Lição 3

O ESPÍRITO SANTO
NO NOVO TESTAMENTO

Durante quatrocentos anos, parecia que o Espírito Santo estava

em silêncio. Nenhuma voz profética inspirada pelo Espírito Divino era
ouvida, proclamando a mensagem de Deus ao Seu povo. Esse silêncio,
todavia, foi seguido por um período de atividades espirituais sem prece-
dentes: o tempo do Novo Testamento.
O Espírito Santo atuou grandemente no Antigo Testamento, porém
maior ocupação e maiores atividades estavam reservadas ao Seu minis-
tério em o Novo Testamento.
Pelo estudo a seguir, aprenderemos que o Espírito Santo esteve
poderosamente presente na vida e no ministério de Cristo, em toda a sua
extensão. Teve, porém, lugar mais amplo no desenvolvimento da Igreja,
durante os tempos descritos nos Atos dos Apóstolos. Siga cuidadosamente
a ordem do estudo desta Lição, e concluirá que o nascimento de Cristo
foi obra do Espírito Santo; o Seu ministério foi exercido no poder do
Espírito Santo; o Espírito Santo é o capacitador da Igreja; o Espírito
Santo estará gloriosamente presente e ativo durante o Milênio.

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Esboço da Lição

1. O Espírito Santo em João Batista

2. O Espírito Santo em Cristo
3. O Espírito Santo no Batismo e na Tentação de Jesus
4. O Espírito Santo e o Ministério de Cristo
5. O Espírito Santo na Igreja
6. O Espírito Santo na Igreja (Cont.)
7. O Espírito Santo no Milênio

Objetivos da lição

Ao concluir o estudo desta Lição, você deverá ser capaz de:

1. Proferir o que disse o anjo do Senhor em Lucas 1.15 acerca
do profeta João Batista;
2. Associar a ação do Espírito Santo à concepção miraculosa
de Jesus Cristo;
3. Explicar a ação do Espírito Santo no batismo e na tentação
de Jesus Cristo;
4. Apontar três resultados da operação do Espírito Santo no
ministério terreno de Cristo;
5. Indicar duas provas de que o Espírito Santo atua na Igreja
e através dela, no mundo;
6. Mencionar três formas de direção dadas pelo Espírito Santo
à Igreja;
7. Mencionar dois fatos a ocorrerem no Milênio, devido a ação
do Espírito Santo no mundo, nesse período.

59
TEXTO 1 | O ESPÍRITO SANTO EM JOÃO BATISTA
Em o Novo Testamento, temos a história do velho sacerdote
Zacarias, casado com Isabel, também idosa. Um dia, Deus mandou
um mensageiro celestial, o anjo Gabriel, dizer a Zacarias que, a despeito
das circunstâncias naturalmente desfavoráveis, eles ganhariam um filho.
O nome do menino seria João.
A João, mais tarde conhecido como João Batista, estava destinada
uma missão de grande interesse dos céus. Por isso, o Espírito Santo
manifestou-se nele de um modo especial. Ele foi cheio do Espírito, pois
nenhuma missão espiritual de grande relevância pode ser realizada, a
não ser pela unção do Santo Espírito.
Assim, temos a manifestação do Espírito Santo em João:

Antes do nascimento
Ao anunciar o nascimento do precursor de Cristo, o anjo disse:
“Será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe” (Lc 1.15).
E assim foi. Quando Isabel, no sexto mês de gravidez, ouviu a saudação
de Maria, o bebê João saltou de alegria em seu ventre. Isabel foi cheia
do Espírito Santo e soube, imediatamente, que Maria trazia no útero o
Salvador Jesus (vv.39-44).

Em seu nascimento
Ao ouvir do anjo Gabriel o anúncio do nascimento de João, o sacerdote
Zacarias duvidou e foi castigado pela sua incredulidade, ficando mudo até
o dia em que o menino nasceu. A incredulidade é sempre um obstáculo
à operação do Espírito Santo. Quando, porém, cumpriu-se a predição do
mensageiro celeste, consultado sobre o nome do menino, Zacarias escreveu
na tabuinha: “O seu nome é João” (Lc 1.63). Então, Zacarias foi cheio do
Espírito e profetizou o futuro do recém-nascido, chegando a dizer com toda
a segurança: “E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque
hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos; para dar ao seu
povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados” (Lc 1.76,77).

Em sua infância
João cresceu fortalecido pelo Espírito Divino, que fez dele um
menino diferente: “O menino crescia e se fortalecia em espírito. E viveu
nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a Israel” (Lc 1.80).

60 Doutrina do Espírito Santo

Em seu ministério

A presença do Espírito Santo no ministério de João Batista eviden-

cia-se pela:
1. Autoridade com que exortava o povo a preparar o caminho
do Senhor (Lc 3.2-4);
2. Firmeza com que anunciava a salvação de Deus, a manifes-
tar-se em Cristo (Lc 3.5,6);
3. Energia com que denunciava o pecado do seu povo, concla-
mando-o ao arrependimento, para escaparem do juízo prestes a
manifestar-se, qual machado já posto à raiz da árvore (Lc 3.7-9);
4. Segurança com que ensinava o caminho do retorno a Deus
(Lc 3.10-14);
5. Convicção com que predizia o caráter sobrenatural do
ministério de Jesus, de quem era o precursor, dizendo: “Eu,
na verdade, vos batizo com água, mas vem o que é mais
poderoso do que eu... ele vos batizará com o Espírito Santo
e com fogo.” (Lc 3.16);
6. Certeza com que reconheceu e apresentou Jesus como o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29);
7. Imparcialidade com que repreendia o pecado e as maldades
do rei Herodes (Lc 3.19).

EXERCÍCIOS
Marque “C” para certo e “E” para errado.

___3.01 O Novo Testamento conta a história de Zacarias e Isabel

que, através de um mensageiro celestial, ficaram sabendo que
ganhariam um filho.
___3.02 O filho de Zacarias e Isabel veio a chamar-se João de
Arimateia.
___3.03 Zacarias foi cheio do Espírito Santo e profetizou sobre o
próprio filho, que seria chamado profeta do Altíssimo, pois
que precederia Jesus, preparando-lhe os caminhos para levar
o povo à salvação.

Lição 3 - O Espírito Santo no Novo Testamento 61

 ___3.04 João Batista, cheio do Espírito Santo, anunciava: “... Ele
(Jesus) vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.”.
JESUS NO PODER DO ESPÍRITO
O ministério de Cristo foi marcado pela
profusão de sinais e maravilhas. Incontáveis
enfermos foram curados, escravos dos de-
mônios foram libertos, mortos ressuscitaram,
e até a própria natureza foi por Ele subjugada,
como quando acalmou o vento e o mar. Diz o
apóstolo João: “Há, porém, ainda muitas ou-
tras coisas que Jesus fez” (Jo 21.25).
Porém, quase sempre nos escapa à men-
te o fato de que este poder sobrenatural,
que marcou o ministério terreno de Cristo,
não era o poder que emanava de si mesmo
(de sua própria onipotência), mas do Espíri-
to Santo que o revestiu e que operava atra-
vés Dele. Como afirma Lucas, Jesus estava
no poder do Espírito (Lc 4.14).
Embora Jesus jamais tivesse deixado de
ser Deus ao assumir a forma humana, abriu
mão voluntariamente de usar o próprio
poder divino: “esvaziou-se a si mesmo” (Fp
2.7) para viver na dependência do Espírito
Santo, como nós hoje também devemos e
podemos viver. Teria sido muito fácil para
Jesus viver aqui usando sua onipotência;
suas necessidades e dores não teriam sido
reais, mas apenas aparentes.
O próprio Jesus declarou na sinagoga de
Nazaré: “O Espírito do Senhor é sobre mim,
Pois que me ungiu para evangelizar os po-
bres. Enviou-me a curar os quebrantados
de coração, A pregar liberdade aos cativos,
E restauração da vista aos cegos, A pôr em
liberdade os oprimidos, A anunciar o ano
aceitável do Senhor” (Lc 4.18,19). Isso afir-
mou enquanto lia o texto no rolo do pro-
feta Isaías (Is 61.1). Em seguida, confirmou:
62
TEXTO 2 | O ESPÍRITO SANTO EM CRISTO
O anjo Gabriel apareceu a uma jovem virgem,
de Nazaré, chamada Maria, anunciando-lhe que ela
conceberia pela virtude do Espírito Santo e daria à
luz um filho. Um anjo do Senhor apareceu também
a José, seu noivo, para confortar-lhe o coração
atribulado, revelando-lhe que a gravidez dela era
resultado da ação do Espírito Santo. Estude este
Texto, considerando:
O Espírito Santo e a concepção virginal de Jesus
O anjo Gabriel foi enviado a Maria para
anunciar o nascimento do Messias. Esse nasci-
mento sobrenatural era o cumprimento de Isaías
7.14, confirmado em Mateus 1.23.
Dia nte do e st r a n ho a nú ncio, Ma r ia
perguntou: “Como se fará isto, visto que não
conheço homem algum?” (Lc 1.34). O anjo
explicou: “Descerá sobre ti o Espírito Santo,
e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua
sombra” (Lc 1.35). Este poder infinito, que deu
vida à criação original, envolvê-la-ia “com a Sua
sombra”, para que concebesse um filho, mesmo
sendo virgem. O filho que lhe haveria de nascer
seria chamado “Filho de Deus” (Lc 1.35).
Duas coisas são esclarecidas nas palavras do
anjo Gabriel, quanto ao Espírito Santo, em relação
ao nascimento de Jesus:
1. A concepção do menino Jesus, sem
pecado. Ele seria o “ente santo”, sem
impureza ou corrupção. Pela operação
do divino Espírito Santo, o filho da
Doutrina do Espírito Santo
 virgem, embora humano, seria livre da
mancha do pecado.
2. Seria chamado Filho de Deus. A
resposta do anjo explica, também, o
motivo pelo qual Jesus seria chamado
“Filho de Deus”: Ele seria concebido
pela virtude do Espírito de Deus.
O Espírito Santo e a identificação de Cristo
Logo após o nascimento de Jesus, ao ser Ele
apresentado no templo, o Espírito Santo mais uma
vez esteve em evidência, identificando-O como o
Messias prometido.
De Simeão, homem justo e piedoso, está
escrito: “... o Espírito Santo estava sobre ele. E
fora-lhe revelado, pelo Espírito Santo, que ele não
morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor.
E pelo Espírito foi ao templo...” (Lc 2.25-27).
Pelo mesmo Espírito Divino, Simeão profetizou
a respeito do menino, como sendo a salvação de
Deus para todos os povos, luz para revelação dos
gentios e para glória do povo de Israel (vv.28-35).
“Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos
ouvidos” (Lc 4.21). Assim, deixou claro que
a profecia de Isaías dizia respeito a Si, o
Cristo, e que os sinais miraculosos que Ele
operava eram resultados da unção do Espí-
rito Santo sobre Si.
É curioso notar que o Espírito encheu o
Filho e o revestiu de força, sabedoria e ou-
sadia. Da concepção no ventre de Maria
até a sua morte, Jesus esteve sempre sob
a dependência do Espírito Santo! Somente
após a ressurreição, quando o Pai devolve
ao Filho a glória que tinha antes da Criação
(Jo 17.5), é que Jesus então pôde dizer: “É-
me dado todo o poder no céu e na terra”
(Mt 28.18). É de seu próprio poder, o poder
do Deus Filho, que Cristo fala aqui. Como
bem disse Paulo: “Deus o exaltou sobera-
namente...” (Fp 2.9).
Hoje, qualquer que quiser ser bem-suce-
dido na obra de Deus precisará colocar-se
também sob a dependência do Espírito.
Nenhum homem, nem mesmo o Filho en-
carnado, teve êxito em seu trabalho sem a
presença e o poder do Espírito.

Depois da apresentação de Jesus no templo, a

Bíblia só volta a registrar a ação do Espírito Santo em Cristo no início
do seu ministério, conforme veremos no próximo Texto.
Jesus voluntariamente submeteu-se a Deus Pai, através do ministério
do Espírito Santo. E, no poder do Espírito Santo, cumpriu o próprio minis-
tério. Fica-nos a lição: dependamos de Deus, por meio do seu Espírito.

EXERCÍCIOS
Assinale com “x” a alternativa correta.

3.05 Maria teve conhecimento de que seria mãe do Messias, através

___a) do Espírito Santo.
___b) do anjo Gabriel.
___c) de Deus, a quem era fiel.
___d) Nenhuma das alternativas está correta.

Lição 3 - O Espírito Santo no Novo Testamento 63

3.06 Ao surpreender-se diante da notícia de que seria mãe, porquanto
era virgem, Maria ouviu do anjo a explicação de que o Espírito
Santo viria sobre ela e o poder do Altíssimo a envolveria
___a) nos Seus braços.
___b) com o Seu poder.
___c) com a Sua sombra.
___d) Nenhuma das alternativas está correta.

3.07 Havia em Jerusalém um homem justo e temente a Deus, de nome

Simeão, a quem o Espírito Santo revelara que ele não morreria
___a) antes de ver o Cristo do Senhor.
___b) antes de completar 100 anos.
___c) mas seria trasladado ao céu.
___d) Nenhuma das alternativas está correta.

TEXTO 3 | O ESPÍRITO SANTO NO

BATISMO E NA TENTAÇÃO DE JESUS

O Espírito Santo no batismo de Jesus (Lc 3.21,22; Jo 1.32-34)

Você já sabe que Jesus se fez dependente de Deus, através do

Espírito Santo. Ele deu provas disto. Foi à margem do rio Jordão que o
Espírito Santo veio visivelmente sobre Cristo, assinalando o início do
Seu ministério.
Que cena maravilhosa aquela presenciada por João! Ao ver Jesus
sair das águas, viu também o sinal revelado por Deus a João Batista:
“Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza
com o Espírito Santo” (Jo 1.33). E então João declara em seu evangelho:
“E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus” (v.34). Lucas,
por sua vez, informa: “Estando ele a orar, o céu se abriu, e o Espírito
Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba” (Lc 3.21,22).
Ao contemplar o sinal, João sabia que diante dele estava o Cristo.
João Batista, precursor de Cristo, devia apresentá-Lo à nação judaica
como o Messias; para tanto, precisava estar seguro quanto à identidade
do Messias. Por isso, Deus prometeu dar-lhe um sinal infalível, que
distinguisse o Cristo. Quando o sinal manifestou-se a João Batista,

64 Doutrina do Espírito Santo

foi visto também por quantos mais se achavam ali: dos céus desceu o
Espírito Santo em forma corpórea como pomba.
Os céus abertos falam de um novo tempo nas relações entre o
céu e a terra. Ali estava o Libertador prometido, que dos céus recebia a
aprovação de Deus Pai. Terra e céus estavam ligados para a execução da
obra redentora, e o elo era o Espírito Santo.
O fato de haver o Espírito Santo descido sobre Jesus em forma
corpórea como pomba (Lc 3.22), faz referência à Sua pureza divina. Isto
ensina também que o próprio Cristo, antes de começar o Seu minis-
tério, devia ser de modo especial revestido do poder divino. Mediante a
unção do Espírito Santo, Cristo foi habilitado ao cumprimento do Seu
ministério redentor.
Se a unção do Espírito Santo foi necessária ao Filho de Deus,
quanto mais a nós, seres humanos limitados!

O Espírito Santo na tentação de Jesus

Antes de lançar-se ao Seu ministério público, “foi Jesus levado pelo

Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo” (Mt 4.1).
Marcos, descrevendo o mesmo fato, usa um termo mais forte para
expressar o trabalho do Espírito Santo: “E logo o Espírito o impeliu para
o deserto” (Mc 1.12).
A princípio, poderíamos estranhar que o Espírito Santo fizesse isso.
Entretanto, Ele não levou Jesus ao deserto para abandoná-Lo aos ataques
de Satanás. Foi com a “espada do Espírito” (Ef 6.17; Hb 4.12) – a Palavra
de Deus, a Palavra escrita pela inspiração do mesmo Espírito Santo, que
Jesus venceu todas as tentações do Diabo.
Lucas, ao descrever o drama da tentação no deserto, começa
dizendo: “Jesus, cheio do Espírito Santo...” (Lc 4.1). Com isto apren-
demos que o meio possível de se vencer qualquer ataque das hostes
satânicas é viver cheio do Espírito Santo.

Lição 3 - O Espírito Santo no Novo Testamento 65

EXERCÍCIOS
Associe a coluna “A” à coluna “B”.

Coluna “A”
___3.08 À margem do rio Jordão, deu-se o início do ministério de
Jesus, confirmado pelo
___3.09 Saindo Jesus das águas, em seu batismo, o Espírito Santo
desceu sobre Ele em forma de
___3.10 Cabia a João Batista apresentar Jesus à nação judaica, como o
___3.11 A descida do Espírito sobre Jesus em forma corpórea, como
pomba, quis significar a sua
___3.12 Antes de Jesus iniciar o Seu ministério público, foi levado
pelo Espírito Santo ao deserto para ser tentado pelo

Coluna “B”
A. pomba.
B. pureza divina.
C. Messias.
D. Espírito Santo.
E. Diabo.

TEXTO 4 | O ESPÍRITO SANTO E O MINISTÉRIO DE CRISTO

Lucas descreve o caráter maravilhoso do ministério de Jesus e relacio-
na-o com o Espírito Santo: “Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus
para a Galileia, e a sua fama correu por todas as terras em redor” (Lc 4.14).
O ministério de Jesus, que durou cerca de três anos e meio, foi
exercido no poder do Espírito Santo. Com este poder, dominou todos
os inimigos do gênero humano, como segue:
1. Poder sobre os demônios. Os demônios, que desde milênios
dominavam e afligiam a humanidade, eram expulsos pelo
poder de Jesus. Aproximando-se Ele de um endemoninhado,

66 Doutrina do Espírito Santo

 o espírito imundo exclamou: “Que tenho eu contigo, Jesus,
Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me
atormentes!” (Mc 5.7).
2. Poder sobre as enfermidades. Leprosos eram purificados
ao toque da mão de Jesus. Olhos que nunca tinham visto
recebiam a luz e podiam ver distintamente; ouvidos surdos
recebiam a audição (Mt 11.5).
3. Poder sobre a natureza. Até a natureza curvava-se em
submissão à autoridade da voz ungida de Jesus. O poder da
tempestade foi dominado por suas palavras: “Cala-te, aquie-
ta-te!” (Mc 4.39). As águas tornaram-se como solo firme sob
os Seus pés.
4. Poder sobre as circunstâncias. Quando os discípulos, diante
de milhares de pessoas, perguntaram: “Onde compraremos
pães para lhes dar de comer?” (Jo 6.5). Jesus multiplicou dois
peixes e cinco pães e fartou a multidão.
5. Poder sobre a morte. Mesmo a morte perdeu o seu poder
diante desta ordem de Jesus: “Menina, levanta-te!” (Lc
8.54), e deste seu chamado: “Lázaro, vem para fora!” (Jo
11.43). Sim, estas palavras ecoaram nas profundezas da
morte, convocando suas vítimas a retornarem à vida.
O Espírito Santo fortaleceu Cristo para triunfar pessoalmente sobre
a morte (Rm 8.11).
Já nos referimos a Hebreus 9.14, onde lemos que Cristo, “pelo
Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus”. Como
Consolador, o Espírito Santo sustentou e fortaleceu o nosso Senhor no
Getsêmani; habilitou-O a encarar e suportar as amargas experiências do
julgamento injusto a que foi submetido; a tomar para Si as indignidades
humanas e, finalmente, as agonias da cruz, quando recebeu sobre Si o
castigo pelos pecados que eram nossos.
Em todas as fases da vida do Senhor Jesus, até à morte, o Espírito
Santo acompanhou-O na execução da Sua obra redentora.
Em todos esses passos, podemos notar que não estamos estudando
uma simples teoria; vemos nitidamente a ação prática e poderosa de uma
pessoa divina: o Espírito Santo.

Lição 3 - O Espírito Santo no Novo Testamento 67

 EXERCÍCIOS
Assinale com “x” a alternativa correta.

3.13 Descrevendo o caráter maravilhoso do ministério de Jesus, Lucas

afirmou: “Então, Jesus, no poder do Espírito, regressou para
___a) a Galileia”.
___b) Samaria”.
___c) Jericó”.
___d) Nenhuma das alternativas está correta.

3.14 “Que tenho eu contigo, Jesus, filho do Deus Altíssimo?” são

palavras de
___a) João Batista.
___b) um endemoninhado.
___c) um homem em busca de perdão.
___d) Nenhuma das alternativas está correta.

3.15 Em todas as fases da vida do Senhor Jesus, até à morte, o Espírito

Santo acompanhou-O na execução
___a) do Seu ato condenatório.
___b) dos sacrifícios de animais.
___c) da Sua obra redentora.
___d) Nenhuma das alternativas está correta.

ATOS DO ESPÍRITO SANTO

A palavra “atos” quer dizer ações, realiza-
ções ou atividades. O livro bíblico que leva
este nome registra-nos as realizações dos
apóstolos durante o primeiro século da era
cristã, ainda que os fatos ali descritos não
tenham ido além dos anos 60 a 66 d.C.
Entretanto, duas coisas merecem aten-
ção para o correto entendimento deste
livro: Primeiro, que não são apenas ações
dos apóstolos que estão registradas ali;
TEXTO 5 | O ESPÍRITO SANTO NA IGREJA
Jesus não somente foi cheio do Espírito Santo,
mas também é o batizador com o mesmo Espírito
(Mt 3.11). A unção que Jesus recebeu por ocasião
do Seu batismo no Jordão foi mais que um revesti-
mento espiritual temporário para o Seu ministério.
Foi também sinal de que Ele concederia o Espírito
Santo a outros. João Batista relatou: “Aquele,
porém, que me enviou a batizar com água me disse:
Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito,
esse é o que batiza com o Espírito Santo” (Jo 1.33).

68 Doutrina do Espírito Santo

O derramamento do Espírito
pela dispensação de Cristo
Jesus completou a Sua obra redentora e
tornou-Se o despenseiro dessa gloriosa bênção aos
Seus discípulos, bem como a toda a Sua Igreja.
Pedro, em seu discurso no dia de Pentecostes, disse:
“Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido
do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto
que vedes e ouvis” (At 2.33).
O Espírito Santo prometido
O derramamento do Espírito Santo no dia de
Pentecostes, descrito no capítulo 2 de Atos, foi o
cumprimento da promessa feita por Jesus antes da
Sua morte. Ele prometera enviar outro Consolador
(Jo 14.16).
A mesma promessa foi repetida depois da Sua
ressurreição, quando disse aos discípulos: “Vós
sereis batizados com o Espírito Santo, não muito
depois destes dias” (At 1.5). E mais: “Mas recebereis
poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis
minhas testemunhas...”(At 1.8).
Era a vinda do Espírito Santo, dessa maneira
especial, que os cento e vinte esperavam no cenáculo.
Era este o meio de habilitá-los para o cumprimento
da grande missão que haviam recebido.
Manifestações visíveis
O Espírito Santo é invisível, mas podem ser vistas
as manifestações de Sua presença e do Seu poder.
No dia de Pentecostes, o Santo Espírito veio
sobre os discípulos, e ouviu-se um som como de
um vento veemente e impetuoso. Também foram
vistas línguas como que de fogo. “Todos ficaram
cheios do Espírito Santo e passaram a falar em
outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia
que falassem” (At 2.4).
Lição 3 - O Espírito Santo no Novo Testamento
há também o trabalho de outros líderes
importantes, como os diáconos Estevão e
Filipe (este era também evangelista), Silas,
Barnabé, Apolo, Priscila e Áquila. Segundo,
que toda a atividade cristã é resultado da
firme presença, orientação e capacitação
do Espírito Santo, podendo este livro ser
reconhecido como os Atos do Espírito San-
to por meio da Igreja.
Ainda que o nome em evidência no li-
vro de Atos, bem como em todo o Novo
Testamento, seja o de Jesus, é o poder do
Espírito Santo que está em operação todo
o tempo, seja no ministério de Cristo, seja
no ministério dos apóstolos e demais mi-
nistros da igreja primitiva. A personalidade
do Espírito está muito evidente na forma
como Ele dirige as atividades da Igreja: é Ele
quem vocaciona obreiros (At 13.2), capacita
(At 1.8; 4.29-31) e ainda os conduz pelos ca-
minhos que Ele quer (At 16.6,7).
Em Atos dos Apóstolos, enxergamos per-
feitamente o Espírito Santo como o “outro
Consolador” de que Jesus havia falado (Jo
14.16). Este “outro” (gr. allos) não era al-
guém totalmente diferente, ou oposto a Je-
sus, mas um “diferente semelhante”, isto é,
outra pessoa distinta Dele, mas da mesma
natureza divina, do mesmo amor cuidador,
do mesmo poder capacitador.
O Espírito Santo é o verdadeiro vigário
de Cristo, isto é, o seu legítimo substituto
na Igreja. Grande cultura, liderança habi-
lidosa, templos pujantes e apoio político
nunca podem compensar a ausência do
Espírito Santo. Tem nome de quem vive,
mas está morto, o povo que entristece,
resiste, extingue e blasfema contra o Es-
pírito de Deus!
Se Cristo é a cabeça da Igreja, o Espírito
Santo é o coração! Ambos são vitais e ne-
nhum pode ser menosprezado e maltrata-
do. É isso que Atos nos ensina.
69
O Espírito Santo, a provisão divina para a Igreja

O livro de Atos dos Apóstolos tem sido chamado, acertadamente,

“Atos do Espírito Santo”.
O impacto da morte de Jesus e a predominância da versão de que os
discípulos O tinham roubado do túmulo seriam suficiente para levá-los
a abandonar a tarefa de continuar pregando o evangelho. Mesmo crendo
que Jesus ressuscitara de fato, eles agiriam como muitos em nossos dias,
que “tudo sabem” e nada fazem. Nesse momento difícil, o Espírito Santo
foi a provisão divina para os desanimados seguidores de Cristo.
A transformação de tantas vidas, os numerosos milagres que distin-
guiram a Igreja Primitiva, o poder com que pregavam o evangelho, e a
rapidez com que o difundiam através do mundo eram o resultado da
provisão sobrenatural do Espírito Santo.
O Espírito Santo proveu os crentes do Primeiro Século de tudo
quanto necessitavam para o desempenho da obra evangelizadora do
mundo. Os milagres operados pelos cristãos primevos, à vista das multi-
dões, constituíram as credenciais divinas para o ministério de fazer
Cristo conhecido como Aquele que morreu e ressuscitou para a salvação
de todo o que O receber pela fé.

EXERCÍCIOS
Marque “C” para certo e “E” para errado.

___3.16 Jesus completou a Sua obra redentora e tornou-Se o despen-

seiro do Espírito Santo à Sua Igreja.
___3.17 O derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes foi
o cumprimento da promessa do Consolador.
___3.18 O Espírito Santo proveu os crentes do Primeiro Século com
pães e peixes.

70 Doutrina do Espírito Santo

TEXTO 6 | O ESPÍRITO SANTO NA IGREJA (CONT.)

A permanência do Espírito Santo na Igreja

Os discípulos não foram revestidos do poder do Espírito apenas em
caráter temporário. Reconheceram a necessidade de constante revigo-
ramento espiritual; sentiram que para serem vitoriosos nas lutas contra
Satanás, precisavam ser fortalecidos no poder do Espírito de Deus.
Leia Atos 4.29-31 e observe a sublime decisão dos apóstolos diante
das ameaças. Não pensaram em recorrer a qualquer autoridade humana.
Reuniam-se para suplicar a Deus que lhes desse intrepidez para conti-
nuarem a pregação do evangelho. Pediram que o Senhor confirmasse a
Sua Palavra, mediante a operação de milagres que glorificassem a Cristo.
Suas orações foram respondidas. “Tendo eles orado, tremeu o
lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo”
(At 4.31). Era para eles a solução de qualquer problema. Era a certeza
de total vitória. Esta é também a nossa necessidade. Esta deve ser a
nossa convicção.

O Espírito Santo, o Guia Fiel da Igreja

Os cristãos primitivos consideravam indispensável a operação do
Espírito Santo, inclusive para a solução dos problemas surgidos na Igreja.
Todos nós dependemos deste recurso divino, até à vinda de Cristo. O
movimento iniciado no dia de Pentecostes, e que continua até à presente
época, é resultado direto da operação poderosa do Espírito Santo.
O Espírito Santo é o Guia Fiel. A sua direção é necessária:
1. No trabalho da igreja. Além de tornar eficaz o nosso teste-
munho e a nossa pregação, Ele orienta-nos na proclamação
do evangelho e na conquista das almas para Deus.
2. Na ordenação de ministros (13.1-4). Os líderes da Igreja em
Antioquia reconheciam a necessidade da direção do Espírito
Santo na ordenação de obreiros. Embora sentissem que Deus
chamara Barnabé e Saulo para o serviço missionário, não o
fizeram atendendo às próprias convicções. Entregaram a causa
Àquele que reconheciam ser o Guia Fiel da Igreja e de seu minis-
tério. “E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito
Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os

Lição 3 - O Espírito Santo no Novo Testamento 71

 tenho chamado... Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram
a Selêucia...” (At 13.2,4).
3. Na solução das divergências. O Espírito Santo deu sabedoria
aos líderes para solucionarem os problemas relativos às
diferenças entre judeus crentes e gentios novos convertidos
(At 15). Mesmo os líderes judeus divergiam entre si. Essa
circunstância seria suficiente para causar a fragmentação da
Igreja, logo em seu nascedouro, mas o Espírito Santo é por
natureza o Espírito da Sabedoria. Conhece o fim desde o
princípio. Conhece os corações dos homens e antecipa-lhes
as respostas. Entende mais que qualquer homem a direção
que o ministro de Cristo deve tomar, a fim de ter êxito em
seu trabalho espiritual e satisfazer os propósitos divinos na
História da Igreja.
4. Orientando a obra missionária. Em Atos 16.6,7, vemos
o Espírito Santo restringindo e modificando o programa
de viagem de Paulo e Silas para a Ásia Menor. Na Sua
onisciência, o Espírito Santo via os corações famintos na
Macedônia e na Grécia, tipificados pelo “varão macedônio”
(At 16.9). Ele sabia que em Filipos seria estabelecida uma
Igreja maravilhosa.
Muito desperdício de energia, muito trabalho infrutífero e muita “dor
de cabeça” seriam evitados se buscássemos a infalível direção do Espírito
Santo, antes de agir na obra de Deus. Seria o meio mais fácil e mais seguro
para as medidas mais acertadas e as decisões mais proveitosas, tanto do
ponto de vista individual, como nas atividades coletivas da Igreja.
O Espírito Santo é para a Igreja tudo quanto Jesus disse que Ele
seria. Foi com vistas à infalível direção do Espírito Santo como Seu
substituto, que Jesus garantiu: “Não vos deixarei órfãos, voltarei para
vós outros” (Jo 14.18). Ver também João 16.7-14.

72 Doutrina do Espírito Santo

EXERCÍCIOS
Associe a coluna “A” à coluna “B”.

Coluna “A”
___3.19 Pediram ao Senhor que confirmasse a Sua Palavra mediante
a operação de milagres que glorificassem a Cristo:
___3.20 Ele torna eficaz o nosso testemunho e a nossa pregação, na
conquista das almas para Deus:
___3.21 A Igreja de Antioquia entregou a causa da chamada de
Barnabé e Saulo para o serviço missionário ao Espírito Santo,
a quem tinha como seu
___3.22 Ele conhece o coração dos homens e antecipa-lhes as
respostas; entende mais do que qualquer homem a direção
que o ministro de Cristo deve tomar. É o Espírito da
___3.23 O meio mais fácil e seguro para as medidas mais acertadas e
as decisões mais proveitosas, do ponto de vista individual ou
coletivo da Igreja, está afeto ao Espírito

Coluna “B”
A. Sabedoria.
B. O Espírito Santo.
C. em Sua onisciência.
D. os discípulos.
E. Guia Fiel.

TEXTO 7 | O ESPÍRITO SANTO

NO MILÊNIO
Através de toda esta dispensação, o Espírito
Santo tem sido o Executivo da Igreja. Pela história
da Igreja, podemos notar que, em qualquer tempo
em que Ele é honrado, a Igreja desfruta de reavi-
vamento. Quando, porém, é negligenciado ou
ignorado, a Igreja falha na missão de ganhar almas.
PRESENÇA E PODER DO
ESPÍRITO NO MILÊNIO
Ainda que não tenhamos muitos textos
bíblicos que tratem especificamente da
atuação do Espírito Santo no reino milenar
de Cristo, é possível abstrairmos alguns en-
sinos maravilhosos sobre a relação do Espí-

Lição 3 - O Espírito Santo no Novo Testamento 73


rito com os crentes que viverão nesta terra
durante este período escatológico.
Comentando o texto de Isaías 44.3, o
Dr. Donald Stamps, editor-geral da Bíblia
de Estudo Pentecostal, dá-nos a seguinte
informação: “Embora Israel fosse, em gran-
de parte, uma nação desviada de Deus, no
tempo de Isaías, este profetizou que, um
dia, o Espírito seria derramado sobre uma
geração futura (...). Essa profecia teve seu
cumprimento parcial no dia de Pentecos-
te (…). Seu pleno cumprimento para Israel
terá lugar quando os israelitas aceitarem
Cristo como o seu Messias”.
Investigando a escatologia bíblica,
compreendemos que essa conversão
nacional dos israelitas dar-se-á durante
o período da Grande Tribulação, com os
144 mil selados de todo Israel (núme-
ro literal e exato, que aponta para uma
grande colheita espiritual vindoura en-
tre os descendentes de Jacó). Sabemos
que estes salvos do período tribulacio-
nal, e que forem preservados por Deus
com vida, entrarão para o reino de Cris-
to, juntando-se à Igreja que fora outrora
arrebatada e que voltou à terra para rei-
nar ao lado do Senhor.
Pois bem, se a promessa de derrama-
mento do Espírito, como disse Pedro
em Atos 2.39, é para “vossos filhos” (e o
contexto aqui remete primeiramente aos
filhos de Israel), “todos os que estão lon-
ge” (tanto no espaço geográfico como
separados pelo tempo), e ainda “a tantos
quantos Deus, nosso Senhor, chamar”,
logo esta promessa, relacionada à pre-
sença e ao poder do Espírito, também se
estende aos convertidos do período tri-
bulacional e aos crentes do período mile-
nar. Afinal, como eles precisariam menos
do Espírito Santo do que nós?
74
Quanto à ação do Espírito Santo no Milênio,
considere:
Virá o tempo quando o Espírito Santo terá
um plano de ação mais amplo para o Seu trabalho
e ministério.
Aquilo que os diplomatas e as equipes do mais
alto nível da Organização das Nações Unidas não
conseguirão jamais, o mundo virá a desfrutar como
resultado da operação do Espírito Santo.
Durante o Milênio, haverá uma propagação
do Espírito Santo maior do que jamais foi visto
antes. Leia Isaías 32.15. Aqui fala do Espírito lá do
alto sendo derramado em nós. Nestas palavras, o
profeta refere-se às condições durante o Milênio.
Nos versículos 16 a 18 do mesmo capítulo,
lemos: “O juízo habitará no deserto, e a justiça
morará no pomar. O efeito da justiça será paz,
e o fruto da justiça, repouso e segurança, para
sempre. O meu povo habitará em moradas de
paz, em moradas bem seguras e em lugares
quietos e tranquilos.”
Note que a descrição profética deste estado
de paz e segurança começa com a promessa do
derramamento do “Espírito lá do alto”. Este é o
motivo por que o Milênio será um tempo de paz e
de bênçãos para todas as nações.
Renovação total pelo Espírito Santo
Haverá um novo governo. Um rei reinará em
justiça. Até mesmo o deserto, tipo da ilegalidade
e da opressão, estará debaixo de um governo justo
(Is 35.1,6).
Haverá renovação total como resultado do
ministério do Espírito de Deus durante o Milênio.
Em Isaías 44.3, lemos: “Derramarei água sobre o
sedento, e torrentes sobre a terra seca; derramarei
Doutrina do Espírito Santo
o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção sobre os teus
descendentes”.
Falando desse reinado de bênçãos e de prosperidade, Deus promete:
“Porei dentro de vós o meu Espírito” (Ez 36.27).
É comovente testemunhar a operação do Espírito Santo – a Terceira
Pessoa da Trindade – sempre presente em todas as dispensações.

EXERCÍCIOS
Marque “C” para certo e “E” para errado.

___3.24 Virá o tempo quando o Espírito Santo terá um plano de ação

mais amplo para o Seu ministério.
___3.25 Durante o Milênio, haverá uma propagação do Espírito Santo
maior do que jamais foi visto antes.
___3.26 Diz a Palavra de Deus que, no Milênio, o efeito da justiça
será paz, e o fruto da justiça, segurança.
___3.27 No Milênio, como resultado do Espírito Santo, haverá
renovação total.

Lição 3 - O Espírito Santo no Novo Testamento 75

REVISÃO DA LIÇÃO
Associe a coluna “A” à coluna “B”.

Coluna “A”
___3.28 Ele duvidou das palavras de um anjo, ao ouvir dele a notícia
de um filho seu:
___3.29 O Espírito Santo atuou no ministério terreno de
___3.30 Deus prometeu a João Batista um sinal infalível daquele que
seria o Messias. O sinal foi o Espírito Santo descendo do céu
em forma corpórea como
___3.31 O Espírito Santo fortaleceu Cristo para triunfar sobre os
demônios, as enfermidades, a natureza, as circunstâncias e
também sobre a
___3.32 O derramamento do Espírito Santo no Pentecostes foi o
cumprimento da promessa do Consolador feita por
___3.33 Os discípulos sabiam que, para serem vitoriosos nas lutas
contra Satanás, precisavam ser fortalecidos no poder do
___3.34 No Milênio, o Espírito de Deus realizará como resultado do
Seu ministério, uma

Coluna “B”
A. Cristo.
B. Jesus.
C. morte.
D. Espírito de Deus.
E. Zacarias.
F. renovação total.
G. pomba.

76 Doutrina do Espírito Santo