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periculosos
TÓPICO
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1.INTRODUÇÃO
1.1INTRODUÇÃO
O ambiente de trabalho pode induzir a mecanismos de agressão ao ser humano, como a
potencialidade carcinogênica, mutagênica, teratogênica, exposição a inúmeros patógenos, ruído
excessivo, riscos de queda, situações penosas entre outras. Os riscos são decorrentes de
condições inseguras, ou seja, das condições precárias de trabalho, capazes de afetar a segurança
e a saúde do trabalhador.
A norma regulamentadora NR 15 (Atividades e Operações Insalubres) – descreve as
atividades, operações e agentes insalubres, inclusive seus limites de tolerância, definindo, assim,
as situações que, quando vivenciadas nos ambientes de trabalho, pelos trabalhadores, determinam
a caracterização do exercício insalubre, assim como os meios de proteger os trabalhadores de tais
exposições. A norma regulamentadora NR 16 (Atividades e Operações Perigosas) – descreve as
atividades que são consideradas perigosas no ambiente de trabalho.
Segundo TAVARES (2009) Insalubre significa pouco saudável, capaz de provocar doenças,
o que podemos encontrar no ambiente de trabalho onde manipulamos produtos químicos,
manejamos ferramentas e utilizamos máquinas diversas, dividimos espaço com vários colegas de
profissão, compartilhamos o mesmo ar, etc.
O ARTIGO 189 DA CLT estabelece que ―Serão consideradas atividades ou operações
insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da
natureza e da intensidade do agente e o tempo de exposição aos seus efeitos‖
15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou
intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente,
que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
TÓPICO
Agente
2
Físico anexo
1,2,3
2.1 RUÍDO
ANEXO N.• 1
Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de
duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo. Os níveis de impacto
deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora operando no
circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido
do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos
entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo. Em caso de não se
dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será válida a
leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C". Neste caso, o
limite de tolerância será de 120 dB(C). As atividades ou operações que exponham os
trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído de impacto superiores a 140 dB
(LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 dB(C), medidos no
circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.
Para ambientes externos com carga solar, o IBUTG é calculado a partir de três medições:
Tbs, Tbn e Tg
IBUTG = 0,7 Tbn + 0,2 Tg + 0,1 Tbs
Não é permitido o trabalho sem a adoção Acima de 32,2 Acima de 31,1 Acima de
de medidas adequadas de controle 30,0
Neste caso, faz-se uma avaliação do ponto de trabalho, que é o mesmo local físico do
ponto de descanso. Com os valores de Tbn e Tg, calculamos o IBUTG e, considerando o tipo de
atividade, verificamos como nos situamos no Quadro 3. Pode ser possível trabalho contínuo, ou
um regime de trabalho – descanso, ou não ser permitido trabalho sem medidas de controle. É
importante esclarecer que, utilizando-se a Tabela I do Anexo III da NR-15, temos:
• A aplicabilidade para ―descanso no próprio local‖ deve ser entendida como esse
descanso ocorre no MESMO PONTO FÍSICO EM QUE OCORRE O TRABALHO, e não no
―mesmo recinto‖. Significa que o trabalhador estará submetido ao ―mesmo IBUTG‖ de quando
trabalha. Quando há fontes radiantes, diferenças pequenas de posição (0,5 m a 1,0 m) podem
mudar dramaticamente a temperatura de globo e o IBUTG.
• Se houver alteração do IBUTG, por alteração da posição física do trabalhador, a Tabela I
não se aplica.
• São poucos os casos em que realmente seria aplicável a Tabela I.
Regime de Trabalho Intermitente com Descanso em Outro Local Nesse caso, calculamos o
IBUTG do ambiente de trabalho e o IBUTG do ambiente de descanso e, com esses valores,
calculamos o IBUTG médio da atividade analisada, ponderado no tempo. Os tempos de trabalho e
de descanso devem sempre somar 60 minutos, isto é, todas as considerações do índice se
referem a análises sobre períodos de uma hora corrida, devendo ser essa hora a mais crítica da
jornada. Calcula se também o metabolismo médio e usa-se a Tabela II, que nos fornece o máximo
valor do IBUTG médio ponderado admissível correspondente ao metabolismo médio ponderado da
situação.
Quadro 4 — Taxas de Metabolismo por Tipo de Atividade (NR-15)
SENTADO EM REPOUSO 100
TRABALHO LEVE
TRABALHO MODERADO
TRABALHO PESADO
Sendo que:
∙ M = Taxa de metabolismo média ponderada para uma hora
Esta tabela foi complementada pela NHT de Calor da Fundacentro, de 1985, e também na
sua atualização recente, com mais pontos, sendo baseada na mesma equação (curva) de
correlação oriunda dos TLVs da ACGIH, que são a base do Anexo 3.
TÓPICO
3 ANEXO 5 A 10
Durante o transcorrer dos trabalhos sob ar comprimido, nenhuma pessoa poderá ser
exposta à pressão superior a 3,4 kgf/cm2, exceto em caso de emergência ou durante tratamento
em câmara de recompressão, sob supervisão direta do médico responsável.
• Após a descompressão, os trabalhadores serão obrigados a permanecer, no mínimo, por
2 (duas) horas, no canteiro de obra, cumprindo um período de observação médica. Para trabalhos
sob ar comprimido, os empregados deverão satisfazer os seguintes requisitos: Ter mais de 18
(dezoito) e menos de 45 (quarenta e cinco) anos de idade; Ser submetido a exame médico
obrigatório, pré-admissional e periódico, exigido pelas características e peculiaridades próprias do
trabalho; Ser portador de placa de identificação, de acordo com o modelo anexo (Quadro I),
fornecida no ato da admissão, após a realização do exame médico. É vedado o trabalho àqueles
que se apresentem alcoolizados ou com sinais de ingestão de bebidas alcoólicas. É proibido ingerir
bebidas gasosas e fumar dentro dos tubulões e túneis.
Para efeito de remuneração, deverão ser computados na jornada de trabalho o período de
trabalho, o tempo de compressão, descompressão e o período de observação médica. Em relação
à supervisão médica para o trabalho sob ar comprimido, deverão ser observadas as seguintes
condições:
∙ Nenhum empregado poderá trabalhar sob ar comprimido, antes de ser examinado por médico
qualificado, que atestará, na ficha individual, estar essa pessoa apta para o trabalho; ∙ O candidato
considerado inapto não poderá exercer a função, enquanto permanecer sua inaptidão para esse
trabalho
∙ O atestado de aptidão terá validade por 6 (seis) meses;
∙ Em caso de ausência ao trabalho por mais de 10 (dez) dias ou afastamento por doença, o
empregado, ao retornar, deverá ser submetido a novo exame médico.
Durante o período de observação não será permitido aos mergulhadores: Realizar outro
mergulho, exceto utilizando as tabelas apropriadas para mergulhos sucessivos; realizar vôos a
mais de 600 (seiscentos) metros; realizar esforços físicos excessivos; afastar-se do local da
câmara, caso o mergulho tenha se realizado com a utilização de misturas respiratórias artificiais.
Todos os integrantes das equipes de mergulho, especialmente os supervisores, deverão
tomar as devidas precauções, relativas à segurança das operações ao planejamento e execução
conforme discriminado a seguir: - Quanto ao Planejamento:
a) condições meteorológicas;
b) condições de mar;
c) movimentação de embarcações;
d) perigos submarinos, incluindo ralos, bombas de sucção ou locais onde a diferença de
pressão hidrostática possa criar uma situação de perigo para os mergulhadores; e) profundidade e
tipo de operação a ser executada;
f) adequação dos equipamentos;
g) disponibilidade e qualificação do pessoal;
h) exposição a quedas da pressão atmosférica causadas por transporte aéreo, após o
mergulho;
i) operações de mergulho simultâneas.
∙ Vibrações de corpo inteiro: são vibrações transmitidas ao corpo como um todo, geralmente por meio
da superfície de suporte, tal como pé, costas, nádegas de um ser humano sentado, ou na área de
suporte de uma pessoa reclinada. Ex: caminhão, trator, empilhadeira, ônibus.
∙ Vibrações de extremidades: são vibrações que atingem certas partes do corpo, principalmente mãos,
braços e outros. Ex :Trabalhador operando uma lixadeira.
TÓPICO
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AGENTES QUÍMICOS E AGENTES BIOLÓGICOS
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AMBIENTES PERICULOSOS
6EXERCÍCIOS
EXERCÍCIO
Para resolver todas as questões é importante realizar uma pesquisa na NR 15 e NR16
1 – Quais são as atividades consideradas insalubres. Que direitos tem quem trabalha em
condições insalubres?
2 – A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de qual
avaliação?
3 - Como saber se tenho direito ao adicional de insalubridade?
4 - Pode o Técnico de Segurança fazer um laudo técnico?
5- Qual a idade mínima para trabalhar em trabalhos submersos ou solo
pressão? 6 – O que é limite de tolerância?
7 – Qual a validade dos exames complementares previstos nos exames A e B.
8 - Qual o objetivo da NR 15?
9 - A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer?
10 – Quantos anexos têm a nr15
11- O adicional de insalubridade pode ser retirado da folha de pagamento do empregado
se for eliminada a insalubridade?
12 – Quais as atividades e operações são consideradas perigosas conforme a nr 16? 13 –
Para considerar líquido combustível seu ponto de fulgor deverá ser maior de ... 14 - Não
são consideradas perigosas, para efeito da nr 16 em condições com motocicletas...
15 – Como São considerados profissionais de segurança pessoal ou patrimonial os
trabalhadores segundo a nr 16
16 – Qual valor adicional de periculosidade?
17- As atividades inflamáveis contidas nos tanques de consumo próprio dos veículos do
direito a periculosidade? qual o limite que é considerado perigoso?
18 - De quem é a responsabilidade da caracterização ou descaracterização da
periculosidade?
REFERÊNCIAS
1999 – TLVs e BEIs - Limites de Exposição (TVLs) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos e Índices
Biológicos de Exposição (BEIs). In: AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL
HYGIENISTS - ACGIH, p. 155-163, 1999.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 15: atividades e operações insalubres. Disponível em:
<http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_15. asp>. Acesso em: 24 ago. 2016 .
______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 16: atividades e operações perigosas. Disponível em:
<http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_16. asp>. Acesso em: 24 ago. 2016.
______. Curso de medicina do trabalho. São Paulo: FUNDACENTRO, 1979b. v 5. GONÇALVES, Edwar
Abreu. Segurança e medicina do trabalho em 1.200 perguntas e respostas. São Paulo: LTr, 2005.
______. Manual de Segurança e medicina do trabalho. São Paulo: LTr, 2000. SAAD, Eduardo Gabriel (Org.).
Introdução à segurança do trabalho: textos básicos para estudantes de engenharia. São Paulo:
FUNDACENTRO. 1981.
TORREIRA, Raúl Peragallo. Manual de segurança industrial. São Paulo. Margus, 2008.