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Disciplina: Proteção do Meio Ambiente

Estudante: Cesar Filho Vitaliano De Sousa.

Observamos na Unidade 2 que a exposição contínua a ambientes com


elevados níveis de pressão sonora requer a adoção de medidas de gestão em
engenharia e administração. Portanto, esta atividade tem como objetivo
interpretar os níveis de ruído identificados em uma refinaria de petróleo durante
a jornada de trabalho da equipe de manutenção dos tanques de
armazenamento de líquidos inflamáveis.

Um membro da equipe possui a atribuição de supervisionar cinco áreas


distintas. No entanto, a sua maior permanência é exatamente no setor com
maior NPS e acima do limite de tolerância. Diante desta informação, quais
recomendações para proteger o funcionário e sua equipe?

Dados da avaliação ambiental:

Área Tempo de Exposição (min) NPS dB(A)


Caldeiraria 80 90
Montagem 120 95
Desmontagem 100 87
Preventiva 100 72
Corretiva 140 93
Conforme a norma NR 15 da Portaria no 3.214/1978 (BRASIL, 2014). O limite
de tolerância de exposição diária é de 85 dB(A) para o máximo de 8 horas. Valores
que estejam acima destes limites já podem afetar a saúde do trabalhador gerando
doenças como PAIR – Perda Auditiva Induzida Pelo Ruido. conforme tabela abaixo:

Anexo 1 – NR15/2014

Porem como (BENTO, 2018) diz “Todas as funções que trabalham em


ambientes com NPS superior ao valor teto 80 dB(A) devem ser monitorados e
acompanhados conforme estabelecido no PCA “

No caso do estudo acima, os tempos de exposição, são relativamente baixo. Mas


a atribuição do funcionário (supervisor) exige que o mesmo seja exposto a todos os
ruídos em momentos diferentes de maneira que os valores se somam na sua jornada d
trabalho, então o critério de avaliação é diferente, conforme a norma especifica abaixo:
Anexo 1 item 6. – NR15/2014

Considerando que já foi mapeado as fontes de ruídos e que já foram adotadas


as medidas de prevenção e a utilização de EPC’s corretamente, e não é viável a
adoção de outra medida, então é possível a utilização de EPI’s conforme descrito na
NR 9.
“De acordo com a NR 09, item 9.3.5.4 (BRASIL, 2017, p. 3.), quando comprovada a inviabilidade técnica
da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando essas não forem suficientes ou se encontrarem em
fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão
ser adotadas outras medidas, obedecendo-se à seguinte hierarquia: Medidas de caráter administrativo ou
de organização do trabalho, conforme mencionado anteriormente. Utilização de equipamento de proteção
individual (EPI) e nesse caso, deve-se atender os seguintes critérios para a seleção dos protetores
auditivos a seguir: I. Nível de ruído do setor (conforme mapa de ruído). II. Nível de atenuação efetiva. III.
Modelo adequado à função. IV. Conforto do funcionário. V. Aceitação do uso pelo funcionário.” –
Extraído da Apostila do curso (proteção do meio ambiente faculdade Unyleya).

Uma Sugestão que caberia dentro do PCA neste caso, seria a adoção de mais
de um supervisor, de modo que houvesse rotatividade nos pontos de alta incidência de
ruido preservando assim a saúde auditiva dos colaboradores e garantindo que as
demandas de serviços sejam atendidas.

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