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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A DANÇA PARA CRIANÇAS E


ADOLESCENTES COM DOENÇAS
NEUROMOTORAS: UM MEIO DE
INTERVENÇÃO QUE PREVINE O
RISCO AUMENTADO DE LESÕES
Apresentado por Larissa
Introdução
As doenças do neurônio motor são consideradas agressivas pela
danificação gradual das células nervosas que dão o primórdio para o
desenvolvimento do movimento do músculo. Como resultado, os
músculos estimulados por esses nervos se deterioram, enfraquecem e
deixam de funcionar normalmente, como a doença de Parkinson (DP)
que é uma doença crônica e progressiva que compromete o sistema
nervoso central, comprometendo bastante o sistema motor do indivíduo
(Cavalca e Soldi, 2004).

LARISSA
Introdução Desenvolvimento mental
No avanço da idade de uma criança, é considerado
comum a diferença de desenvolvimento do cérebro
humano entre crianças/adolescentes e adultos, sendo
o mais desenvolvido a dos maduros (adultos). Logo,
levando em consideração as doenças neuromotoras,
podem acarretar na capacidade de executar
movimentos não adequadamente/funcionalmente, o
que pode levar crianças e adolescentes a terem maior
risco de lesão em suas atividades cotidianas,
necessitando de reabilitação por um tempo longo,
muitas vezes sendo cansativo e desestimulante
(Pereira, 2010).

LARISSA
Reabilitação
Durante todo este processo desanimador de reabilitação, é
normal que medidas terapêuticas pela arte sejam tomadas a
partir dos profissionais que estão prestes a cuidar do paciente
com alguma doença neurológica, incluindo tanto o efeito do
estresse como também os próprios efeitos da doença. Um dos
parâmetros induzidos aos pacientes é a dançaterapia, que
busca melhorar tanto na autoestima da criança ou adolescente
como também na interação social. (Ribeiro et al., 2018)

LARISSA
A dança na humanidade
"Desde a Antigüidade, a humanidade já tinha no seu cotidiano a
expressão corporal através da dança, utilizando-a em suas
manifestações sociais. Cada cultura transportou seu conteúdo
às mais diferentes áreas como a Arte, a Música e a Pintura.
Dentre elas, as danças absorveram a maior parte dessa
transferência. Isso porque a dança sempre foi de grande
importância nas sociedades, seja como uma forma de
expressão artística, seja como objeto de culto aos deuses ou
seja como simples entretenimento. (Cavasin, 2003)"

LARISSA
A dança como medida preventiva
A dança pode prevenir os casos de lesões de crianças e
adolescentes que possam ser aumentados por conta das
doenças neuromotoras (com várias modalidades específicas de
equilíbrio, força e flexibilidade (Donida, 2019). Sobre a dança em
relação aos aspectos neuromotores, o estímulo de dançar diminui
os sintomas do tônus muscular (estado de tensão do músculo no
repouso), pois ela tem a característica de maior mobilidade
motora e também desperta emoções que favorecem o
relaxamento dos músculos, além de aumentar a efetividade do
movimento (Calil et al (2007).

LARISSA
Dança sistematizada
Segundo Brasileiro (2003), o ensino da dança na escola
é sistematizado, o que acaba deixando de lado o fato de
que crianças e adolescentes que sofrem das doenças
que desestimulam o neuromotor, criando uma diferença
de aprendizado entre os alunos. Então, podemos dizer
também que nossa sociedade atual carece de uma nova
visão em relação às pessoas com doenças
neuromotoras e doenças em geral. Por isso, o
profissional de educação física que atua nessa
educação especial deve assumi-la de forma dinâmica e
tentar ser o primeiro a enxergar as diferenças de
propostas e necessidades. (Strapasson e Carniel, 2007).
LARISSA
Objetivos
Segundo os estudos de Bertoldi (1997), que tinha como
01 objetivo verificar possíveis alterações nos aspectos físicos
e mentais com a dança moderna, comprovou que a prática
da dança deu melhoria da força muscular, flexibilidade,
equilíbrio e ainda sendo um dos mais importantes para este
projeto, facilitou as atividades de vida diária. Então, o
objetivo deste projeto é investigar como as aulas de dança
podem contribuir para a prevenção de lesões no dia a dia
de crianças e adolescentes com doenças do neurônio
motor.
LARISSA
Referências
1. BERTOLDI, A. L. S. A interferência da prática da dança na reabilitação de portadores de deficiência física. Fisioter Mov, v. 10, n. 1, p. 30-44,
1997.
2. BRASILEIRO, Lívia Tenório. O conteúdo" dança" em aulas de educação física: temos o que ensinar?. Pensar a prática, v. 6, p. 45-58, 2003.
3. CALIL, Suleima Ramos et al. Reabilitação por meio da dança: uma proposta fisioterapêutica em pacientes com seqüela de AVC. Revista
Neurociências, v. 15, n. 3, p. 195–202-195–202, 2007.
4. CAVALCA, Carolina; SOLDI, Fernando. Avaliação de Aptidão Física em Pacientes com Doença de Parkinson submetidos a tratamento
hidroterápico através do Método Halliwick [undergraduate thesis]. Santa Catarina: Unisul, p. 2-4, 2004.
5. CAVASIN, Cátia Regina; FISCHER, Julianne. A dança na aprendizagem. Revista Leonardo Pós, n. 3, p. 1-8, 2003.
6. DONIDA, Rebeca Gimenes. Efeitos da dança e da caminhada nórdica na flexibilidade, força e equilíbrio de pessoas com Doença de Parkinson,
p.13-16, 2019.
7. ELKONIN, Daniíl Borísovich. Enfrentando o problema dos estágios no desenvolvimento mental das crianças. Educar em Revista, n. 43, p. 149-
172, 2012.
8. HACKNEY, Madeleine E.; KANTOROVICH, Svetlana; EARHART, Gammon M. A study on the effects of Argentine tango as a form of partnered
dance for those with Parkinson disease and the healthy elderly. American Journal of Dance Therapy, v. 29, p. 109-127, 2007.
9. PEREIRA, Patrícia Portela. A arte da reabilitação através da dança na assistência de pacientes com doenças neurológicas. Trabalho de
Conclusão). Especialista em intervenções fisioterapêuticas em doenças neuromusculares. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo,
Escola Paulista de Medicina, p. 11-12, 2010.
10. RIBEIRO, Jonathan Dos Santos et al. Efeitos da dança como recurso terapêutico associado à manutenção da terapia neuromotora intensiva
em crianças com atrofia muscular espinhal do tipo II. Revista Uniandrade, v. 19, n. 3, p. 97-106, 2018.
11. SANTOS, Juliana Costa; BARRETO, Nilo Manoel Pereira Vieira; SILVA, Luciana Rodrigues. Desenvolvimento neuropsicomotor e habilidades
funcionais em pré-escolares com doenças hepáticas. Fisioterapia em Movimento, v. 35, p.18-19, 2022.
12. STRAPASSON, Aline Miranda; CARNIEL, Franciele. A educação física na educação especial. Revista Digital, Buenos Aires, ano, v. 11, p. 1-17,
2007.
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