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NTS 032
Especificação
São Paulo
Março: 2014 – Rev. 03
NTS 032: 2014 – Rev. 3 Norma Técnica Sabesp
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ......................................................................................... 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................. 1
3. DEFINIÇÕES .................................................................................... 2
4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................ 3
4.1 Características dos Materiais Componentes da Argamassa, ........... 3
4.2 Preparação da Argamassa ............................................................. 4
4.3 Características técnicas e aprovação da argamassa ...................... 5
5 REVESTIMENTO INTERNO ................................................................. 5
5.1 Superfície a ser revestida .............................................................. 6
5.2 Limpeza interna da tubulação ........................................................ 6
5.3 Aplicação da argamassa de cimento e areia. ................................. 7
5.4 Cura da argamassa ........................................................................ 7
5.5. Espessura do Revestimento .......................................................... 8
6 ABASTECIMENTO PROVISÓRIO ........................................................ 8
7 ACOMPANHAMENTO TÉCNICO........................................................... 8
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Norma Técnica Sabesp NTS 032: 2014 – Rev. 3
1 OBJETIVO
Esta norma fixa as condições exigíveis para a execução e aceitação dos serviços de
limpeza e revestimento intenra com argamassa de cimento e areia, de tubulações de
ferro fundido, destinadas a condução de água potável.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo
emendas).
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NTS 032: 2014 – Rev. 3 Norma Técnica Sabesp
ISO 4179: 2005, Ductile iron pipes and fittings for pressure and non-pressure
pipelines -- Cement mortar lining
3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos da presente Norma, aplica-se as seguintes definições:
Aditivo
substância que se acrescenta à argamassa para melhorar as suas propriedades físicas
e químicas.
Água potável
aquela que atende ao padrão de potabilidade estabelecido na Portaria 2914.
Aglomerante hidráulico
material que reúne outros materiais sob a presença de água.
Argamassa
material aglutinante, preparado com areia, água e cimento.
Carretel
segmento de tubo com comprimento de, aproximadamente, 30 cm destinado à
verificação das espessuras do revestimento interno.
Cimento
aglomerante hidráulico obtido por cozimento de calcários naturais ou artificiais e,
posteriormente, reduzido a pó.
Componente
quaisquer um dos materiais que compõem a argamassa e que cumpre individualmente
função restrita.
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Incrustação
deposição progressiva de substâncias contidas nas águas com a formação de
camadas aderentes que reduzem o diâmetro útil dos tubos e alteram a sua
rugosidade.
Revestimento interno
camada de argamassa que deve cobrir a superfície interna das tubulações. O material
de revestimento deve ser inerte e não alterar a potabilidade da água de
abastecimento.
Susbtrato
material que forma a parte essencial da superfície interna do tubo e que é a sua base.
Tubulação
conjunto de peças basicamente formado por tubos, conexões e válvulas, destinado a
condução de água.
Tubulação comprometida
tubulação cujas características estruturais foram alteradas ao longo de sua vida útil,
ou as condições de escoamento resultam num coeficiente C da fórmula de Hazen-
Williams inferior a 100.
Reabilitação
serviços de limpeza e revestimento aplicados a uma tubulação comprometida para que
essa recupere suas condições normais de uso.
4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
4.1.2 Areia
A areia empregada deve ser lavada e ter características que atendam ao especificado
na Norma NBR 7211. Antes de sua utilização a areia deve ser disposta para secagem
natural ou artificial até que sua umidade seja a mesma considerada na elaboração da
dosagem da argamassa.
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4.1.3 Água
A água deve apresentar as características definidas pela norma NM 137.
4.1.4 Aditivos
Os aditivos devem atender aos seguintes características:
- serem compatíveis com o cimento empregado;
- não serem a base de cloretos;
- não comprometerem a potabilidade da água; e
- não ser tóxico ou inflamável.
Esse estudo deve ser realizado com os materiais que serão efetivamente utilizados no
revestimento, devendo ser refeito cada vez que houver mudança nos materiais
constituintes da argamassa.
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- Aderência: mínima de 0,3 MPa conforme NBR 12171, utilizando três corpos de
prova com idade igual ao tempo de cura indicado pelo aplicador da argamassa.
- Absorção por imersão: máximo de 6,0% conforme NBR 9778, utilizando três
corpos de prova com idade igual ao tempo de cura indicado pelo fabricante
5 REVESTIMENTO INTERNO
O revestimento interno deve ter acabamento com características a permitir
escoamento hidráulico adequado ao abastecimento e atender ao descrito nos
seguintes itens:
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A superfície interna do tubo deve estar livre de quaisquer projeções de metais que
possam provocar descontinuidade do revestimento.
Obs. 2: Quando não for realizado o televisionamento devem-se retirar duas amostras
da tubulação por trecho, em pontos indicados pela Sabesp, para verificação da
eficiência da limpeza.
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O processo deve ser repetido tantas vezes quantas forem necessárias, para que toda a
incrustação seja removida.
O revestimento interno com a argamassa de cimento e areia deve ser feito pelo
processo de pulverização centrifugada.
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O período de cura só pode ser reduzido com a utilização de aditivos, adições especiais
na argamassa e/ou processos especiais de cura que não interfiram na qualidade do
revestimento. Nesse caso o aplicador deve apresentar o período de cura indicado para
essa situação.
A espessura deve ser medida em no mínimo quatro pontos nas seções inicial e final de
cada amostra, devendo ainda se realizar medições em cortes longitudinais e
transversais da mesma.
A espessura deve estar conforme a ISO 4179, em função do DN, com tolerância de
mais ou menos 1 mm.
6 ABASTECIMENTO PROVISÓRIO
O abastecimento provisório consiste na instalação de rede de PE superficial e/ou aérea
(by pass), execução das ligações com ramais provisórios em PE (superficial e/ou
aérea), fixação e proteção (metálica ou em madeira) desses ramais nos locais de
entrada e saída de veículos e sua manutenção.
7 ACOMPANHAMENTO TÉCNICO
Por tratar-se de atividade interna à tubulação subterrânea, devem ser tomados
cuidados específicos durante e após a execução, conforme descrito a seguir:
Devem ser retiradas duas amostras a cada 300 metros de tubulação revestida.
Caso alguma das amostras retiradas não atendam ao especificado em 5.5, identificar o
trecho revestido e rejeitá–lo, devendo ser executado a seguir um novo revestimento.
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Considerações finais:
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