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3E4 uma vasta planície banhada pelo rio Nilo, onde, de junho a
setembro, ocorrem chuvas abundantes que provocam en-
chentes. Quando voltam ao normal, as águas deixam nas
COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)
terras um limo, ou húmus, muito fértil.
1, 2, 3, 4, 5 e 6 1, 4, 5, 7, 8, 9, 11, 14, 15, 16, 18, 19,
22, 23, 27 e 29 A vida girava em torno do ciclo de cheias e vazantes do
Nilo. Os egípcios dirigiam preces e cânticos ao deus Hapi,
deus do Nilo.
1. Egito O rio Nilo divide o Egito em duas partes bem distintas: o
Alto e o Baixo Egito. O Alto Egito é a região do interior do
1.1. Geografia e povoamento território, com cerca de 10 quilômetros de largura e que
chega até a primeira catarata. O Baixo Egito é a região do
Antigo Egito
delta, cheia de alagadiços e que se alarga à medida que
se aproxima do Mediterrâneo.
Graças à localização do seu território cercado de desertos,
uma das características da civilização egípcia foi seu isola-
mento, o que permitiu o desenvolvimento de traços cultu-
rais razoavelmente homogêneos.
VOLUME 1 CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias
1.2. Política
1.2.1. Império Antigo (3200-2200 a.C.)
Adaptado de: pt.wikipedia.org. Acesso em: 03 dez. 2014
A história do Egito começou quando as populações que vi-
Da Pré-História para a História houve uma série de trans-
viam às margens do Nilo tornaram-se comunidades dedica-
formações, como o surgimento do Estado, a organização
das mais à agricultura do que à caça ou à pesca. No quarto
da religião como instrumento de poder, o desenvolvimen-
milênio antes de Cristo, evoluíram para pequenas unidades
to da escrita e a realização de grandes obras de irrigação
políticas, chamadas nomos. Formaram-se dois reinos, um ao
e drenagem do solo para permitir a agricultura. Entre as
norte e outro ao sul. Por volta de 3200 a.C., o faraó Menés
civilizações que surgiram durante esse processo, vale des- (ou Narmer) unificou os reinos, com capital em Tínis, daí o
tacar a civilização egípcia. período chamar-se Tinita até 2800 a.C.
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Os sucessores de Menés organizaram uma monarquia po- ligada às águas e às obras hidráulicas que tornavam possí-
derosa e de maior prosperidade do Antigo Império. Entre vel o controle sobre essas águas.
2700 e 2600 a.C., foram construídas as célebres pirâmides
O faraó encarregava-se de fornecer alimentos a todos, em
de Gizé, atribuídas aos faraós Quéops, Quéfren e Miqueri-
um sistema econômico dirigido. Os agricultores conside-
nos, da terceira dinastia, fundada por Djoser em cerca de
ravam a terra como propriedade do faraó e a si mesmos
2850 a.C.; sua nova capital era Mênfis.
como funcionários do Estado, ficando com uma parte mui-
to pequena da produção.
1.2.2. Império Médio (2000-1750 a.C.)
Em consequência natural da geografia, o Estado precisava
Com a ascensão dos monarcas, após uma crise de autori- intervir para regularizar o uso das águas do Nilo.
dade e apoiados pela nobreza, os faraós reconquistaram
o poder. Permitiram o ingresso de elementos das camadas A economia egípcia pode ser enquadradada no modo
inferiores no exército e, com isso, submeteram a Palestina, de produção asiático, em que coexistiam comunidades
onde descobriram minas de cobre, e a Núbia, onde encon- caracterizadas pela propriedade coletiva do solo, e organi-
traram ouro. Tais metais fortaleceram o Estado. zadas sobre as relações de parentesco, e um poder estatal
que representava a unidade verdadeira ou aparente de tais
Entre 1800 e 1700 a.C., chegaram os hebreus, mas foram os comunidades.
hicsos, vindos da Ásia, que criaram as maiores dificuldades.
O Estado, detentor das terras, organizava as atividades
Eles possuíam cavalos e carros de combate, que os egípcios
produtivas por meio de uma rígida estrutura repressiva, a
desconheciam. Dominaram a região e instalaram-se no delta
população camponesa era subjugada ao poder do faraó,
de 1750 a 1580 a.C.
pagando impostos, em produto ou em trabalho, sob uma
estrutura chamada de servidão coletiva. Tais tributos
1.2.3. Império Novo (1580-1085 a.C.) permitiam ao Estado apropriar-se do excedente de produ-
A nova fase, após a expulsão dos hicsos, de enorme desen- ção e contar com uma mão de obra numerosa e gratuita
volvimento militar, transformou o Egito em potência imperia- para a construção de grandes depósitos para estocagem.
lista. O Novo Império marcou o apogeu da civilização egípcia. Em épocas de cheia do Nilo, quando a agricultura tornava-
-se impossível, era comum o Estado requerer camponeses
No reinado de Tutmés III (1480-1448 a.C.), o império
das comunidades de aldeia para o trabalho em obras como
atingiu sua maior expansão territorial, ampliando-se até o
diques, palácios, canais de irrigação e templos. O contro-
rio Eufrates, na Mesopotâmia.
le sobre o excedente da produção e sobre o trabalho era
Marido da rainha Nefertiti, Amenófis IV empreendeu realizado por uma ampla burocracia estatal, diretamente
uma revolução religiosa monoteísta, provavelmente para controlada pela nobreza e pela casta sacerdotal.
anular o poder e a autoridade da camada sacerdotal, ins-
tituiu o culto monoteísta ao deus Áton, simbolizado pelo
disco solar, chegando a mudar seu nome para Akhenaton
(“aquele que agrada a Aton”).
Tutancáton, seu sucessor, restaurou o deus Amon e pôs fim
à revolução, mudando o próprio nome para Tutancâmon.
Os faraós da dinastia de Ramsés II (1320-1232 a.C.) enfren-
VOLUME 1 CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias
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A nobreza era formada pelos parentes do faraó, altos funcio- A vida poderia durar eternamente, desde que a alma encon-
nários do palácio, oficiais do exército, chefes administrativos trasse no túmulo o corpo destinado a servir-lhe de moradia.
e sacerdotes. A dignidade sacerdotal passava de pai para fi- Para os egípcios, a morte apenas separava o corpo da alma.
lho. Os sacerdotes, membros da mais elevada camada social, Por isso, era preciso conservar o corpo. Com essa finalidade,
administravam os bens oferecidos aos deuses. Recebiam do os egípcios desenvolveram técnicas de mumificação.
Estado grandes propriedades. O mais importante de todos
Dentro do corpo, punham substâncias aromáticas que evi-
era o Profeta de Amon.
tavam a deterioração, como mirra e canela. Eles extraíam
Exerciam considerável influência política e, no período do as vísceras e imergiam o corpo numa mistura de água e
Novo Império, muitos tentaram tomar o poder. carbonato de sódio. Envolviam o corpo em faixas de pano,
sobre as quais passavam uma cola especial para impedir
Escribas formavam-se nas escolas do palácio e aprendiam
o contato com o ar, e o colocavam num sarcófago para
os hieróglifos, complicados caracteres da escrita.
levá-lo a um túmulo. Os faraós tinham lugares reservados
Subestimados pela população, os soldados viviam dos pro- numa câmara secreta dentro das pirâmides.
dutos recebidos como pagamento e saques realizados
durante as conquistas.
1.5. Ciência e arte
Camponeses e artesãos eram a camada inferior da socieda-
A arquitetura egípcia é reconhecida pelos seus templos,
de, mas deles dependia a prosperidade do país. Recebiam
as pirâmides, as mastabas e os hipogeus, túmulos sub-
míseros pagamentos em forma de produtos, moravam em
terrâneos cavados nas barrancas do Nilo, o Vale dos Reis.
cabanas, vestiam-se pobremente e comiam pouco. Aquilo
Nas ciências, eles se destacaram na Matemática e Geome-
que poupavam, guardavam para o funeral, para garantir
tria, que tinham finalidade prática: a construção civil.
uma vida melhor após a morte.
Na escultura, predominantemente religiosa, destacaram-se
Mais tolerantes que outros povos da mesma época, os egíp-
com os sarcófagos, de pedra ou madeira.
cios ofereciam certa segurança a seus escravos, em geral,
bem tratados e numerosos em tempo de guerra. Os egípcios conheciam a raiz quadrada e as frações e che-
garam a calcular a área do círculo e a do trapézio.
1.4. Cultura e religião: A preocupação com as cheias e vazantes do Nilo e com a
politeísmo e imortalidade natureza estimulou-os a estudar Astronomia. Localizaram
alguns planetas e constelações. Construíram um relógio de
Os egípcios eram politeístas, isto é, adoravam vários deu- água e organizaram um calendário solar. Dividiram o dia
ses. Antropozoomórficos, esse deuses apresentavam forma em 24 horas, e a hora, em minutos, segundos e terços de
de homem e animal. As principais divindades eram: Osíris, segundos. Tinham semana de dez dias e mês de três se-
Amon-Rá, Isis, Hórus, Ápis e Anúbis. manas. O ano de 365 dias dividiu-se em estações agrárias:
Para explicar a origem de seus deuses, contavam que, nos cheia, inverno e verão.
primeiros tempos, Set (o vento quente do deserto) assas-
sinou Osíris (o sol poente) e lançou o corpo ao rio Nilo
(deus das sementes). Ísis (deusa da vegetação) conseguiu
encontrar o corpo, mas Set voltou a atacar Osíris e dividiu-
-lhe o corpo em 14 pedaços, que espalhou pelo Egito. Ísis,
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primeiro a decifrar os hieróglifos egípcios, a partir de uma Mesopotâmia (atual Iraque) é uma palavra de origem gre-
lápide, conhecida como Pedra da Roseta, encontrada por ga que significa “terra entre rios”. Nela viveram sumérios,
um soldado de Napoleão Bonaparte em 1799. acádios e assírios, entre os rios Tigre e Eufrates, que nasciam
nas montanhas da Armênia e desaguavam no golfo Pérsico.
Uma extensa faixa de terra conhecida como Crescente Fértil,
onde a neve dos montes da Armênia derretia e provocava
inundações anuais semelhantes às que ocorriam no Egito, e
o húmus depositado no solo dava à terra grande fertilidade.
Desde muito cedo essa intensa fertilidade em meio a de-
sertos e a uma natureza essencialmente inóspita atraiu e
fixou comunidades. Estima-se que a sedentarização das
Pedra de Roseta, British Museum primeiras comunidades humanas na Mesopotâmia tenha
ocorrido por volta de 10 000 a.C.; vários historiadores e
arqueólogos acreditam que essas são as primeiras formas
de civilização humana existentes.
multimídia: vídeo
Fonte: Youtube
Cleópatra (1963)
Uma fantástica história de poder e traição que mudou o multimídia: vídeo
curso da história. Como a lendária Cleópatra, rainha do Fonte: Youtube
Nilo, conquistou Júlio César e Marco Antônio, dois dos
Já entendi - História - Mesopotâmia
maiores soldados de Roma.
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Tendo no topo uma elite composta por reis, nobres, sa-
cerdotes, militares e altos funcionários; comerciantes e
artesãos; camponeses e, finalmente, escravos, via de regra
prisioneiros de guerra; a estrutura social mesopotâmica as-
semelhava-se à egípcia.
Zigurate
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(rei da terra), Shamash (deus Sol) e Marduk, deus de Babi-
lônia, que tornou-se a principal divindade da Mesopotâmia.
cie costeira, delimitada a nordeste pela Síria, ao norte pela sés. Ele recebeu as Tábuas da Lei, que apresentou ao povo.
Fenícia, a sudeste pelo deserto da Arábia e a oeste pelo Apesar da crença no único Deus, Iavé (Aquele que é), os
mar Mediterrâneo. hebreus se desviaram do monoteísmo várias vezes, como
quando adoraram um bezerro de ouro. Moisés morreu an-
Inicialmente habitada por cananeus, filisteus e arameus, foi
tes de ver seu povo entrar na Terra Prometida.
povoada por volta de 2000 a.C. pelos hebreus1, povo de
origem semita2.
Os hebreus
3.2.2. Período dos juízes (1200-1010 a.C.)
Os hebreus chegaram à Palestina (Terra Prometida), logo
1. A palavra hebreu significa, de maneira literal, “povo do outro lado do rio”, após a morte de Moisés, e, sob a liderança de Josué, deram
referindo-se ao rio Eufrates, uma vez que a base de seu povoado deu-se após
realizarem a travessia do rio e fixarem-se na chamada “terra de Canaã”.
início a intensas lutas contra os antigos habitantes da região
2. Semita (do hebraico sem, nome do filho de Noé); nome dado aos (cananeus e filisteus). As necessidades bélicas impuseram
membros de um grupo de povos do Oriente Próximo, que falam atual- uma maior unidade às tribos hebraicas, que passaram a ser
mente, ou que falaram na antiguidade, línguas originárias do norte da
África e da Ásia Médio-Oriental.
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lideradas por chefes guerreiros, os juízes. Os mais importan- A morte de Salomão, em 933 a.C., desencadeou uma
tes, segundo a Bíblia, foram: Josué, que tomou a cidade de crise política conhecida como o Cisma hebraico, resultan-
Jericó; Gedeão; Sansão, que lutou contra os filisteus, e Sa- do na divisão do reino em duas partes: o Reino de Judá
muel, que foi o articulador da centralização política. (duas tribos), situado ao sul e com capital em Jerusalém,
e o Reino de Israel (dez tribos), localizado no norte e com
3.2.3. Período dos reis (1010-587 a.C.) capital em Samaria. Em 722 a.C., o Reino de Israel foi
conquistado por Sargão II e transformado em província
Reino dividido
do Império Assírio. O Reino de Judá foi conquistado por
Nabucodonosor em 587 a.C. O Templo de Jerusalém foi
destruído e os hebreus foram levados como escravos para
a Babilônia (Cativeiro da Babilônia).
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de Sabá (atual Etiópia). Seus principais produtos agrícolas Constituíram a única civilização monoteísta da antigui-
eram a oliva, a uva e diversos cereais. dade oriental. A religião judaica ensina que Deus fez uma
aliança com o povo de Israel, em que o povo receberia a
Durante o Período dos Reis, a estrutura tribal de posse da ter-
proteção divina por obediência aos Dez Mandamentos
ra deu lugar à propriedade privada. A terra ficou concentra-
(Decálogo), gravados nas Tábuas da Lei, depositadas numa
da nas mãos da aristocracia ligada ao Estado. Camponeses,
urna (Arca da Aliança) guardada no templo. A Bíblia con-
pastores e uma pequena parcela de escravos estavam su-
tém todos os ensinamentos que o povo deveria seguir. Vale
bordinados a essa aristocracia por meio de vários impostos, dizer que o monoteísmo judaico exerceu grande influência
incluindo a exigência de parte da produção, a sujeição ao sobre o cristianismo e o islamismo.
trabalho compulsório e a obrigatoriedade do serviço militar.
Durante o reinado de Salomão, surgiu uma rica camada de
comerciantes que possuíam a mesma condição social que
4. Fenícios
a camada de funcionários reais. Acima desses, havia uma Os fenícios
elite de aristocratas, os sacerdotes (rabinos) e a família real.
multimídia: vídeo
Fonte: Youtube
Hebreus - Mundo História - ENEM
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geográficos que só foram recuperados no início dos tempos nárquicos, o Reino da Média, ou dos medos, organizou-se
modernos. Uma sociedade de castas e constituída por sacer- antes do Reino dos Persas e exerceu sua hegemonia na
dotes, aristocratas, comerciantes, homens livres e escravos. região estendendo seus domínios pela Mesopotâmia e
participando da destruição do Império Assírio. Entretanto,
4.3. Política declinaram no século VI a.C., quando Ciro I, rei dos persas,
conquistou o Reino da Média, provocando a unificação po-
Os fenícios, durante toda sua história, diferente dos demais
lítica dos povos do Planalto Iraniano, em 550 a.C.
povos da antiguidade oriental, não tiveram uma unidade
política, não constituíram um Estado unificado com um go-
verno centralizado. Agrupavam-se em cidades-Estado,
de governo autônomo e soberano. Destacaram-se Ugarit,
Aradus, Trípoli, Biblos, Sídon e Tiro, todas importantes cen-
tros manufatureiros e comerciais.
Em cada cidade, um rei exercia o poder, com um conselho
escolhido entre os grandes comerciantes e proprietários multimídia: livro
agrícolas, que controlavam o governo.
Os persas (séc. V a.C.)
Os fenícios fundaram feitorias para ampliar os benefícios
de seu comércio marítimo, pontos de apoio localizados no A peça mais antiga que se tem notícia. Os persas, de
litoral das regiões, facilitando o escoamento das mercado- Ésquilo (525-455 a.C.), se desenrola no ano de 472 a.C
rias vindas do interior. Uma dessas feitorias era Cartago, no em Susa, capital da Pérsia, e coloca em cena a angústia
litoral da atual Tunísia, a maior rival de Roma no controle da rainha Atossa e a derrocada de seu filho, o grande rei
do Mediterrâneo ocidental no século III a. C. Xerxes, responsável pela invasão à Grécia.
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5.3. Sociedade e economia 5.5. Oriente Médio: tradição e cultura
O comércio dentro do Império foi ajudado com a unifi- Enquanto cresciam as civilizações do Oriente Médio, os
cação política ao reduzir os obstáculos e oferecer maior homens dependiam menos da natureza e a aprenderam a
segurança às viagens dos mercadores. A rede de estradas usar melhor os instrumentos e a técnica para dominá-la. O
reais, o dárico e a padronização dos pesos e medidas pos- arado, canais de irrigação, domesticação de animais para
sibilitaram o desenvolvimento das atividades comerciais. tração e construção de silos para armazenagem são apenas
alguns exemplos. A indústria evoluiu quando passou a fabri-
A elite persa era composta pelo imperador e sua família e
car tijolos e a usar planos inclinados para elevar blocos de
por altos burocratas, comandantes militares e sacerdotes.
pedra ao alto das construções. Os homens aprimoraram as
A massa da população era sujeita ao trabalho compulsório
técnicas de construção, com o uso de metalurgia, a cerâmi-
nos sistemas de regadio e/ou nas obras públicas, e ainda
ca e o preparo dos papiros e placas de barro para a escrita.
tinha que pagar uma pesada tributação.
Os frígios inventaram a moeda.
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ÁREAS DE CONHECIMENTO DO ENEM
HABILIDADE 11
Através de variadas fontes, cite o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da paisagem
com a vida humana.
Em documentos escritos, na arte ou na arquitetura, todas as sociedades registram suas práticas cotidianas. A
habilidade 11 permite ao aluno a compreensão da regência das instituições sociais, políticas e econômicas
em tais registros.
Para isso ele deve interpretar as informações passadas, por meio de imagens e textos, juntamente com seus conhe-
cimentos teóricos, relacionando-os conforme a exigência de cada exercício em particular.
MODELO 1
(Enem) O Egito é visitado anualmente por milhões de turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos
de ver com os próprios olhos a grandiosidade do poder esculpida em pedra há milênios: as pirâmides de
Gizeh, as tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos construídos ao longo do Nilo.
O que hoje se transformou em atração turística era, no passado, interpretado de forma muito diferente, pois:
a) significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós tinham para escravizar grandes contingentes
populacionais que trabalhavam nesses monumentos;
b) representava para as populações do alto Egito a possibilidade de migrar para o sul e encontrar tra-
balho nos canteiros faraônicos;
c) significava a solução para os problemas econômicos, uma vez que os faraós sacrificavam aos deuses
suas riquezas, construindo templos;
d) representava a possibilidade de o faraó ordenar a sociedade, obrigando os desocupados a trabalha-
rem em obras públicas, que engrandeceram o próprio Egito;
e) significava um peso para a população egípcia, que condenava o luxo faraônico e a religião baseada
em crenças e superstições.
ANÁLISE EXPOSITIVA
O poder teocrático do faraó era representado pela arquitetura e pelas pirâmides e templos. A alternativa A
é a correta. Muitas das obras públicas eram realizadas pela servidão coletiva.
VOLUME 1 CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias
RESPOSTA Alternativa A
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DIAGRAMA DE IDEIAS
TRANSIÇÃO:
ANTIGUIDADE ORIENTAL
PRÉ-HISTÓRIA -> HISTÓRIA
• ESTADO
• RELIGIÃO
EGITO
• ESCRITA
• GRANDES OBRAS
GEOGRAFIA:
NORDESTE DA ÁFRICA - DESERTOS / RIO NILO
ECONOMIA:
MODO DE PRODUÇÃO ASIÁTICO
SOCIEDADE:
TEOCRÁTICA - FARAÓ (DEUS) / NOBREZA
COMERCIANTES / CAMPONESES / ESCRAVOS
RELIGIÃO
POLITEÍSMO / MUMIFICAÇÃO
MESOPOTÂMIA HEBREUS
GEOGRAFIA: GEOGRAFIA:
REGIÃO FÉRTIL ENTRE OS RIOS TIGRES E EUFRATES ATUAL ISRAEL / PALESTINA
ECONOMIA: ECONOMIA:
MODO DE PRODUÇÃO ASIÁTICO AGROPASTORIL E COMERCIAL
SOCIEDADE: SOCIEDADE:
TEOCRÁTICA - REIS / NOBREZA / COMERCIANTES ESTRUTURA TRIBAL - PROPRIEDADE PRIVADA -
CAMPONESES / ESCRAVO NOBREZA / COMERCIANTES
RELIGIÃO CAMPONESES / ESCRAVOS
POLITEÍSMO / CÓDIGO HAMURABI RELIGIÃO
MONOTEÍSMO
ESCRITA CUNEIFORME
IMPÉRIO PERSA
FENÍCIOS
GEOGRAFIA:
GEOGRAFIA: ENTRE A MESOPOTÂMIA E A
ATUAL LÍBANO ÍNDIA - DESERTOS E MONTANHAS
VOLUME 1 CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias
ECONOMIA: ECONOMIA:
MARÍTIMO-COMERCIAL COMÉRCIO / MODO DE PRODUÇÃO ASIÁTICO
SOCIEDADE: SOCIEDADE:
CIDADE-ESTADO - REI IMPÉRIO - NOBREZA - BUROCRATAS
CONSELHEIROS COMERCIANTES MILITARES / SACERDOTES
RELIGIÃO RELIGIÃO
POLITEÍSMO / ALFABETO FONÉTICO RELIGIÃO DUALISTA / ARQUITETURA MODERNA
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