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MUITO EM BREVE ESPERO QUE ESTEJAMOS ASSIM:

MAS, POR ENQUANTO...


QUEM SOU EU?
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

PROFESSORA: ARETHUSA DANTAS


Email: arethusa_dantas@hotmail.com
OBJETIVOS DA DISCIPLINA

 Elaborar, executar e avaliar os planos de ação pedagógica.

 Saber articular os resultados das investigações com a prática, visando ressignificá-la, assim
como desenvolver metodologia e materiais pedagógicos adequados às diferentes práticas
educativas.
 Analisar as recentes contribuições das teorias educacionais para a aquisição da língua escrita
sob a perspectiva do alfabetizar letrando.
CONTEÚDO DA DISCIPLINA
 A teoria construtivista: principais contribuições e possibilidades de trabalho
pedagógico.
 Conceito de alfabetização: história e evolução.

 Propostas para aquisição da língua escrita.

 Oralidade e comunicação.

 O ensino da escrita. O trabalho com leitura e escrita. O papel do professor na construção da escrita.

 Alfabetização e Letramento e práticas de ensino na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino
Fundamental.
COMO VOCÊ FOI ALFABETIZADO(A)?
MEMÓRIAS DA NOSSA ALFABETIZAÇÃO

• Como eram organizados os espaços


escolares?

• Quais materiais didáticos tínhamos a nossa


disposição?

• Como ocorria a enturmação?


 O neuropediatra Harry Chugani, professor da Universidade de Wayne nos EUA, revela “as primeiras
experiências da vida são tão importantes que podem mudar por completo a maneira como as pessoas se
desenvolvem”.
 Ao falarmos de alfabetização, muitas reflexões são necessárias. A forma como pensamos na leitura e escrita
fará muita diferença no desenvolvimento da 4 criança.

 Segundo Magda Soares, para que a criança assuma uma postura de leitorescritor é necessário saber codificar
e decodificar o sistema alfabético de uma língua, bem como reconhecê-lo, interpretá-lo e aplicá-lo nos mais
variados contextos e 5 e aplicá-lo nos mais variados contextos e práticas sociais. Portanto, letramento e
alfabetização são processos concomitantes e necessários a todos quantos estiverem em processo de
desenvolvimento da leitura e escrita.
PERSPECTIVA HISTÓRICA: AS MARCAS DO CAMINHO

 O homem pré-histórico já lia os sinais da natureza e os tentava reproduzir em mensagens nas


pedras e rochas. Isso deu origem aos primeiros pictogramas. Sua principal intenção era a de se
comunicar.
PERSPECTIVA HISTÓRICA

 A escrita era usada para narrar fatos cotidianos, enviar cartas para outras pessoas, escrever
contratos, editar leis, além do registro da própria história.
PERSPECTIVA HISTÓRICA

 A representação das palavras por desenhos numa certa ordem, criando um significado para
cada desenho, foi a tentativa de representar o mundo por diferentes povos – os sumérios, os
chineses, os egípcios –, que chegaram a criar uma escrita com seiscentos pictogramas.
PERSPECTIVA HISTÓRICA

 Com o tempo as representações foram perdendo a analogia com o objeto que representavam e
evoluíram. Assim, os sumérios chegaram à escrita cuneiforme, totalmente convencional, em
que o significante não se assemelha à coisa representada.

Lista de deuses feita pelos sumérios a partir da escrita cuneiforme no século 24 a.C.
PERSPECTIVA HISTÓRICA

 Os sumérios conseguiram evoluir para o mesmo estágio que temos hoje na escrita da nossa
língua: eles criaram a fonetização (o uso de signos representativos de uma palavra para
representar outra palavra).
 Portanto, eles já tinham percebido que a fonetização fazia crescer a possibilidade de
representação do mundo em volta deles, ou seja, com o uso de signos representativos de
palavras no intuito de representar outras, inclusive ideias abstratas. Exemplos: o banco (de
sentar) e o banco (de guardar dinheiro).
PERSPECTIVA HISTÓRICA

 O homem percorreu um caminho: do desenho das


cavernas, passou pela sofisticação da combinação de
gestos e sinais de pictogramas, até desenvolver os
símbolos arbitrários, totalmente convencionais, que
passaram de geração em geração como herança cultural.”

(CÓCCO; HAILLER, 1996, p.17)


A CRIANÇA, AO DESENHAR, ESCREVE E REPRESENTA O MUNDO

 A criança percorre, no seu desenvolvimento, dentro de seu ambiente cultural, o mesmo


caminho percorrido pela humanidade na organização do conhecimento:

 “O ser humano partiu do pictórico e construiu uma simbologia (alfabeto); de maneira


similar a criança inicia a representação do mundo por meio do gesto e do desenho e chega
ao símbolo e às regras sistemáticas reconstruindo o código linguístico usado em sua
comunidade.”
SERÁ ASSIM TÃO SIMPLES UMA MERA TRANSCRIÇÃO DA FALA
PARA A ESCRITA?

 A alfabetização é um longo processo circunscrito entre duas vertentes indissociáveis: a


aquisição do sistema de escrita e a sua efetiva possibilidade de uso no contexto social. Mais
do que conhecer as letras, as regras ortográficas, sintáticas ou gramaticais, o ensino da língua
escrita requer a assimilação das práticas sociais de uso, contribuindo assim para a conquista
de um novo status na sociedade.”
 (SOARES, 2008).
MÁ INTERPRETAÇÃO DAS TEORIAS

 Atualmente, não temos mais dúvidas de como escrever, apesar de sabermos que toda língua é
viva e sofre modificações com o tempo. Nos últimos anos, as discussões sobre o
conhecimento das crianças têm se multiplicado.
 As críticas da sociedade em relação ao que é ensinado na alfabetização das crianças estão
presentes, principalmente quando muitos jovens não conseguem se expressar por meio de um
texto escrito ou entender uma escrita quando leem.
LER E ESCREVER – SER CIDADÃO

 Vamos entender o que isso significou e significa politicamente?


ATIVIDADE

 O que é uma pessoa alfabetizada?

 Quando podemos dizer que uma pessoa está alfabetizada?

 Quais seriam as melhores práticas escolares para a alfabetização?


OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

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