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ÍNDICE
1. Dedicatória--------------------------------------------------------------------------------------2
2. Agradecimentos--------------------------------------------------------------------------------2
3. Objetivos-----------------------------------------------------------------------------------------2
4. Introdução---------------------------------------------------------------------------------------3
5. CAPÍTULO I- DIREITOS DA MULHER NO ORDENAMENTO JURÍDICO
ANGOLANO-----------------------------------------------------------------------------------3
6. 1.1- A Mulher no seio Familiar-------------------------------------------------------------3
7. 1.2- A Mulher no seio Social----------------------------------------------------------------4
8. CAPÍTULO II- FACTORES QUE ATRAPALHAM O RECONHECIMENTO DOS
DIREITOS DA MULHER--------------------------------------------------------------------5
9. 2.1- O Desconhecimento--------------------------------------------------------------------5
10. 2.2- A Aceitação e Superação Feminina------------------------------------------------5
11. 2.3- O Mito--------------------------------------------------------------------------------------5
12. Resumo------------------------------------------------------------------------------------------5
13. Conclusão--------------------------------------------------------------------------------------6
14. Bibliografia-------------------------------------------------------------------------------------6
Dedicatória
O presente trabalho, dedico à todas mulheres guerreiras que diariamente fazem valer
as suas capacidades em busca de afirmação e de um espaço na sociedade humana
onde os direitos da mulher ainda estão longe de seu respeito pleno.
Agradecimento
Primeiramente à Deus, o todo poderoso, que com sua sabedoria nos tem guiado para
os nossos objectivos em busca do saber ser, saber estar e saber fazer; em segundo
lugar, à todos quanto de forma directa ou indirecta contribuem para que os nossos
sonhos se concretizem no processo da vida estudantil; por último reitero os meus
agradecimentos a instituição de formação e toda estrutura docente.
Objectivos
Como qualquer tarefa é provida de um escopo, o presente trabalho pretende
manifestar e atingir dois objetivos:
a) Gerais
Entender e reconhecer a evolução histórica da mulher, o valor que ela detinha no meio
familiar e na comunidade, sua inserção no contexto actual, sua afirmação na vida,
mas também na sua relação no dia-a-dia com outros seres;
b) Específicos
Despertar a sociedade e ao homem de forma especial sobre os direitos da mulher
sendo protegidos, e reconhecidos no ordenamento jurídico angolano, bem como
contar com a mulher na construção das sociedades face ao seu valor, capacidades e
o espaço que este género pode ter nas lideranças das organizações e das famílias.
Finalmente, representa objetivo deste trabalho despertar a consciência masculina que
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a mulher deve ser companheira permanente quer para a liderança, quer para as
atividades socioeconómicas.
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Introdução
Desde os tempos remotos, as mulheres desempenharam um papel determinante nas
comunidades, enquanto que os homens se ocupavam de tarefas mais pesadas e
transpirantes, as mulheres, jogavam um papel de reserva de valor e de educação na
família e cuidava dos trabalhos de casa participando assim no processo de integração
comunitária. Com o passar dos tempos, esta tarefa da mulher foi-se tornando mais
abrangente fruto da sua evolução enquanto ser humano e, por os homens reconhecer
determinadas qualidades ao género oposto.
Com esta evolução histórica da afirmação da mulher, tornou-se fundamental a sua
protecção, a sua emancipação e emponderamento face ao seu contributo valioso ao
longo dos tempos.
Assim, organizações sociais como empresariais, como os países, hoje utilizam
políticas sociais que visam a protecção e emancipação da mulher fruto do seu
reconhecimento enquanto pessoa e de capacidades que podem ser valentes na
materialização dos seus objectivos.
O capítulo I vai abordar o enquadramento jurídico dos direitos da mulher no
ordenamento jurídico angolano desde a família a sociedade, já no capítulo II abordar
diversos factores que influenciam ao não reconhecimento dos direitos da mulher no
género masculino nalgumas comunidades.
CAPÍTULO I
DIREITOS DA MULHER NO ORDENAMENTO JURÍDICO ANGOLANO
Tal como descrito na introdução, o sistema jurídico angolano acautela os direitos da
mulher, reconhecidos como tal, cabendo aos órgãos do Estado a sua promoção e
protecção.
Fruto da evolução histórica da mulher referente a sua afirmação, pretende-se que se
modifique os antigo padrões socioculturais de conduta dos homens e mulheres
visando alcançar a eliminação dos preconceitos e práticas que mostram a ideia de
inferioridade ou superioridade de qualquer dos sexos.
O Estado, promove o desenvolvimento da justiça social através de adopção de
critérios e políticas públicas adequadas ao reconhecimento e igualdade do género.
Angola, ractificou instrumentos jurídicos internacionais como a carta sobre os direitos
humanos e do homem das Organização das Nações Unidas que reconhecem doze
dos direitos da mulher considerados fundamentais para a sua vida, nomeadamente, o
direito à vida, o direito à liberdade e a segurança social, o direito á igualdade e a estar
livre de todas as formas de discriminação, o direito à liberdade de pensamento, o
direito à informação e a educação, o direito á privacidade, o direito à saúde e a
protecção desta, direito a constituir relacionamento conjugal e a planejar a sua família,
o direito à decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los, direito aos benefícios do
progresso científico, direito à liberdade de reunião e participação política, direito a não
ser submetida a torturas e a maltratos.
Ao serem ractificados estes instrumentos internacionais, o país compromete-se a
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respeitá-los, a promove-los e a protege-los, no sentido de fazer cobro ao
desenvolvimento harmonioso da mulher consubstanciado no reconhecimento de suas
qualidades e capacidades.
Assim, o ordenamento jurídico angolano reconhece na mulher um espaço privilegiado
dotado dos mesmos direitos que o homem (CRA, 2010, artigos 30º e seguintes).
O ordenamento jurídico angolano não especifica em separado quais os direitos da
mulher em detrimento dos dos homens, porém, estabelece igualdade de direitos e
deveres e, é bastante claro em relação aos direitos económicos, sociais e culturais.
Angola, por força da ractificação dos instrumentos internacionais que defendem e
promovem a mulher tem vindo a gizar políticas concretas com vista a salvaguarda dos
seus direitos em qualquer meio em que esteja inserida.
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suas capacidades.
A liderança pode ser entendida como sendo a atividade que influencia o grupo de
forma a aumentar a sua eficácia e coesão (Mário Bragança, 2010, pag 17).
Realmente, isso nos remete a filosofia de que hoje as mulheres conseguem muito
mais influenciar grupos se comparados aos homens o que de certa forma conduz ao
alcance de melhores resultados nas organizações. Com este reconhecimento do
espaço dados às mulheres para assumirem posições de grande responsabilidade, é,
visível a redução de absentismo ao trabalho nas organizações e aumento da
produtividade.
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CAPÍTULO II
FACTORES QUE ATRAPALHAM O RECONHECIMENTO DOS DIREITOS DA
MULHER
Seundo Albert Einstein ´´não se pode alcançar um novo objetivo pela aplicação do
mesmo nível de pensamento que o levou ao ponto em que se encontra hoje``.
Apesar de muito esforço e boa vontade, a verdade é que inúmeros responsáveis e
cidadãos anseiam por tornarem o exercício da liderança somente masculina. Assim,
torna-se necessário saber quais são os factores que atrapalham o reconhecimento
dos direitos da mulher.
2.1- O Desconhecimento
Uma das razões que leva muitas pessoas tornarem a liderança somente masculina é
o desconhecimento dos direitos desta enquanto mulher e enquanto pessoas dotadas
de conhecimentos capazes de revolucionar sociedades.
2.3- O Mito
Ainda existem um conjunto de ideias que cegam as mulheres dos grandes desafios e
objectivos alimentados por preconceitos, superstição resultantes de factores culturais
e outros, estes quando conjugados com os citados anteriormente atrapalham a
afirmação da mulher.
A questão de que existem tarefas confinadas somente aos homens e/o somente
confinadas as mulheres diminuiu o desempenho ontem o desempenho da mulher e
retardou o crescimento e desenvolvimento das sociedades.
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Resumo
Em resumo, ao tema proposto, direitos da mulher no ordenamento jurídico angolano
podemos afirmar que, o ordenamento jurídico de Angola estabelece e reconhece os
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direitos da mulher tal como estabelecido pela constituição a partir do princípio de
igualdade de direitos e deveres, bem como a promoção e defesa dos seus interesses.
Consultadas as leis ordinárias e decretos presidenciais, todas confluem num único
objectivo, a defesa e respeito pelos direitos dos cidadãos.
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Conclusão
Portando, é fundamental que as sociedades reconheçam na mulher um determinado
valor em função daquilo que é capaz e pode fazer. Conquanto, aos seus direitos
devem estar salvaguardados e respeitados.
O ordenamento jurídico angolano reconhece os direitos da mulher, os respeita, os
protege, apesar de que existam no seio social pessoas que olham na mulher duma
forma mais doméstica, o que é incorrecto.
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Bibliografia
1. CRA, 2010;
2. DECRETO PRESIDENCIAL, Nº 8/11, de 7 de Janeiro;
3. MÁRIO, Bragança, 2010, Os segredos da Liderança,
4. JOÃO, Kundonguende, 2013, Crise e Resgate dos Valores Morais e Cívicos e
Culturais na Sociedade Angolana, p.68;
5. CAPOCO, Zeferino, Manuel de Ciência Política e Direito Constitucional, p.32.
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