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1.4) HISTÓRIA POLÍTICA DO IMPÉRIO DO EGITO Apesar da prosperidade material, o reino continuou
Os historiadores dividem a história política do império envolvido em guerras e revoltas internas que o enfraqueceram.
egípcio na Antiguidade em três períodos: Antigos Império (de Isso encorajou os hicsos, povos originário da Ásia Central, a
2570 a.C. a 2140 a.C.), Médio Império (de 1995 a.C. a 1785 a.C.) atravessarem o deserto e invadir o Egito, conquistando-o. A vitória
e Novo Império (de 1540 a.C. a 1070 a.C.). Entre esses períodos, dos hicsos deveu-se ao uso de cavalos e carros de combate,
existiram o que os historiadores chamam de “períodos desconhecidos pelos egípcios. O domínio dos hicsos em território
intermediários”, em que o Egito viveu momentos de crise devido a egípcio durou mais de 150 anos.
fatores que fragilizaram o poder do faraó, como invasões externas
e o predomínio do poder de governantes locais. 1.7) NOVO IMPÉRIO
Este período inicia-se com a expulsão dos hicsos. Amósis,
1.5) ANTIGO IMPÉRIO o líder militar da luta contra o invasor, inaugurou uma nova
Durante a maior parte deste longo período, os faraós dinastia. Os faraós do Novo Império organizaram um poderoso
conseguiram impor sua autoridade ao reino e, auxiliados por seus exército com cavalaria e carros de combate e adotaram uma
funcionários, coordenaram a construção de grandes obras política expansionista. Pela força, reconquistaram a Núbia,
públicas, entre elas as pirâmides de Quéops, Quéfren e ocuparam a Síria, a Fenícia e a Palestina e estenderam seus
Miquerinos. Porém, nesse período, o cargo de monarca tornou-se domínios até o rio Eufrates. Depois de efetuar estas conquistas, o
hereditário. Com isso, eles passaram a ter uma certa autonomia governo egípcio passou a exigir pesados impostos dos povos
em relação ao faraó, o que originou conflitos de natureza política dominados.
e administrativa. Além disso, revoltas ocorridas em vários lugares Por meio dos impostos e do controle das importantes
do Egito ameaçaram o governo central, enfraquecendo a rotas comerciais das regiões conquistadas, o faraó, os chefes
autoridade do faraó. militares e os sacerdotes aumentavam sua riqueza. Já a maioria
da população empobrecia, justamente por ter de pagar impostos
1.6) MÉDIO IMPÉRIO cada vez mais altos. Além disso muitos camponeses tinham de
Neste período o faraó voltou a se fortalecer e os egípcios abandonar o cultivo da terra para servir na infantaria. Esta
expandiram seu território em direção ao Sul, conquistando a situação provocou revoltas sociais dentro do Egito, o que, somado
Núbia, região rica em minerais, entre os quais o ouro. Dentre os às sublevações dos povos conquistados contra a cobrança de
faraós daquele tempo, merece especial destaque Amenemá III, impostos abusivos, acabou debilitando o poder do faraó.
em cujo reinado foram construídos o palácio conhecido como A partir do século VIII a.C., o Egito foi sucessivamente
“Labirinto” e o Lago Méris, onde ficavam represadas as águas que invadido por núbios, assírios e persas, até que, em 332 a.C., foi
deviam irrigar as terras situadas no norte do reino. conquistado por Alexandre Magno.
1.8) SOCIEDADE
A sociedade egípcia mudou pouco ao longo de séculos, pois
as chances de ascensão social eram mínimas. Quase sempre o
indivíduo nascia e morria pertencendo ao mesmo grupo social.
Alguém nascido numa família camponesa, por exemplo, nunca
podia tornar-se um alto funcionário.
As pirâmides eram os túmulos dos faraós. Como vimos, a
construção desses túmulos exigia muito tempo, gastos elevados e
o esforço organizado de milhares de trabalhadores. Por tudo isso,
as pirâmides mostram o imenso poder do faraó naquela
sociedade.
Para os egípcios, o faraó era muito mais do que um ser de
origem divina: era o próprio deus. E, além disso, era também o
chefe militar e o juiz supremo.
Para saber mais: Veja o seguinte comentário a respeito dos primeiros faraós:
Quem construiu o Egito?
Eram considerados
Foram pessoas de “carne e osso”, como nós, que deuses vivos.
construíram a civilização egípcia. As imponentes pirâmides de Diante deles, as pessoas
tinham de apresentar-se
Gizé, uma das sete maravilhas do mundo, foram o resultado do arrastando-se pelo chão. Não
trabalho forçado de camponeses sob as ordens dos auxiliares dos podiam olhar-lhes o rosto. Nem
faraós. mesmo o nome dos faraós podia
ser pronunciado: a palavra
“faraó”, que significa casa-
grande”, era uma forma indireta
de referir-se ao rei do Egito em
razão de sua condição divina.
Quéops era a mais alta e volumosa das pirâmides. Tinha 146 metros de altura, o
equivalente a um prédio de cinquenta andares. Os antigos egípcios demorariam
vinte anos para construi-la. A pirâmide de tamanho médio é a de Quéfren e a
menor a de Miquerinos. Todas são de faraós do Antigo Império.
A estátua do faraó Quéfren encontra-se no Museu do Cairo.
Mas para que serviam estas pirâmides? Do que eram feitas?
Junto ao rei está a figura do deus-falcão, Hórus. Essa estátua foi
Para construir Quéops, utilizaram-se dois milhões e trezentos mil
blocos de pedra. Como faziam para carregar estas pedras, que feita entre 2540 e 2505 a.C.
pesavam toneladas? Ao buscar respostas a estas perguntas,
certamente vamos conhecer aspectos importantes da sociedade Além de poder e prestígio, o faraó possuía enorme riqueza. Era
egípcia da época. Veja o que diz a esse respeito o texto abaixo: considerado o dono de todas as terras do Egito. Por isso, tinha o
direito de receber impostos (pagos em produto) das aldeias.
As pirâmides podem ser consideradas a maior proeza O faraó e sua família levavam uma vida luxuosa e confortável.
arquitetônica realizada pelo homem. Os milhões de blocos de Os móveis de seus palácios eram feitos com cedro, do atual
pedra que compõem a pirâmide de Quéops foram cortados com
Líbano, ébano, ouro e marfim, do centro e do sul da África.
tal precisão que se encaixam uns nos outros sem uso de
argamassa, deixando nas juntas um espaço correspondente a um Ocupavam a maior parte do tempo com caçadas, pescarias,
milésimo de polegada. Centenas de obras foram escritas, com obrigações religiosas ou festas animadas por músicos e cantores.
evidente desperdício de papel, para explicar, de modo fantástico, Nestas festas eram servidas comidas à base de peixes, carnes se
como foi possível ao homem, em tempos tão remotos, realizar cereais, além de bebidas diversas, com destaque para o vinho (a
obras tão grandes. Também foi sempre motivo de discussão cerveja de cevada era a bebida dos pobres).
quem teria trabalhado em tão grande empreendimento. Geralmente os faraós casavam-se com pessoas de sua
Atualmente, acredita-se que os faraós não utilizaram escravos,
família, às vezes com as próprias irmãs, acreditando que assim
mas pessoas livres para executar aqueles trabalhos. O período
das enchentes deixava eram disponibilidade um número
conservariam a pureza de sangue. Com isso, mantinham a Havia também os comerciantes, os artesãos (barbeiro,
riqueza no interior da família real. marceneiro, escultor, ourives, tecelão), os camponeses e os
Depois do faraó, a maior autoridade era o vizir. Cabia a escravos, em geral prisioneiros de guerra que labutavam como
domésticos ou como trabalhadores nas minas e pedreiras.
ele tomar as decisões jurídicas, administrativas e financeiras em
Os camponeses, chamados no Egito de felás, constituíam a
nome do faraó. Abaixo do faraó e seus familiares, o grupo mais imensa maioria da população. Eles trabalhavam nas propriedades
poderoso era o dos sacerdotes. Eles administravam os templos, dos faraós e dos sacerdotes e tinham direito apenas a uma parte
que geralmente eram muito ricos, graças às oferendas feitas pela do que plantavam; a outra servia para pagar um imposto coletivo:
população. Depois deles, vinham os nobres, que também viviam uma certa quantidade de cereais, que era recolhida aos armazéns
cercados de luxo e conforto. Descendentes das famílias mais do faraó. Eram também obrigados a trabalhar na construção de
importantes dos antigos nomos, cuidavam da administração das obras públicas grandiosas, como abertura de estradas, limpezas
de canais, transporte de pedras necessárias às grandes obras,
províncias ou ocupavam os postos mais altos do exército. Entre
como túmulos, templos e palácios.
os funcionários do faraó, encontrava-se o escriba, que, por seu
conhecimento de escrita e contabilidade, tinha enorme prestígio
LEITURA COMPLEMENTAR
na sociedade egípcia. A função do escriba era registrar toda a
vida econômica do reino: as áreas cultivadas, a quantidade de A mulher no Egito antigo
cereais nos armazéns, os impostos arrecadados etc. A mulher egípcia gozava de certo prestígio socia, e a
filiação materna era tão importante quanto a ascendência paterna.
Mas nem toda as mulheres viviam do mesmo jeito: as da nobreza
administravam a propriedade de seus maridos quando eles se
ausentavam e tinham criadas para servi-las; já as mulheres
pobres tinham de ajudar o marido na agricultura ou no artesanato,
além do trabalho doméstico.
Apesar de ter uma posição de algum destaque, a mulher
nobre egípcia não podia ocupar postos importantes no governo.
Ela usava túnicas largas, de tecido branco transparente, e
também vestidos longos feitos de linho, um tecido produzido com
fibras da planta de mesmo nome. Usava também pinturas nos
olhos, no rosto e nos lábios, perfumes, perucas e jóias.
Nessa escultura do
Antigo Império, que
se encontra no
Museu de Boston,
vemos o faraó
Miquerinos e a
rainha
Khamerernebty II.
1.9) ECONOMIA
O Estado egípcio controlava, planejava e fiscalizava todas as
atividades econômicas. A principal atividade econômica no Egito
antigo era a agricultura. Assim que as águas do Nilo retornavam
ao leito e deixavam a terra fertilizada em suas margens, os
egípcios davam início ao cultivo de cereais – como o trigo, o
centeio e a cevada –, legumes, frutas, linho, algodão e papiro. O
papiro é uma planta nativa do Egito com a qual se faziam cordas,
esteiras, sandálias e, sobretudo, uma espécie de papel de boa
qualidade.
Para retirar água do Nilo, os egípcios usavam o shaduf, um
instrumento que possui um peso amarrado na extremidade da Osíris, sentado no trono, era um dos deuses mais venerados pelos egípcios,
vara. sendo considerado o senhor do mundo subterrâneo e da morte.
Os egípcios dedicavam-se também à criação de bois, asnos,
patos e cabritos. Além disso, praticavam também a mineração de Desde o período Pré-dinástico, existiam no Egito vários deuses
ouro, pedras preciosas e cobre, este último muito usado nas locais, que, na maioria das vezes, eram representados por
trocas comerciais com outros povos. animais da região, como falcões, hipopótamos, crocodilos, leões e
O comércio era feito à base de trocas, mas limitava-se ao chacais. Os nomos os tinham como seus protetores.
pequeno comércio e à permutação de artigos de luxo com o Com a unificação do país, os deuses locais passaram a
exterior. Essa atividade atingiu seu apogeu no Novo Império, conviver com novos deuses, cultuados em toda a extensão do
quando intensificaram-se os contatos comerciais com a ilha de reino.
Creta, a Palestina, a Síria e a Fenícia. Para construir seus navios, O mais importante desses novos deuses foi Rá, considerado
os faraós mandavam buscar da Fenícia o cedro, uma madeira pelos egípcios como o criador do universo. Quando a capital do
nobre encontrada em grande quantidade nas florestas próximas à império passou a ser Tebas, Amon, o deus protetor dos tebanos,
cidade de Biblos. Em troca do cedro, os egípcios forneciam papiro e Rá passaram a ser um só deus, chamado Amon-Rá.
e cereais para os fenícios. Outros artigos exportados pelos Enquanto Amon-Rá era o mais temido e mais cultuado
egípcios eram o linho e a cerâmica. oficialmente, Osíris, o deus da fertilidade, era o mais popular dos
O artesanato do Egito era conhecido no mundo antigo. Com a deuses.
madeira, o cobre, o ouro, o marfim, o couro, o papiro, o bronze, Além de crer na vida após a morte, os egípcios acreditavam
seus artesãos produziam móveis, brinquedos, joias, tecidos, que, ao partir desta vida, a alma comparecia ao Tribunal de Osíris
barcos, armas, tijolos e uma variedade de outros objetos. para ser julgada. Em caso de absolvição, a alma podia reocupar o
corpo ao qual pertencera. Mas para isso, diziam eles, era
1.10) RELIGIÃO necessário que o corpo estivesse em condições de recebê-la.
A religiosidade era um traço fundamental da sociedade egípcia.
Desde o mais humilde camponês até o poderoso faraó, todos
acreditavam na existência de uma vida após a morte. Por isso,
vários faraós empenharam-se na construção de seus imensos
túmulos, as pirâmides. Para o faraó, mandar erguer uma pirâmide
era uma forma de garantir sua “casa da eternidade”, local onde
esperavam continuar desfrutando dos prazeres terrenos.
No Egito, segundo a maioria dos historiadores, predominou a
crença em vários deuses (politeísmo). Seus deuses eram
representados com forma humana, como Osíris e Ísis, com forma
humana e animal, como Hórus (corpo de homem e cabeça de
falcão), ou com forma de animal, como o deus Anúbis, que tinha a
forma de um chacal.
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM
Anotações
Questão 01
Aos egípcios devemos uma herança rica em cultura, ciência e religiosidade: eram habilidosos
cirurgiões e sabiam relacionar as doenças com as causas naturais; criaram as operações aritméticas
e inventaram o sistema decimal e o ábaco. Sobre os egípcios, é correto afirmar também que:
a) foram conhecidos pelas construções de navios, que os levaram a conquistar as rotas comerciais
para o Ocidente, devido a sua posição geográfica, perto do mar Mediterrâneo.
b) deixaram, além dos hieróglifos, outros dois sistemas de escrita: o hierático, empregado para fins
práticos, e o demótico, uma forma simplificada e popular do hierático.
c) praticaram o sacrifício humano como forma de obter chuvas e boas colheitas, haja vista o território
onde se desenvolveram ser desértico.
d) fizeram uso da escrita cuneiforme, que inicialmente foi utilizada para designar objetos concretos e
depois ganhou maior complexidade.
e) usaram as pirâmides para fins práticos, como, por exemplo, a observação astronômica.
Questão 02
Uma das regiões de maiores conflitos civilizacionais, ao longo da História, é a do Oriente Médio.
Na Antiguidade, parte dessa região foi ocupada pelo Império Babilônico. Embora a riqueza de sua
civilização seja mal conhecida, a Babilônia povoa o imaginário social até os tempos
contemporâneos, em diversas manifestações culturais, a exemplo da ópera Nabucodonosor (do
compositor italiano Giuseppe Verdi) e de algumas músicas brasileiras atuais, como a apresentada
abaixo.
(LEE, Marcucci; LEE, Rita. Jardins da Babilônia, 1978. Disponível em: <www.cliquemusic.com.br>.
Acesso em: 15 ago. 2006).
Questão 03
As sociedades orientais da Antiguidade, especialmente a egípcia e a mesopotâmica,
desenvolveram-se em regiões, semiáridas, que necessitam de grandes obras hidráulicas para cultivo
agrícola. Nessas sociedades:
Questão 04
O Nome do rei egípcio Amenófis IV (1377 a.C. – 1358 a.C.) está ligado à reforma religiosa que
substituiu o culto a Amon-Rá por Aton e determinou o fim do politeísmo. Além do caráter religioso,
esta reforma buscava:
Questão 05
Leia com atenção as afirmativas abaixo sobre as condições sociais, políticas e econômicas da
Mesopotâmia.
I) As condições ecológicas explicam porque a agricultura de irrigação era praticada através de uma
organização individualista.
II) Na economia da baixa Mesopotâmia, as fomes e crises de subsistência eram frequentes,
causadas pela irregularidade das cheias e também pelas guerras.
III) Na Suméria, os templos e zigurates foram construídos graças à riqueza que os sacerdotes
administravam à custa do trabalho de grande parte da população.
IV) A presença dos rios Tigre e Eufrates possibilitou o desenvolvimento da agricultura e da pecuária
e também a formação do primeiro reino unificado da História.
a) I e II são verdadeiras.
b) III e IV são verdadeiras.
c) I e IV são verdadeiras.
d) I e III são verdadeiras.
e) II e III são verdadeiras.
Questão 06
Observe a ilustração, apresentada abaixo.
Questão 07
As sociedades que, na Antiguidade, habitavam os vales dos rios Nilo, Tigre e Eufrates tinham em Anotações
comum o fato de:
a) terem desenvolvido um intenso comércio marítimo, que favoreceu a constituição de grandes
civilizações hidráulicas;
b) serem povos orientais que formaram diversas cidades Estado, as quais organizavam e
controlavam a produção de cereais;
c) haverem possibilitado a formação do Estado a partir da produção de excedentes, da necessidade
de controle hidráulico e da diferenciação social;
d) possuírem, baseados na prestação de serviço dos camponeses, imensos exércitos que
viabilizaram a formação de grandes impérios milenares.
Questão 08
Observe o mapa abaixo:
Sobre a importante civilização que ocupou o espaço representado no mapa acima e que se
desenvolveu na Antiguidade, podemos afirmar, corretamente:
a) A irrigação era fundamental para o aproveitamento das áreas agriculturáveis das margens dos
rios Tigre e Eufrates.
b) O poder dos faraós se manteve estável nas diversas dinastias, entre os anos 3.000 e 332 A. C.,
quando se deu a conquista do Egito por Alexandre.
c) As inundações do Nilo e a consequente produção agrícola atenuavam os conflitos sociais.
d) A ideologia religiosa era dispensável para o exercício do poder faraônico.
e) O conceito de Modo de Produção Asiático é completamente inadequado para o estudo do Egito
antigo.
Questão 09
O chamado Código de Hamurábi - escrito sobre uma coluna de pedra medindo 2,25 metros de altura
por 1,50 metros de circunferência - encontra-se no Museu do Louvre, em Paris.
Sobre o Código de Hamurábi, podemos afirmar, corretamente, que se trata de:
a) um conjunto de leis redigidas a partir do reconhecimento da existência de diferenças sociais
naquela sociedade.
b) um conjunto de leis básicas, criadas pelo legislador e rei da Babilônia, a ser adotado pelo mundo
civilizado.
c) um corpo de leis que visava eliminar as diferenças sociais entre ricos e pobres.
d) um simples documento revelador de aspectos interessantes da língua babilônica.
e) uma legislação voltada para a defesa dos interesses comuns dos escravos e de seus
proprietários.
Questão 10
Um estudo comparativo entre as sociedades egípcias e as sociedades da Mesopotâmia permite-nos
dizer que:
Anotações
a) existe uma estrutura mental distinta na Mesopotâmia, isto é, a ausência do pensamento místico.
b) na Mesopotâmia o patesi era o próprio deus.
c) no Egito o faraó era o representante de deus.
d) a relação religião/poder é suficiente para explicar o processo histórico naquelas sociedades.
e) em ambas as sociedades, a atitude mental em relação ao governante era de submissão.
Questão 06
Analise proposituras abaixo e assinale o correto frente a
característica das sociedades antigas:
a) Os fenícios adotaram o modelo clássico do Modo de Produção
Asiático através da centralização teocrática do poder e economia
Questão 03 de base agrária;
A História Antiga é um domínio de estudos que se estende desde o b) A religião persa era messiânica, salvacionista, monoteísta e
aparecimento da escrita cuneiforme (cerca de 4.000 a.C.) até a universal baseada nos fundamentos da Torá;
tomada do Império Romano do Ocidente pelos povos bárbaros (476 c) A diáspora corresponde a saída dos hebreus do Egito e o retorno
d.C.). Sobre as sociedades antigas analise os itens seguintes e a “Terra Prometida” da Palestina, liderados por Moisés;
assinale o correto: d) A democracia grega era escravista, patriarcal, expansionista e
a) a democracia grega era escravista, patriarcal, representativa e representativa, mas excluía da cidadania, escravos, mulheres e
imperialista. Apenas os cidadãos gozavam de direitos políticos; estrangeiros;
b) os assírios formavam a base cultural dos povos da e) Os Sumérios constituíram a base cultural dos povos da
Mesopotâmia; Mesopotâmia e deixaram com legados importantes a escrita
c) diversas passagens bíblicas expressam a influência de outros cuneiforme e templos em forma de zigurates.
povos antigos na trajetória dos hebreus;
d) A Pérsia, atual Irã, constituía uma Monarquia despótica e Questão 07
teocrática, onde o Xá era o próprio Deus vivo e encarnado; Eu vejo a soberba desses ignóbeis senhores
e) A Fenícia era uma talassocracia e suas cidades Estado eram Que na sua “Boa aparência” escondem a sua ganância
politicamente soberanas. Toda a sua indecência
Bem cuidados senhores de suas riquezas (...)
Das vantagens fáceis do Poder.