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Norma Técnica Sabesp

NTS 097

IMPLANTAÇÃO DE PONTOS DE COORDENADAS COM


UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS DE POSICIONAMENTO
GLOBAL POR SATÉLITES

Especificação

São Paulo

Fevereiro: 2016 - revisão 2


NTS 097:2016 - Rev.2 Norma Técnica Sabesp
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SUMÁRIO

1. OBJETIVO ............................................................................................................................. 2
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ........................................................................................ 2
3. ABRANGÊNCIA.................................................................................................................... 2
4. FORMULÁRIOS UTILIZADOS ......................................................................................... 2
5. DEFINIÇÕES E SIGLAS ................................................................................................... 2
6. APARELHAGEM OU EQUIPAMENTOS .......................................................................... 2
7. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS ................................................................................. 3
7.1 Implantação......................................................................................................................... 3
7.2. Metodologia de observação............................................................................................... 3
7.3. Trabalhos de escritório....................................................................................................... 3
7.4. Material a ser entregue ...................................................................................................... 4
ANEXO A.................................................................................................................................... 5

ANEXO B.................................................................................................................................... 6

ANEXO C.................................................................................................................................... 7

ANEXO D....................................................................................................................................8
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IMPLANTAÇÃO DE PONTOS DE COORDENADAS COM


UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS DE POSICIONAMENTO
GLOBAL POR SATÉLITES

1. OBJETIVO
Esta norma tem por objetivo disciplinar a determinação de pontos geodésicos para
ampliação ou manutenção de rede geodésica, por rastreamento de satélites para
apoios topográficos.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste
documento. Para referências citadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para
referências não citadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

NBR 13133 Execução de Levantamento Topográfico.

NBR 14166 Rede de Referência Cadastral.

NTS 092 Condições Gerais para Levantamentos Topográficos e Geodésicos.

Referência Pr 22 de 21/7/1983 do IBGE.

Referência Pr 23 de 21/2/1989 do IBGE.

Referência Pr 05 de 31/3/1993 do IBGE Especificações e Normas Gerais para


Levantamentos GPS – versão preliminar.

Lei 10267 de 28/08/2001 – Decreto 4449 de 30/10/2002 Norma técnica para


georreferenciamento de imóveis rurais – INCRA.

3. ABRANGÊNCIA
Aos profissionais da Sabesp que desenvolvam a atividade e às empresas
contratadas para a prestação de serviços de Topografia e Geodésia.

4. FORMULÁRIOS UTILIZADOS
Monografia de Vértice Geodésico, conforme anexo A.

5. DEFINIÇÕES E SIGLAS
Consultar item 4 da NTS 092.

6. APARELHAGEM OU EQUIPAMENTOS
O Receptor GNSS deve ter as seguintes especificações mínimas:
Capacidade de rastrear e armazenar dados L1C/A, L2C, L2P da Constelação GPS e
da constelação GLONASS;
Possuir no mínimo 40 canais paralelos;
Permitir o armazenamento de dados brutos para pós-processamento.

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Possuir tecnologia para reduzir o multicaminhamento e melhorar a acurácia do


levantamento em regiões de difícil rastreio.
Baixo nível de ruído no código e fase;
Capacidade mínima de armazenamento 500 megabytes;
Interface RS 232 C ou USB.

7. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS

7.1 Implantação
A monumentalização deve ser efetuada com:
Chapas metálicas nas cabeceiras de pontes, viadutos ou outras estruturas estáveis
e nos reservatórios semi-enterrados da SABESP;
Marcos de concreto, estáveis, conforme NTS 092 e anexo B;
Pilares de concreto, estáveis, padrão “USP” com sistema de centragem forçada.
(desenho anexo C).
Os pontos devem estar em locais com boa visibilidade, tanto para a observação dos
satélites quanto para o emprego de metodologia geodésica clássica. Recomenda-se
que os pontos sejam intervisíveis aos pares e equidistantes no mínimo em 200 m
(o ideal é que se situem o mais distante possível um do outro).
O serviço deve ser executado empregando-se um polígono “fechado” (enquadrado)
por no mínimo 2 pontos referenciados ao SGB ou a rede geodésica da Sabesp.

7.2. Metodologia de observação


Todos os pontos implantados deverão ser ocupados por receptores GNSS,
observando, no mínimo, 6 Satélites GPS e 3 GLONASS. A ocupação deve ser
simultânea em no mínimo 3 pontos.
A técnica a ser utilizada, com a utilização da tecnologia GNSS, é o Posicionamento
Diferencial Estático observando a fase da portadora.
A correção ionosférica deve ser aplicada para as estações que tenham espaçamento
acima de 20km.
A taxa de coleta das observações deve ser no máximo de 15 segundos.
Deve-se verificar as condições locais visando identificar objetos que possam
obstruir sinais, produzir multicaminhamento, etc. O horizonte de observação deve
estar livre de obstrução acima de 15° de elevação.
As antenas devem ser direcionadas ao Norte, tendo especial cuidado na leitura e
registro da suas alturas, que devem ser observadas ao menos no início e no fim do
rastreio.
A duração da coleta de dados será definida em função da precisão desejada, do
comprimento da linha-base, da constelação observada e dos equipamentos e
programas disponíveis.
Deve ser preenchida a folha de campo conforme anexo D.

7.3. Trabalhos de escritório


Após o processamento devem ser enviados os arquivos brutos e “Rinex” para
conferência e reprocessamento.
Considerando-se qualquer um dos três vetores componentes (x, y e z) deve-se
observar:
O erro de fechamento máximo permitido;
O erro máximo de fechamento relativo ao comprimento do polígono formado pelos
vetores.
Os pontos devem ser ajustados pelo método dos mínimos quadrados (ajustamento
vetorial).
As coordenadas finais devem apresentar precisão planimétrica igual ou superior a ±
0,01 m + 1 ppm (partes por milhão).

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Após a ocupação, cálculos e ajustes a contratada deve elaborar o Relatório Técnico.

7.4. Material a ser entregue


Monografias dos vértices implantados conforme anexo A;
Relatório técnico conforme item 6.7 da NTS 092;
Dados brutos no formato “rinex”;
Relatório de pós-processamento e ajustamento no padrão INCRA;
Folha de campo conforme anexo D;
Planilha com os dados nos “Data" SAD69 e SIRGAS e também no Plano Topográfico
Local.

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Anexo A – Monografia de Vértice Geodésico – GNSS.

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Anexo B – Modelo de Monumentalização de Vértices.


A monumentalização deve ser feita por marcos de concreto armado, resistentes, na
forma tronco piramidal com altura de 60 cm e bases quadradas de 30 cm (inferior)
e 20 cm (superior) com uma chapa de metal cravada no topo. Ao redor do marco
deve ser edificada uma base quadrada com 50 cm de largura por 20 cm de
profundidade. O marco deve ficar aflorado 10 cm da base e 5 cm acima do solo. A
Figura 1 mostra o modelo de marco monumentalizado.
A nomenclatura do Vértice deve iniciar-se pela letra V + o código do município
(conforme padrão do CSI ou SIGNOS da Sabesp) com 3 dígitos (exemplo: para o
município de São Paulo a nomenclatura é: V100) seguido de outros 4 dígitos
fornecidos pela unidade gestora local. (exemplo: V100-0001).

Figura 1 – Modelo de marco monumentalizado

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Anexo C – Pilares de concreto padrão “USP” de centragem forçada.


Pilar de concreto no formato cilíndrico com raio de 0,30 m e altura de 1,10 m,
assentado sobre uma base de 1,00 x 0,50 m com 0,40 m de profundidade e duas
estacas moldadas “in loco”. A Figura 2 mostra o marco básico projetado.
Estabelece-se que os marcos devem ser construídos em solos estáveis com dois
metros de profundidade para as estacas, caso não se chegue antes à rocha ou
material impenetrável. O dispositivo de centragem forçada, denominado
“dispositivo padrão USP”, tem 13,8 mm de diâmetro e rosca padrão WILD.

Figura 2 – Modelo de marco e pilar com sistema de centragem forçada.

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Anexo D – Modelo da Folha de Campo das Ocupações GNSS

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IMPLANTAÇÃO DE PONTOS DE COORDENADAS COM UTILIZAÇÃO DE


SISTEMAS DE POSICIONAMENTO GLOBAL POR SATÉLITES

Considerações finais:

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo


ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários
devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica, no e-
mail: nts@sabesp.com.br

2) Tomaram parte na 2ª revisão desta Norma:

DIRETORIA UNIDADE NOME


M MTP Silvana Martins dos Santos
M MPD Marcos Almir de Oliveira
M MLED Nilson de Almeida Sobrinho
M MLED Marcelo Souza Marinho
M MAG11 Daniel A.S.Gonçalves
M MCED Mauro Santos
M MSED Franscisco C. Alves
R ROP Sérgio R. Gambale
R RSO14 Marcelo José Garcia Fernandes
T TXA Marco Aurélio Lima Barbosa
T TXA Reinaldo Putvinskis
T TGA Victor Hugo Jampaulo Hajnal
T TGA Leandro Ramos Jordão
T TGA José Carlos Máximo de Lima
T TB4 Leandro Santos de Araújo
C CPI Gabriela Vadja Rodrigues

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Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica - T X A

Rua Nicolau Gagliardi, 313 - CEP 05429-900


São Paulo, São Paulo - Brasil

Palavras-chave: Implantação de Pontos de Coordenadas, Posicionamento Global por


Satélites.

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