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CAPACITAÇÃO
Empresa: 8ª Edição - 2014
Autor: Arildo Rodrigues
Treinando: Nº pag: 56
Data:
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ÍNDICE
1 - INTRODUÇÃO....................................................................................................... 3
FMEA e a ISO 9000
FMEA e a TS 16949
2 - DEFINIÇÕES E CONCEITOS................................................................................ 5
Conceitos da ISO 8402
Relações causais
Características das relações causais
Relação Cliente / Fornecedor
A escolha do Cliente
Cliente / Fornecedor interno e externo
Falha potencial e Falha real
3 - QUALIDADE / CONFIABILIDADE........................................................................ 11
4 - CONFIABILIDADE SIMPLES.............................................................................. 12
Exemplo de Confiabilidade Simples
5 - CONFIABILIDADE COMPOSTA.......................................................................... 13
Exemplo de Confiabilidade Composta
6 - EVOLUÇÃO DA CONFIABILIDADE................................................................... 14
8 - F.M.E.A ................................................................................................................15
O que é FMEA
Por que elaborar o FMEA
Quando elaborar ou revisar o FMEA
Tipos de FMEA
FMEA de Projeto (Produto) - DFMEA
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Características do DFMEA
FMEA de Processo - PFMEA
Características do PFMEA
FMEA como ferramenta generalizada
Quem elabora o FMEA?
FMEA Documento, Dado ou Registro?
Documentação necessária par elaboração do FMEA
13 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 54
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1- INTRODUÇÃO
O FMEA surgiu como disciplina na indústria aeroespacial em meados dos anos 60,
como resultado da competição pela supremacia na conquista do espaço e apesar de
ter sido desenvolvida com um enfoque no projeto de novos produtos e processos, a
metodologia FMEA, pela sua grande utilidade, passou a ser aplicada de diversas
maneiras. Assim ela atualmente é utilizada para diminuir as falhas de produtos e
processos existentes e para diminuir a probabilidade de falha em qualquer processo
administrativo ou mesmo a produtos não tangíveis/serviços. Tem sido empregada
também em aplicações especificas tais como analises de fontes de risco em
engenharia de segurança e na indústria de alimentos.
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O FMEA E A ISO 9000
Pode ser utilizado como ferramenta eficaz no elemento “ Ação Preventiva”, quer para
produto / processo novo ou modificado, quer para outros processos, que não
aqueles usados para obter o produto.
O FMEA E A TS-16949
As técnicas chamadas Análise de Perigo, Análise dos Modos das Falhas e Seus
Efeitos (FMEA) e Árvore de Falhas (FTA) ajudam o Projeto a criar produtos mais
confiáveis. A Confiabilidade do produto é conseqüência das confiabilidades dos
componentes, neste caso devemos entender o produto como sendo um sistema cuja
confiabilidade depende dos seus componentes.
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É claro que se o processo de fabricação não é adequado às especificações do
projeto, o produto não terá qualidade. Deve-se então projetar ou escolher um
processo que esteja em conformidade com as exigências do projeto, ou seja o
processo que deve ser capaz, capacidade esta medida por índices como Cp e Cpk.
O processo também precisa ser controlado para manter sua capacidade e para isto
utilizam-se as técnicas do CEP (Controle Estatístico do Processo). Também devem
ser implantados programas mais amplos de Qualidade Assegurada envolvendo toda
a Empresa e Fornecedores.
2 - DEFINIÇÕES E CONCEITOS
CONCEITOS DA ISO-8402
RELAÇÕES CAUSAIS
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Qualquer EVENTO é causado por outro(s), que é (são) chamado(s) sua(s)
CAUSA(s).
O EVENTO É O
EFEITO DA
CAUSA
O EVENTO É A
CAUSA DO
EFEITO
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CARACTERÍSTICAS DAS RELAÇÕES CAUSAIS
em série
em CAUSA 1 CAUSA 2
paralelo EVENTO
CAUSA 3
EFEITO 1
em
EVENTO
paralelo
EFEITO 2 EFEITO 3
em série
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RELAÇÕES CLIENTE / FORNECEDOR
Assim:
F C
||
F C
||
F C
A ESCOLHA DO CLIENTE
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participantes como CLIENTE, um (ou mais) como FORNECEDOR e um (ou mais)
C
||
F C
||
F C
||
F C
||
F C
||
F C
||
F
SUBCONTRATADO
é o fornecedor do FORNECEDOR
CLIENTE
FORNECEDOR é o cliente do
SUBCONTRATADO
é o cliente do
e fornecedor do FORNECEDOR
CLIENTE
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CLIENTE / FORNECEDOR INTERNO E EXTERNO
CLIENTE.
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Assim, podemos dizer que um FMEA poderia ser elaborado para falhas reais ou
potenciais, embora as definições sejam invariavelmente ligadas a falhas potenciais.
3 - QUALIDADE E CONFIABILIDADE
SENDO:
Rendimento = Funções, segurança, conforto, estética
Confiabilidade = Probabilidade de atender ao rendimento
Disponibilidade = Probabilidade de utilização
(confiabilidade + manutenção)
CCV = CI + CF + CM + CT - PFV
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4 - CONFIABILIDADE SIMPLES (Reliability)
Se o projeto do produto for bem feito, ele deve perseguir o objetivo de criar um
produto adequado ao uso, que pode ser de solicitação única (por exemplo: bala de
revólver), de muitas outras solicitações (por exemplo: interruptor de luz) ou de
solicitação contínua em intervalos de tempo ( por exemplo: motor de um carro). O
projeto deverá especificar materiais, componentes, dimensões, acabamentos, que
globalmente levem o produto a ter bom desempenho para atender às exigências do
usuário, mas sem ter custo elevado para poder atender à disposição de gasto do
usuário e dar lucro à empresa.
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5 - CONFIABILIDADE COMPOSTA
CONJUNTO
MECÂNICO
R = 0,963
R = R1 x R2 x R3 x R4 x R5
CONJUNTO
= 0,998 x 0,996 x 0,990 x 0,987 x 0,992 = 0,963
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6 - EVOLUÇÃO DA CONFIABILIDADE
MODIFICAÇÕES
ETAPAS
DFMEA PFMEA
1
ETAPAS
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7 - ALTERNATIVAS PARA SE OBTER QUALIDADE E CONFIABILIDADE
1 Especificações do produto;
2 FMEA - Análise dos modos de falha e seus efeitos;
3 FTA - Análise da Árvore de Falhas;
4 CEP - Controle Estatístico do Processo;
5 DOE – Projeto de Experimentos;
6 Grupo de Solução de Problemas;
7 Modificações técnicas;
8 Qualificações dos Fornecedores;
9 Custos pré/pós venda;
10 Medidas internas de confiabilidade;
11 Medidas externas de confiabilidade
8 - F.M.E.A
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Esta técnica requer, além de um profundo conhecimento do projeto e processo do
produto, o uso do bom senso de cada participante, na elaboração das análises.
METODOLOGIA:
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ALTERAÇÃO SIGNIFICATIVA DO PRODUTO OU PROCESSO
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TIPOS DE FMEA
FMEA DE
PROCESSO
FMEA DE FMEA
(PFMEA)
PROJETO CORRETIVA
( DFMEA)
CARACTERÍSTICAS DO DFMEA
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A participação do cliente é necessária, podendo ser na equipe de FMEA ou na
aprovação do mesmo. Por exemplo, o cliente pode avaliar melhor a Severidade
de um efeito de falha.
Formulário de DFMEA deve ser usado nos casos de FMEA de projeto do produto
da empresa (ver anexos).
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avaliados e que, para cada potencial modo de falha, sejam identificadas as
potenciais causas de falha.
CARACTERÍSTICAS DO PFMEA
O PFMEA deve ser elaborado para todos os processos utilizados para obtenção
de novos produtos e produtos modificados ou para novos processos de produtos
existentes.
Cada item classificado como característica especial num PFMEA deve ser
passado para os documentos de engenharia de produção.
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FMEA COMO FERRAMENTA GENERALIZADA
É todo FMEA de produto (não intencional ou não fornecido aos Clientes externos) ou
de processo (não utilizado para obtenção do produto da empresa).
É O TIME DE TRABALHO
O formulário FMEA é um documento “vivo”, ou seja ,uma vez realizada uma análise
para um produto/processo qualquer, esta deve ser revisada sempre que ocorrerem
alterações neste produto/processo específico. Além disso, mesmo que não haja
alterações deve-se regularmente revisar a análise confrontando as falhas potenciais
imaginadas pelo grupo com as que realmente vêm ocorrendo no dia-a-dia do
processo e uso do produto, de forma a permitir a incorporação de falhas não
previstas, bem como a reavaliação, com base em dados objetivos, das falhas já
previstas pelo Time.
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A emissão inicial de um FMEA promove ações preventivas, enquanto revisões
podem promover ações preventivas (se emitidas antes do evento) ou ações
corretivas (se emitidas após o evento).
A revisão de um FMEA, em geral, não deve ser encarada como uma verificação
da eficácia da ação preventiva dela decorrente.
9 - METODOLOGIA F.M.E.A.
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9.1 - FORMAÇÃO DO TIME DE TRABALHO
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O desenvolvimento de FMEA se faz geralmente através de reuniões periódicas e
previamente programadas. Estas reuniões devem ser agendadas com antecedência
de no mínimo uma semana, para que os envolvidos possam se programar e
preparar a documentação necessária.
ENERGIA SINAL DE
ELÉTRICA T.N.O. NÍVEL
TRANSMISSOR
SEDE DE DO NÍVEL DE SINAL DE
INSTALAÇÃO OXIGÊNIO RESERVA
OXIGÊNIO VEDAÇÃO
(RECEBE) (FORNECE)
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9.4 - FUNÇÕES DO PRODUTO / PROCESSO
Assim, podemos dizer que um FMEA poderia ser elaborado para falhas reais ou
potenciais, embora as definições sejam invariavelmente ligadas a falhas
potenciais.
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MODO DE FALHA - CLIENTE EXTERNO
É o EVENTO associado ao último fornecedor (interno) do FORNECEDOR,
que se relaciona com o CLIENTE (externo).
C
||
F C
||
F C
||
F C
||
F C
Para cada função catalogada na fase anterior devem ser indicados os possíveis
modos de falha. A falha se define com a queda da função, ou seja, “Passagem de
uma condição de conformidade a uma condição de não conformidade”. O modo de
falha é a descrição de como se evidencia a queda da função. Em caso de dúvida
aplicar o seguinte gráfico:
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FUNCIONA
MODO DE
FALHA
NÃO
FUNCIONA
Os modos de falha são obtidos a partir de dados históricos, das experiências do Time
de Trabalho e de dados experimentais e, normalmente, apresentam-se em
quantidade superior a um.
Para cada função catalogada utilizar até três modos, obtendo-se assim a lista
estruturada dos modos de falha.
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ALGUNS EXEMPLOS DE MODO DE FALHA
PROJETO PROCESSO
Deformação Matéria prima errada
Achatamento Sopro
Dobramento Porosidade
Amassadura Impureza
Descoloramento Repuxamento
Ruptura por fadiga Falta de furo
Ruptura por impacto Rugosidade excessiva
Corrosão Revestimento errado
Desgaste Corpos estranhos
Trinca Montagem errada
Queimadura Soldagem defeituosa
Laceração Dimensões fora da tolerância
Estiramento Tratamento térmico errado
Engripamento Conexão defeituosa
Afrouxamento Danificação
Vazamento Saída de ar insuficiente
Desequilíbrio Bloqueio defeituoso
Jogo excessivo Proteção inadequada
Deslizamento Processo fora da capacidade
Infiltração Transporte inadequado
Obstrução Curso irregular do mandril
Vibração Velocidade de avanço errada
Barulho Manutenção insuficiente
Curto circuito Ciclo térmico não conforme
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9.6 - EFEITOS DOS MODOS DE FALHA
Para cada modo de falha catalogado na fase anterior, devemos indicar possíveis
efeitos. O efeito é uma conseqüência da falha ou seja, é a negação da função, mas
devemos considerar que uma cadeia de efeitos pode surgir até que sejam
percebidos pelo usuário do produto.
Os efeitos a serem considerados são aqueles finais para o usuário, ou seja, os mais
graves e significativos.
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9.7 - CAUSAS DOS MODOS DE FALHA
Assim,
CAUSA M OD O S EFEITOS
(ou tipos de falha)
Eventos que geram Formas como os
ou provocam o Eventos que, modos de falha
modo de falha associados, levam a afetam o
(originada no uma diminuição da desempenho do
processo ) função, parcial ou sistema, do ponto de
to ta l . vista do cliente.
(no produto) (no produto)
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ALGUNS EXEMPLOS DE CAUSAS DOS MODOS DE FALHAS
Ou seja:
Causas
dos modos
de falha
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9.9 - MEDIDAS DE CONTROLE PREVISTAS
Para cada trio devem ser indicados os controles existentes para prevenir ou
caracterizar a causa ou o modo de falha. Para projetos ou processos novos para os
quais os controles previstos inexistem, é necessário supor um plano de controle
análogo e semelhante àqueles já existentes. São assim, medidas dedicadas à
prevenção e/ou à individualização das causas específicas de falhas. As medidas de
controle devem ser mencionadas no local apropriado, objetivamente descritas.
Provas de
Provas funcionamento Controles de aceitação
tecnológicas Controles em processo
Teste de Autocontrole
laboratório Controles funcionais
Teste de Controles finais
confiabilidade
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9.10 - ESTIMA DE PONTUAÇÃO DA OCORRÊNCIA (O)
Cpk
INDICE DE PROBABILIDADE FREQÜÊNCIA
DE FALHA (PROCESSO)
OCORRÊNCIA RELATIVA (*)
A falha é eliminada através
1 Improvável de controle preventivo 1,67
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9.11- ESTIMA DE PONTUAÇÃO DA SEVERIDADE (S)
Índice de
Efeito Severidade do Efeito
Severidade
Pode pôr em perigo o operador da máquina ou montador.
Perigoso Índice de gravidade muito alto quando o modo de falha potencial 10
sem aviso afeta a segurança na operação do sistema / item e/ou envolve não
prévio conformidade com a legislação governamental. A falha ocorrerá
sem aviso prévio.
Pode pôr em perigo o operador da máquina ou montador.
Perigoso Índice de gravidade muito alto quando o modo de falha potencial
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com afeta a segurança na operação do sistema / item e/ou envolve não
aviso conformidade com a legislação governamental. A falha ocorrerá
prévio com aviso prévio.
Grande interrupção no trabalho / linha de produção. 100% do
Muito trabalho realizado deve ser sucateado. Sistema / item inoperável,
perda das funções primárias. Cliente muito insatisfeito. 08
alto
Pequena interrupção no trabalho / linha de produção. O trabalho
Alto realizado deve ser selecionado e uma parte (menor que 100%)
sucateada. Sistema / item operável, mas com níveis de 07
desempenho reduzido. Cliente insatisfeito.
Pequena interrupção no trabalho / linha de produção. Uma parte
Moderado (menor que 100%) do trabalho realizado deve ser sucateada
(sem seleção). Sistema/ item operável, mas algum(s) item(s) de 06
conforto/conveniência inoperável(is). Cliente sente desconforto.
Pequena interrupção no trabalho / linha de produção. 100% do
Baixo trabalho realizado deve ser retrabalhado. Sistema / item
operável, mas algum(s) item(s) de conforto/conveniência 05
operável(is) com nível de desempenho reduzido. O Cliente sente
alguma insatisfação.
Pequena interrupção no trabalho / linha de produção. O trabalho
Muito realizado deve ser selecionado e uma parte (menor que 100%) 04
baixo retrabalhada. Itens: Forma e acabamento/chiado e Barulho não
conforme. Defeito notado pela maioria dos clientes.
Pequena interrupção no trabalho / linha de produção. Uma parte
(menor que 100%) do trabalho realizado deve ser retrabalhada
Menor 03
na hora, mas fora da estação. Itens: Forma e acabamento/chiado
e Barulho não conforme. Defeito notado pela média dos clientes.
Pequena interrupção no trabalho / linha de produção. Uma parte
Muito (menor que 100%) do trabalho realizado deve ser retrabalhada 02
menor na hora, e dentro da estação. Itens: Forma e acabamento/chiado
e Barulho não conforme. Defeito notado por clientes acurados.
Nenhum Sem efeito 01
9.12 - ESTIMA DE PONTUAÇÃO DA DETECÇÃO (D)
Devem ser aplicadas em cada trio medidas de controle capazes de bloquear a causa da
falha ainda no processo produtivo, antes que o componente ou o sistema chegue ao
usuário.
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A detecção é então a probabilidade de que as medidas de controle previstas interceptem as
anomalias antes que essas provoquem efeito. É a probabilidade de um defeito ser detectado
antes do próximo controle do processo ou no processo subsequente, ou antes que a peça
ou o componente deixem o local de manufatura ou montagem. A detecção é expressa com
a pontuação de 1 a 10, cuja escala pode ser subjetivamente interpretada pelo Time de
Trabalho, ou referenciada por correspondência estatística conforme quadro abaixo.
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É preciso ter presente que a detecção das medidas dos controles do projeto são em
geral escassas porque se dispõe somente de poucas amostras para testar.
Para auxiliar na avaliação dos riscos, são fornecidos abaixo, valores descritos, de
forma puramente indicativa , que servem para os casos em que não se disponha
de valores especificados pela própria Empresa / Organização interessada na
elaboração da FMEA e em concordância e coerência com seus Clientes.
AÇÕES PROPOSTAS
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RPN 40: nenhuma ação, exceto para S 8, quando
uma análise suplementar é necessária;
A forma mais usual para ordenar os NPR’s obtidos, é dispô-los num Gráfico de
Pareto, conforme sugerido no modelo abaixo.
%
RPN
300 100
200
100
Para cada RPN a ser melhorado o Time de Trabalho analisa as possíveis soluções
propondo o melhor equilíbrio entre a redução do NPR e o gasto dos recursos
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necessários. Em caso de soluções de alto custo, o Time de Trabalho deve propor
também outras alternativas para permitir ao ente decisório a possibilidade de
escolher a solução mais apta à situação. Em geral o Time de Trabalho está apto a
estudar as soluções mas pode convocar outros especialistas de suporte, caso seja
necessário.
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Mudar o princípio de funcionamento Executar análise de Capacidade
do Processo (Cp e CpK)
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O; S; D; RPN
Estas estimativas, elaboradas pelo Time de Trabalho, servem para verificar o que foi
proposto e para auxiliar a área que deverá decidir e/ou implantar as ações
corretivas.
O Team Leader é o responsável pela execução das ações corretivas e deve fornecer
aos interessados o que for necessário: módulos FMEA, pedidos específicos, etc.
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Esta coluna é completada durante as reuniões de atualização, colocando-se a
descrição das providências tomadas e as datas correspondentes.
PASSO DESCRIÇÃO
Defina a Equipe.
Colete informações.
Elabore o FMEA.
Tome as ações.
Reúna a equipe;
A equipe define e lista “o que se espera” e/ou “o que não se espera” do produto /
processo;
A equipe define qual(is) é (são) o(s) cliente(s);
Se for de projeto, elabore um Diagrama;
Se for de processo, elabore um Fluxograma;
Preencha o formulário de FMEA
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As ações indicadas, conforme critérios estabelecidos para priorização e execução
(ver RPN adiante), são tomadas pelos responsáveis e nos prazos indicados.
b) Para isto, deve-se comparar cada item da lista de “o que se espera” e/ou de “o
que não se espera” com cada parte do diagrama (se for DFMEA) ou com cada
atividade do fluxograma do processo (se for PFMEA).
12 - EXERCÍCIOS
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DEFINIÇÕES E CONCEITOS
EXERCÍCIO 1
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EXERCÍCIO 2:
Numa fábrica, um operador, por falta de treinamento, deixou fora das tolerâncias
uma das peças que estava usinando. Um inspetor, que inspecionava por
amostragem, não viu que aquela peça estava não conforme. O cliente, na linha de
montagem, percebeu que a peça não montava e ficou irritado, pois isto vinha
ocorrendo frequentemente.
Descreva, onde aplicável:
Modo de falha:
Efeitos de falha:
Causas de falha:
Disposição (do cliente):
Disposição (do fornecedor):
Ação Corretiva (do cliente):
Ação Corretiva (do fornecedor):
Ação Preventiva (do cliente):
Ação Preventiva (do fornecedor):
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EXERCÍCIO 3:
b) Pense, agora, somente nos acessórios para troca de pneus do seu automóvel.
Elabore um FMEA simplificado, com somente 3 possíveis modos de falha do
fabricante do automóvel.
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EXERCÍCIO 4:
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EXERCÍCIO 5:
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EXERCÍCIO 6:
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EXERCÍCIO 7:
- 52 -
EXERCÍCIO 8:
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13 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
15. KUME, H. “Statistical Methods for Quality Improvement, The Association for
Overseas Tehnical Scholarship (AOTS), Tokyo, Japão, 1987, 231p.
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16. DELLARETTI FILHO, O e DRUMOND, M. F. B. “Itens de Controle e Avaliação
de Processos”, Fundação Christiano Ottoni, Universidade Federal de Minas Gerais,
1991.
22. AICHE, Guidelines for Chemical Process Quantitative Risk Analysis, American
Institute of Chemical Engineers, 1989.
24. AMDEC – Análise dos Modos de Disfuncionamento dos seus Efeitos e da sua
Criticidade, Renault CACIA, 1990.
25. Manual Análise dos Tipos de Falhas e Efeitos – Freios Varga, 1991.
28. Nwspaper “Process Critical Risk Analysis” Marshal S. Center – USA 1997.
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