A carta magna de 1988, documento mais importante do nosso pais prevê em seu

artigo 5º que todos são igual perante a lei, no entanto apesar de suas disposições
legais, há ainda uma grande distância entre a teoria e a pratica, no que se
observa na inclusão de pessoas com deficiência em instituições sociais, que por
muitas vezes negligenciam o cuidado e o tratamento adequado a essa pessoas
com a falta de profissionais capacitados para cuidar dessas parcela da
população.
Dessa forma um dos problemas mais urgentes nesse sentido é a falta de
profissionais capacitados para cuidar dessas pessoas com deficiência, algo que
tem se tornando recorrente e está se agravando nos últimos anos, pela
decorrência do envelhecimento dos cuidadores e falta de novos profissionais na
área, e que por vezes são os familiares que assumem esse papel, onde o tempo
e a sobrecarga de trabalho, os levam a desgastes físicos e emocionais, levando
a comprometer a qualidade do cuidado e prejudicar a saúde e bem estar de todos
os envolvidos.
Ademais, a negligencia do estado em fornecer condições mínimas para essas
pessoas viverem em sociedade, com a falta de investimentos em saúde,
educação, e assistência social, bem como a falta de fiscalização e adequações
as normas de acessibilidade em instalações públicas e privadas, refletem o
desserviço das instituições sociais, no âmbito de garantir as condições básicas
necessárias para que esses cidadãos possam exercer seus direitos plenamente.
Portanto se faz necessário uma tomadas de decisões por parte do governo, por
meio do ministério da mulher, família e direitos humanos, a garantir a qualidade
de vida dessas pessoas. Isso implica em investir na formação e capacitação de
profissionais, bem como na criação de politicas publicas efetivas, que de maior
assistência e visibilidade a essa parcela da população. Somente assim
construiremos uma sociedade verdadeiramente inclusiva e justa, onde todas as
pessoas têm a mesmas oportunidades e direitos, independente de suas
limitações.