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CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ANTONIA CLEIDIANE SOUSA CRUZ

ANTONIO CARLOS DE SOUSA

LUIZ DAVI SOARES MOURA

EXERCÍCIOS FÍSICOS NO TRATAMENTO COMPLEMENTAR DOS SINTOMAS DA


ANSIEDADE EM ADULTOS REVISÃO INTEGRATIVA

FORTALEZA
2023
2

ANTONIA CLEIDIANE SOUSA CRUZ

ANTONIO CARLOS DE SOUSA


LUIZ DAVI SOARES MOURA

EXERCÍCIOS FÍSICOS NO TRATAMENTO COMPLEMENTAR DOS SINTOMAS DA


ANSIEDADE EM ADULTOS REVISÃO INTEGRATIVA

Artigo TCC apresentado ao curso de


Educação Física Bacharelado da
UNIFAMETRO como requisito para a
obtenção do grau de bacharel, sob a
orientação da prof.ª Dra. ROBERTA
OLIVEIRA DA COSTA

FORTALEZA
2023
3

ANTONIA CLEIDIANE SOUSA CRUZ


ANTONIO CARLOS DE SOUSA
LUIZ DAVI SOARES MOURA

EXERCÍCIOS FÍSICOS NO TRATAMENTO COMPLEMENTAR DOS SINTOMAS DA


ANSIEDADE EM ADULTOS REVISÃO INTEGRATIVA

Artigo TCC apresentado no dia 21 de


janeiro de 2023 como requisito para a
obtenção do grau de bacharel em Direito
da UNIFAMETRO, tendo sido aprovado
pela banca examinadora composta pelos
professores abaixo:

BANCA EXAMINADORA

_________________________________
Prof.ª. Dra. Roberta Oliveira da Costa
Orientadora - UNIFAMETRO

_________________________________
Prof.ª. Me. Jurandir Fernandes Cavalcante
Membro - UNIFAMETRO

_________________________________
Profº. Me.Bruno Feitosa Policarpo
Membro – UNIFAMETRO
4

À minha família, amigos e professores,


que com dedicação e cuidado,
orientaram-me na vida, me ajudando a
chegar onde cheguei.
5

AGRADECIMENTOS

Aos nossos pais, amigos, colegas de turma, pelo apoio ao longo de toda a
graduação. Ao corpo docente da UNIFAMETRO, pelo empenho e dedicação no
compartilhamento e construção do conhecimento.
Agradecimento especial a nossa orientadora, Professora Doutora Roberta Costa,
pela ajuda nos caminhos da realização deste trabalho.
6

A imaginação é mais importante que o


conhecimento.
Albert Einstein
7

EXERCÍCIOS FÍSICOS NO TRATAMENTO COMPLEMENTAR DOS SINTOMAS DA


ANSIEDADE EM ADULTOS REVISÃO INTEGRATIVA

PHYSICAL EXERCISES IN THE COMPLEMENTARY TREATMENT OF ANXIETY


SYMPTOMS IN ADULTS INTEGRATIVE REVIEW

ANTONIA CLEIDIANE SOUSA CRUZ

ANTONIO CARLOS DE SOUSA1

LUIZ DAVI SOARES MOURA1

ROBERTA OLIVEIRA DA COSTA2

RESUMO
A ansiedade é a resposta natural de um indivíduo a algum tipo de estresse,
ameaça ou situação perigosa, afetando o ambiente físico e psicológico. Vale
ressaltar que o tema de ansiedade e seu tratamento vem sendo cada vez mais
pautados nas pesquisas e nos debates médicos atuais, bem como nos estudos
empíricos. Esse fato é confirmado em estudos recentes, sendo Brasil, o país com
maior número de pessoas ansiosas do mundo: 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da
população) sofrem desse transtorno. O objetivo desta pesquisa foi verificar se há
influência do exercício físico no tratamento complementar do transtorno de
ansiedade em adultos. Como metodologia foi utilizada a realização de uma pesquisa
bibliográfica sobre o tema, na base de dados do Google Acadêmico, com recorte
temporal dos últimos quinze anos, utilizando-se uma amostra das pesquisas entre os
anos de 2015 a 2023. Tendo como resultados, através das pesquisas e análises
diversos benefícios que as atividades físicas e exercícios físicos proporcionam para
portadores da ansiedade. Podendo concluiu-se que os exercícios além de
prevenirem os transtornos de ansiedade, ainda auxiliam na frequência e
minimização dos sintomas.

Palavras-chave: ansiedade; transtorno de ansiedade; exercício físico; tratamento.

1 Graduandos do curso de Educação Física da UNIFAMETRO.


2 Profª. Dra. do curso de Educação Física da UNIFAMETRO.
8

ABSTRACT

Anxiety is an individual's natural response to some type of stress, threat or


dangerous situation, affecting the physical and psychological environment. It is worth
mentioning that the topic of anxiety and its treatment has been increasingly
highlighted in current medical research and debates, as well as in empirical studies.
This fact is confirmed in recent studies, with Brazil being the country with the largest
number of anxious people in the world: 18.6 million Brazilians (9.3% of the
population) suffer from this disorder. The objective of this research was to verify
whether there is an influence of physical exercise in the complementary treatment of
anxiety disorder in adults. The methodology used was to carry out a bibliographical
research on the topic, in the Google Scholar database, with a time frame of the last
fifteen years, using a sample of research between the years 2015 to 2023. With the
results, through research and analysis of the various benefits that physical activities
and exercise provide for people with anxiety. It was concluded that exercises, in
addition to preventing anxiety disorders, also help to reduce the frequency and
minimization of symptoms.
Keywords: anxiety; anxiety disorder; physical exercise; treatment.

1 INTRODUÇÃO

É sabido que a temática ansiedade e o seu tratamento vêm ganhando cada


vez mais relevância nas atuais pesquisas e nos debates médicos bem como, de
forma empírica. Tal fato, se comprova nos recentes estudos. Segundo Oliveira,
(2021), dados de uma pesquisa publicada em janeiro de 2021, pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) apontam que o Brasil seria o país com o maior número
de pessoas ansiosas do mundo: 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população)
que convivem com o transtorno. Tal situação ainda se apresenta como um tabu em
nossa sociedade.

Conforme Potter e Perry (2005), a ansiedade se trata de uma resposta


natural do indivíduo à determinada situação de estresse, ameaça ou perigo,
repercutindo no meio físico e psicológico.

De acordo com Camelo, Dinelly, Oliveira (2016), a ansiedade e o medo


passam a ser reconhecidos como patológicos quando são exagerados e
9

desproporcionais ao estímulo. Diante disso, é reconhecido que tais ocorrências


afetam direta e indiretamente a autoestima e auto percepção, assim como a
execução de atividades no âmbito social, emocional e profissional do indivíduo. As
publicações mais atuais dialogam favoravelmente para a prescrição de exercícios
físicos como auxiliares nos tratamentos tradicionais dos transtornos de ansiedade,
objeto desta pesquisa.

Diante dos aspectos mencionados surge o objeto de estudo que trata da


ansiedade e exercício físico. Para a realização desta pesquisa formulou-se a
seguinte questão da atividade investigativa: Qual relação do exercício físico no
tratamento complementar dos sintomas da ansiedade. De acordo com Pereira
(2013), a execução do exercício físico age estimulando a liberação dos hormônios
dopamina e endorfina pelo organismo, sendo benéfica e importante para quem o
pratica regularmente.

Deste modo, a presente pesquisa tem como objetivo investigar a relação do


exercício físico no tratamento complementar dos sintomas da ansiedade por meio de
revisão integrativa. Este trabalho justifica-se pela necessidade de compreendermos
como se dão os mecanismos químicos/fisiológicos e sociais da prática dos
exercícios físicos por adultos com ansiedade patológica. Para a coleta das
informações, foram realizadas pesquisas por artigos relacionados ao tema e com
recorte temporal dos últimos quinze anos, nas bases de dados do Google
Acadêmico.

Para Ribeiro (2012), com relação a prática dos exercícios físicos, são
observadas características positivas, nas esferas fisiológicas (aumento da
oxigenação cerebral), bioquímicas (aumento na concentração das monoaminas)
psicológicas (distração, aumento da autoeficácia, bem como endócrinas (aumento
nos níveis plasmáticos de endorfina) (CRUZ 2013).

O estudo poderá vir a ter relevância para profissionais de Educação Física


sobre o tratamento da ansiedade utilizando o exercício físico como uma terapia não
farmacológica, bem como por profissionais da área da saúde de forma geral. Assim,
o presente estudo trata-se de uma revisão de literatura integrativa com uma
abordagem qualitativa.
10

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Transtorno de ansiedade

O Brasil é o país com a maior prevalência de ansiedade no mundo, possuindo


uma população de 9,3% de indivíduos com o transtorno (SILVA, PANOSSO,
DONADON, 2018).

O Transtorno de Ansiedade, singulariza-se por uma continuidade excessiva


de ansiedade ou preocupação que interfere nas atividades diárias do indivíduo,
podendo ser acompanhada de ordens fisiológicas ou cognitivas, por sintomas físicos
como cansaço, fadiga, sudorese excessiva, vertigem, dor de cabeça, tremores,
náuseas, diarreia, dor abdominal e tensão muscular. Outros sintomas comuns são:
inquietação, irritabilidade, distúrbios do sono, dificuldades de concentração,
preocupação mantida por vezes obsessiva e muitas vezes desproporcional ao grau
de importância (BALDWIN; HERMAN, 2018)

Conforme a APA (Associação Americana de Psiquiatria 2014), existem três


tipos principais de ansiedade, sendo elas fobia social, síndrome do pânico, e
depressão. Assim, a ansiedade constitui uma das doenças mentais mais prevalentes
e a qual impõe uma elevada carga social, tanto para o indivíduo quanto para a
sociedade (PRATA, 2012 apud SANTIAGO, JONATAN OLIVEIRA, 2017).

O exercício físico é visto como uma excelente estratégia na prevenção e


controle da ansiedade, tanto durante quanto depois da prática (CAMPOS, et. al,
2019).

2.2 Exercício físico no tratamento da Ansiedade

Alencar (2016) afirma que é considerado atividade física, qualquer movimento


realizado pelo indivíduo que resulte em um gasto calórico acima do nível basal. Por
sua vez, o exercício físico é uma atividade física delineada e estruturada com o
objetivo de melhorar a saúde ou o desempenho.
11

Conforme Leite (2020), os exercícios resistidos são aqueles que necessitam


de uma contração muscular para sua realização, produzindo uma resistência à força
oposta, utilizando o peso do próprio corpo ou equipamentos.

Segundo Batista e Oliveira (2015), a combinação do exercício físico no


tratamento terapêutico, com psicólogo e /ou medicamentos, proporcionaram
melhoras substanciais nos quadros de depressão e ansiedade, bem como a
interrupção causou um retrocesso no quadro de reabilitação.

De acordo com Mello et. al (2013), em seu estudo realizado sobre a


frequência dos sintomas de ansiedade e depressão, avaliando 1042 adultos a
respeito da prática regular de atividade física. Desta forma, verificaram uma maior
prevalência dos transtornos nos indivíduos que não praticavam atividades físicas
regularmente. Portanto, com base nos resultados, concluíram que, houve uma maior
predisposição para os sintomas mais intensos em pessoas que não se exercitam do
que nas que se exercitam regularmente.

Conforme aponta Julião (2022), a prática de atividade física pode se tornar


uma ferramenta eficaz para fugir atenuar as pressões diárias proporcionadas pela
sociedade sendo de grande importância para inibir os efeitos do transtorno de
ansiedade melhorando a qualidade de vida.

A prática de atividade física de intensidade moderada sempre foi considerada


saudável, mas somente a partir de 1970 a atividade física foi considerada benéfica
para a saúde física e mental (Moreno, Pérez, García, & Noguera, 2020). Pelletier,
Shanmugasegaram, Patten e Demers (2017) argumentam que a atividade física e o
exercício aprimoram os sintomas de ansiedade por meio de mecanismos fisiológicos
e seus efeitos no sono na sensação de domínio e na interação social. Neste
contexto, o exercício é um tratamento não farmacológico promissor para sintomas
de ansiedade com potenciais mecanismos subjacentes, incluindo composição
corporal, resistência cardiorrespiratória e função autonómica (Rogers et al. 2018).

Praticando a atividade física, os indivíduos podem vivenciar a experiência


interoceptiva, que permite que ele se acostume com as sensações e sintomas que a
ansiedade causa (Mochcovitch et al. 2016). Portanto, com a prática de atividades
12

físicas, ocorrerão certas alterações no sistema, como frequência cardíaca, sudorese,


tensões entre outras, que são características semelhantes a ansiedade. Mas através
da prática regular eles se familiarizarão com a mudança fisiológica e assim lidarão
com mais facilidade a situação.

O exercício físico tem sido citado na literatura como um importante tratamento


e prevenção da ansiedade. Desta forma o exercício vem sendo considerado
benéfico na esfera biopsicossocial, proporcionando melhor qualidade de vida
influenciando ritmos biológicos, como por exemplo alterações hormonais e funções
fisiológicas, assim reduzindo os sintomas e distúrbios. (BARBANTI, 2021).

Kandola e Stubbs (2020), pontuam em sua pesquisa que a atividade física


constitui características protetoras contra o transtorno de ansiedade tanto para
populações clínicas, com diagnóstico definido, quanto não clínicas, reduzindo de
forma expressiva os seus sintomas.

3. METODOLOGIA

3.1 Tipo de estudo

O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura. Desta


forma, Fonseca (2002) define que a pesquisa bibliográfica é feita a partir do
levantamento de referências teóricas anteriormente analisadas e publicadas assim
sendo, qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica,
permitindo ao pesquisador uma visão geral dos estudos sobre o tema.

Fonseca (2002) ainda destaca que existem trabalhos científicos baseados


unicamente na pesquisa bibliográfica, afim de coletar referências teóricas já
publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos acerca do
tema escolhido.

3.2 Descritores / Estratégia de busca


13

Os descritores foram selecionados a partir dos Descritores em Ciências da


Saúde (DeCS). O vocabulário estruturado e multilíngue DeCS, foi criado pela
BIREME para servir como uma linguagem única na indexação de artigos de revistas
científicas, livros, anais de congressos, relatórios técnicos, e outros tipos de
materiais, assim como, para ser usado na pesquisa e recuperação de assuntos da
literatura científica nas fontes de informação disponíveis na Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS) como LILACS, MEDLINE e outras.

Para esta pesquisa, foram utilizados os seguintes descritores: “ansiedade”,


“transtorno de ansiedade”, “exercício físico”, “tratamento”.

3.3 Período de pesquisa

A pesquisa foi realizada do mês de agosto de 2023 a dezembro de 2023.

3.4 Amostra

Para seleção da amostra pretendida, foram utilizadas estratégias de busca na


ferramenta Google Acadêmico a fim de filtrar os artigos que se enquadram no
recorte temporal do período de 2015 a 2023, no idioma português, excluindo-se
patentes e citações.

3.4 Critérios de inclusão/exclusão

Foram incluídos na amostra, artigos relacionados aos temas distúrbios de


ansiedade e efeitos dos exercícios físicos no seu tratamento, com publicação do ano
de 2015 a 2023, no idioma português.

Foram excluídos resumos editoriais e artigos que estavam em duplicata,


monografias, dissertações, teses e outras revisões de literatura relacionadas ao
tema.

Para a seleção das publicações foram feitas leituras e análises dos títulos e
resumos dos artigos, organização e ordenação dos estudos selecionados e leitura
dos artigos na íntegra.

3.5 Coleta de dados


14

A amostra foi selecionada utilizando a ferramenta Google Acadêmico,


reconhecida como fonte confiável e eficaz para localização de artigos, monografias e
outras publicações relevantes para a pesquisa.

3.6 Análise dos dados

As variáveis coletadas foram organizadas e dispostas em um quadro com


seus pontos principais. A presente pesquisa foi realizada sem conflito de interesse,
apenas para fins de conhecimentos didáticos.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste tópico apresentam-se os resultados coletados e respectivas
discussões, teve como base a pesquisa realizada com Google acadêmico. Para
análise, foram coletadas as seguintes variáveis: título do trabalho, autores e ano,
Objetivos do estudo, metodologia da pesquisa, principais resultados e conclusões
(quadro 1). Na tabela 1 refere-se aos ao quantitativo por ano de publicação dos
artigos.

Tabela 1 – Quantitativo de estudos apresentados por ano

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

Quadro 1 – Variáveis

Ano Quantidade ( nº) Percentual %

2017 1 10%

2018 2 20%

2019 1 10%

2020 2 20%
15

2021 3 30%

2022 1 10%

Total de Estudos 10 100%

relacionadas aos estudos: título do trabalho, autores e ano, Objetivos do estudo,


metodologia da pesquisa, principais resultados e conclusões
16

Estudo Autores Objetivo Metodolog Principais Conclusõ


s do ia da resultados es
Publicaç estudo pesquisa
ão

Resultado Rafaela A Para a pesquisa Das 51 pessoas Concluímos que


subjetivo das pesquisa foi utilizada que praticam a musculação é
do Chagas foi focada uma população musculação, capaz de trazer
treinament Gomes1 em N= 78 44 sentiu melhoras nos
o de Josiane mulheres indivíduos do melhora sintomas, na
musculação Moreira praticante sexo Feminino. significativa intensidade dos
em Andrade2 s de A pesquisa foi nos sintomas e sintomas ou na
mulheres Marcelo musculaç feita Via melhora em intensidade que
com Henrique ão, de formulário do relação a eles aconteçam.
transtorno, Salviano idades Google, freqüência que
Uma De Faria variadas utilizando eles
pesquisa que como a base apareciam. 4
descritiva. (2022) possuíam das perguntas, sentiu melhora
sintomas os na intensidade
de questionários dos sintomas e
transtorno de critérios de 3 sentiu
de diagnóstico do melhora na
ansiedade Livro DSM-5. freqüência que
ou os sintomas
transtorno apareciam, e 0
s mulheres
semelhant relataram
es. nenhuma
melhora.

CONTRIBUI Shirlei Este estudo Utilizados dois Os resultados O grau de


ÇÕES DO Magda da teve o questionários: foram positivos, ansiedade diminuiu
YOGA Silva Souza, objetivo de o inventário de após as práticas consideravelmente
FRENTE A Alexandre verificar o ansiedade de de Yoga, as demonstrando que o
ANSIEDADE Silva de efeito da Beck, que participantes Yoga tem eficácia
EA Mello prática de verificou o tiveram uma para uma vida
QUALIDAD Yoga frente nível de melhora saudável.
E DE VIDA a ansiedade ansiedade; o significativa em
ea questionário relação a
(2021) qualidade Whoqol-Bref, ansiedade e a
de vida que avaliou o qualidade de
17

grau de vida.
qualidade de
vida das
participantes.
Ambos foram
aplicados em
dois
momentos,
antes de iniciar
a prática de
Yoga, e ao
término da
atividade. E
um
questionário
socioeconômic
o para
caracterização
da amostra. As
voluntárias
realizaram
práticas de
Yoga duas
vezes por
semana
durante um
mês e meio, no
total de 12
aulas de Yoga.

COMPARAÇ Rafael Objetivou Constituída por Os resultados Não foram


ÃO DA Abiko comparar os 96 idosos de revelaram verificadas
ANSIEDADE níveis de ambos os associação diferenças
E DA Silvia ansiedade e sexos, sendo significativa significativas nos
CAPACIDA Tamura capacidade 47 praticantes entre o nível de níveis de ansiedade
DE cognitiva de caminhada escolaridade e o e capacidade
COGNITIVA Paulo entre idosos e 49 tipo de exercício cognitiva entre os
ENTRE Henrique praticantes praticantes de físico (p=0,03), idosos praticantes
IDOSOS Borges de musculação. correlação de musculação e
PRATICANT musculação Para avaliação estatisticamente caminhada, sendo
ES DE Leonardo e da ansiedade significativa do assim conclui-se
CAMINHAD Oliveira caminhada, estado foi MEEM com a que ambas as
AE bem como, utilizado o idade (p=0,03) e atividades podem
MUSCULAÇ Sonia Maria verificar a Inventário de com o nível de contribuir para o
ÃO Bertolini correlação Ansiedade escolaridade envelhecimento
entre a Traço-Estado e (p<0,01). ativo.
(2018) ansiedade e para avaliar a
o risco de capacidade
quedas. cognitiva o
Mini Exame
18

do Estado
Mental.

Autoestima, Silva, Lídia Buscar Estudo Entre as As mulheres que,


ansiedade e de Lorenzi evidências observacional entrevistadas, além de suas
depressão: da Fregulia, da melhora transversal, 44,9% fazem uso atividades físicas
exercício Mariana dos com coleta de de psicofármacos rotineiras,
físico como Espíndola parâmetros dados sendo que, praticavam
aliado na referentes à primários. A aquelas que exercícios físicos
saúde mental (2019) saúde amostra foi realizam aeróbicos
de mulheres mental constituída de exercícios físicos apresentaram
através da 408 mulheres concomitante, melhores níveis de
prática de participantes apresentam autoestima e
exercícios de grupos de menores índices menores níveis de
físicos. mães. Foi para sintomas depressão e
aplicado as ansiosos ansiedade.
escalas de (p=0,004).
Rosenberg,
HADS, IPAQ
e questionário
social.

EFEITO DE YGOR ÍTALO Foi avaliar o Participaram Verificou-se que Conclui-se que o
OITO CORDEIRO efeito de 10 praticantes o treinamento de treinamento de
SEMANAS DE DE oito do força reduziu os força pode ser
TREINAMENT OLIVEIRA semanas de treinamento níveis de utilizado como um
O DE FORÇA treinament de força, de ansiedade em aliado para a
NOS NÍVEIS o de força ambos os 50%, redução nos níveis
DE nos níveis sexos, com independenteme de ansiedade em
ANSIEDADE (2021) de idade entre 18 nte, do uso de adultos, quando
EM ADULTOS ansiedade e 65 anos. medicamentos realizado de forma
em adultos Utilizou-se o (F= 38,1; P= correta e
questionário 0,001; d= 1,95). acompanhado por
PAR-Q e a profissionais
escala HAD. Os qualificados.
questionários
foram
aplicados de
modo
individual com
o avaliador,
ocorrendo em
dois
momentos, no
início do
treinamento
de força e após
19

8 semanas

ATIVIDADE Tassia Comparar Esta pesquisa Foi encontrado Os EM que


FÍSICA E Barcelos grupos de com desenho um pequeno TE praticavam maior
SINTOMAS Mendes, estudantes transversal para sintomas de MVPA
DE Karla de medicina avaliou 218 depressão (TE apresentaram
ANSIEDADE Cardoso de que EM. Os dados 0,26; IC de 95%; menos sintomas de
E Souza, praticam das 0,00-0,53; p = ansiedade e
DEPRESSÃO Carolina diferentes características 0,029) e depressão durante a
ENTRE Nunes níveis de dos EM foram diferenças pandemia de
ESTUDANT França, atividade coletados por significativas (p COVID-19. Nível
ES DE Fabrício física meio de < 0,05) para de evidência III;
MEDICINA Eduardo moderada e formulários sintomas de Estudo de caso-
DURANTE Rossi, vigorosa on-line: AF, ansiedade (TE controle.
A Rafael durante a CS, BAI, BDI 0,17; IC de 95%;
PANDEMIA Pereira pandemia e PSQI. Para 0,09-0,44; p =
Guimarães de COVID- as análises 0,037). Também
Santos, 19, com estatísticas, houve tendência
Kalil relação aos utilizou-se de significância
Duailibi, sintomas de odds ratio para o
Izabela ansiedade e (OR) para a comportamento
Tuleta, Jane depressão, presença de sedentário nos
de Eston qualidade sintomas dias de semana
Armond, do sono, e elevados de (TE 0,27; IC de
Brendon atividade ansiedade e 95%; 0,00-0,53;
Stubbs, física - leve, depressão e má p = 0,051).
Lucas Melo moderada, qualidade do
Neves . vigorosa e sono de EM e
comportame AFMV.
(2021) nto
sedentário
(CS).

Nível de Vinícius da Verificar os Os dados Os resultados Conclui-se que não


atividade Silva níveis de foram revelaram que houve relação entre
física, Maximiano atividade coletados em 18%dos alunos os graduandos de
depressão e 1, Tassiana física, uma possuem baixo, Educação Física
ansiedade de Aparecida sintomas instituição de 20% moderado e ansiosos ou
estudantes de Hudson2, depressivos ensino 60% alto nível depressivos com
graduação em Luana e ansiedade particular, com de atividade seus níveis de
Educação Karoline de instrumentos física. Dentre os atividade físicas.
Física Ferreira2,Li estudantes de avaliação, universitários,76
ege de para nível de %foram
Coutinho Educação atividade categorizados
Goulart Física, bem física, com mínimo de
Dornellas3, como ansiedade e sintomas
Otávio verificar a depressão.Fora depressivos e
Rodrigues relação m coletados 65%
de Paula4, entre os também dados apresentaram
20

Clara níveis de sociodemográf níveis moderados


Mockdece atividade icos. Análises de ansiedade
Neves3, física e descritivas e de
Carolina depressão e comparação
Lessa ansiedade foram
Cataldi5, entre realizadas
Juliana universitário Participaram
Fernandes s deste da pesquisa
Filgueiras curso. 150 alunos,
Meireles sendo 52
mulheres e 98
(2020) homens com
idade entre 18
a 45 anos
(média =
22,85; desvio
padrão = 4,80).

RELAÇÃO Eduarda Analisar o Foram Observou-se que Através da Escala


ENTRE A Segabinazzi nível de utilizadas a alunos de Avaliação de
PRÁTICA DE da Costa ansiedade Escala de sedentários Ansiedade de
EXERCÍCIO em jovens Avaliação de possuíam Hamilton, verificou-
FÍSICO E O (2020) universitári Ansiedade de ansiedade mais se que 39,3% dos
NÍVEL DE os, Hamilton, grave, e quem participantes
ANSIEDADE verificando questionários tinha o hábito de apresentam nível
EM JOVENS se existe autoaplicáveis praticar exercício de ansiedade
UNIVERSITÁRI associação referente aos frequentemente moderada a grave,
OS entre este dados e há mais tempo, seguidos por 32,1%
grau, a sociodemográ ansiedade mais com ansiedade leve
prática de fico e a prática leve. a moderada e em
exercícios de exercício menor prevalência
físicos e os físico, além da ansiedade leve,
níveis de dosagem do com 28,6%.
cortisol cortisol salivar
salivar. matinal.

EXERCÍCI Karlisson O estudo O estudo foi Os resultados Mulheres de meia


O César de comparou realizado em demonstraram idade participantes
RESISTIDO Melo níveis de coorte que há diferença de programa de
MELHORA Araújo1 , ansiedade e transversal e significativa nos exercícios resistidos
A Lysleine depressão com níveis de com pesos, três
ANSIEDAD Alves de de mulheres característica ansiedade e vezes por semana,
EE Deus1 , treinadas observacional, depressão entre apresentaram
DEPRESSÃ Fábio em realizado com o GT e o GC, melhor estado de
O DE Barreto exercício 40 mulheres onde os maiores saúde mental,
MULHERE Rodrigues1 resistido e aparentement valores demonstrados por
S DE , Daniel de de e saudáveis. atribuem-se ao menores níveis de
21

MEIA- Paula Lima sedentárias. Vinte GC. depressão e


IDADE e Oliveira praticantes do ansiedade que
Lopes1 , exercício mulheres
Maria resistido com sedentárias.
Edilma pesos
Bezerra1 , compuseram o
Marcelo grupo treinado
Magalhães (GT); e 20
Sales2 , mulheres
Thiago dos sedentárias
Santos integraram o
Rosa1 , grupo controle
Carmen (GC).
Sílvia
Grubert
Campbell1
e Herbert
Gustavo
Simões

(2017)

TRANSTORNO ELAYNE Avaliar o Estudo quase O Transtorno de Foi possível


S DE MARIA efeito do experimental Ansiedade encontrar uma alta
ANSIEDADE CORDEIRO exercício realizado com esteve presente prevalência de
EM COSTA físico adolescentes em 50% da transtornos de
ADOLESCENT através do entre 15 e 19 amostra ansiedade na
ES COM (2018) uso do anos com avaliada, sendo amostra estudada.
SOBREPESO videogame sobrepeso ou mais prevalentes Essa condição é
OU ativo sobre obesidade, entre as meninas responsável por
OBESIDADE: os que estavam (56,8%) e entre gerar um forte
IMPACTO DO transtornos cursando o os obesos impacto no
EXERCÍCIO de primeiro e (56,3%). Dentre desenvolvimento
FÍSICO ansiedade segundo ano os transtornos de desses indivíduos.
ATRAVÉS DO em do ensino ansiedade, o
USO DO adolescente médio mais frequente
VÍDEOGAME s escolares foi o de
ATIVO com separação
sobrepeso (43,3%).
ou
obesidade.

Conforme observado no primeiro estudo presente no quadro acima, realizado no


ano de 2022, cujo objetivo foi verificar o resultado subjetivo do treinamento de
22

musculação em mulheres com transtorno de ansiedade, os autores (CITAR


AUTORES) utilizando como amostra um grupo de 51 pessoas, com dados coletados
através de questionários utilizando o critério de diagnóstico do livro DSM-5,
constataram que a musculação trouxe melhoras em cerca de 80% das pessoas
quanto a frequência e intensidade dos sintomas.
No estudo seguinte, publicado em 2021, DA SILVA SOUZA, Shirlei Magda; DE
MELLO, Alexandre Silva, abordaram o tema Contribuições do Yoga Frente a
Ansiedadee a Qualidade de vida. A pesquisa verificou através dos questionários
inventários de ansiedade de Beck e questionário Whoqol-Bref, que após as práticas
da modalidade, as participantes tiveram significativa melhora nos sintomas em um
período de um mês de aulas.
Em seu estudo publicado em 2018, ABIKO, Rafael et al. fazem uma comparação
dos níveis de ansiedade e capacidade cognitiva entre idosos que praticam
musculação e caminhada, verificando também, a correlação entre a ansiedade e o
risco de quedas. Foram usadas como amostra 96 idosos de ambos os sexos, dos
quais 47 eram praticantes de caminhada e 49 de musculação. Utilizando o Inventário
do Estado Mental para avaliar os níveis de ansiedade e cognição, respectivamente,
concluíram que não há diferenças significativas entre os praticantes de musculação
e caminhada, sendo as duas modalidades capazes de promover resultados
satisfatórios.
Ainda com relação aos treinos de força, OLIVEIRA ITALO CORDEIRO DE,
aborda em sua pesquisa entitulada: O Efeito de Oito Semanas de Treinamento de
Força nos Níveis de Ansiedade em Adultos. Participaram 10 praticantes da
modalidade, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65 anos, usando o
questionário PAR-Q e a escala HAD para a coleta dos dados no início e após as
oito semanas de treinamento. Verificam, portanto, que a prática das atividades
reduziu os níveis de ansiedade em 50% independentemente do uso de
medicamentos e que pode ser usado como aliado no tratamento dos transtornos
quando realizado de dorm correta e acompanhado por profissionais qualificados.
Ao analisarmos a pesquisa de 2021, realizada por MENDES, Tassia Barcelos et al.
na qual foram avaliados os efeitos da atividade física nos sintomas de ansiedade e
depressão em estudantes de medicina durante a pandemia, quando comparadas as
218 pessoas, divididas em grupos de praticantes e não praticantes de atividade
23

física, percebeu-se uma redução significativa nos sintomas dos mais ativos em
relação aos sedentários.
Por sua vez, AZEVEDO, Luis Gustavo et al. verificaram a relação entre os níveis
de atividade física e os sintomas depressivos e de ansiedade em estudantes do
curso de Educação Física de uma instituição particular brasileira no ano de 2020,
onde foram analisados 150 alunos, sendo 52 mulheres e 98 homens, com idade
entre 18 e 45 anos, os autores constataram que 60% dos alunos possuem alto nível
de atividade física e 65% apresentam níveis moderados de ansiedade.
Ainda utilizando como amostra um grupo de estudantes universitários, Silva,
Dylan Ritcher da, utilizou para a coleta dos dados a Escala de Avaliação de
Ansiedade de Hamilton, questionários sociodemográficos, além da análise da
dosagem do cortisol salivar matinal (marcador indicativo de estresse).
Através da referida escala, observou-se que 39,3% dos participantes apresentaram
nível de ansiedade moderado a grave, entretanto, constatou-se que os alunos
sedentários possuíam ansiedade mais grave em comparação com os praticantes de
exercícios físicos.
LEITE, Chayana et al. em seu estudo realizado com 40 mulheres de meia idade,
sendo 20 praticantes de exercício físico e 20 sedentárias (grupo de controle),
constataram que mulheres de meia idade participantes de programa de exercícios
resistidos com pesos, realizados três vezes por semana, apresentaram melhor
estado de saúde mental, demonstrados por menores níveis de depressão e
ansiedade que mulheres sedentárias.
No último estudo analisado, realizado no ano de 2018, os autores (CITAR
AUTORES, PROCURAR AS REFERÊNCIAS), buscaram avaliar o impacto do
exercício físico através do uso de video-game ativo sobre os transtornos de
ansiedade em adolescentes com sobrepeso ou obesidade. A pesquisa experimental
realizada com adolescentes com idade entre 15 e 19 anos, apontou que o
Transtorno de Ansiedade estava presente em 50% da amostra, sendo mais
prevalentes entre as meninas (56,8%) e entre os obesos (56,3%) não praticantes de
exercícios. A pesquisa também pontuou que tal condição tem forte impacto no
desenvolvimento desses indivíduos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
24

Percebe-se tanto nas pesquisas de campo, com resultados através de


questionários, quanto nas revisões de literatura, que o quadro clínico dos pacientes
em tratamento tradicional, com medicação e psicoterapia, que praticam exercícios
físicos tem uma melhora significativa em comparação com os pacientes sedentários.
Uma vez que os estudos analisados utilizaram como amostras, praticantes e não
praticantes de modalidades variadas de exercícios físicos e com idades diversas o
conjunto de pesquisas apontou que a prática é importante na prevenção dos
transtornos abordados, bem como auxilia na frequência e na intensidade com a qual
os sintomas aparecem.
Ainda ressaltando que as amostras dos trabalhos analisados são de faixas
etárias e gêneros diversos, sendo homens e mulheres entre a adolescência e a vida
adulta, podemos concluir que tais benefícios dessas atividades se estendem desde
o campo social, ao fisiológico e psicológico dos indivíduos, especialmente quando
associados ao tratamento em conjunto com medicação e psicoterapia.

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e depressão: exercício físico como aliado na saúde mental de mulheres. 2019.

APÊNDICE - FICHA DE ENCAMINHAMENTO

(Obs.: O apêndice pode ser um texto, imagem ou outro tipo de documento elaborado
pelo próprio autor da pesquisa. Caso haja mais de um anexo, esses devem ser
indicados por letras maiúsculas, seguidos do nome do material anexado. ex.:
APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO)
28

ANEXO - Carta Modelo para a Equipe Médica e de Enfermagem

(Obs.: o anexo também pode ser um texto, imagem ou outro tipo de documento. No
entanto, ele não é elaborado pelo próprio autor da pesquisa. Caso haja mais de um
anexo, esses devem ser indicados por letras maiúsculas, seguidos do nome do
material anexado. ex.: ANEXO A - QUESTIONÁRIO)

Modelo de Carta Padrão para auxiliar a comunicação com os chefes


29

Durante o passo 1 recomenda-se que os chefes sejam informados sobre o programa


de aperfeiçoamento. É extremamente importante que mensagens claras sobre o
programa sejam divulgadas, e que, quando forem esperadas ações da equipe
médica, isso seja explicitado.

Dentro de cada Serviço de Saúde, os cargos de chefia podem ter títulos diferentes,
mas provavelmente incluirão:

1 Diretoria médica sênior


2 Equipe médica sênior
3 Equipe sênior de enfermagem/inspetores/enfermeiros chefe

Esta carta modelo é para uso da pessoa responsável pela Unidade de Saúde, na
comunicação com a equipe médica e de enfermagem, durante o passo 1. Caberá à
Unidade determinar se a comunicação será feita por carta, e-mail ou pessoalmente.

Quando apropriado, podem ser inseridas informações, ou podem ser feitas


modificações no texto, em função do estilo local.
..............................................................................................................

Prezado <nome>,

Esta Instituição está envolvida, atualmente, no estágio preparatório de um grande


esforço para aperfeiçoar a higienização das mãos e reduzir as infecções. Estamos
nos preparando para testar a implantação das Diretrizes da OMS sobre Higienização
das Mãos em Serviços de Saúde (Versão Avançada).

A <nome da Unidade de Saúde> já está tentando/já tentou (alterar conforme


apropriado) garantir a segurança/controle de infecções por meio de <inserir
quaisquer exemplos de experiências recentes> e o procedimento atual contribuirá
com este objetivo. O foco atual da higienização das mãos inclui colocar em ação
uma estratégia multimodal de higienização das mãos baseada em evidências. Isso
representa o reconhecimento da evidência mundial de que a falta de adesão dos
profissionais de saúde à higienização das mãos está intimamente ligada à
transmissão de infecções, sendo considerada baixa em todo o mundo, com taxa em
torno de 50%.
30

Em resumo, a estratégia abrange:


1 Aumentar a adesão dos profissionais de saúde à higienização das
mãos de modo que mais membros das equipes médica e de
enfermagem higienizem suas mãos um maior número de vezes.
2 Adaptar o sistema, para que seja possível higienizar as mãos no local
de assistência¹/tratamento ao paciente, usando as preparações
alcoólicas.
3 Disponibilizar o fornecimento de água segura e acessível, sabonetes e
papel toalha ao alcance dos membros das equipes.
4 Uma combinação de outras medidas projetadas para influenciar o
comportamento das equipes, incluindo o apoio dos membros mais
experientes à higienização das mãos e ao controle de infecções.

São 5 os momentos para a higienização das mãos nos Serviços de Saúde. Uma
planilha visual desses momentos segue anexa a esta carta (anexo 4). Toda a
equipe, incluindo os chefes, deve conhecer estes momentos.

Melhorar a higienização das mãos poupará sofrimento desnecessário, vidas e


recursos financeiros.

Sem o apoio dos chefes mais influentes, e também de seu próprio


comprometimento, esta intervenção para a melhoria da higienização das mãos corre
o risco de fracassar. O seu apoio na promoção desta intervenção de melhoria em
todas as unidades da instituição ou nas unidades selecionadas e também nas
equipes com as quais trabalha é essencial para o sucesso do programa.

Em especial, gostaria de solicitar apoio no que se segue:

1 Discuta o procedimento de melhoria no nível organizacional mais alto,


nas equipes e nas reuniões de departamentos/unidades.
2 Promova a importância da higienização das mãos em reuniões
pessoais com a sua equipe.
3 Aja como um bom exemplo a ser seguido. A conduta quanto à
higienização das mãos nas equipes de assistência é fortemente
influenciada pelos chefes da equipe.
4 No seu papel de exemplo de conduta, mantenha-se atento e demonstre
os cinco momentos para a higienização das mãos.

Obrigado(a) pelo seu apoio,


31

Atenciosamente,

Nome
Cargo
............................................................................................................
¹Definição: Do original: point of care – Ponto de assistência/tratamento (Local de
higienização) – refere-se às preparações alcoólicas para a higienização das mãos (p.ex.,
preparação alcoólica para higienização das mãos sob as formas gel ou solução) facilmente
acessível para a equipe médica e de enfermagem, devendo estar o mais perto possível do
local onde ocorre o contato com o paciente.
Os locais de higienização devem ser de fácil acesso durante a assistência/tratamento. Isso
possibilita à equipe cumprir com facilidade e rapidez os cinco momentos para a higienização
das mãos.
A preparação alcoólica para as mãos deve estar disponível para ser usado no momento
necessário, sem que seja preciso abandonar a área de trabalho.
Normalmente, o ponto de assistência compõe-se de preparações alcoólicas para a
higienização das mãos portadas pela equipe (frascos de bolso) ou preparações alcoólicas
afixados ao leito do paciente ou à cabeceira do paciente (ou perto da área). As preparações
alcoólicas afixadas a carrinhos ou colocadas em uma bandeja de curativo ou medicamentos
que é levada para o local da assistência/tratamento também preenchem os requisitos.

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