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PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO Para a elaboração do “PCMAT”, a norma


AMBIENTE DE TRABALHO – PCMAT regularizadora 18, cita uma série de documentos
que devem compor um programa de segurança;
1 – objetivos do PCMAT
 exigências do PPRA:
Prevenção dos riscos e a informação e  memorial sobre as condições e meio
treinamento dos operários que ajudarão a reduzir ambiente do trabalho
as chances dos acidentes e suas conseqüências riscos de acidentes e doenças do
quando são produzidos. trabalho – medidas preventivas.
 projeto de execução de proteções
Obedece a “NR 18” coletivas
Obrigatoriedade do PCMAT etapas de execução da obra
 especificações técnicas dos
NUMERO DE INICIO DE equipamentos de proteção individual
NA EMPRESA IMPLANTAÇÃO função x epi
 layout do canteiro da obra e área de
100 ou mais 7 de julho de 1995 vivência
entre 50 e 99 7 de julho de 1996 projeto e planejamento
entre 20 e 49 7 de julho de 1997  programa educativo
prevenção de acidentes e doenças
A que se propõe: do trabalho – carga horária

 garantir a saúde e a integridade dos  cronograma


trabalhadores;
 definir atribuições, responsabilidades Obra:______ Local:_____ Data de início: __/__/__
e autoridade ao pessoal que
administra, desempenha e verifica etapas j f m a m j j a s o n d
atividades que influem na segurança
e intervêm no processo produtivo; O “PCMAT” deverá :
 fazer a previsão dos riscos que  ser mantido na obra à disposição do
derivam do processo de execução da orgão regional do ministério do trabalho.
obra;
 determinar as medidas de proteção e  ser executado por profissional
prevenção que evitem ações e legalmente habilitado na área da
situações de risco; segurança do trabalho.
 aplicar técnicas de execução que
reduzam ao máximo possível esses  a implementação do “PCMAT” é de
riscos de acidentes e doenças. responsabilidade do empregador ou do
condomínio.
2 - Legislação
3.1 – Memória
É o documento que contém os dados da
ATENDENDO A “NR 18”, SÃO OBRIGADOS A
obra, as necessidades de segurança para sua
ELABORAR O PCMAT OS
execução, assim como a análise dos riscos
ESTABELECIMENTOS COM 20 ( VINTE ) OU
provocados pela materialização das premissas
MAIS TRABALHADORES
contidas no projeto da obra.

Deverá conter os seguintes dados:


O “PCMAT” deve contemplar as
exigências contidas na “NR 9” – programa de
prevenção e riscos ambientais - PPRA, pois para MEMÓRIA INFORMATIVA
que as melhorias das condições do ambiente de
trabalho, sejam implantadas é necessário
conhecer, também os riscos provocados por Dados da obra e antecedentes
agentes físicos, químicos e biológicos.
 local do hospital ou  prazo de execução
3 – Documentos e aspectos básicos que deve centro de
conter um “PCMAT” atendimento mais
próximo

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 denominação  proprietário  central de
 número de  edifícios vizinhos armação
trabalhadores oficina mecânica
 preço estimado  topografia
 clima do local  acessos  oficina de corte e solda  central de
 uso anterior do  localização formas
terreno  instalação de produção de concreto

Descrição da obra e infra-estrutura


Máquinas, ferramentas e equipamentos
 número de  tipo de obra
pavimentos  máquinas / veículos de movimentação de
 sistema de  fundações terra, máquinas de elevação ( grua, elevador
escavação de carga, guinchos, etc... ),
 acabamentos e  estrutura  máquinas / equipamentos ( serra de
instalações cerâmica, vibrador, serra circular, betoneira,
etc...),
 cobertura  fechamento
 ferramentas ( trado, furadeira, pistola de
 existência de antigas instalações
fixação, lixadeira, esmerilhadeira, esmeril,
 acessos de pessoal e maquinas em função
corte de azulejos, etc... ).
do trafego
 circulação de pessoas estranhas à obra Meios auxiliares
 abastecimento de energia elétrica
 abastecimento de água potável  andaimes metálicos ou de madeira
 escoamento de esgoto ( fachadeiros e simplesmente apoiados);
 escoamento de água pluvial  andaimes suspensos – balancins ( leves,
 abastecimento de linha telefônica pesados e cadeiras suspensas );
 abastecimento de gás.  plataformas – bandejas ( primária, secundária
e terciária );
MEMÓRIA DESCRITIVA  escadas, passarelas e rampas
 guarda - corpos e redes
Aplicação da segurança no processo 4 – Planos
construtivo
Com este documento define-se que todas as
 serviços iniciais  demolições medidas de segurança e higiene indicadas na
 locação da obra  área de vivência memória, sejam realizadas.
 fundações  tapume


acabamentos e Planos gerais
instalações
movimentação de terra  rede de distribuição de água, eletricidade, de
telefonia e de gás, da obra.
 fechamento  cobertura e  execução de armazenamentos, oficinas,
alvenaria execução das instalações higiênicas;
 circulação de pessoas estranhas à obra;
Instalações sanitárias
 situação de serviços públicos existentes;
 situação da obra com relação às ruas
 vestiário  lavanderia
vizinhas;
 alojamento  área de lazer
 circulação de maquinas na obra;
 local para refeições  ambulatório
 fixação de maquinas  acessos de
 cozinha pessoas
 acessos de maquinas  tapumes e
Instalações provisórias
maquinas
 instalação elétrica  instalação
provisória contra Plano de obra
incêndio

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 plano de canteiro com as proteções coletivas, p-6  planta geral – proteções coletivas
sinalização de acessos de pessoal, material, para estruturas
meios de elevação;


p-7
 planos dos meios auxiliares, andaimes,
escadas, plataformas, corrimão, redes; proteções coletivas – fachadas do
 planos com sinalização de aberturas e
escadas; edifício
 plano de armazenamento de materiais. p-8  seção do edifício
p-9  planta,fachada e seções ( parciais )
5 – Descrição geral dos riscos das plataformas de proteção e
tapume
Situações:

 ramo que mais emprega no Brasil;


 condições de execução de obra ainda são 7 – Cronogramas
muito inseguras
 pouca informação e treinamento dado ao
operário. Para a redação do “PCMAT”, devem ser
elaborados cronogramas de segurança e saúde,
que deve ter por base o cronograma físico –
O RISCO É O PERIGO OU A POSSIBILIDADE executivo da própria obra.
DO PERIGO Devem ser previstos os seguintes
Fases do processo construtivo nas quais cronogramas:
acidentes podem ser gerados
 PPRA
 movimentação de terra  PCMSO
 fundações e estrutura  implantação de medidas de proteção coletiva
 coberturas  implantação de equipamentos de proteção
 fechamento e alvenaria individual
 instalações e acabamentos  implantação de medidas preventivas do
 maquinas de elevação “PCMAT”
 programa preventivo sobre prevenção de
6 – Relação de planos do estudo de segurança acidentes e doenças ocupacionais
do trabalho

PLANO DESCRIÇÃO
p-1  planta do terreno ( fechamento) 8 – Medidas de proteção coletiva
 detalhe do tapume de fechamento
p-2  planta do terreno ( rampa de acesso,
São ações, equipamentos ou elementos
situação do barracão provisório...)
que servem de barreira entre o perigo e os
 planta, fachada e seções do operários.
barracão provisório São todas as medidas de segurança
p-3  planta do terreno ( rampa de acesso, tomadas numa obra para proteger uma ou mais
tapume, portão de acesso, barracão pessoas.
provisório...)


p-4
Classificação:
planta do terreno com construção do
 proteções coletivas incorporadas ao
barracão de instalação definitiva da
equipamento ou maquina;
obra.
 proteções coletivas incorporadas à obra;


 proteções coletivas específicas, opcionais ou
para determinados trabalhos
plantas e seções das instalações - sistema de comunicação – walk-talk
definitivas
p-5  planta geral – proteções coletivas - fechamento total da fachada, etc...
para fechamento
9 – Proteções coletivas mais usuais

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Sinalização Instalações elétricas


- bandeirolas - chave geral blindada
- tiras refletivas - chave individual para cada
- placas circuito de derivação
- sinais de tráfego - chave-faca blindada em
- sinais de prevenção de risco quadro de tomadas
- sinalização luminosa - chaves magnéticas e
- indicadores, etc... disjuntores para os
equipamentos
Anteparos
- anteparos ou barreiras Proteções complementares
separando - tapumes e galerias
máquinas de outros locais de - cabo-guia para fixação de
trabalho cinto de segurança
- cobertura dos locais de - calhas para retirada de
trabalho entulho
- anteparo protegendo valas, - escoramento de valas
poços de elevadores, cortes, - aterramento elétrico
etc... - proteção de partes moveis
- alarme sonoro
Redes de segurança
- fechamento lateral da obra
- proteção de aberturas no piso
e parede
- proteção de beirada da
laje,etc...
Guarda – corpos
- confeccionado em madeira,
metal, plástico de resistência
garantida.

Fechamento de aberturas horizontais


- madeira
- rede de segurança
- guarda – corpos
- anteparos

Cobertura de proteção contra quedas


de objetos
- estrutura tubular
- pré-fabricadas
- incorporada à estrutura

Plataformas de proteção
- principal
- secundária
- terciária

Proteção contra incêndio


- extintores manuais
- hidrantes
- detectores de fogo

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APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS

FUNÇÃO: ATUALIZAÇÃO

Téc. De Edificações setembro-05

QUANTIDADE DE TRABALHADORES: HORÁRIO DE TRABALHO :

2 07 às 17

LOCAL DE TRABALHO : DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:

Canteiro de obras e escritório Auxilia na administração da execução das obras

RISCOS AMBIENTAIS: FONTES GERADORAS:

Agentes Biológicos: bactérias e fungos todos os locais da obra

Riscos Ergonômicos: lombalgia Postura incorreta

Riscos de Acidentes: choque elét., queda, cortes e


Arranjo físico inadequado
ferimentos

CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO: EXAME MÉDICO:

Permanente Conforme PCMSO

MEDIDAS DE CONTROLE / EPI

Bota de couro Treinamento

Capacete Vacinação

Fardamento Limpeza e organização do local de trabalho

Cinto de segurança

Controle de praga

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ANALISE DOS RISCOS DAS FUNÇÕES DO ESTUDO EM QUESTÃO


E SUAS MEDIDAS PREVENTIVAS

FUNÇÃO OPERAÇÃO RISCOS MEDIDAS PREVENTIVAS

1. Marcação de alvenaria; 1. QUÍMICOS  Treinamento;


 Dermatite de contato;
PEDREIRO 2. Levantamento de alvenaria;  Poeira  Utilização de EPI’S;

3. Colocação de massa parede e teto; 2. FÍSICOS  Isolamento periférico;


 Ruído
4. Chumbamento de grades de portas;  Sinalização dos guinchos
3. ERGONÔMICO de carga e de pessoal,
5. Colocação de cerâmica e granito interna  Postura incorreta através de lâmpadas;
e externa;  Ritmo excessivo
 Passarelas com cancelas
6. Colocação de pastilha interna e externa; e guarda corpo com tela
4. ACIDENTES
entre o prédio e as torres
 Quedas
de guincho;
7. Trabalha em fachada de prédio.  Cortes e ferimentos
 Arranjo físico  Balanças com proteção
inadequado de tela nos guarda corpo
5. BIOLÓGICOS e teto;
 Bactéria (Tétano)  Utilização de andaimes
 Fungos (Coccidioides) apropriados para serviços
internos.

CARPINTEIRO 1. Fabricação, montagem e desmontagem 1.FÍSICO  Treinamentos;


de fôrmas e escoramentos;  Ruído
 Utilização de EPI’S;
2. Utilização de serra circular para 2.ERGONÔMICO
preparação de material;  Postura incorreta  Aterramento do motor da
 Ritmo excessivo serra circular;
3. Colocação de formas, pilares e vigas na
periferia do prédio. 3.ACIDENTE  Substituição do disco
 Quedas quando apresentar algum
 Cortes e ferimentos dente quebrado;
 Arranjo físico
inadequado  Proteção das
transmissões de força;
4.BIOLÓGICOS
 Bactéria (Tétano)  A serra deve possuir
 Fungos (Coccidioides) coifa, cutelo divisor e
coletor de serragem e
possuir dispositivo de
empurrrador nas
operações de corte de
madeira.

ARMADOR 1. Corte e armação de ferragens; 2.ERGONÔMICO  Treinamentos;


 Postura incorreta
2. Transporte e descarregamento de aço e  Ritmo excessivo  Utilização de EPI’S;
vergalhões;
3.ACIDENTE  Proteção dos pontos
3. Operação da desempenadeira de ferro e  Quedas verticais das ferragens
policorte;  Cortes e ferimentos nos pilares e depósitos;
 Arranjo físico
4. Distribuição da ferragem no local da inadequado  A área de trabalho deve
aplicação. 4.BIOLÓGICOS possuir cobertura
 Bactéria (Tétano) resistente e deve existir
 Fungos (Coccidioides) área destinadas aos
vergalhões de aço.

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ANÁLISE DOS RISCOS DAS FUNÇÕES DO ESTUDO EM QUESTÃO


E SUAS MEDIDAS PREVENTIVAS

FUNÇÃO MEDIDAS
OPERAÇÃO RISCOS
PREVENTIVAS

1. Executa manutenção preventiva e 1.ACIDENTE  Treinamentos;


corretiva de todos sistemas e  Quedas
ELETRICISTA equipamentos elétrico de baixa e  Cortes e ferimentos  Utilização de EPI’S;
alta tensão;  Arranjo físico inadequado
 Verificação do
2. Faz aterramento de todas as 2.ERGONÔMICO aterramento de todas
máquinas;  Postura incorreta as máquinas.
 Ritmo excessivo
3. Coloca tubulação e caixas de
passagem utilizando fogo ou 3.BIOLÓGICOS
maçarico para moldar o formato  Bactéria (Tétano)
dos canos;
 Fungos (Coccidioides)
4. Faz a instalação provisória da
obra como: fiação, fixação e
instalação de chaves blindadas.

1. Montagem de tubos e conexões; 1.QUÍMICOS  Treinamentos;


 Dermatoses.
ENCANADOR 2. Fixação de fincapinos;  Utilização de EPI’s.
2.ACIDENTE
3. Colocação de caixas para  Quedas
marcações das passagens dos  Cortes e ferimentos
canos;  Arranjo físico inadequado
4. Testa a pressão de água nas 3.BIOLÓGICOS
tubulações depois da instalação.  Bactéria (Tétano)
 Fungos (Coccidioides)

4.ERGONÔMICO
 Postura incorreta
 Ritmo excessivo

1. Prepara de argamassas e concreto; 1.FÍSICO  Treinamentos;


BETONEIRO  Ruído
2. Faz Manutenção da betoneira; 2.QUÍMICO  Utilização de EPI’S
 Dermatose de contato
3. Carrega a betoneira com cimento;  Poeira  Aterramento do
3.ACIDENTE equipamento.
4. Observa o carregamento dos  Quedas
agregados;  Cortes e ferimentos
 Arranjo físico inadequado
5. Dosa a água para a preparação da
massa e do concreto. 4.BIOLÓGICOS
 Bactéria (Tétano)
 Fungos (Coccidioides)

5.ERGONÔMICO
 Postura incorreta
 Ritmo excessivo

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ANÁLISE DOS RISCOS DAS FUNÇÕES DO ESTUDO EM QUESTÃO


E SUAS MEDIDAS PREVENTIVAS

FUNÇÃO MEDIDAS
OPERAÇÃO RISCOS
PREVENTIVAS

1. Transporte de materiais da obra; 1.FÍSICOS • Utilização de EPI’S;


 Ruído
GUINCHEIRO 2. Transporte de pessoas; 2.ERGONÔMINCO  Isolar área de riscos;
 Postura incorreta
3. Montagem e manutenção das  Ritmo excessivo  Colocar placas
torres;
alertando quanto ao
3.ACIDENTE risco;
4. Verifica as condições e  Quedas
equipamentos do guincho como:  Cortes e ferimentos  Treinamentos;
correias, lubrificação, cabos de  Arranjo físico inadequado
aço;
 Colocação de tela na
4.BIOLÓGICO torre do guincho e na
5. Ficar atento aos toques ou sinais
 Bactéria (Tétano) cabine;
de descida, subidas ou paradas;
 Fungos (Coccidioides)
6. Armar e desarmar as torres de  Fazer manutenção de
guinchos conforme o andamento 15 em 15 dias;
da obra
 Comunicação visual
através de lâmpadas
ou toques entre o
operador do guincho
e os funcionários.

1. Transporte de materiais diversos 1.FÍSICO  Treinamentos;


com carro de mão;  Ruído
SERVENTE  Calor  Utilização de EPI’S;
2. Execução da limpeza dos 2.QUÍMICOS
canteiros de obras;  Dermatoses de contato  Fornecimento e
 Poeira controle do uso de
3. Realiza mistura de massa para  Prod.químico proteção respiratória,
pedreiros; 3. ACIDENTE luvas, botas de
 Quedas borrachas e
4. Faz serviços gerais de limpeza de fardamento.
 Cortes e ferimentos
sanitários e refeitórios;
 Arranjo físico inadequado
5. Trabalha em balança com
4.BIOLÓGICO
pedreiro de fachada;
 Bactéria (Tétano)
6. Auxilia no desmolde de formas da  Fungos (Coccidioides)
carpintaria.
5.ERGONÔMINCO
 Postura incorreta
 Ritmo excessivo

MESTRE DE OBRAS 1. Supervisão e orientação dos 1. ACIDENTE  Treinamentos;


operários;  Quedas
 Cortes e ferimentos  Utilização de EPI’S;
2. Verificação de níveis;  Arranjo físico inadequado
 Atenção às normas
3. Verificação de prumadas; 3.BIOLÓGICO básicas de
 Bactéria (Tétano) segurança;
4. Marcação inicial da obra.  Fungos (Coccidioides)
 Ter contato direto
4.ERGONÔMINCO com os integrantes
 Postura incorreta da CIPA.
 Ritmo excessivo

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ANÁLISE DOS RISCOS DAS FUNÇÕES DO ESTUDO EM QUESTÃO


E SUAS MEDIDAS PREVENTIVAS

FUNÇÃO MEDIDAS
OPERAÇÃO RISCOS
PREVENTIVAS

1. Prepara tintas em geral; 1. QUÍMICOS  Treinamento;


 Dermatoses de contato.
PINTOR 2. Faz aplicação de tintas PVA,  Utilização de EPI’S;
a óleo e acrílica; 2.ACIDENTE
 Cortes  Ventilar o ambiente
3. Faz emassamento de paredes durante a preparação
e tetos; 3.ERGONÔMICO de superfície,
 Repetitividade aplicação e secagem
4. Faz o lixamento de paredes e do produto;
tetos.
 Pessoas alérgicas ao
produto devem evitar
seu manuseio;

 A aplicação do
produto por
pulverização, utilizar
preferencialmente
cabine de pintura
com exaustor e filtro.

1. Efetua a guarda e manuseio 1.FÍSICOS  Treinamento


de produtos químicos e  Ruído
ALMOXARIFE/AUX materiais diversos; 2. ACIDENTE  Utilização de EPI’S.
ALMOXARIFE  Quedas
2. Recebe material na obra como  Cortes e ferimentos
cimento e ferramentas;  Arranjo físico inadequado
 Choque elétrico
3. Faz entrega de EPI’S;  Explosão incêndio
4. Faz preenchimento de fichas 3.BIOLÓGICO
de controle.
 Bactéria (Tétano)
 Fungos (Coccidioides)

4.ERGONÔMINCO
 Postura incorreta

1. Faz lixamento de madeiras; 1. FÍSICOS  Utilização de EPI’S;


 Cortes nas mãos;
MARCENEIRO 2. Fixa portas;  Problemas auditivos e  Treinamento;
visuais;
3. Cola folheados;  Problemas respiratórios;  Ventilar o ambiente
 Quedas de altura. quando utilizar cola
4. Executa a colocação de fórmica;
assoalho em madeira; 2. ERGONÔMICOS
 Dores lombares  Adotar medidas
5. Faz a fixação de barrotes e preventivas quando
colocação de lambris. for trabalhar na
periferia do prédio.

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1. Faz a mistura de alimentos e 1.FÍSICO  Utilização de EPI’S;


cozimento dos mesmos;  Calor
COZINHEIRO  Treinamento.
2. .Faz a distribuição das 2. ACIDENTE
refeições para os funcionários.  Cortes e ferimentos
 Arranjo físico inadequado
 Choque elétrico

3.BIOLÓGICO
 Bactéria (Tétano)
 Fungos (Coccidioides)

4.ERGONÔMINCO
 Postura incorreta

ANÁLISE DOS RISCOS DAS FUNÇÕES DO ESTUDO EM QUESTÃO


E SUAS MEDIDAS PREVENTIVAS

FUNÇÃO MEDIDAS
OPERAÇÃO RISCOS
PREVENTIVAS

1. Faz ronda pela obra; 1.ACIDENTES  Utilização de EPI’S.


 Cortes e ferimentos
VIGIA 2. É responsável pela  Arranjo físico inadequado
identificação de pessoas
estranhas que entram e sai da 2.ERGONÔMICO
obra.  Postura incorreta
 Trabalho noturno

3.BIOLÓGICO
 Bactéria (Tétano)
 Fungos (Coccidioides
 Utilização de EPI’s
1.Transporte de materiais da obra; 1.FÍSICO  Isolar área de risco
 Ruído  Colocar placas
2.Montagem e manutenção da alertando quanto ao
estrutura; 2. ACIDENTE risco
OPERADOR DE GRUA  Cortes e ferimentos  Treinamentos
3.Verifica as condições e  Quedas  Fazer manutenção no
equipamentos, como correias, cabo  Arranjo físico inadequado equipamento
de aço;  Choque elétrico
4.Acionar alarme sonoro quando 3.ERGONÔMICO
houver movimentação de carga;  Postura incorreta
 Trabalho noturno

4.BIOLÓGICO
 Bactéria (Tétano)
 Fungos (Coccidioides

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ESQUEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA CONFORME ETAPA DE EXECUÇÃO


PARA OPERÁRIOS, EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS
ETAPAS/DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL COMO E O QUE FAZER PARA QUE FAZER
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE  ENG. DA OBRA É obrigatória a instalação de Para evitar quedas de
MATERIAIS E TRABALHADORES  TÉCNICO DE proteção coletiva onde houver risco materiais e
SEGURANÇA de queda de trabalhadores ou trabalhadores
 CARPINTEIRO projeção de materiais:
A) As aberturas de piso devem ter
fechamento provisório resistente
em caso de serem utilizados para
transporte vertical de materiais e
Nª+1 equipamentos; devem ser
protegidos por sistema de
fechamento tipo cancela nos
Nª pontos de entrada e saída.
B) Os vãos de acesso às caixas dos
elevadores devem ter
5ª fechamento provisório no
mínimo com 1,20m de altura
4ª com material resistente e
45°
0,8m seguramente fixado à estrutura
F 1,4m até colocação definitiva das
3ª portas.;
C) É obrigatória, na periferia do
edifício, a instalação de proteção
2ª contra queda de trabalhadores e
projeção de materiais a partir do
início da concretagem da 1ª laje ;
45° 1ª D) A proteção contra quedas deve
0,8m
2,5m ser construída com anteparos
E rígidos com o sistema de guarda-
corpo e rodapé com 1,20m para
o travessão superior, 0,70m para
o intermediário e o rodapé com
0,20m, e ter entre as travessas
CORTE preenchidos com tela que garanta
ITENS “E” e o fechamento seguro ;
E) Em todo o perímetro da
“F” construção é obrigatória a
instalação de uma plataforma
principal de proteção à altura da
1ª laje, que esteja no mínimo um
pé direito acima do nível do
terreno. Essa plataforma deve ter
no mínimo 2,50m de projeção
horizontal e complemento de
0,80m com inclinação de 45° a
partir da sua extremidade,
conforme figura ao lado; a
plataforma deve ser instalada
logo após a concretagem e
retirada quando o revestimento
estiver concluído;
F) Acima e a partir da plataforma
de proteção do item “E” devem
ser instaladas também
plataformas secundárias de
proteção, em balanço, de 3 em 3
lajes. Devem ter no mínimo
1,40m em balanço e um
complemento de 0,80m de
extensão com inclinação de 45° a
partir da sua extremidade,
conforme figura ao lado; cada
plataforma deve ser instalada

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após a concretagem a que se


refere e retirada somente quando
a vedação da periferia até a
plataforma imediatamente
superior estiver concluída;
G) O perímetro do edifício além dos
dispositivos nos itens “E” e “F”
deve ser fechado com tela a
partir da plataforma principal,
caso não se faça as paredes das
lajes que se seguem;
H) Em construções em que os
pavimentos mais altos forem
recuados, deve ser considerada a
1ª laje do corpo recuado para a
instalação de plataforma
principal de proteção e aplicar o
disposto nos itens “F” e “G”;
I) As plataformas de proteção
devem ser construídas de
maneira resistente e mantidas
sem sobrecarga que prejudique a
estabilidade de sua estrutura .

ESQUEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA CONFORME ETAPAS DE EXECUÇÃO


PARA OPERÁRIOS, EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS
ETAPAS/DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL COMO E O QUE FAZER PARA QUE
FAZER
ALVENARIA, REVESTIMENTO E  ENG. DA OBRA 1. Devem ser utilizadas técnicas Para evitar queda de
ACABAMENTO  TÉCNICO DE que garantam a estabilidade das tijolos, argamassas,
SEGURANÇA paredes de alvenaria da periferia; revestimentos e
 MESTRE DE OBRAS 2. Os quadros fixos de tomadas vidros sobre pessoas
 PEDREIRO energizadas devem ser e instalações;
protegidos sempre que no local Para indicar que os
forem executados serviços de vidros estão
revestimento e acabamento; colocados.
3. Os locais abaixo das áreas de
colocação de vidro devem ser
interditados ou protegidos contra
queda de material;
4. Após a colocação, os vidros
devem ser marcados de maneira
visível.
SERVIÇOS EM TELHADOS  ENG. DA OBRA 1. Para trabalhos em telhados Para evitar queda de
 TÉCNICO DE devem ser usados dispositivos trabalhadores e
SEGURANÇA que permitam a movimentação materiais
 MESTRE DE OBRAS segura dos trabalhadores, sendo
 CARPINTEIRO obrigatória a instalação de cabo-
guia de aço, para fixação do
cinto de segurança tipo pára-
quedista;
2. Os cabos-guia devem ter suas
extremidades fixadas à estrutura
definitiva da edificação por meio
de suporte de aço inoxidável ou
outro material de resistência e
durabilidade equivalentes;
3. Nos locais onde se desenvolvem
trabalhos em telhados devem
existir sinalização e isolamento
de forma a evitar que os

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trabalhadores no piso inferior


sejam atingidos por eventual
queda de materiais e
equipamentos;
4. É proibido o trabalho em telhado
com chuva ou vento, bem como
concentrar cargas no mesmo
ponto.
ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS  ENG. DA OBRA 1. As escadas provisórias de uso Para evitar quedas de
DE ACESSO AOS LOCAIS DE  TÉCNICO DE coletivo devem ser altura dos
TRABALHO SEGURANÇA dimensionadas em função do trabalhadores.
 CARPINTEIRO fluxo de trabalhadores,
respeitando-se a largura mínima
de 0,80m, devendo ter pelo
menos a cada 2,9m de altura um
patamar intermediário;
2. Os patamares intermediários
devem ter largura e
comprimento, no mínimo, iguais
à largura da escada;
3. A escada de mão deve ter seu
uso restrito para acessos
provisórios e serviços de
pequeno porte;
4. As escadas de mão poderão ter
até 7,0m de extensão e o
espaçamento entre os degraus
deve ser uniforme, variando
entre 0,25m e 0,30m.
5. É proibido o uso de escada de
mão com montante único;
6. É proibido colocar escadas de
mão:
 nas proximidades das portas ou
áreas de circulação
 onde houver risco de queda de
objetos ou materiais
 nas proximidades de aberturas e
vãos;

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ESQUEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA CONFORME ETAPAS DE
EXECUÇÃO
PARA OPERÁRIOS, EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS 14
ETAPAS/DESCRI RESPONSÁVEL COMO E O QUE FAZER PARA QUE
ÇÃO FAZER
ESCADAS, RAMPAS E  ENG. DA OBRA 7. A escada de mão deve: Para evitar quedas de
PASSARELAS DE  TÉCNICO DE  Ultrapassar em 1,0m o piso superior; altura dos trabalhadores.
ACESSO AOS LOCAIS SEGURANÇA  Ser fixada nos piso inferior e superior
DE TRABALHO  CARPINTEIRO ou ser dotada de dispositivo que
(Continuação) impeça o seu escorregamento;
 Ser dotada de degraus
antiderrapantes;
 Ser apoiada em piso resistente.;
8. As rampas e passarelas provisórias
devem ser construídas e mantidas em
perfeitas condições de uso e
segurança;
9. As rampas provisórias devem ser
fixadas no piso inferior e superior,
não ultrapassando 30° de inclinação
em relação ao piso;
10.As rampas provisórias usadas para
trânsito de caminhões devem ter largura
mínima de
4,0m e ser fixadas em suas extremidades;
11.Não devem existir ressaltos entre o
piso da passarela e o piso do terreno;
12.Os apoios das extremidades das
passarelas devem ser dimensionados em
função do comprimento total das mesmas
e das cargas a que estarão submetidas.
MOVIMENTAÇÃO E  ENG. DA OBRA 1. Os equipamentos de transporte  Para evitar que
TRANSPORTE DE  ENG. MECÂNICO vertical de materiais e de pessoas pessoal não
MATERIAL E PESSOAS.  TÉCNICO DE devem ser dimensionados por qualificado opere,
TORRES DE SEGURANÇA profissional legalmente habilitado; monte ou faça
ELEVADORES.  OPERADORES 2. A montagem e desmontagem devem qualquer
ELEVADORES DE ser realizadas por trabalhador manutenção;
PASSAGEIROS E DE qualificado;  Para alertar os
CARGA 3. A manutenção deve ser executada por trabalhadores sobre o
GUINCHOS VELOX trabalhador qualificado, sob risco de queda de
GRUA supervisão de profissional legalmente material;
habilitado;  Para evitar
4. Todos os equipamentos de sobrecargas no
movimentação e transporte de equipamento
materiais e pessoas só devem ser
operados por trabalhador qualificado,
o qual terá sua função anotada em
Carteira de Trabalho;
5. No transporte vertical e horizontal de
concreto, argamassa ou outros
materiais, é proibida a circulação ou
permanência de pessoas sob a área de
movimentação da carga, sendo a
mesma isolada e sinalizada;
6. Quando o local de lançamento do
concreto não for visível pelo operador
do equipamento de transporte ou
bomba de concreto, deve ser utilizado
um sistema de sinalização, sonoro ou
visual, e, quando isso não for
possível, deve haver comunicação por
telefone ou rádio para determinar o
início e o fim do transporte;
7. No transporte e descarga dos perfis,
vigas e elementos estruturais, devem
ser adotadas medidas preventivas
quanto à sinalização e isolamento da
área;
8. Os acessos da obra devem estar
desimpedidos, possibilitando a
movimentação dos equipamentos de
guindar e transportar;
9. Antes do início dos serviços, os
equipamentos de guindar devem ser
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vistoriados;
10. A grua deve estar devidamente
aterrada;
11. Previsão para início e conclusão da
15

ESQUEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA CONFORME ETAPAS DE


EXECUÇÃO
PARA OPERÁRIOS, EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS
ETAPAS/DESCRI RESPONSÁVEL COMO E O QUE FAZER PARA QUE
ÇÃO FAZER
MOVIMENTAÇÃO E  ENG. DA OBRA 10. Estruturas ou perfis de grande  A monitoração
TRANSPORTE DE  ENG. MECÂNICO superfície somente devem ser içados com dos
MATERIAL E PESSOAS.  TÉCNICO DE total precaução contra rajadas de vento; movimentos
TORRES DE SEGURANÇA 11. Todas as manobras de evita manobras
ELEVADORES.  OPERADORES movimentação devem ser executadas por arriscadas.
ELEVADORES DE trabalhador qualificado e por meio de  Riscos de
PASSAGEIROS E DE código de sinais convencionados; choques
CARGA 12. Devem ser tomadas precauções elétricos;
(CONTINUAÇÃO) especiais quando da movimentação de  Riscos
máquinas e equipamentos próximo às ergonômicos;
redes elétricas;  Visualização
13. O levantamento manual ou semi do operador;
mecanizado de cargas deve ser executado  Para segurança
de forma que o esforço físico realizado do operador;
pelo trabalhador seja compatível com sua  Evitar
capacidade de força, conforme NR-17 – utilização
Ergonomia; indevida
14. A distância entre a roldana livre e o (transporte de
tambor do guincho do elevador deve estar pessoal)
compreendida entre 2,5m a 3,0m de eixo a  Evitar
eixo; descarrego
15. O cabo de aço situado entre o tambor acidental;
de rolamento e a roldana livre deve ser  Evitar
isolado por barreira segura, de forma que sobrecarga no
se evitem a circulação e o contato equipamento
acidental de trabalhadores com o mesmo;  Para assegurar
16. O guincho do elevador deve ser a qualidade das
dotado de chave de partida e bloqueio que madeiras
impeça o seu acionamento por pessoa não  Para garantir
autorizada; amarração
17. Em qualquer posição do guincho do segura das
elevador, o cabo de tração deve dispor, no torres
mínimo, de 6 voltas enroladas no tambor;
18. Os elevadores de caçamba devem ser
utilizados apenas para o transporte de
material a granel;
19. É proibido o transporte de pessoas
por equipamentos de guindar;
20. Os equipamentos de transportes de
materiais devem possuir dispositivos que
impeçam a descarga acidental do material
transportado;
21. As torres de elevadores devem ser
dimensionadas em função das cargas a que
estarão sujeitas;
22. Na utilização de torres de madeira
devem ser atendidas as seguintes
exigências adicionais:
 Permanência, na obra, do projeto e da
Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART) do projeto e execução da torre;
 A madeira deve ser de boa qualidade e
tratada;
23. As torres devem ser montadas e
desmontadas por trabalhadores
qualificados;

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16

24. As torres devem estar afastadas das


redes elétricas ou estas isoladas conforme
normas específicas da CELPE;
25. As torres devem ser montadas o
mais próximo possível da edificação;
26. A base onde se instala a torre e o
guincho deve ser única, de concreto,
nivelada e rígida;

27. Os elementos estruturais (laterais e


contraventos) componentes da torre devem
estar em perfeito estado, sem deformações
que possam comprometer sua estabilidade;

ESQUEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA CONFORME ETAPAS DE


EXECUÇÃO
PARA OPERÁRIOS, EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS
ETAPAS/DESCRI RESPONSÁVEL COMO E O QUE FAZER PARA QUE
ÇÃO FAZER
MOVIMENTAÇÃO E  ENG. DA OBRA 28. As torres para elevadores de
TRANSPORTE DE  ENG. MECÂNICO caçamba devem ser dotadas de
MATERIAL E PESSOAS.  TÉCNICO DE dispositivos que mantenham a
TORRES DE SEGURANÇA caçamba em equilíbrio;
ELEVADORES.  OPERADORES 29. Os parafusos de pressão dos
ELEVADORES DE painéis devem ser apertados e os
PASSAGEIROS E DE contraventos contrapinados;
CARGA 30.A distância entre a viga superior da
(CONTINUAÇÃO) prancha ou gaiola e o topo da torre,
após a última parada, deve estar
compreendida entre 4,0m;
31.As torres devem ter os montantes
posteriores estaiados a cada 6,0m por
meio de cabos de aço;
32.O trecho da torre acima da última
laje deve ser mantido estaiado pelos
montantes posteriores, para evitar o
tombamento da torre no sentido
contrário à edificação;
33.As torres montadas externamente às
construções devem ser estaiadas
através dos montantes posteriores;
34..A torre e o guincho do elevador
devem ser aterrados eletricamente;
35.As torres de elevadores de materiais
devem ter suas partes revestidas, com
tela de arame galvanizado ou material
de resistência e durabilidade
equivalentes (Fig. 5 e 6);
36.A torre do elevador deve ser dotada
de proteção e sinalização, de forma a
proibir a circulação de trabalhadores
através da mesma;
37.Em todos os acessos de entrada à
torre do elevador deve ser instalada
uma barreira (cancela),
38.As rampas de acesso à torre de
elevador devem:
 ser provida de sistema de guarda-
corpo e rodapé;

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17

 ter pisos de material resistente,


sem apresentar aberturas;
 ser fixadas à estrutura do prédio e
da torre;
 não ter inclinação descendente no
sentido da torre.
39.Deve haver altura livre de no
mínimo 2,0m sobre a rampa;
40.É proibido o transporte de pessoas
nos elevadores de materiais;
41.Deve ser fixada uma placa no
interior do elevador de material,
contendo a indicação de carga máxima
e a proibição de transporte de pessoas;
42.O posto de trabalho do guincheiro
deve ser isolado, dispor de proteção
segura contra quedas de materiais e os
acentos utilizados devem atender ao
disposto na NR-17 - Ergonomia.
43.Os elevadores de materiais devem
dispor de:
 freio mecânico (manual) situado no
elevador;
 trava de segurança para mantê-lo
parado em altura, além do freio do
motor;

ESQUEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA CONFORME ETAPAS DE EXECUÇÃO


PARA OPERÁRIOS, EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS
ETAPAS/DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL PARA QUE
COMO E O QUE FAZER FAZER
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE  ENG. DA OBRA  interruptor de corrente para que
DE MATERIAL E PESSOAS.  ENG. MECÂNICO só se movimente comportas ou
TORRES DE ELEVADORES.  TÉCNICO DE painéis fechados;
ELEVADORES DE PASSAGEIROS E SEGURANÇA 45. quando houver irregularidades
DE CARGA  OPERADORES no elevador de materiais quanto
(CONTINUAÇÃO) ao funcionamento e manutenção
do mesmo, estas serão anotadas
pelo operador em livro próprio e
comunicada, por escrito, ao
responsável da obra;
46. É proibido operar o elevador na
descida em queda livre
(banguela);
47. Os elevadores de materiais
devem ser dotados de botão em
cada pavimento, para acionar
lâmpada ou campainha junto ao
guincheiro, a fim de garantir
comunicação única;

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18

48. Os elevadores de materiais


devem ser providos, nas laterais,
de painéis fixos de contenção
com altura em torno de 1,0m e,
nas demais faces, de portas ou
painéis removíveis;
49. Os elevadores de materiais
devem ser dotados de cobertura
fixa, basculável ou removível;
50. Nos edifícios em construção com
12 ou mais pavimentos, ou altura
equivalente, é obrigatória a
instalação de, pelo menos, um
elevador de passageiros, devendo
o seu percurso alcançar toda a
extensão vertical da obra;
51. O elevador de passageiros deve
ser instalado, ainda, a partir da
execução da 7ª laje dos edifícios
em construção com 8 ou mais
pavimentos, ou altura
equivalente, cujo canteiro possua
pelos menos, 30 trabalhadores;
52. É proibido o transporte de cargas
no elevador de passageiros;
53. O elevador de passageiros deve
dispor de:
 interruptor nos fins de curso
superior e inferior, conjugado
com freio automático;
 sistema de freagem automática, a
ser acionado em caso de ruptura
do cabo de tração ou interrupção
de corrente elétrica;
 sistema de segurança
eletromecânico no limite
superior a 2,0m abaixo da viga
superior da torre;
 interruptor de corrente, para que
se movimente apenas com as
portas fechadas;
 cabine metálica com porta
pantográfica;
54. O elevador de passageiros deve
ter um livro de inspeção, no qual
o operador anotará, diariamente,
as condições de funcionamento e
de manutenção do mesmo. Este
livro deve ser visto e assinado,
semanalmente, pelo responsável
pela obra;
55. A cabine do elevador automático
de passageiros deve ser mantida
iluminada com iluminação
natural ou artificial durante o uso
e ter indicação do número
máximo de passageiros.

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ESQUEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA CONFORME ETAPAS DE


EXECUÇÃO
PARA OPERÁRIOS, EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS
ETAPAS/DESCRIÇÃ RESPONSÁVE COMO E O QUE FAZER PARA QUE
O L FAZER
CABOS DE AÇO  ENG. DA OBRA 1. É obrigatória a observância das condições Para evitar ruptura
 ENG. de utilização, dimensionamento e dos cabos com
MECÂNICO conservação dos cabos de aço, conforme o conseqüente queda
 TÉCNICO DE disposto na norma técnica vigente, NBR de equipamentos.
SEGURANÇA 6327/83;
2. Os cabos de aço de tração não podem ter
emendas nem pernas quebradas. Devem ter
carga de ruptura equivalente a, no mínimo,
cinco vezes a carga máxima de trabalho a
que estiverem sujeitos e resistência à tração
de seus fios de, no mínimo, 160 kgf/mm2;
3. Os cabos de aço devem ser fixados por meio
de dispositivos que impeçam deslizamentos
e desgaste.
ANDAIMES MÓVEIS EM  ENG. DA OBRA 1. O dimensionamento dos andaimes, sua Para melhor
BALANÇO;  ENG. estrutura de sustentação e fixação, deve ser estabilidade dos
ANDAIMES SUSPENSOS MECÂNICO realizado por profissional legalmente andaimes, evitando
MECÂNICOS LEVES E  TÉCNICO DE habilitado; queda de
PESADOS SEGURANÇA 2. Os andaimes devem ser dimensionados e trabalhadores e
construídos de modo a suportar, com materiais
segurança, as cargas de trabalho a que
estarão sujeitos;
3. O piso de trabalho dos andaimes deve ter
forração completa, antiderrapante, ser
nivelado e fixado de modo seguro e
resistente;
4. Devem ser tomadas precauções especiais,
quando da montagem, desmontagem e
movimentação de andaimes próximos à rede
elétrica;
5. A madeira para confecção de andaimes deve
ser de boa qualidade, seca, sem apresentar
nós e rachaduras que comprometam a sua
resistência, sendo proibido o uso de pintura
que encubra imperfeições;
6. É proibida a utilização de aparas de madeira
na confecção de andaimes;
7. Os andaimes devem dispor de sistema
guarda-corpo e rodapé, inclusive nas
cabeceiras, em todo o perímetro, com
exceção do lado da face de trabalho;
8. É proibido retirar qualquer dispositivo de
segurança dos andaimes ou anular sua ação;
9. É proibida, sobre o piso de trabalho dos
andaimes, a utilização de escadas e outros
meios para se atingir lugares mais altos;
10. O acesso aos andaimes deve ser feito de
maneira segura;
11. Os montantes dos andaimes devem ser
apoiados em sapatas sobre base sólida capaz
de resistir aos esforços solicitantes e às
cargas transmitidas;
12. É proibido o trabalho em andaimes apoiados
sobre cavaletes que possuam altura superior
a 2,00m e largura inferior a 0,9m;
13. É proibido o trabalho em andaimes na
periferia da edificação sem que haja
proteção adequada fixada à estrutura da

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mesma;
14. É proibido o deslocamento das estruturas
dos andaimes com trabalhadores sobre o
mesmo;
15. Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam
situados a mais de 1,5m de altura devem ser
providos de escadas ou rampas;
16. O ponto de instalação de qualquer aparelho
de içar materiais deve ser escolhido de modo
a não comprometer a estabilidade e
segurança do andaime;
17. Os andaimes de madeira não podem ser
utilizados em obras acima de 3 pavimentos
ou altura equivalente, podendo ter o lado
interno apoiado na própria edificação;
18. A estrutura dos andaimes deve ser fixada à
construção por meio de amarração e
entroncamento, de modo a resistir aos
esforços a que estará sujeita.

ESQUEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA CONFORME ETAPAS DE


EXECUÇÃO
PARA OPERÁRIOS, EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS
ETAPAS/DESCRIÇÃO RESPONSÁVE COMO E O QUE FAZER PARA QUE
L FAZER
ANDAIMES MÓVEIS EM BALANÇO;  ENG. DA OBRA 19. Os rodízios dos andaimes devem ser  Evitar
ANDAIMES SUSPENSOS  ENG. providos de travas; deslocamento
MECÂNICOS LEVES E PESADOS MECÂNICO 20. Os andaimes móveis somente s acidentais.
(CONTINUAÇÃO)  TÉCNICO DE poderão ser usados em superfícies  Evitar
SEGURANÇA planas; oscilações;
21. Os andaimes em balanço devem ter
sistema de fixação à estrutura da
edificação capaz de suportar 3 vezes
os esforços solicitantes;
22. A estrutura do andaime deve ser
convenientemente contraventada e
ancorada;
23. A sustentação de andaimes suspensos
mecânicos deve ser feita por meio de
vigas metálicas de resistência
equivalente a, no mínimo, 3 vezes o
maior esforço solicitante;
24. É proibida a fixação de vigas de
sustentação nos andaimes por meio
de sacos com areia, latas com
concreto ou outros dispositivos
similares;
25. É proibido o uso de cordas naturais
ou artificiais para sustentação dos
andaimes suspensos mecânicos;
26. Os cabos de suspensão devem
trabalhar na vertical e o estrado, na
horizontal;
27. Os dispositivos de suspensão devem
ser diariamente verificados, pelos
usuários e pelo responsável pela
obra, antes de iniciados os trabalhos;
28. Os cabos utilizados nos andaimes
suspensos devem ter comprimento tal
que, para a posição mais baixa do
estrado, restem pelo menos 6 voltas
sobre cada tambor;

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21

29. A roldana do cabo de suspensão deve


rodar livremente e o respectivo sulco
deve ser mantido em bom estado de
limpeza e conservação;
30. Os andaimes suspensos devem ser
convenientemente fixados à
construção na posição de trabalho;
31. Os quadros dos guinchos de elevação
devem ser providos de dispositivos
para fixação de sistema guarda-corpo
e rodapé;
32. É proibido acrescentar trechos em
balanço ao estrado de andaimes
suspensos mecânicos;
33. O estrado do andaime deve estar
fixado aos estribos de apoio e o
guarda-corpo ao seu suporte;
34. Sobre os andaimes só é permitido
depositar material para uso imediato;
35. Os guinchos de elevação devem
satisfazer os seguintes requisitos:
 ter dispositivo que impeça o
retrocesso do tambor;
 ser acionado por meio de alavanca ou
manivelas, ou automaticamente, na
subida e descida do andaime;
 possuir segunda trava de segurança;
 ser dotado de capa de proteção da
catraca;
36. A largura mínima dos andaimes
suspensos mecânicos pesados deve
ser de 1,5m;
37. Os estrados dos andaimes suspensos
mecânicos pesados podem ser
interligados, até o comprimento
máximo de 8m;
38. A fixação dos guinchos deve ser
executada por meio de armações de
aço, havendo em cada armação dois
guinchos.

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EXECUÇÃO
PARA OPERÁRIOS, EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS
ETAPAS/DESCRIÇ RESPONSÁVE COMO E O QUE PARA QUE FAZER
ÃO L FAZER
INSTALAÇÕES  ENG. DA OBRA 1. A execução e manutenção das Para evitar vazamentos de
ELÉTRICAS, CHAVES  ELETRICISTA instalações elétricas devem ser corrente e contato direto com
BLINDADAS, QUADROS  TÉCNICO DE realizadas por trabalhador eletricidade ocasionando
SEGURANÇA qualificado e a supervisão por choques elétricos.
profissional legalmente
habilitado;
2. Somente podem ser realizados
serviços nas instalações quando
o circuito elétrico não estiver
energizado;
3. Quando não for possível
desligar o circuito elétrico, o
serviço somente poderá ser
executado após terem sido
adotadas as medidas de

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22

proteção complementares,
sendo obrigatório o uso de
ferramentas apropriadas e
EPI’s;
4. É proibida a existência de partes
vivas expostas de circuitos e
equipamentos elétricos;
5. As emendas e derivações dos
condutores devem ser
executadas de modo que
assegurem a resistência
mecânica e contato elétrico
adequados;
6. O isolamento de emendas e
derivações deve ter
características equivalentes às
dos condutores utilizados;
7. Os condutores devem ter
isolamento adequado, não
sendo permitido obstruir a
circulação de materiais e
pessoas;
8. Os circuitos elétricos devem ser
protegidos contra impactos
mecânicos, umidade e agentes
corrosivos;
9. Sempre que a fiação de um
circuito provisório se tornar
inoperante ou dispensável deve
ser retirada pelo eletricista
responsável;
10. As chaves blindadas devem ser
convenientemente protegidas de
intempéries e instaladas em
posição que impeça o
fechamento acidental do
circuito;
11. Os porta-fusíveis não devem
ficar sob tensão quando as
chaves blindadas estiverem na
posição aberta;
12. As chaves blindadas somente
devem ser utilizadas para
circuitos de distribuição, sendo
proibido o seu uso como
dispositivo de partida e parada
de máquinas;
13. As instalações elétricas
provisórias de um canteiro de
obras devem ser constituídas
de:
 chave geral tipo blindada de
acordo com a CELPE,
localizada no quadro principal
de distribuição;
 chave individual para cada
circuito de derivação;
 chave faca blindada em quadro
de tomadas;
 chaves magnéticas e
disjuntores, para os
equipamentos;
14. Os fusíveis das chaves
blindadas devem ter capacidade
compatível com o circuito a
proteger, não sendo permitida

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23

sua substituição por


dispositivos improvisados ou
por outros fusíveis de
capacidade superior, sem a
correspondente troca da fiação;
15. Em todos os ramais destinados
à ligação de equipamentos
elétricos devem ser instalados
disjuntores ou chaves
magnéticas, independentes, que
possam ser acionadas com
facilidade e segurança;
16. As redes de alta tensão devem
ser instaladas de modo a evitar
contatos acidentais com
veículos, equipamentos e
trabalhadores em circulação, só
podendo serem instaladas pela
CELPE;
17. Os transformadores e estações
abaixadoras de tensão devem
ser instalados em local isolado,
sendo permitido somente acesso
do profissional legalmente
habilitado ou trabalhador
qualificado;

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EXECUÇÃO
PARA OPERÁRIOS, EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS
ETAPAS/DESCRIÇ RESPONSÁVE COMO E O QUE PARA QUE FAZER
ÃO L FAZER
INSTALAÇÕES  ENG. DA OBRA 18. As estruturas e carcaças dos
ELÉTRICAS, CHAVES  ELETRICISTA equipamentos elétricos devem
BLINDADAS, QUADROS  TÉCNICO DE ser eletricamente aterradas;
(CONTINUAÇÃO) SEGURANÇA 19. Nos casos em que haja a
possibilidade de contato
acidental com qualquer parte
viva energizada deve ser
adotado isolamento adequado;
20. Os quadros gerais de
distribuição devem ser
mantidos trancados, sendo seus
circuitos identificados;
21. Ao religar chaves blindadas no
quadro geral de distribuição,
todos os equipamentos devem
estar desligados.
MÁQUINAS,  ENG. DA OBRA 1. A operação de máquinas e Para evitar acidentes com
EQUIPAMENTOS E  ELETRICISTA equipamentos que exponham o manuseio de máquinas,
FERRAMENTAS  TÉCNICO DE operador ou terceiros a riscos só equipamentos ou ferramentas
DIVERSAS SEGURANÇA pode ser feita por trabalhador ou contato com partes móveis
 MECÂNICO qualificado e identificado por de máquinas e equipamentos.
crachá;
2. Devem ser protegidas todas as
partes móveis dos motores,
transmissões e partes perigosas
das máquinas ao alcance dos
trabalhadores;
3. As máquinas e os equipamentos
que ofereçam riscos de ruptura
de suas partes móveis, projeção
de peças ou de partículas de

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materiais devem ser providos de


proteção adequada;
4. As máquinas e equipamentos de
grande porte devem proteger
adequadamente o operador
contra a incidência de raios
solares e intempéries;
5. O abastecimento de máquinas e
equipamentos com motor à
explosão deve ser realizado por
trabalhador qualificado, em
local apropriado, utilizando-se
de técnicas e equipamentos que
garantam a segurança da
operação;
6. Na operação de máquinas e
equipamentos com tecnologia
diferente da que o operador
estava habituado a usar, deve
ser feito novo treinamento, de
modo a qualificá-lo à utilização
dos mesmos;
7. As máquinas e os equipamentos
devem ter dispositivo de
acionamento e parada
localizado de modo que:
 seja acionado ou desligado pelo
operador na sua posição de
trabalho;
 não se localize na zona perigosa
da máquina ou do equipamento;
 possa ser desligado, em caso de
emergência, por outra pessoa
que não seja o operador;
 não possa ser acionado ou
desligado, involuntariamente,
pelo operador ou por qualquer
outra forma acidental;
 não acarrete riscos adicionais;
8. As máquinas, equipamentos e
ferramentas devem ser
submetidos à inspeção e
manutenção de acordo com as
normas técnicas oficiais
vigentes, dispensando-se
especial atenção a freios,
mecanismos de direção, cabos
de tração e suspensão, sistema
elétrico e outros dispositivos de
segurança;
9. Toda máquina ou equipamento
deve estar localizado em
ambiente com iluminação
natural/artificial adequada à
atividade, em conformidade
com a NBR 5413;
10. As inspeções de máquinas e
equipamentos devem ser
registradas em documento
específico, constando as datas e
falhas observadas, as medidas
corretivas adotadas e a
indicação de pessoa, técnico ou
empresa habilitada que as
realizou;
11. As ferramentas devem ser

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apropriadas ao uso a que se


destinam, proibindo-se o
emprego das defeituosas,
danificadas ou improvisadas,
devendo serem substituídas
pelo empregador ou responsável
pela obra.

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EXECUÇÃO
PARA OPERÁRIOS, EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS
ETAPAS/DESCRIÇÃO RESPONSÁVE COMO E O QUE FAZER PARA
L QUE
FAZER
ARMAZENAMENTO E  ENG. DA OBRA 1. Os materiais devem ser armazenados e Para não
ESTOCAGEM DE MATERIAIS,  ALMOXARIFE estocados de modo a não prejudicar o trânsito prejudicar o
ORDEM E LIMPEZA  TÉCNICO DE de pessoas e de trabalhadores, a circulação de trânsito de
SEGURANÇA materiais, o acesso aos equipamentos de trabalhador
combate a incêndio, não obstruir portas ou es e
saídas de emergência e não provocar empuxos materiais e
ou sobrecargas na paredes, lajes ou estruturas não obstruir
de sustentação, além do previsto em seu o acesso
dimensionamento; aos
2. As pilhas de materiais, a granel ou embalados, equipament
devem ter forma e altura que garantam a sua os de
estabilidade e facilitem o seu manuseio; combate a
3. Em pisos elevados, os materiais não podem ser incêndio;
empilhados a uma distância de suas bordas
menor que a equivalente à altura da pilha.
Exceção feita quando da existência de
elementos protetores dimensionados para tal
fim;
4. Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e
outros materiais de grande comprimento ou
dimensão devem ser arrumados em camadas,
com espaçadores e peças de retenção,
separados de acordo com o tipo de material e a
bitola das peças;
5. O armazenamento deve ser feito de modo a
permitir que os materiais sejam retirados
obedecendo à seqüência de utilização
planejada, de forma a não prejudicar a
estabilidade das pilhas;
6. Os materiais não podem ser empilhados
diretamente sobre piso instável, úmido ou
desnivelado;
7. A cal virgem deve ser armazenada em local
seco e arejado;
8. As madeiras retiradas de andaimes, tapumes,
formas e escoramentos devem ser empilhadas,
depois de retirados ou rebatidos os pregos,
arames e fitas de amarração;
9. O canteiro de obras deve apresentar-se
organizado, limpo e desimpedido,
notadamente nas vias de circulação, passagens
e escadarias;
10. O entulho e quaisquer sobras de materiais
devem ser regularmente coletados e
removidos. Por ocasião de sua remoção,
devem ser tomados cuidados especiais, de
forma a evitar poeira excessiva e eventuais

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26

riscos;
11. Quando houver diferença de nível, a remoção
de entulhos ou sobras de materiais deve ser
realizada por meio de equipamentos
mecânicos ou calhas fechadas;
12. É proibida a queima de lixo ou qualquer outro
material no interior do canteiro de obras;
13. É proibido manter lixo ou entulho acumulado
ou exposto em locais inadequados no canteiro
de obras.
PROTEÇÃO CONTRA ENG. DA OBRA 1. É obrigatória a adoção de medidas que Para evitar
INCÊNDIO TÉCNICO DE atendam, de forma eficaz, às necessidades de riscos de
SEGURANÇA prevenção e combate a incêndio para os incêndios
diversos setores, atividades, máquinas e
equipamentos do canteiro de obras;
2. Deve haver um sistema de alarme capaz de dar
sinais perceptíveis em todos os locais da
construção;
É proibida a execução de serviços de soldagem e
corte a quente nos locais onde estejam
depositadas, ainda que temporariamente,
substâncias combustíveis, inflamáveis e
explosivas.;
4. Nos locais confinados e onde são executadas
pinturas, aplicação de laminados, pisos,
papéis de parede e similares, com emprego de
cola, bem como nos locais de manipulação e
emprego de tintas

ESQUEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA CONFORME ETAPAS DE


EXECUÇÃO
PARA OPERÁRIOS, EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS
ETAPAS/DESCRI RESPONSÁVE COMO E O QUE PARA QUE FAZER
ÇÃO L FAZER
PROTEÇÃO CONTRA ENG. DA OBRA  Proibir fumar ou portar cigarros Para evitar riscos de incêndios
INCÊNDIO TÉCNICO DE ou assemelhados acesos, ou
SEGURANÇA qualquer outro material que
possa produzir faísca ou chama;
 Evitar, nas proximidades, a
execução de operação com risco
de centelhamento, inclusive por
impacto entre peças;
 Utilizar obrigatoriamente
lâmpadas e luminárias à prova
de explosão;
 Instalar sistema de ventilação
adequado para a retirada da
mistura de gases, vapores
inflamáveis ou explosivos do
ambiente;
 Colocar nos locais de acesso
placas com a inscrição “Risco
de Incêndio” ou “Risco de
Explosão”;
 Manter cola e solventes em
recipientes fechados e seguros;
 Quaisquer chamas, faíscas ou
dispositivos de aquecimento
devem ser mantidos afastados
de fôrmas, restos de madeiras,
tintas, vernizes ou outras
substâncias combustíveis,

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27

inflamáveis ou explosivas;
5. Os canteiros de obras devem ter
equipes de operários organizadas e
especialmente treinadas no correto
manejo do material disponível para
o primeiro combate ao fogo.
SINALIZAÇÃO DE TÉCNICO DE 1. O canteiro de obras deve ser Para orientar os trabalhadores e
SEGURANÇA SEGURANÇA sinalizado com o objetivo de: identificar os locais, caminhos, saídas.
 Identificar os locais de apoio Advertir sobre riscos
que compõem o canteiro de
obras;
 Indicar as saídas por meio de
dizeres ou setas;
 Manter comunicação através de
avisos, cartazes ou similares;
 Advertir contra perigo de
contato ou acionamento
acidental com partes móveis das
máquinas e equipamentos;
 Advertir quanto ao risco de
queda;
 Alertar quanto à
obrigatoriedade do uso do EPI
específico para a atividade
executada, com a devida
sinalização e advertência
próximas ao posto de trabalho;
 Alertar quanto ao isolamento
das áreas de transporte e
circulação de materiais por
grua, guincho e guindaste;
 Identificar acessos, circulação
de veículos e equipamentos na
obra;
 Advertir contra risco de
passagem de trabalhadores onde
o pé-direito for inferior a 1,8m;
 Identificar locais com
substâncias tóxicas, corrosivas,
inflamáveis, explosivas e
radioativas.
TREINAMENTO TÉCNICO DE 1. Todos os empregados devem Garantir a execução das atividades com
SEGURANÇA receber treinamento segurança
admissional e periódico;
2. O treinamento admissional deve
ter carga horária mínima de 6
horas, ser ministrado dentro do
horário de trabalho, antes do
trabalhador iniciar suas
atividades, constando de:
 Informações sobre as Condições
e Meio Ambiente de Trabalho;
 Riscos inerentes à sua função;
 Uso adequado dos EPI’s -
Equipamentos de Proteção
Individual;
 Informações sobre os
Equipamentos de Proteção
Coletiva - EPC existentes no
canteiro da obra.
3. O treinamento periódico deverá
ser ministrado:
 Sempre que se tornar
necessário;
 Ao início de cada fase da obra;

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4. Nos treinamentos os
trabalhadores devem receber cópias
dos procedimentos e operações a
serem realizados.

Devem ser adequadas, e em perfeitas condições


de higiene e limpeza, com lavatório, mictório e
vaso sanitário, na proporção de 1 conjunto para
cada grupo de 20 trabalhadores. E chuveiro, na
proporção de 1 para cada grupo de 10
trabalhadores.

- Vestiário e armário

ÁREAS DE VIVÊNCIA

Para garantir qualidade de vida, condições de


higiene e integração do empregado na
sociedade, com reflexos na produtividade da
empresa, a nova NR-18 determina que os
canteiros de obra contenham:

- Instalações Sanitárias:
Os trabalhadores que não moram no canteiro de
obras têm direito a vestiário com chuveiro e a 1
armário individual.

-Refeitório

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Norma NR18

1. ANDAIMES SUSPENSOS MECÂNICOS

Definição:

Andaime suspenso mecânico são compostos de


vigas metálicas de sustentação, cabos de aço
e estrutura da plataforma de trabalho.
Movimentam-se no sentido vertical e
horizontal com o auxilio de guinchos ou
motores. Todos esses dispositivos devem ser
checados diariamente pelos usuários
responsáveis pela obra, antes de se iniciarem
os trabalhos (NR-18.15.34), veja a lista de
O local para refeições deve possuir piso de inspeção em anexo.
material lavável e mesas com tampos lisos e
laváveis. O refeitório não pode estar situado em Tais andaimes podem ser de dois tipos, pesado e
subsolos ou porões das edificações leve. Os primeiros são utilizados geralmente
em serviços de pedreiro, com execução de
- Bebedouros argamassas externa, assentamento de
pastilhas, manutenção, fachamento, etc.

2. ANDAIMES SUSPENSOS MECÂNICOS


LEVES

Os andaimes suspensos mecânicos leves são


empregados em pequenos serviços de
reparo, pintura e manutenção. Sua
capacidade máxima é de dois operários NR-
18.15.46.

Estes devem obedecer aos seguintes requisitos:

o A fixação dos guinchos nas extremidades ou


laterais do guarda-corpo das plataformas de
trabalho deverá ser feita por sistemas
Toda obra deve ter bebedouros com água filtrada adequados ao projeto.
e potável na proporção de 1 bebedouro para cada o Cada fixação deverá possuir dois cabos de
grupo de 25 trabalhadores. aço devidamente dimensionados, um para o
guincho e outro para o trava-quedas do
equipamento.
- Alojamentos o Não poderá haver interligações entre
plataformas.
Se os empregados morarem no canteiro de
obras, a empresa deve proporcionar-lhes O andaime suspenso mecânico leve é composto
dormitórios confortáveis e arejados, e também por:
lavanderia e área de lazer.
o 1 (uma) plataforma
o 2 (duas) catracas / Tifor / moto-redutor
o 2 (dois) cabos de aço 3/8” / 9,2 mm
o 2 (duas) vigas I de 4”
o 1 (um) painel de controle
o 1 (uma) botoeira

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O emprego crescente deve-se ao notável o Terem dispositivos que impeça o retrocesso


incremento da edificação. Tais equipamentos acidental do tambor e o desenrolamento do
são utilizados tanto na etapa de construção cabo.
quanto na manutenção e limpeza dos o Serem acionados por meio de alavancas ou
edifícios prontos. manivela, ou automaticamente, através de
A norma NR-18.15.31 não permite o uso da motores, na subida e descida do ambiente.
fixação das vigas por meio de sacos de areia, o Possuírem segunda trava de segurança.
latas de concreto ou qualquer outro tipo de o Serem dotados de proteção contra respingos
improviso. de argamassa, concreto, nata de cimento etc.
É Proibida a interligação dos andaimes o Limitadores de fim de curso nas monovias do
mecânicos suspensos leves, pois a andaime suspenso leve de deslocamento
passagem de um para outro é dificultada horizontal.
pelas dimensões e do posicionamento das o Sistema de segurança nos rodízios das
plataformas.
monovias dos andaimes suspenso leves de
Não havendo a possibilidade de fixação das vigas
deslocamento horizontal.
que sustentam o andaime suspenso mecânico
o Sistema de travas nos troles.
leve, este por sua vez será realizado através de
contrapesos de caga superior a 5 cinco vezes o
peso de trabalho dos andaimes suspenso Caso trabalhem ou circulem pessoas em áreas
mecânico leve, quando contrapesados o sistema localizadas acima do andaime, este deve ser
de segurança consiste em estirantes de cabos de dotado de uma cobertura ou plataforma
aço , escoras metálicas, grampos e esticadores, resistente, sinalizada, que evite acidentes
contrapesos de concreto ou ferro. provocados pelas projeções de ferramentas
O caso de solicitação deste equipamento é, ou materiais.
serviço normal com vento limite em serviço, por Os andaimes suspensos mecânicos leves de
tanto é dado o caso 2. deslocamento horizontal e vertical devem
As solicitações da seção 2 adicionam-se efeitos atender os itens de segurança:
do vento limite de serviço conforme a norma NBR
8400. o 2 (dois) guarda corpo
Nos cálculos leva-se em consideração a mais o 2 (dois) trava quedas com cabos de aço 5/16”
elevada das seguintes combinações, solicitação o 2 (dois) cintos de segurança tipo pára-
devida ao peso próprio acrescida da solicitação quedista
devida ao vento máximo, citada na norma NBR o 2 (duas) cordas para os cintos
8400 incluindo as reações de ancoragem. o Limitadores de fim de curso nas monovias de
Solicitação devida ao peso própria acrescida de deslocamento horizontal
solicitação devida a carga de serviço, as quais o Travas para os troles dos andaimes
acrescenta-se mais elevado dos efeitos de
suspensos mecânicos leve de deslocamento
choque previsto na norma NBR 8400.
horizontal.
Os cabos de aço devem trabalhar
perpendicularmente ao piso da plataforma de
trabalho horizontal NR-18.15.33 e ter Ensaios de segurança do tipo dinâmico e estático
comprimento tal que, quando a plataforma está devem acontecer antes da colocação em
na posição mais baixa, restem ainda pelo menos serviço dos equipamentos.
seis voltas em torno de cada tambor do guincho Os usuários do equipamento deverão utilizar os
NR-18.15.35 seguintes equipamentos de proteção
Os andaimes devem ser fixados à estrutura da individual:
construção na posição de trabalho NR-18.15.37 e
ter os quadros dos guinchos providos de o Capacete com fixação na jugular.
dispositivos para a fixação de guarda-corpo e o Botas com solado antiderrapante
rodapé NR-18.15.38. o Cintos de segurança tipo pára-quedista ligado
Sobre o assoalho da plataforma só é permitido ao trava quedas em cabo-guia independente
depositar material para uso imediato NR-
18.15.41. AS NR APLICADAS SÃO:
De acordo com a NR-18.15.42 as plataformas de
elevação devem satisfazer aos seguintes
requisitos:  NR-18.15.30 - Os sistemas de fixação e
sustentação e as estruturas de apoio dos
andaimes suspensos, deverão ser precedidos
de projeto elaborado e acompanhado por
profissional legalmente habilitado.

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 NR-18.15.30.1 - Os andaimes suspensos  NR-18.15.33 - É proibido o uso de cabos de


deverão ser dotados de placa de fibras naturais ou artificiais para sustentação
identificação, colocada em local visível, onde dos andaimes suspensos.
conste a carga máxima de trabalho permitida.  NR-18.15.34 - Os cabos de suspensão
 NR-18.15.30.3 - Deve ser garantida a devem trabalhar na vertical e o estrado na
estabilidade dos andaimes suspensos horizontal.
durante todo o período de sua utilização,  NR-18.15.35 - Os dispositivos de suspensão
através de procedimentos operacionais e de devem ser diariamente verificados pelos
dispositivos ou equipamentos específicos usuários e pelo responsável pela obra, antes
para tal fim. de iniciados os trabalhos.
 NR-18.15.31 - O trabalhador deve utilizar  NR-18.15.35.1 - Os usuários e o responsável
cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado pela verificação deverão receber treinamento
ao trava-quedas de segurança este, ligado a e manual de procedimentos para a rotina de
cabo-guia fixado em estrutura independente verificação diária.
da estrutura de fixação e sustentação do  NR-18.15.36 - Os cabos de aço utilizados nos
andaime suspenso. guinchos tipo catraca dos andaimes
 NR-18.15.32 - A sustentação dos andaimes suspensos devem:
suspensos deve ser feita por meio de vigas, a. ter comprimento tal que para a posição mais
afastadores ou outras estruturas metálicas de baixa do estrado restem pelo menos 6 (seis)
resistência equivalente a, no mínimo, três voltas sobre cada tambor; e,
vezes o maior esforço solicitante. b. passar livremente na roldana, devendo o
 NR-18.15.32.1 - A sustentação dos andaimes respectivo sulco ser mantido em bom estado
suspensos somente poderá ser apoiada ou de limpeza e conservação.
fixada em elemento estrutural.  NR-18.15.37 - Os andaimes suspensos
 NR-18.15.32.1.1 - Em caso de sustentação devem ser convenientemente fixados à
de andaimes suspensos em platibanda ou edificação na posição de trabalho.
beiral da edificação, essa deverá ser  NR-18.15.38 - É proibido acrescentar trechos
precedida de estudos de verificação estrutural em balanço ao estrado de andaimes
sob responsabilidade de profissional suspensos.
legalmente habilitado.  NR-18.15.39 - É proibida a interligação de
 NR-18.15.32.1.2 - A verificação estrutural e andaimes suspensos para a circulação de
as especificações técnicas para a pessoas ou execução de tarefas.
sustentação dos andaimes suspensos em  NR-18.15.40 - Sobre os andaimes suspensos
platibanda ou beiral de edificação deverão somente é permitido depositar material para
permanecer no local de realização dos uso imediato.
serviços.  NR-18.15.40.1 - É proibida a utilização de
 NR-18.15.32.2 - A extremidade do dispositivo andaimes suspensos para transporte de
de sustentação, voltada para o interior da pessoas ou materiais que não estejam
construção, deve ser adequadamente fixada, vinculados aos serviços em execução.
constando essa especificação do projeto  NR-18.15.41 - Os quadros dos guinchos de
emitido. elevação devem ser providos de dispositivos
 NR-18.15.32.3 - É proibida a fixação de para fixação de sistema guarda-corpo e
sistemas de sustentação dos andaimes por rodapé, conforme subitem 18.13.5.
meio de sacos com areia, pedras ou qualquer  NR-18.15.41.1 - O estrado do andaime deve
outro meio similar. estar fixado aos estribos de apoio e o guarda-
 NR-18. 15.32.4 - Quando da utilização do corpo ao seu suporte.
sistema contrapeso, como forma de fixação  NR-18.15.42 - Os guinchos de elevação para
da estrutura de sustentação dos andaimes acionamento manual devem observar os
suspensos, este deverá atender as seguintes seguintes requisitos:
especificações mínimas: a. ter dispositivo que impeça o retrocesso do
a. ser invariável (forma e peso especificados no tambor para catraca;
projeto); b. ser acionado por meio de alavancas,
b. ser fixado à estrutura de sustentação dos manivelas ou automaticamente, na subida e
andaimes; na descida do andaime; possuir segunda
c. ser de concreto, aço ou outro sólido não trava de segurança para catraca; e, ser
granulado, com seu peso conhecido e dotado da capa de proteção da catraca.
marcado de forma indelével em cada peça; e,
d. ter contraventamentos que impeçam seu
deslocamento horizontal.

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 ANDAIME SUSPENSO TRADICIONAL serviços pesados de revestimentos externo de


COM CATRACA LEVE prédios , possibilita mobilidade e segurança dos
 ANDAIME COM CABO PASSANTE trabalhos. As plataformas possuem 1,5m de
 ANDAIME SUSPENSO PESADO largura, sustentada a cada 2m por um par de
guinchos. Sua sustentação é feita de cabo de aço
 CADEIRAS SUSPENSAS MANUAIS
nos comprimentos .
(BALANCINS)
 ANDAIME TUBULAR

Cadeirinhas Individuais ( Balancins)


Cadeirinhas são equipamentos ágis e seguros ,
possuem trava automática . São indicados para
Andaime Suspenso Tradicional com uso em espaços confinados onde não é possível
Catraca a utilização de andaimes convencionais. Sua
sustentação é feita por cabo de aço, de qualquer
- O Andaime Tradicional com Catraca é equipado comprimento. São fornecidos com trava queda e
com guinchos com sistema de travamento cinto de segurança
automático duplo. São utilizados em serviços de
pintura, reforma, limpeza e manutenção de
fachadas. São leves , seguros e de facil
montagem e operação .
Montados em plataformas metalicas de 1,00m,
1,50m, 2,00m 3,00m e 4m de comprimento . Sua
sustentação é feita de cabo de aço .

Andaime com Cabo Passante


- Equipado com a nova geração de guinchos
manuais de cabo de aço passante, que possibilita
uma velocidade de movimentação compatível
com a do andaime elétrico. Com sistema de freio
e trava-queda automático no cabo de segurança
adicional.
Montados em plataformas metálicas de 1,00m,
1,50m, 2,00m , 3,00m e 4 m de comprimento .
Sua sustentação é feita de cabo de aço.

Andaime Tubular
Andaime Suspenso Pesado O Andaime Tubular é uma estrutura padronizada
O Andaime suspenso Pesado , utilizado em composta por elementos com sistema de encaixe

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É montado com rapidez, por simples encaixe, • A capacidade dos carretéis é de até 90 m de
formando um conjunto rígido de segurança. cabo de aço 5/16" para andaimes suspensos
simples e até 60 m de cabo de aço 3/8" para
andaimes suspensos duplos.

• Cada carretel possui duplo sistema de trava de


ACESSÓRIOS segurança.

 Trava Quedas
 Trava Quedas individual para corda
 Cinto de Segurança
 Afastadores

MONTAGEM DE ANDAIMES

Montagem de andaimes.

O trabalho de montagem de andaimes


possui características peculiares, pois em geral,
os pontos de ancoragem são o próprio andaime,
o que requer uma especial atenção a cada
movimento pois o trabalhador só deverá se
conectar a pontos que já estejam corretamente
ANDAIME TREC-TREC posicionados e travados.

Um sistema Mecan de andaimes suspensos para Anterior a montagem devemos nos


obras e manutenção. Pode ser utilizado em informar sobre a característica do andaime, e a
trabalhos de revestimentos externos, pinturas, forma correta para a montagem do mesmo.A área
acabamento e limpeza. deverá ser isolada a fim de evitarmos a que da de
O andaime suspenso tipo Trec-trec lhe dá materiais e o içamento das peças deverá ser feito
segurança, mobilidade, eficiência e rapidez. É de com auxilio de equipamentos especiais para este
fácil instalação e operação. fim. A utilização dos Epi’s necessários são
imprescindíveis conforme demonstrado na figura
• Os andaimes suspensos simples devem ser abaixo.
utilizados com plataformas de no máximo com 1
m de largura e 2 m de comprimento, tendo um
andaime suspenso simples em cada extremidade.

• Os andaimes suspensos duplos devem ser


utilizados com plataformas de no máximo 1,5 m
de largura e até 8 m de comprimento, sendo que
a distância máxima entre os andaimes suspensos
duplos deve ser de no máximo 2 m.

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34

A movimentação com Talabartes.

Em todas as situações de trabalho em


altura, onde não existam sistemas de proteção
coletiva instalado, o trabalhador deverá portar e
utilizar um sistema de proteção contra quedas
individual, isto de maneira constante durante todo
o seu deslocamento pelas estruturas ou escadas
tipo marinheiro.
Uma maneira de cumprir este requisito de
maneira segura e eficiente, é a utilização de
"Talabartes de Progrssão Duplos", estes são
utilizados conectando-se alternadamente cada
uma das duas extremidades do talabarte, de
maneira que o trabalhador tenha sempre um dos
dois conectores de grande abertura, conectado a
estrutura, protegendo-o contra qualquer
possibilidade de queda.
Este sistema deverá ter um absorvedor de
energia, instalado entre os talabartes e o corpo do
trabalhador, afim de minimizar o impacto
causados a este último, em um caso de queda. É
importante que os talabartes sejam sempre
conectados a pontos acima da cabeça do
trabalhador.

I – EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS


COM DIFERENÇA DE NÍVEL

Obs:O uso de cinto de segurança,


talabartes duplos e conectores de grande
abertura satisfazem perfeitamente a todos os
requisitos de segurança.  Dispositivo trava-queda

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35

a) Dispositivo trava-queda de segurança para


proteção do usuário contra quedas em
operações com movimentação vertical ou
horizontal, quando utilizado com cinturão de
segurança para proteção contra quedas.

 Cinturão
a) Cinturão de segurança para proteção do
usuário contra riscos de queda em
trabalhos em altura;
b) cinturão de segurança para proteção do
usuário contra riscos de queda no
posicionamento em trabalhos em altura.

Medidas de proteção contra quedas de altura. *Materiais não podem ser transportados ao subir
ou descer da escada, use equipamento
É obrigatória a instalação de proteção coletiva apropriado para elevar ou descer materiais.
onde houver risco de queda de trabalhadores ou
de projeção de materiais.
As aberturas no piso devem ter fechamento Cintos de Segurança .
provisório resistente.
É obrigatória, na periferia da edificação, a Em atividades com risco de queda e altura
instalação de proteção contra queda de superior a 2 m, deve ser usado cinto pára-
trabalhadores e projeção de materiais a partir do quedista, com ligação frontal (fig.1) ou dorsal
início dos serviços.Os tapumes deverão ser (fig.2).
construídos de material resistente a projeção
mecânica e queda de materiais, deverá também
promover a segurança de toda população
flutuante do local.
Os materiais de trabalho deverão estar presos a
suportes, evitando a queda dos mesmos .

Utilização de escadas.

*Use somente escadas em boas condições e


tamanho adequado.

*Coloque a escada em ângulo correto, com a


base a ¼ do comprimento da escada, utilize os
degraus para facilitar a contagem;

*Nunca coloque um escada em frente a abertura


de um porta, ao menos que seja bem sinalizada
ou tenha alguém vigiando.

*Uma escada deve estar bem apoiada sendo


segura na base ou amarrada no ponto de apoio.

*Não coloque a escada por sobre qualquer


equipamento ou máquina.

*Suba ou desça de frente para as escada, não


suba além dos dois últimos degraus.

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36

1.2.1. O ponto de localização da entrada


de energia elétrica (quadro geral) deve
estar o mais próximo possível do poste de
entrada (tendo assim percursos menores
da fiação), livre de obstáculos e empecilhos
que dificultem o trânsito, o manuseio e o
Em atividades sem risco de queda, com o
acesso no momento de emergência;
objetivo de, simplesmente, limitar a
1.2.2. O quadro deve ser de preferência
movimentação do trabalhador a um corredor
metálico, a fim de proteger os componentes
de largura “L”, é permitido usar o talabarte
elétricos contra umidade, poeira, batidas, e
ligado à linha da cintura. Será o caso que
ter em seu interior o desenho dos circuitos
utilizaremos na filial, os cintos serão presos no
elétricos;
próprio andaime.
1.2.3. Numa obra os quadros de
distribuição representam um papel
importante na preservação de acidentes.
Segundo suas características de utilização
podem ser: “principal ou geral,
intermediário ou distribuição e terminal ou
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS finais”;
1.2.4. No quadro geral serão
identificados os disjuntores das instalações
1.1. DISPOSIÇÕES GERAIS: de apoio, iluminação do canteiro, máquinas
e equipamentos (gruas, betoneiras,
elevadores, serras circulares, bombas, etc);
1.1.1. Todos os serviços em instalações
1.2.5. O quadro geral deve ficar longe de
elétricos, em suas diversas etapas,
passagem de pessoas, materiais e
incluindo projeto, execução, manutenção,
equipamentos tais como: caminhões,
reformas e ampliação e, ainda, a segurança
escavadeiras, tratores, guindastes, etc.;
de usuários e terceiros, devem ser
1.2.6. Os quadros devem ser instalados
executados por profissionais qualificados e
sobre superfícies que não transmitam
identificados, sob supervisão, o qual terá
eletricidade, aterrados, além de dispor de
sua função anotado em carteira de
terminal neutro para alimentar o sistema
Trabalho;
monofásico, e
1.1.2. Antes do começo da obra, é
1.2.7. A troca de fusíveis ou qualquer
preciso saber que tipo de fio ou cabo deve
serviço em caixas de ligação é perigoso.
ser usado, onde ficarão os quadros de
Por isso, para fazer estes serviços o
força, quantas máquinas serão utilizadas e,
eletricista deve ficar em cima de um tapete
ainda, quais as ampliações que serão feitas
de borracha ou de uma tábua,
nas instalações elétricas;
principalmente em lugares úmidos, e usar
1.1.3. Os eletricistas devem usar
um alicate com cabo de material isolante.
capacete, luvas de borracha, botinas de
couro com solado de borracha sem partes
metálicas e óculos de segurança; 1.3. CHAVES ELÉTRICAS
1.1.4. Somente podem ser realizados
serviços nas instalações, quando o circuito
1.3.1. As instalações elétricas provisórias de
elétrico não estiver energizado;
um canteiro de obras devem ser
1.1.5. As instalações elétricas devem ser
constituídas de:
verificadas constantemente pelo eletricista,
1.3.1.1.1. Chave geral do tipo blindada de
que deve mantê-las em boas condições de
acordo com a aprovação da concessionária
uso, e.
local, localizada no quadro principal de
1.1.6. Deve-se colocar uma placa na
distribuição;
chave geral, proibindo que seja ligada,
1.3.1.1.2. Chave individual para cada
quando a instalação elétrica estiver em
circuito de derivação, e.
manutenção. É bom usar cadeado na
1.3.1.1.3. Chave faca blindada com
chave geral, para que ela não seja ligada
quadro de tomadas.
por acaso.
1.3.2. As chaves blindadas devem ser
convenientemente protegidas de
1.2. QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO:

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intempéries e instaladas em posição que tenham dupla isolação ou os que


impeça o fechamento acidental do circuito; funcionem com menos de 50 volts.
1.3.3. As chaves blindadas somente devem
ser utilizadas para circuitos de distribuição,
sendo proibido o seu uso como dispositivo
de partida e parada de máquinas, e.
1.3.4. As chaves blindadas devem fechar
1.6. MEDIDAS DE PROTEÇÃO
para cima e de tal forma que os porta-
fusíveis não fiquem energizados quando as
chaves estiverem abertas. 1.6.1. CONTATOS DIRETOS
1.4. LIGAÇÕES ELÉTRICAS 1.6.1.1. O contato direto é o que ocorre
quando uma pessoa encosta-se a partes
energizadas das máquinas. Existem 03
1.4.1. É proibida a existência de partes
(três) maneiras de evitar que os
vivas expostas de circuitos e equipamentos
trabalhadores sofram acidentes por contato
elétricos;
direto:
1.4.2. As emendas e derivações dos
1.6.1.1.1. Pelo afastamento do
condutores devem ser executadas de modo
trabalhador da rede elétrica (não deixando
que assegurem a resistência mecânica e
que os trabalhadores e equipamentos
contato elétrico adequado;
cheguem perto da rede elétrica);
1.4.3. Sempre que a fiação de um
1.6.1.1.2. Pelo uso de barreiras (são
circuito provisório se tornar inoperante ou
colocadas para não deixar que os
dispensável deve ser retirada pelo
trabalhadores entrem em contato com a
eletricista responsável;
eletricidade, e devem ser fixas, firmes e
1.4.4. A rede de distribuição nas
estarem sinalizadas), e
instalações de apoio deverá ser protegida
1.6.1.1.3. Pela isolação bem feita.
por eletrodutos de PVC flexíveis;
1.4.5. Se os fios e cabos tiverem de ser
estendidos em locais de passagem, devem 1.6.2. CONTATOS INDIRETOS
estar protegidos por calhas de madeira, 1.6.2.1. O contato indireto acontece
canaletas ou eletrodutos; quando uma pessoa encosta-se a peças
1.4.6. As ligações dos equipamentos à metálicas que por erro na instalação
rede elétrica sempre devem ser feitas elétrica ou defeitos de isolação ficam
através do conjunto plug e tomada; energizadas. A maneira de evitar é um
1.4.7. Os equipamentos elétricos devem aterramento perfeito destes pontos, da rede
ter o dispositivo liga-desliga sendo proibido elétrica ou dos equipamentos.
fazer ligações diretas;
1.4.8. Nunca se deve ligar mais de um
equipamento na mesma tomada, se ela foi MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
feita para uma só ligação, e
1.4.9. Os equipamentos elétricos devem
estar desligados da tomada, quando não 1. Serra Circular:
estiverem sendo usados.
1.1. Somente deverá ser operada por
1.5. EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS MANUAIS funcionário qualificado, identificado e com
os devidos equipamentos de proteção
1.5.1.1. Para fazer o aterramento de um (protetor facial e protetor auricular).
equipamento manual, é preciso que o cabo
de alimentação tenha o fio de proteção 1.2. Recomendações as ser seguido:
“terra” e que este seja ligado ao 1.2.1. A Serra Circular deverá ser
equipamento, e verificar se do lado da aterrada adequadamente;
instalação existe a ligação elétrica entre a 1.2.2. Toda Serra Circular deverá ter
tomada e a haste de aterramento; uma chave distribuidora além da chave
1.5.1.2. A coluna elétrica da edificação liga/desliga, e.
deve possuir um ponto de energia trifásica, 1.2.3. Todo operador da Serra Circular
um ponto monofásico e um ponto com um deverá receber orientação do mestre de
terra, e obra e do técnico de segurança, sobre os
1.5.1.3. Todos os equipamentos elétricos métodos mais seguros de operar cada
devem estar aterrados, mesmos os que máquina.

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38

2.4. Requisitos de Segurança exigido nas


betoneiras:
1.3. Procedimentos para a Operação:
2.4.1. Ficar sob cobertura com sua área
1.3.1. Antes de iniciar os serviços,
isolada com barreiras e cancela;
verificar os dentes do disco;
2.4.2. Mascara descartável;
1.3.2. Verificar a coifa;
2.4.3. Protetor auricular;
1.3.3. Colocar os equipamentos de
2.4.4. Extintor de incêndio;
segurança (protetor auricular tipo concha e
2.4.5. Chave de ignição de acesso rápido;
mascara de ampla visão);
2.4.6. Ter suas partes verificadas
1.3.4. Ligar a serra e observar seu
semanalmente, e.
funcionamento (Ruídos Anormais), e.
2.4.7. E ser limpa no final do expediente,
1.3.5. Efetuar o trabalho necessário.
colocando sempre um calço de suporte na
caçamba.
1.4. Requisitos de Segurança exigido na
Serra Circular:
3. Serra Mármore de Bancada:
1.4.1. Coifa protetora;
1.4.2. Base nivelada e totalmente isolada;
1.4.3. Tampo da mesa sem falhar ou 3.1. Somente deverá ser operada por
depressões; funcionário qualificado, identificado e com
1.4.4. Mascara facial; os devidos equipamentos de proteção
1.4.5. Protetor auricular; (protetor facial e protetor auricular).
1.4.6. Extintor de incêndio;
1.4.7. Chave de ignição de acesso rápido, e
3.2. Recomendações as ser seguido:
1.4.8. Empurradores (para corte de cunhas
3.2.1. A Serra Mármore deverá ser
ou peças pequenas).
aterrada adequadamente;
3.2.2. Toda Serra Mármore deverá ter
2. Betoneira: uma chave distribuidora além da chave
liga/desliga, e.
3.2.3. Todo operador da Serra Mármore
2.1. Toda betoneira com ou sem carregador,
deverá receber orientação do mestre de
somente deverá ser operada por
obra e do técnico de segurança, sobre os
funcionário qualificado com os devidos
métodos mais seguros de operar cada
equipamentos de segurança (mascara,
máquina.
óculos ampla visão, protetor auricular e
botas de borracha).
3.3. Procedimentos para a Operação:
3.3.1. Antes de iniciar os serviços,
2.2. Recomendações as ser seguido:
verificar o disco;
2.2.1. A betoneira deverá ser aterrada
3.3.2. Verificar a coifa;
adequadamente;
3.3.3. Colocar os equipamentos de
2.2.2. Toda betoneira deverá ter uma
segurança (protetor auricular tipo concha e
chave distribuidora alem da chave
mascara de ampla visão);
liga/desliga;
3.3.4. Ligar a serra e observar seu
2.2.3. Todo operador de betoneira
funcionamento (Ruídos Anormais), e.
receberá ter orientação do mestre de obra
3.3.5. Efetuar o trabalho necessário.
e do técnico de segurança, sobre os
métodos mais seguros de operar cada
máquina. 3.4. Requisitos de Segurança exigido na
Serra Marmore:
3.4.1. Coifa protetora;
2.3. Procedimentos para a Operação:
3.4.2. Base nivelada e totalmente isolada;
2.3.1. Antes de iniciar os serviços,
3.4.3. Mascara facial;
verificar o pião e Cremalheira;
3.4.4. Protetor auricular;
2.3.2. Colocar os EPIs (protetor
3.4.5. Extintor de incêndio;
auricular tipo concha, luva e mascara
3.4.6. Chave de ignição de acesso rápido, e.
descartável);
3.4.7. Empurradores (para corte de cunhas
2.3.3. Ligar a betoneira e observar seu
ou peças pequenas).
funcionamento (Ruídos Anormais), e.
2.3.4. Efetuar o trabalho necessário.
4. Esmeril:

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39

5.3. Procedimentos para a Operação:


5.3.1. Antes de iniciar os serviços,
4.1. Somente deverá ser operada por
verificar as brocas ou serra copo;
funcionário qualificado, identificado e com
5.3.2. Verificar a coifa;
os devidos equipamentos de proteção
5.3.3. Colocar os equipamentos de
(protetor facial e protetor auricular).
segurança (protetor auricular tipo concha e
mascara de ampla visão);
4.2. Recomendações as ser seguido: 5.3.4. Ligar a serra e observar seu
4.2.1. O Esmeril deverá ser aterrado funcionamento (Ruídos Anormais), e.
adequadamente; 5.3.5. Efetuar o trabalho necessário.
4.2.2. Todo Esmeril deverá ter uma
chave distribuidora além da chave
5.4. Requisitos de Segurança exigido na
liga/desliga, e.
Furadeira:
4.2.3. Todo operador de Esmeril deverá
5.4.1. Coifa protetora;
receber orientação do mestre de obra e do
5.4.2. Base nivelada e totalmente isolada;
técnico de segurança, sobre os métodos
5.4.3. Tampo da mesa sem falhar ou
mais seguros de operar cada máquina.
depressões;
5.4.4. Mascara facial;
4.3. Procedimentos para a Operação: 5.4.5. Protetor auricular;
4.3.1. Antes de iniciar os serviços, 5.4.6. Extintor de incêndio;
verificar o rebolo; 5.4.7. Chave de ignição de acesso rápido, e
4.3.2. Verificar a coifa; 5.4.8. Empurradores (para corte de cunhas
4.3.3. Colocar os equipamentos de ou peças pequenas).
segurança (protetor auricular tipo concha e
mascara de ampla visão);
5.5. Elevador de Carga/Pessoal:
4.3.4. Ligar a serra e observar seu
funcionamento (Ruídos Anormais), e.
4.3.5. Efetuar o trabalho necessário. 5.5.1. Montagem e Desmontagem:
5.5.1.1. Antes de iniciar os trabalhos de
Montagem e/ou Desmontagem dos
4.4. Requisitos de Segurança exigido no
Elevadores de Obra, o Setor de Segurança
Esmeril:
do Trabalho deve certificar se estão de
4.4.1. Coifa protetora;
posse de todos os Equipamentos de
4.4.2. Base nivelada e totalmente isolada;
Segurança Adequados (EPI`s);
4.4.3. Mascara facial;
5.5.1.2. Os serviços de Montagens e
4.4.4. Protetor auricular;
Desmontagens devem ser feitos por
4.4.5. Extintor de incêndio, e.
Trabalhadores Qualificados, com
4.4.6. Chave de ignição de acesso rápido.
comprovante específico de treinamento,
sempre acompanhado por um membro do
5. Furadeira de Mármore de Bancada: Setor de Segurança do Trabalho, em todas
as etapas;
5.5.1.3. O Setor de Segurança deve
5.1. Somente deve ser operada por funcionários instalar uma Corda de Segurança ou
qualificados, identificados e com o devido Cabo, fixada a estrutura da Edificação,
equipamento de proteção (protetor facial e cujo será fixados os Cintos de Seguranças
protetor auricular). dos Montadores e/ou Desmontadores
(uma corda para cada funcionário
5.2. Recomendações as ser seguido: envolvido na operação);
5.2.1. As furadeiras deveram ser 5.5.1.4. Durante todas as Operações de
aterradas adequadamente; Montagens e/ou Desmontagens, haverá
5.2.2. Todas devem ter uma chave um supervisor do Setor de Segurança
distribuidora além da chave liga/desliga, e. acompanhando, vistoriando e orientando
5.2.3. Todos os operadores das furadeiras os procedimentos corretos de segurança;
devem receber orientação do mestre de 5.5.1.5. Para que este equipamento
obra e do técnico de segurança, sobre os funcione com segurança, a base de
métodos mais seguros de operar cada concreto deve estar nivelada e os
máquina. chumbadores bem fixados. Instalar um
dreno para evitar o acúmulo de água
dentro do vão da base;

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40

5.5.1.6. A base, para instalação da torre, madeira entre a torre e a laje. No lado
do suporte da roldana louca e do guincho oposto da torre devem ser puxados
deve ser uma peça única de concreto tirantes à 45º com a estrutura a cada 6
nivelado e rígido; metros para assegurar o enquadramento.
5.5.1.7. A distância entre a roldana louca Utilizar cabo de aço 5/16”;
e o tambor do guincho do elevador deve 5.5.1.16. Montar a viga superior com
estar compreendido entre 2,50m e 3,00m; as roldanas, encaixando-as nos trilhos da
5.5.1.8. O meio do carretel deve estar torre, fixando a roldana na extremidade do
alinhado com a roldana louca no centro do mesmo lado em que está montado o
eixo. Esta deve estar alinhada com o tubo suporte da roldana louca. Apertar os
central dos painéis, que proporcionará parafusos da viga superior na ponta do
maior vida útil as bronzinas e um painel lateral;
funcionamento seguro e suave do 5.5.1.17. A torre deverá ser elevada a
elevador; 6 metros acima da última laje a fim de
5.5.1.9. Os elementos estruturais da torre permitir um espaço suficiente entre o teto
(laterais e contraventamentos) devem da cabine (quando nos limites do seu
estar em perfeitas condições e sem curso superior elétrico e mecânico);
deformações que possam comprometer a 5.5.1.18. O trecho da torre acima da
resistência e estabilidade; última laje deve ser esteiado pelos
5.5.1.10. Colocar os chumbadores montantes posteriores;
obedecendo às medidas da planta de 5.5.1.19. Instalar proteções e
fundação. Montar a base da torre, o sinalizações na torre de forma a impedir a
suporte da roldana louca e o guincho sobre circulação do trabalhador através da
a fundação de concreto. Fixar as porcas, mesma;
conferindo rigorosamente o nivelamento e 5.5.1.20. Revestir a torre do elevador
o alinhamento no sentido longitudinal e de materiais com tela de arame
transversa. Efetuar a concretagem dos galvanizado ou material de resistência e
chumbadores e esperar dois dias para durabilidade equivalente;
secagem do concreto antes da utilização; 5.5.1.21. Nos elevadores, onde a
5.5.1.11. Engraxar as pontas dos cabine for fechada por painéis fixos de, no
painéis laterais levemente, para aumentar mínimo, dois metros de altura, e dotado de
a vida útil dos equipamentos e facilitar a um único acesso, o entelamento da torre é
desmontagem; dispensável. Entretanto quando houver
5.5.1.12. Efetuar a montagem da torre trabalhos em execução próxima à torre, a
colocando dois painéis laterais e dos cessão deve ser protegida;
contraventamentos sobre a base. 5.5.1.22. Nos pavimentos em que a
Prosseguir a montagem sucessivamente, laje ocupa todo o terreno (garagem e
sempre colocando os contraventamentos pilotis), devem ser instaladas proteções
unindo os painéis laterais (nas emendas); que impeçam o acesso de trabalhadores
5.5.1.13. Após a montagem de cada junto à torre;
contraventamento nos painéis laterais da 5.5.1.23. Encaixar as placas-letreiro
torre efetuar a contrapinagem com arame que servem de vedação e amarração da
de espessura 3/16” nas quatro estrutura e apertar os parafusos borboleta
extremidades que se apoiarão nos painéis nela fixados;
e apertar os parafusos borboleta na união 5.5.1.24. Engraxar as guias do painel
dos dois painéis; lateral onde sobe o elevador;
5.5.1.14. No curso da montagem, 5.5.1.25. A distância entre a viga
efetuar amarrações em cada laje superior da cabine e a viga superior da
verificando sempre o prumo e o esquadro torre, após a última parada, deverá ser no
da estrutura (torre) e apertar os parafusos mínimo 04 metros;
borboleta que se encontram nos painéis 5.5.1.26. A torre e o guincho do
laterais. Observar o alinhamento da guia elevador devem ser aterrados
central dos painéis, que proporcionará eletricamente;
maior vida útil as bronzinas e um 5.5.1.27. Deve ser instalado um
funcionamento seguro e suave do sistema de segurança eletromecânico no
elevador; limite superior, instalado a dois metros
5.5.1.15. A torre deve ser amarrada ao abaixo da viga superior da torre;
longo de sua altura, em cada pavimento, 5.5.1.28. Em todos os acessos de
junto a cada laje com cabo de aço 5/16”, entrada à torre do elevador deve ser
munido de esticador. Colocar calço de instalada uma barreira que tenha, no

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41

mínimo 1,80m de altura, impedindo que a funcionamento, manutenção e qualquer


pessoa exponha alguma parte de seu outra ocorrência, sendo que este livro deve
corpo no interior da mesma; ser visto e assinado semanalmente pelo
5.5.1.29. Instalar dispositivo de responsável da obra.
segurança que impeça abertura da barreira
(cancela), quando o elevador não estiver 5.5.3. Antes de operar o elevador, o
no nível do pavimento; que verificar:
5.5.1.30. Instalar dispositivo de 5.5.3.1. Lubrificação do eixo da roldana louca;
segurança que impeça o funcionamento do 5.5.3.2. Estado de conservação das bronzinas
elevador quando a cancela estiver aberta; e se há desgaste;
5.5.1.31. As rampas devem possuir 5.5.3.3. Irregularidades do freio de segurança
guarda-corpo e rodapé com piso de do elevador de passageiros;
material resistente e sem aberturas; 5.5.3.4. Sistema de segurança eletromecânico,
5.5.1.32. A fixação da rampa à manual e automático;
estrutura do prédio e da torre deve ser feita 5.5.3.5. Limite de curso superior e inferior;
com material adequado e resistente, sendo 5.5.3.6. Condições do cabo de aço, verificando
sua inclinação ascendente em relação à a existência de ruptura de fios;
torre; 5.5.3.7. Se o cabo de aço está enrolado
5.5.1.33. Deve haver altura livre corretamente no elevador;
mínima de 02 metros sobre a rampa; 5.5.3.8. Se os cabos de freio de emergência
5.5.1.34. O acesso deve ser sinalizado estão sob tensão adequada e sem graxa,
quanto aos riscos existentes e medidas de e.
prevenção contra acidentes; 5.5.3.9. Se o sistema de comunicação entre o
5.5.1.35. O setor do cabo de aço, guincho e os pavimentos está eficiente.
situado entre o tambor de rolamento e a
roldana louca, deve ser isolado por 5.5.4. Requisitos exigidos nos
barreira segura de forma que se evite a Elevadores:
circulação e o contato acidental do 5.5.4.1. O posto de trabalho deve ser isolado
trabalhador com este sistema; com paredes e com cobertura contra
5.5.1.36. Verificar se, quando a cabine intempéries quando utilizado como carga;
ou prancha estiver apoiada na base da 5.5.4.2. Todas as partes móveis da força
torre, se existe, no mínimo, seis voltas de motriz devem ser protegidas;
enroladas no carretel, e se sua ponta 5.5.4.3. Deve possuir sistema de
encontra-se fixada ao carretel por um clipe; comunicação tipo lâmpadas ou campainha;
5.5.1.37. Os cabos de tração devem 5.5.4.4. Deve possuir um livro de manutenção
estar fixados corretamente à viga superior periódica, assinado pelo Resp.Técnico;
com a utilização de 03 clipes do tipo 5.5.4.5. Deve ser sinalizado com avisos de
pesado; “Permitido sua utilização para carga ou
5.5.1.38. Os cabos de segurança pessoal, desde que nunca
devem estar fixados corretamente às simultaneamente, Capacidade Máxima de
molas amortecedoras da viga superior com Carga”;
utilização de três clipes tipo pesado em 5.5.4.6. As cancelas de acesso à torre do
cada cabo, e na base da torre com um elevador devem possuir sistema
clipe tipo pesado, devendo estar em bloqueador que desligue o motor;
perfeitas condições e isentos de graxa ou 5.5.4.7. Na torre, deve possuir um sistema
lubrificantes, e. que impossibilite a abertura das cancelas
5.5.1.39. Os cabos de aço não podem sem que a cabina esteja no pavimento
ser emendados para utilização em ( sistema de cancelas automáticas );
elevadores, tanto para tração quanto para 5.5.4.8. Deve atender as determinações da
freios. NR18 quanto a sua instalação;
5.5.4.9. Deve ser feita inspeção diária visual
5.5.2. Quem pode opera o elevador: pelo operador, verificando as condições
5.5.2.1. Operador é um profissional dos cabos de aço, mesa do elevador, fim
devidamente qualificado, com registro na de curso e freios;
carteira profissional; 5.5.4.10. Deve ser periodicamente, no mínimo
5.5.2.2. O operador deve ser conhecedor de de cada quinze dias, efetuado uma
todos os sistemas de segurança do manutenção preventiva, executada por
elevador, e. pessoa habilitada e assinado por
5.5.2.3. O operador anotará diariamente, em profissional devidamente credenciado, e.
livro de inspeção, as condições de

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42

5.5.4.11. Qualquer irregularidade observada Responsável Técnico com o número do CREA


deve ser comunicada pelo operador - RESPONSÁVEL PELA
imediatamente ao mestre da obra e ao
responsável pela segurança da obra. MANUTENÇÃO:
Razão Social: Endereço:– Jaboatão dos
Guararapes - PE
CPF: 198056324-15
Modelo de ficha de inspeção Telefone: Responsável Técnico com o número
do CREA: ARTHUR GERALDO FRANÇA DA
CUNHA - 18.854 – D
Número de Registro da empresa no CREA:
PLANO DE CARGAS PARA GRUA 18.854 – D

DADOS DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DA RESPONSÁVEL PELA MONTAGEM E OUTROS


GRUA: SERVIÇOS:

Nome do empreendimento: Condomínio do Razão Social:


Edifício Endereço:
Endereço: Rua CNPJ:
Rosarinho – Recife – PE Telefone:
CEP: 52.041.010 Responsável Técnico com o número do
Número máximo de trabalhadores na obra: 80 CREA:

DADOS DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELA


OBRA: LOCAL DE INSTALAÇÃO DA GRUA:

Razão Social:  Canteiro com áreas de vivência; (Anexo 1 e


Endereço: Espinheiro – Recife – PE 2)
CEP: 52.020-180  Vias de acesso / circulação de pessoal /
CNPJ: Telefone: Responsável Técnico com o Veículos; (Anexo 1 e 2)
número do CREA:  Áreas de estocagem de materiais; (Anexo 1 e
2)
 Outros equipamentos (elevadores, guinchos,
DADOS DA GRUA: geradores e outros); (Anexo 1 e 2)
 Redes elétricas, transformadores e outras
Tipo: MI 818 interferências aéreas; (Anexo 1)
Altura inicial: 10 m  Edificações vizinhas, recuos, vias, córregos,
Altura final: 94 m árvores e outros; (Anexo 4)
Comprimento da lança: 18 m
 Projeção da área de cobertura da lança e
Capacidade de ponta: 800 Kg
contra-lança; (Anexo 3)
Capacidade máxima alcance: 18 m
 Projeção da área de abrangência das cargas
com indicações dos trajetos. (Anexo 3)
Marca: FM GRUAS
Modelo: MI 818
Ano de fabricação:
Características singulares do equipamento:
Grua Ascensional SISTEMA DE SEGURANÇA:

A) PLATAFORMAS PARA CARREGAMENTO E


DESCARREGAMENTO: ANEXO ART E
PROPRIETÁRIO DA GRUA: DIMENSIONAMENTO.
B) PLACAS DE ADVERTÊNCIA E TRAJETOS:
PREVISTA NO PCMAT.
Razão Social: Endereço: Rua C) COLETE REFLETIVO: EPI USADO PELO
Espinheiro – Recife – PE SINALEIRO.
CEP: 52.020-180 D) COMUNICAÇÃO ENTRE OPERADOR DO
CNPJ: Telefone: EQUIPAMENTO E SINALEIRO: RÁDIO

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43

COMUNICADOR COM FREQÜÊNCIA CAPACITADO PARA EXECUTAR O CHECK LIST DE


EXCLUSIVA. SINALEIRO.

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA PREVISTOS:

1 – LIMITE DE CARGA: NÃO PREVISTO NO


PROJETO DA GRUA MI 818, CONSTA NO MANUAL PROTEÇÃO COLETIVA NAS DIVERSAS PARTES
QUE NA UTILIZAÇÃO DESTE DISPOSITIVO O DAS OBRAS
EQUIPAMENTO OPERA COM CARGA SUPERIOR A
1500 KG POR TRAMA.
2 – LIMITE DE MOMENTO: AFERIDO PARA 800 KG. 1.1. FUNDAÇÃO:
3 – LIMITE DE CURSO VERTICAL NO MOITÃO:
INSTALADO
4 – LIMITE DE CURSO HORIZONTAL DO 1.1.1. ESTAQUEAMENTO:
CARRINHO: PREVISTO BATEDORES DE
BORRACHA. 1.1.1.1. Independente do tipo de fundação de a
5 – LIMITE DE GIRO: NÃO APLICA EQUIPAMENTO obra opte, são os seguintes requisitos que
LIVRE, CONFORME CROQUIS DO PCMAT. deverão ser atendidos:
1.1.1.2. A firma contratada deverá executar os
serviços obedecendo aos Normativos e
Regulamentos de Segurança, estabelecidos
6 – ANEMOMETRO: INSTALADO EM BOM ESTADO, pela empresa e pela NR 18;
FUNCIONAMNTO E TESTADO. 1.1.1.3. Deverá haver no canteiro da obra, vestiário,
banheiro, refeitório com água potável
necessário para atender o efetivo envolvido;
ANEXOS: 1.1.1.4. Os funcionários deverão estar utilizando os
equipamentos de segurança adequados ao
1 – PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO tipo de serviço;
NA OBRA: 1.1.1.5. Os equipamentos deverão estar aterrados e
em bom nível de conservação, e.
CONSTA NO PCMAT PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DO 1.1.1.6. As máquinas e fiações elétricas deverão
EQUIPAMENTO COM GIRO DETERMINADO. estar em conformidades com os
CONSTA NO PCMAT PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DO procedimentos de Instalações Elétricas
EQUIPAMENTO COM GIRO LIMITADO COM acima descritos.
DISTANCIAS MENOR QUE 03 METROS.

1.1.2. ESCAVAÇÕES:
2 – MANUAL DO FABRICANTE DO EQUIPAMENTO.
1.1.2.1. ESCORAMENTOS:
3 – LAUDO DE ATERRAMENTO ELETRICO. 1.1.2.1.1. Mesmo que as
sondagens efetuadas, mostrem um perfil
4 – LAUDO DE INTEGRIDADE DA ESTRUTURA E geológico estável, com o risco de
EIXOS (COM EXECUÇÃO DE ENSAIOS NÃO desabamento ou de desmoronamento,
DESTRUTIVEIS). dentro dos tempos construtivos, muito
pequeno, é recomendado o uso de medidas
5 – LAUDO DE LIBERAÇÃO DO EQUIPAMENTO. complementares de segurança, tais como,
escoramentos com estruturas em barrotes e
6 – LAUDO DA BASE ESTRUTURAL. madeirite resistente, curva de nível, taludes
e tapumes de contenção de desabamento
7 – ART E DIMENSIONAMENTO DO RESPONSÁVEL ou desmoronamento;
TÉCNICO PELAS PLATAFORMAS PARA 1.1.2.1.2. As estruturas de
CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO COM contenção deverão ser em madeirite de 12
GRUA. mm, com reforço de barrotes de 3”x 3”, na
forma “estilo estrado”, ou seja, três ou
X) quantos necessários no sentido horizontal
com espaçamento proporcional, cruzando
OPERADOR DA GRUA:FRANCISCO VIANA, no sentido vertical por barrotes 3”x 3”, em
QUALIFICADO COM REGISTRO E TREINADO, quantidade proporcional ao tamanho da
CAPACITADO PARA EXECUTAR O CHECK LIST DE escavação. Serão também, escorados por
MANUTENÇÃO. barrote no tamanho da largura do buraco
ou, quando estes serem muito grandes,
SINALEIRO/AMARRADOR DE CARGAS: OZIEL DE escorado ao chão, de forma tipo mão
LIMA, QUALIFICADO COM REGISTRO E TREINADO, francesa.

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44

1.1.2.1.3. Devido às várias 1.2.1.3. GRAMPOS DE SEGURANÇA - Durante a


atividades simultâneas que serão montagem das fôrmas é obrigatório o uso
desenvolvidas no canteiro de obra durante de cinto de segurança, principalmente na
a fundação, principalmente a movimentação periferia da laje, presos em grampos de
de terra e a concretagem dos blocos e das segurança, a 1 m da laje e da coluna, com
cintas, deve ser tomadas medidas especiais a parte exposta de 8 cm.
de atenção, com vistorias diárias pelo setor 1.2.1.4. GUINCHO DE PESSOAL/MATERIAIS –
de segurança do trabalho e atenção Deve ser instalado um guincho para o
redobrada dos supervisores, durante a transporte vertical de materiais ou pessoal,
execução desses trabalhos. conforme as determinações do fabricante e
1.1.2.1.4. Como esta fase da NR. Devem ser adotados os sistemas de
compreende utilização de mão de obra de campainha de retorno ou lâmpada como
terceiros, deve haver vistorias diárias pelo meios de comunicação. O posto de trabalho
setor de segurança do trabalho, para não do operador do guincho deve ser isolado
havia comprometimento nos muros da com madeirite, contando inclusive com
vizinhança, que possa pôr em risco a banco adequado.
estrutura física e segurança dos moradores 1.2.1.5. TORRE DOS TRANSPORTADORES
ali residente. VERTICAIS - Deve ser instalada por equipe
1.1.2.2. REMOÇÕES: treinada e qualificada, obedecendo às
1.1.2.2.1. Os materiais regras de segurança para trabalhos em
retirados deverão ser colocados a uma altura. A torre deve ser amarrada em cada
distância nunca inferior a ½ (metade) da laje pelo sistema gravata, garantindo a
altura da escavação, e quando houver fixação e o prumo.
elementos grandes e instáveis, estes 1.2.1.6. EQUIPE DE CARGA E DESCARGA – Deve
colocados em áreas isolados e sinalizados. existir uma equipe de funcionários
qualificados que serão responsáveis pela
carga e descarga do guincho de materiais.
1.2. CONCRETAGEM: Será instruído sempre para não entrar no
guincho de materiais.
1.2.1. Esta é a fase onde ha o maior número de 1.2.1.7. RAMPAS DE ACESSO AO
funcionários envolvidos e onde ha maior TRANSPORTADOR VERTICAL - As
probabilidade de acidentes diversos. Os rampas de acesso à mesa do elevador na
procedimentos de execução da laje deve estar sempre desimpedidas e
concretagem deverão ser seguidos devem ser dotadas de guarda-corpo. Em
rigidamente. Os trabalhos de fôrmas, todas as lajes serão instaladas portinholas
escoramentos, armações de aço, (sistema de cancela automática, para que
concretagem e desforma, seguirão as não se abra sem a plataforma do elevador
seguintes recomendações: esteja no pavimento) para evitar acesso
1.2.1.1. FORMAS - As fôrmas deverão ser acidental ao poço do elevador.
montadas no canteiro inferior e levadas 1.2.1.8. GUARDA – CORPO - Durante a montagem
para os pavimentos onde serão montadas das lajes o guarda-corpo devem ser
seguindo a planificação. Para eventuais colocados antes do início dos trabalhos da
serviços de reforma das fôrmas no canteiro, colocação das armaduras, aproveitando as
existirá uma equipe de carpinteiros escoras da laje imediatamente inferior. As
qualificada designada para trabalhar na proteções contra quedas serão construídas
serra circular. com 1,20 m de altura, com rodapé de 20 cm
1.2.1.2. DESFORMA – Deverá ser realizada por e 70 cm até o segundo travessão e seus
equipe qualificada que tomam as seguintes vãos entre travessas preenchidos com tela,
precauções: garantindo o fechamento seguro das
1.2.1.2.1.1. Desforma de laje: deve ser aberturas.
realizada com pé-de-cabra, tendo antes 1.2.1.9. CORRIMÃO - Os corrimãos em escadas
amarrada com corda um dos extremos da estruturais serão conforme modelo
fôrma, permitindo a retirada lenta das construtivo da figura abaixo. Basicamente
chapas (rebatendo os pregos). serão construídos com caibros estroncados
1.2.1.2.1.2. Desforma das colunas: verticalmente e sarrafos acompanhando a
deve começar pela periferia, colocando inclinação das escadas.
cordas de forma a garantir uma retirada 1.2.1.10. FECHAMENTO:
segura (contra eventuais quedas de 1.2.1.10.1. Abertura na laje: O
materiais), sendo que, os desformadores fechamento das aberturas na laje deve ser
deverão utilizar cintos de segurança tipo constituído por madeirite resistente,
para-queda, para realizar este serviço. sarrafiados com barrotes. Se a abertura
Devem ser colocadas na periferia, “costelas estiver próxima dos locais de trânsito de
de peixe”, sistema que permite uma funcionários, a ela assim mesmo, deverão
desforma segura, e. ser colocados sinalizações com anteparos
1.2.1.2.1.3. Os materiais retirados do tipo cavalete.
deverão ser empilhados. 1.2.1.10.2. Poço de Elevador Definitivo:

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1.2.1.10.2.1. Proteção cuidadosamente travada com cunha na


Vertical: Devem ser fechados com caibros última fiada de tijolos assentados e a laje
estroncados verticalmente e sarrafos superior.
perpendiculares seguindo o sistema de Gcr 1.3.2. Periodicamente devem ser realizadas
(Guarda-corpo com rodapé) em madeirite vistorias nas áreas de trabalhos em
resistente em todas as lajes. alvenaria (caixas dos elevadores, câmaras
1.2.1.10.2.2. Proteção de exaustão, escadas, prumadas de
Horizontal: Horizontalmente devem ser ventilação e iluminação) reduzindo assim,
adotados os sistemas de rede em ferragem, os riscos de queda em diferença de nível.
como apresentado na figura. Os 1.3.3. Nas lajes onde deverão ser executadas as
fechamentos devem ser realizados a cada alvenarias, a limpeza dos resíduos dos
três lajes, no interior do poço dos materiais, devem ser de responsabilidade
elevadores. da própria equipe que os acondicionam em
1.2.1.11. PLATAFORMAS EM BALANÇO caixas de coletora especialmente instaladas
(BANDEJAS) para este fim.
1.2.1.11.1. Fixa: Deve ser instalado na primeira 1.3.4. Os serviços realizados na periferia das lajes
laje e só ser retiradas após a conclusão da devem ser executados tendo uma corda de
colocação das pastilhas de fachada, até a nylon amarrada entre as colunas laterais e
altura delas. que serve para o engate do cinto de
1.2.1.11.1.1.1.1. Características: Os suportes serão segurança tipo para-queda.
com 2,50 m de comprimento e um
complemento de 0,80 m em 45º. Seus
assoalhos serão construídos com folhas de 1.4. ACABAMENTO:
zinco, fixadas em estruturas de caibros.
1.2.1.11.2. Móvel: Devem ser instaladas acima e 1.4.1. O emboço externo deve ser realizado por
a partir da plataforma fixa (plataforma meio de balanças mecânico pesadas
principal) em balanço, de três em três lajes, suspensas em sistema tipo trec trec duplo e
com 1,40m de balanço horizontal e um interligados em módulos de 8 metros de
complemento de 0,80 m de extensão, com comprimento máximo. As fixações dos
inclinação de 45º, a partir de sua guinchos aos trilhos deverão ser por meio
extremidade. de armações de cabo de aço, havendo em
1.2.1.11.3. O Min. do Trab., aceita que seja cada armação três castanhas. Em cada
colocado esta plataforma de três em três posto de trabalho (balança) deverá ter uma
lajes, desde que seja fechado a periferia numeração de identificação. A sustentação
dos andares abaixa desta. Sua remoção, só das balanças deverá ser feita por meio de
será após a conclusão do fechamento vigas metálicas, com resistência
periférico de toda a edificação. equivalente a três vezes o maior esforço
1.2.1.12. DISPOSIÇÃO NA LAJE solicitante. Antes do início dos trabalhos,
1.2.1.12.1. À distância entre os diariamente deverão ser verificadas as
suportes metálicos será de 2 metros. A condições do conjunto. A balança será
fixação na laje será por meio de provida de guarda-corpo de 1,20 m de
caranguejos e cunha, que serão colocados altura, sarrafo a 0,70m e rodapé de 0,20m,
durante a concretagem, a uma distância de com tela preenchendo o interior.
2 metros entre eixos e, nas colunas serão (cabeceiras e corpo posterior)
adotados os sistemas tipo leque de modo a 1.4.2. São os seguintes cuidados nas operações
evitar vãos longos nas extremidades da com as balanças leve ou pesados:
plataforma. 1.4.2.1. Vistoriar diariamente as fixações dos trilhos
1.2.1.13. DESMONTAGEM DAS PLATAFORMAS na laje superior;
MÓVEIS 1.4.2.2. Verificar diariamente os barrotes e
1.2.1.13.1. Será retirada com o madeirites que constituem a estrutura da
fim da colocação da alvenaria de fachada balança;
(fechamento) 1.4.2.3. As balanças deverão estar amarradas à laje
para entrada e saída do funcionário;
1.3. ALVENARIA: 1.4.2.4. Estas amarrações devem ser em um ponto
fixo da edificação e a um ponto fixo na
balança, e nunca pelo cabo de elevação;
1.3.1. Em cada laje, a alvenaria deve ser iniciada 1.4.2.5. Para entrar nas balanças, os funcionários
sempre pela periferia, fechando a laje deverão estar com o cinto de segurança
imediatamente superior às plataformas em tipo pára-quedas com mosquetão acoplado
balanço. Uma vez fechadas as três lajes a uma trava queda ou duplo talabarte e
superiores à plataforma, devem ser estas fixado na laçada da corda de segurança;
retiradas e instalada na terceira laje 1.4.2.6. Deve haver uma corda de segurança para
concretagem, e assim sucessivamente de cada funcionário que for entrar na balança;
três em três lajes (contadas sempre a partir 1.4.2.7. Sair da balança sempre que ventar
da plataforma imediatamente inferior). A fortemente;
alvenaria de periferia deve ser

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1.4.2.8. Retirar diariamente a massa que cai nas equipamento deve ser especificado por
catracas; profissional competente2, não se permitindo que o
1.4.2.9. Manter sempre as balanças niveladas umas mero "achismo" faça a escolha; deparamos com
com as outras (descendo nivelados); trabalhadores expostos a vapores orgânicos
1.4.2.10. Não colocar excesso de carga no estrado,
principalmente no meio do vão entre os
usando máscaras para poeira, da mesma forma
guinchos; que trabalhadores usam protetores auriculares
1.4.2.11. O engate do mosquetão deverá ser feito na cuja atenuação não é suficiente para fazer com
laçada e não acima desta, e que a exposição fique abaixo da dose; ou ainda, o
1.4.2.12. Desfazer as laçadas durante a descida, de uso de luvas de raspa para o manuseio de
maneira a não encurtar a corda. solventes.
Também não é recomendável o
superdimensionamento, especialmente no caso
dos protetores auriculares; temos notícia de
processos nos Estados Unidos envolvendo
EPI: NÃO BASTA FORNECER, TEM DE vultosas indenizações, porque o trabalhador foi
CUMPRIR A LEGISLAÇÃO. vítima de acidente que poderia ter sido evitado
por aviso sonoro - se o protetor que estivesse
usando não interferisse na comunicação -
Antes de qualquer outra colocação, cumpre evitando que o acidentado ouvisse o sinal. O EPI,
esclarecer que os EPI's (equipamentos de quando mal dimensionado ou inadequado ao
proteção individual) foram concebidos única e risco, passa a ter caráter inverso do que foi
exclusivamente para serem adotados apenas em inicialmente proposto, facilitando, em muitos
situações bem específicas e legalmente previstas, casos, a ocorrência de acidentes.
como o caso em que medidas de proteção Ainda, só concebemos o uso do EPI para
coletiva são inviáveis - casos de emergência - ou neutralização dos agentes insalubres, pois ao
enquanto as medidas de proteção coletiva contrário do que parece, os mesmos raramente
estiverem sendo implementadas. O empregador exercem quaisquer efeitos sobre as hipóteses de
brasileiro, contrariando a própria essência do EPI, periculosidade, especialmente por eletricidade,
faz uso deste como primeira opção, quando na inflamáveis e explosivos. O EPI não é suficiente
verdade deveria ser a última, partindo, inclusive, para neutralizar o risco advindo do contato com
do pressuposto que o EPI é remédio para todos eletricidade ou de eventual explosão provocada
os males em matéria de segurança do trabalho. por explosivos ou inflamáveis.
Erroneamente, muitas empresas acreditam que o A aquisição do EPI tem de ser feita de forma
simples ato de fornecimento dos EPI's está criteriosa; a empresa vendedora tem por
isentando total e irrestritamente as obrigação a apresentação do C.A. - Certificado de
responsabilidades advindas do acidente de Aprovação - que consiste em documento emitido
trabalho ou doença profissional1. Aliás, em caso pelo DNSST - Departamento de Segurança e
de acidente de trabalho, onde a empresa Saúde do Trabalhador, o qual atesta que o
negligenciou ou não forneceu o EPI, esta, através equipamento reúne condições de servir ao fim a
de seu representantes, responde civil e que se presta. Além do C.A., o fabricante deverá
criminalmente pela omissão. apresentar o C.R.F. - Certificado de Registro de
Nos dias de hoje, deparamos com empresas e Fabricante, e o importador, o C.R.I. - Certificado
mais empresas que sequer fornecem os EPI's de Registro de Importador, ambos também
adequados, e ainda assim, acreditam estar emitidos pelo DNSST.
protegendo os trabalhadores; EPI's são Detalhe importe é que, legalmente, o EPI tem de
adquiridos e especificados pelo setor de ser fornecido gratuitamente, e na realidade
suprimentos, cujo único critério de seleção é o algumas empresas obrigam os empregados a
menor preço. assinarem vales para desconto em folha de
A NR-6 elenca as condições para que um EPI pagamento, a exemplo de botinas e uniformes, o
possa ser considerado instrumento neutralizador que contraria frontalmente a Lei.
da insalubridade e o primeiro destes é Dispensável alertar as empresas que os EPI's
exatamente o fator adequabilidade ao risco; o devem ser fornecidos mediante recibo firmado
1
pelo trabalhador, constituindo-se em única prova
Atualmente a legislação não faz distinção
2
entre acidente do trabalho típico e doença Segundo a NR-6 o EPI tem de ser
ocupacional, denominando-os de acidente do recomendado pelo SEESMT ou pela CIPA na
trabalho. falta daquele.

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a ser produzida em juízo da entrega de tais igualmente importante que a empresa treine o
equipamentos; todos os equipamentos têm de trabalhador com recursos próprios, ou por meio
estar relacionados analiticamente na ficha de dos fabricantes de EPI's que já fazem este
entrega de EPI's, mesmo aqueles cujo trabalho gratuitamente, através de palestras ou
fornecimento seja constante, a exemplo de luvas mini cursos. Mais uma vez, deve a empresa
de látex e protetores descartáveis; no entanto, documentar que treinou o trabalhador ao uso do
para facilitar a operacionalidade do registro, os EPI, seja por meio de termo na própria ficha de
lançamentos podem ser feitos semanal ou entrega, seja por meio de emissão de certificado.
quinzenalmente, ou, ainda, por lote.
Uma vez que o EPI foi extraviado ou encontra-se
Sob a responsabilidade do empregador estão sem condições de uso, cabe à empresa promover
também a manutenção e higienização do EPI; imediatamente a sua substituição; legalmente, o
cabe ao empregador promover a limpeza dos empregado está sujeito a responsabilizar-se por
mesmos, a exemplo das máscaras não sua guarda, e se assim não agir, sujeitar-se-á a
descartáveis, óculos e protetores tipo plug (estes indenizar a empresa o valor do EPI perdido, e,
devem ser lavados para se evitar infecção do ainda, tem por obrigação comunicar ao
canal auditivo). Alternativamente, o próprio empregador quando seu EPI não tiver mais
empregado pode ser treinado para higienizar seu condições de uso.
EPI, como por exemplo, os protetores tipo plug,
Algumas empresas, com a finalidade de promover
que carecem de limpeza diária.
uma política mais arrojada quanto ao uso dos
Alguns EPI's são passíveis de conserto e de EPI's, permite que o trabalhador leve o
terem suas partes substituídas, prolongando sua equipamento e o use fora do local de trabalho,
vida útil - como por exemplo, o protetor tipo por exemplo, permitindo que o usuário utilize sua
concha, que possui peças de reposição no máscara quando este for executar atividades de
mercado. Para o protetor tipo concha existe uma pintura em sua residência.
máxima que diz: o conforto é inversamente
Finalmente, de nada adianta o cumprimento de
proporcional à proteção; assim, a partir do
todos os requisitos anteriores, se não for
momento em que o protetor tipo concha estiver
cumprida a principal exigência que é a
confortável, é exatamente por que não está
obrigatoriedade do uso do EPI; a empresa tem,
exercendo a pressão adequada, permitindo
legalmente, que obrigar o uso do equipamento,
vazamento, não cumprindo sua função de atenuar
inclusive recorrendo-se da rescisão do contrato
ruídos.
de trabalho por justa causa pelo empregado (art.
Observamos verdadeiros absurdos de 482 da C.L.T.) nos casos de comprovada
trabalhadores que usam protetores auriculares resistência ao uso. Conforme item 1.8.b. da NR-1,
descartáveis por várias semanas, contrariando constitui ato faltoso pelo empregado a recusa
totalmente a finalidade para a qual foram injustificada do uso do EPI. A adoção de
concebidos; em visita a empresas no primeiro comportamento paternalista, deixando o
mundo, notamos que os EPI's estão disponíveis empregado à vontade no uso do EPI, traz sérias
na fábrica para que sejam trocados diariamente conseqüências à empresa, inclusive
pelo trabalhador. A durabilidade do EPI está descaracterizando o fornecimento por força do
diretamente ligada ao tipo de atividade e Enunciado 289; assim, deve a empresa iniciar um
condições ambientais a que este está sendo trabalho de conscientização de todos os
submetido, somente existindo, com algumas trabalhadores, através de palestras, cursos e
exceções, métodos empíricos para se determinar vídeos, além da SIPAT, para o uso do
se o EPI está imprestável. equipamento, ao invés de criar um clima
policialesco, em que o departamento de
No caso de máscaras, é bem nítido o instante em
segurança gasta grande parte de seu tempo
que o equipamento não produz mais o efeito
monitorando o uso do equipamento pelos
desejado, pois o trabalhador passa a sentir o
trabalhadores.
cheiro do contaminante ou dificuldade de respirar,
pela obstrução dos poros do filtro. Para as empresas que terceirizam atividades,
com o advento do instituto jurídico da
Outro detalhe ao qual as empresas não estão
terceirização, tinha-se em mente a transferência
atentas é que de nada adianta fornecer o EPI
da responsabilidade trabalhista e cível para uma
cercado de todos os cuidados, se o trabalhador
outra empresa, a qual estaria sendo devidamente
não recebeu treinamento para usá-lo; a eficiência
remunerada para tal finalidade; entretanto, não foi
do equipamento, particularmente os protetores
o que aconteceu; para nossa surpresa,
auriculares e máscaras, depende essencialmente
deparamos com vários processos onde figuram
do modo como são usados, sob risco de não
como rés tanto a terceirizada, como a
promoverem a atenuação especificada. Assim, é

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terceirizadora; aliás, de acordo com a Súmula 341 NRR EM FUNÇÃO DO TEMPO DE


do S.T.F., a qual preconiza que sempre estarão ABSTENÇÃO AO USO DO PROTETOR
envolvidas a empresa contratante e contratada AURICULAR
para a prestação de serviços, quer na qualidade NRR do tempo de não de uso durante
de empreiteira ou de subempreiteira. produto a jornada
Em não raras situações, contemplamos situações 5 min 10 min 15 min 30 min
onde o Magistrado sentencia penalizando, tanto a
terceirizada, como também a terceirizadora, 16 15 14 14 12
conjuntamente ambas respondendo solidárias. 17 16 15 14 12
A terceirizadora que escolhe mal a terceirizada 18 17 15 15 13
ocorre em culpa in eligendo, podendo, contudo, 19 17 16 15 13
exercer o direito regressivo; entretanto, segundo 20 18 16 15 13
o item 1.7.a, da NR-1, cabe ao empregador,
21 18 17 16 13
cumprir e fazer cumprir as disposições legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do 22 19 17 16 13
trabalho. 23 19 17 16 14
Por outro lado, temos noção de que o EPI 24 20 18 16 14
interfere no rendimento do trabalho e no conforto 25 20 18 16 14
do trabalhador; a empresa deve tentar a 26 20 18 17 14
substituição do EPI quando o usuário se queixa 27 21 18 17 14
de que o mesmo é incômodo; preconizamos que
o EPI deve ter aceitação pelo trabalhador, pois 28 21 18 17 14
caso contrário, a resistência será natural. 29 21 18 17 14
Especialmente no caso dos protetores auriculares 30 21 19 17 14
tipo plug ou concha, cabe ao usuário a opção, 31 21 19 17 14
levando-se em conta o fator de adaptação e
32 21 19 17 14
conforto, exceto nos casos de elevada exposição,
quando é necessário o uso conjunto dos dois 33 22 19 17 14
tipos, a fim de obter atenuação suficiente para 34 22 19 17 14
restringir a exposição ao nível do limite de 35 22 19 17 14
tolerância.
Estudos mostram que a atenuação total
promovida pelo equipamento depende Os exemplos apresentados são para jornadas de
fundamentalmente do tempo que o mesmo é 8 horas, mas o importante é a conclusão de que o
usado, não sendo proporcional a este; por tempo de não uso não é proporcional ao
exemplo: decréscimo da atenuação.
 um respirador com nível de proteção 100, Os EPI's revestem-se de tal importância que
quando não usado por apenas 10 atualmente já existem ações voltadas a riscos
minutos, faz seu nível de proteção cair específicos, cujos programas tratam em grande
abaixo de 40; e quando não usado por 20 parte da especificação correta dos equipamentos,
minutos, o nível cai para 20; a exemplo dos P.C.A. - programa de conservação
auditiva e P.P.R. - programa de proteção
 um protetor auricular com atenuação de
respiratória.
25 d(B), se não usado por apenas 10
minutos, tem sua atenuação oferecida Ainda se não fossem poucos os problemas
reduzida para 18 d(B); e se o tempo de abordados anteriormente, mesmo que cumpridas
não uso for de 50%, passa a oferecer todas as obrigações legais, corre-se o risco de
atenuação de somente 5 d(B). estar fornecendo um EPI, cujo desempenho foi
avaliado em laboratório, mas quando colocado
em condições reais de trabalho, não reproduz o
desempenho obtido nos testes. Vários trabalhos,
especialmente para protetores auriculares,
demonstram que os resultados reais ficam de 50
a 60% abaixo da atenuação obtida em
laboratório; daí porque um monitoramento
constante dos trabalhadores deve ser promovido,

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especialmente com vistas a detectar


prematuramente problemas deste tipo. 3. Sempre andar e NÃO correr nos locais de
serviço;
No caso concreto da perícia judicial, não somente
o cotejo de todos os requisitos da NR-6 irá
4. Qualquer trabalho, considerado fora de
caracterizar o fornecimento dos EPI's, mas, ainda,
rotina, somente será iniciado quando o
deverão ser observados detalhes tais como:
trabalhador for devidamente treinado e
 através da oitiva de testemunhas, registrado em LPT, e a liberação para
verificar se o empregador torna execução do serviço.
obrigatório o uso dos equipamentos nas
áreas demarcadas como insalubres; 5. Fumar apenas nos locais identificados com
os seguintes dizeres “Local de Fumar”;
 se a ficha de entrega dos EPI's está
firmada pelo trabalhador, e se este 6. Não utilizar, de forma alguma, máquinas ou
reconhece a assinatura como legítima; ferramentas que não conheça perfeitamente,
 se os trabalhadores receberam ou e que não esteja devidamente habilitado,
recebem treinamento acerca do uso dos capacitado e treinando:
equipamentos, usando inclusive testes
práticos, como, por exemplo, teste de 7. Havendo a existência de qualquer condição
verificação de pressão positiva ou insegura no local de trabalho, comunicar
negativa para máscaras; imediatamente ao mestre e ao setor de
segurança da obra, para correção imediata
 numa perícia sem prévio aviso na fábrica, do desvio;
determinar se todos os trabalhadores
estão portando e usando corretamente os 8. Zelar pelos materiais, equipamentos,
EPI's; ferramentas fornecidos pela empresa ou sob
 se os C.A.'s apresentados pela empresa responsabilidade da mesma;
correspondem aos modelos que os
trabalhadores estão usando; 9. Zelar pelas dependências de uso comum;
 como está o estado de conservação dos 10. Comunicar todo e qualquer
EPI's, tanto no aspecto limpeza, como acidente/incidente ao mestre e ao setor de
manutenção; cuidado se todos os EPI's segurança da obra;
parecerem novos, pois a empresa pode
ter distribuído o equipamento minutos 11. Sempre cumprir os procedimentos, normas e
antes do início dos trabalhos periciais; regras gerais de segurança da empresa;
 se a empresa possui implantados
programas como o P.P.R.A., P.C.A., 12. Ajudar a manter limpos os locais para
P.P.R. e outros que comprovem de forma refeição, os vestiários, e os sanitários;
objetiva o comprometimento com a
segurança e saúde dos trabalhadores. 13. Não brincar, não desviar a atenção de outras
pessoas durante qualquer serviço;

14. Nos trabalhos a serem executados em altura,


ou seja, acima de 2,00 m (dois metros), o uso
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA COLETIVA do cinto de segurança tipo pára-quedista É
OBRIGATÓRIO;
Estas instruções serão rigidamente observadas 15. É proibido limpar ou fazer manutenção
por todos os empregados da empresa, e serão preventiva em máquinas quando estiverem
consideradas como obrigatórias: em movimento;
1. Usar os EPIs / EPCs indicados pela Área de 16. Não deixar ferramentas soltas em cima das
Segurança do trabalho da empresa e estruturas, andaimes ou escadas;
fornecidos por esta, e também os conservar
de forma adequada para uso contínuo; 17. Somente utilizar ferramentas adequadas às
atividades e nunca fazer improvisações;
2. Sempre obedecer as placas de sinalização
de segurança existentes nos locais de 18. É proibido transitar ou permanecer embaixo
trabalho; de cargas suspensas;

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- laranja;
19. Usar corretamente os cestos de lixo quando
estes existirem; - púrpura;

20. Não ligar ou desligar chaves elétricas sem - lilás;


autorização, do mestre e do setor de
segurança da obra, a não ser em casos de
emergência; - cinza;

- alumínio;

LEI 6. 514/77 - marrom.

PORTARIA 3214/78 26.1.5.1 A indicação em cor, sempre que


necessária, especialmente quando em área de
trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será
NR – 26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA acompanhada dos sinais convencionais ou da
identificação por palavras.
26.1 Cor na segurança do trabalho.
26.1.5.2 Vermelho.
26.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem
por objetivo fixar as cores que devem ser usadas O vermelho deverá ser usado para distinguir e
nos locais de trabalho para prevenção de indicar equipamentos e aparelhos de proteção e
acidentes, identificando os equipamentos de combate a incêndio. Não deverá ser usado na
segurança, delimitando áreas, identificando as indústria para assinalar perigo, por ser de pouca
canalizações empregadas nas indústrias para a visibilidade em comparação com o amarelo (de
condução de líquidos e gases e advertindo contra alta visibilidade) e o alaranjado (que significa
riscos. Alerta).

26.1.2 Deverão ser adotadas cores para É empregado para identificar:


segurança em estabelecimentos ou locais de
trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos - caixa de alarme de incêndio;
riscos existentes.
- hidrantes;
26.1.3 A utilização de cores não dispensa o
emprego de outras formas de prevenção de
- bombas de incêndio;
acidentes.

- sirenes de alarme de incêndio;


26.1.4 O uso de cores deverá ser o mais reduzido
possível, a fim de não ocasionar distração,
confusão e fadiga ao trabalhador. - caixas com cobertores para abafar chamas;

26.1.5 As cores aqui adotadas serão as - extintores e sua localização;


seguintes:
- indicações de extintores (visível a distância,
- vermelho; dentro da área de uso do extintor);

- amarelo; - localização de mangueiras de incêndio (a cor


deve ser usada no carretel, suporte, moldura da
caixa ou nicho);
- branco;

- baldes de areia ou água, para extinção de


- preto;
incêndio;
- azul;
- tubulações, válvulas e hastes do sistema de
aspersão de água;
- verde;

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- transporte com equipamentos de combate a - pára-choques para veículos de transporte


incêndio; pesados, com listras pretas.

- portas de saídas de emergência; Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados


pretos serão usados sobre o amarelo quando
- rede de água para incêndio (sprinklers); houver necessidade de melhorar a visibilidade da
sinalização.
- mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica).
26.1.5.4 Branco.
A cor vermelha será usada excepcionalmente
com sentido de advertência de perigo:
O branco será empregado em:
- nas luzes a serem colocadas em barricadas,
tapumes de construções e quaisquer outras - passarelas e corredores de circulação, por meio
obstruções temporárias; de faixas (localização e largura);
- direção e circulação, por meio de sinais;
- localização e coletores de resíduos;
- em botões interruptores de circuitos elétricos
- localização de bebedouros;
para paradas de emergência.
- áreas em torno dos equipamentos de socorro de
urgência, de combate a incêndio ou outros
26.1.5.3 Amarelo. equipamentos de emergência;
- áreas destinadas à armazenagem;
Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para - zonas de segurança.
identificar gases não liquefeitos.
26.1.5.5 Preto.
O amarelo deverá ser empregado para indicar
"Cuidado!", assinalando: O preto será empregado para indicar as
canalizações de inflamáveis e combustíveis de
- partes baixas de escadas portáteis; alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo
- corrimões, parapeitos, pisos e partes combustível, alcatrão, piche, etc.).
inferiores de escadas que apresentem risco; O preto poderá ser usado em substituição ao
- espelhos de degraus de escadas; branco, ou combinado a este, quando condições
- bordas desguarnecidos de aberturas no solo especiais o exigirem.
(poços, entradas subterrâneas, etc.) e de
plataformas que não possam ter corrimões; 26.1.5.6 Azul.
- bordas horizontais de portas de elevadores
que se fecham verticalmente;
O azul será utilizado para indicar "Cuidado!",
- faixas no piso da entrada de elevadores e
ficando o seu emprego limitado a avisos contra
plataformas de carregamento;
uso e movimentação de equipamentos, que
- meios-fios, onde haja necessidade de chamar
deverão permanecer fora de serviço.
atenção;
- paredes de fundo de corredores sem saída;
- vigas colocadas a baixa altura; - empregado em barreiras e bandeirolas de
- cabines, caçambas e gatos-de-pontes- advertência a serem localizadas nos pontos de
rolantes, guindastes, escavadeiras, etc.; comando, de partida, ou fontes de energia dos
- equipamentos de transporte e manipulação equipamentos.
de material, tais como empilhadeiras, tratores
industriais, pontes-rolantes, vagonetes, reboques, Será também empregado em:
etc.;
- fundos de letreiros e avisos de advertência; - canalizações de ar comprimido;
- pilastras, vigas, postes, colunas e partes - prevenção contra movimento acidental de
salientes de estruturas e equipamentos em que qualquer equipamento em manutenção;
se possa esbarrar; - avisos colocados no ponto de arranque ou
- cavaletes, porteiras e lanças de cancelas; fontes de potência.
- bandeiras como sinal de advertência
(combinado ao preto); 26.1.5.7 Verde.
- comandos e equipamentos suspensos que
ofereçam risco;
O verde é a cor que caracteriza "segurança".

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Deverá ser empregado para identificar: 26.1.5.10 Lilás.

- canalizações de água; O lilás deverá ser usado para indicar


- caixas de equipamento de socorro de canalizações que contenham álcalis. As refinarias
urgência; de petróleo poderão utilizar o lilás para a
- caixas contendo máscaras contra gases; identificação de lubrificantes.
- chuveiros de segurança;
- macas; 26.1.5.11 Cinza.
- fontes lavadoras de olhos;
- quadros para exposição de cartazes, boletins, a) Cinza claro - deverá ser usado para identificar
avisos de segurança, etc.; canalizações em vácuo;
- porta de entrada de salas de curativos de b) Cinza escuro - deverá ser usado para
urgência; identificar eletrodutos.
- localização de EPI; caixas contendo EPI;
- emblemas de segurança;
- dispositivos de segurança; 26.1.5.12 Alumínio.
- mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).
O alumínio será utilizado em canalizações
26.1.5.8 Laranja. contendo gases liquefeitos, inflamáveis e
combustíveis de baixa viscosidade (ex. óleo
diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante,
O laranja deverá ser empregado para identificar: etc.).

- canalizações contendo ácidos; 26.1.5.13 Marrom.


- partes móveis de máquinas e equipamentos;
- partes internas das guardas de máquinas que
possam ser removidas ou abertas; O marrom pode ser adotado, a critério da
- faces internas de caixas protetoras de empresa, para identificar qualquer fluído não
dispositivos elétricos; identificável pelas demais cores.
- faces externas de polias e engrenagens;
- botões de arranque de segurança; 26.2 O corpo das máquinas deverá ser pintado
- dispositivos de corte, borda de serras, prensas. em branco, preto ou verde.

26.1.5.9 Púrpura. 26.3. As canalizações industriais, para condução


de líquidos e gases, deverão receber a aplicação
A púrpura deverá ser usada para indicar os de cores, em toda sua extensão, a fim de facilitar
perigos provenientes das radiações a identificação do produto e evitar acidentes.
eletromagnéticas penetrantes de partículas
nucleares. 26.3.1 Obrigatoriamente, a canalização de água
potável deverá ser diferenciada das demais.
Deverá ser empregada a púrpura em:
26.3.2 Quando houver a necessidade de uma
- portas e aberturas que dão acesso a locais onde identificação mais detalhada (concentração,
se manipulam ou armazenam materiais temperatura, pressões, pureza, etc.), a
radioativos ou materiais contaminados pela diferenciação far-se-á através de faixas de cores
radioatividade; diferentes, aplicadas sobre a cor básica.
- locais onde tenham sido enterrados materiais e
equipamentos contaminados; 26.3.3 A identificação por meio de faixas deverá
- recipientes de materiais radioativos ou de ser feita de modo que possibilite facilmente a sua
refugos de materiais e equipamentos visualização em qualquer parte da canalização.
contaminados;
- sinais luminosos para indicar equipamentos 26.3.4 Todos os acessórios das tubulações serão
produtores de radiações eletromagnéticas pintados nas cores básicas de acordo com a
penetrantes e partículas nucleares. natureza do produto a ser transportado.

26.3.5 O sentido de transporte do fluído, quando


necessário, será indicado por meio de seta

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pintada em cor de contraste sobre a cor básica da - nome técnico do produto;


tubulação. - palavra de advertência, designando o grau de
risco;
26.3.6 Para fins de segurança, os depósitos ou - indicações de risco;
tanques fixos que armazenem fluidos deverão ser - medidas preventivas, abrangendo aquelas a
identificados pelo mesmo sistema de cores que serem tomadas;
as canalizações. - primeiros socorros;
- informações para médicos, em casos de
acidentes;
26.4 Sinalização para armazenamento de
- e instruções especiais em caso de fogo,
substâncias perigosas.
derrame ou vazamento, quando for o caso.
26.4.1 O armazenamento de substâncias
26.6.6 No cumprimento do disposto no item
perigosas deverá seguir padrões internacionais.
anterior, dever-se-á adotar o seguinte
procedimento:
a) Para fins do disposto no item anterior,
considera-se substância perigosa todo material
- nome técnico completo, o rótulo especificando a
que seja, isoladamente ou não, corrosivo, tóxico,
natureza do produto químico. Exemplo: "Ácido
radioativo, oxidante, e que, durante o seu manejo,
Corrosivo", "Composto de Chumbo", etc. Em
armazenamento, processamento, embalagem,
qualquer situação, a identificação deverá ser
transporte, possa conduzir efeitos prejudiciais
sobre trabalhadores, equipamentos, ambiente de adequada, para permitir a escolha do tratamento
médico correto, no caso de acidente.
trabalho.
- Palavra de Advertência - as palavras de
advertência que devem ser usadas são:
26.5 Símbolos para identificação dos recipientes - "PERIGO", para indicar substâncias que
na movimentação de materiais. apresentem alto risco;
- "CUIDADO", para substâncias que apresentem
26.5.1 Na movimentação de materiais no risco médio;
transporte terrestre, marítimo, aéreo e intermodal, - "ATENÇÃO", para substâncias que apresentem
deverão ser seguidas as normas técnicas sobre risco leve.
simbologia vigentes no País. - Indicações de Risco - As indicações deverão
informar sobre os riscos relacionados ao
26.6 Rotulagem preventiva. manuseio de uso habitual ou razoavelmente
previsível do produto. Exemplos:
26.6.1 A rotulagem dos produtos perigosos ou "EXTREMAMENTE INFLAMÁVEIS", "NOCIVO
nocivos à saúde deverá ser feita segundo as SE ABSORVIDO ATRAVÉS DA PELE", etc.
normas constantes deste item. - Medidas Preventivas - Têm por finalidade
estabelecer outras medidas a serem tomadas
para evitar lesões ou danos decorrentes dos
26.6.2 Todas as instruções dos rótulos deverão
riscos indicados. Exemplos: "MANTENHA
ser breves, precisas, redigidas em termos simples
AFASTADO DO CALOR, FAÍSCAS E CHAMAS
e de fácil compreensão.
ABERTAS" "EVITE INALAR A POEIRA".
- Primeiros Socorros - medidas específicas que
26.6.3 A linguagem deverá ser prática, não se podem ser tomadas antes da chegada do médico
baseando somente nas propriedades inerentes a
um produto, mas dirigida de modo a evitar os
riscos resultantes do uso, manipulação e
armazenagem do produto.

26.6.4 Onde possa ocorrer misturas de 2 (duas)


ou mais substâncias químicas, com propriedades O QUE É LIXO?
que variem em tipo ou grau daquelas dos
componentes considerados isoladamente, o
Lixo é todo e qualquer resíduo
rótulo deverá destacar as propriedades perigosas
proveniente das atividades humanas ou gerado
do produto final.
pela natureza em aglomerações urbanas. Lixo é
definido como aquilo que ninguém quer. Porém,
26.6.5 Do rótulo deverão constar os seguintes precisamos reciclar este conceito, deixando de
tópicos: enxergá-lo como uma coisa suja e inútil em sua

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totalidade. Grande parte dos materiais que vão


para o lixo podem (e deveriam) ser reciclados.
Você sabia que :
A produção de lixo vem aumentando
assustadoramente em todo o planeta. Visando  Para se fabricar uma tonelada de papel,
uma melhoria da qualidade de vida atual e para consome-se cerca de 15 árvores;
que haja condições ambientais favoráveis à vida  Para se fabricar uma tonelada de vidro,
das futuras gerações, faz-se necessário o consome-se 1,2 toneladas de areia,
desenvolvimento de uma consciência calcário, barrilha e feldspato;
ambientalista.  Para se fabricar uma tonelada de
alumínio, necessitamos de 5 toneladas de
TIPOS DE LIXO: bauxita

1. Lixo (resíduo) Domiciliar/Urbano: É Cada um de nós produz diariamente quase


constituído pelo lixo de nossas casas, um quilo de lixo. Mas grande parte desse lixo
bares, lanchonetes, restaurantes, pode ser reciclada.
repartições públicas, lojas,
supermercados, feiras, e do comércio. A reciclagem tem inúmeras vantagens:
Compõem-se principalmente de: sobras
de alimentos, embalagens, papéis,  Diminui o volume de lixo das cidades;
papelões, plásticos, vidros, trapos, etc.  Contribui para o aumento da vida útil dos
Esse lixo normalmente é encaminhando aterros sanitários;
para Aterros Sanitários.  Desenvolve a atitude de não desperdício
e do uso racional dos materiais;
 Melhora a qualidade de vida;. mas a
principal é a proteção ao meio ambiente.
2. Lixo (resíduo) Industrial: É o lixo
produzido pelas industrias, o qual possui
características peculiares, que dependem
das matérias-primas utilizadas. Pode ser
Tempo de decomposição de alguns materiais
perigoso, e até mesmo tóxico, e por isto,
a menos que passe por processos de
tratamento específicos, não pode ter sua Palito de fósforo Até 6 meses
disposição final no mesmo local do lixo Em clima quente, pode levar
domiciliar. Miolo de uma maça
até 1 ano
Cascas de frutas 3 meses
Jornais 2 a 6 semanas
3. Lixo (resíduo) Hospitalar: Por sua Embalagens de papel 1 a 4 meses
peculiaridade, pelas múltiplas Guardanapos de
possibilidades de transmitir doenças dos 3 meses
papel
hospitais, além de ser transportado em
veículos especiais, também como o lixo Pontas de cigarro 1 a 2 anos
industrial, a menos que passe por Chiclete 5 anos
processos de tratamento específico, 10 anos p/transformar-se em
deve ser disposto em local apropriado. Latas de aço
óxido de ferro
Latas de alumínio 100 a 500 anos
Os Aterros Sanitários, que são locais para
disposição final do lixo domiciliar/urbano, e dos
Pilhas 100 a 500 anos
industriais e hospitalares, após serem
devidamente tratados, seguem critérios técnicos
Sacos e copos
muito rígidos, que visam evitar danos ou riscos à 200 a 450 anos
plásticos
saúde e à segurança, minimizando os impactos
ambientais. Na sua implantação são necessários Vidro Não se decomporá jamais
estudos prévios que analisem vários aspectos:
impermeabilidade do solo, distancia dos cursos
d’agua, distancia dos pontos de captação de
água, de áreas povoadas, etc.

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ANEXOS

IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAL

ADMINISTRAÇÃO & VISITANTES


BRANCO

OPERADOR DE GRUA, DE ELEVADOR


& DE BETONEIRA
MARROM

SERVENTE
VERMELHO

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PEDREIRO
AZUL

ARMADOR
VERDE

CARPINTEIRO
AMARELO

INSTALADOR (Eletricista e Encanadores)


CINZA

VIGIA
LARANJA

CHECK LIST DIÁRIA

OBRA: DATA: / /

EQUIPAMENTO: Elevador de Pessoal


BOA RUIM
CONDIÇÕES DAS AMARRAÇÕES DA TORRE
CONDIÇÕES DO CABO DE TRAÇÃO
CONDIÇÕES DA POLIA LOUCA
CONDIÇÕES DOS CABOS DE FREIO
CONDIÇÕES DAS BRONZINAS
CONDIÇÕES DOS ELEMENTOS DA TORRE (CORROSÃO)
CONDIÇÕES DOS ROLAMENTOS DAS ROLDANAS (RUIDOS)
CONDIÇÕES DO SENSOR FREIO DE SEGURANÇA MANUAL
CONDIÇÕES DO SENSOR DA PORTA

INSPECIONADO POR:
SEG. TRABALHO: VISTO:

CHECK LIST DIÁRIA

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OBRA DATA: / /

EQUIPAMENTO: Elevador de Materiais


BOA RUIM
CONDIÇÕES DAS AMARRAÇÕES DA TORRE
CONDIÇÕES DO CABO DE TRAÇÃO
CONDIÇÕES DA POLIA LOUCA
CONDIÇÕES DOS CABOS DE FREIO
CONDIÇÕES DAS BRONZINAS
CONDIÇÕES DAS LONAS DE FREIO
CONDIÇÕES DOS ELEMENTOS DA TORRE (CORROSÃO)
CONDIÇÕES DOS ROLAMENTOS DAS ROLDANAS (RUIDOS)

INSPECIONADO POR:
SEG. TRABALHO: VISTO:

CHECK LIST DIÁRIA

OBRA DATA: / /

EQUIPAMENTO: Elevador Misto


BOA RUIM
CONDIÇÕES DAS AMARRAÇÕES DA TORRE
CONDIÇÕES DO CABO DE TRAÇÃO
CONDIÇÕES DA POLIA LOUCA
CONDIÇÕES DOS CABOS DE FREIO
CONDIÇÕES DAS BRONZINAS
CONDIÇÕES DAS LONAS DE FREIO
CONDIÇÕES DOS ELEMENTOS DA TORRE (CORROSÃO)
CONDIÇÕES DOS ROLAMENTOS DAS ROLDANAS (RUIDOS)
CONDIÇÕES DOS CONTROLES INTERNO E EXTERNO
CONDIÇÕES DO SENSOR FREIO DE SEGURANÇA MANUAL
CONDIÇÕES DO SENSOR DA PORTA

INSPECIONADO POR:
SEG. TRABALHO: VISTO:

CHECK LIST DIÁRIA

OBRA DATA: / /

EQUIPAMENTO: Serra Circular


BOA RUIM

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CONDIÇÕES DOS DENTES DO DISCO


CONDIÇÕES DA COIFA
CONDIÇÕES DOS EXTINTORES
CONDIÇÕES DA BANCADA
CONDIÇÕES DA LIMPEZA
CONDIÇÕES DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
CONDIÇÕES DO FUNCIONAMENTO QUANTO A RUÍDOS ANORMAIS

INSPECIONADO POR:
SEG. TRABALHO: VISTO:

CHECK LIST DIÁRIA

OBRA DATA: / /

EQUIPAMENTO: Grua
BOA RUIM
CONDIÇÕES DAS GRAVATAS DA TORRE
CONDIÇÕES DO CABO DE TRAÇÃO
CONDIÇÕES DA TRAVA DO MOITÃO
CONDIÇÕES DOS CABOS DE FREIO
CONDIÇÕES DOS COMANDOS
CONDIÇÕES DOS ELEMENTOS DA TORRE

INSPECIONADO POR:
SEG. TRABALHO: VISTO:

CHECK LIST DIÁRIA

OBRA DATA: / /

EQUIPAMENTO: Serra Mármore de Bancada


BOA RUIM
CONDIÇÕES DO DISCO DE CORTE
CONDIÇÕES DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
CONDIÇÕES DA COIFA
CONDIÇÕES DO FUNCIONAMENTO QUANTO A RUÍDOS ANORMAIS
CONDIÇÕES DOS EXTINTORES

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INSPECIONADO POR:
SEG. TRABALHO: VISTO:

CHECK LIST DIÁRIA

OBRA DATA: / /

EQUIPAMENTO: Betoneira
BOA RUIM
CONDIÇÕES DO PIÃO
CONDIÇÕES DA CREMALHEIRA
CONDIÇÕES DA CUBA
CONDIÇÕES DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
CONDIÇÕES DO FUNCIONAMENTO QUANTO A RUÍDOS ANORMAIS

INSPECIONADO POR:
SEG. TRABALHO: VISTO:

SEGURANÇA DO TRABALHO
SOLICITAÇÃO DE SERVIÇOS
Data: Obra:
De: Setor:
Para: Setor:
DESCRIÇÃO

Assinatura Solicitante: Assinatura Solicitado:

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