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De acordo com o Estatuto do Idoso, em seu Artigo 1, ‘ Os idosos são pessoas com idade igual

ou superior a 60 (Sessenta) anos”. Esses indivíduos se enquadram como sendo uma classe
vulnerável, e por vezes ficando abandonados e sem os amparos sociais, culturais e religiosos.
Durante o século XIX, a taxa de mortalidade era muito grande, por diversas causas,
principalmente pela fome doenças e condições precárias de saneamento básico ligados também
a grande dificuldade de acesso à saúde, fazendo com que assim, a expectativa de vida não
ultrapassasse aos 33 anos.
No final do século XIX, e início do século XX, o desenvolvimento tecnológico e cientifico traz
melhorias para a sociedade, um amparo social em favor da qualidade de vida justa e digna
fazendo com que, a população idosa cresça. Com o reflexo da redução da taxa de natalidade, o
Pais passaria pelo processo denominado ‘ envelhecimento populacional “.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) os idosos devem atingir 25,5%
da população nacional até 2060. Por isso, refletir sobre a demanda desse grupo tem muita
relevância.
No término do século XX, envelhecer era considerado uma dádiva, e sob a perspectiva da
sociologia os Senhores Idosos, eram vistos como deposito de conhecimento, bibliotecas vivas.
Com a chegada do século XXI, com os aprimoramentos da medicina e um alto desenvolvimento
tecnológico, quando a ciência ganhou uma maior relevância, que a sabedoria popular, a inversão
de valores é perceptível. Atualmente, essa minoria não é enxergada tão valorosamente como
deviriam ser, ao contrário são vistos como um poço de sofrimento, sem nada a oferecer.

Desenvolvimento
Em 18/04/2013 o STF, reinterpretou a Lei 8.742/93, que garante como critério de
concessão do auxílio benefício ao idosos ou deficientes que possuíam uma renda
familiar per capita inferior a ¼ ou 25% do salário mínimo, fato que se justificasse com a
correspondência a um valor igual ou inferior de R$ 303,00 reais mensais / por família,
nos dias atuais, ponderando que o salário mínimo está em R$ 1.212,00. Por considerar
tal critério ultrapassado e obsoleto para definir situação de miserabilidade.
Assim, atualmente, é permitido que cada magistrado avalie a existência, de gastos
especiais decorrentes da idade ou deficiência, interpretando-os como necessidade para a
finalidade de avaliar a insegurança financeira e social a qual fica submetida o núcleo
familiar.
Tal decisão foi tomada porque tanto o cálculo da renda familiar, quanto qualquer
despesa advinda da idade/deficiência, infringe o limite suportado pelo pais.
Com isso acarretaria em um aumento da atribuição dos benefícios assistenciais, a curto
prazo, gerando um descontrole no sistema jurídico, descumprindo o princípio da
igualdade e do Estado Social.
Uma vez que, acrescentar gastos imprevistos, compromete no custo de demais
prestações de auxílio.
Resultados obtidos
Segundo as estatísticas e dados disponibilizados pelo INSS ao Ministério Público em
2019, após a Ação Civil Pública de repercussão nacional do Rio Grande do Sul, LOAS,
(lei orgânica de assistência social), havia o acumulo de 1.416.707 (um milhão,
quatrocentos e dezesseis mil e setecentos e sete) pedidos aguardando um parecer.
Parte desses números vastos de processo, vem do marasmo, desleixo e carência de uma
mão de obra mais qualificada no sistema administrativo, no entanto, seria um equívoco
responsabiliza-los, como principal causador de tamanha negligencia, enquanto uma
parcela da população possui a tendência de iniciar processos por motivos rasos e fúteis,
que poderiam facilmente serem sanados com acordos.
A insistência em entrar com ação judiciais provoca posteriormente, a desistência do
processo pelo requerente, devido ao alto custo e burocracia gerada, acarretando não
apenas na exorbitância de processos, mas também no desperdício de tempo do poder
judiciário, que poderia estar investindo em outra causa de maior relevância.
Desse modo, a melhor forma da população auxiliar na resolução dessa disfunção é
através da sensibilização social em distinguir quando for realmente viável ou não optar
por ação judicial, diante a competente informação, averiguação e um bom
esclarecimento de seu procurador. Com proposito de superar os obstáculos advindos da
burocracia das relações públicas, para que a longo prazo haja uma melhor reestruturação
do modo que são travadas as alterações sociais.
Conclusões
Os resultados obtidos sobre o tema discutido pelo ponto de vista logico e muito positivo
pois reflete diretamente a concessão dos direitos reservados a essa minoria. No que
condiz a segurança jurídica e que de fato, existe todo um sistema de proteção aos idosos
e as garantias também são muito bem vista pela sociedade, as análises rigorosas, pelo
deferimento do pedido de benéficos e de suma importância, acha vista, são respeitados
os direitos individuais de cada cidadão.
Vale lembra que a sociedade como um todo, tem um papel muito importante para o
envelhecimento populacional, pois assumi responsabilidade atuando de forma presente e
participativa, na vida dos idosos, que devido a sua fragilidade e justo e necessário à
proteção e a devida aplicação de cuidados.

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