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03/08/2023, 16:18 Código de Obras de Chapecó - SC

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Versão consolidada, com alterações até o dia 19/12/2022

LEI COMPLEMENTAR Nº 546, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2014.

DISPÕE SOBRE O CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO DE


CHAPECÓ E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito Municipal de Chapecó em exercício, Estado de Santa Catarina, no uso de suas atribuições
legais, faz saber que a Câmara Municipal de Chapecó aprovou e fica sancionada a seguinte Lei
Complementar:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO INICIAL

As obras e edificações no Município de Chapecó devem obedecer as normas previstas nesta Lei
Art. 1º
Complementar, sem prejuízo da observância das demais que tratam da matéria.

§ 1º Considera-se proprietário do imóvel a pessoa física ou jurídica detentora do título de


propriedade registrado em Cartório de Registro Imobiliário.

§ 2º É direito do proprietário do imóvel, neste promover e executar obras, mediante prévio


conhecimento e consentimento do Município de Chapecó.

§ 3º O proprietário do imóvel ou seu sucessor a qualquer título, é responsável pela manutenção das
condições de estabilidade, segurança e salubridade do imóvel, suas edificações e equipamentos, bem
como pela observância das prescrições desta Lei Complementar e Legislação Municipal correlata,
assegurando-se todas as informações cadastradas no Município de Chapecó relativas ao seu imóvel.

§ 4º A análise dos pedidos de emissão dos documentos previstos neste código dependerá, quando for
o caso, da apresentação do título de propriedade registrado no Registro de Imóveis, respondendo o
proprietário pela sua veracidade, não implicando sua aceitação por parte da Prefeitura em
reconhecimento do direito de propriedade.

§ 5º Poderá
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sua proprietário do lote, autorizar a construção, por terceiros mediante documento oficial
reconhecido em Cartório.
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§ 6º Este código aplica-se também às edificações existentes, quando os proprietários pretenderem
reformá-las, mudar seus usos ou ampliá-las.
Aceitar todos

§ 7º Nas construções existentes nos logradouros para os quais seja obrigatório recuo, não serão
permitidas obras de reconstrução parcial ou Personalizar
total, modificações, reformas ou acréscimos, quando
localizados na parte atingida pelo recuo.
Rejeitar

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CAPÍTULO II
LICENÇAS E PRAZOS

Seção I
Do Exercício Profissional

Art. 2º Para elaboração e apresentação de projetos e execução de obras públicas ou privadas, o


profissional ou empresa devidamente habilitados deverão estar previamente cadastrados no Município
de Chapecó.

§ 1º Estará isento de cadastro o profissional que pertencer ao quadro funcional ou seja sócio da
empresa citada no caput do presente artigo.

§ 2º Estará isento do pagamento do ISS o profissional cadastrado em outro município, desde que seja
responsável apenas pelo projeto.

§ 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, será considerado autor o profissional habilitado
responsável pela elaboração dos projetos, que responderá pelo conteúdo das peças gráficas, descritivas,
especificações e exequibilidade de seu trabalho.

Seção II
Das Licenças

Art. 3º Salvo exceções específicas discriminadas nesta Lei Complementar, nenhuma obra de construção,
acréscimo, modificação ou restauração, no Município de Chapecó, será feita sem o prévio licenciamento.

Art. 4ºO licenciamento será concedido mediante a expedição do Alvará de Licença, no qual serão
expressos: o nome do interessado, a destinação, localização, características da obra e o prazo de início.

Art. 5º A licença ou alvará, somente será concedida uma vez, cumpridas todas as condições e requisitos
da legislação vigente, acompanhada de:

I - Alvará de aprovação do Projeto Arquitetônico;

II - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT)


devidamente registrada pelo Conselho a que pertence, relativa à execução total ou parcial das fundações,
estrutura e arquitetura;

III - Atestados de aprovação do projeto de prevenção contra incêndio junto ao corpo de bombeiros
militar e vigilância
Valorizamos sanitária, que segue o mesmo procedimento, a requerimento do interessado.
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IV Política
nossa - Comunicação prévia
ao Órgão Regional do Ministério do Trabalho e Emprego, Sindicato Laboral e
de Privacidade
Patronal de representação profissional, acompanhado de Projeto das proteções coletivas necessárias à
prevenção dos riscos de acidentes do trabalho e desenvolvimento seguro do empreendimento de
construção, acompanhado da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART;

V - Projeto das instalações elétricas que serão utilizadas no desenvolvimento das atividades de
construção, acompanhados de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART.

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Parágrafo Único - Os documentos referidos no inciso IV serão dispensados para as obras públicas
municipais e para empreendimentos privados, com até dois pavimentos ou área de construção inferior a
250,0m² (duzentos e cinquenta metros quadrados).

Art. 6º Independem de licenciamento os seguintes serviços e obras:

I - pintura interna, externa e restaurações quando não dependem do uso de tapumes e andaimes;

II - consertos de pavimentação, passeios e calçadas de construções de calçadas no interior de


terrenos edificados;

III - impermeabilização de terraços;

IV - substituição de elementos da cobertura, calhas e condutores em geral;

V - muros com altura máxima de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros) e que não sirvam de
arrimo;

VI - as edificações provisórias para guarda e depósito em obras já licenciadas, as quais deverão ser
demolidas ao término da obra principal.

VII - cercamento de áreas, desde que não exijam estruturas especiais de suporte;

VIII - viveiros e telheiros de uso doméstico com até 10,0 m² de área coberta.

IX - instalação e relocação de divisórias leves que admitam ventilação e iluminação artificial em


conformidade com o art. 50 desta Lei Complementar e tabelas anexas.

Seção III
Dos Prazos

Art. 7ºFica concedido o prazo de 360 dias para o início da obra, contados a partir da data da emissão do
Alvará de Licença para Construção.

§ 1º Para efeito da presente Lei Complementar, uma edificação será considerada como iniciada
quando promovida a execução dos serviços preliminares e fundações, com base no projeto aprovado e
indispensáveis à sua implantação imediata.

§ 2º Decorrido o prazo previsto no caput deste artigo, sem que a obra tenha sido iniciada será
necessária a revalidação do Alvará, a requerimento do interessado.

§ 3º A revalidação
Valorizamos será concedida, se mantida a Legislação vigente à época da aprovação do projeto,
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apenas uma vez pelo mesmo período.
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§ 4º Findo o prazo previsto no § 3º deverá ser iniciado novo processo de aprovação do projeto e
emitida nova licença para construção.

§ 5º Com exceção de processos retidos em órgãos financiadores, por determinações judiciais ou no


Cartório de Registro de Imóveis, a revalidação da Licença para Construção poderá ser concedida após o
encerramento do prazo previsto no § 3º deste artigo, desde que esta situação seja devidamente
comprovada.

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§ 6º Quando o empreendimento compreender mais de 1 (um) bloco de edificação, poderá ser


requerido o alvará de licença para cada bloco, isoladamente, observada a validade do projeto aprovado.

CAPÍTULO III
DO PROJETO

Art. 8º Precedendo a elaboração do Projeto de edificação, modificação e acréscimo, deverá ser


formulada consulta prévia, ao Órgão Municipal competente, onde constem todas as informações
pertinentes ao caso.

Parágrafo Único - A consulta prévia tem caráter meramente informativo e seguirá trâmites
administrativos.

Art. 9º A execução de edificações no Município de Chapecó, bem como acréscimos, modificações e


restaurações dependem da apresentação do projeto elaborado por profissional habilitado e aprovação do
Órgão Municipal competente.

I - a obra dispensada da aprovação do projeto não exime o interessado da sujeição ao Poder de


Polícia e Fiscalização por parte do Município.

II - toda a edificação deverá ser executada sobre lote único, devendo a área ser previamente unificada
quando constituída por mais de um lote.

Art. 10 O projeto deverá ser confeccionado em papel que atenda as prescrições da NBR 6492/94 (Norma
Brasileira de Desenho Técnico ou a que vier a substituí-la) e acompanhado de 03 (três) ou mais cópias
sem emendas ou rasuras em meio físico, e uma cópia em meio digital.

Art. 10. O projeto deverá atender as prescrições da NBR 6492/94 (Norma Brasileira de Desenho Técnico
ou a que vier substituí-la). (Redação dada pela Lei Complementar nº 742/2022)

Art. 11 Para análise e aprovação o processo deverá conter:

I - Requerimento;

II - Consulta Prévia;

III - Certidão atualizada do Registro de Imóveis;

IV - Negativa de Tributos Municipais relativa ao imóvel;

V - Negativa de Tributos Municipais relativas ao Responsável Técnico ou Empresa Responsável pelos


Projetos e ou Execução da Obra;
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VI - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) da
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arquitetônico e/ou neste Portal.da
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VII - Projeto Arquitetônico da Edificação.

§ 1º Para as edificações que necessitarem de projetos de prevenção contra incêndio e vigilância


sanitária, independentemente do objeto do requerimento, será expedido Alvará de aprovação de projeto
arquitetônico.

§ 2º A licença para a construção nos casos previstos no § 1º deste artigo obedecerá ao previsto no

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artigo 5º da presente Lei Complementar.

Art. 12 O requerimento deverá conter:

I - o nome, endereço e qualificação completa do requerente;

II - objeto do requerimento;

III - localização da obra.

Parágrafo Único - Sempre que o objeto do requerimento tratar da aprovação de Projeto Arquitetônico
será expedido Alvará de Aprovação de Projeto cuja validade será conforme o artigo 7º da presente Lei
Complementar. (Revogado pela Lei Complementar nº 742/2022)

Art. 13 O projeto arquitetônico da edificação deverá conter:

I - planta de situação do lote devidamente cotado, constando os lotes adjacentes, denominação das
vias públicas limítrofes, assim como a sua orientação magnética, número da quadra e número do lote. O
desenho deverá ser apresentado na escala compatível com a NBR 6492/94 (Norma Brasileira de Desenho
Técnico ou a que vier a substituí-la);

II - plantas de locação, na escala compatível com a NBR 6492/94, demarcando as edificações


projetadas e/ou existentes dentro do lote e contendo:

a) todas as cotas gerais de edificação independentes da planta de cobertura, que deverá ser
apresentada separadamente;
b) recuos em relação aos logradouros públicos e afastamentos em relação às divisas do lote;
c) locais destinados a estacionamento;
d) projeção dos pavimentos, corpos avançados e balanços;
e) cursos d`água e galerias;
f) denominação das vias públicas limítrofes;
g) localização do sistema de efluente.
h) localização de lixeiras destinadas para lixo orgânico e reciclável, na parte interna do imóvel, com
visibilidade para os moradores e acesso para recolhimento pela empresa responsável, exceto nas regiões
onde houver coleta de lixo especial;
i) indicação de especificação, detalhamento, largura e padrão do passeio público, conforme padrão
estabelecido pelo município, com rebaixo do meio fio para acesso às rampas de veículos com largura de
no máximo 6,00 (seis) metros;
i) indicação de especificação, detalhamento, largura e padrão do passeio público, conforme padrão
estabelecido pelo município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 593/2017)
j) indicação das áreas destinada a permeabilidade do solo e infiltração;
k) corte esquemático da conexão do passeio público e o acesso à edificação. No caso de edificações
multifamiliares o corte esquemático deverá contemplar do passeio até o ponto de tomada do elevador ou
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rampa, quando suaexistir;
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l) em edificações
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corte cotado, comprovando padrões mínimos exigida por esta Lei Complementar.
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III - planta de cobertura na escala compatível, indicando:

a) sentido de declividade;
b) traços indicativos das paredes externas da edificação;
c) platibandas, calhas e condutores;

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IV - Planta baixa de todos os pavimentos da edificação, na escala 1:50 ou compatível ao projeto,


indicando no mínimo:

a) dimensões gerais e específicas da edificação;


b) espessura das paredes e muros;
c) cotas e níveis;
d) denominação e especificação de cada compartimento;
e) área de cada compartimento;
f) especificações dos revestimentos dos pisos;
g) os traços indicativos dos cortes longitudinais e transversais;
h) dimensões e áreas das aberturas para iluminação e ventilação;
i) projeção de balanços e outros elementos construtivos superiores e inferiores em traços diferentes e
cotados;
j) outros elementos necessários ao bom entendimento do projeto.

V - fachadas principais na escala 1:50 ou compatível ao projeto, sendo no mínimo duas;

VI - cortes na escala 1:50 ou compatível ao projeto, no mínimo dois, sendo um longitudinal e outro
transversal, devidamente cotados, passando por locais de interesse do projeto, obrigatoriamente na
escada quando existir, contendo:

a) pés direito;
b) níveis de soleira;
c) espessura das lajes;
d) rebaixos;
e) peitoris e vergas;
f) altura das paredes divisórias e muros com altura superior a 2,50m;
g) perfis longitudinais e transversais do terreno, quando necessário.

VII - quadro de áreas com dados estatísticos, contendo:

a) área do lote;
b) área da construção de cada pavimento;
c) área total construída;
d) taxa de ocupação;
e) índice de aproveitamento.
f) instrução normativa.

VIII - legenda contendo:

a) denominação, especificação e localização da obra;


b) título e número da carteira profissional, nome e assinatura do responsável técnico pelo projeto.
c) nome e assinatura do proprietário do imóvel;
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d) escalas utilizadas;
e) conteúdos
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IX - outras informações adicionais necessárias ao bom entendimento do projeto;

X - acima da legenda na extensão desta será deixado espaço livre para uso de órgãos competentes;

XI - redução de escalas, em projetos de grande dimensões, poderão sofrer desde que as plantas sejam
acompanhadas de detalhes essenciais, em escala maior;

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XII - memorial descritivo do projeto arquitetônico.

§ 1º Os projetos complementares são de responsabilidade do técnico que o elaborou e do


proprietário, quanto à aprovação nos órgãos competentes.

§ 2º O projeto será apresentado sem rasuras, emendas ou colagens.

§ 3º Para os efeitos da alínea "i" do inciso II do artigo 13, o rebaixo máximo de meio fio para acesso
de veículos ao lote será de 20% da testada para lotes com testadas maiores que 35,00 metros, sendo que
em lotes com testada menor ou inferior a 35,00 metros deverá atender 7,00 metros de largura total,
podendo ser dividido em partes, desde que a soma não ultrapasse o limite total e tendo um mínimo de
3,50 cada seção. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 593/2017)

§ 3º Para os efeitos da alínea "i", do inciso II deste artigo, o rebaixo máximo de meio fio para acesso
de veículos ao lote será de 20% da testada para lotes com testadas maiores que 35,00 metros, sendo que
em lotes com testada menor ou inferior a 35,00 metros deverá atender 7,20m (sete metros e vinte
centímetros) de largura total, podendo ser dividido em partes, desde que a soma não ultrapasse o limite
total e cada parte tenha no mínimo de 2,50m. (Redação dada pela Lei Complementar nº 742/2022)

§ 4º Para os efeitos da alínea "i" do inciso II do artigo 13, o rebaixo máximo para zonas UFRT, UFAAS e
UFPIP (ou zoneamentos que porventura vierem a substituí-los, desde que para atividades industriais ou
comerciais) será de 50% da testada do lote. O rebaixo máximo poderá ser dividido em partes, desde que a
soma não ultrapasse o limite total e tendo um mínimo de 3,50 metros cada seção. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 593/2017)

§ 4º Para os efeitos da alínea "i", do inciso II deste artigo, o rebaixo máximo para zonas UFRT, UFAAS e
UFPIP (ou zoneamento que porventura vierem a substituí-los, desde que para atividades industriais ou
comerciais) será de 50% da testada do lote. O rebaixo máximo poderá ser dividido em partes, desde que a
soma não ultrapasse o limite total e cada parte tenha no mínimo de 2,50m. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 742/2022)

§5º Para os efeitos da alínea "i" do inciso II do artigo 13, é permitido o rebaixo de guias de meio-fio
destinado ao acesso de veículos aos estabelecimentos de grande porte e com fluxo intenso, chamados
Pólos Geradores de Operações de Carga e Descarga, como: supermercados, shoppings-centers, garagem e
edifícios garagem, entrepostos e terminais atacadistas, hospitais, maternidades e prontos-socorros,
concessionárias de veículos e casos similares aos anteriores, nas áreas de carga e descarga de veículos
pesados, desde que garantido o acesso de pedestres as edificações conforme a Norma Brasileira de
Acessibilidade NBR 9050/2015 ou norma posterior que lhe altere. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 593/2017)

§ 6º Para os efeitos da alínea "i" do inciso II do artigo 13, para residências em série, paralelas ao
alinhamento predial, o limite máximo de rebaixo de meio fio será de 3,50 metros por unidade. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 593/2017)
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§ 7º Para
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estacionamento em áreas públicas, fica autorizado o rebaixo total do meio fio, desde que:
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I - a faixa livre do passeio, indicada no Plano Diretor Municipal de Chapecó seja respeitada, não sendo
permitido avanço ou projeção de veículos sobra à mesma;

II - as vagas serão de uso público, não podendo ser vinculadas aos estabelecimentos próximos.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 593/2017)

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§ 8º Para os efeitos da alínea "i" do inciso II do artigo 13, nas ruas ou avenidas do município de
Chapecó, que tem previsão de alargamento, de acordo com o Plano de Mobilidade Urbana ou Plano
Diretor, será permitido o uso da área entre o passeio e o alinhamento do terreno para acesso ao Lote
dede que:

I - seja plenamente atendido o Plano Diretor de Chapecó em relação ao passeio público;

II - a inclinação transversal máxima permitida nesse acesso ao Lote seja de:

a) 5,00 % para acesso de pedestres.


b) 8,33 % para acesso de veículos.
c) o ângulo de concordância transversal não poderá exceder 8,33%. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 593/2017)

§ 9º Fica autorizada a inclinação transversal compatível com o relevo natural do terreno, quando este
apresentar inclinação superior ao previsto no parágrafo anterior, devendo respeitar os padrões indicados
no Anexo X e a inclinação transversal máxima de 3% na largura prevista para o passeio, conforme perfis
do Anexo VII, ambos os anexos integrantes do Plano Diretor de Chapecó. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 763/2022)

§ 10 Para os lotes com inclinações transversais superiores às previstas no parágrafo anterior, deverá
ser apresentado junto ao projeto arquitetônico, croqui com solução para o acesso em caso de
alargamento da via. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 763/2022)

Art. 14 Nos projetos de modificação, acréscimo ou restauração, indicar-se-ão com tinta preta ou azul,
para as partes a serem mantidas, tinta vermelha, para as partes a construir ou restaurar e tinta amarela,
para as partes a demolir ou retirar, com apresentação de legenda das linhas.

§ 1º Os projetos previstos no caput do presente artigo, deverão apresentar, além da documentação


prevista no artigo 11 desta Lei Complementar, o alvará de habite-se e/ou registro com a devida averbação
da área existente.

§ 2º Na inexistência do alvará de habite-se ou registro de averbação, deverá ser apresentado o


projeto aprovado da edificação existente.

§ 3º Quando a nova edificação constituir unidade isolada deverá a edificação existente estar cotada
na planta de localização.

Art. 15 O processo obedecerá a seguinte tramitação:

I - Caso o projeto arquitetônico satisfaça todas as exigências legais, será aprovado em prazo não
superior a 30 (trinta) dias, com emissão do alvará de aprovação do projeto;

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II - caso o sua privacidade
projeto arquitetônico não satisfaça todos os requisitos legais, o requerente será intimado
para cumprir as diligências necessárias
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superior a 60com
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III - caso o projeto arquitetônico não atenda as exigências legais, será rejeitado, em prazo não
superior a 30 (trinta) dias.

Parágrafo Único - Decorrido o prazo de 180 dias, contados do requerimento de solicitação do Alvará
de Construção ou de aprovação do projeto arquitetônico, sem que tenha sido dada continuidade ao
projeto, será caracterizado como falta de interesse e o requerente notificado para manifestação, sob pena
de ser cancelada a aprovação do projeto após fiscalização de conferência de obra não existente.

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Art. 16 A requerimento do profissional habilitado poderá ser procedida a análise prévia do Projeto
Arquitetônico, desde que atendidos os seguintes requisitos: (Revogado pela Lei Complementar nº
742/2022)
I - requerimento devidamente protocolado;
II - apresentação de cópia do projeto arquitetônico completo;
III - cópia de consulta prévia;
IV - comprovante de pagamento de taxa correspondente;
V - cópia de registro do imóvel atualizada.
Parágrafo Único - Aprovado o projeto, uma via, que poderá ser física ou digital, será arquivada na
Prefeitura, pelo prazo de, no mínimo, 10 (dez) anos, e as demais entregues ao requerente.

CAPÍTULO IV
DAS SUBSTITUIÇÕES E ALTERAÇÕES

O projeto já aprovado e a respectiva Licença para Construção poderão ser substituídos apenas se
Art. 17
enquadrado na hipótese prevista no caput do artigo 7º desta Lei Complementar.

Art. 18A alteração do projeto quando em tramitação, ou seja, até o alvará de habite-se, somente será
admitida com autorização do autor do projeto original na forma estabelecida pelo artigo 18 da Lei nº
5.194 de 24 de dezembro de 1996.

A substituição ou sucessão de responsável técnico pela execução de edificação só será admitida


Art. 19
mediante a comunicação por escrito e apresentação de nova Anotação de Responsabilidade Técnica - ART.

Art. 20 As alterações em alvarás expedidos deverão ser requeridas pelo interessado mediante
apresentação dos documentos necessários e pertinentes ao caso, devendo o Alvará original ser anexado
ao processo para ser substituído.

CAPÍTULO V
DAS NORMAS GERAIS DA EDIFICAÇÃO

Seção I
Dos Materiais

Art. 21Os materiais empregados nas edificações devem satisfazer as condições mínimas estabelecidas
pela ABNT, para a finalidade a que se destinam.

Seção II
Dos Elementos da Construção
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Art. 22 As espessuras das paredes externas e internas deverão ser compatíveis com os materiais
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empregados e as cargas solicitantes, bem como propiciar condições técnicas adequadas para cada uso.

Os pisos deverão ser executados em materiais adequados a cada tipo de compartimento e uso,
Art. 23
obedecendo os padrões nacionais normatizados.

Art. 24 As marquises, beirais até 1,20 m, e saliências até 0,60 m, poderão se constituir em elemento
avançado da edificação sobre os afastamentos e recuos exigidos, com exceção dos vãos de ventilação e
iluminação através de círculo inscrito.

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Art. 24. Desde que não formem pórtico que configure área construída, as marquises e beirais até 1,20m e
saliências até 0,60m, poderão se constituir em elemento avançado da edificação sobre os afastamentos e
recuos exigidos, sem que ocorra a diminuição dos vãos de ventilação e iluminação através de círculo
inscrito. (Redação dada pela Lei Complementar nº 742/2022)

Parágrafo Único - Nos logradouros onde forem permitidas edificações no alinhamento não poderão
ser projetadas saliências nas respectivas fachadas.

Art. 25 Nenhum elemento da edificação poderá ultrapassar as linhas limítrofes do lote, exceto as
marquises, saliências e elementos de abertura e proteção, com altura superior a 2,70 metros sobre o
passeio público.

Art. 25. Nenhum elemento da edificação poderá ultrapassar as linhas limítrofes do lote, exceto as
marquises e elementos de abertura e proteção, com altura superior a 2,70 metros sobre o passeio
público. (Redação dada pela Lei Complementar nº 742/2022)

Art. 26 As coberturas das edificações construídas nas linhas limítrofes do lote deverão ser providas de
dispositivos que impeçam a queda de água sobre os lotes lindeiros e passeios públicos, devendo ser
independentes das edificações contíguas.

Art. 27Nos pavimentos superiores das zonas onde houver obrigatoriedade de recuo, será permitido
avanço das sacadas nas seguintes condições:

I - 1,20 m para recuo de 4,00 m ou mais;

II - 0,60 m para recuo de 2,00 m.

Parágrafo único. Para os fins deste artigo, a sacada será considerada projetada sobre o recuo
obrigatório quando atender a altura mínima de 2,70 metros em relação ao piso do pavimento térreo.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 742/2022)

Subseção I
Das Marquises

Art. 28 Será obrigatória a construção de marquises com largura mínima de 1,20m em todas as fachadas
principais no pavimento térreo das edificações construídas até 1,20m do alinhamento.

O avanço máximo de marquises sobre o passeio público está limitado a 50% da largura do mesmo
Art. 29
e nenhum caso poderá ultrapassar a 2,00m.

Art. 30As marquises,


Valorizamos além do disposto nos artigos anteriores, deverão, no mínimo:
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nívelem “Aceitar
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do passeio comou acesso;
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II - serem providas de dispositivos que impeçam a queda de águas sobre o passeio.

Subseção II
Das Escadas e Rampas

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Art. 31 As escadas deverão observar, no mínimo:

I - largura dos degraus entre 28 e 32cm, e altura entre 16 e 18 cm, em conformidade com a fórmula
de Blondel (63 = (2h+b) = 64) em centímetros;

II - lance máximo, sem patamar, de 16 degraus;

III - patamar, no mínimo, com a mesma largura e profundidade da escada;

IV - nos trechos circulares em leque ou em caracol das escadas, os pisos dos degraus deverão ter
profundidade mínima de 0,06 m, nos bordos internos e 0,25 m no centro do vão;

V - ter balaustrada ou corrimão fixado a altura entre 0,80 a 0,92cm e que atenda à NBR 9050;

§ 1º Deverão ainda observar as especificações para cada tipo de edificação (NSCI);

§ 2º Serão obrigatórios patamares junto às portas com comprimento e largura não inferiores à largura
da escada;

§ 3º As escadas de uso coletivo, obrigatoriamente, deverão ter pisos antiderrapantes, ser construídas
em material incombustível e possuir corrimãos, admitindo-se estes em madeira.

Art. 32 As escadas do tipo marinheiro ou caracol só serão permitidas para acesso à adegas, casas de
máquinas ou entre pisos de uma mesma unidade, sendo o raio mínimo de 0,60m.

Art. 33 As escadas do tipo marinheiro serão admitidas, exclusivamente, para acessos a torres, adegas,
jiraus e casas de máquinas.

Art. 34 As rampas devem, no mínimo:

I - serem construídas de material resistente e incombustível;

II - ter piso revestido em material adequado a sua finalidade;

III - as rampas de acesso deverão ser construídas dentro dos limites do lote;

IV - declividade máxima será de 8,33 % (1:12), considerando patamares de descanso e distâncias


máximas a serem percorridas, conforme especificações da NBR 9050, quando para acesso de pedestres e
30% para acesso de veículos;

V - as rampas para pedestres deverão ter balaustrada ou corrimão com altura entre de 0,80 a 0,92m e
que atenda a NBR 9050;

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VI - quando sua privacidade
destinadas ao acesso de veículos, as rampas em linha reta deverão ter largura mínima de
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m e, quando em curva raio não poderá
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Parágrafo Único - Deverão observar ainda as especificações para cada tipo de edificação e referidas
rampas deverão ser construídas para dar acesso também às pessoas com deficiência física, dentro do
estabelecido na NBR 9050 da ABNT.

Art. 35 Será obrigatório a construção de rampas ou dispositivos mecânicos que permitam o acesso de
pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida nos seguintes casos:

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03/08/2023, 16:18 Código de Obras de Chapecó - SC

I - edificações de uso público;

II - nas edificações de uso coletivo, conforme Anexo I;

III - nas edificações privadas coletivas;

IV - construções de meio fios e pavimentação de passeios públicos.

Subseção III
Dos Elevadores

Art. 36 Será obrigatória a instalação de, no mínimo, 01 (um) elevador nas edificações, nas seguintes
condições:

I - nas edificações de até quatro pavimentos, de acordo com o Anexo I desta Lei Complementar, é
obrigatório o uso de rampa, elevador ou plataforma elevatória, conforme normas técnicas de
acessibilidade da ABNT;

II - nas Edificações de mais de quatro pavimentos, ou cuja distância vertical do piso do pavimento de
menor cota ao piso do pavimento de maior cota, for superior a 11, 00 metros.

§ 1º Nas edificações de uso público será garantido o acesso em todos os pavimentos às pessoas com
necessidades especiais através de rampas e/ou elevador a partir do 1º pavimento - Conforme NBR 9050 e
NBR 13.994;

§ 2º Nas edificações de uso coletivo, conforme regulamentação do Decreto Federal 5.296/2004 e


Anexo I desta Lei Complementar, será garantido o acesso em todos os pavimentos às pessoas com
deficiência física a partir do primeiro pavimento de acordo com a NBR 9050 e NBR 13.944;

§ 3º Nas edificações de uso privado coletivo (uso privado multifamiliar), será obrigatória a previsão de
local e de todos os dispositivos necessários para instalação de elevador, garantindo o acesso às pessoas
com deficiência física em todas as partes de uso comum ou abertas ao público, e em todos os pavimentos
acessibilidade na interligação de todas as áreas coletivas, conforme os padrões das normas técnicas de
acessibilidade da ABNT; (Revogado pela Lei Complementar nº 763/2022)

§ 4º No caso da instalação de elevadores novos ou da troca dos já existentes, qualquer que seja o
número de elevadores da edificação de uso público ou de uso coletivo, pelo menos um deles terá cabine
que permita acesso e movimentação cômoda de pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade
reduzida, de acordo com o que especifica as normas técnicas de acessibilidade da ABNT;

§ 5º Junto às botoeiras externas do elevador, deverá estar identificado, em braile, em qual andar da
edificação
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Art. 37 Em todos os casos a capacidade e o número de elevadores deverão satisfazer o disposto na NBR -
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5665/83.

Art. 38 O elevador não poderá ser o único meio de acesso aos pavimentos de qualquer edificação.

Art. 39 Na consideração do número de pavimentos e de distâncias verticais não serão computados:

I - o último pavimento quando constituir área integrada ao penúltimo ou área de uso comum da
edificação;

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I - o último pavimento quando constituir área integrada ao penúltimo; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 742/2022)

II - pavimento de cota inferior ao pavimento térreo, que não se caracterize como acesso principal e,
quando utilizado como garagem de uso comum da edificação.

Parágrafo Único - A contagem da distância vertical ou de número de pavimentos e caracterização da


necessidade e o número de elevadores, iniciar-se-á a partir do teto do pavimento definido no inciso II
deste artigo.

Art. 40 As distâncias verticais e o número de pavimentos considerados são independentes dos usos a que
se destina a edificação.

Art. 41 Os usos diferentes deverão ser atendidos por elevadores distintos.

Parágrafo Único - Os usos diferenciados, quando não interligados aos demais pavimentos, poderão
prescindir do serviço de elevador, desde que atendido o disposto no artigo 38 desta Lei Complementar.

Art. 42Em edificação de uso especial, a necessidade e número de elevadores serão determinados pelas
suas características próprias, definidas especificamente para cada uso.

Art. 43 Nas edificações de uso público ou de uso coletivo é obrigatória a existência de sinalização visual e
tátil para orientação de pessoas portadoras de deficiência auditiva e visual, em conformidade com as
normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

Subseção IV
Das Guaritas

Art. 44 Em conjuntos residenciais poderá ser executada 1 (uma) guarita, localizada no afastamento
frontal obrigatório somente com 1 (um) pavimento e área total construída não superior a 20,00 m² (vinte
metros quadrados).

Seção III
Da Ventilação e Iluminação

Art. 45 Todo e qualquer compartimento das edificações deve ter comunicação com o exterior, seja de
forma direta através de vãos (janelas), seja de forma indireta através de dutos, pelos quais se fará sua
ventilação e/ou iluminação.

Parágrafo Único
Valorizamos - É dispensada a ventilação e iluminação em adegas.
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A comunicação
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com o exterior dos compartimentos de permanência prolongada,
com exceção
dos destinados aos usos mencionados no artigo 50 desta Lei Complementar, se fará, obrigatoriamente, de
forma direta através de áreas principais, cumprindo-se para os vãos de iluminação e ventilação, no
mínimo, o estabelecido nas Tabelas I, II, III e artigos desta Lei Complementar.

§ 1º O vão de iluminação e ventilação, mencionado neste artigo, deverá ser aberto diretamente para
o exterior e ter um afastamento mínimo, tanto na divisa do lote, quanto de qualquer parede externa
edificada no mesmo lote, que permita a partir do vão de iluminação e ventilação a inscrição de um

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círculo, cujo diâmetro será dado pelas seguintes fórmulas de áreas principais:

I - quando através de área aberta D = H/13 + 1,5 m;

II - quando através de área fechada D = H/7 + 1,5 m;

III - os diâmetros dos vãos de iluminação e ventilação estabelecidos nas fórmulas poderão ser
aplicados para cada pavimento individualmente, possibilitando o escalonamento da edificação
considerando sempre H = altura do forro do pavimento em questão até a base do primeiro
escalonamento servido pelo vão;

IV - será permitida a projeção de uma laje no vão de ventilação e iluminação de até 60 cm de


profundidade para instalação de climatização ou outros elementos.

IV - será permitida a projeção de uma laje técnica no vão de ventilação e iluminação de até 60 cm de
profundidade para instalação de climatização ou outros elementos. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 742/2022)

§ 2º Para residências unifamiliares isoladas até 2 pavimentos, tanto a área aberta como fechada será
considerada com o círculo inscrito de 1,50m;

§ 3º Sendo H a distância em metros do forro do último pavimento da edificação ao nível do piso do 1º


pavimento servido pela área em questão;

§ 4º A área aberta considerada deverá prolongar-se até a via pública ou fundos do terreno,
atendendo as fórmulas previstas nos incisos I e II deste artigo, sem redução em suas dimensões e não
necessariamente em linha reta;

§ 5º Será permitida a redução de 30% em uma das dimensões do quadrado formado pelo círculo
inscrito, porém este prisma de ventilação e iluminação deverá ter a área mínima dada pelo círculo
inscrito, cujo diâmetro será dado pelas fórmulas dos incisos I e II deste artigo;

§ 6º Os compartimentos de permanência transitória ou dispensadas de ventilação, quando


atenderem as dimensões mínimas das dependências de uso permanente, e/ou quando estiverem
diretamente ligadas a estas deverão atender as exigências mínimas deste artigo.

Art. 47 A comunicação com o exterior dos compartimentos de permanência transitória e de utilização


especial deve ser feita de forma direta através de áreas secundárias, ou indiretas nos casos previstos
nesta Lei Complementar.

§ 1º Sendo de forma direta, o vão de iluminação e ventilação deve cumprir, no mínimo, o


estabelecido nas Tabelas I, II e III, desta Lei Complementar, deve ter um afastamento tanto da divisa do
lote, quanto de qualquer parede externa edificada no mesmo lote, que permita a partir do vão de
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e ventilação, inscrição de um círculo, cujo diâmetro será dado pela seguinte fórmula de área
secundária: D = H/15 > ou = 1,50
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§ 2º Os diâmetros dos vãos de iluminação e ventilação estabelecidos nas fórmulas poderão ser
aplicados para cada pavimento individualmente, possibilitando o escalonamento da edificação
considerando sempre H = altura do forro do pavimento em questão até a base do primeiro
escalonamento servido pelo vão;

§ 3º Nos casos em que é permitida a ventilação natural de forma indireta através de dutos verticais
ou horizontais, estes obedecerão, no mínimo:

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I - comprimento máximo de 6,00 metros, quando horizontais;

II - o diâmetro mínimo do duto horizontal deve ser de 0,20 metros e área de no mínimo 0,30 m²;

III - o diâmetro mínimo do duto vertical deve ser de 0,50 metros e área mínima de 0,25m²;

IV - terem dimensões constantes em toda a extensão e serem provido de proteção;

V - serem providos de aberturas (visitas) que permitam a limpeza e de dispositivos que impeçam a
entrada de águas pluviais;

VI - devem ser retilíneas em toda a sua extensão;

VII - BWC e lavabos podem ser ventilados por ventilação mecânica.

§ 4º É permitida a ventilação mecânica nos banheiros e lavabos, devendo o círculo inscrito para a
ventilação e iluminação ter seu diâmetro reduzido para 85cm e poderá ser aberto para o exterior desde
que atenda a profundidade de 1,50m em relação à divisa do lote;

§ 4º Nos banheiros e lavabos é permitida a redução do diâmetro do círculo inscrito para ventilação e
iluminação para até 0,85 metros desde que atenda a profundidade mínima de 1,50 metros em relação as
divisas do lote. (Redação dada pela Lei Complementar nº 742/2022)

§ 5º Deverão ser obedecidos afastamentos mínimos de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros)
dos terraços, sacadas, aberturas e vãos de acesso em relação às laterais e fundos do terreno, caso
contrário, devem ser vedadas com parede de, no mínimo, 2,10m de altura.

§ 6º Será permitida a redução de 30% em uma das dimensões do quadrado formado pelo círculo
inscrito, porém este prisma de ventilação e iluminação deverá ter a área mínima dada pelo círculo
inscrito, cujo diâmetro será dado pela fórmula prevista no § 1º deste artigo. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 742/2022)

Art. 48 As áreas que se destinam à ventilação e iluminação simultânea de compartimentos de


permanência prolongada e de permanência transitória ou de utilização especial serão dimensionadas em
relação aos primeiros.

Art. 49 Os compartimentos de uso comum devem ser ventilados e iluminados através do mesmo tipo de
área que são seus similares de uso privativo.

Art. 50 Será admitida a ventilação e iluminação artificiais, nos compartimentos de uso coletivo, abaixo
relacionados, desde que seja executado dispositivo técnico gerador de renovação e graduação da
ventilação e iluminação artificiais, com o emprego de gerador próprio, devendo ser apresentado projeto
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50.Política Privacidadea
ventilação e iluminação artificiais, nos compartimentos de uso coletivo abaixo
relacionados, desde que seja executado dispositivo técnico gerador de renovação e graduação da
ventilação e iluminação artificiais, com o emprego de gerador próprio, devendo ser apresentada ART ou
RRT do sistema de ventilação e iluminação em: (Redação dada pela Lei Complementar nº 742/2022)

I - auditórios e afins;

II - compartimentos destinados à atividade que não admita ventilação e iluminação direta e indireta

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(ex.: serviços de saúde, laboratórios etc);

III - teatros;

IV - boates e salões de dança;

V - bancos;

VI - lojas comerciais;

VII - motéis;

VIII - garagens. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 742/2022)

Art. 51 Os vãos de iluminação e ventilação dos compartimentos não expressos nas tabelas I, II e III e nos
artigos próprios, devem ter, no mínimo 0,40 m², ou equivalente a:

I - compartimentos de permanência prolongada: 1/10 da superfície do compartimento;

II - compartimentos de permanência transitória: 1/12 da superfície do compartimento.

CAPÍTULO VI
DAS NORMAS ESPECÍFICAS DAS EDIFICAÇÕES

Seção I
Das Habitações Unifamiliares Isoladas

Art. 52 As habitações unifamiliares isoladas além do já disposto nesta Lei Complementar obedecerão, no
mínimo, os parâmetros estabelecidos na Tabela I.

Art. 53 As habitações unifamiliares isoladas serão dotadas no mínimo, dos seguintes compartimentos:

I - um dormitório;

II - uma sala;

III - uma cozinha;

IV - um banheiro;

V - um abrigo de gás.
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Seção
Utilizamos cookies para aprimorar sua experiência neste Portal. II em “Aceitar todos”, você concorda com
Ao clicar
nossa Política de Privacidade Das Habitações Geminadas

Art. 54Consideram-se habitações geminadas duas unidades de moradias contíguas, que possuam uma
parede comum.

Art. 55Além do disposto na Seção I, Capítulo VI, desta Lei Complementar, inclusive as habitações
geminadas obedecerão ainda:

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I - as paredes total ou parcialmente contíguas ou comuns, deverão ser de alvenaria ou concreto,


ultrapassando a cobertura da edificação, atendendo aos preceitos, quando essa não dispor de laje de
cobertura,da Norma de Segurança Contra Incêndios - NSCI;

II - cada unidade deverá ter acesso independente;

III - ter no máximo 02 pavimentos por unidade residencial;

III - ter no máximo 2 pavimentos, executados acima do nível da rua, por unidade residencial, sendo
permitido o uso do subsolo; (Redação dada pela Lei Complementar nº 742/2022)

IV - ter no máximo 02 unidades residenciais;

V - ter instalações elétricas, hidrossanitárias e complementares independentes.

Parágrafo Único - A propriedade de habitações geminadas só poderá ser desmembrada quando lotes
e edificações resultantes obedecerem ao estabelecido no parcelamento do solo urbano, ou quando
caracterizarem unidades autônomas de um condomínio.

Subseção I
Das Residências em Série, Transversal ao Alinhamento Predial

Art. 56Consideram-se residências em série, transversais ao alinhamento predial, aquelas cuja disposição
exija abertura de corredor de acesso, não podendo ser superior a 10 (dez) o número de unidades de
moradia no mesmo alinhamento.

Art. 57As edificações de residências em série transversais ao alinhamento predial deverão obedecer às
seguintes condições:

I - formar conjunto arquitetônico único, quando geminadas.

II - a testada do terreno terá no mínimo, 15 (quinze) metros;

III - a testada de cada unidade terá no mínimo 6,0 (seis) metros;

IV - o acesso se fará por um corredor que terá a largura mínima de:

a) 6,00m, quando as edificações estiverem situadas em um só lado do corredor de acesso, sendo 4,50
m de pista de rolamento, e 1,50 m de passeio;
b) 7,50 m, quando as edificações estejam dispostas em ambos os lados do corredor; sendo 4,50 m de
pista de rolamento,
Valorizamos e 1,50 m de passeio para cada lado.
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cujo diâmetro deverá ser igual a duas vezes a largura do corredor de acesso;

VI - cada unidade possuirá área de projeção máxima igual à Taxa de Ocupação do lote e o restante da
sua fração ideal deverá ser área livre;

VII - cada conjunto de cinco unidades terá uma área correspondente a uma projeção de moradia,
destinada a "play ground" de uso comum;

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VIII - o terreno deverá permanecer de propriedade de uma só pessoa ou condomínio, mantendo-se as


dimensões permitidas pelo zoneamento do município;

IX - ter no máximo 2 pavimentos, executados acima do nível da rua, por unidade residencial, sendo
permitido o uso do subsolo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 742/2022)

Subseção II
Das Residências em Série, Paralelas ao Alinhamento Predial

Art. 58 Consideram-se residências em série, paralelas ao alinhamento predial, aquelas que, situando-se
ao longo de logradouro público oficial, dispensam a abertura de corredor de acesso às unidades de
moradia, as quais não poderão ser em número superior a 20 (vinte) unidades.

Parágrafo Único - A propriedade do imóvel só poderá ser desmembrada quando cada unidade tiver as
dimensões mínimas estabelecidas pelo zoneamento do município.

Art. 59As edificações de residências em série, paralelas ao alinhamento, deverão obedecer às seguintes
condições:

I - formar conjunto arquitetônico único, quando geminadas;

II - a testada de cada unidade terá, no mínimo, 6,0 (seis) metros;

III - cada unidade possuirá área de projeção máxima igual à taxa de ocupação do lote, e o restante da
sua fração ideal deverá ser área livre;

IV - em cada dez unidades, haverá área igual ao dobro da área de projeção de uma moradia,
destinada a "play-ground" de uso comum;

V - os compartimentos respeitarão as condições estabelecidas na tabela I;

VI - ter no máximo 2 pavimentos, executados acima do nível da rua, por unidade residencial, sendo
permitido o uso do subsolo; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 742/2022)

Seção III
Das Habitações Multifamiliares

Art. 60 Às habitações multifamiliares, isoladas ou não, além do já disposto, no que couber, terão os seus
compartimentos dimensionados, no mínimo, com os parâmetros estabelecidos na Tabela II.

61 As unidades
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Art. habitacionais
sua privacidade autônomas serão compostas de, no mínimo, um ambiente e um
banheiro.
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§ 1º Em caso de ambiente único e banheiro, o primeiro deverá ter área mínima de 16,00 m²,
obedecer o diâmetro mínimo de 2,50 metros, e área de ventilação e iluminação para compartimento de
permanência prolongada.

§ 2º O ambiente único terá que, necessariamente, ter instalações para cozinha.

Art. 62 As edificações multifamiliares que disponham de 8(oito) ou mais unidades habitacionais

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autônomas, deverão ser providas de área para recreação na proporção de 1,50m² por dormitório,
excluindo-se para efeito de cálculo a dependência de empregada, não podendo ser a área de recreação
inferior a 40,00m², sendo que, no mínimo, 50% da área para recreação deve ser coberta.

Parágrafo Único - Os conjugados ou kitinetes, para efeito de cálculo, devem ser considerados como
um dormitório.

Seção IV
Dos Condomínios Verticais

Subseção I
Das Disposições Gerais Para os Condomínios Verticais

Art. 63 Consideram-se Condomínios Verticais as edificações constituídas de unidades autônomas


destinadas a fins residenciais ou não residenciais, formados por mais de um bloco de unidades agrupados
verticalmente em terreno único, com espaços e instalações de uso comum.

§ 1º A instituição do condomínio por unidades autônomas deverá ocorrer na forma prevista na Lei
Federal nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, ou legislação que a substituir;

§ 2º Os condomínios verticais poderão ser destinados total ou parcialmente para fins residenciais ou
não residenciais, sendo admitido o uso misto, desde que o zoneamento esteja de acordo com o Plano
Diretor Municipal onde o empreendimento estiver localizado;

§ 3º Os condomínios verticais deverão ser registrados com esta nomenclatura no Cartório de Registro
de Imóveis, com registro independente para cada unidade autônoma, indicando a fração ideal, área de
uso comum e área privativa de cada condômino;

§ 4º A implantação de condomínios verticais com mais de 200 (duzentas) unidades autônomas,


deverá, obrigatoriamente, obter a aprovação do Conselho da Cidade de Chapecó.

Os condomínios verticais somente poderão ser implantados na Macrozona Urbana - MU, em lotes
Art. 64
com área mínima de 1.000,00m² (um mil metros quadrados) e área máxima que será determinada pelo
tamanho de uma quadra do zoneamento onde o empreendimento estiver localizado.

Parágrafo Único - Fica vedada a implantação de condomínios verticais nas Unidades Funcionais de
Produção Industrial Prioritária - UFPIP; nas Unidades Funcionais de Atividades Agroindustriais e de
Serviços - UFAAS; nas Unidades Funcionais de Requalificação Territorial - UFRT e na Unidade de
Conservação Ambiental e Moradia - UCAM, definidas no Plano Diretor Municipal.

65 Os condomínios
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Art. verticais
sua privacidade deverão atender ao traçado do sistema viário básico, às diretrizes
urbanísticas e de preservação ambientais determinadas pelo Município, aos parâmetros de Zoneamento,
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Uso e Ocupação do Solo e às demais disposições previstas neste código e no Plano Diretor Municipal, de
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modo a garantir a integração com a estrutura urbana existente.

Art. 66 A implantação de condomínios verticais deverá obedecer às seguintes condições:

I - não poderão interromper o sistema viário existente ou projetado, previstos nos Mapas Anexos VII e
VIII do Plano Diretor de Chapecó;

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II - o lote original deverá permanecer de propriedade de uma só pessoa ou em condomínio;

III - a Taxa de Ocupação e o Coeficiente de Aproveitamento serão os definidos pelo Plano Diretor de
Chapecó, para a zona em que se situar o empreendimento, respeitados os recuos, afastamentos e área
permeável mínima;

IV - a distância entre blocos de edifícios coletivos dentro de um mesmo lote deverá atender ao
previsto neste Código de Obras no que se refere aos vãos de ventilação e iluminação, devendo os cálculos
serem aplicados para cada unidade individualmente, quando houverem instalações de permanência
prolongada;

V - será obrigatória a destinação de área gramada ou com outro material drenante, para infiltração
das águas pluviais, numa proporção de no mínimo 10% (dez por cento) da área total do terreno, e quando
a taxa de permeabilidade for maior, devido ao zoneamento, deve-se seguir a mesma, sendo permitida em
até metade deste percentual a instalação de outro sistema de absorção;

VI - as vias públicas de acesso ao condomínio deverão atender as larguras mínimas indicadas nas
alíneas abaixo:

a) para empreendimentos com até 64 (sessenta e quatro) unidades, a largura da via de acesso ao
condomínio deverá ter, no mínimo, 12,00 m (doze metros);
b) para empreendimentos com 65 (sessenta e cinco) até 100 (cem) unidades, a largura da via de
acesso ao condomínio deverá ter, no mínimo,15,00m (quinze metros), ou em caso de vias de mão única,
poderá ter, no mínimo, 12,00 (doze) metros de largura;
c) para empreendimentos que possuam entre 101 (cento e um) a 150 (cento e cinquenta) unidades, a
largura mínima da via de acesso ao condomínio deverá ter 15,00m (quinze metros);
d) para empreendimentos que possuam entre 151 (cento e cinquenta e um) a 200 (duzentas)
unidades, a largura mínima da via de acesso ao condomínio deverá ter 18,00m (dezoito metros);
e) para empreendimentos com mais de 200 (duzentas) unidades, a largura mínima da via de acesso
ao condomínio deverá ter 24,00m (vinte e quatro metros);
f) nas áreas com potencial para implantação deste tipo de empreendimento, com mais de 64
unidades, que tiverem acesso para vias locais consolidadas, menores de 15,00m (quinze metros), será
permitida a sua implantação, desde que estejam localizadas a no máximo duas quadras de via arterial
com no mínimo 24,00m (vinte e quatro metros) de largura, quadra esta entendida como o percurso
máximo da via arterial até o empreendimento e cujo tamanho varia de acordo com o zoneamento;
g) demais casos de interesse social poderão ser aprovados desde que passem por análise do setor de
mobilidade urbana e do Conselho da Cidade.

VII - as vias internas ao empreendimento deverão obedecer ao seguinte:

a) quando destinadas à passagem de veículos e pedestres, com edificações em um só dos lados, as


vias deverão ter largura mínima de 6,00m (seis metros) de pista de rolamento, quando a via for de sentido
duplo, e 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) para o passeio na lateral edificada;
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b) quandosua privacidade
destinadas à passagem de veículos e pedestres e possuírem edificações em ambos os
lados, as vias deverão ter largura mínima neste
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Portal. Ao metros)
clicar de todos”,
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de rolamento,
concorda comquando a via for
denossa
sentido duplo,
Política e 1,50m (um metro e meio) para o passeio em cada lateral;
de Privacidade
c) quando destinadas somente à passagem de veículos, sem estacionamentos perpendiculares à via,
as mesmas terão largura mínima de 3,00 m (três metros) com fluxo em sentido único;
d) quando destinadas somente à passagem de pedestres a largura mínima deverá obedecer as
Normas Técnicas da ABNT;
e) quando a via de acesso interno servir apenas para a composição das áreas de estacionamento,
podendo ou não estar interligada a duas vias principais (vias de sentido duplo), deverá obedecer aos
padrões estabelecidos no artigo 124 deste Código;

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f) quando o empreendimento permitir o fluxo de veículos em apenas um sentido, dando condições de


acesso em todos os blocos por este único fluxo, será permitida via de no mínimo 5,00m (cinco metros) de
pista de rolamento e 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) para o passeio na lateral edificada,
sendo obrigatória a existência de mão dupla no acesso ao condomínio, permitindo a entrada e saída de
veículos de forma distinta.

VIII - deverá ser prevista área de estacionamento coberta ou descoberta, não inferior a 11,00m² (onze
metros quadrados) para cada vaga, respeitando as dimensões mínimas de 2,40m (dois metros e quarenta
centímetros) de largura por 4,60m (quatro metros e sessenta centímetros) de profundidade, na
proporção de:

a) para fins residenciais, deverá ser reservada 1 (uma) vaga para cada 70,00m² (setenta metros
quadrados) de área computável, sendo, no mínimo, 1 (uma) vaga por unidade;
b) para fins comerciais, deverá ser reservada 1 (uma) vaga para cada 60,00m² de área computável,
sendo, no mínimo, 1 (uma) vaga por unidade, mais, no mínimo 20% (vinte por cento) do número total de
vagas, para vagas rotativas.

IX - nas áreas de uso comum deverão ser reservadas vagas para pessoas com deficiência na seguinte
proporção:

a) de 11 (onze) até 100 (cem) unidades, 1 (uma) vaga;


b) acima de 100 (cem) unidades, 1% (um por cento) do total de unidades, com arredondamento do
cálculo para o número inteiro imediatamente superior.

X - deverá ser prevista área destinada à recreação, lazer e atividades sociais para seus moradores,
constituindo um ou mais espaços de uso comum, utilizando-se para sua composição os índices
estabelecidos no artigo 62, e ainda:

a) deverá ter no mínimo 01 (um) espaço para cada 64 unidades, podendo ser agrupadas ou não;
b) para cada espaço, a área de recreação coberta deverá conter no mínimo cozinha e sanitários;
c) os acessos às áreas de recreação e lazer, deverão observar as normas técnicas de acessibilidade
universal;
d) a implantação de play-ground deverá ser compatível com o porte do empreendimento.

XI - os limites externos do condomínio vertical poderão ser vedados por muros com altura máxima de
3,00m (três metros), devendo, nos casos em que os muros façam frente para o sistema viário, constituir-
se de elementos vazados com o objetivo de amenizar o impacto visual;

XII - o fechamento frontal e a portaria dos empreendimentos deverão obedecer ao recuo definido
para o zoneamento em que estiverem localizados, sendo necessário o tratamento paisagístico nesta faixa,
excluídos os casos que se enquadram no artigo 44 deste Código de Obras;

XIII - os portões de acesso ao condomínio deverão ter altura mínima de 4,00m (quatro metros) e
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serem compatíveissua privacidade
com as dimensões exigidas pelo Corpo de Bombeiros para o acesso de veículos dessa
corporação;
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XIV - será devida a doação de área institucional não inferior a 8% (oito por cento) da área total do
empreendimento, externa aos limites do condomínio e com testada para via pública, sendo 50%
(cinquenta por cento) da área destinada à área verde e o restante destinado a equipamentos públicos
comunitários, desde que não tenha sido feito doação anterior quando do parcelamento de solo da área
em questão, permitindo-se, a critério do Município e justificado o interesse público, aceitar área em
qualquer outro local da Macrozona Urbana - MU, desde que o valor seja equivalente ao da área devida no
empreendimento;

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XV - poderá ser autorizada a implantação de dois ou mais condomínios verticais adjacentes, desde
que o somatório da extensão dos empreendimentos respeite as determinações do artigo 64 deste Código
e inexista abertura ou projeção de sistema viário sobre as áreas envolvidas.

XIV - Será devida a doação de área pública não inferior a 8% (oito porcento) da área total do
empreendimento, externa aos limites do condomínio e com testada para via pública, permitindo-se, a
critério do Município: (Redação dada pela Lei Complementar nº 742/2022)

a) o recebimento da área devida em qualquer outro local da Macrozona Urbana, em valor equivalente
ao da área devida no empreendimento; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 742/2022)
b) doação em pecúnia em valor equivalente ao da área devida no empreendimento, sendo os valores
recebidos aplicados no Fundo Especial de Habitação de Interesse Social e Regularização Fundiária,
instituído pela Lei Complementar Municipal nº 714, de 16 de junho de 2021. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 742/2022)

§ 1º As testadas, recuos e o número máximo de pavimentos nos condomínios verticais atenderão aos
parâmetros definidos no Plano Diretor de Chapecó para o zoneamento onde for implantado o
empreendimento;

§ 2º As áreas destinadas à recreação, lazer e atividades sociais, previstas no inciso X deste artigo, não
poderão estar localizadas nos recuos e afastamentos do terreno e deverão estar separadas da circulação e
dos locais de estacionamento de veículos, das instalações de gás e dos depósitos de lixo.

§ 3º A área pública de que trata o inciso XIV deste artigo, será doada diretamente ao Município
quando do registro da Instituição do Condomínio no Cartório de Registro de Imóveis, sendo necessário,
nos casos em que a área doada fizer parte da gleba em que se pretende implantar o condomínio,
proceder com o prévio parcelamento do solo, ficando dispensado neste caso, da doação prevista no § 1º,
do artigo 230 da Lei nº 541, de 26 de novembro de 2014, Plano Diretor de Chapecó. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 742/2022)

§ 4º Nos casos em que a área pública devida for doada em outro local, a transferência desta área será
realizada através de Escritura Pública de Doação ao Município, a ser apresentada previamente à
expedição do Alvará, sendo registrada no Cartório de Registro de Imóveis em ato concomitante com o
registro do condomínio vertical. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 742/2022)

§ 5º Fica dispensado da doação da área pública prevista no inciso XIV deste artigo, as glebas ou lotes
já parcelados e que comprovadamente tenham contribuído com áreas públicas. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 742/2022)

Os condomínios verticais deverão possuir a seguinte infraestrutura mínima, comum e exclusiva


Art. 67
do empreendimento, com projetos aprovados pelos órgãos competentes:

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I - rede de sua privacidade
drenagem pluvial;
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II -Política
nossa rede de abastecimento de água potável;
de Privacidade

III - sistema de tratamento de esgoto sanitário;

IV - rede de energia elétrica e iluminação;

V - execução dos passeios conforme padrão previsto no Anexo X desta Lei Complementar;

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VI - arborização das vias de circulação internas, áreas verdes e áreas de uso comum, destinadas a
recreação e lazer;

VII - local apropriado para a guarda de lixo.

Art. 68 Será de responsabilidade dos condôminos a obrigação de desempenhar:

I - os serviços de conservação e manutenção da arborização, áreas verdes, áreas de recreação e lazer


e edificações de uso comum, internas ao condomínio;

II - a conservação e manutenção dos acessos de circulação internos;

III - a conservação e manutenção das redes de abastecimento de água potável, de iluminação pública,
tratamento de esgoto e outras infraestruturas existentes no interior do empreendimento;

IV - a coleta e remoção dos resíduos sólidos, devendo os mesmos serem depositados na portaria ou
em outro local indicado pelo poder público para entrega ao serviço de coleta pública;

V - outros serviços que se fizerem necessários.

Parágrafo Único - O Município não estenderá qualquer serviço público ao interior do condomínio
vertical, sendo estes de responsabilidade exclusiva dos condôminos.

Art. 69Será garantido o ingresso de representantes de Órgãos Públicos e concessionárias de serviços,


dentro dos limites do condomínio, para as fiscalizações devidas e demais serviços necessários.

Parágrafo Único - Os condomínios verticais deverão garantir o acesso das concessionárias de serviço
público aos leitores de controle do abastecimento de água, esgotamento sanitário e energia elétrica,
organizados de forma individualizada por unidade autônoma, salvo autorização específica das
concessionárias que disponha em contrário.

Art. 70 Junto ao acesso principal do condomínio, no limite com o sistema viário, deverá ser destinado
espaço para localização de medidores, coletores de correspondências e demais equipamentos
necessários de suporte condominial.

Subseção II
Da Aprovação Dos Condomínios Verticais

Art. 71 O procedimento para a aprovação dos projetos de condomínios verticais obedecerá às seguintes
fases:

I - consultasua
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II - aprovação dos Projetos e emissão do Alvará de Construção de Condomínio Vertical;
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III - Habite-se.

Art. 72O interessado no empreendimento deverá protocolar consulta prévia para implantação de
condomínio vertical, acompanhada dos seguintes documentos:

I - matrícula imobiliária original e atualizada do imóvel;

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II - levantamento topográfico georreferenciado em coordenadas UTM, sistema de referencia


DatumSAD 69 ou SIRGAS 2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas de 2000) impresso e
em arquivo digital em formato .DWG ou .DXF, ou outro definido pelo Município, contendo a localização,
divisas e a área total onde será implantado o condomínio;

III - demarcação do acesso oficial à área com a largura existente, respeitado o tamanho da via;

IV - documento de viabilidade emitido pelas concessionárias demonstrando que o empreendimento


poderá ser atendido por rede de água potável, tratamento de esgoto e energia elétrica;

V - planta contendo a proposta de implantação do condomínio e tipo de condomínio que se pretende


implantar.

Art. 73 Recebido o pedido de consulta prévia pela Gerência de Análise e Aprovação de Projetos e da
Diretoria de Controle da Expansão Urbana, o mesmo poderá ser encaminhado para análise prévia e
parecer da Gerência de Mobilidade Urbana e da Diretoria de Planejamento, que informarão, quando
houver dúvidas, respectivamente:

I - a Gerência de Mobilidade Urbana se manifestará, quando solicitado, sobre as diretrizes do sistema


viário municipal, indicando as larguras das vias de acesso, padrão dos passeios, normas de acessibilidade
e outras questões necessárias;

II - a Diretoria de Planejamento Urbano informará a indicação de cursos d`água e áreas de


preservação permanente, além de outras questões necessárias.

Art. 74 Analisado o pedido de consulta prévia, a Gerência de Análise e Aprovação de Projetos poderá
deferir ou não o pedido, no qual constarão as medidas e diretrizes que deverão ser adotadas para a
aprovação do empreendimento em caso de deferimento, ou as devidas justificativas em caso de
indeferimento da mesma.

Art. 75 Emitida a consulta prévia, o processo seguirá o trâmite previsto neste Código de Obras para a
elaboração e aprovação dos projetos das edificações, estando em condições de serem aprovados os
projetos e atendidas as normas previstas no Plano Diretor de Chapecó - PDC, será emitido o Alvará de
Aprovação/Construção de condomínio vertical.

Art. 76 Executadas e concluídas as edificações conforme os projetos aprovados, o interessado deverá


requerer ao Município a expedição do Alvará de Habite-se, no prazo e condições estabelecidas neste
Código de Obras.

Art. 77 Aprovado o Condomínio Vertical, o interessado deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro
de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade do Alvará de Aprovação.

Valorizamos sua privacidade Seção V


Das Edificações Comerciais
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Art. 78 As edificações destinadas ao comércio em geral e prestação de serviço, além das disposições já
previstas na presente Lei Complementar, no que lhes forem aplicáveis, obedecerão ainda o seguinte:

I - os compartimentos, no que couber, serão dimensionados, conforme o disposto na Tabela III;

II - aquelas com mais de 20 unidades autônomas, devem prever local destinado à portaria;

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III - em toda unidade autônoma será obrigatório dispor de sanitários, conforme tabela.

Parágrafo único. Ficam dispensadas da exigência prevista no inciso III deste artigo, as edificações
comerciais tais como hiper e supermercados, shopping centers, galerias e centros comerciais,
empresariais e de serviços, e estabelecimentos similares, que possuam instalações sanitárias de uso
público em áreas de uso comum da edificação e que atendam às seguintes condições: (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 763/2022)

a) Dispor, em cada pavimento de uso público da edificação, de instalações sanitárias de uso comum,
separadas por sexo, distribuídas na razão de 50,00m (cinquenta metros) de distância máxima entre cada
uma das instalações, não sendo computados e considerados para fins de cálculo das distâncias os
sanitários de uso privado. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 763/2022)
b) Possuir ao menos um "sanitário família" em cada pavimento de uso público da edificação, provido
de lavatório e bacia sanitária para uso adulto e infantil e fraldário, de acordo com as exigências previstas
na NBR 9050. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 763/2022)

Art. 79 Em edificações que disponham de 40 ou mais unidades será obrigatório a previsão de um


sanitário de uso comum e público por sexo, adaptado para pessoas com deficiência (PCR).

Art. 80As edificações comerciais que contenham lojas de departamentos, distribuídos em mais de um
pavimento e com área superior a 750,00 m², por pavimento, e aquelas que contiverem mais de 30
unidades autônomas por pavimento ou o percurso horizontal superior a 35m, deverão dispor de uma
escada principal e outra secundária, com os parâmetros previstos na Tabela III.

Art. 81 As circulações e corredores deverão ter sempre a mesma largura da escada principal a qual estão
interligados.

Art. 82Nos pavimentos que forem instaladas escadas mecânicas, deve ser previsto escada secundária,
dimensionada de acordo com a Tabela III.

Art. 83 O átrio ou hall dos elevadores, ligado às galerias, deverá:

I - formar um remanso com área não inferior ao dobro da soma das áreas das caixas dos elevadores,
com largura mínima de 2,00 metros;

II - não interferir na circulação das galerias, constituindo ambiente independente.

Art. 84 As galerias que servirem para ventilação e iluminação das unidades comerciais deverão ter
abertura para logradouro público ou área principal, com vão total no mínimo igual ao somatório das áreas
dos vãos das unidades que dela se utilizarem. Nessas circunstâncias a galeria não deverá ter profundidade
superior a 4 (quatro) vezes o seu pé direito.

Art. 85 A construção ou reforma de edificações comerciais, devem atender aos preceitos da


acessibilidade sua
Valorizamos privacidade de todas as partes de uso comum ou abertas ao público, conforme os
na interligação
padrões das
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Subseção I
Dos Bares, Cafés, Restaurantes, Lanchonetes e Similares

Os bares, cafés, restaurantes, lanchonetes e similares, além do já disposto na presente Lei


Art. 86
Complementar e Legislação específica, devem observar:

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03/08/2023, 16:18 Código de Obras de Chapecó - SC

I - ter piso pavimentado com material lavável, resistente, impermeável e liso;

II - os compartimentos destinados ao preparo e distribuição de alimentos, devem ter suas paredes


revestidas com azulejo ou material equivalente até altura mínima de 2,00 metros;

III - ter instalações sanitárias, separadas por sexo, conforme tabela específica, e que permita o acesso
às pessoas com deficiência física (PCR), conforme prevê as normas da NBR 9050, incluindo nas instalações
sanitárias lavatórios, bebedouros e vasos;

IV - ter círculo inscrito e pé direito mínimos iguais aos parâmetros aplicados para as lojas;

V - os estabelecimentos previstos no caput deste artigo deverão observar o acesso à pessoas com
deficiência física (PCR), sendo tais acessos construídos em conformidade com o que prevê a NBR 9050 da
A.B.N.T.

Art. 87A construção ou reforma de bares, cafés, restaurantes, lanchonetes e similares, deve atender aos
preceitos da acessibilidade na interligação de todas as partes de uso comum ou abertas ao público,
conforme os padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

Subseção II
Das Fábricas de Produtos Alimentícios e Estabelecimentos Congêneres

Art. 88 As fábricas de produtos alimentícios e congêneres, tais como panificadoras, padarias,


confeitarias, fábricas de massas, fábricas de doces e outros produtos alimentícios, além do já disposto na
presente Lei Complementar e Legislação específica, devem observar:

I - ter piso pavimentado com material lavável, resistente, impermeável e liso;

II - ter paredes revestidas com azulejo ou material equivalente até a altura mínima de 2,00 metros;

III - ter assegurado a incomunicabilidade direta com os sanitários;

IV - ter instalações sanitárias e vestiários separados por sexo, conforme tabela específica;

V - ter círculo inscrito e pé direito mínimo iguais aos parâmetros aplicados para as lojas.

VI - ter o acesso ao trabalhador portador de deficiência física facilitado, conforme NBR 9050 da
A.B.N.T.

Subseção III
Das Peixarias, Açougues e Estabelecimentos Congêneres.
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Art.
nossa
As peixarias,
89Política açougues e estabelecimentos congêneres, além do já disposto na
de Privacidade
presente Lei
Complementar e Legislação específica, devem observar:

I - ter piso pavimentado com material lavável, resistente, impermeável e liso;

II - ter paredes revestidas com azulejo ou material equivalente até a altura mínima de 2,00 metros;

III - ter assegurado a incomunicabilidade direta dos sanitários;

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IV - ter instalações sanitárias e vestiários, conforme tabela específica.

Subseção IV
Das Fábricas, Indústrias e Oficinas

Art. 90As edificações comerciais destinadas a fábricas, indústrias em geral e oficinas, além do disposto
na presente Lei Complementar, no que lhes for aplicável, devem:

I - ter vãos de ventilação e iluminação natural nos locais de trabalho, com área não inferior a 1/10 da
área do piso, admitindo-se lanternins e sheds;

II - ter sanitários e vestiários, conforme tabela específica;

III - ter pé direito no mínimo de:

a) 3,00 metros - para edificações com até 100,00 m²;


b) 3,50 metros - para edificações de 100,00m² a 250,00 m²;
c) 4,00 metros - para edificações com mais de 250,00 m².

Parágrafo Único - As edificações destinadas ao uso industrial, além das exigências deste Código no
que lhes forem aplicáveis, deverão atender às disposições da Consolidação das Leis do Trabalho e as
Normas Federal, Estadual E Municipal específicas.

Seção VI
Das Edificações de Uso Misto

Art. 91 Consideram-se edificações de uso misto aquelas que contiverem atividades de naturezas
diferentes.

Art. 92 As edificações de uso misto deverão obedecer em cada uso dos parâmetros próprios que lhe
forem atribuídos na presente Lei Complementar.

Art. 93 Só serão permitidos numa mesma edificação, a coexistência de atividades que sejam compatíveis
entre si e para a zona em que esteja localizada.

Art. 94 Em edificações de uso misto que contiverem atividades residenciais, devem ser reservadas a
estas, acessos internos e externos independentes, de maneira que as outras atividades não interfiram,
afetem ou prejudiquem o bem estar e a segurança da população residente.

Parágrafo Único
Valorizamos - Excetuam-se da exigência deste artigo as edificações de uso comercial e residencial,
sua privacidade
desde que atendam as seguintes exigências:
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I - sejam dotadas de galeria única de acesso ao pavimento térreo e permanentemente aberta para
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logradouro público;
II - o uso comercial esteja localizado apenas no térreo;
III - que disponham no máximo, de quatro pavimentos.

Parágrafo único. Excetuam-se da exigência deste artigo as edificações de uso comercial e residencial,
desde que atendam a uma das seguintes exigências:
I - sejam dotadas de galeria única de acesso ao pavimento térreo e permanentemente aberta para

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logradouro público;
II - que disponham de no máximo 4 (quatro) pavimentos e o uso comercial esteja localizado apenas
no térreo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 742/2022)

§ 1º Excetuam-se da exigência deste artigo as edificações de uso comercial e residencial, desde que
atendam a uma das seguintes exigências:

I - sejam dotadas de galeria única de acesso ao pavimento térreo e permanentemente aberta para
logradouro público;

II - que disponham de no máximo 4 (quatro) pavimentos e o uso comercial esteja localizado apenas
no térreo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 763/2022)

§ 2º Nas edificações de uso misto, os acessos e as circulações horizontais e verticais destinados às


unidades de uso residencial deverão ser separados, isolados e independentes dos destinados aos outros
usos. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 763/2022)

§ 3º Fica permitido o acesso externo e a circulação comuns para as vagas de garagem residencial e
não residencial localizadas no mesmo ambiente, desde que seja assegurado acessos internos
independentes a cada tipo de uso. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 763/2022)

Seção VII
Das Habitações Coletivas

Subseção I
Dos Hotéis, Motéis, Pensões

As edificações destinadas a hotéis, motéis e pensões, além das disposições da presente Lei
Art. 95
Complementar, no que lhes forem aplicáveis, deverão:

I - os dormitórios individuais terão no mínimo círculo inscrito de 2,50 metros, pé direito de 2,60
metros, vãos de ventilação e iluminação equivalente a 1/7 da área do piso;

II - os dormitórios que não dispuserem de sanitários privativos, devem obedecer a tabela específica;

III - ter vestiário e sanitário privativo para pessoal de serviço;

IV - ter portaria;

V - ter sala de estar comum.


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Art. 96 As cozinhas, copa, despensas e lavanderias, quando houver, deverão ter suas paredes revestidas
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Política de material equivalente até altura de 2,00 metros e o piso com material liso, resistente,
lavável e impermeável.

Art. 97 Não serão permitidas meias paredes ou divisórias de madeira, para divisão de dormitórios.

Art. 98 A construção ou reforma de hotéis deve atender aos preceitos da acessibilidade na interligação
de todas as partes de uso comum ou abertas ao público, conforme os padrões das normas técnicas de
acessibilidade da ABNT.

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Seção VIII
Dos Asilos, Creches, Orfanatos, Albergues, Internatos, Estabelecimentos Hospitalares e Escolas

Art. 99 As edificações destinadas a estabelecimentos hospitalares, escolas e laboratórios de análise e


pesquisa obedecerão, além do disposto nesta Lei Complementar, as condições estabelecidas pelos órgãos
Estaduais e Federais competentes, principalmente as normas, padrões de construção e instalações de
serviços.

Art. 100As edificações destinadas a asilos, creche, orfanatos, albergues, internatos e congêneres, além
das disposições do presente Código, no que lhes forem aplicáveis, deverão:

I - ter área para recreação e lazer não inferior a 10% da área edificada, com no mínimo 1/5 de área
coberta e com restante ajardinado, arborizado ou ainda destinado a atividades esportivas;

II - ter, quando se destinarem a abrigo de menores, salas de aula na proporção de uma para cada 70
menores ou fração;

III - dispor de elevador quando for destinada a deficientes físicos e idosos;

IV - ter rampas com inclinação máxima de 8,33% ou 1:12, largura mínima de 1,50 m, proteção lateral
e piso antiderrapante.

Art. 101 Os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, públicos ou privados,
proporcionarão condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos para
pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula, bibliotecas, auditórios,
ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários.

Seção IX
Dos Depósitos de Inflamáveis e Explosivos

As edificações para depósito de explosivos e munições obedecerão as normas estabelecidas em


Art. 102
regulamentação própria do Ministério do Exército, e aquelas destinadas ao depósito de inflamáveis, as
normas dos órgãos Federais e Estaduais competentes.

Seção X
Dos Locais e áreas de Estacionamento

Art. 103 É obrigatória, nas edificações de qualquer uso, exceto as unifamiliares isoladas, a destinação de
área para estacionamento
Valorizamos sua privacidadede veículos, interna ao lote, em proporção compatível com o porte e uso da
edificação, sendo que o número mínimo de vagas destinadas ao estacionamento são as seguintes:
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Art. 103. É obrigatória, nas edificações de qualquer uso, exceto as unifamiliares isoladas e obras
destinadas a equipamentos públicos de uso comunitário, a destinação de área para estacionamento de
veículos, interna ao lote, em proporção compatível com o porte e uso da edificação, sendo que o número
mínimo de vagas destinadas ao estacionamento são as seguintes: (Redação dada pela Lei Complementar
nº 770/2022)

I - residencial multifiamiliar vertical: 01 vaga para cada 150 m² (cento e cinqüenta metros quadrados)

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de área construída, computados no índice de aproveitamento, ou 01 (uma) vaga para cada unidade
autônoma com área superior a 40,00 m² (quarenta metros quadrados), prevalecendo o maior número de
vagas, não sendo necessários acesso e circulação independentes para vagas de uma mesma unidade
autônoma;

II - serviços de alojamento (hotéis e similares): com até 16 unidades de alojamento, 01 vaga para cada
04 unidades; com mais de 16 unidades, 01 vaga para cada 04 unidades para as primeiras 16 unidades,
após 01 vaga para cada 03 unidades, não sendo necessários acesso e circulação exclusivos;

III - comerciais, varejistas, atacadistas e de serviços: uma vaga para cada 150 m² ou fração;

IV - supermercados, restaurantes e similares - 01 vaga para cada 50 m² de área construída;

V - edifícios de uso recreacional - 01 vaga para cada 50 m² de área construída;

VI - templos e locais de culto - 01 vaga para cada 50 m² de área construída; (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 742/2022)

VII - edifícios de uso educacional - 01 vaga para cada 50 m² de área construída, devendo ser
reservado também 03 vagas de embarque e desembarque para os seguintes casos: (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 742/2022)

a) creches, centros de educação infantil, jardins de infância e pré-escola; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 742/2022)
b) escolas de ensino fundamental e ensino médio; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
742/2022)
c) entidades com fins educacionais e assistenciais. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
742/2022)

VIII - edificações destinadas à prática de esportes e que não possuam arquibancadas - 01 vaga para
cada 100m² de área construída. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 763/2022)

§ 1º Deverão ser contempladas vagas para estacionamento de bicicletas, de acordo com a


necessidade do empreendimento, exceto nas edificações residenciais unifamiliares;

§ 2º Os casos não tratados neste artigo serão considerados por analogia aos usos especificados.

§ 3º Consideram-se equipamentos públicos comunitários, as edificações e espaços de infraestrutura


urbana destinados aos serviços públicos de educação, saúde, cultura, assistência social, esporte, lazer,
segurança pública e similares, promovidos por qualquer ente da federação em áreas públicas. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 770/2022)

Art. 104A composição das áreas para estacionamento deverá obedecer os seguintes padrões:
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cada vaga e terão largura mínima de:

a) 3,00 metros, quando os locais de estacionamento formarem em relação à circulação, ângulos de


até trinta graus;
b) 3,50 metros, quando os locais de estacionamento formarem em relação à circulação, ângulos de
trinta e quarenta e cinco graus;
c) 4,70 metros, quando os locais de estacionamento forem perpendiculares à circulação.

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II - cada vaga deverá ter as dimensões mínimas de 2,40 metros de largura e 4,60 metros de
comprimento, com exceção das vagas que ficarem junto às paredes, as quais deverão ter largura de 2,60
metros.

III - na largura admite-se o avanço de pilares em até 20 cm.

Art. 105 Deverão ser reservadas vagas de estacionamento para pessoas com deficiência física,
identificadas para esse fim, próximas da entrada da edificação nos edifícios de uso público, com largura
mínima de 3,50 metros, em conformidade com NBR 9050.

Art. 105. Deverão ser reservadas vagas de estacionamento para pessoas com deficiência física,
identificadas para esse fim, próximas da entrada da edificação e em conformidade com a NBR 9050.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 742/2022)

Parágrafo Único - As vagas de uso exclusivo para pessoas com deficiência física serão na proporção de
para cada 11 a 100 vagas comuns, uma vaga exclusiva e, 1% ou fração acima de 100 vagas de
estacionamento, com arredondamento do cálculo para o número inteiro imediatamente superior.

Art. 106 É vedada a utilização do recuo obrigatório do alinhamento predial para estacionamento coberto.

Art. 107 Garagens ou estacionamentos para veículos de grande porte estarão sujeitos a regulamentação
específica.

Art. 108 Os locais de estacionamento ou guarda de veículos deverão atender as seguintes exigências:

I - quando houver mais de um pavimento será obrigatória uma interligação para pedestres, isolada
dos veículos;

II - a área do vão de entrada poderá ser computada como parte da área de ventilação, desde que seja
equipada com venezianas.

Art. 109 Será admitida a utilização de equipamento mecânico ou eletromecânico para estacionamento de
veículos, observadas as seguintes condições:

I - a adoção do equipamento não acarretará alteração dos índices mínimos relativos ao número de
vagas para estacionamento, nem das exigências para acesso e circulação de veículos entre o logradouro
público e o imóvel;

II - observadas as demais exigências e o comprimento mínimo de 4,60m, as dimensões e indicações


das vagas através da adoção do sistema mecânico ou eletromecânico poderão ser feitas levando-se em
consideração as reais dimensões dos veículos;

III - quando instalados equipamentos mecânicos ou eletromecânicos para estacionamento de


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veículos, deverá suaser
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também instalado sistema de emergência para fornecimento de energia para os
equipamentos referidos.
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Art. 110 Os locais para estacionamento ou guarda de veículos para fins comerciais, além de atender as
demais exigências desta Lei Complementar, deverão possuir compartimento destinado à administração.

Seção XI
Dos Locais de Reuniões

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03/08/2023, 16:18 Código de Obras de Chapecó - SC
Art. 111 Os locais de reuniões obedecerão, no que couber, os demais artigos desta Lei Complementar e
as especificações estipuladas para comerciais, sendo considerado locais de reuniões:

I - estádios e ginásios esportivos;

II - auditórios, centros de convenções e salões de exposições;

III - cinemas;

IV - teatros;

V - boates e salões de dança;

VI - templos e locais de culto;

Parágrafo Único - Os locais de reuniões deverão ter acesso interno e externo às pessoas portadoras
de deficiência, observando o que preceitua a NBR 9050 da ABNT.

Art. 112 Nos locais de reuniões, as partes destinadas ao público terão de prever:

I - circulação de acesso;

II - condições de perfeita visibilidade;

III - espaçamento entre filas e séries de assentos;

IV - locais de espera;

V - instalações sanitárias;

VI - lotação máxima fixada.

§ 1º Quando o escoamento de um local de reunião se der através de galeria, deverá manter uma
largura mínima constante, até o alinhamento do logradouro, igual a soma da largura das portas que para
elas se abrem, com no mínimo 4,00 metros;

§ 2º Se a galeria a que se refere o parágrafo anterior tiver o comprimento superior a 30,00m (trinta
metros), sua largura será aumentada em 10 % (dez por cento) para cada 10,00m (dez metros) ou fração
do excesso;

§ 3º As folhas das portas de saída dos locais de reunião deverão abrir na direção do recinto para o
exterior e não poderão abrir diretamente sobre o passeio dos logradouros;

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§ 4º Será assegurada, de cada assento ou lugar, perfeita visibilidade do espetáculo;
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§ 5º
nossa Entre
Política de as filas de
uma série de assentos existirá espaçamento de no mínimo 0,80m de encosto a
Privacidade
encosto, exceto os assentos que se destinam à pessoas com mobilidade reduzida, cujas distâncias deverão
seguir as orientações da NBR 9050;

§ 6º Os espaçamentos entre as séries, bem como o número máximo de assentos por fila, obedecerão
ao seguinte:

I - número máximo de 15 (quinze) assentos por fila;

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II - espaçamento mínimo de 1,20 metros entre as séries.

§ 7º Não serão permitidas séries de assentos que terminem junto às paredes.

Art. 113 Para o estabelecimento das relações que tem como base o número de espectadores, será
sempre considerada a lotação completa do recinto.

Art. 114 Além das condições já estabelecidas nesta Lei Complementar, os estádios obedecerão ao
seguinte:

I - as entradas e saídas só poderão ser feitas através de rampas, cuja largura será calculada na base de
1,40m para cada 1.000 (um mil) espectadores, não podendo ser inferior a 2,50 m;

II - para cálculo de capacidade das arquibancadas e gerais, serão admitidas para cada metro quadrado
02 (duas) pessoas sentadas ou 03 (três) em pé;

III - deverão ter instalações sanitárias de acordo com a tabela.

Art. 115 Os auditórios, centros de convenções e salões de exposições obedecerão as seguintes condições:

I - quanto aos assentos, o piso dos assentos das localidades elevadas se desenvolverá em degraus,
com altura e profundidade necessárias;

II - quanto às portas de saída:

a) haverá mais de uma e cada uma delas não poderá ter largura inferior a 2,00 metros (dois metros);
b) a soma da largura de todas as portas de saída equivalerá a uma largura total correspondente a 1,00
m (um metro) para cada 100 (cem) espectadores, abrindo suas folhas na direção do recinto para o
exterior;
c) o dimensionamento das portas de saída será independente daquele considerado para as portas de
entrada;
d) a inscrição "saída" será sempre luminosa.

III - o guarda-corpo das localidades elevadas terá altura mínima de 1,10 m (um metro e dez
centímetros);

IV - quando a capacidade ultrapassar a 200 (duzentas) pessoas haverá, obrigatoriamente, um sistema


mecânico para renovação de ar;

V - terão obrigatoriamente uma placa de emergência a fim de facilitar a evacuação do local.

Art. 116 Os cinemas, teatros, boates, salões de dança, templos e locais de culto, atenderão ao
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estabelecido nesta seção e a NSCI com instalações elétricas para iluminação de emergência.
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Art.
nossa117 As de
Política cabines onde
se situam os equipamentos de projeção cinematográfica atenderão ao que
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estabelece o Ministério do Trabalho e Previdência Social.

Art. 118 As boates e salões de dança, além de atender ao estabelecido nesta seção, deverão possuir
isolamento e condicionamento acústico adequado, em conformidade com a legislação aplicável.

Art. 119 Os camarins dos teatros serão providos de instalações sanitárias privativas.

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Art. 120 Os teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, casas de espetáculos, salas de
conferências e similares, reservarão, pelo menos, dois por cento da lotação do estabelecimento para
pessoas em cadeira de rodas, distribuídos pelo recinto em locais diversos, de boa visibilidade, próximos
aos corredores, devidamente sinalizados, evitando-se áreas segregadas de público e a obstrução das
saídas, em conformidade com as normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

§ 1º Nas edificações previstas no artigo 91 desta Lei Complementar, é obrigatória, ainda, a destinação
de dois por cento dos assentos para acomodação de pessoas portadoras de deficiência visual e de
pessoas com mobilidade reduzida, incluindo obesos, em locais de boa recepção de mensagens sonoras,
devendo todos ser devidamente sinalizados e estar de acordo com os padrões das normas técnicas de
acessibilidade da ABNT;

§ 2ºAs vagas descritas neste artigo deverão ser representadas no Projeto Arquitetônico.

Seção XII
Dos Postos de Armazenamento, Comércio e Consumo Privado de Combustíveis Minerais e Congêneres

Art. 121A construção, ampliação, reforma e licenciamento de estabelecimentos destinados ao comércio


de combustíveis minerais e congêneres, e o armazenamento de combustíveis para uso privativo, reger-se-
á pela presente Lei Complementar, respeitada, no que couber, a Lei de Uso e Ocupação do Solo, bem
como a Legislação vigente sobre inflamáveis, resoluções do CONAMA (Conselho Nacional de Meio
Ambiente), FATMA (Fundação do Meio Ambiente) e ANP (Agência Nacional do Petróleo) ou outros
organismos que vierem a substituí-los.

Art. 122 Para obtenção de alvará de construção, ampliação e reforma de estabelecimentos destinados ao
armazenamento, comércio e consumo privativo de combustíveis junto a Prefeitura Municipal de Chapecó,
será necessária a análise dos projetos, com apresentação de laudo técnico por profissional especializado,
considerando as características hidrogeoambientais da região e fatores como profundidade do nível da
água, litogia preponderante, coeficiente de permeabilidade e o número de habitantes no raio da distância
citada no projeto, e da certidão de licenciamento prévio por parte da FATMA ou outro órgão que vier a
substituí-la.

Art. 123 A autorização, com prazo pré-estabelecido, para construção de postos de serviço e
abastecimento de veículo será concedida pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, estudadas as
características peculiares a cada caso, quais sejam, largura de vias, intensidade de tráfego, vizinhança e
observadas as condições gerais dadas a seguir:

I - para terrenos de esquina, a dimensão de cada testada do terreno não poderá ser inferior a 40,00m
(quarenta metros), com área mínima de 2.000,00 m² (dois mil metros quadrados);

II - para terrenos de meio de quadra, a testada deverá ser de, no mínimo, 50,00 m (cinquenta
metros), com área
Valorizamos mínima de 2.000,00m² (dois mil metros quadrados);
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obedecerão
de 5,00mconcorda
recuocom
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(cinco metros) e deverão estar dispostas de maneira a não impedir a visibilidade tanto de pedestres
quanto de usuários;

IV - visando à preservação ambiental e a segurança, em razão do adensamento de combustível no


subsolo, contaminação do lençol freático e riscos potenciais, a distância mínima entre um posto de
abastecimento já existente e um novo posto de abastecimento de combustível a ser construído, será de,
no mínimo, 1.500m (um mil e quinhentos metros) de raio, medida a partir do ponto central de estocagem
de combustível já existente;

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V - em todo posto deverá existir além das instalações sanitárias para uso dos funcionários, instalações
sanitárias para o público, de ambos os sexos, separadamente, e local reservado para telefone público;

VI - as instalações e depósitos de combustíveis e inflamáveis deverão obedecer as normas próprias do


Conselho Nacional de Petróleo - CNP e estarem em conformidade com a legislação referente à segurança
e medicina do trabalho;

VII - não será permitido, sob qualquer pretexto, o uso do passeio para estacionamento de veículos;

VIII - os postos localizados a margem das rodovias deverão seguir as normas do Departamento de
Estradas e Rodagem - DER e Departamento Nacional de Estradas e Rodagem - DNER, quanto à localização,
em relação às condições mínimas de acesso.

§ 1º Por questões de segurança pública, em razão de riscos potenciais, fica proibida a construção de
postos de abastecimento de combustíveis e serviços a menos de 150 m (cento e cinquenta metros) de
distância de depósitos de munições e explosivo, estações ou subestações de energia elétrica ou de locais
de grande concentração de pessoas em geral, como fábricas, supermercados, praças esportivas e outras
definidas como tal, escolas, igrejas, hospitais, quartéis ou outros estabelecimentos que justifiquem a
proibição, distância esta a ser medida entre o ponto de instalação do reservatório de combustíveis e o
limite mais próximo do terreno da entidade ou estabelecimento rotulado como impedimento;

§ 2º É proibida a construção de postos de serviço e abastecimento, mesmo nas zonas onde este uso é
permitido e/ou permissível, nos pontos fixados pelo órgão competente da municipalidade, como
cruzamentos importantes para o Sistema Viário.

Art. 124 O rebaixamento dos meios-fios para acesso aos postos só poderá ser executado mediante alvará
a ser expedido pelo órgão competente, obedecidas as seguintes condições:

I - em meio de quadra ou esquinas, o rebaixamento em cada testada poderá ser feito em 02 (dois)
trechos de, no máximo 12,00m (doze metros), desde que obedeça a uma distância mínima de 3,00 (três
metros) um do outro;

II - nas esquinas, o rebaixamento deverá iniciar-se no mínimo a 3,00m (três metros) do ponto de
tangência da curva;

III - os acessos aos postos de combustíveis poderão apresentar ângulos com o alinhamento predial
variando entre 45º (quarenta e cinco graus) e 90º (noventa graus), devendo ser demarcado com material
diferenciado do passeio frontal;

IV - o revestimento dos passeios ao longo das testadas dos postos, deverá obedecer ao padrão
municipal.

Valorizamos
Art. 125 Os sua
pisosprivacidade
das áreas de abastecimento e descarga, lavagem e troca de óleo deverão ter
revestimento
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impermeável de concreto com
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concorda com da drenagem
pluvial e/ou de
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de Privacidade
separadoras de resíduos de combustíveis antes da deposição na rede de águas pluviais, segundo
parâmetros da Legislação específica.

Art. 126 Para todos os postos de serviços a serem construídos, será obrigatório:

I - a instalação de pelo menos 03 (três) poços de monitoramento;

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II - os tanques, conexões, tubulações e demais dispositivos utilizados para a armazenagem de


combustíveis líquidos, atenderão às disposições da Associação Brasileira de Normas e Técnicas - ABNT e
do INMETRO;

III - para instalação de tanque de combustível aéreo é obrigatória a construção de bacia de contenção
com capacidade de pelo menos o dobro da capacidade do tanque;

IV - para instalação de tanques de combustível subterrâneos é obrigatória a construção de piso


impermeável de concreto polido e canaletas de retenção de combustível.

Parágrafo Único - Em qualquer dos casos previstos neste artigo é obrigatória a instalação de caixas
separadoras conforme normas da ABNT, bem como a instalação de válvulas de retenção de vapores nos
respiros do tanque.

Art. 127 As medidas de proteção ambiental para armazenagem de combustíveis líquidos, estabelecidas
nesta Lei Complementar, aplicam-se a todas as atividades que possuam estocagem de combustíveis.

Art. 128A limpeza, lavagem e lubrificação de veículos deverão ser feitas em boxes isolados, de modo a
impedir que a poeira e as águas sejam levadas para o logradouro ou neste se acumulem, possuindo caixas
de retenção de resíduos de areia, óleos e graxas, pelas quais deverão passar as águas de lavagem antes de
serem lançadas na rede geral, conforme padrão estabelecido pelas normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT e FATMA.

Parágrafo Único - Os boxes para lavagem ou lubrificação deverão estar recuados em no mínimo 5,00m
(cinco metros) do alinhamento predial quando a abertura for paralela ao logradouro.

Art. 129 Será permitida a instalação de bombas para abastecimento em empresas de transportes e
entidades públicas, para seu uso privativo, quando tais estabelecimentos possuírem, no mínimo, 07 (sete)
veículos de sua propriedade, devendo atender as seguintes condições:

I - as bombas de abastecimento deverão ficar afastadas, no mínimo, 10,00m (dez metros) do


alinhamento e, no mínimo, 7,00m (sete metros) e 12,00m (doze metros) das divisas laterais e de fundos,
respectivamente, devendo, ainda, distar, no mínimo, 7,00m (sete metros) das paredes de madeira e
3,00m (três metros) das paredes de alvenaria;

II - os tanques de armazenamento deverão ser metálicos revestidos de fibra e distar, no mínimo,


4,00m (quatro metros) de quaisquer paredes, sendo sua capacidade máxima de 5.000 (cinco mil) litros,
podendo, excepcionalmente, se devidamente comprovada e justificada a necessidade, ser autorizada
instalação de reservatórios de até 20.000 (vinte mil) litros;

III - contar com extintores e demais equipamentos de prevenção de incêndio, em quantidade


suficiente e convenientemente localizados, sempre em perfeitas condições de funcionamento,
observadas as prescrições do Corpo de Bombeiros;
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IV - possuir
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concorda com fornecido pelo
INMETRO;
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V - manter Livro de Movimentação de Combustíveis - LMC ou similar, para o registro diário da


movimentação de entradas e saídas do produto;

VI - ter afastamento mínimo de 150,00m (cento e cinquenta metros) de escolas, hospitais,


supermercados, igrejas, quartéis, fábricas ou depósitos de explosivos e munições e outros
estabelecimentos de grandes concentrações de pessoas, a ser medido entre a divisa mais próxima do

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terreno objeto da instalação da bomba de abastecimento e do terreno da entidade ou estabelecimento


relacionado neste inciso;

VII - atender todas as normas ambientais e de segurança previstas na Legislação Federal, Estadual e
Municipal.

Parágrafo Único - Não se aplica às bombas de abastecimento privado a distância de 1.500 m (um mil e
quinhentos metros) prevista no inciso IV do artigo 123 desta Lei Complementar.

Art. 130 É vedada a instalação de tanques de combustíveis recondicionados.

Seção XIII
Das Piscinas de Uso Público

Os projetos de piscinas de natação deverão ser acompanhados de plantas detalhadas de suas


Art. 131
dependências, anexos, canalizações, filtros, bombas, instalações elétricas e mecânicas.

Parágrafo Único - É obrigatória a execução de compartimentos sanitários e vestiários para ambos os


sexos, bem como compartimentos específicos para recepção e administração.

CAPÍTULO VII
DOS TAPUMES E MEDIDAS EM GERAL

Art. 132 Enquanto durarem os serviços de construção, reforma ou demolição, o responsável pela obra
deverá adotar medidas necessárias para a proteção e segurança dos trabalhadores, do público, das
propriedades vizinhas e dos logradouros públicos.

§ 1º Os serviços, especialmente no caso de demolições, escavações e fundações, não deverão


prejudicar os imóveis e instalações vizinhas, nem os passeios dos logradouros;

§ 2º A limpeza do logradouro público, em toda a extensão que for prejudicada em conseqüência dos
serviços ou pelo movimento dos veículos de transporte de material, será permanentemente mantida pela
entidade empreendedora.

Art. 133 Nenhuma construção, demolição ou reforma pode ser feita no alinhamento da via pública, sem
que haja em toda a frente um tapume provisório com 1,80m de altura mínima, devendo ficar livre para o
trânsito uma faixa de passeio de largura mínima equivalente a 50% (cinquenta por cento) do mesmo.

Parágrafo Único - O presente dispositivo não é aplicável aos muros e grades de altura normal.

CAPÍTULO VIII
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DO HABITE-SE
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Art. Concluída
134Política a edificação
e num prazo não superior a trinta dias, a requerimento dos proprietários,
de Privacidade
responsáveis técnicos ou empresa construtora, a municipalidade procederá à vistoria para a expedição do
habite-se.

§ 1º Juntamente com o requerimento previsto no "caput" deste artigo, deverá ser apresentado:

I - projeto arquitetônico devidamente aprovado pela municipalidade;

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II - Habite-se fornecido pelo Corpo de Bombeiros;

III - Termo de Inspeção fornecido pelo Departamento de Vigilância Sanitária;

IV - memorial descritivo de todos os projetos complementares;

V - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) pela


elaboração de todos os projetos complementares;

VI - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) pela


execução de todos os projetos.

§ 2º Os projetos complementares são de responsabilidade do técnico que o elaborou e do


proprietário, quanto à aprovação nos órgãos competentes;

§ 3º As obras serão consideradas concluídas quando obedecidas as normas de aprovação e tiverem


condições de habitabilidade;

§ 4º Nas construções com mais de uma unidade autônoma o requerimento deve ser acompanhado
dos quadros estabelecidos na NBR 12.721 ou a que vier a suceder;

§ 5º Nas habitações multifamiliares, deverão ser apresentados os respectivos licenciamentos, que


informem estar o empreendimento de acordo com a Legislação ambiental em vigor e passíveis de
habitabilidade e operação;

§ 6º Poderá ser facultado ao proprietário, responsáveis técnicos ou empresa construtora a


apresentação de relatório técnico de entrega de obra, conforme normas da ABNT e IBAPE, que após
análise pela Comissão de Análise e Aprovação de Projetos - CAUG, poderá substituir a vistoria para a
emissão do habite-se, sendo opcional a dispensa de vistoria a critério da CAUG.

§ 6º Poderá ser facultado ao proprietário, responsáveis técnicos ou empresa construtora, a


apresentação de relatório técnico de entrega de obra, conforme normas da ABNT e IBAPE, que, após
análise técnica realizada pela Gerência de Análise e Aprovação de Projetos da Secretaria de Planejamento
e Desenvolvimento, poderá dispensar a vistoria e emitir o habite-se com base no relatório técnico
apresentado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 742/2022)

Art. 135É obrigatório aos proprietários de imóveis onde as ruas sejam pavimentadas a execução do
passeio púbico em todas as testadas do terreno edificado ou não.

Parágrafo Único - A largura do passeio e sua medida mínima de pavimentação é aquela estabelecida
pelas diretrizes urbanísticas do Plano Diretor de Chapecó e deverá, obrigatoriamente, ser fornecida a
respectiva certidão pelo Departamento competente.

Valorizamos
Art. sua privacidade
136 É obrigatória a apresentação no projeto de arquitetura de todos os níveis do passeio junto ao
meio
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fio e junto ao alinhamento do terreno, Portal.também os“Aceitar
Ao clicar em níveistodos”,
das rampas de acesso
você concorda com de veículos e
acesso de pedestres.
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I - o desnível transversal não será superior a 3%, não sendo tolerado demais inclinações ou
concordâncias;

II - o desnível longitudinal deverá acompanhar o perfil de rua indicado pelo meio fio ou fornecido
pelo município;

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III - não será permitida qualquer saliência ou reentrância no espaço definido como passeio público.

Art. 137 A pavimentação dos passeios deverá obedecer a padronização estabelecida pelo município e:

I - deverá necessariamente ser resistente e antiderrapante;

II - a largura da pavimentação não poderá ser inferior a 1,20m;

III - em terrenos de esquina será obrigatória a execução de rampa para circulação de pessoas com
deficiência física, atendendo norma específica.

Art. 138 Fica expressamente proibida a execução de qualquer elemento construtivo estranho ao passeio,
exceto caixas de passagens e inspeção de serviços de energia, água, telefonia, esgotos, bombeiros,
televisão ou qualquer outro que faça parte de infraestrutura urbana, devendo suas tampas serem
instaladas ao nível do piso do passeio sem saliências.

Art. 139 Fica proibida a liberação do habite-se ou alvará de licença para funcionamento nos imóveis cujos
passeios não estejam de acordo com os projetos aprovados ou não tenham saneado as irregularidades
encontradas nos passeios existentes oriundas das notificações.

Art. 140 Todos os passeios que apresentarem irregularidades na sua pavimentação, será notificado o
proprietário para promover sua regularização cumprindo o disposto na presente Lei Complementar, em
prazo não superior a 06 (seis) meses.

Parágrafo Único - Os prazos de execução expedidos pela notificação serão estabelecidos em


conformidade com a gravidade da irregularidade e da urgência de seu saneamento.

Art. 141 O formulário de notificação deverá ser formulado em três vias distintas sendo que a primeira
ficará com o notificado, a segunda com o agente fiscalizador e a terceira será remetida ao Ministério
Público. Os dados da notificação deverão ser precisos constando o nome do contribuinte, endereço
cadastral do imóvel, irregularidade encontrada com croqui elucidativo, tipo de pavimentação,
classificação da notificação, prazo de execução e assinatura das partes.

Art. 141. A notificação deverá ser emitida e cientificada, preferencialmente, por meio eletrônico e
encaminhada, se for o caso, ao Ministério Público, devendo constar, obrigatoriamente:

I - o nome do contribuinte;

II - o endereço cadastral do imóvel;

III - a irregularidade encontrada com croqui elucidativo;

IV - o tipo de pavimentação;
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VI - o prazo de execução.

Parágrafo único. Não constatado o acesso ao sistema eletrônico, após 30 (trinta) dias corridos,
contados da data em que foi disponibilizada a comunicação no protocolo, e/ou enviada mensagem
eletrônica ao contribuinte, este será considerado notificado. (Redação dada pela Lei Complementar nº
722/2021)

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Art. 142 O contribuinte notificado, expirado o prazo, não poderá obter qualquer benefício estabelecido
por Lei, relativo ao Imposto Predial Territorial Urbano do imóvel em questão, até a regularização da
notificação.

Parágrafo Único - As notificações identificarão 02 (duas) classificações, conforme a gravidade, a


necessidade e a urgência de saneamento da irregularidade.

I - emergencial;

II - urgente.

Art. 143 O critério de avaliação para os 02 (dois) tipos de classificação de que trata o artigo anterior é o
seguinte:

§ 1º Entende-se por emergencial todo o passeio existente que apresentar pavimentação inadequada,
apresentando altos riscos físicos aos pedestres ou que atendam grande fluxo de pedestres para acesso a
locais públicos, cujo prazo máximo de execução é de 90 (noventa) dias;

§ 2º Entende-se por urgente todo o passeio existente que não atenda ao previsto na Legislação e
apresente dificuldade de trânsito de pedestres, cujo prazo máximo de execução é de 180 (cento e oitenta)
dias.

Art. 144 O Município poderá, a qualquer tempo e mediante interesse público, eleger os passeios que
julgar emergenciais e urgentes.

Parágrafo Único - Poderá o município executar os passeios e lançar o débito como contribuição de
melhoria.

Art. 145 Após a vistoria será expedido parecer quanto à necessidade, ou não, de adequação da obra ou
do projeto aprovado.

Art. 146 Se o parecer for favorável, expedir-se-á o alvará de habite-se.

Art. 147 Se o parecer apresentar restrições, a concessão do alvará ficará restrita à regularização da obra
em seus aspectos discordantes do projeto aprovado, desde que sanáveis.

Parágrafo Único - Se as restrições apontadas não forem passíveis de adequação da obra à Legislação
vigente, o habite-se será denegado, cabendo ao(s) responsável(is) as cominações da Lei Complementar.

Art. 148 O alvará de habite-se poderá ser expedido para uso parcial da edificação quando esta condição
circunstancial não imponha restrições ou limitações ao uso pleno da parte concluída e licenciada.

Art. 149 É permitida a qualquer pessoa física ou jurídica a solicitação do embargo de obras à
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como a não expedição de habite-se, mediante a exposição de motivos que
justifiquem a providência.
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CAPÍTULO IX
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 150 Para a infração de qualquer dispositivo desta Lei Complementar, após notificação não atendida,
será imposta multa de 50 a 5.000 Unidades Fiscais de Referência Municipal - UFRM, dependendo do tipo
da infração e dos critérios a serem definidos através de Decreto Municipal, seguindo-se o previsto na

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tabela de notificações e infrações desta Lei Complementar, bem como o disposto no Capitulo XXII, da Lei
Complementar nº 4, de 31 de maio de 1990.

CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 151 O Município de Chapecó exime-se completamente de qualquer responsabilidade por danos ou
prejuízos ocasionados às pessoas e ao patrimônio público comum ou privado, decorrentes de problemas
advindos da execução de edificações.

Art. 152 Toda edificação que não seja servida por rede pública de esgotos sanitários deverá possuir
sistema de tratamento e destinação de esgotos próprio, individual ou coletivo, projetado e construído de
acordo com as normas da ABNT, situadas no interior do lote, distante, no mínimo a 1,50 m (um metro e
cinquenta centímetros) da divisa do lote do vizinho e aprovado pelos órgãos competentes.

Art. 153 Não poderão ser desmembrados lotes existentes que já contenham edificações devidamente
licenciadas, sem que nos lotes remanescentes as edificações existentes em cada um deles obedeçam o
que é estabelecido na presente Lei Complementar e no Plano Diretor de Chapecó - PDC.

Art. 154 A demolição de qualquer edificação, excetuando-se as de muro de fechamento até 2,50 m de
altura e calçadas internas ao lote, fica sujeita ao licenciamento prévio.

Parágrafo Único - Tratando-se de edificações de mais de dois pavimentos ou com mais de 8,00 m de
altura, ou ainda, construídos sobre um ou mais alinhamentos, ou sobre divisas de lote, será exigida
Anotação de Responsabilidade Técnica de profissional ou empresa devidamente habilitada.

A demolição será requerida pelo proprietário ou procurador, através de requerimento escrito,


Art. 155
devidamente protocolado, e instruído com documentos de propriedade e, quando for o caso, Anotação
de Responsabilidade Técnica.

§ 1º O licenciamento far-se-á mediante a emissão de alvará de licença para demolição;

§ 2º Executada a demolição, far-se-á a vistoria de verificação e expedir-se-á a certidão de demolição.

Art. 156 A transferência de edificação de madeira de um lote para o outro fica sujeita a apresentação da
seguinte documentação:

I - requerimento escrito do interessado, devidamente protocolado;

II - apresentação de documentação de propriedade do lote onde a casa será transferida, documento


de aquisição do lote ou autorização do proprietário, com firma reconhecida, quando não for o mesmo;

III - apresentação
Valorizamos de planta de localização da obra;
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IV - Anotação aprimorar sua experiência neste
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Técnica Ao clicar
(ART) ouemRegistro
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devidamente registrada pelo Conselho a que pertence, relativa à remoção, transporte e relocação da
edificação;

V - apresentação do projeto aprovado e licenciado (Alvará de Construção) sobre o lote onde será
transportada a edificação, submetendo-o ao disposto nesta Lei Complementar;

Art. 157 Os casos omissos na presente Lei Complementar serão dirimidos pelo Poder Executivo
Municipal, mediante requerimento prévio do interessado.

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Art. 158 Fazem parte desta Lei Complementar os seguintes anexos:

I - Anexo I - Glossário;

II - Anexo II - Quadro de Edificações;

III - Anexo III - Tabela de Multas;

IV - Anexo IV - Tabelas:

V - Tabela I - HABITAÇÕES UNIFAMILIARES;

VI - Tabela II - HABITAÇÕES MULTIFAMILIARES;

VII - Tabela II-A - HABITAÇÕES MULTIFAMILIARES;

VIII - Tabela III - EDIFICAÇÕES COMERCIAIS E DE SERVIÇOS;

IX - Tabela IV - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS - Número Mínimo de Aparelhos.

Art. 159 Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei nº 3.661, de 1º de dezembro de


1995.

Art. 160 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete do Prefeito Municipal de Chapecó, Estado de Santa Catarina, em 22 de dezembro de 2014.

ILDO ADÃO ANTONINI


Prefeito Municipal, em exercício.

ANEXO I
GLOSSÁRIO

Para efeitos da presente Lei Complementar serão adotados os seguintes vocábulos:


Acréscimo e Ampliação: aumento de uma construção quer no sentido horizontal, quer no sentido vertical;
Alinhamento: linha legal que limita o terreno e a via ou logradouro público;
Alvará: instrumento da licença ou da autorização para construir, ampliar, reformar, demolire regularizar;
Andaime: estrutura necessária à execução de trabalhos em lugares elevados, que não possam ser
executados em condições de segurança a partir do piso, sendo utilizada em serviços de construção,
reforma, demolição, pintura, limpeza e manutenção;
Apartamento: unidade residencial autônoma em edificação multifamiliar, de hotelaria ou assemelhada;
Aprovação
Valorizamos desuaprojeto: ato administrativo que precede o licenciamento das obras de construção,
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ampliação ou reforma;
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utilizáveis, comou não, de uma
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edificação;
Ático: pavimento de cobertura de uma edificação, possuindo área coberta menor que a dos pavimentos
inferiores, de acordo com limites fixados em lei;
Balanço: Avanço, a partir de certa altura, de parte da fachada da edificação sobrelogradouro público ou
recuo regulamentar; por extensão, qualquer avanço da edificação ou de parte dela sobre pavimentos
inferiores.
Beiral: Prolongamento do telhado que sobressai das paredes externas daedificação.
Bicicletário: Equipamento de uso coletivo para estacionamento de bicicletas.

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Circulação: elemento de composição arquitetônica, horizontal ou vertical, cuja função é possibilitar a


interligação entre unidades autônomas, compartimentos ou ambientes de qualquer natureza;
Corredor: local de circulação interna de uma edificação, confinado, que serve de comunicação horizontal
entre dois ou mais compartimentos ou unidades autônomas;
Cota: distância vertical entre um ponto do terreno e um plano horizontal de referência; número colocado
sobre uma linha fixa auxiliar traçada em paralelo com uma dimensão ou ângulo de um desenho técnico,
que indica o valor real de distância entre dois pontos ou abertura correspondente, no mesmo
representado
Declividade: relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois pontos e a sua distância
horizontal;
Demolição: derrubamento de uma edificação, muro ou instalação;
Dependências de uso comum: conjunto de dependências ou instalações da edificação que poderão ser
utilizadas em comum por todos ou por parte dos titulares de direito das unidades autônomas;
Dependências de uso privativo: conjunto de dependências de umaunidade autônoma cuja utilização é
reservada aos respectivos titulares de direito;
Equipamento: elemento destinado a guarnecer ou completar uma edificação a esta integrando-se;
Escada: elemento de composição arquitetônica cuja função é possibilitar acirculação vertical entre dois ou
mais pisos de diferentes níveis, constituindo uma sucessão de, no mínimo, três degraus;
Especificação: discriminação dos materiais e serviços empregados na construção;
Estacionamento: local descoberto destinado à guarda de veículos;
Edificações de uso público: aquelas administradas por entidades da administração pública, direta
eindireta, ou por empresas prestadoras de serviços públicos e destinadas ao público em geral;
Edificações de uso coletivo: aquelas destinadas às atividades de natureza comercial, hoteleira, cultural,
esportiva, financeira, turística, recreativa, social, religiosa, educacional, industrial e de saúde, inclusive as
edificações de prestação de serviços de atividades da mesma natureza;
Edificações de uso privado: aquelas destinadas à habitação, que podem ser classificadas como unifamiliar
ou multifamiliar;
Edificações de uso privado coletivo: aquelas destinadas à habitação multifamiliar.
Garagem: local coberto da edificação onde são estacionados ou guardados veículos;
Guarda-corpo: barreira protetora vertical, maciça ou não, delimitando as faces laterais abertas de
escadas, rampas, patamares, terraços, balcões, mezaninos, etc.;
Hotel: edificação usada para serviços de hospedagem cujos compartimentos destinados a alojamentos
são, exclusivamente, das espécies apartamento (dormitório com banheiro privativo) e suíte;
Jirau: mezanino construído de materiais removíveis;
Licenciamento da obra: ato administrativo que concede licença e prazo para início e término de uma obra;
Local de reunião de público: ocupação ou uso de uma edificação ou parte dela, onde se reúnem pessoas,
tais como auditórios, assembléias, cinemas, teatros, tribunais, clubes, estações de passageiros, igrejas,
salões de baile, museus, bibliotecas, estádios desportivos, circos e assemelhados;
Logradouro público: espaço de domínio público e de uso comum do povo;
Loja: tipo de edificação ou compartimento destinado, basicamente, à ocupação comercial varejista e à
prestação de serviços;
Lojas: refere-se a unidades geralmente de varejo, constituindo-se normalmente de áreas grandes sem
compartimentação dos espaços, podendo ter ambientes para depósito e estoque em anexo.
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e escritórios: refere-se a unidades com estrutura simples, constituindo-se normalmente de
ambientes menores e compartimentados,
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“Aceitar todos”, você usos administrativos,
com de
escritórios,
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de Privacidadeou pontos de vendas. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 742/2022)
Marquise: balanço constituindo cobertura;
Meia Parede: na sua altura;
Meio-fio: bloco de cantaria ou concreto que separa o passeio da faixa de rolamento do logradouro;
Mezanino: pavimento intermediário entre o piso e o teto de um compartimento, subdividindo-o
parcialmente;
Muro de arrimo: murodestinado a suportar desnível de terreno superior a 1,00m (um metro);
Obra: realização de trabalho em imóvel, desde seu início até sua conclusão, cujo resultado implique na

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alteração de seu estado físico anterior;


Passagem: circulação, coberta ou não, com pelo menos um de seus lados aberto;
Passeio: parte da via de circulação destinada ao trânsito de pedestres;
Pavimento em pilotis ou pilotis: conjunto de colunas de sustentação do prédio que deixa livre o
pavimento, o qual deverá estar predominantemente aberto em seu perímetro e que não poderá estar
localizado acima do terceiro pavimento da edificação, deduzidos, para este efeito, os subsolos, sobrelojas
ou mezaninos;
Pavimento térreo: é aquele que em uma edificação, esteja rés do chão e com mais de 50% da altura de
um piso (pé direito) situado acima da cota média do logradouro que lhe serve de acesso.
Pavimento térreo - é aquele que em uma edificação, esteja rés do chão. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 742/2022)
PCR - Pessoa com cadeira de rodas.
PMR - Pessoa com Mobilidade Reduzida.
PO - Pessoa Obesa.
Peitoril: superfície horizontal de fecho inferior de uma janela, ou face superior de uma mureta, parapeito
ou guarda de alvenaria de terraços, balcões e varandas; por extensão, medida vertical entre esta
superfície e o piso interno da dependência onde se acha situada;
Perfil do terreno: situação topográfica existente, objeto do levantamento físico que serviu de base para a
elaboração do projeto e/ou constatação da realidade;
Pérgola: construção destinada ou não a suportar vegetação, com elementos horizontais (vigas) ou
inclinados superiores, distanciados regularmente, sem constituir cobertura;
Platibanda: mureta ou balaustrada construída no coroamento de uma fachada, para seu arremate, e, ao
mesmo tempo, para ocultar a vista do telhado ou constituir guarda de terraço;
Piso: plano ou superfície de acabamento inferior de um pavimento;
Rampa: elemento de composição arquitetônica cuja função é possibilitar a circulação vertical entre
desníveis, através de um plano inclinado;
Reentrância: espaço aberto que fica recuado do plano da fachada onde se situa;
Reforma: obra que implica em uma ou mais das seguintes modificações, com ou sem alteração de uso:
área edificada, estrutura, compartimentação, volumetria;
Reparo: obra ou serviços destinados à manutenção de um edifício, sem implicar em mudança de uso,
acréscimo ou supressão de área, alteração da estrutura, da compartimentação, da volumetria, e dos
espaços destinados a circulação, iluminação e ventilação;
Sacada ou balcão: parte da edificação em balanço em relação à parede externa do prédio, tendo, pelo
menos, uma face aberta para o espaço livre exterior;
Saguão ou hall: compartimento de entrada em uma edificação, onde se encontra ou que pode dar acesso
à escada; local de acesso aos elevadores, tanto no pavimento térreo como nos demais pavimentos;
Saliência: Elemento arquitetônico da edificação, não constituindo balanço, quese destaca em relação ao
plano de uma fachada.
Subsolo: pavimento situado abaixo do nível natural do terreno, ou de outra referência de nível definida
em lei;
Suíte: dormitório, num prédio residencial, que tem anexo um banheiro exclusivo, podendo ainda possuir
quarto de vestir, saleta íntima e/ou closet; ou, em hotéis e hospitais, acomodação constituída de
dormitório, banheiro e saleta;
Valorizamos
Tapume: vedação suaprovisória
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usada durante a construção;
Terraço: local descoberto sobre uma edificação
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nívelemde um todos”,
“Aceitar de seus
vocêpavimentos,
concorda com acima do nível
final
nossadoPolítica
terreno, constituindo piso acessível e utilizável;
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Terreno natural: superfície do terreno na situação em que se apresenta ou apresentava na natureza, ou
conformação dada por ocasião da execução do loteamento;
Teto: acabamento inferior dos pisos intermediários ou vedação entre o último pavimento e a cobertura
do prédio;
Toldo: elemento de proteção constituindo cobertura de material leve e facilmente removível, do tipo lona
ou similar;
Uso residencial: ocupação ou uso da edificação, ou parte da mesma, por pessoas que nela habitam de

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forma constante ou transitoriamente;


Varanda: parte da edificação, não em balanço, limitada pela parede perimetral do edifício, tendo pelo
menos uma das faces abertas para o espaço livre exterior;
Verga: peça superior do marco de uma esquadria, ou paramento inferior da parede que delimita
superiormente o vão de uma porta ou janela; por extensão, distância vertical entre esta superfície e o
forro do compartimento considerado;
Vistoria: diligência efetuada pela Prefeitura, tendo por fim verificar as condições de regularidade de uma
construção ou obra.

ANEXO II
QUADRO DE EDIFICAÇÕES

USO PÚBLICO

SERVIÇOS COMERCIAIS
Supermercado
Centros de compras e lojas de departamentos com área superior a 3.000m²
Agências telefônicas
Agências de correios
Lojas e salas comerciais

SERVIÇOS PROFISSIONAIS
Sindicato ou organizações similares do trabalho
Organizações associativas de profissionais

SERVIÇOS DE SAÚDE
Centros de reabilitação - Casas de saúde
Postos de medicina preventiva - Hospitais
Prontos Socorros - Maternidades
Ambulatórios - Sanatórios
Bancos de sangue - Clínicas e similares

SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL


Associações Beneficentes - Centros de orientação profissional
Associação Comunitária - Creches
Casa de repouso - Asilos
Centros de orientação familiar - Orfanatos

SERVIÇOS DE LAZER E CULTURA


Espaço e/ou edificações para exposições - Auditórios para convenções, congressos e conferências
Museus - Bibliotecas
Pinacotecas, Associações Culturais - Cinemas
Teatros - Pavilhões
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SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO
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Escolas de ensino pré-primário
Escolas de ensino básico de primeiro grau
Escolas de ensino de segundo grau
Escolas de ensino técnico-profissional
Cursos preparatórios para escolas superiores

Instituições de ensino superior

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SERVIÇOS DE ALOJAMENTO
Hotel
Casas de cômodo e pensões
Albergues

SERVIÇOS DE DIVERSÕES E RECREAÇÕES


Ginásio de esportes
Clubes associativo, recreativos e esportivos
Estádio
Parques

SERVIÇOS FINANCEIROS
Bancos
Financeiros e similares

LOCAIS DE CULTOS
Locais de cultos
Templos
Funerárias
Cemitérios

ANEXO III - CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES

TABELA DE MULTA POR DESATENDIMENTO ÀS DISPOSIÇÕES DO CÓDIGO

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______________________________________________________________________________________________
| ÍTEM | INFRAÇÃO | VALOR EM UFRM | BASE DE CÁLCULO |
|=======|==================================================|================|==================|
| 01|Execução de obra e/ou serviço sem apresentação de| 1000|Unidade imóvel |
| |documento que comprove seu licenciamento (alvará| | |
| |de construção) | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 02|Execução de obras e/ou serviço em desacordo com o| 600|Unidade imóvel |
| |projeto aprovado e licença emitida. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 03|Avanço de tapume no passeio. | 450|Unidade imóvel |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 04|Execução de obras e/ou serviços capazes de causar| 700|Unidade imóvel |
| |impactos ao meio ambiente sem apresentação de| | |
| |documento que comprove seu licenciamento pelos| | |
| |órgãos ambientais competentes. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 05|Desobedecer ao embargo. | 1000|Unidade imóvel |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 06|Existência de material de construção nas vias e| 650|Unidade imóvel |
| |logradouros públicos, utilização destes como| | |
| |canteiro de obras ou depósito de entulhos. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 07|Ausência de medidas para conter e/ou evitar o| 400|Unidade imóvel |
| |deslocamento de terra. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 08|Ausência de adoção de medidas de proteção e| 700|Unidade imóvel |
| |segurança a trabalhadores, pedestres, propriedades| | |
| |vizinhas e vias públicas. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 09|Ausência de placa na obra | 300|Unidade imóvel |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 10|Ausência de calçada, calçada danificada, com| 600|Unidade imóvel |
| |degraus, com mudanças abruptas, rampas ou| | |
| |inclinações excessivas. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 11|Ausência de faixa de piso tátil, ausência de| 350|Unidade imóvel |
| |rebaixamento em rampas nos terrenos de esquina. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 12|Edificação habitada sem certificado de vistoria de| 1000|Unidade imóvel |
| |conclusão de obra (Habite-se). | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 13|Remoção de entulho pelo município. | 600|m³ |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 14|Modificação do perfil natural do terreno sem| 300|Unidade imóvel |
| |proteção. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 15|Colocação de vitrine/mostruário no avanço do| 600|Unidade imóvel |
| |alinhamento ou recuo. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 16|Calçadas ou muros não recuperados pelas| 100|m² |
| |concessionárias | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 17|Escoamento de águas pluviais de forma irregular | 300|Unidade imóvel |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 18|Ligação de esgoto em redes de águas pluviais | 800|Unidade imóvel |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 19|Abertura de gradil que avança no passeio. | 600|Unidade imóvel |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 20|Início de obras sem dados oficiais de locação,| 450|Unidade imóvel |
| |alinhamento e nivelamento | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 21|Paralização de obra sem comunicação a Prefeitura | 300|Unidade imóvel |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 22|A qualquer pessoa física ou jurídica que deixar de| 800|Unidade imóvel |
| |atender intimação para cumprir os preceitos desta| | |
| |Lei | | |
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|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 23|Quaisquer infringências aos dispositivos deste| 500|Unidade imóvel |
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quais não neste Portal. sido|
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AS MULTAS SERÃO APLICADAS AO PROPRIETÁRIO E/OU AO RESPONSÁVEL TÉCNICO SOLIDARIAMENTE.

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- Compete ao fiscal de obras ou fiscal do município, ao gestor de engenharia e arquitetura, lotado na


diretoria de aprovação de projetos e ao secretário municipal de obras a função de fiscalizar obras.
- Os servidores indicados terão ingresso a todas as obras em execução, mediante apresentação de prova
de identidade, no exercício da função.
- As multas serão precedidas de notificação para regularização do dispositivo legal infringido.
- Não sendo sanadas as irregularidades apontadas e havendo violação às demais disposições constantes
no Código de Obras, implicam na penalidade de multa.
- Nas reincidências as multas serão aplicadas em dobro;
- É considerado reincidente aquele que dentro do prazo estipulado pela fiscalização, não cumprir a
exigência que a houver determinado.
- Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado do cumprimento da exigência que a houver
determinado.
- O infrator no prazo estipulado pela fiscalização, deverá apresentar defesa ou efetuar o pagamento
devido, sob pena de confirmação da penalidade e de sua subsequente inscrição como dívida ativa.
Download Anexo: Anexo IV - Tabelas da Lei Complementar nº 546/2014
(www.leismunicipais.com.brhttps://s3.amazonaws.com/municipais/anexos/chapeco-sc/2014/anexo-lei-complementar-546-
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Signature=2b62eb6b5f420e345fc82bb9e502f35a50d74a20281b7a27de35aa89f2ecea44)

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 21/12/2022

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