personagem criada por Sophie Kinsella, que estrelou nas telas do Brasil como "Os
delírios de consumo de Becky Bloom": foi para o shopping e, busca de ajuda nas livrarias.

Voltou para casa com o livro "As personalidades do dinheiro", da consultora financeira Maria
Garcia Pereira. Com ele, aprendeu a fazer planilhas e começou a controlar seus gastos. Foi o
início da recuperação. O curso de finanças pessoais da BM&FBovespa deu um empurrãozinho
e, dois anos depois, Luciene conseguiu comprar seu apartamento. Hoje, ela mantém o blog "O
dinheiro é meu" (odinheiroemeu.blogspot.com), para compartilhar suas descobertas.

Segundo Luciene, a iniciativa do blog tem, em parte, o papel de aliviar a solidão. "Não vivo
rodeada de pessoas que pensam como eu. Minhas amigas continuam gastando como sempre",
diz. Sua nova realidade, com base na consciência do valor do dinheiro, a fez passar a apertar as
despesas ao máximo e a incluir no cotidiano atitudes como só ir ao supermercado com caneta
e papel na mão (e só comprar os itens rigidamente delimitados pelo orçamento). "O blog é
uma forma de fortalecer minhas convicções, em meio à propaganda agressiva e maior oferta
de crédito."

O mesmo motivo a leva a frequentar programas como o curso gratuito promovido pela
organização TED, recentemente, que teve como palestrantes o jornalista Gilberto Dimenstein e
o gerente de educação para investidores do Itaú Unibanco, Martin Iglesias, como uma espécie
de reforço. "É como um processo de vício. Agora preciso aprender a usar melhor o dinheiro
que tenho, e deixar para trás a mentalidade de ex-endividada", diz a blogueira de 38 anos.

A compulsão por consumo, ou oneomania, é foco de tratamento no Hospital das Clínicas, em


São Paulo, com duração média de cinco meses. Nem todos os indivíduos em busca do
equilíbrio financeiro, claro, chegam a adoecer. Mas, a exemplo de Luciene, muitos buscam
reforçar conceitos refazendo cursos de educação financeira. "Já tive alunos que voltaram até
três, quatro vezes", diz o assistente técnico do Procon-SP, Diogenes Donizete, responsável pelo
curso "Orçamento Doméstico - Saindo do Vermelho".

Outros obtêm resultados mais rápidos - e com mais facilidade. O técnico em segurança do
trabalho Márcio Cardim, de 30 anos, apoiou-se no programa online Meu Bolso em Dia, lançado
este ano pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), para colocar a vida em dia.
"Encontrei a tabelinha para organização financeira e consegui ter visão das despesas. Se antes
eu virava todo o mês negativo, agora está sobrando dinheiro", afirma. A ferramenta colaborou,
segundo ele, para a identificação de gastos desnecessários. "Eu já tinha dívida. Mas ao invés de
organizar para pagar, esquecia e ia gastando em cima."

Como a velocidade da inclusão digital no país deixa a desejar, os cursos presenciais atraem um
bom número de interessados. Este mês, a Mastercard promoveu uma nova edição do curso
presencial de educação financeira, do programa Consumidor Consciente, em Paraisópolis, em
São Paulo (SP), bairro que concentra uma das comunidades mais carentes do Brasil.

No ano passado, foram pouco mais de 70 participantes. Este ano, são 200. "As pessoas
começaram a tomar mais cuidado para assumir dívida", registra a coordenadora geral da
Associação dos Moradores de Paraisópolis, Juliana Oliveira. "Estão mais conscientes, gastando
menos, mesmo com poder aquisitivo maior. Hoje há noção de planejar, receber primeiro e
depois gastar."

QUESTÃO 002

A) Você deve decidir se sua firma investe ou não no projeto Gênesis, que promete dar como
retorno uma seqüência de fluxos de caixa da seguinte forma: $ 1.800,00 em t=1 ano, $
4.200,00 em t=2 anos e, finalmente, $ 5.600,00 em t=3 anos. O custo necessário para
implementar esse projeto, hoje, é de $ 9.000,00. Considerando que a taxa de desconto
adequada aos fluxos de caixa do projeto Gênesis seja de 8% ao ano, qual é a sua decisão?
Investir ou não? Qual é o VPL desse projeto?

B) Você está analisando se vale a pena investir no projeto Omega, que promete pagar aos
seus investidores uma seqüência de fluxos de caixa da seguinte forma: $ 1.200,00 em t=1
ano, $ 3.200,00 em t=2 anos e finalmente $ 4.500,00 em t=3 anos. O custo necessário para
implementar esse projeto, hoje, é de $ 3.000,00. Considerando que a taxa de desconto
adequada aos fluxos de caixa do projeto Omega seja de 15% ao ano, qual é a sua decisão?
Investir ou não? Qual é o VPL deste projeto?

C) Você e seus sócios têm um projeto empresarial: pretendem montar uma firma para
administrar rodovias “privatizadas”. Sua intenção é entrar em uma licitação pública para
ganhar o direito de administrar uma rodovia estadual por um determinado período. A taxa
de retorno desejada por você e seus sócios é de 18% ao ano. A TIR desse projeto de firma
para administrar rodovias é de 16% ao ano. Você investiria nesse projeto? Sim ou não? Por
quê?

D) Está sendo oferecido aos diretores de sua empresa uma proposta de investimento em um
show de música popular brasileira. Os melhores artistas estarão presentes e haverá intensa
cobertura da mídia. Expressa em números, a proposta é a seguinte: um investimento up
front (à vista) no valor de R$ 1.000.000,00 deve ser feito e haverá um recebimento líquido
(lucro líquido), daqui a um mês, no valor de R$ 1.400.000,00. Você somente investe em
negócios que rendam pelo menos 20% ao mês. Pergunta-se: você investiria ou não? Por quê?
Qual é a TIR desse projeto?

E) Você acredita que negócios com postos de gasolina devam render pelo menos 30% ao ano
sobre o capital investido. O posto de gasolina FASIPÃO está à venda. Seus analistas, em
visitas ao posto, avaliaram que a TIR do postos FASIPÃO é de 20% ao ano. Pergunta-se: esse
é um bom negócio? Você investiria nele? Sim ou não? Por quê?

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