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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PRECEPTORIA NO SUS –PSUS.

PORTFÓLIO
Sumário

Acolhimento .................................................................
03
Plano de Reposição .....................................................
06
Encontro no mês de Abril .............................................
30
Encontro no mês de Maio ............................................
36
Encontro no mês de Junho ..........................................
48
Encontro no mês de Julho ...........................................
55
Encontro no mês de Agosto .........................................
63
Encontro no mês de Setembro .....................................
75
A C O L H I M E N TO – N O S S A R E C E P Ç Ã O N O C U R S O

Neste encontro, também houve um relato sobre os anseios e as expectativas de cada um,
e podemos observar que todos possuem um objetivo comum que é aprimorar o
conhecimento em busca da transformação da realidade e da melhoria na saúde (SUS).
Além disso, os facilitadores nos direcionaram sobre o funcionamento do curso e
quais
nossas responsabilidades ao longo do ano. Nós
conversamos sobre a metodologia
ativa e construtivista que irá auxiliar no desenvolvimento do pensamento crítico.
Ainda, fomos divididas nos grupos de trabalho diversidade e afinidade.
Esse encontro foi muito importante, porque nos
sentimos acolhidas e incluídas no grupo.
5

18/04/17
P L A N O DE R E P O S I Ç Ã O

1 º ENCONTRO

O Q U E DEVE SER I N S E R I D O
N O P O RT F Ó L IO
D E S TA C A D O EM A M A R E L O

Depois do encontro de
acolhimento, também
recebemos todas orientações
por email.

4
1. EXPECTATIVAS COM O CURSO

Acredito que a Especialização dará uma oportunidade de


aprofundar e aperfeiçoar meu conhecimento na área da Saúde
Pública, desenvolvendo o meu pensamento crítico e tornando a
minha formação mais qualificada. Estou com expectativas muito
positivas devido a metodologia que está sendo oferecida.
Tenho grande admiração pelo nosso Sistema Único de Saúde e
pelas ações que visam melhorar cada vez mais o sistema,
entretanto tenho observado alguns desafios em especial na atenção
básica à saúde. Por isso, também tenho grandes expectativas que
irei aprender e amadurecer ideias com a equipe
multiprofissional, visando contribuir com o meio acadêmico e a
sociedade, e quem sabe atuar futuramente na gestão do munícipio
e tentar fazer a diferença para a comunidade.
5
6
C ON T I N U AÇ Ã O - V I AGE M E D U C AC I ON AL - F I L M E H I P ÓC R AT E S : O F OC O E S T Á N A S
AÚ D E

Nesse contexto, as histórias dos protagonistas se cruzam dentro de um hospital com pouca infraestrutura e
muitos pacientes para atendimento. Sendo que, dois casos de atendimento chamam a atenção e fazem repensar na
ética profissional e no cuidado humano. O primeiro relacionado ao paciente Tsunami, morador de rua que não vê a sua
família há 2 anos. Durante a madrugada, Benjamin é chamado para atendimento de urgência, mas devido ao
equipamento estragado não faz os exames necessários e o paciente morre. Benjamin, em um primeiro momento,
acaba mentindo para se ver livre da situação, entretanto sofre com sua negligência durante todo o filme. Outra cena
importante e muito tocante foi a difícil decisão de desligar os aparelhos de uma senhora com 88 anos e diagnóstico de
metástase. Esse fato, faz com que Benjamin se torne mais humano e reflita sobre os seus atos, inclusive pedindo
ajuda a Abdel. Nesse momento, foi possível observar o quanto Benjamin havia amadurecido, sendo capaz de exercer
liderança, atuar em equipe e estava disposto a aprender como também é proposto nas diretrizes curriculares (BRASIL,
2006; HADDAD et al., 2006).
Ao longo do filme é notório observar a desilusão existente em trabalhar em um local onde
exista
problemas sérios e a importância do trabalho em equipe que tenha um foco principal relacionado à
melhoria
da saúde para a comunidade. A fim de que todos os profissionais da saúde possam refletir sobre suas
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atropelamento de Benjamin, isso esteja refletido.
ações e tomadas de decisões, bem como descrito no perfil
5. NARRATIVA (N1): CONQUISTAS E DESAFIOS

5.1 Perfil de Competências - DATA: 23/05/2017 – Figura 1

O perfil de competências do preceptor sugere uma


nova visão para a formação dos profissionais da saúde. O
facilitador deve estar aberto no que se relacionada ao
aprendizado, ou seja, deve trabalhar de forma articulada
ao cotidiano, relacionando teoria e prática,
proporcionando uma de saberes e
troca
consequentemente transformando a realidade.
Atualmente as novas diretrizes curriculares vem de
Figura 1: Perfil de Competências com debate no dia 06/05/2017
encontro com esse perfil, entretanto alguns desafios têm
surgido.
18
CONTINUAÇÃO NARRATIVA ( N 1 ): CONQUISTAS E DESAFIOS

O foco dos meus questionamentos é: Como transformar a realidade se não estamos inseridos nela
durante a faculdade? Ainda hoje, muitas vezes é difícil a troca de experiências e o pacto para o
desenvolvimento das iniciativas educacionais e projetos aplicativos em âmbito local. Inclusive, isso é observado
no filme Hipócrates quando o diretor do hospital apresenta uma postura fechada para escutar o que acontece no
hospital e como os profissionais da saúde, residentes e pacientes se sentem no local. Além disso, outra
dificuldade do preceptor se refere a organizar, envolver e avaliar os alunos e residentes no dia a dia, pois o
preceptor está envolvido na parte técnica, individual e curativa. Também demonstrado em trechos do filme
Hipócrates com conversas entre profissionais da saúde que sugerem “liberar leitos” o mais rápido possível e sem
cuidado com pacientes que tem doenças terminais, por exemplo.
Por outro lado, com persistência e paciência estamos avançando e conquistando espaço. Algumas
disciplinas já têm o foco multiprofissional e estão dentro dos serviços de saúde, tenho o prazer de participar
da disciplina de Ações Extensionistas e Estágio Supervisionado I, através dessas disciplinas os alunos têm uma
visão integral do ser-humano, tornando-se um profissional generalista e humanizado. Além disso, ações
desenvolvidas na comunidade permitem uma reflexão crítica da própria prática, colaborando com a formação de
profissionais e cidadãos com uma visão diferenciada e com responsabilidade social. Bem como visualizado no
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vídeo de integração serviço comunidade.
06/05/2017 (reposição da aula do dia
28/04/2017)

Este foi meu primeiro encontro

A professora Ana sempre muito acolhedora e atenciosa, fez a minha inserção no grupo e me auxiliou com o grupo colibri. Observei que
com a organização para os próximos encontros e próximas atividades. neste grupo existem pessoas de
Além disso, nesta data fizemos o debate sobre as questões de aprendizagem (metodologia ativa) diferentes áreas da saúde
relacionadas a situação problema escolhida pelo grupo no encontro anterior.
(médico, enfermeiro, dentista,
Três questões haviam intrigado os participantes durante a leitura da situação problemas
“Novidades”: fisioterapeuta entre outros) e de
diversos ambientes de trabalho
(atenção básica, gestão, docente,
Nepes). Acredito que isso é muito
importante, pois tem tornado as
discussões de grupo muito
produtivas e enriquecedoras. Tenho
aprendido muito com as
discussões e debates, muitas
dúvidas surgem e todos têm se
mostrado muito acolhedores
Me sen t i e m casa = ] abertos aos e
processos
21 de
aprendizagem.
6. SITUAÇÃO PROBLEMA 1 - SP1”NOVIDADES”

M E TO D O L O G I A AT I VA

Três questões haviam intrigado os


participantes
durante a leitura da situação problemas “Novidades”:

1. O que é a metodologia ativa?


2. Por que e como utilizar a metodologia ativa?
3. Quais os benefícios da metodologia ativa frente a
metodologia tradicional.

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Cada participante relatou os seus achados da literatura. Muitos artigos interessantes foram citados durante debate,
inclusive resolvemos trocar alguns textos para complementar o que havíamos encontrado.

QUESTÃO 1: O que é a metodologia ativa?

Com a leitura dos artigos e o debate em sala de aula, pude observar que a metodologia ativa é uma
forma pedagógica que o aluno tem participação ativa na busca de informação e o professor é um
mediador desse processo (MITRE et al., 2008; FREIRE, 2006). As metodologias em questão
contribuem para o desenvolvimento da capacidade de resolver problemas. É uma metodologia baseada
no construtivismo para que o aluno possa refletir sobre os temas abordados (FREIRE, 2006; LIMA,
2017). O aluno é parte ativa do processo de aprendizagem enquanto que nesse cenário o professor é
um mediador que estimula o desenvolvimento do pensamento crítico do aluno.

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QUESTÃO 2: Por que e como utilizar a metodologia ativa?

É importante o uso da metodologia ativa, pois propõe desafios aos alunos, gera curiosidade e interesse sobre
o assunto. Além disso, a metodologia ativa cria autonomia e constrói novos conhecimentos a partir de
experiências prévias (FREIRE, 2006).
Devemos utilizar metodologias ativas para desenvolver no aluno um conjunto de habilidades para
solucionar problemas, cujo o foco é a aprendizagem de uma base de conhecimentos integrada e
estruturada em torno de problemas reais, do desenvolvimento de habilidades de aprendizagem autônoma
e de trabalho em equipe.
E o fator crítico para o seu uso é deixar o objetivo do uso da metodologia ativa bem definido e claro
entre o
aluno e o professor para que possa ser realizado um planejamento.
A metodologia ativa pode ser utilizada como complemento da aula teórica ou como método de aula, desde
que exista um planejamento e equilíbrio das ações.

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QUESTÃO 3: Quais os benefícios da metodologia ativa frente a metodologia tradicional.

A metodologia ativa quando comparada com a metodologia tradicional deve ser direcionada para a participação
ativa dos alunos, considerando o desafio, entusiasmo, mudanças de atitudes do tradicional para o inovador,
expectativas positivas pelo desenvolvimento dessa modalidade pedagógica, contento vivências prévias e adquiridas
mediante as discussões nos encontros, otimizadas pelas reflexões teórico-práticas, enfim, tornando o acadêmico
sujeito do seu aprendizado e de sua história.
Entretanto, aspectos negativos são referidos pelos acadêmicos e relacionam a falta de experiência com o
processo de ensino-aprendizagem, o manejo da sua preocupação pelo resultado final e, a baixa percepção das
contribuições que a estratégia propiciou. Além disso, tais perspectivas podem ser entendidas pela pouca flexibilidade
das concepções por parte dos acadêmicos, mediante anos de ensino tradicional, pois os mesmos não percebiam
como concretizar as ações propostas (SOBRAL, CAMPOS, 2012; LIMA, 2017).

14
Acredito que esses dados
descrevem bem os benefícios da
metodologia ativa quando comparada
com a tradicional.

http://fappes.edu.br/blog/2016/04/06/metodologia-ativa-na-graduacao/

15
Cabe ressaltar que na metodologia ativa o professor não dará
aula, ele será um mediador. Entretanto, o professor não deve
R EF L EX Õ ES S O B R E
esquecer de realizar o planejamento e a organização de situações
M E TO D O L O G I A S ATIVAS
de aprendizagem deverão ser focados nas atividades dos alunos.
Além disso, deve ser esclarecido o objetivo da atividade e deve ser
pactuado os critérios de avaliação com o aluno.

16
R E F L E X Õ E S S O B R E M E T O D O L O G I A S AT I VA S

Muitas metodologias ativas existem e podem ser utilizadas como por exemplo a aprendizagem baseada em problemas (PBL)
ou a Problematização baseada em equipes, ambas utilizadas no curso de preceptoria. Outro método utilizado no curso é o
portfólio, onde nós estudantes aprendemos a refletir sobre sua experiência acadêmica e realizamos uma autoavaliação. Enquanto
que os professores têm a oportunidade de nos conhecer melhor segundo as suas destrezas e fragilidades, oferecendo um
importante e relevante feedback (SHORES, GRACE, 2001; KROZETA, MEIER, DANSKI, 2008; BUCKLEY et al., 2009).
Cabe ressaltar que o projeto aplicativo também faz parte da metodologia ativa, visto que aprenderemos a pensar, observar e
escutar. Cada membro do grupo irá relacionar suas opiniões com as demais ideias, construindo e reconstruindo pensamentos
estratégicos e ideologias, assim integrando-se no trabalho em equipe (MITRE et al., 2008; SOBRAL, CAMPOS, 2012). Isso já
pode ser observado nas discussões do grupo afinidade para identificação de problemas.

Sendo assim, chegamos à conclusão que a metodologia ativa é importante para o desenvolvimento do
pensamento crítico do aluno e criação da autonomia.
A busca por novas propostas de ensino-aprendizagem faz com que o professor faça um movimento de superação
dos
paradigmas conservadores e tradicionais da educação e passe a utilizar em seu ensino, metodologias que
auxiliem na
construção do conhecimento, fazendo com que o aluno assuma uma postura crítica, construtiva, que aprenda a
aprender, a fazer e que o professor seja um mediador nesse processo. Na área da saúde, que estou inserida, essas
em integrar teoria e prática, cada vez mais especializada e dissociada das preocupações sociais (MITRE et al., 28
transformações vêm ganhando contornos próprios quando se coloca em cheque a estrutura curricular tradicional,
2008).
R E C A P T U L A N D O SOBRE O E S T U D O DAS
M E T O D O L O G I A S ATIVAS

Atualmente, estou tentando inserir com os alunos da graduação metodologias ativas


utilizadas aqui no curso:
• Aprendizagem baseada em problemas – APB adaptada ao “Espiral Construtivista”
• Aprendizagem Baseada em Equipe
• Portfólio

29
Acredito que o ato de fazer e receber críticas seja um momento muito
7. COMO FAZER E RECEBER CRÍTICAS produtivo na aprendizagem. Uma crítica deve ser construtiva, ou seja,
tem como objetivo reforçar e aprimorar o comportamento ou
desempenho com determinada atividade ou ação.
Nesse contexto, alguns critérios devem ser observados.
CUIDAD O Primeiramente, a crítica deve ter uma direção e uma objetividade, ou
seja, deve ter foco na conduta e nas competências que podem ser
mudadas. Não devemos ficar restritos as deduções subjetivas e
julgamento de valores. Para isso é importante definir e pactuar critérios e
DIREÇÃO ATENÇÃO
objetivos claros para as atividades.
Além disso, a crítica não deve ser uma imposição, mas sim
uma
sugestão para melhorias no aprendizado. Por isso, é importante ter
atenção com a pessoa que está recebendo a crítica, pois essa pessoa
pode ter dificuldades, dúvidas e anseios à serem compartilhados. Assim,
OBJETIVIDADE C O MPREENSÃO
uma forma cuidadosa de contato nesse momento é importante para que
não crie um impasse na conversa, cause um constrangimento, impeça a
escuta ou ocorra uma distorção dos fatos. Pois é muito fundamental que
Este trabalho requeria pontuar 5 critérios considerados os quem recebe ou quem faz a crítica tenha compreensão do objetivo final: o
aprimoramento do desempenho. 30
mais importantes para um retorno efetivo.
3º E N C O N T R O – MÊS DE ABRIL

31
C O M P R E E N D A M E L H O R A N O S S A POLIS

21
P R O J E TO
A P L I C AT I V O

22
A T I V A N D O O P E N S A M E N T O E S T R AT É G I C O
GRUPO AFINIDADE

Quanto ao grupo afinidade, estamos nos conhecendo e aprendendo a


respeitar as
opiniões uns dos outros. Muitas ideias surgem e com elas muitas ansiedades.
Nesse mês com os debates concluímos sobre a importância do pensamento
estratégico, sendo que esse não pode ser resignado e normativo.
O projeto deve ser pactuado entre o grupo e planejado com o objetivo de transformar
a realidade local. Visto que o planejamento estratégico deve ser visualizado para o local que
estamos inseridos, ou seja, devemos entender o contexto para posteriormente atuar (CARLOS
MATUS).
Além disso, precisamos ter uma mudança de postura através do diálogo e da
articulação
para fazer uma revolução política (MÁRIO TESTA).
novos surgiram.
Mas também observamos que temos que estudar mais sobre o assunto e muitos 37

aspectos
“ M ESA DE N E G O C I A Ç Ã O :
PA C T U A N D O O P R O C E S S O D E I N T E G R A Ç Ã O E N S I N O - SERVIÇO”

Q U E S T Ã O D I S PA R A D O R A : C O N S I D E R A N D O A I N S E R Ç Ã
ODE ESTUDANTESERESIDENTESEMCENÁRIOSREAIS
DE
ALU N O S
TRABALHOEMSAÚDE,QUAISDIRETRIZESDEVEMSER
PA C T U A D A S N O S E N T I D O D E S S A AT I V I D A D E R E S U LTA R
NA MELHOR APRENDIZAGEMECUIDADOPOSSÍVEIS

MESA
PA R A O S E N V O LV I D O S ‟ ?

METODOLOGIA:
GESTOR
SECRETARIA
D A SAÚDE COM REITOR DE
U N IVERSID AD
E
1. os participantes foram divididos em quatro grupos;
2.no pequeno grupo deveríamos destacar questões importantes para o debate

DEBAT sobre integração ensino-serviço, defendendo a classe profissional do grupo;


3.ciclos de 15 minutos para que cada representante dos pequenos grupos

E debatesse o que havia destacado, sendo que deveria ter uma sequencia
lógica de debate.

PRECEPTOR

Gostei muito desta atividade, nunca havia trabalhado desta forma


e acredito que desenvolveu aspectos relacionados a escuta,
comunicação e articulação. 39
MINHAS REFLEXÕES C O M O
Fiz parte do grupo de preceptores e discutimos alguns problemas
PRECEPTORA DURANTE A
e propostas que poderiam ser abordadas na mesa de negociação.
ATIVIDADE...
Mas o que me fez refletir realmente foi: o porquê criamos
tantas
barreiras e muitas vezes não vamos direto ao ponto...
Logo no início da atividade, me chamou a
atenção o
Infelizmente, ninguém conseguiu responder objetivamente essa
posicionamento do aluno: “Qual o meu papel nesse
contexto?”
questão. Sendo que esse deve ser o protagonista. Assim como a
pergunta: “Será que as unidades estão preparadas para receber o
aluno?”
Ou ainda: “Será que as universidades estão abertas para um
planejamento mais real e de acordo com o cotidiano dos
serviço?”

40

 Aspecto positivo da atividade: escuta, comunicação, habilidade de negociação.


 Aspecto negativo da atividade: pouco foco nos questionamentos e resoluções, não foram
identificados problemas e nem foram definidas as metas.
“ M ESA DE N E G O C I A Ç Ã O :
PA C T U A N D O O P R O C E S S O DE I N T E G R A Ç Ã O E N S I N O - SERVIÇO”

Fiz parte do grupo de preceptores e discutimos alguns problemas e


propostas que poderiam ser abordadas na mesa de negociação. DEVOLUTIVA HEIDER PINTO, no mês de
junho, foi muito esclarecedor e constatou
Problemas: que devemos fazer muitas mudanças para
• Número excessivo de alunos por preceptor esse processo de integração ser efetivo.
• Falta de horário protegido Aspectos importantes o especialista
• Grande inserção de alunos no nível terciário e poucos na primária abordou:
• Pouco incentivo ao preceptor (capacitação e financiamento) • Formação e capacitação permanente
• Incentivos para o preceptor
Possíveis soluções:
• Formalizar o nº de alunos por preceptor dependendo da área • Regular o número de residentes
• Alunos inseridos ao longo do curso em todos os • Criar núcleos de gestão
níveis
atenção de planejamento e avaliação
para
• Atividades práticas e teóricas • Formalização entre preceptoria
• Horário protegido e
• Reuniões continuadas • Orientar
instituição sobre
• Capacitação permanente
serviços
competências e responsabilidades
as
• Financiamento
• Cuidado com o residente e
41
usuário
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR

No período da tarde tive a atividade mais difícil e que me causou maior cansaço mental até o
momento, pois eu não tinha conhecimento algum sobre o tema.
Mas foi de grande valia e muito enriquecedor ouvir as explicações do grupo, principalmente da
Pâmela (psicóloga do NASF). As colocações dos colegas me causaram curiosidade sobre o tema e
posteriormente fui fazer leituras sobre alguns conceitos: Projeto Terapêutico Singular, Apoio Matricial,
Gestão Clínica e Gestão do Cuidado.
Assim descobri a importância e características do PTS, inclusive, conversei com colegas
docentes e pretendemos incluir no nosso dia a dia da faculdade.
Além disso, a gestão clínica ainda é um fato de estudo para mim... pude ler diversos textos e
autores falando sobre o tema, mas ainda é tudo muito novo. Me senti como um bebê descobrindo
fatos novos.
27
VE 3 – FILME: THE DOCTOR

The Doctor conta a história de um renomado e competente médico cirurgião que vive

dois momentos bem distintos relacionados a sua vida e ao seu trabalho ao longo do filme.

Jack Mckee, também, é professor e demonstra uma visão individualista e técnico-cientifica

voltada para a prática curativa, no início do filme. Os residentes aprendem que não devem

se apegar aos seus pacientes, que as doenças devem ser diagnosticadas e tratadas. Além

disso, cria-se um cenário onde o trabalho do cirurgião é “cortar”, ou seja, o médico deve

“consertar” o paciente e tudo está pronto. Infelizmente, ainda podemos observar essas

práticas em contextos atuais de saúde.


28
CONTINUAÇÃO VE 3 – FILME: THE DOCTOR

Neste primeiro momento, o médico foca no seu trabalho e na sua carreira esquecendo
da importância entre as relações interpessoais, inclusive com familiares e amigos.
Entretanto, um câncer orofaríngeo transforma a vida de Jack Mckee, no segundo
momento do filme. O médico encontra-se na posição de paciente ao descobrir o
câncer, fica fragilizado e sentindo angustiado devido a demora dos exames, a espera pela
resposta sobre o seu tratamento ou ainda pela indiferença por parte da médica que o
atende. A médica que o atende também age de forma padronizada e direta, sem
rodeios ou explicações. Inclusive, uma cena inusitada do filme ocorre no momento de
sua biopsia, com a troca exames e submetido a uma lavagem intestinal. Além disso, o
médico faz tratamento no hospital que trabalha há dez anos e não tem privilégios, isso
causa maiores anseios.
Numa dessas esperas para radioterapia, o médico conhece uma paciente com tumor
cerebral: June. Com ela, Jack descobre a importância de uma relação médico-paciente
mais próxima, encarando o paciente como um ser humano e não como uma ficha ou
prontuário. Dentre muitas conversas, Jack faz uma revelação sobre o tempo e o custo
para o diagnóstico do tumor cerebral de June e assim a amizade intensifica. Inclusive,
sua esposa sofre com isso, pois também não sabe como agir com o marido. Mas é
através da relação de amizade que Jack verifica que precisou estar doente para
viver, seu olhar e cuidado em
ampliar
29
saúde.
CONTINUAÇÃO VE 3 – FILME: THE DOCTOR

Entretanto, por obra do destino, o tratamento de Jack não faz efeito e ele precisa ser
operado. Nesse momento, a pessoa em quem ele mais confia é o médico que tenta entender
o contexto que o paciente vive. Isso demonstra o quanto Jack modificou o seu pensamento
sobre atendimento e cuidado ao paciente. Após a cirurgia, Jack volta a se relacionar bem com
a esposa e retoma suas funções no trabalho, conseguindo mostrar uma nova visão aos
residentes. Nas últimas cenas do filme, o médico faz seus residentes verem a vida como
pacientes.
Portanto, o filme mostra que a criação de um vínculo com o paciente e o suporte das
relações interpessoais (família e amigos) contribui para ações de saúde efetivas e prolongadas,
com o propósito de suprir as necessidades presentes (GIACOMOZZI et al., 2006). Assim, os
profissionais da saúde deveriam conhecer o contexto em que as famílias vivem, os problemas
de saúde mais prevalentes, proporcionar ações de saúde integrais e interdisciplinares, elaborar
um planejamento estratégico efetivo para promover a qualidade de vida dos seus pacientes
(CAPRARA, FRANCO, 1999; CAMPOS, 2005).
Um perfil generalista, ético, humanista, capaz de exercer liderança, atuar em equipes
multidisciplinares, sempre aberto ao conhecimento e a reflexão. Os profissionais da saúde
devem estar preparados para trabalhar em um novo campo atuação, voltado para a
preparação de profissionais humanizados capazes de atuar no Sistema Único de Saúde de
forma integral (MORITA, KRIGER, 2004; GOULART, CHIARI, 2006). 45
P R O J E TO
A P L I C AT I V O

46
5º E N C O N T R O – MÊS DE JUNHO

48
L I N H A D E C U I D A D O D O SR D J A L M A
CLÍNICA AMPLIADA – UM O U TRO OLHAR
FORTA LECER A AT E N Ç Ã O B Á S I C A

Trabalhamos na construção da linha de cuidado e no


projeto terapêutico do Sr Djalma. Acredito que os momentos
de debate são os mais enriquecedores, pois trocamos
conhecimentos e vivências chegando sempre em um
objetivo pactuado pelo grupo todo. Poderia ter um tempo
maior para essa discussão entre grupos.
Nesse momento pude observar que os grupos estão
muito alinhados, apenas alguns detalhes nos
diferenciam.
O nosso grupo ficou preocupado com a atenção
 A C O L H I M E N TO – E Q U I P E D E R E F E R E N C
primária, visto que o sr Djalma não possuía vinculo familiar,
IA
estava desempregado, não tinha luz em casa e apenas  C A D E I A D E C U I D A D O S I N T E R S E TO R I A L
 GESTÃO
conseguia se alimentar com a cesta básica doada por uma  M O N I TO R A M E N TO
49
ONG.
V Í D E O UBS - D I S PA R A D O R

O vídeo mostra o dia-a-dia nas Unidades Básicas (UBS) do


Brasil, com as pacientes poli queixosas, complexidade dos
atendimentos e das relações entre a equipe de saúde e os usuários.
A série tenta relatar sobre o cuidado com as pessoas. Além disso
relata a relação entre os profissionais de trabalho, incluindo a
experiência do médico que está a mais tempo na unidade e a
residente. Essa relação pode ser uma ferramenta potente no dia a
dia, pois a troca é fantástica!
No vídeo específico que assistimos, a história que
chama atenção é a do Sr Eraldo e sua esposa.
Eraldo é um paciente alcoólatra que tem cirrose hepática e
precisa de transplante. Entretanto, não pensa em parar de beber.
Assim se desenrola a história e momentos importantes marcam
o drama:
•Ética médica, quando a esposa de Eraldo pede uma
solicitação para o transplante do marido,
• Conduta dos médicos com a família,
• Genograma - comportamental
• Poliqueixosas – necessidade de outras tarefas:
trabalho eestudo, 51

filhos.
P R O J E TO
A P L I C AT I V O

35
MATRIZES - PLANEJAMENTO

Aprendemos a utilizar as matrizes para podermos ter critérios de escolha e


identificação dos problemas, assim como da escolha dos atores sociais. As
matrizes nos auxiliaram a entender o porquê das nossas escolhas de maneira
clara e criteriosa, sendo que foi uma escolha do grupo.
Outro aspecto positivo no 4º encontro foi a pactuação sobre o projeto
aplicativo, pois não estávamos à vontade para conversar com gestores e
supervisores sobre os nossos projetos aplicativos, então foi sugerido um
momento para compartilharmos os projetos aplicativos. Foi muito
importante, pois notamos que todos temos o mesmo foco: integração ensino-
serviço-gestão-comunidade. Além disso todos estão abertos as propostas e
mudanças, isso é muito estimulante!
36
37
6º E N C O N T R O – MÊS DE JULHO

38
AVA L I AÇ ÃO D O PRIMEIRO SEMESTRE
M O M E N TO MUITO IMPORTANTE DE C O N H E C I M E N TO

Nosso grupo realizou uma dinâmica bem interessante, onde todos puderam
demonstrar suas fragilidades e potencialidades. Cada um do grupo foi avaliado pelos
demais integrantes. Além disso recebemos a avaliação da nossa facilitadora e
entregamos a nossa autoavaliação.
Foi uma troca interessante e nos motivou a seguir em frente! Também encerramos as
atividades com este grupo diversidade. Infelizmente teremos que trocar de grupo para
que possamos conhecer novas pessoas e termos uma troca maior de ideias.
Mas tenho uma certeza: que esse grupo vai fazer falta!

39
DEVOLUTIVA SOBRE AS L I N H A S DE C U I D A D O

A L G U N S I T E N S I M P O RTA N
TES D ESEREM LEMBRAD O
SN A INTEGRALIDADE E
L I N H A D E C U I DA D O CONTINUIDADE

EQUIPES NOS
IDENTIFICAR O FLUXOGRAMA DIFERENTES PONTOS
USUÁRIO DE ATENÇÃO

AÇÕES EM CADA
NÍVEL, INCLUSIVE O • C O M O DEVEM SER AS AÇÕES
PRIMÁRIO • À QUEM SE DIRIGIGE AS AÇÕES
• SOBRE O QUE SERÁ AS AÇÕES
• 57
C O M O ORGANIZAM AS AÇÕES
B US C A D E C O N H E C I ME N T O D E P O I S D A D E V O L UTI VA S O B RE L I N H A D E C U I D A D O

• Acredito que este tema é de grande relevância e por isso busquei mais informações. Encontrei
algumas
informações que acredito serem relevantes relacionadas a linha de cuidado.

• Primeiro comecei a pesquisa sobre o conceito de atenção


à saúde:
Assim, a O rganização
Mundial da Saúde tem
Atenção à saúde é tudo que envolve o C U I D A D O C O M
A S A Ú D E do ser humano, incluindo ações de recomendado
implantação de a
promoção, proteção, reabilitação e tratamento às
doenças.
integrados sistemas ou

• Sendo assim devemos entender o que é a linha de cuidado: Atenção à Saúde,


Redescomdea adoção
de um modelo de atenção que de
A linha de cuidado é uma forma de gerir, organizar e
praticar o processo de trabalho e os serviços, fato atenda às necessidades de
garantindo uma atenção integral ao usuário de modo
responsável, coordenado e de acordo com as saúde da população.
necessidades.
41
P R O J E TO
A P L I C AT I V O

42
7º E N C O N T R O – MÊS DE AGOSTO

43
Refletindo sobre o nosso 7º encontro, posso dizer que foi muito proveitoso, fez com
que eu refletisse sobre as minhas atividades e postura no meu meio de trabalho. Posso dizer que
três tópicos importantes para o meu amadurecimento surgiram:

 Meu olhar quanto residente no processo de avaliação de ensino;

 Tive uma luz sobre o portfólio, através do compartilhamento coletivo;

 Pude observar o amadurecimento do grupo do projeto aplicativo,


44
PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Neste dia fizemos uma dramatização relacionada ao vídeo disparador onde residentes atuavam em seus campos.
No período da manhã atuei como observadora do processo de avaliação entre 3 preceptores e 1 residente do
hospital. Foi bastante interessante e fez eu refletir sobre alguns aspectos, pois notei algumas fragilidades que
cometemos quanto professor ou preceptor:

 Fazemos poucos questionamentos para gerar reflexões Nesta atividade a minha primeira ação
aos foi pegar o texto dar e receber críticas
e colocá-la em prática. E durante a
alunos e damos muitas respostas prontas quanto professor; discussão em grupo outros
pensamentos surgiram,
 Não tentamos entender as fragilidades que o aluno possui no

campo, apenas queremos que ele faça o certo (sendo que não

existe certo e errado).


 A escuta é fundamental para esse processo avaliativo e deve

ser realizado ao longo da caminhada do estudante. Entretanto,


45
não temos um tempo qualificado para ouvir os alunos.
M E U OL H AR QU AN TO R E S I D E
N TE N O P R OC E S S O D E AVAL I
AÇ Ã O
Acredito que pelo meu semblante na foto, já dê para
imaginar o quanto me envolvi no processo e defendi o
meu papel como residente. Tive sentimentos
e
percepções reveladores:
 Ansiedade quanto aluno por estar
sendo questionado da minha atuação em campo;
 Medo de como eu pudesse estar sendo avaliado
pelos
preceptores;
 Alguns momentos me senti bombardeado
 Falta de um feedback objetivo;
com tantas perguntas;
 Falta de entendimento sobre o porquê
da
avaliação naquele momento e daquela forma;
F O I U M A D E S C O B E R TA
 Insegurança de alguns preceptores
nos questionamentos, onde o aluno pôde se 46

aproveitar.
M E U OL H AR QU AN TO R E S I D E
N TE N O P R OC E S S O D E AVAL I
AÇ Ã O O processo foi muito significativo para mim.
Mas também alguns aspectos importantes que devem ser Como professora foi um momento para
considerados como motivadores e estimuladores: repensar sobre o processo atual de avaliação
e modifica-lo.Tornar o processo avaliativo um
 É importante o aluno saber o objetivo da momento para a reflexão e empoderamento
avaliação no início do processo e pactuar com desse aluno.
os seus facilitadores; Deve ser feito ao longo de toda a faculdade
e não em um único momento.
 Escuta atenta e qualificada dos preceptores;
 Realizar questionamentos para fazer o residente ou
graduando refletir sobre as suas atividades em campo
relacionando com o embasamento científico, ao invés
de dar as respostas prontas;
 Os questionamentos devem ter um objetivo e
direcionar o aluno à reflexão, não podem ser deixados
“soltos”;
 Deve fazer com que o aluno reflita sobre as suas
dúvidas e dificuldades;
 Incentivar que o aluno busque referencial teórico 65
para complementar as atividades práticas.
Neste encontro tivemos o momento para
dividirmos o portfólio de maneira coletiva

M o m e n t o d e Luz
do
Po rtfó li o
Foi muito enriquecedor, pude sair da
caixa e entendi que o portfólio e o
TCC eram coisas diferentes.

66

Assim resolvi organizar os encontros de forma diferente no portfólio e fazê-lo mais parecidos
Deveríamos ter mais momentos como esse, pois a troca com os outros colegas é muito importante ao meu ver.
Antes eu estava construindo o portfólio como se fosse o TCC, então a Mirna e a Juliana fizeram eu refletir sobre
o processo de liberdade que o portfólio deve ter e que ele deve ser parecido conosco. Não apenas um livro
para armazenamento de texto.

DIFICULDADES AVANÇOS DIFERENÇAS

Reflexão sobre as
TEMPO nossas atividades e
Sugestão: um momento como podemos mudar
a nossa forma de agir
FORMAT
do encontro para sua
confecção e organização. na nossa profissão O
49
Viagem Educacional disparadora da reflexão: Vídeo Piper – Descobrindo a Vida
Superação dos Medos
A animação relacionada ao passarinho Piper mostra uma realidade dos dias atuais. Todo ser humano tem medo do
novo e prefere ficar acomodado e protegido. Temos medo de enfrentar os problemas, identifica-los e buscar soluções
factíveis para os fatos. Piper demonstra apreensão e pavor diante dos problemas como a onda gigante e a comida
enterrada, visto que é inexperiente e tudo se transforma em novidade. Em alguns momentos podemos nos colocar no
lugar de Piper, como por exemplo nas trocas dos grupos diversidades, onde estávamos habituados para a conversa e o
debate com o grupo já conhecido e amigo
Entretanto, aprendemos novas formas de resolver os problemas e superar os medos do dia a dia com o trabalho em
equipe e o auxílio dos colegas. Assim como observado entre Piper e seu amigo caranguejo. A troca de experiências,
disseminação e compartilhamento de saberes é fundamental durante o processo. Isso é muito importante para o perfil
de competências do preceptor e estamos desenvolvendo a cada atividade na especialização, assim como a abertura
para o diálogo, a construção de uma relação ética, solidária e transformadora.
Além disso, temos trabalhado a escuta qualificada e posso observar uma melhora na qualidade do cuidado e na
comunicação das equipes e dos meus grupos de trabalho. Todas as atividades proporcionadas pelo curso têm
estimulado a nossa curiosidade, a autonomia intelectual e a reflexão crítica sobre o cotidiano do trabalho em saúde.
Contudo, tem se tornado muito motivador e prazeroso cada encontro, pois com o trabalho em equipe aprendemos
com o outro, identificamos novos conhecimentos e superamos obstáculos.
O curta metragem do passarinho Piper: descobrindo à vida é uma história muito amável e delicada sobre a superação
dos medos e a descoberta de um mundo novo. Como observado na animação, temos nos tornado confiantes ao
longo do curso graças experiências e vivências desenvolvidas em cada atividade, mas acredito que um grande desafio,
ainda seja, o monitoramento e a avaliação dos processos e das atividades educacionais no nosso cotidiano.
50
P R O J E TO
A P L I C AT I V O

51
1. Refletimos sobre os NÓS CRÍTICOS

•Tínhamos muitos nós críticos, talvez por estarmos ansiosas


para solucionar diferentes problemas e fragilidades que PROJETO
verificamos na comunicação na integração das IES – serviço APLICATIVO

2. Observamos que era importante focar


e direcionar nossas energias.
•Através da matriz e do debate em grupo, observamos que muitos
nós não eram factíveis e não dependiam exclusivamente de nós.
Então resolvemos focar e otimizar ações importantes para essa
integração.

3. Saímos animadas e satisfeitas com o trabalho

•Conseguimos chegar a um objetivo e assim seguir adiante para as AGORA VAI


próximas etapas.
52
8º E N C O N T R O – MÊS DE SETEMBRO

53
M E TO D O L O G I A ATIVA - D R A M AT I Z A Ç Ã O

• Foi retomado o tema avaliação formativa na


manhã do dia 19/09/2017.
Achei muito produtivo este momento pois fizemos
algumas observações que antes haviam passadas
desapercebidas.
Pude observar o quanto está intrínseco a avaliação
tradicional.
Quando atuei como avaliadora, fiz o mesmo de
sempre.
Fiz colocações pontuais e diretas para os
preceptores. Só após direcionamento da facilitadora,
observei que devemos ser mais questionadores,
entretanto não podemos perder o foco.
Além disso, devemos seguir uma sequência lógica do
raciocínio para melhor reflexão crítica do aluno.
(Colégio
73
Flamboyants)
R E C A P T U L A N D O S O B R E A D R A M AT I Z A Ç Ã O C O M O M E T O D O L O G I A ATIVA

Atualmente, utilizamos essa metodologia com os alunos do primeiro semestre na disciplina de ações
Extensionistas que tem enfoque multiprofissional:
• Odontologia
• Fisioterapia
• Enfermagem

O enfoque foi um pouco diferente, o objetivo da atividade foi a discussão sobre a importância da escuta e do
acolhimento na linha de cuidados. Sendo assim, selecionamos alguns casos do cotidiano e fizemos que eles
usassem na atividade para refletir sobre o tema.
Foi muito gratificante ver o andamento da atividade, pois pude observar que no momento inicial da explicação
da atividade, os alunos ficaram encabulados... Mas quando foram realizar a tarefa, os alunos adoraram a
metodologia e conseguiram construir seu próprio conhecimento!
Foi muito gratificante como professora observar esse processor e acredito que para os alunos foi muito
enriquecedor o debate. 74
“Mousier Lazhar” nos traz o tema sobre a adaptação dos
alunos com um novo professor e como os personagens se
adaptam a uma situação trágica. FILME “MOUSIER L A Z H A R ”
Dois fatores me deixaram aflita ao assistir o filme: há algo
de
errado no âmbito da educação familiar e do ensino escolar.
Várias cenas nos faz repensar, principalmente quando o
professor é incentivado a não abraçar, tocar ou escutar os
alunos. Ou quando a psicóloga não escuta as crianças sobre
o problema de fato. Além disso, no momento final do filme,
cuja diretora demite o professor... não por ele não ser
pedagogo mas por escutar as crianças...
Parece que estamos retrocedendo!
Outra cena importante nos mostra os pais de uma aluna
abordando o professor sobre suas ações em classe foi o que
mais me chocou: “O sr está aqui para ensinar, e não educar
a minha filha”... E assim seguiu a conversa....
Assim o filme nos passou uma mensagem sobre a
importância
relação professor
da escuta,aluno,
do acolhimento
independente
e do respeito
dos na
métodos pedagógicos utilizados.
75
Esse filme, acabou me angustiando de certa forma!
9º E N C O N T R O – MÊS DE O U T U BR O

76
R E F L E T I N D O S OB R E O N OS S
O 9º
ENCONTRO , P OS S O D I Z E R QU E M A I
QU E S
M E M A R C OU F OI O F I L M E “ A C A M I N H
O D A E S C OL A ”.
F I QU E I M U I TO C OM OV I D A C OM A S U P E RA
ÇÃO D E C A D A C R I A N Ç A PA R A P OD E R E S
T U D AR .
F I QU E I I M A GI N A N D O QU A N TOS A L U N OS
D E V E M PA S S A R P OR S I T U A Ç ÕE S D I F Í C E
I S E M U I TA S V E Z E S I GN OR A M OS S U A S H
I S T ÓR I A S
AT D
UEA LV M
I DEANT
. E
A P ÓS O F I L M E T E N TO E S C U TAR M A I
S A S H I S TOR I A S D E C A D A A L U N O, PA
RA
E N T E N D ER O C ON T E X TO D E V I D A E P
77
OD E R I N S E R I - L O N A S AT I V I D A D ES E S
FILME: A C A M I N H O DA ESCOLA

Um filme muito marcante que fala por si só.


Crianças em busca de um futuro melhor
através da educação.
Muitos obstáculos e dificuldades como
penhascos, riachos animais selvagens não foram
capazes de tirar o brilho no olhar em estudar.
Ao longo do caminho apesar dos perigos,
houveram momentos de risada, canto, conversa,
curiosidade e carinho. Podemos observar que a
superação está no A P O I O S O C I A L da
família, irmão, amigos...
78
I M P O RT Â N C I A DE VALORI ZAR A E D U C A Ç Ã O

Essa foi a mensagem que o filme deixou,


devemos valorizar a educação para termos
um futuro melhor. Independente do fator
socioeconômico, da raça, do credo ou da
cultura.
Devemos incentivar a educação e não
devemos achar que é mania de grandeza.
A partir da educação teremos a
mudança que tanto buscamos. 79
COMO
O R I E N TA Ç Ã O
FORMAÇÃO DE S A FI OS
ATUAL MELH O RAR? C O L E T I VA

Acredito que a orientação coletiva é o


ME TO D O LO G I A S MUITA
ATIVAS momento mais enriquecedor devido a
TEORIA..
. troca de informações.
Podemos discutir as nossas
VIVÊN CI A
M É TO D O D E dificuldades e recebemos orientações
PRÁTICA
AVAL I A Ç Ã O importantes de como deveríamos seguir.
Neste dia, eu tive um turbilhão de
INTEGRAÇÃO ideias... Como se a minha mente
PRECEPTOR AMOROSIDADE
E T U TOR recebesse uma chuva de ideias.
61
A escrita do TCC representou um grande desafio, neste momento observei
o quanto vivenciamos do curso e o quanto mudamos como pessoas.
Pude refletir criticamente sobre todo o processo e avaliar que,
nós
docentes, precisamos mudar. Precisamos construir uma nova visão para
a
formação dos profissionais da saúde, estimulando o trabalho humanizado e
em equipe multiprofissional, com o objetivo de transformar a realidade
62
da
saúde e proporcionar melhor qualidade de vida à comunidade.
• A escrita do TCC representou um grande desafio.

•Neste momento observei o quanto vivenciamos do curso e o quanto mudamos


como pessoas.

•Pude refletir criticamente sobre todo o processo e avaliar que, nós docentes,
precisamos mudar. Precisamos construir uma nova visão para a formação dos
profissionais da saúde, estimulando o trabalho humanizado e em equipe
multiprofissional, com o objetivo de transformar a realidade da saúde e
proporcionar melhor qualidade de vida à comunidade.
63
P R O J E TO
A P L I C AT I V O

64
M O M E N TO D A EQUIPE SE U N I R A I N D A MAIS

Esse encontro foi muito desafiador e chocante o primeiro momento,


pois a proposta era revermos o que já havíamos realizado e organizar o
que ainda faltava. Assim, vários pontos foram retomados e refletimos
sobre toda a nossa proposta.
Notamos que deveríamos começar com um projeto piloto, ao invés de
uma grande plataforma digital que iria inserir todas unidades do Município.

Mas foi um momento muito importante, pois o grupo se


uniu ainda mais, pois notamos que o projeto realmente fará a
integração ensino-serviço.

65
10º E N C O N T R O – MÊS DE NOVEMBRO

66
AVA L I A Ç Ã O FORMATIVA: 17/11/17

O momento da avaliação formativa foi


muito enriquecedor, acredito que mais cuidados empati
a a
momentos como esse deveriam ser
realizados ao longo do curso.
Pois neste momento realmente amoros
a
criamos um vinculo com os demais
integrantes do grupo diversidade e além
disso, refletimos sobre as nossas comprometid singula
a r
fragilidades e capacidades desenvolvidas.

67
M E TO D O L O G I A S ATIVAS

ESPIRAL
C O NSTRUTIVISTA

Apesar dos desafios, esses foram os disparadores mais marcantes para o grupo devido:
 Escuta qualificada
 Torna o sujeito ativo no processo - empoderamento
 Aprendizado continuado
68
AVA LIA Ç Ã O

FORMATIVA

Achei importante relatar no portfólio


sobre as mudanças que tenho realizado
na parte de avaliação.
Nesta semana fiz a experiência de
realizar uma avaliação em grupo na
disciplina de epidemiologia.
Fiquei muito feliz com o resultado.
Em um primeiro momento, os alunos não
acreditaram no que estava acontecendo,
mas no final expliquei que o objetivo era
a troca de informações e o aprendizado
entre eles.
Foi muito prazeroso observar a discussão
e o envolvimento dos grupos.
69
P R O J E TO
A P L I C AT I V O

70
C O N Q U I S TA D O G R U P O

Algumas palavras definem esse último encontro:


 Satisfação
 Sonho começando a sair do papel
 Motivação
 Certeza que faremos a diferença de alguma
forma

F I C A M O S M U I TO F E L I ZE S E R E AL I Z A D A S , C O N V E R S A M O S S O B R E T O D O O P R O C E S S O V I V E
N C I A D O E O B S E RVA M O S O Q U A N T O A M A D U R E C E M O S C O M O P R O C E S S O E O Q U A N T O F O I I
M P O R TA N T OE BOSS T Á C U L O S . N Ã O F O I U M A TAR E FA F Á C I L , M AS F I C A M O S F O RTA L E 90
CI DAS .
11º E N C O N T R O – MÊS DE NOVEMBRO
E N C O N T R O FINAL

91
FOI U M M O M E N T O M Á G I C O Q U E ME
FEZ REFLETIR SO B R E TO D A S AS
AT I V I D A D E S Q U E F I Z E M O S E AS
A M I Z A D E S Q U E SE FORMARAM...

• Vivenciei neste curso importantes relacionadas a


questões escuta,
avaliação
acolhimento, ética, formas aprendizagem, tipos de e
condições de trabalho foram debatidas ao longo do curso.
de
• Isso foi um grande desafio para mim, pois aos poucos consegui inserir
propostas na sala de aula para estimular o compartilhamento de ideias,
o reconhecimento de responsabilidades e de compromissos entre todos
os envolvidos no processo, buscando uma relação ética, solidária e de
92
transformação (LIMA, 2017b).
• Além disso, busquei parcerias para fortalecer a
integração ensino-serviço, como proposto pelo perfil
de competência apresentado no curso de
preceptoria.

• Cada aula do curso de preceptoria me desafiou a


mudar minha maneira de agir, consequentemente
mudei forma de trabalho com os alunos e com o
serviço.

N U N C A MA IS S ER EM O S O S MESMOS...

93
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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