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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO TECNOLÓGICO

DEPARTAMENTO ENGENHARIA ELÉTRICA

ELETRÔNICA BÁSICA I

GABRIEL IZOTON SADOVSKY

SAMUEL CAETANO GAMONAL

HELIOMAR GUZZO

DIODOS DE JUNÇÃO PN

VITÓRIA 2018

3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1. Verificação da integridade dos Diodos

Com um multímetro selecionado para teste de diodos verificou-se a


integridade dos diodos semicondutores 1N4004/7 e 1N4148. Foi anotado então os
valores de tensão medidos em ambos sentidos:

Figura 1: Medição queda tensão nos diodos.

Em seguido foi realizado o mesmo procedimento, porém utilizou-se o diodo


Zener, obtendo como resultado:

Figura 2 - Queda tensão diodo Zener

3.2. Curva característica VxI


Com o propósito de verificar o funcionamento do circuito com diodo, e obter
sua curva característica montou-se o circuito da figura 3:

Figura 3 - Circuito analisado

Foi regulado o valor da fonte para que o diodo pudesse assumir uma queda
de tensão pré-determinada, desse modo mediu-se a corrente presente no circuito:

Em segundo momento foi realizada a medição dos valores que tensão do


diodo assume, com valores pré-determinados da fonte de tensão:

Após finalizar a medições foi invertido a polaridade da fonte de tensão, para


verificar a prática do diodo como condutor em apenas um sentido, obtendo os
valores da tabela a seguir:
Pode-se notar que quando se inverteu a polaridade da fonte de tensão do
diodo atuou como uma chave aberta, não obtendo corrente no circuito.

Com a mesma configuração de circuito, foi apenas substituído o diodo,


trocando pelo diodo Zener para avaliar e comparar os resultados, uma vez que o
que diferencia os tipos de diodos tratados nessa experiência é a atuação, sendo que
o Zener é especialmente projetado para trabalhar sob o regime de condução
inversa. Após realizar as mesmas medições, obtemos as tabelas a seguir:

3.3. Diodo como chave

Foi montado o circuito conforme a Figura 4 e ajustado o gerador de funções


com tensão de 10 Vpp e OFFSET = 0.
Para as frequências de 200 Hz, 5 kHz e 20 kHz, verificou-se com o
osciloscópio as formas de onda de entrada v(t) e sobre o resistor, a cada frequência
pode-se obter a curva característica e compreender o funcionamento do diodo.

(a) 20KHz (b) 5 Khz

(c) 200Hz

No osciloscópio temos o formato de onda da entrada no CANAL 1 ( amarelo),


e a onda de saída no CANAL 2 (azul). Uma vez que o diodo utilizado é para
frequências baixas, no momento que a fonte inverte seu sinal o diodo demanda de
um tempo maior para cortar a passagem de corrente, o que pode ser visto por esse
‘rabicho’ no sinal de saída.
Visto que quanto maior a frequência mais tempo demora para reorganizar a
lacunas no diodo na região de depleção, e portanto mais fácil visualizar este
‘rabicho’ no formato de onda.

Em segundo momento, substitui-se o diodo retificador pelo diodo de sinal


(1N4148). Projetado para altas frequências, este diodo apresenta no seu formato de
onda o corte perfeito da onda quadrada para todas as frequências analisadas, não
deixando portanto passar sinal negativo para a saída.

(a)

20KHz (b) 5 KHz

(c) 200 Hz

Figura 5: Formas de onda para diodo 1N4148

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