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Norma Técnica Sabesp

NTS 101

LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL DE


FAIXAS

Especificação

São Paulo

Maio: 2017 - revisão 3


NTS 101:2017 - Rev.3 Norma Técnica Sabesp
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SUMÁRIO

1. OBJETIVO ............................................................................................................................. 1
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ........................................................................................ 1
3. ABRANGÊNCIA.................................................................................................................... 1
4. DEFINIÇÕES E SIGLAS ................................................................................................... 1
5. APARELHAGEM OU EQUIPAMENTOS .......................................................................... 1
6. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS ................................................................................. 1
6.1 Trabalhos de campo ............................................................................................................ 1
6.2 Implantação......................................................................................................................... 2
6.2.1 Topografia Clássica ........................................................................................................... 2
6.2.2 GNSS ................................................................................................................................. 2
6.3 Precisão dos trabalhos ........................................................................................................ 2
6.4 Trabalhos de escritório........................................................................................................ 2
6.5 Material a ser entregue ....................................................................................................... 3
ANEXO A LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL DE FAIXAS.....4
NTS 101:2017 - Rev.3 Norma Técnica Sabesp
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LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL DE FAIXAS

1. OBJETIVO
Esta norma tem por objetivo subsidiar projetos de adutoras, interceptores,
emissários, estradas de acesso, etc. e ser utilizada também para levantamento tipo
“as built” destas mesmas instalações.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste
documento. Para referências citadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para
referências não citadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
NBR 13133 Execução de Levantamento Topográfico.
NTS 092 Condições Gerais para Levantamentos Topográficos e Geodésicos.
NTS 117 Identificação de Propriedades.
NTS 132 Faixas de Servidão e de Desapropriação para Sistemas Lineares de Água e
de Esgoto.

3. ABRANGÊNCIA
Aos profissionais da Sabesp que desenvolvam a atividade e às empresas
contratadas para a prestação de serviços de Topografia e Geodésia.

4. DEFINIÇÕES E SIGLAS
Consultar item 4 da NTS 092.

5. APARELHAGEM OU EQUIPAMENTOS
Devem ser utilizados equipamentos descritos na NTS092 e NBR13133.

6. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS

6.1 Trabalhos de campo


Os pontos de divisa de imóveis, cercas, muros, linhas de transmissão, construções
e estruturas em geral abrangidos pela faixa, são medidos por irradiação a partir da
poligonal base. Os nomes dos proprietários dos imóveis devem ser anotados em
croqui e planta, de preferência com os respectivos endereços.
Os demais detalhes tais como: córregos, lagos, formações vegetais, afloramentos
rochosos, etc., também devem ser medidos.
Quando as faixas contiverem cursos d'água, as margens e as áreas inundáveis
devem ser perfeitamente caracterizadas. Em intervalos máximos de 100m devem
ser nivelados os pontos correspondentes ao talvegue do córrego (Ta) e ao nível
d'água (Na). As altitudes de enchentes máximas (Em) devem ser observadas
através de seus vestígios ou informações de habitantes antigos e conhecedores da

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região ou outras fontes de informação. Esses dados são anotados em croqui e em


planta, até a casa do centímetro e precedidos de suas iniciais: Ta, Na ou Em.
Deve ser determinada a altitude da soleira de todo imóvel que estiver abaixo do
greide da via, quando objeto desse levantamento, conforme NTS 108 –
Cadastramento de Soleiras Baixas.
Os poços de visita (PV) devem ser nivelados em suas soleiras de montante e
jusante, anotando-se o diâmetro das tubulações e o material de constituição.
Todos os bueiros devem ser nivelados nas suas soleiras de montante e de jusante,
anotando-se as secções dos mesmos e o material de que são feitos.
As pontes e viadutos devem ter determinadas as altitudes dos tabuleiros em sua
parte superior e inferior, inclusive sobre os cursos de água e posição dos pilares e
cabeceiras. Deve também ser implantado e representado em planta um
alinhamento em local ideal da via ou faixa, nivelado a cada 20 metros e frações
necessárias, para elaboração de perfil contendo detalhes e pontos notáveis
(mudança de alinhamentos horizontal e vertical, cruzamento de ruas,
interferências, soleiras negativas, etc.) conforme anexo A desta norma.
Todos os vértices implantados devem ser nivelados por nivelamento geométrico
duplo (nivelamento e contranivelamento), conforme a NTS092.
Utilizar convenções topográficas conforme NBR 13133.

6.2 Implantação
6.2.1 Topografia Clássica
A partir dos pontos de apoio geodésico ou topográfico, deve ser desenvolvida uma
poligonal base. A cada quilometro de poligonal devem ser implantados vértices de
controle e elaboradas monografias dos pontos implantados em condições favoráveis
de perenidade, devidamente amarrados e com visada em miras, conforme descrito
no item 6.1.1 da NTS 092.
Os vértices da poligonal e referências de nível devem ser implantados tendo como
preocupações básicas: sua estabilidade, identificação e perenidade de tal forma que
possam ser utilizados em serviços futuros, especialmente na locação das obras.

6.2.2 GNSS
Os trabalhos podem ser conduzidos utilizando equipamentos GNSS em tempo real
ou posprocessado conforme preconiza a NTS092.

6.3 Precisão dos trabalhos


O levantamento planialtimétrico cadastral deve seguir a metodologia prescrita na
NBR13133. Quando a escala da planta topográfica for igual a 1:1000, a precisão
mínima aceitável é de 1:8000, quando a escala da planta topográfica for 1:500, ou
maior, a precisão mínima aceitável será de 1:20000.

6.4 Trabalhos de escritório


Deve ser elaborado o desenho topográfico final contendo os serviços realizados,
conforme item 6.6 da NTS 092.
A escala do levantamento planialtimétrico cadastral a ser desenhado será
previamente definida pela SABESP.
Nos casos especificados pelo item 6.1, além do estabelecido no parágrafo anterior,
podem ser solicitados:
a) perfil longitudinal da via, representado na parte inferior da planta,
correspondente ao trecho da via pública desenhado;
b) a representação do estaqueamento;
c) outras informações relevantes ao projeto.
Quando a faixa levantada percorrer o terreno plano e a representação do relevo por
curvas de nível equidistantes de um metro em um metro tornar-se precária, esta
representação deve ser complementada por pontos cotados intermediários às

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curvas de nível, obtidos por nivelamento geométrico simples com suas cotas
assinaladas até o centímetro.

6.5 Material a ser entregue


Planta de localização conforme item 6.5 da NTS 092.
Relatório técnico conforme item 6.7 da NTS 092.

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Anexo A - Levantamento Planialtimétrico Cadastral de Faixas - Exemplo

[Digite

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Levantamento Planialtimétrico cadastral de faixas.

Considerações finais:

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo


ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários
devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica, no e-
mail: nts@sabesp.com.br

2) Tomaram parte na 2ª revisão desta Norma:

DIRETORIA UNIDADE NOME


MTP Silvana Martins dos Santos
MPD Marcos Almir de Oliveira
MLED Nilson de Almeida Sobrinho
M MLED Marcelo Souza Marinho
MAG11 Daniel A.S.Gonçalves
MCED Mauro Santos
MSED Franscisco C. Alves
R ROP Sérgio R. Gambale
RSO14 Marcelo José Garcia Fernandes
TXA Marco Aurélio Lima Barbosa
TXA Reinaldo Putvinskis
T TGA Victor Hugo Jampaulo Hajnal
TGA Leandro Ramos Jordão
TGA José Carlos Máximo de Lima
TB4 Leandro Santos de Araújo
C CPI Gabriela Vadja Rodrigues

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Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica - T X A

Rua Nicolau Gagliardi, 313 - CEP 05429-900


São Paulo, São Paulo - Brasil

Palavras-chave: Levantamento Planialtimétrico Cadastral de Faixas

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