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LOM3116
Análise de Falhas em Materiais e
Componentes
Prof. Dr. Cassius Ruchert, Associado
Principal Literatura
UNDERSTANDING HOW
COMPONENTS FAIL
Wulpi, Donald J.
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Prof. Dr. Cassius O.F. Terra Ruchert / USP
Material
Outros (Metalúrgico)
Motivos Fabricação
Porque um
componente falha?
Manutenção
Erros de Projeto
Inadequada
Operação
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Prevenção de Segurança do
Recorrência Equipamento
Razão de uma
Analise de falhas?
Processos Culpas e
Relativos a Saúde Reinvindicações
e Segurança pelos Danos
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Porque uma Análise de Falhas?
A análise de falhas revela um ou mais dos seguintes ítens:
• Deficiência no projeto
• Imperfeição do material
• Erros em processamento do material
• Erros de montagem
• Anormalidades em serviço
• Manutenção inadequada ou imprópria
• Fatores não intensionais ou inadivertidos
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Falha
Confiabilidade: É a probabilidade de um sistema de
cumprir sem falhas uma missão com um duração
determinada;
Classificar falhas:
• Falhas catastróficas
• Falhas graduais
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Sumário da Aula
• Introdução
• Análise de Falhas
• Etapas da Análise de Falhas
• Exemplos Práticos de Falha
•Tipos de Falhas
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Análise de Falha
Um método de investigação que é lógico e bem planejado
permitirá que o analista previna falhas futuras, sugerindo
medidas corretivas, a seleção do material ou projeto mais
apropriado para a sua aplicação.
Neste curso serão abordados algumas análises de falha real do
setor automobilístico e aeroespacial.
A análise de falha requer:
• Profissionais competentes
• Perseverança
• Metodologia sistemática
• Sorte
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Análise de Falha
Como até o presente não foi encontrado a fórmula para
garantia de sorte (caso tivesse, eu certamente estaria em Las
Vegas e não na Universidade!), esta apresentação será focada
em uma Metodologia Sistemática para análise de falha.
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Análise de Falha
Perguntas que um analisador de falhas não pode esquecer de
avaliar:
• O problema realmente existe?
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Local esperado da fratura
• Em um projeto alguns pontos são críticos e espera-se
uma atenção especial;
• Exemplo do cadarço;
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Questionamentos na investigação
1. Superfície da fratura.
– Modo de fratura
– Superfície da fratura
– Existência de corrosão
2. Superfície da peça
– Marcas de contato
– Deformação
– Danos na superfície por usinagem, montagem,
manutenção
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Questionamentos na investigação
3. Geometria e projeto
– Concentrador de tensão
(rasgos, estriados, etc)
– Peça projetada
corretamente?
(Dimensional, geometria,
etc)
– Entender como a peça
trabalha
8. Montagem
– Desalinhamento ou posição fora de projeto;
– Usinagem incorreta ou acúmulo de tolerância;
– Deformação excessiva durante o trabalho;
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Questionamentos na investigação
– Temperaturas ou diferença
de pressão altas e acima
do esperado alteram o
componente.
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Sumário do Laudo da Análise de Falha
1. Dados gerais: 2. Objetivos:
• Título • Descrever claramente
• Equipamento os principais objetivos
• Setor industrial da análise
• Empresa
• Certificado
• Data de entrada e saída
• Outros
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Sumário do Laudo da Análise de Falha
3. Condições de operação: 4. Propriedades do material:
• Carregamento (Segundo o fabricante)
• Carga de operação • Material
• Atmosfera • Rota de fabricação
• Temperatura • Conformação mecânica
• Tempo de operação • Acabamento superficial
• Reparos • Composição química
• Lubrificação • Propriedades mecânicas
• Outras informações • Tratamento térmico/químico
• Relatório de qualidade
• Outras informações
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Sumário do Laudo da Análise de Falha
5. Amostras enviadas para análise:
• Descrição
• Identificação
• Desenho da peça/equipamento
• Diagrama de corte da amostra
• Fotos
• Outras informações
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Sumário do Laudo da Análise de Falha
6. Procedimentos realizados:
• Análise de líquido penetrante
• Análise macográfica
• Análise química
• Análise de dureza
• Análise microscópica
• EDX
• Ensaio de tração, impacto, tenacidade à fratura e fadiga
• Outras informações
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Sumário do Laudo da Análise de Falha
7. Resultados da investigação:
• Análise macrográfica
• Composição química
• Propriedades mecânicas
• Microscopia ótica e eletrônica de varredura ou transmissão
• Outras informações
8. Conclusões
9. Recomendações
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Princípios para análise
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Princípios para análise
• Não reposicionar as duas superfícies correspondentes da
fratura, exceto com muito cuidado e proteção. Mesmo
nas melhores condições, as superfícies da fratura são
extremamente delicadas e frágeis, e são facilmente
danificadas num ponto de vista microscópico. É muito
importante a proteção das superfícies se houver uma
análise no microscópio eletrônico
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Princípios para análise
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Sumário da Aula
• Introdução
• Análise de Falhas
• Etapas da Análise de Falhas
• Exemplos Práticos de Falha
•Tipos de Falhas
Manufatura;
Processamento;
história de serviço;
Informações
Reconstrução dos eventos
que conduziram à falha.
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carregamento
normal ou
anormal
sobrecargas cargas
acidentais cíclicas
Histórico
de
Serviço
gradientes de variações na
temperatura operação em temperatura
um ambiente
corrosivo
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Etapas da Análise de Falha
Registro Fotográfico: A falha que em um estudo preliminar
parece quase inconsequente pode apresentar posteriormente
maiores dificuldades, nesse caso, o registro fotográfico será
essencial.
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Etapas da Análise de Falha
Amostras:
• O examinador deve assegurar que as amostras selecionadas
sejam apropriadas para a proposta de análise,
representando adequadamente as características da falha.
• Comparar os componentes em estudo com similares que
não falharam para determinar se a falha foi devido às
condições de serviço ou foi o resultado de um erro na
manufatura.
• Em falhas envolvendo corrosão, corrosão sob tensão ou
corrosão sob fadiga, uma amostra do fluído que estava em
contado com o metal, ou qualquer depósito que tenha se
formado, deve ser requerida para análise.
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Etapas da Análise de Falha
Considerações de segurança:
• Frequentemente a falha envolve materiais que foram
expostos ou entraram em contato a produtos químicos
perigoso;
• Cuidado deve ser tomado para identificar estes produtos
químicos e proteger as pessoas que entrarão em contato com
eles.
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Etapas da Análise de Falha
Inspeção Visual:
• O exame preliminar deve começar com uma inspeção
visual a olho nu
• Atenção especial deve ser dispensada às superfícies de
fratura e ao caminho das trincas.
• Qualquer indício de condições anormais ou abuso em
serviço deve ser observado e avaliado, e uma avaliação
geral do projeto básico e acabamento da peça deve ser
feita.
• Todos os aspectos importantes, incluindo as dimensões,
devem ser registrados.
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Etapas da Análise de Falha
Estudo da fratura: O próximo passo no exame preliminar
deve ser a fotografia das partes fraturadas e o registro das
suas dimensões e condições. Segue-se então um cuidadoso
exame da fratura. Estando esta avaliação completa, é
apropriado prosseguir com a fotografia da fratura registrando
o que cada fotografia mostra, sua ampliação e como está
relacionada com as demais fotografias
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Etapas da Análise de Falha
Inspeção não destrutiva: Vários testes não destrutivos são
extremamente úteis na investigação e análise de falhas
Inspeção
Inspeçãopor
ultra-sônica
partículas Inspeção
Inspeçãopor líquido
radiográfica
magnéticas penetrante
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Etapas da Análise de Falha
Ensaios Mecânicos: O ensaio de dureza/microdureza é o mais
simples dos ensaios mecânicos e a ferramenta mais versátil
para a análise de falhas
• Na avaliação de TT
• Fornecer resistência a tração
• Para detectar encruamento
• Para detectar endurecimento ou
amolecimento causado por super-
aquecimento ou descarbonetação,
ou pelo aprisionamento de
carbono ou nitrogênio
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Etapas da Análise de Falha
Ensaios Mecânicos:
• Outros ensaios mecânicos são úteis para a confirmação de
que o componente falhou conforme a especificação ou
para avaliar os efeitos das condições superficiais nas
propriedades mecânicas.
• O examinador deve ter cuidado na avaliação dos
resultados dos ensaios mecânicos. Se um material tem
resistência à tração 5 ou 10% inferior ao especificado, não
significa que esta foi a causa principal da falha em serviço.
• O ensaio de tração em análises de falhas não fornece
informações muito relevantes pois relativamente poucas
falhas resultam de deficiência na resistência à tração do
material.
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Etapas da Análise de Falha
Seleção e preservação da superfície fraturada:
• A devida seleção, preservação e limpeza da superfície de
fratura é vital para prevenir que importantes evidências
sejam perdidas ou obscurecidas.
• A superfície de fratura pode ser protegida durante o
transporte cobrindo-a com óleo ou um plástico.
• Tocar ou friccionar a superfície de fratura com os dedos
deve ser terminantemente evitado.
• Evitar encaixar as partes fraturadas, o que nada acrescenta
à análise e quase sempre causa dano às superfícies de
fratura.
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Etapas da Análise de Falha
Seleção e preservação da superfície fraturada:
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Etapas da Análise de Falha
Limpeza: A limpeza da superfície deve ser evitada, quando
possível. No entanto, pode ser necessária para a remoção ou
eliminação de fragmentos ou sujeira, para preparar a
superfície de fratura para exame por microscopia eletrônica. O
procedimento de limpeza inclui o uso de jato de ar quente;
tratamento com solventes inorgânicos, tanto por imersão ou
por jato; tratamento em meio ácido ou com soluções alcalinas
(dependendo do metal); limpeza por ultra-som; e aplicação de
réplicas plásticas.
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Etapas da Análise de Falha
Corte: Algumas análises impõem limitações para o tamanho
da amostra a ser analisada, sendo necessário remover do
componente fraturado em estudo uma seção de tamanho
adequado para as análises. Usa-se preferencialmente discos
finos de diamante, serra de fita, disco de corte abrasivo, ou
disco de corte abrasivo resfriado com uma solução de água e
óleo solúveis para manter o metal resfriado e livre de
corrosão.
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Etapas da Análise de Falha
Trincas Secundárias: Quando a fratura
principal foi danificada ou corroída de
tal forma que a maior parte das
informações foram destruídas, é
desejável abrir trincas secundárias e
expor suas superfícies de fratura para o
exame e estudo. O processo de abertura
destas trincas deve ser cuidadoso para
evitar danos na nova superfície de
fratura. Normalmente, a abertura é feita
de tal modo que as duas superfícies são
movidas em direções opostas, normal
ao plano da trinca.
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Etapas da Análise de Falha
Exame macroscópio da superfície de fratura:
• Geralmente a parte mais importante de qualquer análise
de falha é o exame macroscópico da superfície de fratura.
Pode ser conduzido a olho nu ou com ajuda de lentes,
lupa, microscópio estereoscópico ou ainda em um
microscópio eletrônico de varredura, MEV.
• A orientação da superfície de fratura dá uma indicação do
sistema de tensões que produziu a falha.
• Quando a superfície de fratura apresenta ambas as
estruturas planas e oblíquas, pode-se geralmente concluir
que a fratura plana ocorreu primeiro.
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Etapas da Análise de Falha
Exame macroscópio da superfície de fratura:
• Exames em baixa ampliação
geralmente revelam regiões
que apresentam uma
textura diferente daquela
da fratura final.
• O exame macroscópico
geralmente permite
determinar a direção do
crescimento da trinca e
desta forma a origem da
falha.
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Etapas da Análise de Falha
Exame macroscópio da superfície de fratura:
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Etapas da Análise de Falha
Exame microscópio da superfície de fratura:
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Etapas da Análise de Falha
Exame macroscópio da superfície de fratura:
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Exame macroscópio da superfície de fratura:
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Exame macroscópio da superfície de fratura:
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Etapas da Análise de Falha
Exame metalográfico:
• O exame metalográfico de seções das amostras por
microscopia ótica e microscopia eletrônica de varredura é
vital na análise de falhas e deve ser um procedimento de
rotina.
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Exame metalográfico:
• O exame metalográfico fornece:
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Etapas da Análise de Falha
Modos de falha:
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Etapas da Análise de Falha
Modos de falha:
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Etapas da Análise de Falha
Modos de falha:
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Etapas da Análise de Falha
Análise química:
• Na investigação de uma falha, a análise química do
material é uma ação de rotina; geralmente feita ao final da
investigação pois envolve a destruição de uma certa
quantidade de material.
• Na maioria dos casos, pequenos desvios da composição
especificada não são de grande importância na
investigação.
• Certos elementos gasosos ou intersticiais, geralmente não
indicados nas análises químicas, podem ter um forte efeito
nas propriedades mecânicas dos metais. Nos aços, o efeito
do oxigênio, nitrogênio e hidrogênio são os de maior
importância.
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Etapas da Análise de Falha
Análise química:
• Várias técnicas podem ser utilizadas, dentre elas
Espectrometria de emissão ótica.
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Etapas da Análise de Falha
Mecânica da fratura aplicada a análise de falhas:
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Etapas da Análise de Falha
Testes de simulação das condições de serviço:
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Etapas da Análise de Falha
Considerações finais e elaboração do relatório:
• Frequentemente é subestimado
• Apresentar as conclusões
Pitting
corrosion
observed on
cut cross
section of a
cupro-nickel
tube from a
turbine lub-
oil cooler
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Exemplos Práticos de Falhas
Stress
corrosion
cracking in
Stainless
steel
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Exemplos Práticos de Falhas
In-situ metallography
examination on the failed
stainless steel dished end
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Exemplos Práticos de Falhas
Falhas Ambiente/Mecânicas:
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CAPÍTULOS 5 E 6
UNDERSTANDING HOW COMPONENTS FAIL
Wulpi, Donald J.
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A.1. - DEFINIÇÕES. A.2. - CAPÍTULOS 3 E 4 .
B.1. - INTRODUÇÃO.
B.2. - DEFORMAÇÃO ELÁSTICA E PLÁSTICA.
B.3. - EFEITO DA TEMPERATURA.
B.4. - COMPORTAMENTO NÃO-LINEAR.
B.5. - TRAÇÃO – COMPRESSÃO.
B.6. - CONCENTRAÇÃO DE TENSÃO.
C.1. - INTRODUÇÃO.
C.2. - DISTRIBUÇÃO DE TENSÃO ELASTICA EM PERFILES SIMPLES.
A - INTRODUÇÃO:
A.1. – DEFINIÇÕES:
TENSÃO: DEFORMAÇÃO:
UMA FORÇA DIVIDIDA RESPOSTA DO MATERIAL
PELA ÁREA DA FACE EM A TENSÃO. PROPRIEDADE
QUE ATUA. DO MATERIAL.
TRAÇÃO
(STRESS) (STRAIN)
A.1. – DEFINIÇÕES:
LIMITE DE RESISTÊNCIA
TENSÃO DE RUPTURA
ESCOAMENTO
LIMITE DE ELASTICIDADE
LIMITE DE PROPORCIONALIDADE
A - INTRODUÇÃO:
MODO A MODO
CISALHAMENTO CLIVAGEM/DISSOCIAÇÃO
CÉLULA
UNITÁRIA
BCC
Clivagem
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Quasi-Clivagem
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A - INTRODUÇÃO:
B.1. - INTRODUÇÃO.
B.2. - DEFORMAÇÃO ELÁSTICA E PLÁSTICA.
B.3. - EFEITO DA TEMPERATURA.
B.4. - COMPORTAMENTO NÃO-LINEAR.
B.5. - TRAÇAO – COMPRESSÃO.
B.6. - CONCENTRAÇAO DE TENSÃO.
C.1. - INTRODUÇÃO.
C.2. - DISTRIBUÇÃO DE TENSÃO ELASTICA EM PERFILES SIMPLES.
B – CAPÍTULO 5: PROPIEDADES MECÂNICAS
B.1. – INTRODUÇÃO:
ZONA ELÁSTICA:
1. - A HABILIDADE DE
RETORNAR AO SEU TAMANHO
E FORMA ORIGINAL DEPOIS
DE SER CARREGADO E
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA DESCARREGADO.
PERMANENTE
2. - ESTA CONDIÇÃO É O
ESTADO EM QUE A MAIORIA
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA DAS PEÇAS DE METAL SÃO
TEMPORÁRIO USADOS DURANTE O SEU
PERÍODO DE SERVIÇO.
ZONA ELÁSTICA:
1. - A ZONA ELÁSTICA DE UM
DADO METAL TEM UMA
INCLINAÇÃO CONSTANTE.
ZONA DUCTIL
FERRO FUNDIDO
TEM FLOCOS DE GRAFITE, QUE
AGEM COMO CONCENTRADORES
DE TENSÃO.
METAIS SINTERIZADOS
POROS INTERNOS.
T - CURVA INTEGRAL
TENSÃO - DEFORMAÇÃO
TRAÇÃO
COMPRESSÃO
T+T1 E T+T2
T VARIAÇÃO COM A TEMPERATURA E
B.6. - CONCENTRAÇAO DE TENSÃO:
SUPERFÍCIE POLIDA
CONCENTRADORES DE TENSÃO
B.1. - INTRODUÇÃO.
B.2. - DEFORMAÇÃO ELÁSTICA E PLÁSTICA.
B.3. - EFEITO DA TEMPERATURA.
B.4. - COMPORTAMENTO NÃO-LINEAR.
B.5. - TRAÇAO – COMPRESSÃO.
TRAÇÃO
B.6. - CONCENTRAÇAO DE TENSÃO.
C.1. - INTRODUÇÃO.
C.2. - DISTRIBUÇÃO
DISTRIBUIÇÃODE
DETENSÃO
TENSÃOELASTICA
ELASTICAEM
EMPERFILES
PERFIS SIMPLES.
SIMPLES.
C – CAPÍTULO 6: TENSÃO VERSUS RIGIDEZ
C.1. – INTRODUÇÃO 1:
DADOS: MAIS
Tensões aplicadas, NÃO
DADOS
tensões residuais,
entalhes…
SISTEMA DE
TENSÕES ANÁLISE CONCLUSÃO
DO PROJETO “ler a fratura”
FRATURA
TRAÇÃO PURA
TENSÃO
UNIFORME
ENTALHE DE
SUPERFÍCIE
CONCENTRAÇÃO
DE TENSÃO NOTA: A COMPRESSÃO É O MESMO, MUDANDO O SINAL
CARREGAMENTO
DE TORÇÃO PURA
TRAÇÃO
COMPRESÃO
CISALHAMENTO
ORIFÍCIO
BURACO
TRANSVERSAL
CONCENTRAÇÃO
DE TENSÃO
MESMA VELOCIDADE
VELOCIDADE DIFERENTE
110
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Fadiga
Aspectos Macro e Microscópicos da
Fratura por Fadiga em Metais
A fadiga é responsável por quase
Em 28 de Abril 1988, um avião
80% das falhas mecânicas
Boeing 737 da Aloha Airlines
sofreu uma descompressão
brusca em vôo e a perda da parte
superior da fuselagem
50X
116
Características Macroscópicas
Nucleação
Propagação
subcrítica
Propagação
instável
(c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license.
Ni
Nff
Np
Região de propagação estável da trinca (aspecto polido, devido ao atrito das faces da trinca com
possíveis marcas de progressão da trinca;
Corresponde à área de fratura final não tendo ação do atrito (grosseiro, irregular, texturizado) –
fratura frágil ou dúctil
118
Características Macroscópicas Comuns em
Superfícies de Fratura por Fadiga
Fratura final
Resultado de paradas ou diminuição na taxa de crescimento da trinca devido a uma eventual queda
momentânea da carga ou devido a uma sobrecarga que encrua localmente o material e que retarda o
crescimento
119
Marcas de catraca (ratchet lines)
Marcas de Catraca: Nucleação da trinca em diversos pontos de um componente
propagando-se num mesmo plano ou em planos paralelos que poderão ligar-se
entre sí. A formação desses degraus chama-se marcas de catraca.
120
Falha de um Rodete de Engrenagem (catracas de fadiga)
Catraca
Sítio 121
Catraca 2
Superfície de fratura de fadiga esquemática para carregamento axial e flexão
Carga
Carga
nominal
nominal alta
baixa
Concentrador de
Nulo Suave Elevado Nulo Suave Elevado
tensões:
Tração-Tração
Tração-Compressão:
Flexão
Unidirecional:
Flexão Reversa:
Flexão com
Rotação:
Torção:
124
Superfície de fratura de fadiga esquemática para carregamento axial e flexão
Fadiga Rotativa
130
Exemplos
131
Exemplos
132
Exemplos
Fraturas de fadiga causadas por cargas alternadas de torção
133
Exemplos
135
Exemplos
137
Exemplos
138
Exemplos
• Neste tipo de
falha, é observado
o esmagamento
nos dentes.
• A falha por fadiga está geralmente ligada a deformações plásticas e, estas, associadas
com tensões cisalhantes.
• No caso dos materiais dúteis, a nucleação de trincas ocorre pela formação de planos
de deslizamento, provenientes da deformação plástica no grão mais
desfavoravelmente orientado. Ocorre já nos primeiros ciclos do carregamento.
No caso de materiais frágeis ou duros, como as ligas de alta resistência
de alumínio e os aços tratados para uma alta dureza, a nucleação das
trincas inicia na interface entre a matriz e as inclusões existentes, já que
a matriz não chega a ser deformada plasticamente.
Desta forma não surgem as bandas de deslizamento na superfície livre,
com a nucleação iniciando mais no interior do material.
Primeiro estágio
143
Segundo estágio
Crescimento
Trinca muda de paralelo a tensão cisalhante para perpendicular a
tensão trativa.
Formação de estrias
144
PROPAGAÇÃO DE TRINCAS
Estrias de fadiga
Estrias
Block Mark
Cargas alternadas:
10 cargas altas
10 cargas baixas 147
Estrias
148
Estrias
Perlita
149
Catraca 2
Relação Tensão x Resistência
151
Testes em laboratório
152
Fadiga sob compressão
Tensão residual trativa.
Também causada por fadiga térmica.
153
Uniões parafusadas
União
Parafusada
• Se as cargas cíclicas de
separação forem maiores que a
força da união parafusada (O), o
parafuso estará sob ação destas
cargas e poderá falhar por
fadiga.
Modelo • Isto ocorre devido a
sobrecarregamento ou união
parafusada frouxa
154
Aplicação: Metodologia de Tolerância ao
Dano
K IC D ac Y ac D
Tamanho tolerável → at = b.ac onde b leva em conta as
incertezas sobre as tensões, tenacidade e da taxa da/dt.
Uso de END para controlar o processo de fratura
determinando o tamanho da trinca e definir o intervalo de
inspeções.
Se trincas não são observadas deve ser adotado o tamanho
do maior defeito que poderia estar presente, a0.
155
at
da
N 1
f (DK , R)
I1 N1
a0
156
at
da
N 2
f (DK , R)
I2 N2
a1
Se a1→a2.
157
at
da
N 3
f (DK , R)
I3 N3
a2
I3 < I2 < I1
A estrutura é reparada ou inutilizada quando an at ou
se as inspeções se tornarem muito freqüentes.
158
ANÁLISE DA IMPORTÂNCIA DE DEFEITOS
160
PASSO 2. Determinação do fator de intensidade de tensão.
Uma vez definida a geometria da trinca, é possível determinar o fator de intensidad
de tensão, a partir dos fatores de correção quanto à forma da trinca, bem como do
carregamento nominal que atue. Com a máxima carga esperada em serviço calcula-
KImáx .
161
PASSO 5. Propagação por corrosão sob tensão.
Se ocorrer que a combinação material - meio ambiente propicie a corrosão sob tensão,
então podemos ter uma propagação do defeito mesmo sob a ação de uma carga
estática. Se o defeito for interno ao material, o meio ambiente não vai atacar o materia
das bordas do defeito.
Para KImáx > KISCC ocorre a propagação por corrosão sob tensão, onde KISCC é o limit
de sensibilidade para que ocorra o ataque do meio ambiente ao material, (Stress
Corrosion Cracking). O seu valor depende especificamente da combinação material -
meio ambiente. Em geral, quando existe a possibilidade de corrosão sob tensão, não se
admite a existência de trincas superficiais, em contacto com o meio.
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PASSO 7. Nível de sensibilidade.
Para o meio ambiente, material e coeficiente de simetria do ciclo, determinar o nível de
sensibilidade para propagação por fadiga, ΔK0.
163
PASSO 10. Determinação da vida.
Se no passo 8 não ficou definida a estacionaricidade da trinca, para todas as flutuações de
tensão, ocorrerá a propagação por fadiga. A vida de propagação é obtida pela integração da
taxa de propagação entre os tamanhos a1 (indicação do defeito) e a2 (tamanho crítico
oufração deste). Colocando a taxa de propagação na forma:
da/dN = C (ΔK)m
Vem
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integração deve ser feita de modo discreto, numericamente. Isto é feito arbitrando acréscimos
Δa no tamanho da trinca.
Se Δσ for variável em blocos, com duração N (Δσi) para o nível de tensão Δσi, o processo é
como esquematizado,
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PASSO 11. Critério de segurança.
O passo final é avaliar, a partir dos resultados obtidos anteriormente, se os defeitos
detectados comprometem ou não a estrutura.
A decisão é muitas vezes extremamente difícil, pois na maioria dos casos não estão
disponíveis todas as informações e dados que são necessários, na forma desejada. Assim,
nestas situações são feitas aproximações ou estimativas com casos semelhantes
disponíveis na literatura ou de experiências anteriores.
As cargas que agem na estrutura podem também ser diversas das usadas na análise.
Assim, o critério para aceitar ou não o componente estrutural com uma indicação de
defeito deve ponderar todos os aspectos acima citados, bem como mais alguns eventuais,
aplicáveis ao caso em particular. maiores.
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Bibliografia Recomendada
BROOKS, C.R.; CHONCHURY, A. Metallurgical failure analysis.
ISBN 0-07-008078-X-MacGraw-Hill. 1993.
Failure analysis case studies. Edited by., D.R.H. Jones, vol. 1,2,
Pergamon 1998 and 2001.
http://www.eesc.usp.br/smm/materiais/
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Prof. Dr. Cassius O.F. Terra Ruchert / USP