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Auxiliar - Resumo Provérbios


Auxiliar

Lição Lição 4 - Sabedoria divina 17 a 24 de janeiro

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Informativos 2015

Auxiliares Menores 2015

Texto-chave: Provérbios 8:22-31

O aluno deverá:

Conhecer: A realidade de Cristo em Provérbios 8 como a sabedoria divina, como Criador associado ao Pai e como Mediador do período
anterior à queda.

Sentir: O calor, a intimidade, a alegria e a condescendência dos membros da Divindade em Sua obra de criação.

Fazer: Aceitar o quadro que a Bíblia mostra do Cristo pré-encarnado como Criador associado ao Pai e como Mediador do período anterior à
queda e internalizar essa demonstração do caráter de Deus.

Esboço

I. Conhecer: A realidade do Cristo pré-encarnado em Provérbios 8


Provérbios 8 afirma que Jesus é a sabedoria divina, criador associado ao Pai e Mediador entre um Deus infinito e criaturas finitas. Em que
outra parte da Bíblia a mediação de Cristo no período anterior à queda está implícita (ver Jo 1:1-3)? Por que essa “mediação” era necessária
mesmo antes do pecado?

II. Sentir: O Cristo pré-encarnado como Mediador


Provérbios 8 descreve Cristo descendo, por ocasião da Criação, para Se identificar com Suas criaturas (v. 30, 31). Como isso demonstra a
verdade do “Emanuel” (“Deus Conosco”) desde o princípio? De que forma esse quadro de Cristo afeta seus sentimentos sobre o caráter
admirável dos membros da Divindade?

III. Fazer: A sabedoria divina e o caráter de Deus


Provérbios 8 ilustra a alegria e o companheirismo vibrantes que existiram entre os membros da Divindade na criação. Imagine o Pai e o Filho
interagindo alegremente, e até mesmo de maneira divertida, durante a semana da criação. Como essa cena modifica o conceito que você tem
do caráter de Deus?

Resumo: Provérbios 8 revela uma Divindade amorosa num companheirismo íntimo e alegre durante a criação, e revela que Cristo, a
sabedoria divina, condescendeu em fazer a mediação (construir uma ponte) entre a Divindade infinita e criaturas finitas.

Ciclo do Aprendizado

Motivação
Focalizando as Escrituras: Provérbios 8:22-31

Conceito-chave para o crescimento espiritual: A Sabedoria, em Provérbios 8, vai além da mera personificação poética e se refere, na
verdade, a um Ser divino – o Cristo pré-encarnado, que foi Criador associado com o Pai e serviu, mesmo antes do pecado, como Mediador
entre a Divindade infinita e criaturas finitas.

Para o professor: Nos primeiros séculos da história cristã, Provérbios 8:22-31 era uma das passagens do Antigo Testamento mais
popularmente usadas pelos Pais da Igreja para se referirem a Cristo, e essa interpretação prevaleceu ao longo de toda a era cristã, até aos
tempos modernos. Embora muitos eruditos desde o século 19 tenham visto em Provérbios 8 apenas uma personificação poética da sabedoria,
há fortes evidências bíblicas para se afirmar que essa passagem fala diretamente do Filho de Deus pré-encarnado. Essa interpretação tem
profundo significado para se compreender a relação entre os membros da Divindade e para se ver o caráter extraordinário do Criador no fato

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de que, na criação, Ele desceu para estar perto de Suas criaturas.

Atividade de abertura

Peça à classe que faça um esforço mental e tente imaginar a atitude do Pai e do Filho em Sua obra de criar o Universo e, em particular, este
mundo e seus habitantes. Foi uma atitude sombria ou alegre – talvez até divertida? Que tipo de papel especial o Cristo pré-encarnado
assumiu na criação?

Pense nisto: De acordo com João 1:1-3 (NVI), Cristo, no princípio, era chamado “A Palavra”. Para que haja comunicação, uma “palavra” vai
da boca de uma pessoa até o ouvido de outra. Nesta semana descobriremos que, a partir do início da criação, o Filho de Deus foi essa
Palavra: mediando ou facilitando a comunicação entre a Divindade e os seres criados.

Compreensão
Para o professor: Ao longo dos capítulos 1 a 7 de Provérbios, a sabedoria é meramente personificada, mas em Provérbios 8 a linguagem
muda para descrever a Sabedoria, de uma forma tal que ela poderia se aplicar somente à Segunda Pessoa da Divindade, o Cristo
pré-encarnado. (Ver Richard M. Davidson, “Proverbs 8 and the Place of Christ in the Trinity” [Provérbios 8 e o Lugar de Cristo na Trindade],
Journal of the Adventist Theological Society 17, nº 1 [Spring 2006]: 33-54, disponível em www.atsjats.org.)

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Comentário Bíblico

I. Jesus como a sabedoria divina


(Recapitule com a classe Pv 8:12-21, 32-36.)

As referências à sabedoria em Provérbios 8 denotam a Segunda Pessoa da Divindade no momento da criação. Isso está claro, primeiramente,
porque a Sabedoria é descrita com as próprias prerrogativas que, em outras partes das Escrituras, são reservadas apenas para Yahweh: (1)
outorga a vida e a morte (v. 35, 36; comparar com Pv 14:27); (2) concede governo legítimo (v. 15, 16; comparar, por exemplo, com Nm
11:16, 17); (3) deve ser procurada, achada e chamada (v. 17; comparar com Dt 4:29); (4) ama e deve ser amada (v. 17; comparar, por
exemplo, com Ne 13:26); (5) concede riquezas (v. 18-21; comparar com 1Cr 29:12); e (6) concede revelação divina (v. 6-10, 19, 32, 34;
comparar com Pv 29:18; 30:3-5).

Em Provérbios 8:12, a expressão frequentemente traduzida como “Eu, a Sabedoria...” é melhor traduzida como “Eu sou a Sabedoria” (ver a
NTLH), num paralelo gramatical preciso com a forma retórica comum da autorreferência divina regularmente reservada em outras partes da
Bíblia para Deus: “Eu sou o Senhor” (ver, por exemplo, Zc 10:6; Ml 3:6, NTLH). Assim, a Sabedoria em Provérbios 8 fala e age como um Ser
divino distinto e autoconsciente (o Filho de Deus pré-encarnado). Esse uso de um atributo (sabedoria) para se referir a uma Pessoa divina
distinta é tecnicamente conhecido como “hipóstase”.

Ellen G. White entendeu claramente a Sabedoria de Provérbios 8 como uma referência ao Filho de Deus pré-encarnado. Veja, especialmente,
Signs of the Times [Sinais dos Tempos] de 29 de agosto de 1900: “Através de Salomão, Cristo declarou... [Pv 8:22-30 citado]. Ao falar de
Sua pré-existência, Cristo reporta a mente a incontáveis eras passadas. Ele nos assegura que nunca houve um tempo em que Ele não
estivesse em íntimo companheirismo com o eterno Deus.”

Pense nisto: De que forma a interpretação de Cristo como a “sabedoria divina” amplia sua perspectiva do caráter e da obra de Deus?

II. A sabedoria divina (Jesus) como Criador associado com o Pai


(Recapitule com a classe Pv 8:22-31; Cl 1:15, 16.)

A palavra hebraica ’amon em Provérbios 8:30 é melhor traduzida como “artesão-chefe”, o que provê evidência adicional de que a sabedoria
divina é Cristo, criador associado com o Pai. O fato de que a Sabedoria construiu uma casa com sete colunas (Pv 9:1) é provavelmente uma
alusão aos sete dias da semana da criação e possivelmente, também, ao templo.

Provérbios 30:4 reitera essa interpretação, aludindo a esse criador associado com Yahweh como “Filho” de Deus. O fato de que Provérbios
8:22-31 se refere especificamente ao Filho de Deus pré-encarnado, o Criador, é confirmado ainda pelas referências a Provérbios 8 no Novo
Testamento e pela sua aplicação a Cristo em Sua obra de criação (ver especialmente Jo 1:1-3; 1Co 1:24, 20; Cl 1:15, 16; Hb 1:1-4).

Pense nisto: De acordo com Gênesis 1:2, o Espírito Santo também estava envolvido na criação. Como você imagina as três Pessoas da
Divindade executando Suas atividades como “Criadores associados” durante a semana da criação? De que forma essa cena amplia nosso
conceito da Divindade como sendo essencialmente relacional (um companheirismo íntimo de Seres divinos) desde a eternidade?

III. A Sabedoria (Jesus) como Mediador entre Deus e Suas criaturas


(Recapitule com a classe Pv 8:22-25, 30, 31.)

Provérbios 8:22-25 usa a linguagem do nascimento com referência à Sabedoria (“nasci”), mas isso não indica que Cristo nasceu literalmente e
não implica que houve um tempo anterior em que Cristo não existia. Ao contrário, alusões ao nascimento, quando associadas a palavras
hebraicas como “estabelecida” (nasak III, v. 23), constituem uma linguagem técnica do Antigo Testamento para se referir à instalação de uma
pessoa num novo cargo. Note o paralelo preciso em Salmo 2:6, 7, em que está claro que a alusão não é ao nascimento literal do rei
messiânico, mas à sua instalação num cargo real, usando a linguagem do nascimento combinada com a palavra hebraica traduzida como
“constituí” (nasak III). O Salmo 2 aponta para o momento futuro quando Cristo seria empossado como rei após Sua encarnação, enquanto
Provérbios 8 aponta para o momento passado da instalação do Cristo pré-encarnado numa nova função, no princípio da criação (v. 22, 23).

Que função? Provérbios 8:30, 31 indica que essa nova função de Cristo era a de um mediador, não no sentido de um intercessor devido ao
pecado, mas no sentido de um elo de comunicação entre o Criador e a criação. A Sabedoria, ao mesmo tempo, estava “folgando perante Ele
[Yahweh]” e se “regozijando... no Seu [de Yahweh] mundo habitável”. Assim, a Sabedoria assume o papel de mediador (no sentido de
“intermediário”) entre Deus e os seres criados, facilitando a comunicação entre o Deus infinito e as criaturas finitas.

Pense nisto: Qual é a diferença entre a obra mediadora de Cristo em favor dos pecadores, após a queda, e Seu ofício como Mediador entre
o Infinito e o finito a partir do início da criação?

Aplicação

Para o professor: No “conselho de paz” (Zc 6:13, ARC) entre os membros coiguais da Divindade antes da criação do Universo, parece que a
Pessoa que chamamos de Pai representa a majestade e a glória transcendentes da Trindade, enquanto aquela que chamamos de Filho Se
esvaziaria, aproximando-Se de Seu Universo habitado, mediando entre o Infinito e o finito, e demonstrando, assim, desde o início da criação,
a verdade do “Emanuel”, Deus conosco!

Perguntas para reflexão

Que evidências do Antigo Testamento sugerem a possibilidade de que Cristo tenha tomado a forma (não a natureza) de um anjo para
interagir com Sua criação? (Veja as passagens que retratam o divino “Anjo [ou Mensageiro] do Senhor”: Gn 16:13; 18; 19; 22:24; 48:16; Êx
23:20, 21; 32; 33; Jz 13:3, 13, 17, 18, 22, etc.).

Como o fato de Cristo descer ao nível de Suas criaturas, mesmo antes do pecado, revela que Deus não é arredio, distante, frio e intimidativo,
mas próximo, pessoal, caloroso e apoiador?

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Perguntas de aplicação

Como a compreensão do “princípio de Emanuel” com respeito à obra do Filho na criação afeta seu relacionamento pessoal com o Pai e talvez
altere sua perspectiva sobre a natureza e o caráter de Deus?

Por que era importante para a Divindade que um de Seus membros (Jesus) fosse um mediador (intermediário), transpondo o abismo entre
um Deus infinito e criaturas finitas?

Alguma coisa teria mudado se Eles tivessem decidido que Aquele que chamamos de Pai é que devia Se tornar o Mediador entre o Infinito e o
finito? Em caso afirmativo, o quê?

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: A palavra hebraica traduzida como “folgando” e “regozijando” em Provérbios 8:30, 31, literalmente significa “rir,
divertir-se, brincar”. Essa passagem parece retratar o Pai e o Filho rindo, Se divertindo e até brincando alegremente durante a criação. Isto
indica que Deus pode Se identificar conosco até em nossas brincadeiras e diversões?

Atividade

Pense em possíveis momentos durante a semana da criação em que o Pai, o Filho e o Espírito Santo poderiam ter rido divertidamente
enquanto criavam animais e plantas singulares (a girafa de pescoço comprido, a zebra listrada, o canguru, etc.). Depois de compartilhar isso
com a classe, diga como você imagina Deus Se alegrando em Se unir a nós em nossas inocentes brincadeiras, bem como em nosso trabalho e
em nossa adoração.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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