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Vailson Santos

Rafaella Santos

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

A IMPORTANCIA DA FISIOTERAPIA MOTORA NO ACOMPANHAMENTO DE


CRIANÇAS AUTISTAS

Santo Antônio de Jesus-Ba


2023
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

A IMPORTANCIA DA FISIOTERAPIA MOTORA NO ACOMPANHAMENTO DE


CRIANÇAS AUTISTAS

Fichamento sobre a atuação


da Fisioterapia no Transtorno
do Espectro Autista e A
importância da Fisioterapia
Motora no Acompanhamento
de Crianças Autistas da
matéria Evolução Histórica da
Fisioterapia da turma do 1º
Semestre de Fisioterapia
2023.1.
Fichamento sob orientação da
discente Dyanna Barbosa.

Santo Antônio de Jesus-Ba


2023
Centro Universitário Planalto / Santo Antônio de Jesus-Ba
Fisioterapia 2023.1
Profª: Dyanna Barbosa

Referência: Artigo sobre atuação da Fisioterapia no Transtorno do Espectro


Autista, pôr Juliane Alves Lemos RODRIGUES; Luana de LIMA; Vinicius Henrique
Ferreira MONTEIRO; discentes e docente do Curso de Fisioterapia da Faculdade
Unilago

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

‘’O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno global e invasivo do


neurodesenvolvimento, que apresenta alterações quantitativas e qualitativas, nos
aspectos de comunicação (verbal e não verbal), do comportamento (estereotipias,
padrões e interesses repetitivos e restritos) e da interação social, com
aparecimento dos primeiros sinais clínicos, antes dos três anos de idade (DE
CASTRO, 2011). ’’ (p.2)

‘’ A fisioterapia tem como função promover um ganho nas habilidades motora,


psicológica e física, de modo que essas crianças consigam ser mais
independentes, é necessário que seja realizado um trabalho geral visando a
criança como um todo, ativando as áreas da concentração e da interação social,
através de estímulos motores recebidos, motricidade, coordenação motora
grossa, sensibilidade, equilíbrio e tonicidade (FERREIRA, 2016).’’ (p.3.3)
trabalhar junto com a equipe, para que a criança seja incluída no meio social,
tendo em vista sua melhora no bem-estar e desenvolvimento. ’’ (p.4.2)

‘’De acordo com Anjos (2016), para que a criança com autismo tenha uma
evolução efetiva, é de suma importância que o fisioterapeuta trabalhe de
forma primordial a psicomotricidade, aplicando atividades lúdicas como pular
corda, andar sobre pegadas, andar em linha reta, saltar no trampolim, passar
por debaixo de cordas, para que possa moldar e aprimorar o crescimento, a
fim de diminuir atrasos psicomotores que podem vir a aparecer futuramente. ’’
(p.4.3)

‘’De acordo com Borges (2016), a fisioterapia aquática por intermédio de seus
princípios físicos da água, promove uma resposta positiva na estimulação do
comportamento social, no estímulo motor, na confiança, no autocontrole e no
desenvolvimento afetivo. ’’ (p.5.2)

‘’[...] Com análise nos dados pesquisados, as melhores intervenções


fisioterapêuticas para crianças com TEA que apresentam déficits sensitivos e
motores são a equoterapia e a hidroterapia, que através dessas técnicas cada
criança é trabalhada de forma individual e particular. O contato direto com o
cavalo, piscina e ambientes ao ar livre, traz uma melhora na interação social da
criança, além de uma autonomia e aumento da autoestima por estar guiando o
animal no caso da equoterapia.’’ (p.6.5)
Centro Universitário Planalto / Santo Antônio de Jesus-Ba
Fisioterapia 2023.1
Profª: Dyanna Barbosa

REFERÊNCIA: Artigo sobre A importância da Fisioterapia motora no


acompanhamento de crianças autistas. Pôr Anderson Moreira; Mayra Gusmão.
Rev. Eletrônica Atualiza Saúde | Salvador, v. 2, n. 2, p. 76-83, jan./jun. 2016,

A IMPORTANCIA DA FISIOTERAPIA MOTORA NO ACOMPANHAMENTO DE


CRIANÇAS AUTISTAS

‘’[...] Pelo fato de não poder ser diagnosticado durante a gestação, alguns sinais
aparecem na fase de recém-nascido, com comportamentos atípicos em uma
criança de desenvolvimento normal. Outros começam a se manifestar a partir de,
aproximadamente, dezoito meses de vida, com o aparecimento de características
típicas de crianças portadoras dessa deficiência. ’’ (p.77.2)

‘’A prevalência do autismo varia entre 4 a 13/10.000, ocupando o terceiro lugar


entre os distúrbios de desenvolvimento infantil, ficando à frente das mal-
formações congênitas e da Síndrome de Down. Nos Estados Unidos da América,
a cada 1.000 crianças nascidas, pelo menos uma, em alguma altura do seu
desenvolvimento, irá receber o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista
(RUTTER, 2005). ’’ (p.77.4)

‘’[...] estudos epidemiológicos mostraram que há uma maior incidência de Autismo


em meninos do que em meninas, com proporções médias relatadas de cerca de
3,5 a 4,0 meninos para cada menina. Uma das melhores explicações para tal fato
é que o Autismo é uma condição genética ligada ao cromossomo X, tornando,
assim, os homens mais vulneráveis (RUTTER, 2005). ’’ (p.77.5)

‘’ Em crianças com Transtorno do Espectro Autista muitas vezes, é difícil avaliar o


tônus isolado. Hipotonia moderada é observada em mais de 50% e pode provocar
alterações da coluna vertebral (escoliose) na puberdade. Mas algumas crianças
podem ter hipertensão ou alternância das duas variedades de tônus
(GESCHWIND, 2013, SACREY et al., 2014).’’ (p.78.9)
‘’[...] A atitude da mãe pesa muito no desenvolvimento da criança, desde o
período gestacional, quando há um aumento considerável de medos, muitas
vezes, sem motivo aparente, de ansiedades, depressões, enfim, uma gama de
sentimentos que irão repercutir, mais tarde, no desenvolvimento psicológico,
intelectual, afetivo e psicomotor da criança. Existe, portanto, uma comunicação
constante, um diálogo corporal entre mãe e ilho, na esfera do qual as
modificações tônicas acompanham não apenas cada afeto, mas também cada
fato da consciência (MORAES, 2002). ‘’ (p.79.1)

‘’ As crianças com o Transtorno do Espectro Autista são, muitas vezes, bizarras,


mal equilibradas e desconfortáveis, isso para um grau mais grave (SACREY et al.,
2014).’’ ‘’ Ferreira e hompson (2002) informam que o autista apresenta dificuldade
de compreender seu corpo em sua globalidade e em segmentos, assim como seu
corpo em movimento. Quando partes do corpo não são percebidas e as funções
de cada uma são ignoradas, podem-se observar movimentos, ações e gestos
pouco adaptados. O distúrbio na estruturação do esquema corporal prejudica
também o desenvolvimento do equilíbrio estático da lateralidade, da noção de
reversibilidade; funções de base necessárias à aquisição da autonomia e
aprendizagens cognitivas. ’’ (p.79.3.4)

‘’[...] Fernandes (2013) relata que crianças com diagnóstico tardio de transtorno
autista apresentaram problemas no padrão motor da marcha, em que utilizavam a
ponta dos pés para tal, mostraram também uma postura assimétrica do braço
durante a caminhada e anomalias no movimento geral. ’’ (p.79.6)

‘’ É papel do profissional de Fisioterapia compreender e viver em profundidade o


fato de que a criança necessita de alguém que se encante com seu mundo e o
compreenda como essencial ao ato de viver; alguém que sonhe, fantasie, deseje,
sorria,dê gargalhadas, se alegre, busque realizar, alguém que, conscientemente,
construa a existência para si e para o outro: um profissional que lança mão do
arcabouço de seu conhecimento para o exercício de seu trabalho, ao mesmo
tempo em que é repleto de sensibilidade e sutileza relacional. ’’ (p.81.4)

‘’[...] uma das maneiras de auxiliar no tratamento do Autismo é por meio do


corpo, tentando estabelecer uma relação entre o psíquico e o orgânico. ’’ (p.81.7)

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