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Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia Curso de

Física Experimental 2 Prof. Dr. Thiago Prudêncio

RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II


Experimento 6: Gerador de Funções e Circuito com LED

Nomes dos alunos - Matrícula:


Felipe Andrade Fontenelle - 2022003405
Jorge Guilherme Castro Bruzaca - 2022023936
Bruno Leonardo Reis Silva - 2022020406
Pedro Henrique de Souza Mendes - 2020002454

SÃO LUÍS - MA

16 de novembro de 2023
0. Apresentação

É um privilégio apresentar os quatro jovens pesquisadores que colaboraram


neste relatório sobre o experimento Gerador de Funções e Circuito com LED
provenientes da respeitada Universidade Federal do Maranhão.

Jorge Guilherme C. Bruzaca: Estudante do curso BICT, com propósito de se formar


na área de Engenharia da Computação.

Felipe Andrade Fontenelle: Estudante do curso BICT, com propósito de se formar na


área de Engenharia Civil.

Bruno Leonardo Reis Silva: Estudante do curso BICT, com propósito de se formar
na área de Engenharia da Computação.

Pedro Henrique de Souza Mendes: Estudante do curso BICT, com propósito de se


formar na área de Engenharia Civil.

A Universidade Federal do Maranhão valoriza a dedicação desses jovens e sua


contribuição para o avanço do conhecimento, ao mesmo tempo que cultiva um
ambiente propício ao desenvolvimento de futuros líderes em ciência e tecnologia.

1. Introdução

Os geradores de funções são dispositivos fundamentais no contexto da


eletrônica, desempenhando um papel crucial em laboratórios e ambientes de
desenvolvimento. Esses aparelhos são projetados para gerar sinais elétricos com
diversas formas de onda, frequências variando de alguns Hz a dezenas de MHz e
amplitudes ajustáveis. A versatilidade desses geradores permite a geração de sinais
senoidais, triangulares, quadrados e dente-de-serra, além de oferecer a
funcionalidade de sweep, que possibilita a variação da frequência ao longo do
tempo. Esses recursos são essenciais para testar e caracterizar uma ampla gama
de equipamentos e circuitos eletrônicos. A interação dos geradores de funções com
instrumentos como osciloscópios é comum, pois permite aos engenheiros e técnicos
verificar e analisar as formas de onda geradas. Esse processo é crucial na validação
de circuitos, na depuração de sistemas eletrônicos e no entendimento do
comportamento de dispositivos em diferentes condições de sinal.

O funcionamento desses geradores é baseado em circuitos eletrônicos


complexos, envolvendo osciladores, filtros e amplificadores. A precisão na geração
dos sinais é fundamental para garantir a confiabilidade dos testes realizados nos
laboratórios. Portanto, esses dispositivos são calibrados e projetados com atenção
aos detalhes para assegurar a fidelidade das formas de onda produzidas que
podemos ter de diversas formas, porém as mais comuns são a onda senoidal(a),
triangular(b) e quadrada(d). Além disso, a capacidade de variar a amplitude dos
sinais gerados é essencial, pois diferentes circuitos e componentes eletrônicos
operam em faixas específicas de tensão. Os geradores de funções permitem ajustar
essa amplitude, atendendo às exigências de diferentes aplicações e garantindo a
compatibilidade com os dispositivos sob teste.

No que diz respeito aos LEDs (Diodos Emissores de Luz), esses componentes
semicondutores possuem a capacidade de emitir luz quando são energizados. Essa
luz pode estar dentro do espectro visível ou além dele, como infravermelho e
ultravioleta. A denominação LED origina-se da sigla em inglês "Light Emitting
Diode", sendo introduzido no mercado em 1962 inicialmente na cor vermelha. Desde
então, houve um avanço significativo na diversidade de cores disponíveis e nas
aplicações desses dispositivos.
A cor da luz emitida por um LED é determinada pelo material semicondutor
utilizado e não pela cor da cápsula plástica que o envolve. Assim, um mesmo
invólucro plástico pode conter LEDs de diferentes cores, dependendo do material
semicondutor empregado na fabricação. A correta conexão do LED é crucial para
seu funcionamento. Geralmente, o ânodo (+) e o cátodo (-) são identificados pelo
comprimento das pernas do LED e, frequentemente, o cátodo possui um corte na
lateral do encapsulamento ou é mais curto que o ânodo.

Além disso, os LEDs são disponibilizados em uma ampla gama de cores, cada
uma associada a materiais semicondutores específicos. Por exemplo, os LEDs
vermelhos podem ser feitos de fosforeto de gálio (GaP) ou fosforeto de gálio e
arsênio (GaAsP), enquanto os amarelos e verdes podem ser compostos por
fosforeto de gálio (GaP) ou fosforeto de índio, gálio e alumínio (InGaAlP). Já os
LEDs infravermelhos podem ser construídos com arseneto de gálio (GaAs) ou
arseneto de fosforeto de alumínio e gálio (GaAlAs).

2. Metodologia

2.1 Instrumentos Utilizados:

1 Gerador de Funções – Voltagem Alternada

4 LEDs

Fios Conectores

1 Placa de Circuitos

2 Multímetros

Equipamentos auxiliares de suporte

1 Filmadora

1 Máquina Fotográfica

2.2 Procedimento Experimental:


1- Erguemos conjuntamente o arranjo circuital composto pelo gerador de funções,
aliado a um LED singular.

2- Estabelecemos, com meticulosidade, a amplitude de voltagem em 2.5V,


explorando um espectro de frequências que transitou de 2Hz até 200kHz.
Iterativamente, manipulamos as configurações ondulatórias senoidal, quadrada e
triangular. Detivemo-nos a registrar as instâncias em que o LED proferiu radiação
luminosa e os momentos em que pudemos discernir, de modo visual, a oscilação
luminescente.

3- Calibramos, criteriosamente, o instrumento multímetro em uma disposição serial,


assumindo a função de amperímetro. Conduzimos, então, a medida exata da
corrente elétrica no circuito, executando decênios de anotações para cada tipologia
ondulatória, nas frequências de 200Hz e 2kHz.

4- Sintonizamos, com primor, o multímetro em arranjo paralelo ao LED,


configurando-o como voltímetro. Efetuamos, com rigor, a mensuração da voltagem
no LED, consignando, de maneira exímia, dez avaliações para cada tipo de onda e
para as frequências de 200Hz e 2kHz.

5- Imortalizamos, através de registros fotográficos e cinematográficos, as diversas


fases desse labor experimental.

2.3 Coleta de Dados:

Tensão:

Repetições e Resultados em V:
Corrente:

Repetições e Resultados em mA:


3.Tratamento de Dados e Resultados

1. Calcula-se a razão entre os conjuntos de voltagens medidas no(s) LED(s) e a


voltagem no gerador. Apresenta-se o resultado em tabela:

Usou-se a média das tensões medidas em cada tipo de onde, porque foram 10.
Então:
Tabela Razão entre Média e Tensão da fonte em 200 Hz:

Tabela 1.1 200Hz

Tabela Razão entre Média e Tensão da fonte em 2KHz:


Tabela 1.2 200 Hz

2. Calcula-se a voltagem média, corrente média e frequência média, resultante


das medidas experimentais, para cada forma de onda. Apresenta-se o
resultado em tabela.

Tem-se as tabelas:

Tabela Médias da fonte em 200 Hz:

Tabela 2.1 200 Hz

Tabela Médias da fonte em 2KHz:


Tabela 2.2 2KHz

3. Calcula-se o desvio padrão para cada conjunto de dados. Apresenta-se o


resultado em tabela:

Tem-se:

Tabela Desvios da fonte em 200 Hz:

Tabela 3.1 200 Hz

Tabela Desvios da fonte em 2KHz:

Tabela 3.2 2KHz


4. Calcula-se a confiabilidade dos dados da voltagem, corrente elétrica e
frequência no(s) LED(s) para cada forma de onda. Apresenta-ae o resultado
em tabela.
Tem-se as tabelas a seguir. A confiabilidade se dá pelo CV demonstrado, quanto
menor ele, maior a confiabilidade, pois indica menos variação.

Tabela Confiabilidade da fonte em 200 Hz:

Tabela 4.2 200 Hz

Tabela Confiabilidade da fonte em 2KHz:

Tabela 4.2 2KHz

5. Utilizando o critério de Chauvenet, apresenta-se os dados passíveis de


exclusão e o novo conjunto com os dados com os dados já excluídos, para
voltagem, corrente elétrica e frequência no(s) LED(s) para cada forma de
onda.

Tem-se que os dados passíveis de exclusão são os:


(A partir de um nível de confiança de 99,5%, ou seja, um limite de desvio de 0.05%)

Para frequências de 200 Hz:

Tensões:
- Quadrada: A medida de 1,361 V
Atualizando o conjunto, têm-se: 6 medidas de 1,363V, uma de 1,362V, uma de
1,364V e outra de 1,365V.

- Triangular: A medida de 1,286V e a de 1,287V


Atualizando o conjunto, têm-se: 8 medidas de 1,285 V

Para frequências de 2KHz:

Correntes:
- Senoidal: A medida de 2,48 mA
Atualizando o conjunto, têm-se:3 medidas de 2,55 mA , 6 medidas de 2,54mA.
- Quadrada: A medida de 16,14 mA
Atualizando o conjunto, têm-se:6 medidas de 16,20 mA, 3 de 16,11 mA.

6. Calcula-se as novas médias e desvios padrão para os novos conjuntos de


voltagem, corrente elétrica e frequência no(s) LED(s) para cada forma de
onda, baseados no uso do critério de Chauvenet.
Têm-se as tabelas com os resultados atualizados após as mudanças do uso do
critério de Chauvenet:

Para 200 Hz de frequência:


Tabela Atualizada da fonte em 200Hz:

Tabela 6.1 200 Hz


Para 2KHz de frequência:
Tabela Atualizada da fonte em 2KHz:
Tabela 6.2 2KHz

7.
8. Apresenta-se um gráfico da voltagem no LED vs frequência do gerador de
funções para cada forma de onda.
Como a frequência se manteve estável em toda a realização do experimento, o
gráfico será linear independente da corrente apresentada, tanto para 200 Hz, quanto
para 2KHz, pode-ser ver a representação hipotética:

Para 200 Hz:


Tabela Representação Tensão x Frequência da fonte em 200 Hz:

Tabela 8.1

Para 2KHz:

Tabela Representação Corrente x Frequência da fonte em 2KHz:


Tabela 8.2
9. Apresenta-se um gráfico da corrente elétrica no circuito vs frequência do
gerador de funções para cada forma de onda.
Como a frequência se manteve estável em toda a realização do experimento, o
gráfico será linear independente da corrente apresentada, tanto para 200 Hz, quanto
para 2KHz, pode-ser ver a representação hipotética:

Para 200 Hz:


Tabela Representação Corrente x Frequência da fonte em 200 Hz:

Tabela 9.1
Para 2KHz:
Tabela Representação Corrente x Frequência da fonte em 2KHz:

Tabela 9.2

4.Conclusão

O experimento meticuloso e detalhado realizado proporcionou uma compreensão


mais profunda das relações entre as propriedades elétricas e luminosas de um LED
em distintas configurações de ondas e frequências. Ao explorar meticulosamente a
voltagem e a corrente elétrica em diferentes tipos de ondas - senoidais, quadradas e
triangulares - pôde-se discernir de forma precisa os momentos em que o LED
irradiava luz e observar visualmente suas oscilações luminosas.

As medições precisas conduzidas pelo multímetro, tanto em disposição serial


quanto em arranjo paralelo, permitiram uma análise minuciosa da voltagem aplicada
e da corrente resultante, revelando a eficiência do LED sob variadas condições. A
documentação detalhada por meio de registros fotográficos e cinematográficos
imortalizou não apenas os resultados, mas também cada etapa crucial do processo
experimental.

Assim, esse estudo sistemático não apenas expandiu o entendimento sobre as


propriedades elétricas e luminosas do LED, mas também estabeleceu bases sólidas
para pesquisas futuras e possíveis aplicações tecnológicas. A combinação entre
análises quantitativas e observações qualitativas ressaltou nuances importantes no
comportamento do LED, enriquecendo tanto a teoria quanto a prática da física
ondulatória. Este experimento representa um marco significativo, contribuindo para
o avanço do conhecimento nessa área e fornecendo insights valiosos para o
desenvolvimento de novas tecnologias e aplicações.

5. Referência bibliográficas

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gerador_de_fun%C3%A7%C3%B5es

https://www.electronica-pt.com/led

6. Apêndice, Vídeos e Fotografias.

APÊNDICE

LED’s: Os LEDs (Light Emitting Diodes), ou diodos emissores de luz, são


componentes eletrônicos semicondutores que convertem energia elétrica
diretamente em luz. No contexto de placas de circuito, os LEDs são utilizados como
dispositivos de iluminação ou indicadores visuais. Eles são montados na placa de
circuito para emitir luz quando uma corrente elétrica passa por eles, sendo
empregados em diversas aplicações, desde indicadores de status até fontes de luz
em displays e iluminação. Sua eficiência energética, durabilidade e tamanho
compacto os tornam elementos-chave em muitos projetos eletrônicos modernos.

Placa de Circuitos: Uma placa de circuito, também conhecida como PCB (Printed
Circuit Board), é uma base física utilizada para montar componentes eletrônicos
interconectados. Geralmente feita de material isolante, como fibra de vidro ou resina
epóxi, uma placa de circuito contém trilhas condutoras de metal, como cobre,
dispostas em camadas, que permitem a conexão elétrica entre os componentes.
As placas de circuito são projetadas de acordo com o layout do circuito eletrônico,
com espaços específicos para a instalação de componentes como resistores,
capacitores, transistores e, é claro, os LEDs, formando assim um sistema funcional.
Elas são fundamentais para a montagem e a organização estruturada de circuitos
eletrônicos em uma variedade de dispositivos, desde simples gadgets até
complexos computadores e equipamentos industriais.

Para melhor elucidação, seguem fotos e vídeos do experimento.

Vídeos:
https://drive.google.com/drive/folders/13WrKWPLNsgBmmKVzLZqaR-mqdAoXKmu
N

Fotos:
https://drive.google.com/drive/folders/152SxqfXdb0p6XQPVTeVY_yAtk_EMpEoo

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