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SEGURANÇA DO TRABALHO
OBJETIVOS
Obs.: Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na
NR 15, Anexo I.
- Limite de Tolerância: ―Um valor abaixo do qual há razoável segurança para a maioria dos
expostos contra o desencadeamento de doenças causadas por um agente ambiental”.
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RUÍDO
O ruído por sua enorme ocorrência e visto que os efeitos à saúde dos
indivíduos expostos são consideráveis, é um dos maiores focos de atenção dos higienistas e
profissionais voltados para a segurança e saúde do trabalhador.
Escala de ruído
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- Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância
fixados na tabela acima.
- Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima
exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado.
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- Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não
estejam adequadamente protegidos.
Decibelímetro
Dose de Ruído
Os limites de tolerância fixam tempos máximos de exposição para
determinados níveis de ruído. Porém, sabe-se que existem tarefas profissionais nas quais o
indivíduo é exposto durante a jornada, a níveis de ruído variados. Para quantificar tais
exposições utiliza-se o conceito da DOSE, resultando em uma ponderação para diferentes
situações acústicas, de acordo com o tempo de exposição e o tempo máximo permitido, de
forma cumulativa na jornada.
D= C1 + C2 + C3 + Cn
T1 T2 T3 Tn
Onde:
Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico.
Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível, segundo a Tabela.
D significa a dose.
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IMPORTANTE
FACILITANDO A APLICAÇÃO:
- Quando a exposição for a um único nível de ruído o cálculo da dose diária também é feito
utilizando a expressão utilizada, ou seja, simplesmente dividindo C1 por T1.
Dosimetria de Ruído
Na verdade, nunca existirão somente três ou quatro situações acústicas,
de forma que, com somente três ou quatro frações, será possível encontrar a dose. O que
se observará é uma exposição a níveis de ruído que oscilam muito rapidamente, com difícil
obtenção de dados relativos a tempos de exposição e níveis de ruído. Para se obter uma
dose representativa, torna-se necessário o uso de um dosímetro.
Resposta:
D = 120 + 240 + 120 = 0,666 + 0,5 + 0,5
180 480 240
D = 1,666
Conclusão: Como o valor da Dose foi maior do que 1, a exposição está acima do limite de
tolerância.
RUÍDOS DE IMPACTO
- Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de
duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.
- Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de
pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras
devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de
impacto será de 130 Db (linear). Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser
avaliado como ruído contínuo.
- Em caso de não se dispor de medidor de nível de pressão sonora com circuito de resposta
para impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de
compensação "C". Neste caso, o limite de tolerância será de 120 dB(C).
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para impacto, ou superiores a 130 dB(C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST),
oferecerão risco grave e iminente.
Resumo: O ruído é um dos agentes ambientais mais presentes nos processos produtivos.
Portanto se faz necessário, uma avaliação ambiental obedecendo aos critérios normativos,
com objetivo de determinar medidas de controle, considerando que o ruído não limita as
suas ações apenas na redução da acuidade auditiva.
CALOR
Termômetro de Bulbo Seco — é um termômetro comum, cujo bulbo fica em contato com o
ar. Teremos, dele, portanto, a temperatura do ar. Note que podem ser utilizados outros
sensores similares aos termômetros de bulbo, como os termopares.
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Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo (IBUTG) A sobrecarga térmica pode ser
avaliada, entre outros, pelo índice chamado IBUTG (Índice de Bulbo Úmido —Termômetro
de Globo), que também é o índice legal, conforme previsto na NR-15.
Esse índice deve ser medido pelos sensores que discutimos.
Tbs - Termômetro de bulbo seco
Tbn - Termômetro de bulbo úmido natural
Tg - Termômetro de globo
O IBUTG para ambientes internos sem carga solar é calculado a partir da medição de duas
temperaturas: Tbn e Tg
IBUTG = 0,7 Tbn + 0,3 Tg
Para ambientes externos com carga solar, o IBUTG é calculado a partir de três medições:
Tbs, Tbn e Tg
IBUTG = 0,7 Tbn + 0,2 Tg + 0,1 Tbs
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Operador de Forno
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QUADRO Nº 1
Regime de Trabalho Intermitente com TIPO DE ATIVIDADE
Descanso no Próprio Local de Trabalho LEVE MODERADA PESADA
(por hora)
Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0
Neste caso, faz-se uma avaliação do ponto de trabalho, que é o mesmo local físico do ponto
de descanso. Com os valores de Tbn e Tg, calculamos o IBUTG e, considerando o tipo de
atividade, verificamos como nos situamos no Quadro 1. Pode ser possível trabalho contínuo,
ou um regime de trabalho/descanso, ou não ser permitido trabalho sem medidas de controle.
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Atividade de Cozinheiro
QUADRO Nº 2
M (Kcal/h) MÁXIMO
IBUTG
175 30,5
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0
Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada pela
seguinte fórmula:
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M = Mt x Tt + Md x Td
60
Sendo:
Mt - taxa de metabolismo no local de trabalho.
Tt - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho.
Md - taxa de metabolismo no local de descanso.
Td - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de descanso.
IBUTG é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora, determinado pela seguinte
fórmula:
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TRABALHO MODERADO
Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas. 180
De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma movimentação. 175
De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma
movimentação. 220
Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar. 300
TRABALHO PESADO
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex.: remoção 440
com pá).
Trabalho fatigante 550
IMPORTANTE
Verificar na Norma de Higiene Ocupacional, NHO 06:
Quadro 1 – Taxa metabólica por tipo de atividade.
Quadro 2 – Limite de exposição ocupacional ao calor.
VAMOS EXERCITAR!!!!!!
Exercício 1
Trabalho e Descanso no Próprio Local
Um operador de forno carrega a carga em 3 minutos, a seguir aguarda por 4 minutos o
aquecimento da carga, sem sair do lugar, e gasta outros 3 minutos para a descarga. Este
ciclo de trabalho é continuamente repetido durante a jornada de trabalho. No levantamento
ambiental, obtivemos os seguintes valores:
Tg = 35ºC
Tbn = 25ºC
O tipo de atividade é considerado como moderado.
Resposta:
Cada ciclo de trabalho é de 10 minutos; portanto, em uma hora teremos 6 ciclos, e o
operador trabalha 6x6=36 minutos e descansa 4x6=24 minutos.
Como o ambiente é interno, sem incidência solar, o IBUTG será:
IBUTG = 0,7Tbn + 0,3Tg
IBUTG = 0,7 x 25 + 0,3 x 35
IBUTG = 28,0ºC
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Exercício 2
Regime de Trabalho com Descanso em Outro Local
Um operador de forno demora 3 minutos para carregar o forno, a seguir aguarda o
aquecimento por 4 minutos, fazendo anotações em um local distante do forno, para depois
descarregá-lo durante 3 minutos. Verificar qual o regime de trabalho/descanso.
Nesse caso, temos duas situações térmicas diferentes, uma na boca do forno e outra na
segunda tarefa. Temos, portanto, de fazer as medições nos dois lugares.
Local 1 (TRABALHO) Tg = 54ºC
Tbn = 22ºC
Atividade metabólica M = 300 kcal/h
Local 2 (DESCANSO) Tg = 28ºC
Tbn = 20ºC
M = 125 kcal/h
Resumo: O agente físico calor deve ser avaliado, tomando-se como base os seus efeitos
provenientes da exposição somente ao mesmo ou também quando combinado com outros
agentes, que podemos citar alta umidade, como também a realização de atividades
penosas.
VIBRAÇÃO
A exposição a vibrações é contemplada na legislação brasileira no Anexo
nº 8 da NR-15 da Portaria nº 3.214/1978, alterado pela Portaria nº 12/1983, que
reproduzimos a seguir.
Todo corpo pode ser interpretado como um sistema mecânico de massa e
mola, lembrando-se que, na prática, existe também um amortecimento interno. Assim, todo
corpo possui uma freqüência natural de oscilação, que pode ser observada com um
pequeno estímulo no sistema, deixando o oscilar livremente. No entanto, esse corpo poderá
estar sujeito a forças externas, que podem entrar em contato com ele, obrigando-o a vibrar.
As vibrações assim obtidas são chamadas de vibrações forçadas. Se chamarmos a
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Quantificação da Vibração
Num movimento oscilatório, podem-se quantificar vários parâmetros, entre
eles, o deslocamento, a velocidade e a aceleração. No caso de vibração para efeitos de
higiene industrial, avalia-se a aceleração, em m/s2.
A medição é possível por meio da utilização de um acelerômetro — um
transdutor que transforma o movimento oscilatório num sinal elétrico, enviado a um medidor-
integrador. A medição da vibração é feita segundo eixos de medição, como será visto.
Acelerômetros
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CARACTERIZAÇÃO DA VIBRAÇÃO:
Direção da Vibração
Eixo x Costas ao peito
Eixo y Lado direito ao esquerdo
Eixo z Pé (ou nádega) à cabeça
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LOCAL DE MEDIÇÃO
As medições de vibração deverão ser feitas tão perto quanto possível do ponto ou área da
qual a vibração é transmitida ao corpo.
Por exemplo:
Se o homem estiver em pé no chão ou sentado em uma plataforma (sem qualquer material
elástico entre o corpo e a estrutura de sustentação) o transdutor de medida deverá ser
fixado àquela estrutura.
Local de Medição:
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ISO 5349
Especifica métodos gerais para medir e informar a exposição da vibração transmitida à mão
em três eixos ortogonais para as faixas de um terço de oitava e faixas de uma oitava tendo
freqüências centrais entre 8 Hz e 1.000 Hz.
CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
A severidade da vibração depende:
• do espectro de freqüência
• da intensidade da vibração
• do tempo de exposição
• do padrão de exposição (intervalos)
• da direção
• da postura da mão
• do tipo de maquinário
Direção da vibração:
Direção: Z e X
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Direção: Z e Y
Direção: X e Z
Intensidade da vibração:
A quantidade principal usada para descrever a intensidade da vibração deve ser a
aceleração. A aceleração deve ser normalmente expressa em metros por segundo ao
quadrado [m/s2].
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VAMOS EXERCITAR!!!!!!!!!!!
1 - Quais os efeitos nocivos da vibração no corpo humano?
2 – Quais os fatores que determinam a resposta humana à vibração?
3 – Qual o equipamento que avalia a intensidade da vibração, abordado na aula ,e qual
grandeza física ele avalia?
Resumo: A vibração é um agente físico de grande poder destrutivo de estruturas. Sua
ação no corpo humano não é diferente, podendo ter ação localizada e ou mais ampla.
Portanto uma avaliação do agente se faz necessária, para a determinação de medidas
preventivas.
RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTES
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Avaliação
A avaliação da radiação em termos da exposição de pele e olhos é feita por meio de
sensores especiais e radiômetros leitores. Há limites de exposição previstos na ACGIH que
devem ser consultados para essas avaliações.
Soldador
Radiômetros
Resumo: Embora não tenha o mesmo poder destrutivo no ser humano, o quanto tem a sua
prima radiação ionizante. Todavia, mesmo assim, possuem propriedades e energia
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Radiação Ionizante
RESTRIÇÃO DE DOSE:
Com a finalidade de garantir um nível adequado de proteção individual para cada IOE, deve
ser estabelecido, como condição limitante do processo de otimização da proteção
radiológica, um valor de restrição de dose efetiva levando em consideração as incertezas a
ela associadas relativo a qualquer fonte ou instalação sob o controle regulatório.
O nível de registro para monitoração individual mensal de IOE deve ser igual ou inferior a
0,20 mSv para dose efetiva. Níveis operacionais para fins de registro de monitoração em
períodos inferiores ou superiores ao período mensal devem ser submetidos à aprovação da
CNEN. O nível de investigação para monitoração individual de IOE deve ser, para dose
efetiva, 6 mSv por ano ou 1 mSv em qualquer mês. Para dose equivalente, o nível de
investigação para pele, mãos e pés é de 150 mSv por ano ou 20 mSv em qualquer mês.
Para o cristalino, o nível de investigação é 50 mSv por ano ou 6 mSv em qualquer mês. Para
fins de investigação, níveis operacionais, em períodos de monitoração inferiores ou
superiores ao período mensal devem ser submetidos à CNEN.
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Você sabia.........
Que o Dosímetro de leitura indireta deve ser usado, pelo usuário, por
sobre o avental pumblífero!!!!!!!!
Resumo: Se não houver critério rigoroso de proteção e controle das radiações, haverá
sempre o risco de exposição, não só para aqueles que operam equipamentos ou para
pesquisadores que lidam com tais elementos, mas também para pessoas que estiverem em
locais executando tarefas bem diferentes. Todavia o risco à exposição de radiação depende
das instalações e protetores existentes e do tipo de radiação se é mais ou menos intensa.
Por exemplo, as radiações gama e X podem atravessar paredes, avançar distâncias
maiores com intensidade suficiente para causar danos à sociedade.
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Bibliografia:
1 - Técnicas de avaliação de agentes ambientais : manual SESI. Brasília : SESI/DN, 2007.
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