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As Bases Bíblicas,

Doutrinárias e Confessionais
da Doutrina do Culto e de
O
O PRINCÍPIO
PRINCÍPIO suas implicações pastorais

REGULADOR
REGULADOR DO
DO

Editora
CULTO
CULTO Nadere Reformatie Publicações
"Adoremos a Deus de modo Rev. Christopher Vicente
agradável a Ele" (Hebreus 12.29) Igreja Presbiteriana Manancial do Natal
O presente material é mais um dos inúmeros recursos gratuitos disponibilizados pela
Editora Nadere Reformatie, visando a edificação, o usufruto e o benefício da Igreja de
Cristo, bem como a promoção de nossa Confessionalidade (nos Padrões de Westminster).
Este material é fruto de uma série de aulas à Igreja Presbiteriana Manancial do Natal
(RN). Foi elaborado para expor, de forma simples, bíblica, pastoral e objetiva a doutrina
bíblico-refrmada do Culto (o Princípio Regulador do Culto). Pelo seu propósito, não tratou
de detalhes do debate no meio presbiteriano (como a Salmodia Exclusiva Restrita vs
Ampla vs Inclusiva), nem de outros pontos gerais alocados na Doutrina do Culto (como o
não fazer imagens de Deus, a correta administração da Ceia etc.). Encorajamos seu livre
uso, quer em estudo privado, quer em classes de estudo bíblico. Rev. Christopher Vicente, Editor
Editora Nadere Reformatie Publicações
O Culto (dever de toda criatura espiritual-religiosa e regulado pela
Palavra) é a resposta apropriada dos redimidos de Deus, como povo do
Pacto, à Revelação e aos Atos Redentores do Deus do Pacto,
consistindo em um diálogo pactual (Deus fala - Povo Responde) com
fluxo histórico-redentivo (Criação, Queda, Redenção e Consumação),
entre Deus e Seu Povo, por meio de Cristo e no auxílio do Espírito,
sendo construído sobre e representando a aceitação e a reconciliação de
Deus com esse povo, proporcionando a experimentação da
Consumação/Eternidade. Rev. Christopher Vicente
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Sobre o culto ser um dever de toda criatura espiritual-religiosa , veja: Salmo
148-150, em especial, seu povo redimido, veja Salmo 100.
Sobre o culto ser regulado pela Palavra , veja: todos os textos dos slides 7 a
16.
Sobre o culto ser a resposta apropriada dos redimidos de Deus, como povo do
Pacto, à Revelação e aos Atos Redentores do Deus do Pacto , veja : Gênesis 8.20;
12.7-8; 13.18; etc.; Êxodo 15.1ss; 20.1-12; Salmo 126.1-2; 1 Tessalonicenses
1.9-10;
Sobre o culto ser um diálogo pactual com fluxo histórico-redentivo , entre
Deus e Seu Povo , veja : Êxodo 3.18; 5.3; 19.17; Neemias 8.6; o local de culto
era chamado de “tenda do encontro” (por exemplo, em Êxodo 39.40)
As Escrituras apresentam alguns tipos de culto.
Há pelo menos dois: o Público (a expressão do povo de Deus enquanto povo) e o
Privado e Familiar (a expressão do povo de Deus como indivíduo e unidades
familiares): 1 Coríntios 10.31; Levítico 23.36; Romanos 12.1; Josué 24.15.
O desenvolvimento progressivo da Revelação é fundamental para entendermos
a dinâmica entre esses dois tipos de culto, suas similitudes e diferenças.
A confusão entre eles é uma das causas do desprezo do Princípio Regulador do
Culto. Rev. Christopher Vicente
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Doutrinas que demandam o Princípio Regulador do Culto

Natureza de Deus (João 4.24)

Distinção Criador e Criatura (Gênesis 1.1; Salmo 100.3)

Natureza da Revelação e do Conhecimento (Hebreus 1.1/Romanos


11.34, 1 Coríntios 2.16; Lucas 11.1; Romanos 8.26; Deuteronômio
12.30-32; o livro de Levítico) Rev. Christopher Vicente
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Doutrinas que demandam o Princípio Regulador do Culto

Aquele que é adorado e a ideia de oferta: agradar àquele que recebe a oferta
(Hebreus 12.28-29/Deuteronômio 4.24; Romanos 12.1; Gênesis 4.3-5)
A realidade da Queda, do Pecado, da Separação e da Cegueira
Espiritual (Isaías 59.2; Romanos 1.21-23)
A adoração e a Redenção
(1 Tessalonicenses 1.9-10; Êxodo 4.23)
Rev. Christopher Vicente
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Doutrinas que demandam o Princípio Regulador do Culto
Cristo e o Princípio Regulador do Culto. PRC tem tudo a ver com o
Evangelho.
O Evangelho (Cristo e Sua Obra) é o ponto mais fundamental do PRC. O
primeiro e principal aspecto do PRC é que, sem Cristo, nenhum homem
pode se achegar a Deus (1 Pedro 2.5; Romanos 16.27; 1 Timóteo 2.5) e,
apenas por meio de Cristo e no auxílio do Espírito, Deus pode ser adorado.
Discordar do PRC é discordar do Evangelho. Abraçar o Evangelho implica
abraçar o PRC.
Gênesis 8.20; 12.7-8; 13.18; etc.

Idem de Gn 4.26. Mas também:


O culto é a resposta daqueles
Uma Breve Teologia Bíblica
que foram redimidos ou aos atos
Gênesis redentores. Uma resposta ao
4.26

Deus é invocado pela Pacto de Deus conosco.


Gênesis 4.1-5
Descendência Santa.
Deus primeiro
Gênesis 3.8, 24 Sempre manteve um Até o
aceita o s Patr
Relacionamento povo n ã o i arcas
ofertante, só fo , i
entre Deus e a estab
Humanidade depois a oferta. e lÊexcoiddo 2 0 . 1 - 1 1 :
forma o, de
rompido. Não Conceito de direta
pode mais se Oferta m o d o D e z M a n, daal m g u m
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achegar a Deus Porém oraçã


ou estar na Sua
Aceitável. , nos ( 1 º a 4 º
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Uma Breve Teologia Bíblica Gênesis 8.20; 12.7-8; 13.18; etc.

Idem de Gn 4.26. Mas também: O


Gênesis 4.26
culto é a resposta daqueles que foram
Deus é invocado pela
redimidos ou aos atos redentores. Uma
Descendência Santa.
Gênesis 4.1-5

Deus primeiro resposta ao Pacto de Deus conosco.


Gênesis 3.8, 24 Sempre manteve um
aceita o
Relacionamento ofertante, só povo
entre Deus e a depois a oferta. Êxodo 20.1-11:

Humanidade Conceito de Dez Mandamentos


rompido. Não Oferta Aceitável.
pode mais se (1 º a 4 º )

achegar a Deus Slide Seguinte


ou estar na Sua
presença Rev. Christopher Vicente
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E o Princípio Regulador do Culto

1 Primeiro Mandamento:
Quem devemos adorar exclusivamente

2 Segundo Mandamento:
Como devemos adorar (externamente)

3 Terceiro Mandamento:
Como devemos adorar (internamente)

4 Quarto Mandamento:
Quando devemos adorar ordinária e regularmente Rev. Christopher Vicente
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Uma Breve Teologia Bíblica
Reinado de Davi (1

Juízes 19.1 (Juízes 17.3-6; 18.31) Crônicas 16.7) e

Josué 24.14ss (Js 22.16-19) e 1 Samuel 1.3; 2.12 Reino de Salomão (1

O culto como um princípio Quando cada um faz o que Reis 8.54-66)

pactual familiar e acha melhor: culto e Os cânticos


comunitário governo introduzidos no
Êxodo 20.22-25: Princípio Culto (Os
Geral e Moral - Levítico
Salmos) e o
Templo
Deus regula e diz
como deve ser o Seu Rev. Christopher Vicente
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Culto
Ezequiel

Jeremias 14.3; 20.16-17;


Uma Breve Teologia Bíblica 5.19; 6.16-21 22.4, 26; 44.8
Isaías
Desprezo pela A profanação do culto
Oseias
1.10-17; 29.13 Palavra e pelo
1.2; 2.5, 13; 4.6, 12-13; 8.13 A hipocrisia no Culto Culto prescrito Malaquias
A profanação do culto é comparado
à prosituição e o adutério Todo o livro.
Ex.: 16-14
Reinos de Judá e Israel

1 Reis 12.12-33; 14.21-24; 2 O tema do último


Reis 17.19-23, 29-34; 18.1-3ss) livro do AT enfatiza
Corrupção e Reformas do o Culto - o profundo
Culto e o remanescente significado disso
fiel (1 Reis 19.18). Rev. Christopher Vicente
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Hebreus 12.28-29

A adoração deve ser aceitável a


Uma Breve Teologia Bíblica Deus. Isso tem tudo a ver com o
1 Pedro1.5 Reino Inabalável da Revelação da
A adoração deve Nova Aliança e o fato de Deus ser
Romanos 12.1-2

ser aceitável a zeloso


A adoração (quer a pública, quer a
Deus
privada com a vida) deve ser Colossenses 2.8, 23

agradável a Deus O Culto segundo a


imaginação humana e não
João 4.24 segundo o Evangelho e a
A adoração deve ser segundo o Palavra de Deus é o Culto
ser de Deus. Essa é a adoração de si mesmo.
Rev. Christopher Vicente
que Elequer e procura. Editora Nadere Reformatie Publicações
Importância, gravidade e implicações

O que Deus é
(João 4.24a)

...tornando-nos
semelhantes Àquele Afeta a maneira como
que adoramos nós O adoramos
(Êxodo 32.9; Salmo 115.8; 135.18; (João 4.24b)
2 Coríntios 3.18)

Rev. Christopher Vicente


Afeta a nós mesmos... Editora Nadere Reformatie Publicações
Culto centrado no homem
(desejos e "sonhos") gera
adoradores carnais/idólatras
(Dt 13.1ss; Jr 23.1ss; 2 Tm 4.3)
Importância, gravidade e implicações

Culto centrado nos sentidos e Culto regulado pela razão


com papeis homem-mulher humana autônoma gera
invertidos gera adoradores incrédulos e libertinos (Jd 4-5, 10)
sensuais e efeminados
(Ap 2.20; Nm 25.1-3)

Culto centrado em cerimônias e


Culto regulado pela imaginação
performance externalista gera
humana gera adoradores de si
adoradores hipócritas (Mt 15.9)
mesmo (Cl 2.23)
Importante Distinção

ELEMENTOS DE CULTO
VS.
CIRCUNSTÂNCIA DE CULTO

ANGLADA, Paulo. O Princípio Regulador do Culto. PES. p.36-37.


Rev. Christopher Vicente
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Transição da Antiga para a Nova Aliança
Ruptura e manutenção (elementos da Antiga Aliança e os de natureza moral,
espiritual e perpétua, não ligados à antiga aliança restritamente).
Estrutura que "facilitou" a transição e a dinâmica dos elementos
Elementos de Culto de Moisés ao Exílio Babilônico;
Ausência do Templo no Exílio e o início da transição;
Retorno, o Templo reconstruído e as sinagogas espalhadas pelo Império;
Sinagogas espalhadas e Igrejas espalhadas...
Rev. Christopher Vicente
Contexto de transição antiga e nova aliança do Pacto da Graça
Editora Nadere Reformatie Publicações
Como identificar os elementos?

Não há um "Diretório de Culto" (ou um livro de Levítico) na Nova Aliança


Duas formas pelas quais identificamos os elementos:
1. Explícita afirmação/ordenança ou por lógica e clara dedução (segundo
a natureza de cada ato cúltico).
2. Por prática aprovada ou descrita tantos dos apóstolos quanto da Igreja
(um tipo de lógica e clara dedução).
Rev. Christopher Vicente
Editora Nadere Reformatie Publicações
Como identificar os elementos?

Quanto aos elementos, o PRC nos dá direção não


apenas quanto ao "O QUE" fazer, mas também
quanto ao "QUEM" e ao "COMO".

Rev. Christopher Vicente


Editora Nadere Reformatie Publicações
Elencados de Forma Objetiva
Santa Convocação

Oração Regulada pela Palavra

Leitura da Palavra

Cântico da Palavra (Salmos e Cânticos Escriturísticos)

Pregação da Palavra

Sacramentos (ver e sentir a Palavra)

Juramentos e Votos Rev. Christopher Vicente


Editora Nadere Reformatie Publicações
Elencados de Forma Objetiva
Elemento Presente em tudo: A Palavra de Deus. Um culto centrado na Palavra e
cheio dela é um culto abundante da presença e da operação do Espírito Santo.
Onde a Palavra é proeminente Deus se faz presente e opera:
Deuteronômio 4.7-8; 30.11-14; 1 Tessalonicenses 1.5; 1 Timóteo 3.16; 1
Pedro 1.21;
O Espírito e a Palavra são inseparáveis:
João 16.13; Romanos 10.17; 1 Coríntios 1.21, 2.4; Tiago 1.18; 1 Pedro 1.23;
1 João 3.9 | Lucas 8.11 | João 3.5; Rev. Christopher Vicente
Editora Nadere Reformatie Publicações
Elencados de Forma Objetiva
"Onde quer que Deus esteja, sua Palavra estará. [...] Em muitos textos bíblicos, vemos a
Palavra acompanhada pelo Espírito e vice-versa [Gênesis 1.2; Salmo 33.6; Isaías 34.16;
59.21; 1 Tessalonicenses 1.5; etc.] . Já que Deus não é um ser físico, Sua presença
conosco é diferente da presença de um objeto ou pessoa física. Com um ser físico é
possível medir sua distância de nós, mas com Deus isso não é possível. [...] Desta
maneira, se Deus realiza todas as suas ações pelo discurso poderoso e autoritativo,
então, Seu falar nunca é separado de Sua presença pessoal" (FRAME, John. A Doutrina
da Palavra de Deus. São Paulo: Cultura Cristã, 2013. p. 72-74).
Obs: Sabemos da inconsistente posição de John Frame sobre o Princípio Regulador do Culto, da qual discordamos. A despeito disto, sua fala nos é muito Rev. Christopher Vicente
útil neste ponto da argumentação - inclusive, evidenciando ainda mais a inconsistência de seus bons pressupostos com sua aplicação ao culto.
Editora Nadere Reformatie Publicações
Elencados de Forma Objetiva

"O Espírito continua a mostrar a verdade e a graça de Cristo aos crentes, embora
não do mesmo modo, nem no mesmo grau, que fez àqueles a quem inspirou. A
verdade de Cristo agora nos alcança pela Palavra escrita e pregada. E, portanto,
quando a lemos e ouvimos, o Espírito Santo ilumina espiritualmente a nossa mente
para entendermos a mente de Deus naquilo que lemos e ouvimos".

OWEN, John. O Espírito Santo: Uma compilação da extraordinária obra do


"Príncipe dos Puritanos" . Os Puritanos. Edição do Kindle. Rev. Christopher Vicente
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Santa Convocação
Êxodo 12.16;
Levítico 23.3;
Números 28.18.
Rev. Christopher Vicente
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Oração
Oração e o Incenso (Êxodo 30.1; Apocalipse 5.8; 8.3-4)
Em resposta ao chamado do Senhor: Levítico 23.25;
Em confissão de pecados (a confissão como presente no culto
e como respeita à leitura da Lei): 2 Crônicas 34.18;
Em intercessão: Atos12.5; 1 Timóteo 2.8; etc.
O que e como orar? Romanos 8.26 - Mateus 6.9s;
Rev. Christopher Vicente
Editora Nadere Reformatie Publicações
Leitura da Palavra
Êxodo 24.7;
Josué 8.34;
2 Reis 23.3;
Neemias 8.3-6;
Atos 13.277, 15.21;
1 Timóteo 4.13;
Colossenses 4.16; 1 Tessalonicenses 5.27;
Apocalipse 1.3 Rev. Christopher Vicente
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O Cântico da Palavra
1 Crônicas 16.7;
Salmo 95.1; 100.1ss;
Neemias 12.43-46;
Mateus 26.30;
Efésios 5.19 e Colossenses 3.16. Rev. Christopher Vicente
Editora Nadere Reformatie Publicações
O Cântico da Palavra: O que cantar? A Palavra!
Teologia Bíblica dos Cânticos: Êxodo 15.1ss, etc.
Os cânticos no Culto: 1 Crônicas 16.7 e o Saltério (Esdras);
A ordem de cantar os cânticos inspirados pelo Espírito (Saltério e os
cânticos e as expressões doxológicas do NT): Efésios 5.19 e
Colossenses 3.16...
Salmos, Hinos e Cânticos - referência ao Saltério...
"Espirituais" (1 Co 2.13, 3.1, 14.12, Gl 6.1) - o que vem do Espírito.
A Prática da Igreja NT de Cantar os Salmos: Mateus 26.30; Atos
16.25; 1 Coríntios 14.26; Tiago 5.13; e os Cânticos do NT (sua
natureza doxológica e similitude com os salmos).
Rev. Christopher Vicente
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Pregação da Palavra
Atos 20.7;
Atos 2.42;
Atos 20.27; 13.42;
2 Timóteo 4.2.
Rev. Christopher Vicente
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Sacramentos
Ceia do Senhor:
Atos 20.7; 1 Coríntios 11.18, 23-26, 33.
Batismo
Ocasiões Extraordinárias: Atos 2.41; 8.36ss; Atos 10.47;
Padrão Ordinário: após a pregação pública da Palavra
Juramentos e Votos
Josué 24.14ss
Sacrifícios de Votos
Rev. Christopher Vicente
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Bênção
Números 6.22-27
2 Coríntios 13.14; Hebreus 13.20-21.

Rev. Christopher Vicente


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Dialogal-Pactual
Deus fala - Povo Responde
Neemias 8.6 e o ponto 4 do slide 4
Proposta
Criação Santa Convocação | Deus
Histórico-Redentiva
Oração de Adoração | Povo
Criação
Hino de Adoração | Povo
Queda Revelação da Vontade de Deus | Deus Queda
Oração – Confissão de Pecados | Povo Redenção
Redenção Declaração do Perdão | Deus (Justificação | Santificação | Comunhão)
Hino de Gratidão pelo Perdão | Povo Consumação
Leitura Continuada das Escrituras | Deus
Hino de Preparação | Povo Quem faz?
Pregação da Palavra de Deus | Deus O Ministro e o Povo
Ministração da Ceia do Senhor | Deus e Povo
Hino de Resposta | Povo
Oração Final | Povo Rev. Christopher Vicente
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Consumação Bênção Apostólica | Deus
Testemunho da Igreja (Parte 1)

Confissão de Fé de Westminster, Cap. I.6; XXI

Catecismo Maio de Westminster 103-122

Diretório de Culto de Westminster

Catecismo de Heidelberg 96-97


2ª Confissão Helvética, Capítulo: Da adoração, do culto e da invocação
de Deus por Jesus Cristo, único Mediador
Testemunho da Igreja (Parte 2)
“Deus, em muitas passagens, proíbe qualquer culto que não seja autorizado em Sua
Palavra. [...] Estou ciente de quão difícil é persuadir o mundo de que Deus rejeita e
também abomina tudo quanto é incorporado ao seu culto, tudo que seja inventado
pela razão humana. [...] O produto de nosso próprio cérebro nos dá deleite. [...]
como em sua maior parte tal culto possui um esplendor externo que deleite os
olhos, é mais agradável à nossa natureza carnal do que aquele culto que, Deus
requer e aprova, embora seja menos espetacular. [...] os homens estão sempre
desejosos de inventar um modo de servir a Deus. [...] nada há que o homem carnal
deseje mais não fazer do que consentir no culto divino prescrito pela Palavra”
(CALVINO, João. A Necessidade de Reformar a Igreja. p. 191).
Testemunho da Igreja (Parte 2)

"[Quanto ao culto] com razão, o Senhor, a fim de asseverar seu


pleno direito de domínio, ordena estritamente o que ele quer
que façamos e prontamente rejeita todos os inventos humanos
que se encontram em divergência com seu mandamento"
(CALVINO, João. A Necessidade de Reformar a Igreja. p. 158).
Testemunho da Igreja (Parte 2)

"O culto inventado pelo homem é condenável [...] Deus rejeita,


condena, abomina todo culto falso e emprega sua palavra como um
freio para manter-nos em obediência incondicional. Quando
rejeitamos este limite, andamos segundo nossas próprias invenções,
e lhe oferecemos um culto que é obra do atrevimento humano"
(CALVINO, João. A Necessidade de Reformar a Igreja. p. 164).
Testemunho da Igreja (Parte 2)

"Ouvimos em que amargos termos os profetas fortemente


censuravam todo culto inventado pela ousadia humana. [...]
Devemos ouvir a voz de Deus e ouvir em que estima Ele tem
aquela profanação do culto que é exibido quando os homens,
ultrapassando as fronteiras de Sua Palavra, correm soltos em suas
próprias invenções" (CALVINO, João. A Necessidade de Reformar
a Igreja. p. 239).
Testemunho da Igreja (Parte 2)

“O ser humano deleita-se com suas próprias invenções e com


suas vãs exibições de sabedoria; mas [...] ao denominar o culto
que Deus ordena de racional, Ele repudia tudo quanto
contrarie as normas de Sua Palavra, como sendo mero esforço
insensato, insípido e inconsequente” (CALVINO, Jjoão.
Comentário à Epístola aos Romanos. p. 435).
Testemunho da Igreja (Parte 2)
“A desobediência à voz de Deus não ocorre apenas quando o homem age
impiamente, contrariando os preceitos de Deus, mas também quano por zelo
genuíno ou boa intenção (como normalmente falamos), o homem faz
qualquer coisa a título de honra ou serviço a Deus não ordenado
expressamente pela Palavra de Deus. [...] Deus não admitirá nada em Sua
religião, sem que se fundamente na Sua própria Palavra; mas tudo o que lhe
for acrescentado Ele abomina, e pune os inventores e praticantes destas
coisas, como aconteceu com Nadabe e Abiú” (KNOX, John. True & False
Worship. In: ANGLADA, Paulo. O Princípio Regulador do Culto, p. 28).
Testemunho da Igreja (Parte 2)

“Assim como Deus detesta o culto do homem exterior, sem


o coração, considerando isso uma hipocrisia, assim
também, Ele considera o culto interior, sem a reverência
exterior, como profanação: Ele exige ambas as partes em
Seu culto” (BAYLY, Lewis. A Prática da Piedade, p. 136).
Testemunho da Igreja (Parte 2)
“Na adoração a Deus, não se deve oferecer nada além daquilo que Ele
mesmo ordenou. Qualquer coisa que inserirmos na adoração a Deus
precisa ter autorização da Palavra de Deus. [...] Quando se trata de
assuntos da religião e da adoração a Deus, precisamos de um
mandamento ou algo extraído da Palavra de Deus em que se manifeste
Sua vontade, quer seja um mandamento direto, quer seja comparando
uma coisa com a outra, ou por meio de inferência claras do que está
escrito” (BURROUGHS, Jeremiah. Adoração Evangélica, p. 22).
Testemunho da Igreja (Parte 2)

Adquira "Adoração Evangélica" de Jeremiah


Burroughs, publicado pela Editora Os
Puritanos.
Uma obra que muito recomendo, não
apenas na defensa da doutrina, mas (muito
mais) na lida com ela de forma piedosa e
devocional, aplicando à nossa vida.
Testemunho da Igreja (Parte 2)
Há duas noções comuns gravadas, por natureza, nos corações de
todos os homens: (1) [a primeira é] o que Deus é; e (2) [a segunda]
que Ele deve ser adorado. Essas duas noções vivem e morrem juntas,
são evidentes juntas ou juntas são apagados. Assim como a
apreensão de Deus é clara, distinta e mais profundamente gravada
na alma, tal é a noção do dever do homem de adorar a Deus - [esse
também está] claro e gravado na alma” (BINNING, Hugh. O Ser de
Deus e o Princípio Regulador do Culto).
Testemunho da Igreja (Parte 2)

Para mais sobre o Princípio Regulador


do Culto, a partir desse presbiteriano
escocês Hugh Binning, veja sua obra,
publicada pela Editora Nadere
Reformatie. Basta Clicar na imagem da
capa ao lado.
Testemunho da Igreja (Parte 2)

“Há outra maneira pela qual os homens se distanciam do culto


evangélico, que é quando rejeitam a simplicidade e as estruturas puras
instituídas, em favor de um culto idólatra e supersticioso. [...] À medida
que os homens se tornaram carnais, tendo perdido espírito, a vida e o
poder do evangelho, acharam necessários introduzir o culto carnal,
visível, pomposo, exterior, como fizeram os israelitas no deserto quando
fizeram o bezerro de ouro” (Owen, Apostasia do Evangelho, p. 177).
Para mais de John Owen sobre o
Princípio Regulador do Culto, veja sua
obra, publicada pela Editora Nadere
Reformatie. Basta Clicar na imagem da
capa ao lado.
“A adoração que Deus requer de nós, e que lhe é a mais aceitável, é uma adoração
espiritual: ‘Importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade’ (Jo
4.24). Uma adoração espiritual é uma adoração pura. Embora Deus receba o culto
de nossos corpos, nossos olhos e mãos levantados para testificar a outros a
reverência que temos por sua glória e majestade, ele deve receber a adoração
principalmente de nossa alma: ‘glorificai a Deus no vosso corpo’ (ICo 6.20). Uma
adoração espiritual de Deus o valoriza muito, pois chega perto de sua própria
natureza que é espiritual [...] Quanto mais espiritual um culto for, tanto mais
próximo se torna de Deus, que é um Espírito, e mais excelente esse culto será. [...]
Deus é Espírito e deverá ser adorado em espírito; não é a pompa da adoração que
Deus aceita, mas a pureza. (Thomas Watson, A Fé Cristã, p., 67-68).
[Os princípios da fé são:] [...] Que Deus deve ser
adorado de acordo com a Sua própria vontade, e
todo aquele que abandonar e desprezar todos os
deveres de Sua adoração não pode ser salvo.
Jeremias 10.15; Salmos 14.4; Judas 18-21; Romanos
10.13 (Os Princípios da ?Fé, p, 7).

Adquira formato Kindle Amazon desta obra


AQUI
"[...] um culto religioso prestado a outro que não o verdadeiro Deus, ou (prestado)
ao verdadeiro Deus, mas de maneira que Ele não prescreveu em Sua palavra.
Disso vemos com clareza que um culto pode ser idólatra de duas maneiras: (1)
com relação ao objeto; ou (2) com relação à maneira, quando cultuamos o
verdadeiro Deus, todavia de um modo e maneira que Ele não prescreveu em Sua
Palavra, mas que tenha sido inventado ou concebido por nós mesmos; e isso é
condenado como idolatria no segundo mandamento: 'não farás para ti', isto é, da
tua própria mente ou da tua própria cabeça; 'nenhuma imagem de escultura',
linguagem que proíbe todas as invenções humaas, corrupções do culto puro e
simples a Deus, como idólatras" (FLAVEL, John. Antipharmacum Saluberrimum".
ANGLADA, Paulo. O Princípio Regulador do Culto. p. 30).
Testemunho da Igreja (Parte 2)

“A própria natureza de Deus - quem Deus é - determina a maneira como


nós devemos adorá-lO. Este é um princípio primário de adoração tanto
na Antiga quanto na Nova Aliança. [...] É precisamente o que Jesus falou
à mulher samaritana em João 4.24. [...] Em um sentido, nossa doutrina
de adoração é uma implicação de nossa doutrina de Deus. Isto significa
o como adorá-lo no culto da nova aliança não é, em última análise, de
uma lei temporária, transitional e positiva, mas está baseado
profundamente sobre o caráter do próprio Deus. [...] Se você adora Deus
por meio de uma imagem, você muda sua visão de Deus. [...] A doutrina
de Deus informa nosso culto corporativo, e, por sua vez, nosso culto
corporativo refina nossa compreensão prática e abraça a Doutrina de
Deus” (DUNCAN, Ligon. Does God Care How We Worship? p. 58-59).
Testemunho da Igreja (Parte 2)
“A ideia bíblica de revelação e conhecimento requer direção-revelada para o Culto. O
Culto Bíblico inerentemente requer uma resposta à Revelação. [...] Isto é necessário,
agora, não apenas porque Sua natureza determina o Culto e porque Sua natureza é
infinita, mas também por causa do impedimento da cegueira do pecado. [...] Assim
como a Revelação é o fundamento divino do conhecimento humano da salvação, então,
também é a Revelação é o fundamento divino para nossa adoração à Deus. Tal culto é a
propriamente entendido como uma resposta à Revelação. E se o Culto deve ser uma
correta resposta à Revelação, então, deve ser dirigida revelacionalmente (DUNCAN,
Ligon. Does God Care How We Worship? p. 61-62).
"A glória e a beleza do culto na nova dispensação não está no
templo, na sua decoração, nos ritos, nos símbolos, nos gestos, nas
luzes, nos corais, na pompa, nas cerimônias, nos instrumentos
musicais, ou em quaisquer coisas do gênero. Está, sim, na sua
simplicidade, na sua natureza espiritual, na santidade do
adorador, na conformação do culto à verdade revelada nas
Escrituras, na realidade do acesso do crente à presença de Deus
pela intermediação de Cristo e a ação do Espírito Santo" (Paulo
Anglada, p. 42).
Obras Citadas
ANGLADA, Paulo. O Princípio Regulador do Culto. São Paulo: PES.
BAYLY, Lewis. A Prática da Piedade. São Paulo: PES.
BINNING, Hugh. O Ser de Deus e o Princípio Regulador do Culto. Natal: Nadere Reformatie.
BURROUGHS, Jeremiah. Adoração Evangélica. Recife: Os Puritanos.
CALVINO, João. A Necessidade de Reformar a Igreja. Recife: CLIRE.
CALVINO, João. Comentário à Epístola aos Romanos. São Paulo: Parakletos.
DUNCAN, Ligon. Does God Care How We Worship?
GOODWIN, Thomas. Os Princípios da Fé. Natal: Nadere Reformatie.
OWEN, John, Apostasia do Evangelho. Recife: Os Puritanos.
OWEN, John. Breve Catecismo sobre o Culto e a Adoração a Deus. Naal: Nadere Reformatie.
WATSON, Thomas. A Fé Cristã. São Paulo: Cultura Cristã.
Recomendas para o estudo da Doutrina
Aulas de apresentação do
(conteúdo) desses slides

Vídeo Aulas da Escola Dominical

Igreja Presbiteriana Manancial do Natal


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AUTOR DOS SLIDES

E EDITOR DA NADERE REFORMATIE

Rev. Christopher Vicente: Ministro do Evangelho na Igreja Presbiteriana do Brasil,


pastoreando, efetivamente, a Igreja Presbiteriana Manancial do Natal (Natal-RN).
Bacharel em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Bacharel em
Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte (SPN). Pós-graduado em Teologia
Pastoral com ênfase em Aconselhamento Bíblico (SPN). Especializado em Pregação
Expositiva pela Organização Pregue a Palavra. Pós-graduado em Psicologia e Saúde
Mental pela Faculdade Metropolitana de São Paulo. Mestrando em Divindade pelo
Internacional Reformed Theological College [Faculdade Internacional de Teologia
Reformada]. Editor da Nadere Reformatie Publicações.

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