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Joana, jornalista independente, conhecedora de que a Constituição Federal confere
enfoque especial ao princípio da publicidade, apresenta pedido de acesso a informações
de interesse público, provenientes do Ministério da Saúde, sem, contudo, explicitar os
motivos determinantes da solicitação formulada.
Nesse cenário, considerando as disposições da Lei nº 12.527/2011, é correto afirmar que
a) se não for autorizado o acesso por se tratar de informações total ou parcialmente
sigilosas, a requerente poderá apresentar pedido de reconsideração, devendo ser
informada, para tanto, sobre a autoridade competente para sua apreciação.
b) sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da
legislação aplicável, o órgão poderá oferecer meios para que a própria requerente possa
pesquisar a informação de que necessitar.
c) o órgão público deverá autorizar ou conceder o acesso à informação disponível, no
prazo máximo de cinco dias, prorrogável por igual período.
d) o acesso às informações solicitadas será negado, porquanto Joana não apresentou os
motivos determinantes da solicitação formulada.
e) as informações armazenadas em formato digital serão fornecidas nesse formato,
mediante acesso controlado em repartição pública.
Art. 11.
§ 4º Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou
parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de
recurso, prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a
autoridade competente para sua apreciação.

§ 3º Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da


legislação aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio
requerente possa pesquisar a informação de que necessitar.
Joana, jornalista independente, conhecedora de que a Constituição Federal confere
enfoque especial ao princípio da publicidade, apresenta pedido de acesso a informações
de interesse público, provenientes do Ministério da Saúde, sem, contudo, explicitar os
motivos determinantes da solicitação formulada.
Nesse cenário, considerando as disposições da Lei nº 12.527/2011, é correto afirmar que
a) se não for autorizado o acesso por se tratar de informações total ou parcialmente
sigilosas, a requerente poderá apresentar pedido de reconsideração, devendo ser
informada, para tanto, sobre a autoridade competente para sua apreciação.
b) sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da
legislação aplicável, o órgão poderá oferecer meios para que a própria requerente possa
pesquisar a informação de que necessitar.
c) o órgão público deverá autorizar ou conceder o acesso à informação disponível, no
prazo máximo de cinco dias, prorrogável por igual período.
Joana, jornalista, realiza pedido de acesso a uma determinada informação junto à
autarquia federal XYZ, mas obtém resposta no sentido de que os dados almejados foram
classificados como reservados, de acordo com determinação de João, autoridade
competente para tanto, não podendo ser acessados. Nesse cenário, considerando as
disposições da Lei nº 12.527/12, é correto afirmar que o prazo máximo de restrição de
acesso à informação classificada como reservada é de
a) cinco anos, vigorando a partir do dia seguinte à decisão que a tornou reservada. Findo
o prazo, a informação, após a manifestação de João ou da autoridade competente que
lhe suceder, tornar-se-á de acesso ao público.
b) dez anos, vigorando a partir da data de sua produção. Findo o prazo, a informação,
após a manifestação de João ou da autoridade competente que lhe suceder, tornar-se-á
de acesso ao público.
c) dez anos, vigorando a partir do dia seguinte à decisão que a tornou reservada. Findo o
prazo, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso ao público.
d) cinco anos, vigorando a partir da data de sua produção. Findo o prazo, a informação
tornar-se-á, automaticamente, de acesso ao público.
e) três anos, vigorando a partir da data de sua produção. Findo o prazo, a informação
tornar-se-á, automaticamente, de acesso ao público.
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e
em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser
classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação
prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II - secreta: 15 (quinze) anos; e
III - reservada: 5 (cinco) anos.
§ 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu
termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.
c) dez anos, vigorando a partir do dia seguinte à decisão que a tornou reservada. Findo o
prazo, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso ao público.
d) cinco anos, vigorando a partir da data de sua produção. Findo o prazo, a informação
tornar-se-á, automaticamente, de acesso ao público.
e) três anos, vigorando a partir da data de sua produção. Findo o prazo, a informação
tornar-se-á, automaticamente, de acesso ao público.
Cristina é uma renomada jornalista que buscou obter várias informações perante o órgão
competente da Administração Pública federal para realizar determinada reportagem.
Os pedidos por ela formulados foram indeferidos pelas seguintes razões:
I. ausência de apontamento dos motivos determinantes que viabilizassem acesso a maior parte dos
dados pretendidos, não acobertados por sigilo; e
II. impossibilidade de acesso a uma informação específica almejada, na medida em que foi
classificada como secreta, após os devidos trâmites, pelo prazo máximo previsto em lei para tanto,
em razão do acesso irrestrito viabilizar o prejuízo a certo projeto de pesquisa e desenvolvimento
tecnológico relevante para a segurança do Estado.
Acerca dessa situação hipotética, à luz do disposto na Lei nº 12.527/2011, é correto afirmar que
a) o prazo máximo de restrição de acesso à informação secreta em questão é de cinco anos, após o
que Cristina poderá pleitear que a Administração autorize o acesso a tal dado.
b) a requerente não pode pleitear a desclassificação da informação secreta em questão, na medida
em que a situação coloca em risco a segurança do Estado.
c) revela-se adequado o indeferimento de acesso às informações pleiteadas, com base no
argumento relativo à ausência dos motivos determinantes.
d) transcorrido o prazo máximo relativo à classificação da referida informação como secreta, tal
dado tornar-se-á automaticamente de acesso público.
e) a classificação da aludida informação específica como secreta, no âmbito da Administração
Pública federal, somente poderia ser determinada pelo Presidente da República ou por Ministro de
Estado.
Gabarito Extraoficial Câmara dos Deputados Cargo: Analista Legislativo
Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo
Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no
prazo de 5 (cinco) dias se:

I - o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado;

II - a decisão de negativa de acesso à informação total ou parcialmente classificada como


sigilosa não indicar a autoridade classificadora ou a hierarquicamente superior a quem possa
ser dirigido pedido de acesso ou desclassificação;
Gabarito Extraoficial Câmara dos Deputados Cargo: Analista Legislativo
Art. 23. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e,
portanto, passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito
possam:

VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou


tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico
nacional;

Art. 24. [...] § 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o
seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.
Gabarito Extraoficial Câmara dos Deputados Cargo: Analista Legislativo
Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é
de competência:
I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:
a) Presidente da República;
b) Vice-Presidente da República;
c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;
d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias,


fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e
c) revela-se adequado o indeferimento de acesso às informações pleiteadas, com base no
argumento relativo à ausência dos motivos determinantes.
d) transcorrido o prazo máximo relativo à classificação da referida informação como secreta, tal
dado tornar-se-á automaticamente de acesso público.
e) a classificação da aludida informação específica como secreta, no âmbito da Administração
Pública federal, somente poderia ser determinada pelo Presidente da República ou por Ministro de
Estado.
Numerosas iniciativas para o aumento da transparência governamental têm sido desenvolvidas
pela Administração Pública no Brasil.
Nesse contexto, uma dessas iniciativas, prevista na Lei de Acesso à informação, determina que
certas informações sejam divulgadas de forma ativa para a população, ou seja; independentemente
de qualquer solicitação.
Assinale a opção que apresenta, corretamente, um exemplo desse tipo de informação.
a) Informações pessoais relativas à honra e à imagem de agentes políticos.
b) Dados que possam colocar em risco planos e operações estratégicos das Forças Armadas.
c) Respostas às perguntas menos frequentes da sociedade.
d) Registros de qualquer repasse ou transferência de recursos.
e) Informações classificadas como reservadas por decisão fundamentada do chefe de um dos
Poderes.
Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de
requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de
informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.
§ 1º Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão constar, no mínimo:
I - registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das
respectivas unidades e horários de atendimento ao público;
II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;
III - registros das despesas;
IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e
resultados, bem como a todos os contratos celebrados;
V - dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de órgãos e
entidades; e
VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.
Numerosas iniciativas para o aumento da transparência governamental têm sido desenvolvidas
pela Administração Pública no Brasil.
Nesse contexto, uma dessas iniciativas, prevista na Lei de Acesso à informação, determina que
certas informações sejam divulgadas de forma ativa para a população, ou seja; independentemente
de qualquer solicitação.
Assinale a opção que apresenta, corretamente, um exemplo desse tipo de informação.
a) Informações pessoais relativas à honra e à imagem de agentes políticos.
b) Dados que possam colocar em risco planos e operações estratégicos das Forças Armadas.
c) Respostas às perguntas menos frequentes da sociedade.
d) Registros de qualquer repasse ou transferência de recursos.
e) Informações classificadas como reservadas por decisão fundamentada do chefe de um dos
Poderes.
Os órgãos e entidades obrigados a cumprir a Lei de Acesso à Informação deverão criar Serviço de
Informações ao Cidadão (SIC). Em relação aos objetivos e competências do SIC, analise os itens a
seguir.
I. orientar o público quanto ao acesso à informação;
II. autorizar a tramitação de documentos nas unidades;
III. registrar pedidos de acesso à informação;
IV. definir o nível de acesso reservado a uma informação processada pelo órgão.
Está correto somente o que se afirma em:
a) I e II;
b) I e III;
c) I e IV;
d) II e III;
e) III e IV.
Art. 9º O acesso a informações públicas será assegurado mediante:

I - criação de serviço de informações ao cidadão, nos órgãos e entidades do poder público,


em local com condições apropriadas para:

a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações;

b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades;

c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações; e

II - realização de audiências ou consultas públicas, incentivo à participação popular ou a


outras formas de divulgação.
Os órgãos e entidades obrigados a cumprir a Lei de Acesso à Informação deverão criar Serviço de
Informações ao Cidadão (SIC). Em relação aos objetivos e competências do SIC, analise os itens a
seguir.
I. orientar o público quanto ao acesso à informação;
II. autorizar a tramitação de documentos nas unidades;
III. registrar pedidos de acesso à informação;
IV. definir o nível de acesso reservado a uma informação processada pelo órgão.
Está correto somente o que se afirma em:
a) I e II;
b) I e III;
c) I e IV;
d) II e III;
e) III e IV.
O prefeito do Município Alfa pretende determinar o sigilo de informações que estão em poder do
ente federativo, por considerá-las imprescindíveis para a segurança da sociedade, pois acredita que
a publicidade de tais dados pode comprometer projeto de pesquisa e desenvolvimento científico e
pode colocar em risco a saúde da população. À luz do disposto na Lei de Acesso à Informação (Lei
nº 12.527/2011), é correto afirmar que:
a) não é possível decretar o sigilo de informação que possa colocar em risco a saúde da população,
pois o cidadão tem o direito de obter todos os dados disponíveis acerca de situações que afetem a
sua órbita individual;
b) observado o teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade, tais
informações podem ser classificadas como ultrassecretas, secretas e reservadas, que possuem por
prazo máximo de restrição de acesso, respectivamente, vinte e cinco, quinze e cinco anos;
c) alternativamente aos prazos máximos de restrição de acesso às informações em questão, poderá
ser estabelecido como o respectivo termo final a ocorrência de determinado evento, ainda que seja
posterior ao limite definido na norma;
d) caso tais informações venham a ser classificadas como ultrassecretas, a restrição ao
acesso submeter-se-á ao maior prazo da norma, sendo necessário pronunciamento
formal da autoridade competente para que ela se torne de acesso público novamente;
e) o direito de acesso à informação compreende as informações referentes a projetos de
pesquisa e desenvolvimento científico que sejam imprescindíveis à segurança da
sociedade e do Estado.
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e
em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser
classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação
prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II - secreta: 15 (quinze) anos; e
III - reservada: 5 (cinco) anos.
§ 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu
termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.
O prefeito do Município Alfa pretende determinar o sigilo de informações que estão em poder do
ente federativo, por considerá-las imprescindíveis para a segurança da sociedade, pois acredita que
a publicidade de tais dados pode comprometer projeto de pesquisa e desenvolvimento científico e
pode colocar em risco a saúde da população. À luz do disposto na Lei de Acesso à Informação (Lei
nº 12.527/2011), é correto afirmar que:
a) não é possível decretar o sigilo de informação que possa colocar em risco a saúde da população,
pois o cidadão tem o direito de obter todos os dados disponíveis acerca de situações que afetem a
sua órbita individual;
b) observado o teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade, tais
informações podem ser classificadas como ultrassecretas, secretas e reservadas, que possuem por
prazo máximo de restrição de acesso, respectivamente, vinte e cinco, quinze e cinco anos;
c) alternativamente aos prazos máximos de restrição de acesso às informações em questão, poderá
ser estabelecido como o respectivo termo final a ocorrência de determinado evento, ainda que seja
posterior ao limite definido na norma;
Caio, agente público municipal, divulgou, sem autorização, informações pessoais de
terceiros, causando-lhes danos, motivo pelo qual os prejudicados pretendem ajuizar
demandas buscando responsabilização. Considerando-se os dispositivos vigentes na Lei
nº 12.527/2011 e no Decreto Rio nº 44.745/2018, é correto afirmar que:
a) Caio não é passível de qualquer responsabilização, uma vez que a entidade pública à
qual está vinculado responde exclusivamente pelos danos causados;
b) Caio deve ser responsabilizado diretamente, cabível a responsabilidade subsidiária do
órgão ou entidade pública à qual está vinculado;
c) a entidade pública à qual Caio é vinculado responde diretamente pelos danos
causados, sendo possível a apuração da responsabilidade funcional de Caio nos casos de
dolo ou culpa, assegurado o direito de regresso;
d) a entidade pública à qual Caio é vinculado responde diretamente pelos danos
causados, sendo possível a apuração da responsabilidade funcional de Caio somente nos
casos de dolo, assegurado o direito de regresso;
e) a divulgação de informações pessoais de terceiros somente é possível diante do
consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.
Art. 34. Os órgãos e entidades públicas respondem diretamente pelos danos causados em
decorrência da divulgação não autorizada ou utilização indevida de informações sigilosas
ou informações pessoais, cabendo a apuração de responsabilidade funcional nos casos de
dolo ou culpa, assegurado o respectivo direito de regresso.

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se à pessoa física ou entidade privada que,
em virtude de vínculo de qualquer natureza com órgãos ou entidades, tenha acesso a
informação sigilosa ou pessoal e a submeta a tratamento indevido.
Caio, agente público municipal, divulgou, sem autorização, informações pessoais de
terceiros, causando-lhes danos, motivo pelo qual os prejudicados pretendem ajuizar
demandas buscando responsabilização. Considerando-se os dispositivos vigentes na Lei
nº 12.527/2011 e no Decreto Rio nº 44.745/2018, é correto afirmar que:
a) Caio não é passível de qualquer responsabilização, uma vez que a entidade pública à
qual está vinculado responde exclusivamente pelos danos causados;
b) Caio deve ser responsabilizado diretamente, cabível a responsabilidade subsidiária do
órgão ou entidade pública à qual está vinculado;
c) a entidade pública à qual Caio é vinculado responde diretamente pelos danos
causados, sendo possível a apuração da responsabilidade funcional de Caio nos casos de
dolo ou culpa, assegurado o direito de regresso;
Prof. Herbert Almeida
Joana, pessoa com 18 anos de idade, mas que ainda não promovera o seu alistamento eleitoral,
solicitou a busca e o fornecimento dos processos administrativos relativos às contratações
realizadas pelo Município Delta, com a sociedade empresária Alfa, nos últimos três anos. Ao
receber o requerimento de Joana, o setor de protocolo certificou nos autos que: (1) não foram
indicados os motivos determinantes da solicitação; (2) não foi recolhida qualquer taxa para custear
o serviço de busca e fornecimento da informação; e (3) foi solicitado que as informações
armazenadas em formato digital fossem fornecidas de forma impressa.
À luz da sistemática estabelecida na Lei de Acesso à Informação, é correto afirmar, em relação ao
certificado pelo setor de protocolo, que:
a) todas as informações objeto de certificação impedem o acesso à informação;
b) nenhuma das informações objeto de certificação impede o acesso à informação;
c) apenas as informações 1 e 2 impedem o acesso à informação;
d) apenas as informações 2 e 3 impedem o acesso à informação;
e) apenas a informação 3 impede o acesso à informação.
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos
órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o
pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
§ 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não
pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.
§ 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de
encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.
§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da
solicitação de informações de interesse público.
Art. 11. § 5º A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse
formato, caso haja anuência do requerente.

Art. 12. O serviço de busca e de fornecimento de informação é gratuito.


Joana, pessoa com 18 anos de idade, mas que ainda não promovera o seu alistamento eleitoral,
solicitou a busca e o fornecimento dos processos administrativos relativos às contratações
realizadas pelo Município Delta, com a sociedade empresária Alfa, nos últimos três anos. Ao
receber o requerimento de Joana, o setor de protocolo certificou nos autos que: (1) não foram
indicados os motivos determinantes da solicitação; (2) não foi recolhida qualquer taxa para custear
o serviço de busca e fornecimento da informação; e (3) foi solicitado que as informações
armazenadas em formato digital fossem fornecidas de forma impressa.
À luz da sistemática estabelecida na Lei de Acesso à Informação, é correto afirmar, em relação ao
certificado pelo setor de protocolo, que:
a) todas as informações objeto de certificação impedem o acesso à informação;
b) nenhuma das informações objeto de certificação impede o acesso à informação;
c) apenas as informações 1 e 2 impedem o acesso à informação;
d) apenas as informações 2 e 3 impedem o acesso à informação;
e) apenas a informação 3 impede o acesso à informação.
De acordo com a Lei nº 12.527/2011, a pessoa física ou entidade privada que detiver
informações em virtude de vínculo de qualquer natureza com o poder público e
deixar de observar o disposto na Lei estará sujeita a sanções. Assegurado o direito
de defesa do interessado, as sanções representadas por advertência e rescisão do
vínculo com o poder público poderão ser aplicadas juntamente com
a) multa.
b) reclusão.
c) suspensão temporária de participar em licitação.
d) impedimento de contratar com a Administração Pública.
e) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública.
Art. 33. A pessoa física ou entidade privada que detiver informações em virtude de vínculo de qualquer
natureza com o poder público e deixar de observar o disposto nesta Lei estará sujeita às seguintes
sanções:
I - advertência;
II - multa;
III - rescisão do vínculo com o poder público;
IV - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com a administração
pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; e
V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, até que seja
promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.
§ 1º As sanções previstas nos incisos I, III e IV poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II,
assegurado o direito de defesa do interessado, no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias.
§ 2º A reabilitação referida no inciso V será autorizada somente quando o interessado efetivar o
ressarcimento ao órgão ou entidade dos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção
aplicada com base no inciso IV.
De acordo com a Lei nº 12.527/2011, a pessoa física ou entidade privada que detiver
informações em virtude de vínculo de qualquer natureza com o poder público e
deixar de observar o disposto na Lei estará sujeita a sanções. Assegurado o direito
de defesa do interessado, as sanções representadas por advertência e rescisão do
vínculo com o poder público poderão ser aplicadas juntamente com
a) multa.
b) reclusão.
c) suspensão temporária de participar em licitação.
d) impedimento de contratar com a Administração Pública.
e) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública.
Os procedimentos previstos na Lei nº 12.527/2011 destinam-se a assegurar o direito
fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade
com os seguintes princípios básicos da Administração Pública e diretrizes, à exceção
de um. Assinale-o.
a) Desenvolvimento do controle social da Administração Pública.
b) Observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção.
c) Fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na Administração
Pública.
d) Uso de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação.
e) Divulgação de informações de interesse público condicionada à solicitação de
requerente.
Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito
fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os
princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção; (Letra B)
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de
solicitações; (Letra E - condicionou a solicitação do requerente)
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
(Letra D)
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;
(Letra C)
V - desenvolvimento do controle social da administração pública. (Letra A)
Os procedimentos previstos na Lei nº 12.527/2011 destinam-se a assegurar o direito
fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade
com os seguintes princípios básicos da Administração Pública e diretrizes, à exceção
de um. Assinale-o.
a) Desenvolvimento do controle social da Administração Pública.
b) Observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção.
c) Fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na Administração
Pública.
d) Uso de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação.
e) Divulgação de informações de interesse público condicionada à solicitação de
requerente.
A Lei de Acesso à Informação (LAI) regula as condições, processos e procedimentos
para a aquisição de informação acerca do funcionamento da União, estados e
municípios. Nela estão previstos casos nos quais o acesso a estes dados poderá ser
negado e quando é possível recorrer desta decisão. Acerca de recursos à
Controladoria-Geral da União no âmbito da LAI, assinale a afirmativa correta.
a) Os recursos podem ocorrer exclusivamente em caso de descumprimento de
prazos e procedimentos previstos em lei por entidades municipais, estaduais e
federais.
b) Os recursos podem ocorrer caso negado o acesso à informação não sigilosa ou à
informação sigilosa sem indicação da autoridade classificadora no âmbito do poder
executivo federal, estadual ou municipal.
c) Os recursos podem ocorrer exclusivamente caso o acesso à informação não
classificada como sigilosa for negado por entidade do executivo federal.
d) Os recursos podem ocorrer exclusivamente caso os procedimentos de
classificação de informação sigilosa estabelecidos em lei não tiverem sido
observados no âmbito do poder executivo federal.
e) Os recursos podem ocorrer caso negado o acesso à informação não sigilosa ou à
informação sigilosa sem indicação da autoridade classificadora no âmbito do poder
executivo federal.
(3) Recursos hierárquico (art. 15)
Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da
negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no
prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.
Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior
à que exarou a decisão impugnada, que deverá se manifestar no prazo de 5
(cinco) dias.
Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder
Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União,
que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se:
I - o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado;
II - a decisão de negativa de acesso à informação total ou parcialmente classificada
como sigilosa não indicar a autoridade classificadora ou a hierarquicamente
superior a quem possa ser dirigido pedido de acesso ou desclassificação;
III - os procedimentos de classificação de informação sigilosa estabelecidos nesta Lei
não tiverem sido observados; e
IV - estiverem sendo descumpridos prazos ou outros procedimentos previstos nesta
Lei.
c) Os recursos podem ocorrer exclusivamente caso o acesso à informação não
classificada como sigilosa for negado por entidade do executivo federal.
d) Os recursos podem ocorrer exclusivamente caso os procedimentos de
classificação de informação sigilosa estabelecidos em lei não tiverem sido
observados no âmbito do poder executivo federal.
e) Os recursos podem ocorrer caso negado o acesso à informação não sigilosa ou à
informação sigilosa sem indicação da autoridade classificadora no âmbito do poder
executivo federal.
A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em
razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser
classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.
Neste contexto, consoante dispõe a Lei nº 12.527/2011, para a classificação da
informação em determinado grau de sigilo, deverá ser observado o interesse
público da informação e utilizado o critério
a) mais restritivo possível, em prestígio à supremacia do interesse público,
considerado o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu
termo final.
b) mais restritivo possível, em prestígio à supremacia do interesse público,
considerada a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado.
c) menos restritivo possível, considerados a gravidade do risco ou dano à segurança
da sociedade e do Estado e o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que
defina seu termo final.
d) mais restritivo possível e, transcorrido o prazo de classificação ou consumado o
evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á de acesso público,
desde que expressamente autorizada pelo Chefe do Poder Executivo.
e) menos restritivo possível e, transcorrido o prazo de classificação ou consumado o
evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á de acesso público,
desde que expressamente autorizada pela autoridade que decretou o sigilo.
Art. 24, § 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que
defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso
público.
§ 5º Para a classificação da informação em determinado grau de sigilo, deverá ser
observado o interesse público da informação e utilizado o critério menos restritivo
possível, considerados:
I - a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado; e
II - o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final.
c) menos restritivo possível, considerados a gravidade do risco ou dano à segurança
da sociedade e do Estado e o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que
defina seu termo final.
d) mais restritivo possível e, transcorrido o prazo de classificação ou consumado o
evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á de acesso público,
desde que expressamente autorizada pelo Chefe do Poder Executivo.
e) menos restritivo possível e, transcorrido o prazo de classificação ou consumado o
evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á de acesso público,
desde que expressamente autorizada pela autoridade que decretou o sigilo.
De acordo com Lei 12.527/2011, cabe aos órgãos e entidades do poder público,
observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar, entre
outros pontos, a gestão transparente da informação, o que é feito do seguinte
modo:
a) propiciando amplo acesso e divulgação da informação.
b) permitindo a publicação nas revistas especializadas.
c) garantindo a sua disponibilidade, autenticidade e integridade.
d) garantindo a adequação da informação às características qualitativas
fundamentais.
e) implementando e acompanhando resultados dos programas, projetos e ações
relacionados à informação.
Art. 6º Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e
procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a:
I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua
divulgação;

II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e


integridade; e

III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua


disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.
De acordo com Lei 12.527/2011, cabe aos órgãos e entidades do poder público,
observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar, entre
outros pontos, a gestão transparente da informação, o que é feito do seguinte
modo:
a) propiciando amplo acesso e divulgação da informação.
b) permitindo a publicação nas revistas especializadas.
c) garantindo a sua disponibilidade, autenticidade e integridade.
d) garantindo a adequação da informação às características qualitativas
fundamentais.
e) implementando e acompanhando resultados dos programas, projetos e ações
relacionados à informação.
De acordo com a Lei nº 12.527/2011, a autenticidade representa a qualidade da
informação
a) que não foi modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino.
b) coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.
c) conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados.
d) produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo,
equipamento ou sistema.
e) submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua
imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado.
Lei 12.527/2011 - Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:
I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção
e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;
II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou
formato;
III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso
público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do
Estado;
IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou
identificável;
V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção,
classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição,
arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da
informação;
Lei 12.527/2011 - Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:
VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por
indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida,
recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à
origem, trânsito e destino;
IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de
detalhamento possível, sem modificações.
De acordo com a Lei nº 12.527/2011, a autenticidade representa a qualidade da
informação
a) que não foi modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino.
b) coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.
c) conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados.
d) produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo,
equipamento ou sistema.
e) submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua
imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado.
Considere que um jornalista, de um renomado jornal, esteja trabalhando em uma
matéria sobre os gastos realizados com a compra de respiradores por determinada
prefeitura, durante o período da pandemia do Covid-19. Ao realizar o pedido de
acesso a esses dados para o órgão responsável por custodiar essa informação, o
jornalista teve o seu acesso negado, ainda que a informação não fosse classificada
como sigilosa.
Com base na Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), uma conduta
adequada a ser realizada pelo jornalista é interpor
a) pedido de reconsideração diretamente para a autoridade responsável pelo seu
indeferimento.
b) recurso para autoridade hierarquicamente superior em até 10 dias.
c) recurso para a Comissão Mista de Reavaliação de Informações, desde que
realizado o depósito prévio.
d) recurso para a Controladoria-Geral da União para ser deliberado em até 30 dias.
e) pedido de revisão para o Núcleo de Segurança e Credenciamento quando se
tratar de informação que não ponha em risco integridade nacional.
(1) Recursos (art. 15-20)
Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa
do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10
(dez) dias a contar da sua ciência.
Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à
[autoridade] que exarou a decisão impugnada, que deverá se manifestar no prazo
de 5 (cinco) dias.
Considere que um jornalista, de um renomado jornal, esteja trabalhando em uma
matéria sobre os gastos realizados com a compra de respiradores por determinada
prefeitura, durante o período da pandemia do Covid-19. Ao realizar o pedido de
acesso a esses dados para o órgão responsável por custodiar essa informação, o
jornalista teve o seu acesso negado, ainda que a informação não fosse classificada
como sigilosa.
Com base na Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), uma conduta
adequada a ser realizada pelo jornalista é interpor
a) pedido de reconsideração diretamente para a autoridade responsável pelo seu
indeferimento.
b) recurso para autoridade hierarquicamente superior em até 10 dias.
O sigilo de informações no âmbito da Administração Pública Federal, conforme
disposto na Lei de Acesso à Informação, pode ser classificado como
a) ultrassecreto, por titular de Sociedade de Economia Mista.
b) ultrassecreto, por Ministro de Estado.
c) ultrassecreto, por presidente de fundação.
d) secreto, por dirigente de organização social.
e) reservado, por qualquer servidor efetivo.
Art. 27 A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de
competência:
I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:
a) Presidente da República;
b) Vice-Presidente da República;
c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;
d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;
II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias, fundações
ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e
III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que exerçam funções de
direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e Assessoramento
Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada órgão
ou entidade, observado o disposto nesta Lei.
O sigilo de informações no âmbito da Administração Pública Federal, conforme
disposto na Lei de Acesso à Informação, pode ser classificado como
a) ultrassecreto, por titular de Sociedade de Economia Mista.
b) ultrassecreto, por Ministro de Estado.
c) ultrassecreto, por presidente de fundação.
d) secreto, por dirigente de organização social.
e) reservado, por qualquer servidor efetivo.
A Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) dispõe que o acesso à informação
solicitada nos termos da lei deve ser imediato, mas prevê possibilidade de prazo de
vinte dias para a resposta.
Esse prazo poderá ser usado quando, no momento do recebimento da solicitação,
se tratar de informação:
a) disponível apenas em meio impresso;
b) que necessite ser processada;
c) de natureza pessoal;
d) de acesso restrito;
e) de caráter sigiloso.
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso
imediato à informação disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o
órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte)
dias:
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução
ou obter a certidão;
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso
pretendido; ou
III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o
órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão
ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação.
A Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) dispõe que o acesso à informação
solicitada nos termos da lei deve ser imediato, mas prevê possibilidade de prazo de
vinte dias para a resposta.
Esse prazo poderá ser usado quando, no momento do recebimento da solicitação,
se tratar de informação:
a) disponível apenas em meio impresso;
b) que necessite ser processada;
c) de natureza pessoal;
d) de acesso restrito;
e) de caráter sigiloso.
De acordo com a Lei no 12.527/2011, que regula o acesso à informação previsto na
Constituição Federal, e o Ato da Comissão Diretora nº 9/2012 do Senado Federal,
que regulamenta, no âmbito do Senado Federal, a Lei nº 12.527/2011, apenas
determinadas autoridades têm a competência de classificar graus de sigilo às
informações no âmbito da administração pública federal e no âmbito do Senado
Federal.
Relacione o grau de sigilo com as autoridades que podem declarar cada um deles.
No caso de autoridades que podem fazê-lo em mais de um nível, indique o mais
alto.
1. Reservado 2. Secreto 3. Ultrassecreto
( ) Chefes de Missões Diplomáticas permanentes no exterior.
( ) Senadores.
( ) Chefia nível DAS 101.5.
( ) Presidente do Senado Federal.
( ) Titular de Autarquia.
Assinale a opção que indica a relação correta, segundo a ordem apresentada.
a) 2, 1, 2, 3 e 1.
b) 3, 2, 1, 2 e 1.
c) 2, 2, 1, 2 e 2.
d) 3, 1, 1, 3 e 2.
e) 2, 2, 1, 3 e 1.
Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de
competência: (Regulamento)
I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:
a) Presidente da República;
b) Vice-Presidente da República;
c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;
d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;
II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias, fundações
ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e
III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que exerçam funções de
direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e Assessoramento
Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada órgão
ou entidade, observado o disposto nesta Lei.
1. Reservado 2. Secreto 3. Ultrassecreto
( ) Chefes de Missões Diplomáticas permanentes no exterior.
( ) Senadores.
( ) Chefia nível DAS 101.5.
( ) Presidente do Senado Federal.
( ) Titular de Autarquia.
Assinale a opção que indica a relação correta, segundo a ordem apresentada.
a) 2, 1, 2, 3 e 1.
b) 3, 2, 1, 2 e 1.
c) 2, 2, 1, 2 e 2.
d) 3, 1, 1, 3 e 2.
e) 2, 2, 1, 3 e 1.
Em matéria de disposições gerais sobre restrições de acesso à informação, o texto
da Lei nº 12.527/2011 estabelece que
a) o acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos
fundamentais pode ser negado, desde que fundamentado em parecer subscrito por
três servidores públicos de carreira.
b) as informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem
violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de
autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso.
c) a classificação da informação em determinado grau de sigilo deve observar o
interesse público da informação e utilizar o critério mais restritivo possível,
considerado o prazo máximo de restrição de acesso de vinte anos.
d) a informação em poder dos órgãos e das entidades públicas, observado o seu
teor e o grau de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, é
classificada como ultrassecreta quando possuir prazo máximo de restrição de acesso
à informação de trinta anos.
e) o disposto na Lei de Acesso à Informação exclui as hipóteses de segredo industrial
decorrentes da exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por pessoa
física ou entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder público, diante
da necessidade de sua ampla publicidade e transparência.
Art. 21. Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou
administrativa de direitos fundamentais.
Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre condutas que
impliquem violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a
mando de autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso.

Art. 24 § 5º Para a classificação da informação em determinado grau de sigilo,


deverá ser observado o interesse público da informação e utilizado o critério menos
restritivo possível, considerados:
I - a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado; e
II - o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final.
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu
teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado,
poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

Art. 22. O disposto nesta Lei não exclui as demais hipóteses legais de sigilo e de
segredo de justiça nem as hipóteses de segredo industrial decorrentes da
exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por pessoa física ou
entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder público.
Em matéria de disposições gerais sobre restrições de acesso à informação, o texto
da Lei nº 12.527/2011 estabelece que
a) o acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos
fundamentais pode ser negado, desde que fundamentado em parecer subscrito por
três servidores públicos de carreira.
b) as informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem
violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de
autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso.
c) a classificação da informação em determinado grau de sigilo deve observar o
interesse público da informação e utilizar o critério mais restritivo possível,
considerado o prazo máximo de restrição de acesso de vinte anos.
João, servidor público, acaba de assumir a chefia de determinado órgão público
federal e, como sua primeira providência, solicitou ao Consultor Legislativo Márcio
parecer sobre transparência ativa. Com base na lei de acesso à informação (Lei nº
12.527/2011), Márcio consignou que é dever daquele órgão público promover a
divulgação, em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de
informações de interesse coletivo ou geral por ele produzidas ou custodiadas
a) independentemente de requerimentos, que podem ser substituídos pela
realização de audiências ou consultas públicas e incentivo à participação popular,
em substituição à divulgação em sítio oficial da rede mundial de computadores
(internet).
b) mediante provocação do interessado, sendo facultativa a divulgação em sítio
oficial da rede mundial de computadores (internet).
c) mediante provocação de qualquer cidadão, sendo facultativa a divulgação em
sítio oficial da rede mundial de computadores (internet).
d) mediante provocação de qualquer associação ou partido político, sendo
facultativa a divulgação em sítio oficial da rede mundial de computadores (internet).
e) independentemente de requerimentos, sendo obrigatória a divulgação em sítio
oficial da rede mundial de computadores (internet).
Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de
requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas
competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou
custodiadas.
§ 2º Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas
deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo
obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores
(internet).
§ 1º Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão constar, no
mínimo:
I - registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das
respectivas unidades e horários de atendimento ao público;
II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;
III - registros das despesas;
IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos
editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados;
V - dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de
órgãos e entidades; e
VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.
c) mediante provocação de qualquer cidadão, sendo facultativa a divulgação em
sítio oficial da rede mundial de computadores (internet).
d) mediante provocação de qualquer associação ou partido político, sendo
facultativa a divulgação em sítio oficial da rede mundial de computadores (internet).
e) independentemente de requerimentos, sendo obrigatória a divulgação em sítio
oficial da rede mundial de computadores (internet).
Determinado órgão estadual, após a publicação da Lei de Acesso à Informação,
decide adotar algumas medidas internas para se adequar aos ditames da lei.
Em função, no entanto, de um erro de entendimento na aplicação da lei, o órgão
publica uma informação com modificações quanto a origem, violando assim a
a) integridade da informação.
b) disponibilidade da informação.
c) atualidade da informação.
d) confidencialidade da informação.
e) imperatividade da informação.
VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por
indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;

VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida,


recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;

VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à


origem, trânsito e destino;

IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de


detalhamento possível, sem modificações.
Determinado órgão estadual, após a publicação da Lei de Acesso à Informação,
decide adotar algumas medidas internas para se adequar aos ditames da lei.
Em função, no entanto, de um erro de entendimento na aplicação da lei, o órgão
publica uma informação com modificações quanto a origem, violando assim a
a) integridade da informação.
b) disponibilidade da informação.
c) atualidade da informação.
d) confidencialidade da informação.
e) imperatividade da informação.
De acordo com a Lei de acesso à informação (Lei nº 12.527/2011), qualquer
interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades sujeitos a tal lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a
identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
Nesse contexto, o citado diploma legal estabelece que
a) pode a identificação do requerente conter exigências que eventualmente
inviabilizem a solicitação para o acesso a informações de interesse público.
b) são vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da
solicitação de informações de interesse público.
c) deve o órgão ou entidade pública autorizar ou conceder o acesso à informação de
sua competência no prazo máximo de 5 (cinco) dias, sob pena de responsabilidade.
d) não pode o órgão ou entidade oferecer meios para que o próprio requerente
possa pesquisar a informação de que necessitar, pois tal conduta equivale à
negativa de acesso à informação e enseja responsabilização administrativa.
e) devem os órgãos e entidades do poder público atender aos pedidos de
informação apresentados pessoalmente, sendo-lhes facultado viabilizar alternativa
de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na
internet.
A)
Art. 10. [...] § 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não
pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.
B)
Art. 10. [...] § 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação
de informações de interesse público.
C)
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou entidade
que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão;
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou
III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade
que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da
remessa de seu pedido de informação.
D)
Art. 11. [...] § 3º Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do
cumprimento da legislação aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para
que o próprio requerente possa pesquisar a informação de que necessitar.

E)
Art. 10. § 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de
encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.
De acordo com a Lei de acesso à informação (Lei nº 12.527/2011), qualquer
interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades sujeitos a tal lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a
identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
Nesse contexto, o citado diploma legal estabelece que
a) pode a identificação do requerente conter exigências que eventualmente
inviabilizem a solicitação para o acesso a informações de interesse público.
b) são vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da
solicitação de informações de interesse público.
c) deve o órgão ou entidade pública autorizar ou conceder o acesso à informação de
sua competência no prazo máximo de 5 (cinco) dias, sob pena de responsabilidade.
João, brasileiro com vinte anos de idade e que jamais solicitara o seu alistamento eleitoral,
requereu, à Secretaria de Estado de Segurança Pública do Estado Alfa, informações a respeito de
auditoria realizada pelo órgão competente de controle interno nas contratações realizadas pelo
órgão. Acresça-se que, no bojo desse requerimento, João não indicou a finalidade em que essas
informações seriam utilizadas.
À luz da sistemática vigente, é correto afirmar que o requerimento de João deve ser
a) indeferido, pois as informações solicitadas são exclusivas para o uso interno.
b) indeferido, pois somente o cidadão pode ter acesso às informações almejadas.
c) indeferido, já que não foi declinada em que finalidade as informações seriam utilizadas.
d) deferido, sendo irrelevante o fato de João não ser cidadão e de não indicar a finalidade das
informações.
e) deferido, desde que João, após a devida provocação, indique em que finalidade as informações
serão utilizadas.
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações
aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo,
devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da
informação requerida.
§ 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente
não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.
§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da
solicitação de informações de interesse público.
João, brasileiro com vinte anos de idade e que jamais solicitara o seu alistamento eleitoral,
requereu, à Secretaria de Estado de Segurança Pública do Estado Alfa, informações a respeito de
auditoria realizada pelo órgão competente de controle interno nas contratações realizadas pelo
órgão. Acresça-se que, no bojo desse requerimento, João não indicou a finalidade em que essas
informações seriam utilizadas.
À luz da sistemática vigente, é correto afirmar que o requerimento de João deve ser
a) indeferido, pois as informações solicitadas são exclusivas para o uso interno.
b) indeferido, pois somente o cidadão pode ter acesso às informações almejadas.
c) indeferido, já que não foi declinada em que finalidade as informações seriam utilizadas.
d) deferido, sendo irrelevante o fato de João não ser cidadão e de não indicar a finalidade das
informações.
e) deferido, desde que João, após a devida provocação, indique em que finalidade as informações
serão utilizadas.
O cidadão João apresentou requerimento de acesso a determinada informação ao
departamento de recursos humanos (DRH) da autarquia federal Beta. O pedido foi
indeferido pelo supervisor do setor de pagamento e João apresentou recurso à
autoridade hierarquicamente superior, mas o diretor do DRH negou provimento ao
recurso. Inconformado, João apresentou novo recurso ao presidente da autarquia
federal Beta, que também foi desprovido.
No caso em tela, de acordo com o Decreto nº 7.724/2012, que regulamenta a Lei nº
12.527/2011, João pode apresentar recurso:
a) ao ministério que exerce a supervisão ministerial sobre a autarquia Beta, que, se
prover o recurso, fixará prazo para o cumprimento da decisão pela autarquia Beta,
e, se não prover o recurso, João poderá apresentar novo recurso à Presidência da
República;
b) ao ministério que exerce a supervisão ministerial sobre a autarquia Beta, que, se
prover o recurso, fixará prazo para o cumprimento da decisão pela autarquia Beta,
e, se não prover o recurso, não caberá novo recurso administrativo;
c) ao próprio presidente da autarquia federal Beta, consistente em recurso de
reconsideração e, caso desprovido o recurso, não caberá novo recurso
administrativo, pois o pleito já fora decidido por três autoridades diversas;
d) à Controladoria-Geral da União, que, se prover o recurso, fixará prazo para o
cumprimento da decisão pela autarquia Beta, e, se não prover o recurso, não caberá
novo recurso administrativo;
e) à Controladoria-Geral da União, que, se prover o recurso, fixará prazo para o
cumprimento da decisão pela autarquia Beta, e, se não prover o recurso, João
poderá apresentar novo recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações.
Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do
acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias
a contar da sua ciência.
Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que
exarou a decisão impugnada, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo
Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará
no prazo de 5 dias.
§ 3º Negado o acesso à informação pela Controladoria-Geral da União, poderá ser
interposto recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações
Art. 17. No caso de indeferimento de pedido de desclassificação de informação
protocolado em órgão da administração pública federal, poderá o requerente recorrer
ao Ministro de Estado da área, sem prejuízo das competências da Comissão Mista de
Reavaliação de Informações, previstas no art. 35, e do disposto no art. 16.
b) ao ministério que exerce a supervisão ministerial sobre a autarquia Beta, que, se
prover o recurso, fixará prazo para o cumprimento da decisão pela autarquia Beta,
e, se não prover o recurso, não caberá novo recurso administrativo;
c) ao próprio presidente da autarquia federal Beta, consistente em recurso de
reconsideração e, caso desprovido o recurso, não caberá novo recurso
administrativo, pois o pleito já fora decidido por três autoridades diversas;
d) à Controladoria-Geral da União, que, se prover o recurso, fixará prazo para o
cumprimento da decisão pela autarquia Beta, e, se não prover o recurso, não caberá
novo recurso administrativo;
e) à Controladoria-Geral da União, que, se prover o recurso, fixará prazo para o
cumprimento da decisão pela autarquia Beta, e, se não prover o recurso, João
poderá apresentar novo recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações.
Assegurar o direito fundamental de acesso à informação se inclui entre as boas
práticas de transparência no setor público, baseadas em princípios e diretrizes que
orientam as legislações sobre o tema.
Uma diretriz discrepante das boas práticas de transparência no setor público é:
a) desenvolvimento do controle social da administração pública;
b) divulgação de informações de interesse público, independentemente de
solicitações;
c) identificação adequada dos solicitantes de informações, mediante justificativa;
d) observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
e) utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação.
Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito
fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade
com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de
solicitações;
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração
pública;
V - desenvolvimento do controle social da administração pública.
Assegurar o direito fundamental de acesso à informação se inclui entre as boas
práticas de transparência no setor público, baseadas em princípios e diretrizes que
orientam as legislações sobre o tema.
Uma diretriz discrepante das boas práticas de transparência no setor público é:
a) desenvolvimento do controle social da administração pública;
b) divulgação de informações de interesse público, independentemente de
solicitações;
c) identificação adequada dos solicitantes de informações, mediante justificativa;
d) observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
e) utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação.
A aprovação e a entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação constitui um marco
para difusão da cultura da transparência na administração pública.
O direito fundamental de acesso à informação deve ser garantido em conformidade
com alguns princípios básicos, entre eles:
a) divulgação de informações de interesse público, mediante solicitação;
b) liberação de informação sigilosa, observada a restrição de acesso;
c) observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
d) regulamentação do controle social da administração pública;
e) utilização de meios de comunicação com eventual restrição de acesso.
Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito
fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade
com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de
solicitações;
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração
pública;
V - desenvolvimento do controle social da administração pública.
A aprovação e a entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação constitui um marco
para difusão da cultura da transparência na administração pública.
O direito fundamental de acesso à informação deve ser garantido em conformidade
com alguns princípios básicos, entre eles:
a) divulgação de informações de interesse público, mediante solicitação;
b) liberação de informação sigilosa, observada a restrição de acesso;
c) observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
d) regulamentação do controle social da administração pública;
e) utilização de meios de comunicação com eventual restrição de acesso.
O cidadão João, regularmente identificado, apresentou pedido de acesso a
informações devidamente especificadas ao Tribunal de Contas do Estado do Piauí.
Por se tratar de informações totalmente sigilosas, de acordo com a Lei Federal nº
12.527/2011, o TCE/PI deverá, no prazo de até:
a) 20 dias, prorrogável por mais 10 dias, indicar a João as razões de fato ou de
direito da recusa total do acesso pretendido e informar-lhe sobre a possibilidade de
recurso, prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada
a autoridade competente para sua apreciação;
b) 30 dias, prorrogável por mais 15 dias, entregar a João certidão com
esclarecimentos sobre a impossibilidade de atendimento ao requerido, em razão do
sigilo, e informar-lhe sobre a possibilidade de recurso em até 5 dias, a ser dirigido ao
Presidente da Corte de Contas;
c) 30 dias, prorrogável por mais 15 dias, apresentar a João exigências relativas aos
motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público e, caso
relevantes os motivos, fornecer-lhe as informações com cláusula de sigilo, sob pena de
responsabilização nos termos da lei;
d) 5 dias, prorrogável por mais 5 dias, apresentar a João exigências relativas aos motivos
determinantes da solicitação de informações de interesse público e, caso relevantes os
motivos, fornecer-lhe as informações com cláusula de confidencialidade, sob pena de
responsabilização nos termos da lei;
e) 3 dias, prorrogável por mais 3 dias, apresentar a João exigências relativas aos motivos
determinantes da solicitação de informações de interesse público e, caso relevantes os
motivos, fornecer-lhe acesso às informações, sem cópia dos respectivos documentos,
com cláusula de sigilo, sob pena de responsabilização nos termos da lei.
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à
informação disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o
órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso
pretendido;
§ 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante
justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente.
§ 4º Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou
parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de
recurso, prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a
autoridade competente para sua apreciação.
O cidadão João, regularmente identificado, apresentou pedido de acesso a
informações devidamente especificadas ao Tribunal de Contas do Estado do Piauí.
Por se tratar de informações totalmente sigilosas, de acordo com a Lei Federal nº
12.527/2011, o TCE/PI deverá, no prazo de até:
a) 20 dias, prorrogável por mais 10 dias, indicar a João as razões de fato ou de
direito da recusa total do acesso pretendido e informar-lhe sobre a possibilidade de
recurso, prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada
a autoridade competente para sua apreciação;
b) 30 dias, prorrogável por mais 15 dias, entregar a João certidão com
esclarecimentos sobre a impossibilidade de atendimento ao requerido, em razão do
sigilo, e informar-lhe sobre a possibilidade de recurso em até 5 dias, a ser dirigido ao
Presidente da Corte de Contas;
A Lei de Acesso à Informação estabelece que é dever dos órgãos e entidades
públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de
fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo
ou geral por eles produzidas ou custodiadas, sendo obrigatória a divulgação por
meio da internet.
Nesse contexto, a citada Lei nº 12.527/2011 dispõe que os sítios oficiais da rede
mundial de computadores deverão, na forma de regulamento, atender, entre
outros, ao seguinte requisito:
a) atualizar, com periodicidade semanal, as informações disponíveis para acesso,
inclusive remetendo o interessado a outros sítios eletrônicos para informações
complementares;
b) disponibilizar, apenas mediante senha alfanumérica de seis dígitos, informações
classificadas como sigilosas que possam pôr em risco a segurança das instituições;
c) conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação
de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão;
d) manter canal eletrônico como protocolo para recebimento de documentos e
requerimentos de acesso a informações exclusivamente em formato pdf;
e) possibilitar o acesso a relatórios em diversos formatos eletrônicos, tais como
planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações, vedada a
disponibilização técnica de tais relatórios para gravação.
Art. 8º § 3º Os sítios de que trata o § 2º deverão, na forma de regulamento, atender,
entre outros, aos seguintes requisitos:
I - conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de
forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão;
II - possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive
abertos e não proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das
informações;
III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos,
estruturados e legíveis por máquina;
IV - divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da informação;
V - garantir a autenticidade e a integridade das informações disponíveis para acesso;
VI - manter atualizadas as informações disponíveis para acesso;
VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por via
eletrônica ou telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio; e
VIII - adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para
pessoas com deficiência, nos termos do art. 17 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de
2000, e do art. 9º da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada
pelo Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008.
b) disponibilizar, apenas mediante senha alfanumérica de seis dígitos, informações
classificadas como sigilosas que possam pôr em risco a segurança das instituições;
c) conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação
de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão;
d) manter canal eletrônico como protocolo para recebimento de documentos e
requerimentos de acesso a informações exclusivamente em formato pdf;
e) possibilitar o acesso a relatórios em diversos formatos eletrônicos, tais como
planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações, vedada a
disponibilização técnica de tais relatórios para gravação.
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas considerou imprescindíveis à
segurança da sociedade as informações constantes em um relatório de inteligência
sobre organizações criminosas que atuam no Estado, de maneira que sua divulgação
ou acesso irrestrito poderia comprometer atividades de inteligência, bem como de
investigações em andamento, relacionadas com a prevenção e repressão de
infrações. Com base na Lei de Acesso à Informação, observado o interesse público
da informação e utilizados os critérios menos restritivos possíveis, o mencionado
relatório foi classificado quanto ao grau de sigilo como informação reservada. De
acordo com a Lei Federal nº 12.527/2011, o prazo máximo de restrição de acesso a
tal informação reservada é de:
a) um ano e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu
termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público;
b) três anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu
termo final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da
informação a acesso público;
c) cinco anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu
termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público;
d) quinze anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu
termo final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da
informação a acesso público;
e) vinte e cinco anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu
o seu termo final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de
liberação da informação a acesso público.
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e
em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser
classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação
prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II - secreta: 15 (quinze) anos; e
III - reservada: 5 (cinco) anos.
§ 3º Alternativamente aos prazos previstos no § 1º , poderá ser estabelecida como
termo final de restrição de acesso a ocorrência de determinado evento, desde que este
ocorra antes do transcurso do prazo máximo de classificação.
§ 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu
termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.
b) três anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu
termo final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da
informação a acesso público;
c) cinco anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu
termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público;
d) quinze anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu
termo final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da
informação a acesso público;
e) vinte e cinco anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu
o seu termo final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de
liberação da informação a acesso público.
A lei que regula o acesso à informação pública (Lei nº 12.527/11), em relação à
qualidade da informação, determina
a) Tempestividade é a qualidade da informação que é divulgada a tempo de tornar-
se útil.
b) Autenticidade é a qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à
origem, trânsito e destino.
c) Integridade é a qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de
detalhamento possível, sem modificações.
d) Disponibilidade é a qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada
por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados.
e) Primariedade é a qualidade da informação produzida, expedida, recebida ou
modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema.
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:
VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por
indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida,
recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à
origem, trânsito e destino;
IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de
detalhamento possível, sem modificações.
A lei que regula o acesso à informação pública (Lei nº 12.527/11), em relação à
qualidade da informação, determina
a) Tempestividade é a qualidade da informação que é divulgada a tempo de tornar-
se útil.
b) Autenticidade é a qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à
origem, trânsito e destino.
c) Integridade é a qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de
detalhamento possível, sem modificações.
d) Disponibilidade é a qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada
por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados.
e) Primariedade é a qualidade da informação produzida, expedida, recebida ou
modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema.
A aprovação da Lei de Acesso à Informação LAI (Lei nº 12.527/2011) trouxe disposições
para garantir à sociedade o acesso à informação pública previsto na Constituição da
República de 1988. A LAI estabelece algumas qualidades que devem caracterizar a
informação pública.
Uma dessas é a autenticidade, que se refere à qualidade da informação:
a) que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas
autorizados;
b) que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado
indivíduo, equipamento ou sistema;
c) não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino;
d) coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações;
e) elaborada por servidor ou agente devidamente autorizado a partir de fontes
identificadas.
VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por
indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida,
recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à
origem, trânsito e destino;
IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de
detalhamento possível, sem modificações.
A aprovação da Lei de Acesso à Informação LAI (Lei nº 12.527/2011) trouxe disposições
para garantir à sociedade o acesso à informação pública previsto na Constituição da
República de 1988. A LAI estabelece algumas qualidades que devem caracterizar a
informação pública.
Uma dessas é a autenticidade, que se refere à qualidade da informação:
a) que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas
autorizados;
b) que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado
indivíduo, equipamento ou sistema;
c) não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino;
d) coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações;
e) elaborada por servidor ou agente devidamente autorizado a partir de fontes
identificadas.
A Lei de Acesso à informação (Lei nº 12.527/11) dispõe que é dever dos órgãos e
entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação
em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de
interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas. Para viabilizar o
cumprimento dessa obrigação, tais órgãos deverão:
a) publicar o registro de suas competências e estrutura organizacional, sendo
facultativo o registro de quaisquer repasses ou transferências de recursos
financeiros;
b) manter guichê com computador contendo ferramenta de pesquisa de conteúdo
que permita o acesso à informação, que pode ser substituído por sítio eletrônico na
internet;
c) fazer publicar no diário oficial, ao menos uma vez por mês, extrato de suas
receitas e despesas, estas últimas obrigatórias quando o valor ultrapassar cinco mil
reais;
d) utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo
obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores na
internet;
e) realizar, de forma obrigatória, ao menos uma vez por mês, audiências ou
consultas públicas, com incentivo à participação popular e a outras formas de
divulgação.
Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de
requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas
competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou
custodiadas.

§ 2º Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas


deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo
obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores
(internet).
Art. 8º § 1º Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão constar,
no mínimo:
I - registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das
respectivas unidades e horários de atendimento ao público;
II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;
III - registros das despesas;
IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos
editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados;
V - dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de
órgãos e entidades; e
VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.
c) fazer publicar no diário oficial, ao menos uma vez por mês, extrato de suas
receitas e despesas, estas últimas obrigatórias quando o valor ultrapassar cinco mil
reais;
d) utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo
obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores na
internet;
e) realizar, de forma obrigatória, ao menos uma vez por mês, audiências ou
consultas públicas, com incentivo à participação popular e a outras formas de
divulgação.
No dia 20 de maio de 2016, uma entidade pública recebeu dois pedidos de informação acerca da
execução do orçamento em vigor, por meio do serviço de informação ao cidadão.
Para o primeiro pedido, a entidade informou que poderia disponibilizar as informações em um
prazo de 20 dias, e, para o segundo pedido, a informação só poderia ser disponibilizada em um
prazo de cinco anos.
Considerando a Lei de Acesso à Informação e respectivos regulamentos, os pedidos se tratam
respectivamente, de informação:
a) não sigilosa e reservada;
b) não sigilosa e secreta;
c) não reservada e secreta;
d) reservada e secreta;
e) reservada e ultrassecreta.
No dia 20 de maio de 2016, uma entidade pública recebeu dois pedidos de informação acerca da
execução do orçamento em vigor, por meio do serviço de informação ao cidadão.
Para o primeiro pedido, a entidade informou que poderia disponibilizar as informações em um
prazo de 20 dias, e, para o segundo pedido, a informação só poderia ser disponibilizada em um
prazo de cinco anos.
Considerando a Lei de Acesso à Informação e respectivos regulamentos, os pedidos se tratam
respectivamente, de informação:
a) não sigilosa e reservada;
b) não sigilosa e secreta;
c) não reservada e secreta;
d) reservada e secreta;
e) reservada e ultrassecreta.
O pedido de acesso à informação, previsto na Lei nº 12.527/2011, conceituado como de
transparência passiva, tem como característica determinante que:
a) qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades
públicos, por qualquer meio legítimo;
b) qualquer pedido de acesso a informações públicas não necessita de conter a identificação do
requerente;
c) o órgão ou entidade públicos para fins de agilizar o atendimento poderá exigir os motivos
determinantes da solicitação de informações;
d) não sendo possível conceder o acesso imediato à informação solicitada, o órgão ou entidade que
receber o pedido deverá justificar, em prazo não superior a 30 (trinta) dias;
e) caso ocorra indeferimento da solicitação de acesso a informações pelo órgão ou entidade
públicos, que esteja devidamente embasado, não poderá o interessado interpor recurso contra a
decisão.
Art. 11. [...] § 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta
no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior
a 20 (vinte) dias.

Art. 11. [...] § 4º Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação
total ou parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a
possibilidade de recurso, prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda,
ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação.
O pedido de acesso à informação, previsto na Lei nº 12.527/2011, conceituado como de
transparência passiva, tem como característica determinante que:
a) qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades
públicos, por qualquer meio legítimo;
b) qualquer pedido de acesso a informações públicas não necessita de conter a identificação do
requerente;
c) o órgão ou entidade públicos para fins de agilizar o atendimento poderá exigir os motivos
determinantes da solicitação de informações;
d) não sendo possível conceder o acesso imediato à informação solicitada, o órgão ou entidade que
receber o pedido deverá justificar, em prazo não superior a 30 (trinta) dias;
e) caso ocorra indeferimento da solicitação de acesso a informações pelo órgão ou entidade
públicos, que esteja devidamente embasado, não poderá o interessado interpor recurso contra a
decisão.
A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em
razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, que for
classificada como secreta, terá como prazo máximo de restrição de acesso:
a) 05 anos;
b) 10 anos;
c) 15 anos;
d) 25 anos;
e) 30 anos.
A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em
razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, que for
classificada como secreta, terá como prazo máximo de restrição de acesso:
a) 05 anos;
b) 10 anos;
c) 15 anos;
d) 25 anos;
e) 30 anos.

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