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PORTFÓLIO
Sumário
Acolhimento .................................................................
03
Plano de Reposição .....................................................
06
Encontro no mês de Abril .............................................
30
Encontro no mês de Maio ............................................
36
Encontro no mês de Junho ..........................................
48
Encontro no mês de Julho ...........................................
55
Encontro no mês de Agosto .........................................
63
Encontro no mês de Setembro .....................................
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A C O L H I M E N TO – N O S S A R E C E P Ç Ã O N O C U R S O
Neste encontro, também houve um relato sobre os anseios e as expectativas de cada um,
e podemos observar que todos possuem um objetivo comum que é aprimorar o
conhecimento em busca da transformação da realidade e da melhoria na saúde (SUS).
Além disso, os facilitadores nos direcionaram sobre o funcionamento do curso e
quais
nossas responsabilidades ao longo do ano. Nós
conversamos sobre a metodologia
ativa e construtivista que irá auxiliar no desenvolvimento do pensamento crítico.
Ainda, fomos divididas nos grupos de trabalho diversidade e afinidade.
Esse encontro foi muito importante, porque nos
sentimos acolhidas e incluídas no grupo.
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18/04/17
P L A N O DE R E P O S I Ç Ã O
1 º ENCONTRO
O Q U E DEVE SER I N S E R I D O
N O P O RT F Ó L IO
D E S TA C A D O EM A M A R E L O
Depois do encontro de
acolhimento, também
recebemos todas orientações
por email.
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1. EXPECTATIVAS COM O CURSO
Nesse contexto, as histórias dos protagonistas se cruzam dentro de um hospital com pouca infraestrutura e
muitos pacientes para atendimento. Sendo que, dois casos de atendimento chamam a atenção e fazem repensar na
ética profissional e no cuidado humano. O primeiro relacionado ao paciente Tsunami, morador de rua que não vê a sua
família há 2 anos. Durante a madrugada, Benjamin é chamado para atendimento de urgência, mas devido ao
equipamento estragado não faz os exames necessários e o paciente morre. Benjamin, em um primeiro momento,
acaba mentindo para se ver livre da situação, entretanto sofre com sua negligência durante todo o filme. Outra cena
importante e muito tocante foi a difícil decisão de desligar os aparelhos de uma senhora com 88 anos e diagnóstico de
metástase. Esse fato, faz com que Benjamin se torne mais humano e reflita sobre os seus atos, inclusive pedindo
ajuda a Abdel. Nesse momento, foi possível observar o quanto Benjamin havia amadurecido, sendo capaz de exercer
liderança, atuar em equipe e estava disposto a aprender como também é proposto nas diretrizes curriculares (BRASIL,
2006; HADDAD et al., 2006).
Ao longo do filme é notório observar a desilusão existente em trabalhar em um local onde
exista
problemas sérios e a importância do trabalho em equipe que tenha um foco principal relacionado à
melhoria
da saúde para a comunidade. A fim de que todos os profissionais da saúde possam refletir sobre suas
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atropelamento de Benjamin, isso esteja refletido.
ações e tomadas de decisões, bem como descrito no perfil
5. NARRATIVA (N1): CONQUISTAS E DESAFIOS
O foco dos meus questionamentos é: Como transformar a realidade se não estamos inseridos nela
durante a faculdade? Ainda hoje, muitas vezes é difícil a troca de experiências e o pacto para o
desenvolvimento das iniciativas educacionais e projetos aplicativos em âmbito local. Inclusive, isso é observado
no filme Hipócrates quando o diretor do hospital apresenta uma postura fechada para escutar o que acontece no
hospital e como os profissionais da saúde, residentes e pacientes se sentem no local. Além disso, outra
dificuldade do preceptor se refere a organizar, envolver e avaliar os alunos e residentes no dia a dia, pois o
preceptor está envolvido na parte técnica, individual e curativa. Também demonstrado em trechos do filme
Hipócrates com conversas entre profissionais da saúde que sugerem “liberar leitos” o mais rápido possível e sem
cuidado com pacientes que tem doenças terminais, por exemplo.
Por outro lado, com persistência e paciência estamos avançando e conquistando espaço. Algumas
disciplinas já têm o foco multiprofissional e estão dentro dos serviços de saúde, tenho o prazer de participar
da disciplina de Ações Extensionistas e Estágio Supervisionado I, através dessas disciplinas os alunos têm uma
visão integral do ser-humano, tornando-se um profissional generalista e humanizado. Além disso, ações
desenvolvidas na comunidade permitem uma reflexão crítica da própria prática, colaborando com a formação de
profissionais e cidadãos com uma visão diferenciada e com responsabilidade social. Bem como visualizado no
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vídeo de integração serviço comunidade.
06/05/2017 (reposição da aula do dia
28/04/2017)
A professora Ana sempre muito acolhedora e atenciosa, fez a minha inserção no grupo e me auxiliou com o grupo colibri. Observei que
com a organização para os próximos encontros e próximas atividades. neste grupo existem pessoas de
Além disso, nesta data fizemos o debate sobre as questões de aprendizagem (metodologia ativa) diferentes áreas da saúde
relacionadas a situação problema escolhida pelo grupo no encontro anterior.
(médico, enfermeiro, dentista,
Três questões haviam intrigado os participantes durante a leitura da situação problemas
“Novidades”: fisioterapeuta entre outros) e de
diversos ambientes de trabalho
(atenção básica, gestão, docente,
Nepes). Acredito que isso é muito
importante, pois tem tornado as
discussões de grupo muito
produtivas e enriquecedoras. Tenho
aprendido muito com as
discussões e debates, muitas
dúvidas surgem e todos têm se
mostrado muito acolhedores
Me sen t i e m casa = ] abertos aos e
processos
21 de
aprendizagem.
6. SITUAÇÃO PROBLEMA 1 - SP1”NOVIDADES”
M E TO D O L O G I A AT I VA
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Cada participante relatou os seus achados da literatura. Muitos artigos interessantes foram citados durante debate,
inclusive resolvemos trocar alguns textos para complementar o que havíamos encontrado.
Com a leitura dos artigos e o debate em sala de aula, pude observar que a metodologia ativa é uma
forma pedagógica que o aluno tem participação ativa na busca de informação e o professor é um
mediador desse processo (MITRE et al., 2008; FREIRE, 2006). As metodologias em questão
contribuem para o desenvolvimento da capacidade de resolver problemas. É uma metodologia baseada
no construtivismo para que o aluno possa refletir sobre os temas abordados (FREIRE, 2006; LIMA,
2017). O aluno é parte ativa do processo de aprendizagem enquanto que nesse cenário o professor é
um mediador que estimula o desenvolvimento do pensamento crítico do aluno.
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QUESTÃO 2: Por que e como utilizar a metodologia ativa?
É importante o uso da metodologia ativa, pois propõe desafios aos alunos, gera curiosidade e interesse sobre
o assunto. Além disso, a metodologia ativa cria autonomia e constrói novos conhecimentos a partir de
experiências prévias (FREIRE, 2006).
Devemos utilizar metodologias ativas para desenvolver no aluno um conjunto de habilidades para
solucionar problemas, cujo o foco é a aprendizagem de uma base de conhecimentos integrada e
estruturada em torno de problemas reais, do desenvolvimento de habilidades de aprendizagem autônoma
e de trabalho em equipe.
E o fator crítico para o seu uso é deixar o objetivo do uso da metodologia ativa bem definido e claro
entre o
aluno e o professor para que possa ser realizado um planejamento.
A metodologia ativa pode ser utilizada como complemento da aula teórica ou como método de aula, desde
que exista um planejamento e equilíbrio das ações.
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QUESTÃO 3: Quais os benefícios da metodologia ativa frente a metodologia tradicional.
A metodologia ativa quando comparada com a metodologia tradicional deve ser direcionada para a participação
ativa dos alunos, considerando o desafio, entusiasmo, mudanças de atitudes do tradicional para o inovador,
expectativas positivas pelo desenvolvimento dessa modalidade pedagógica, contento vivências prévias e adquiridas
mediante as discussões nos encontros, otimizadas pelas reflexões teórico-práticas, enfim, tornando o acadêmico
sujeito do seu aprendizado e de sua história.
Entretanto, aspectos negativos são referidos pelos acadêmicos e relacionam a falta de experiência com o
processo de ensino-aprendizagem, o manejo da sua preocupação pelo resultado final e, a baixa percepção das
contribuições que a estratégia propiciou. Além disso, tais perspectivas podem ser entendidas pela pouca flexibilidade
das concepções por parte dos acadêmicos, mediante anos de ensino tradicional, pois os mesmos não percebiam
como concretizar as ações propostas (SOBRAL, CAMPOS, 2012; LIMA, 2017).
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Acredito que esses dados
descrevem bem os benefícios da
metodologia ativa quando comparada
com a tradicional.
http://fappes.edu.br/blog/2016/04/06/metodologia-ativa-na-graduacao/
15
Cabe ressaltar que na metodologia ativa o professor não dará
aula, ele será um mediador. Entretanto, o professor não deve
R EF L EX Õ ES S O B R E
esquecer de realizar o planejamento e a organização de situações
M E TO D O L O G I A S ATIVAS
de aprendizagem deverão ser focados nas atividades dos alunos.
Além disso, deve ser esclarecido o objetivo da atividade e deve ser
pactuado os critérios de avaliação com o aluno.
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R E F L E X Õ E S S O B R E M E T O D O L O G I A S AT I VA S
Muitas metodologias ativas existem e podem ser utilizadas como por exemplo a aprendizagem baseada em problemas (PBL)
ou a Problematização baseada em equipes, ambas utilizadas no curso de preceptoria. Outro método utilizado no curso é o
portfólio, onde nós estudantes aprendemos a refletir sobre sua experiência acadêmica e realizamos uma autoavaliação. Enquanto
que os professores têm a oportunidade de nos conhecer melhor segundo as suas destrezas e fragilidades, oferecendo um
importante e relevante feedback (SHORES, GRACE, 2001; KROZETA, MEIER, DANSKI, 2008; BUCKLEY et al., 2009).
Cabe ressaltar que o projeto aplicativo também faz parte da metodologia ativa, visto que aprenderemos a pensar, observar e
escutar. Cada membro do grupo irá relacionar suas opiniões com as demais ideias, construindo e reconstruindo pensamentos
estratégicos e ideologias, assim integrando-se no trabalho em equipe (MITRE et al., 2008; SOBRAL, CAMPOS, 2012). Isso já
pode ser observado nas discussões do grupo afinidade para identificação de problemas.
Sendo assim, chegamos à conclusão que a metodologia ativa é importante para o desenvolvimento do
pensamento crítico do aluno e criação da autonomia.
A busca por novas propostas de ensino-aprendizagem faz com que o professor faça um movimento de superação
dos
paradigmas conservadores e tradicionais da educação e passe a utilizar em seu ensino, metodologias que
auxiliem na
construção do conhecimento, fazendo com que o aluno assuma uma postura crítica, construtiva, que aprenda a
aprender, a fazer e que o professor seja um mediador nesse processo. Na área da saúde, que estou inserida, essas
em integrar teoria e prática, cada vez mais especializada e dissociada das preocupações sociais (MITRE et al., 28
transformações vêm ganhando contornos próprios quando se coloca em cheque a estrutura curricular tradicional,
2008).
R E C A P T U L A N D O SOBRE O E S T U D O DAS
M E T O D O L O G I A S ATIVAS
29
Acredito que o ato de fazer e receber críticas seja um momento muito
7. COMO FAZER E RECEBER CRÍTICAS produtivo na aprendizagem. Uma crítica deve ser construtiva, ou seja,
tem como objetivo reforçar e aprimorar o comportamento ou
desempenho com determinada atividade ou ação.
Nesse contexto, alguns critérios devem ser observados.
CUIDAD O Primeiramente, a crítica deve ter uma direção e uma objetividade, ou
seja, deve ter foco na conduta e nas competências que podem ser
mudadas. Não devemos ficar restritos as deduções subjetivas e
julgamento de valores. Para isso é importante definir e pactuar critérios e
DIREÇÃO ATENÇÃO
objetivos claros para as atividades.
Além disso, a crítica não deve ser uma imposição, mas sim
uma
sugestão para melhorias no aprendizado. Por isso, é importante ter
atenção com a pessoa que está recebendo a crítica, pois essa pessoa
pode ter dificuldades, dúvidas e anseios à serem compartilhados. Assim,
OBJETIVIDADE C O MPREENSÃO
uma forma cuidadosa de contato nesse momento é importante para que
não crie um impasse na conversa, cause um constrangimento, impeça a
escuta ou ocorra uma distorção dos fatos. Pois é muito fundamental que
Este trabalho requeria pontuar 5 critérios considerados os quem recebe ou quem faz a crítica tenha compreensão do objetivo final: o
aprimoramento do desempenho. 30
mais importantes para um retorno efetivo.
3º E N C O N T R O – MÊS DE ABRIL
31
C O M P R E E N D A M E L H O R A N O S S A POLIS
21
P R O J E TO
A P L I C AT I V O
22
A T I V A N D O O P E N S A M E N T O E S T R AT É G I C O
GRUPO AFINIDADE
aspectos
“ M ESA DE N E G O C I A Ç Ã O :
PA C T U A N D O O P R O C E S S O D E I N T E G R A Ç Ã O E N S I N O - SERVIÇO”
Q U E S T Ã O D I S PA R A D O R A : C O N S I D E R A N D O A I N S E R Ç Ã
ODE ESTUDANTESERESIDENTESEMCENÁRIOSREAIS
DE
ALU N O S
TRABALHOEMSAÚDE,QUAISDIRETRIZESDEVEMSER
PA C T U A D A S N O S E N T I D O D E S S A AT I V I D A D E R E S U LTA R
NA MELHOR APRENDIZAGEMECUIDADOPOSSÍVEIS
MESA
PA R A O S E N V O LV I D O S ‟ ?
METODOLOGIA:
GESTOR
SECRETARIA
D A SAÚDE COM REITOR DE
U N IVERSID AD
E
1. os participantes foram divididos em quatro grupos;
2.no pequeno grupo deveríamos destacar questões importantes para o debate
E debatesse o que havia destacado, sendo que deveria ter uma sequencia
lógica de debate.
PRECEPTOR
40
No período da tarde tive a atividade mais difícil e que me causou maior cansaço mental até o
momento, pois eu não tinha conhecimento algum sobre o tema.
Mas foi de grande valia e muito enriquecedor ouvir as explicações do grupo, principalmente da
Pâmela (psicóloga do NASF). As colocações dos colegas me causaram curiosidade sobre o tema e
posteriormente fui fazer leituras sobre alguns conceitos: Projeto Terapêutico Singular, Apoio Matricial,
Gestão Clínica e Gestão do Cuidado.
Assim descobri a importância e características do PTS, inclusive, conversei com colegas
docentes e pretendemos incluir no nosso dia a dia da faculdade.
Além disso, a gestão clínica ainda é um fato de estudo para mim... pude ler diversos textos e
autores falando sobre o tema, mas ainda é tudo muito novo. Me senti como um bebê descobrindo
fatos novos.
27
VE 3 – FILME: THE DOCTOR
The Doctor conta a história de um renomado e competente médico cirurgião que vive
dois momentos bem distintos relacionados a sua vida e ao seu trabalho ao longo do filme.
voltada para a prática curativa, no início do filme. Os residentes aprendem que não devem
se apegar aos seus pacientes, que as doenças devem ser diagnosticadas e tratadas. Além
disso, cria-se um cenário onde o trabalho do cirurgião é “cortar”, ou seja, o médico deve
“consertar” o paciente e tudo está pronto. Infelizmente, ainda podemos observar essas
Neste primeiro momento, o médico foca no seu trabalho e na sua carreira esquecendo
da importância entre as relações interpessoais, inclusive com familiares e amigos.
Entretanto, um câncer orofaríngeo transforma a vida de Jack Mckee, no segundo
momento do filme. O médico encontra-se na posição de paciente ao descobrir o
câncer, fica fragilizado e sentindo angustiado devido a demora dos exames, a espera pela
resposta sobre o seu tratamento ou ainda pela indiferença por parte da médica que o
atende. A médica que o atende também age de forma padronizada e direta, sem
rodeios ou explicações. Inclusive, uma cena inusitada do filme ocorre no momento de
sua biopsia, com a troca exames e submetido a uma lavagem intestinal. Além disso, o
médico faz tratamento no hospital que trabalha há dez anos e não tem privilégios, isso
causa maiores anseios.
Numa dessas esperas para radioterapia, o médico conhece uma paciente com tumor
cerebral: June. Com ela, Jack descobre a importância de uma relação médico-paciente
mais próxima, encarando o paciente como um ser humano e não como uma ficha ou
prontuário. Dentre muitas conversas, Jack faz uma revelação sobre o tempo e o custo
para o diagnóstico do tumor cerebral de June e assim a amizade intensifica. Inclusive,
sua esposa sofre com isso, pois também não sabe como agir com o marido. Mas é
através da relação de amizade que Jack verifica que precisou estar doente para
viver, seu olhar e cuidado em
ampliar
29
saúde.
CONTINUAÇÃO VE 3 – FILME: THE DOCTOR
Entretanto, por obra do destino, o tratamento de Jack não faz efeito e ele precisa ser
operado. Nesse momento, a pessoa em quem ele mais confia é o médico que tenta entender
o contexto que o paciente vive. Isso demonstra o quanto Jack modificou o seu pensamento
sobre atendimento e cuidado ao paciente. Após a cirurgia, Jack volta a se relacionar bem com
a esposa e retoma suas funções no trabalho, conseguindo mostrar uma nova visão aos
residentes. Nas últimas cenas do filme, o médico faz seus residentes verem a vida como
pacientes.
Portanto, o filme mostra que a criação de um vínculo com o paciente e o suporte das
relações interpessoais (família e amigos) contribui para ações de saúde efetivas e prolongadas,
com o propósito de suprir as necessidades presentes (GIACOMOZZI et al., 2006). Assim, os
profissionais da saúde deveriam conhecer o contexto em que as famílias vivem, os problemas
de saúde mais prevalentes, proporcionar ações de saúde integrais e interdisciplinares, elaborar
um planejamento estratégico efetivo para promover a qualidade de vida dos seus pacientes
(CAPRARA, FRANCO, 1999; CAMPOS, 2005).
Um perfil generalista, ético, humanista, capaz de exercer liderança, atuar em equipes
multidisciplinares, sempre aberto ao conhecimento e a reflexão. Os profissionais da saúde
devem estar preparados para trabalhar em um novo campo atuação, voltado para a
preparação de profissionais humanizados capazes de atuar no Sistema Único de Saúde de
forma integral (MORITA, KRIGER, 2004; GOULART, CHIARI, 2006). 45
P R O J E TO
A P L I C AT I V O
46
5º E N C O N T R O – MÊS DE JUNHO
48
L I N H A D E C U I D A D O D O SR D J A L M A
CLÍNICA AMPLIADA – UM O U TRO OLHAR
FORTA LECER A AT E N Ç Ã O B Á S I C A
filhos.
P R O J E TO
A P L I C AT I V O
35
MATRIZES - PLANEJAMENTO
38
AVA L I AÇ ÃO D O PRIMEIRO SEMESTRE
M O M E N TO MUITO IMPORTANTE DE C O N H E C I M E N TO
Nosso grupo realizou uma dinâmica bem interessante, onde todos puderam
demonstrar suas fragilidades e potencialidades. Cada um do grupo foi avaliado pelos
demais integrantes. Além disso recebemos a avaliação da nossa facilitadora e
entregamos a nossa autoavaliação.
Foi uma troca interessante e nos motivou a seguir em frente! Também encerramos as
atividades com este grupo diversidade. Infelizmente teremos que trocar de grupo para
que possamos conhecer novas pessoas e termos uma troca maior de ideias.
Mas tenho uma certeza: que esse grupo vai fazer falta!
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DEVOLUTIVA SOBRE AS L I N H A S DE C U I D A D O
A L G U N S I T E N S I M P O RTA N
TES D ESEREM LEMBRAD O
SN A INTEGRALIDADE E
L I N H A D E C U I DA D O CONTINUIDADE
EQUIPES NOS
IDENTIFICAR O FLUXOGRAMA DIFERENTES PONTOS
USUÁRIO DE ATENÇÃO
AÇÕES EM CADA
NÍVEL, INCLUSIVE O • C O M O DEVEM SER AS AÇÕES
PRIMÁRIO • À QUEM SE DIRIGIGE AS AÇÕES
• SOBRE O QUE SERÁ AS AÇÕES
• 57
C O M O ORGANIZAM AS AÇÕES
B US C A D E C O N H E C I ME N T O D E P O I S D A D E V O L UTI VA S O B RE L I N H A D E C U I D A D O
• Acredito que este tema é de grande relevância e por isso busquei mais informações. Encontrei
algumas
informações que acredito serem relevantes relacionadas a linha de cuidado.
42
7º E N C O N T R O – MÊS DE AGOSTO
43
Refletindo sobre o nosso 7º encontro, posso dizer que foi muito proveitoso, fez com
que eu refletisse sobre as minhas atividades e postura no meu meio de trabalho. Posso dizer que
três tópicos importantes para o meu amadurecimento surgiram:
Neste dia fizemos uma dramatização relacionada ao vídeo disparador onde residentes atuavam em seus campos.
No período da manhã atuei como observadora do processo de avaliação entre 3 preceptores e 1 residente do
hospital. Foi bastante interessante e fez eu refletir sobre alguns aspectos, pois notei algumas fragilidades que
cometemos quanto professor ou preceptor:
Fazemos poucos questionamentos para gerar reflexões Nesta atividade a minha primeira ação
aos foi pegar o texto dar e receber críticas
e colocá-la em prática. E durante a
alunos e damos muitas respostas prontas quanto professor; discussão em grupo outros
pensamentos surgiram,
Não tentamos entender as fragilidades que o aluno possui no
campo, apenas queremos que ele faça o certo (sendo que não
aproveitar.
M E U OL H AR QU AN TO R E S I D E
N TE N O P R OC E S S O D E AVAL I
AÇ Ã O O processo foi muito significativo para mim.
Mas também alguns aspectos importantes que devem ser Como professora foi um momento para
considerados como motivadores e estimuladores: repensar sobre o processo atual de avaliação
e modifica-lo.Tornar o processo avaliativo um
É importante o aluno saber o objetivo da momento para a reflexão e empoderamento
avaliação no início do processo e pactuar com desse aluno.
os seus facilitadores; Deve ser feito ao longo de toda a faculdade
e não em um único momento.
Escuta atenta e qualificada dos preceptores;
Realizar questionamentos para fazer o residente ou
graduando refletir sobre as suas atividades em campo
relacionando com o embasamento científico, ao invés
de dar as respostas prontas;
Os questionamentos devem ter um objetivo e
direcionar o aluno à reflexão, não podem ser deixados
“soltos”;
Deve fazer com que o aluno reflita sobre as suas
dúvidas e dificuldades;
Incentivar que o aluno busque referencial teórico 65
para complementar as atividades práticas.
Neste encontro tivemos o momento para
dividirmos o portfólio de maneira coletiva
M o m e n t o d e Luz
do
Po rtfó li o
Foi muito enriquecedor, pude sair da
caixa e entendi que o portfólio e o
TCC eram coisas diferentes.
66
Assim resolvi organizar os encontros de forma diferente no portfólio e fazê-lo mais parecidos
Deveríamos ter mais momentos como esse, pois a troca com os outros colegas é muito importante ao meu ver.
Antes eu estava construindo o portfólio como se fosse o TCC, então a Mirna e a Juliana fizeram eu refletir sobre
o processo de liberdade que o portfólio deve ter e que ele deve ser parecido conosco. Não apenas um livro
para armazenamento de texto.
Reflexão sobre as
TEMPO nossas atividades e
Sugestão: um momento como podemos mudar
a nossa forma de agir
FORMAT
do encontro para sua
confecção e organização. na nossa profissão O
49
Viagem Educacional disparadora da reflexão: Vídeo Piper – Descobrindo a Vida
Superação dos Medos
A animação relacionada ao passarinho Piper mostra uma realidade dos dias atuais. Todo ser humano tem medo do
novo e prefere ficar acomodado e protegido. Temos medo de enfrentar os problemas, identifica-los e buscar soluções
factíveis para os fatos. Piper demonstra apreensão e pavor diante dos problemas como a onda gigante e a comida
enterrada, visto que é inexperiente e tudo se transforma em novidade. Em alguns momentos podemos nos colocar no
lugar de Piper, como por exemplo nas trocas dos grupos diversidades, onde estávamos habituados para a conversa e o
debate com o grupo já conhecido e amigo
Entretanto, aprendemos novas formas de resolver os problemas e superar os medos do dia a dia com o trabalho em
equipe e o auxílio dos colegas. Assim como observado entre Piper e seu amigo caranguejo. A troca de experiências,
disseminação e compartilhamento de saberes é fundamental durante o processo. Isso é muito importante para o perfil
de competências do preceptor e estamos desenvolvendo a cada atividade na especialização, assim como a abertura
para o diálogo, a construção de uma relação ética, solidária e transformadora.
Além disso, temos trabalhado a escuta qualificada e posso observar uma melhora na qualidade do cuidado e na
comunicação das equipes e dos meus grupos de trabalho. Todas as atividades proporcionadas pelo curso têm
estimulado a nossa curiosidade, a autonomia intelectual e a reflexão crítica sobre o cotidiano do trabalho em saúde.
Contudo, tem se tornado muito motivador e prazeroso cada encontro, pois com o trabalho em equipe aprendemos
com o outro, identificamos novos conhecimentos e superamos obstáculos.
O curta metragem do passarinho Piper: descobrindo à vida é uma história muito amável e delicada sobre a superação
dos medos e a descoberta de um mundo novo. Como observado na animação, temos nos tornado confiantes ao
longo do curso graças experiências e vivências desenvolvidas em cada atividade, mas acredito que um grande desafio,
ainda seja, o monitoramento e a avaliação dos processos e das atividades educacionais no nosso cotidiano.
50
P R O J E TO
A P L I C AT I V O
51
1. Refletimos sobre os NÓS CRÍTICOS
53
M E TO D O L O G I A ATIVA - D R A M AT I Z A Ç Ã O
Atualmente, utilizamos essa metodologia com os alunos do primeiro semestre na disciplina de ações
Extensionistas que tem enfoque multiprofissional:
• Odontologia
• Fisioterapia
• Enfermagem
O enfoque foi um pouco diferente, o objetivo da atividade foi a discussão sobre a importância da escuta e do
acolhimento na linha de cuidados. Sendo assim, selecionamos alguns casos do cotidiano e fizemos que eles
usassem na atividade para refletir sobre o tema.
Foi muito gratificante ver o andamento da atividade, pois pude observar que no momento inicial da explicação
da atividade, os alunos ficaram encabulados... Mas quando foram realizar a tarefa, os alunos adoraram a
metodologia e conseguiram construir seu próprio conhecimento!
Foi muito gratificante como professora observar esse processor e acredito que para os alunos foi muito
enriquecedor o debate. 74
“Mousier Lazhar” nos traz o tema sobre a adaptação dos
alunos com um novo professor e como os personagens se
adaptam a uma situação trágica. FILME “MOUSIER L A Z H A R ”
Dois fatores me deixaram aflita ao assistir o filme: há algo
de
errado no âmbito da educação familiar e do ensino escolar.
Várias cenas nos faz repensar, principalmente quando o
professor é incentivado a não abraçar, tocar ou escutar os
alunos. Ou quando a psicóloga não escuta as crianças sobre
o problema de fato. Além disso, no momento final do filme,
cuja diretora demite o professor... não por ele não ser
pedagogo mas por escutar as crianças...
Parece que estamos retrocedendo!
Outra cena importante nos mostra os pais de uma aluna
abordando o professor sobre suas ações em classe foi o que
mais me chocou: “O sr está aqui para ensinar, e não educar
a minha filha”... E assim seguiu a conversa....
Assim o filme nos passou uma mensagem sobre a
importância
relação professor
da escuta,aluno,
do acolhimento
independente
e do respeito
dos na
métodos pedagógicos utilizados.
75
Esse filme, acabou me angustiando de certa forma!
9º E N C O N T R O – MÊS DE O U T U BR O
76
R E F L E T I N D O S OB R E O N OS S
O 9º
ENCONTRO , P OS S O D I Z E R QU E M A I
QU E S
M E M A R C OU F OI O F I L M E “ A C A M I N H
O D A E S C OL A ”.
F I QU E I M U I TO C OM OV I D A C OM A S U P E RA
ÇÃO D E C A D A C R I A N Ç A PA R A P OD E R E S
T U D AR .
F I QU E I I M A GI N A N D O QU A N TOS A L U N OS
D E V E M PA S S A R P OR S I T U A Ç ÕE S D I F Í C E
I S E M U I TA S V E Z E S I GN OR A M OS S U A S H
I S T ÓR I A S
AT D
UEA LV M
I DEANT
. E
A P ÓS O F I L M E T E N TO E S C U TAR M A I
S A S H I S TOR I A S D E C A D A A L U N O, PA
RA
E N T E N D ER O C ON T E X TO D E V I D A E P
77
OD E R I N S E R I - L O N A S AT I V I D A D ES E S
FILME: A C A M I N H O DA ESCOLA
•Pude refletir criticamente sobre todo o processo e avaliar que, nós docentes,
precisamos mudar. Precisamos construir uma nova visão para a formação dos
profissionais da saúde, estimulando o trabalho humanizado e em equipe
multiprofissional, com o objetivo de transformar a realidade da saúde e
proporcionar melhor qualidade de vida à comunidade.
63
P R O J E TO
A P L I C AT I V O
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M O M E N TO D A EQUIPE SE U N I R A I N D A MAIS
65
10º E N C O N T R O – MÊS DE NOVEMBRO
66
AVA L I A Ç Ã O FORMATIVA: 17/11/17
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M E TO D O L O G I A S ATIVAS
ESPIRAL
C O NSTRUTIVISTA
Apesar dos desafios, esses foram os disparadores mais marcantes para o grupo devido:
Escuta qualificada
Torna o sujeito ativo no processo - empoderamento
Aprendizado continuado
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AVA LIA Ç Ã O
FORMATIVA
70
C O N Q U I S TA D O G R U P O
F I C A M O S M U I TO F E L I ZE S E R E AL I Z A D A S , C O N V E R S A M O S S O B R E T O D O O P R O C E S S O V I V E
N C I A D O E O B S E RVA M O S O Q U A N T O A M A D U R E C E M O S C O M O P R O C E S S O E O Q U A N T O F O I I
M P O R TA N T OE BOSS T Á C U L O S . N Ã O F O I U M A TAR E FA F Á C I L , M AS F I C A M O S F O RTA L E 90
CI DAS .
11º E N C O N T R O – MÊS DE NOVEMBRO
E N C O N T R O FINAL
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FOI U M M O M E N T O M Á G I C O Q U E ME
FEZ REFLETIR SO B R E TO D A S AS
AT I V I D A D E S Q U E F I Z E M O S E AS
A M I Z A D E S Q U E SE FORMARAM...
N U N C A MA IS S ER EM O S O S MESMOS...
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