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André Galdeano Simões, advogado atuando desde 2010 como Gerente Jurídico de Futebol
do C.R. Flamengo, Mestrando em Direito Desportivo pela PUC/SP. Pós-Graduado em Direito
Desportivo – Centro Universitário da Cidade/RJ e em Gestão Esportiva pelo Programa
FGV/FIFA/CIES. Membro da Comissão de Direito Desportivo da OAB/RJ. Árbitro
Desportivo do Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA).
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RESUMO
O presente artigo tem como objetivo refletir quanto a relevância das transferências internacionais e
demonstrar na prática as principais cláusulas adotadas pelos clubes no Brasil e exterior. A
desvalorização da moeda nacional aliada ao talento dos nossos atletas faz com que o Brasil seja o
maior exportador de atletas, segundo estudo elaborado pela FIFA, evidenciando a vocação do Brasil
como exportador de “pé de obra”. Fato que aponta a necessidade de maior profissionalismo para lidar
com questões relativas à venda de atletas. É relevante o apoio jurídico desde a fase negocial da
transferência visto que um deslize pode acarretar no fim das negociações. Para a elaboração contratual
é importante conhecer e respeitar regras internacionais. Frequentemente ao negociarem atletas, os
dirigentes desportivos pensam apenas em valores líquidos deixando de levar em consideração outros
custos como impostos e com direito de formação, por exemplo. Cabe ao responsável jurídicos alerta-
los sobre a existência desses e outros valores. Deve-se atentar também para as cláusulas de
confidencialidade e suas exceções. Não menos importante é a nomeação da cláusula de foro e
legislação aplicável. Podem parecer pequenos detalhes irrelevantes, mas importantes para maior
segurança jurídica das partes envolvidas no contrato
ABSTRACT
This article aims to reflect on the relevance of international transfers and demonstrate in practice the
main clauses adopted by clubs in Brazil and abroad. The devaluation of the national currency
combined with the talent of our athletes makes Brazil the largest exporter of athletes, according to a
study conducted by FIFA, evidencing Brazil's vocation as an exporter of "manpower". This fact points
to the need for greater professionalism in dealing with issues related to the sale of athletes. Legal
support is relevant from the negotiation phase of the transfer, since a slip-up can lead to the end of
negotiations. For the contractual elaboration it is important to know and respect international rules.
Often when negotiating athletes, sports managers think only in net values, not taking into
consideration other costs such as taxes and training rights, for example. It is up to the legal responsible
to alert them about the existence of these and other values. One must also pay attention to the
confidentiality clauses and their exceptions. No less important is the appointment of the jurisdiction
clause and applicable law. These may seem like small irrelevant details, but they are important for the
greater legal security of the parties involved in the contract.
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1) Introdução:
O presente artigo tem como objetivo refletir a respeito da relevância das transferências
internacionais, bem como demonstrar na prática quais as principais cláusulas adotadas pelos
clubes no Brasil e em outros países.
2) Evolução Histórica:
Claro que existiram exceções, como no final da década de 50, quando o atleta Evaristo
de Macedo se transferiu para o Barcelona. Na Europa, o futebol foi usado como instrumento
de propaganda política tanto em ditaduras de extrema direita (como nos casos da Alemanha
nazista de Hitler e a Itália fascista de Mussolini, nas décadas de 1930 e de 1940) quanto em
ditaduras de extrema esquerda (como nos casos dos países do leste europeu, durante a Guerra
Fria).
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Profunda modificação legislativa se deu com o advento da Lei Zico (Lei 8.672/93) e,
posteriormente, com a denominada Lei Pelé (Lei 9.615/98), atualmente em vigor, que
buscaram a profissionalização do desporto.
Portanto, no Brasil, em razão deste longo período de mais de meio século, pode-se
concluir que o desporto era unicamente ligado à iniciativa pública, que o utilizava como
manifestação cultural com finalidades políticas e religiosas, sempre tendo em vista a
manutenção do poder, passando a ser considerado autônomo apenas com a promulgação da
“Constituição Cidadã”.
A desvalorização da moeda nacional aliada ao enorme talento dos nossos atletas faz
com que o Brasil seja o maior exportador de atletas, segundo recente estudo elaborado pela
FIFA2 e conforme relatado em artigo publicado pelos renomados advogados Bichara Abidão
Neto e Victor Eleutério:
Desta forma não há como negar a vocação brasileira de exportador de atletas, sendo
que também em razão da necessidade de geração de recursos, a venda de atletas para o
exterior é uma das maiores fontes de receita para alguns clubes.
A grande maioria dos clubes no Brasil, sob o regime de associação sem finalidade
lucrativa, ainda geridos por dirigentes amadores conforme estatutos criados ainda no princípio
do século passado. Havendo a necessidade de profissionalização da administração desportiva
em âmbito nacional.
A aversão pelo novo, característica inerente a maioria dos seres humanos, foi destacada
pelo craque Zico em artigo denominado “Amador x Profissional” pulicado no Diário Lance!
de 28/07/2004:
Desta forma, a FIFA foi obrigada a adotar regulamentos e procedimentos que tornassem
o futebol cada vez mais profissional através das medidas anteriormente mencionadas.
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CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO. FLAFUTEBOL. Relatório de Gestão 2004. Rio
de Janeiro, 2004.
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os clubes estrangeiros em razão da venda de atletas para aquele país. Ou seja, a ausência deste
e outros cuidados podem trazer prejuízos inesperados.
Além desta questão acima, o dirigente deve sempre buscar conhecer os usos e costumes
do país para o qual está negociando o atleta. Um pequeno deslize pode acarretar o final das
negociações. Por exemplo, no mundo árabe deve sempre se sentar sem que mostre a sola dos
sapatos pois é considerado um grande insulto nesses países. Por isso, muitas das vezes, o
intermediário é peça fundamental para a concretização do negócio.
Estes detalhes podem parecer que não são importantes, mas caso o atleta não possua boa
performance no novo clube e com intuito de se defender de eventuais críticas ou supostas
alegações de fraude na contratação. Por outro lado, os clubes brasileiros muitas vezes são
cobrados pela torcida e da mídia em razão da venda “precipitada” de uma jovem promessa.
Então a inclusão da necessidade de venda e de uma oferta vantajosa financeiramente justifica
a razão da venda.
Em razão do fair play financeiro tem sido costumeiro que o pagamento das
transferências seja efetuado de maneira parcelada, portanto caso o parcelamento seja a longo
prazo é importante que o clube cedente tente incluir cláusula de vencimento antecipado das
parcelas vincendas em caso de transferência definitiva do atleta para terceiro clube.
Importante ressaltar a definição trazida pelo Regulations on the Status and Transfer of
Players (RSTP) da FIFA que define a transferência internacional como “o movimento do
registro de um jogador de uma associação para outra associação.” Claro que quando a FIFA
menciona “associação” está se referindo a uma entidade nacional, pois a entidade máxima do
futebol não reconhece as associações regionais existentes dentro de uma entidade de
administração desportiva nacional.
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Cabe ao clube cessionário sempre observar o período de registros que são definidos
pelas associações nacionais, as chamadas “janelas de transferência”. Neste aspecto, a
transferência poderá ocorrer a qualquer tempo, mas o registro para que o atleta tenha
condições de atuação dependem da “janela” ou período de registro.
Além do clube cessionário sempre se atentar para regra que os jogadores poderão
registrar-se em, no máximo, três clubes em uma temporada. Ou seja, durante essa temporada,
o jogador somente poderá ser relacionado para atuar em partidas oficiais por dois clubes.
Como exceção a essa regra, um atleta em trânsito entre dois clubes pertencentes a associações
com temporadas sobrepostas (ou seja, o início da temporada de verão/outono oposta à
temporada de inverno/primavera) poderá ser relacionado para jogar em partidas oficiais por
um terceiro clube durante a temporada sobreposta, desde que tenha cumprido com as
disposições contratuais em relação aos seus clubes anteriores.
A título exemplificativo, em meados de 2020 ocorreu o caso do atleta Lucas Fasson que
notificou seu clube de origem com um pedido de rescisão unilateral do seu contrato que
possuía validade superior aos 3 anos. O São Paulo discordou e ingressou com demanda junto
a FIFA visando que o zagueiro cumprisse na íntegra seu contrato. O clube paulista notificou
clubes europeus que possivelmente estivessem interessados e informou que, em caso de acerto
com o jogador, exigiria o pagamento da multa rescisória de 40 milhões de euros. A FIFA
determinou a liberação do registro provisório para que o jogador pudesse ser registrado pelo
La Serena (Chile). O caso ainda está pendente de decisão final na Corte Arbitral do Esporte
(CAS). No ano seguinte o atleta se transferiu definitivamente do clube chileno para o
Athletico Paranaense.
A quarta hipótese prevista pela FIFA para que um atleta menor se vincule a um clube
estrangeiro é quando o atleta sai de seu país, sem os seus pais, por razões humanitárias, tendo
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https://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/metinho-revela-emocao-do-
pai-e-de-parentes-no-congo-com-periodo-na-selecao-chegaram-a-chorar.ghtml
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Processo CAS 2016/A/4903, ajuizada pelo Club Atlético Velez Sarsfield v. The Football
Association Ltd., Manchester City FC e FIFA, em 16 de abril de 2018.
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sua vida ou liberdade ameaçadas por motivo de raça, religião, nacionalidade, pertencer a um
determinado grupo social ou em razão de opinião política.
Por fim, a última hipótese prevista pela FIFA é quando o jogador é estudante e está
participando de programa de intercâmbio acadêmico. Nessa hipótese, o vínculo do atleta
menor com o clube estrangeiro não pode durar mais que um ano e o clube estrangeiro deve ser
exclusivamente amador, sem equipe profissional e sem qualquer vínculo com clubes
profissionais.
Embora a CBF já regulasse desde 2016 a questão das transferências ponte, somente
em 2019 a FIFA regulou a matéria. Assim evitando novos casos que ferem transferências que
não possuem caráter desportivo e visam apenas benefícios financeiros.
Durante um longo período esta era uma fonte de receita importante para a
sobrevivência dos cofres de clubes em dificuldades para quitar suas obrigações em dia.
A FIFA, em razão de pressão da UEFA, editou a circular 1464 (22/12/2014) que bania
a possibilidade de terceiros serem detentores de direitos econômicos. Os contratos assinados
até 31 de dezembro de 2014 seriam respeitados, desde que fossem inclusos no sistema TMS
até abril de 2015, e aqueles assinados entre 1º de janeiro de 2015 e 30 de abril de 2015
somente teriam efeitos pelo período de 1 (um) ano.
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Assim diversos clubes foram obrigados a correr para formalizar transferências ainda
no ano de 2014, a fim de não serem contrárias a nova regulamentação imposta pelo novo
artigo 18ter do RSTP da FIFA.8
Havia diversos casos de abuso dos investidores que impunham aos clubes cláusulas
leoninas e assim nunca saiam perdendo. A título exemplificativo abaixo transcrevo um
exemplo desta modalidade de cláusula imposta pelos investidores:
Particularmente a maneira açodada que foi editada a circular foi de maneira impensada
apenas excluir todo e qualquer terceiro, sendo que no período de sua edição consideravam o
atleta como terceiro. Fato este que é um verdadeiro absurdo, pois os direitos econômicos
nascem do vínculo federativo entre clube e atleta, portanto não seria o atleta uma figura
estranha a relação e em boa hora a FIFA reviu seu pensamento e incluiu o atleta, além dos
clubes anteriores, como aqueles que estão no rol que não podem ser considerados como
terceiros.
Não apenas em razão da pandemia, que impossibilitou algumas fontes de receitas para
os clubes, a FIFA deveria rever a sua opinião e ao invés de abolir deveria regulamentar a
questão dos terceiros.
Portanto regular apesar de dar mais trabalho seria uma solução melhor para os clubes,
pois assim viabiliza que clubes com menor possibilidade de investimento tenham capacidade
de manter seus craques que cada vez mais cedo se transferem para o exterior e poderiam
completar sua formação em seu país de origem.
III. Third Party Influence (TPI): A FIFA, através do artigo 18bis, veda toda e
qualquer influência de terceiros em relação ao contrato de trabalho entre clube e atleta,
mesmo que este terceiro seja o clube detentor do vínculo definitivo do atleta e cede
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http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2014/12/fla-corre-
para-garantir-cirino-ate-esta-quarta-feira-por-conta-de-regras-da-fifa.html
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temporariamente apara outro clube. Ou seja, o clube cedente não pode interferir no vínculo do
novo contrato de trabalho entre atleta e clube cessionário.
Contrato: “Caso ocorra a transferência para terceiro clube (clube C) o clube B pagará
ao clube A 10% (dez por cento) do total líquido da futura transferência (Cláusula ‘Sell-on
fee’).”
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Uma questão que o clube cedente sempre deve se atentar para evitar que o clube
cessionário que adquire o vínculo do atleta burle o direito de sell-on fee é sempre registrar que
no caso de transferência para terceiro clube que não envolva valores, mas apenas troca de
atletas as partes busquem um órgão com credibilidade para mensurar o valor de mercado
daquela transferência e assim possa resguardar seu direito.
É uma taxa de transferência condicional em que a quantia adicional paga pelo novo
clube ao antigo clube, caso certas condições forem cumpridas.
5.3) Loyalty bonus (Bônus de lealdade): O bônus por lealdade normalmente é pago
pelo cumprimento do contrato de trabalho, pois ele privilegia a manutenção do contrato – uma
espécie de pagamento de luvas de forma invertida.
Também pode ser pago ao Atleta, conforme disposição em seu contrato de trabalho:
Há casos que o clube cede um atleta para outro e as partes, em comum acordo,
resolvem fixar o valor de eventual transferência definitiva do vínculo federativo do atleta. 9
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https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/dirigente-do-independiente-
confirma-acordo-e-vasco-aguarda-documentacao-para-acerto-com-benitez.ghtml
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Neste caso importantíssimo que o clube cessionário faça o acerto salarial de eventual
futuro contrato de trabalho, pois neste caso pode se acertar com o clube cedente, mas não
conseguir efetivar a transferência.
Tem sido cada vez mais frequentes casos em que os clubes, com intuito de evitar
sanções impostas pelo fair play financeiro, incluem uma “opção obrigatória de compra”, foi o
caso do empréstimo do atleta Mbapé do Mônaco ao PSG, em agosto/2017, com opção de
compra por €180 milhões.
As metas devem ser razoáveis e obrigatoriamente guardar relação direta com a atuação
do atleta, por exemplo não se pode incluir como meta “chover em Londres”, ou seja, uma
meta sem razoabilidade desportiva (“atuar em 1 partida o clube B deve exercer a opção de
compra”).
Esta modalidade de cláusula é frequente nos empréstimos com opção de compra para
atletas consideradas “jovens promessas”, um exemplo de redação desta cláusula seria:
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“No caso em que o Clube A exerça a Opção de Compra do Jogador, o Clube B terá,
durante o período de dois anos após a data em que a Opção de Compra do Clube A
entrar em vigor, uma opção para readquirir o registro do Jogador permanentemente em
consideração da Taxa de Recompra (a “Opção de Recompra”). A Opção de Recompra
deve poder ser exercida pelo Clube B: - enviando uma notificação por escrito ao
Clube A em ou antes de 30 de novembro de 2019 para entrar em vigor no mais breve
possível após 1 de janeiro de 2020; ou, - notificando por escrito o Clube A em ou antes
de 30 de novembro de 2020, a partir de 1 de janeiro de 2021 ou o mais cedo possível.
No caso de a Opção de Recompra ser exercida (sujeito ao Clube B e o Jogador
concordar com os termos do contrato de jogo que serão aplicados após o retorno do
Jogador ao Clube B, e esse fato ser notificado ao Clube A por escrito), pelo Clube B, o
Clube A e o Jogador tomarão imediatamente as medidas necessárias para efetivar a
transferência permanente do registro do Jogador para o Clube B e o cancelamento do
contrato do Jogador com o Clube A o mais rápido possível. A Taxa de Recompra a
ser paga pelo Clube B ao Clube A pelo exercício da Opção de Recompra na cláusula x
acima será: 22.000.000 € pagáveis em três parcelas iguais da seguinte maneira:
7.333.333 € pagáveis dentro de 7 dias após o re-registro do Jogador no Clube B (o
"Re-registro do Clube B”); 7.333.333 euros a pagar no aniversário do Reinscrição do
Clube B; e 7.333.334 € a pagar no segundo aniversário do Reinscrição do Clube B, em
cada caso, sujeito ao re-registro do Jogador no Clube B, de forma permanente.”
De acordo com a FIFA a reprovação nos exames médicos após a sua assinatura e que
deveriam ter ocorrido antes da celebração do ajuste laboral, além da obtenção de visto ou
permissão de trabalho, quando se tratar de atleta estrangeiro, não podem ser condicionantes
nulas, por força do art. 18.4 do Regulamento da FIFA sobre o Status e a Transferência de
Jogadores, para a validade do contrato de trabalho.
Portanto, importante sempre alertar sobre esta questão que pode causar um desgaste
desnecessário, a fim de também evitar um aumento no custo final da operação.
Será sempre devida seja por transferência temporária ou definitiva, desde que onerosa.
Incluindo-se também eventuais bônus acessórios recebidos em função da transferência e
acima mencionados.
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Em regra, o clube cessionário deve reter o percentual de 5% (cinco por cento) para
após a análise do passaporte desportivo do atleta fazer a distribuição dos valores daqueles
clubes que contribuíram para formação desportiva do atleta entre 12 e 23 anos de idade.
Já a compensação por treinamento poderá ser cobrada caso o atleta assine seu primeiro
contrato de trabalho com clube diverso daquele que foi seu clube formador ou em caso de
transferência internacional em idade de formação (até 23 anos de idade).
Uma questão primordial que as partes sempre devem sempre estarem atentas na redação
de um contrato de transferência internacional é em relação ao idioma. Escolher dentre os
idiomas oficiais da FIFA aquele que tenha maior proximidade e em caso de contratos bi
colunados com outro idioma não deixar de incluir que em caso de eventual controvérsia
prevaleça o idioma que lhe for mais próximo e traga maior segurança.
O CAS tem sido a melhor alternativa para eventual recurso das decisões emanadas dos
órgãos judicantes da FIFA, mas é importante prever como será composto o painel em razão
do alto custo da arbitragem internacional. Se será arbitro único ou três árbitros, além da língua
do painel.
Podem parecer pequenos detalhes irrelevantes, mas importantes para maior segurança
jurídica das partes envolvidas no contrato.
9) Conclusão:
Desta forma elevaremos o número de novos talentos e criando um ciclo virtuoso que
contribuirá para o fortalecimento de nosso futebol e novamente colocando o Brasil em
posição de destaque no cenário mundial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL Lei 9.615/98 de 24 de março de 1998. Institui normas gerais sobre desporto e dá
outras providências. (Lei Pelé). Diário Oficial da União, Brasília - DF, publicado em 25 de
março de 1998.
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CAMARGOS, Wladimyr. Constituição e Esporte no Brasil. Editora Kelps. Goiânia, 2018.
COELHO, Paulo Vinicius. Bola fora: a história do êxodo do futebol brasileiro. Editora
Panda Books. São Paulo, 2009.
MELO FILHO, Álvaro & SANTORO, Luiz Felipe Guimarães. Direito do Futebol - Marcos
e Linhas Mestras. Editora Quartier Latin. São Paulo, 2019.
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