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Histó ria da Moda – Parte 1 (Ana Sargento)

O que é histó ria da moda?

- Histó ria da moda é uma subdivisã o da histó ria da arte;

- A histó ria da moda é, maioritariamente, escrita por historiadores de arte;

- A histó ria da moda agrega informaçã o através das representaçõ es humanas em pintura (quadros,
frescos… )

. No traje de Viana do Castelo – a noiva veste preto e a mordoma veste azul.

A moda vs. Traje

- Moda contribui para a economia

- A moda de uma sociedade influencia outras

- Moda subdivide subculturas

- Moda dá para todos

- Moda aproxima pelos gostos

- Moda influencia outras á reas da arte

- Moda é comunicaçã o

- Versá til e mutá vel sem regras

- Moda engloba os vá rios gostos

- Moda engloba pessoas e as vá rias indú strias

- Traje pertence a 1 regiã o e grupo específicos

- Nã o é individual

- Traje está em eventos sociais (hoje em dia)

Paleolítico

- Grandes eras glaciares e pequenas interglaciares.

- Homo – erctus

- Nó mada

- Caçadores/ coletores

- Pedras lascadas

- Decorativa: incisõ es geométricas nas ferramentas; pinturas rupestres nas grutas; significados
má gicos: estatuetas zoomó rficas, estatuetas de Vénus.
- Peles de animais

- Inferior e Médio: Raspagem, mastigaçã o, olear e curtimento de peles.

- Superior: Fiaçã o e tecelagem, contas feitas de conchas, pedras e ou ossos.

Neolítico

- Era interglaciar presente

- Homo Sapiens

- Sedentá ria

- Agricultores/ criadores de animais; pedras polidas e mais afiadas e precisas

- Decorativa: Pinturas em superfície artificial, construçõ es em pedra, pavimentos em gesso.


Significado má gico: Caveiras de Gericó . Menises, dó mens e cromeleques

- Tecidos. Fiaçã o e tecelagem: tear de chã o.

Civilizaçõ es 3000 A.C – 2000 A.C 2340 A.C – 1600 A.C – 1000 1000 A.C – 612 500 A.C – 330 A.C -
Suméria 2180 A.C - A.C - Babiló nia A.C - Assíria Pérsia
Acá dia
Materiais Lã e linho Lã e linho Lã e linho Seda, algodã o, Seda, algodã o, lã e linho
lã e linho
Técnicas Tecelagem, Bordados
tingimento e
feltragem
Peças de roupa Saias e xailes Saias e Saias com bainhas Franjas mais Calças
xailes inclinadas; elaboradas
camadas de
franjas
Adornos de Homem – Cabeça Igual ao Homem – Cabelo Homens –
cabeça raspada; mulher – anterior comprido e à s soltam o cabelo
tranças, redes, lenços ondas; mulher-
e turbantes coque com fitas e
alfinetes
Calçado Nã o há N há N há Sandá lias Sandá lias; surgem as
primeiras botas
Características Cintos com franjas, Saias e Decote em V, saia
homem usa sais, xailes a direito para as
mulher usa xaile para os mulheres
dois

Civilizaçã o Suméria (Uruk)

- Escrita Cuneiforme

- Socialismo teocrá tico

- Zigurate

Civilizaçã o Acadiana

- Nã o acreditavam no socialismo teocrá tico


- As está tuas do rei Gudeia

Dinastia babiló nica

- Estela do có digo de Hamurabi – 1ª vez que sã o criadas leis e sã o espantosamente racionais e


humanas.

Império assírio

- Sã o os “romanos” dos sumérios

- Caçadas de leõ es feitas pelo rei

A queda da mesopotâ mia e o império persa

- Surge calças

- Existe uma vasta indú stria têxtil

- Maories

- Peças feitas à medida

- Homens usavam cinto de franjas e saia avental

- As saias eram inclinadas

- Azul, vermelho, roxo ou branco em capas de lã para homens de cargos mais altos

- Véu foi a primeira peça obrigató ria por lei. Só as escravas e as prostitutas é que nã o usavam.

Antigo Egito: o mais longo dos impérios

Egito antigo – Antigo Império (Mênfis)

- Médio império (Tebas) – Império Ptolemaico (Alexandria)

- Novo Império – começa a existir tingimento mais consistente; praguear e plissar


chantis e surgem peças complementares.

. Primeiros a escrever em papel.

Khu- fogo divino

Ba – Alma

Ka – representaçã o imaterial do corpo

Haik (surge no novo império e usado apenas por homens de classe alta) – princípio da camisa

Kalasíris é apenas para mulheres

Chanti (só para homens) e colares circulares


Pobres – usavam palha e erva como roupa. Como o uso de chantis curtos.

Kohl – princípio do eyelyner

Coroas: vermelha, branca e dupla

Toucas: Nemes, Uracus e Coroa de touca

Creta e as culturas do mar Egeu

- Civilizaçã o das ilhas Cíclades

- Civilizaçã o Minó ica

- Civilizaçã o Micénica

- Grécia Antiga

A cultura Cíclade

- Primeira representaçã o feminina nua. Donde pode ter sido possível ter aparecido as primeiras
está tuas de Afrodite

Cultura Minó ica

- Palá cios complexos com muitas divisõ es

- As suas casas foram destruídas por sismos. Mitologia: dizia que esses sismos eram provocados
pelo minotauro do labirinto subterrâ neo.

- Jarras com motivos marítimos

- Representa as deusas com os seios desnudos

- Deusa com cobras quando eles nem tinham cobras no sítio onde viviam podendo por isso ser
influência da Suméria

- Cabelos ondulados

- Cinta abaixo dos peitos nus

- Mulheres com pérolas nos cabelos

- Vá rias camadas nas saias

- Materiais: linho, lã e pele

- Decoraçõ es em ouro, prata ou bronze

Cultura Micénica

- Adquiriu ouro do Egito e absorveu alguma da sua cultura

- Palá cios em pedra


- Má scaras em prata ou ouro para os mortos utilizarem

- Vestuá rio semelhante ao da Minó ica

- Representaçã o de afetos

Idade do bronze: Princípio das civilizaçõ es clá ssicas.

Cultura Ciclá dica

- Poucos vestígios

- Vá rias está tuas de má rmore

Civilizaçã o Grega

- Período geométrico

- Período Arcaico

- Período clá ssico

Está tuas

Femininas – Kourai

Masculinas – Kouroi

Vestuá rio Diplax

- Usado por mulheres e por alguns trabalhadores. Colocavam-se pesos nas bainhas para tornar o
pano mais caído

Vestuá rio Chlamys

- Usado por homens jovens

- Espécie de capa de lã curta presa no ombro

Vestuá rio Peplos (ou chiton dó rico)

- As costas ficavam a descoberto e era preso nas costas com uma pregadeira.

- Eram, no fundo, dois panos.

Chiton (ou chiton jó nico)

- Mais drapeado, nã o tem dobra e nos ombros tem mais pontos de ligamentos

- Amarrado com cintos


Himation

- A toga (nos romanos). Usado por todos como uma sobrecapa. Homens usavam sem nada por
baixo, mulheres usavam como casaco.

Chapéus: Frígio (para soldados e trabalhadores) em lã ; Pilos (usados por homens do campo) em
feltro, palha ou pele; Petasos (homens do campo) em feltro, palha e pele.

Sapatos (já existiam sapateiros) – Existem sandá lias como botas feitas em pele ou feltro. A pele
podia ser natural ou tingida de preto, vermelho ou amarelo.

- Nã o se usavam sapatos dentro de casa.

. Leis sumptuá rias – leis que impediam o esbanjamento do luxo de forma a diminuir a ideia de que
essas famílias com mais dinheiro tivessem mais poder que o imperador.

. Alex Apa – Mulher nã o pode ter muito dinheiro, nã o podia ir de carruagem nem usar certas cores;
usar estola.

Roupas

- Panejamento

- Tú nicas

- Toga – câ ndida – serviço militar

- Dalmá tica

- Feminalia

- Pallas e stolas

- Subligacullum

- Casula

Império Bizantino – Divide-se em império romano ocidente e império romano do oriente

- em 323 D.C passou a chamar-se Constantinopla

- Chegaram à Gá lia, atravessando o Reno

- Em 410, Visigodos saqueiam Roma.

. Flavio Odoacro – 1º rei de Itá lia em 1476

. Hagia Sofia – igreja contruída por ordem do imperador.

Constantinopla – Istambul

. Cruzadas levam ao final da Idade Média


. Embora romanos, os bizantinos passaram a falar grego, mas mantendo sempre a curiosidade e o
gosto por investigar dos romanos.

. 2 monges persas fizeram contrabando de bichos da seda e começou-se a fazer seda no império
bizantino.

. Nã o havia as leis sumptuá rias.

. Bordados com técnicas aperfeiçoadas. Motivos religiosos e geométricos, criaturas mitoló gicas,
florais ou zoomó rficos. Tablion – bordado apenas para ricos. Peça retangular aplicada nas
sobrecapas ou nas dalmá ticas. Bordados em seda, fio de prata ou ouro. Cores vivas, azuis, verdes,
vermelhos ou amarelo. Enriquecido com pérolas. Bordados da Rú ssia ou Ucrâ nia também
influenciaram muito.

Povo bá rbaro

- bá rbaro era a palavra utilizada para se referir aos estrangeiros, mais tarde tornou-se algo
pejorativo.

- nasceram na Á sia. E tinham comportamentos agressivos perante os outros povos. Decidiram


invadir a Europa central e sul por falta de recursos, pois viviam de forma muito semelhante ao povo
paleolítico.

- quando entraram em contacto com os romanos, perceberam como poderiam evoluir. Pensavam
que pilhando e atacando, podiam dominar estes povos e por isso as suas riquezas e invençõ es.

- nã o tinham escrita. Os celtas conseguiram ser um povo marcantemente presente porque tinham
uma oralidade constante, contando as suas histó rias através de cançõ es e histó ria até que puderam
ser escritas.

Celtas – religiã o complexa e hierarquia social. Alguns dos povos eram mais evoluídos que outros.

Godos – Visigodos -europa

- Ostrogodos – oriente

- Surgem os Hunos, governado por Atila que atacam nã o só os romanos mas também outros
bá rbaros.

- europa tornou-se um misto de bá rbaros e romanos e assim iniciou-se a idade média.

Materiais: peles de animais (marmota, carneiro…), lã , tecidas de forma grosseira ou feltrada. Os


celtas e os gauleses eram conhecidos por tecer a lã . Os celtas teciam os tecidos com padrõ es
quadriculados, mais tarde tartan.

- as peles eram cosidas umas à s outras ou presas à volta do corpo com atilhos de couro.

- as bracae e as feminalia criadas por celtas nunca foram bem aceites pelos romanos, mas eram
utilizadas pelos soldados quando iam em campanha.

- Homens: tú nica, calças e sobrecapa. Mulheres: tú nica longa e capa.

- as mulheres usavam o cabelo longo e entrançado. Os homens usavam o cabelo longo, preso ou
parcialmente preso, barba e bigode longos. Os padres Godos raspavam apenas o cabelo à frente
para tornar a testa maior.

- gauleses tinham cabelo muito denso, como a crina de um cavalo. Bigode muito denso e longo que
tapava a boca. Pintavam o cabelo de vermelho. Os saxõ es pintavam de verde, azul e laranja. Os
godos e os francos usavam o Pileus. Os francos usavam capacetes com chifres de bisonte, nã o os
vikings.
- adornavam-se com ossos. Os francos usavam algas para decorar como acessó rios para ir para a
batalha.

- Mais tarde, conseguem moldar o metal e fazer objetos mais elaborados.

- o sapato poderia ser uma tira de pele que envolvia o pé. As botas altas eram usadas por celtas e
gauleses, usado até ao joelho com pelo de animal por dentro da pele do sapato.

Histó ria da Moda II

Idade média

- Só a igreja é que tinha o controlo sobre o conhecimento

- Surgiram as primeiras universidades

- Houve uma tentativa de regressar ao império romano

- Carlos Magno (800 a 814 D.C) trouxe de volta as trocas comerciais numa tentativa de ressuscitar o
império romano

- Iluminuras idade média

- Guilda – associaçõ es (tipo dos alfaiates…)

Indumentá ria

- A Europa estava sob domínio romano e, por isso, usavam as roupas associadas a esse império.
Com as invasõ es bá rbaras, obtiveram mais influências. Nomeadamente no uso de lã e da tú nica
tanto para homens como para mulheres. A diferença era o comprimento.

- Os homens utilizavam faixas envoltas nas pernas para tornar as calças largas mais justas à s pernas

- Mulheres e homens usavam cintos sob as tú nicas. A tú nica da mulher mantém-se comprida
durante toda a idade média e a tú nica do homem é encurtada até tornar-se uma camisola e as
“leggings” umas perneiras.

- Bliaut – tú nica comprida que gastava muito tecido na sua produçã o, pois a partir da cintura era
toda pregueada quase como se fosse um vestido. Usado sempre de forma comprida e de mangas
muito largas. Eram ou de lã ou linho e para os mais ricos em seda.

- Cote ou Cotehardie – existe a teoria de que ela derivou da dalmá tica. Usada por homens e
mulheres. As mangas foram tornando-se mais justas. No caso das mulheres, foi tornando-se um
corpete. Saias bastante longas com volumetria. As cinturas das mulheres eram denotadas na cintura
subida. Transformaçã o entre 1100 até 1500, até ficar justa no tronco. No caso dos homens, quando
comprida, têm uma racha. Mas também existe a versã o curta a meio da coxa com o cinto localizado
na cintura descida (faz lembrar os vestidos dos anos 20). Usava o cinto para ablusar a parte
superior. Eles usavam por baixo uma perneira ou uma meia-calça.

- Ganache e gardcorps – As duas sã o um género de ponchos. A ganache tem rachas para os braços
em vez de mangas ao contrá rio do gardcorp. Elas surgiram a partir do século XIII. Têm capuz. Daí
surgiu o Houppelande, uma versã o mais dramá tica, com mangas até ao chã o, muitas pregas e
volumetria. Nas mulheres, elas usavam mesmo abaixo do peito e usavam por cima da tú nica bem
como os homens. A ganache e a gardcorp eram usadas pelos mais pobres com lã e os houppelandes
eram usadas pelos ricos feito em seda, brocados e veludos com forros contrastantes e feitos de
cores vivas e vibrantes.
- Calças ou culotes / meias calças ou perneiras – as calças deixam de ter faixas e passam a ter umas
meias presas no có s que prendem as calças. Esta evoluçã o foi ocorrendo durante a evoluçã o da
tú nica que foi encurtando. A partir de 1400. Eram feitas de lã s. Foi a primeira vez que pensaram no
corte em viés para permitir mobilidade na hora de andar. Aproximando a ideia de material elá stico.
As meias tinham uma sola de pé para nã o terem de usar calçado.

- Manto – peça multiusos. A sua forma era simples e a peça era enrolada à volta dos ombros e presa
num dos ombros. A partir do século 12 foi começando a cobrir os dois ombros e passou a ser preso
na frente. Surgiram novos tipos de fechamento: cordõ es, botõ es, laço. Para os pobres era feito em lã .

- Pourpoint (francês) – Gibã o (português) – Apenas masculina. Utilizada inicialmente por


cavaleiros. É uma espécie de camisa acolchoada que tinha enchumaços em zonas específicas para
aguentar a armadura. Era justa ao tronco. Na zona da cava nã o era totalmente costurada para
permitir total movimentaçã o. Como os cavaleiros usavam a peça sem armadura quando estavam
descansados passavam o ideal de beleza de musculado (pois era acolchoado) e os nã o cavaleiros
começaram a usar o gibã o embora um pouco mais comprido. A peça abotoava na frente. O gibã o
podia também ter umas argolinhas na bainha para prender as meias-calças.

- Tabardo – no início, usado nas cruzadas. Por causa do uso do gibã o e da armadura que ficavam
quentes com o sol no metal, arranjaram uma espécie de bata para cobrir a armadura. Por norma
representava uma família, bandeira ou padrã o. Quando usados pelos cavaleiros passavam a pélvis.
Quando usados no dia-a-dia tornaram-se mais curtas. Como eram peças apenas decorativas, eram
também usadas em cerimó nias.

Adornos de cabeça

- No início da idade média, eram peças simples, mas foram ficando mais elaboradas.

- Penteados masculinos – inicialmente, cabelo comprido e desgrenhado. Mais tarde, tornou-se mais
curto. Também se tornou famoso a tonsura (corte de cabelo dos monges, careca no meio e cabelo
coroando). Também cabelo à tigela.

- Mulheres – cabelo comprido. Também podia ser entrançado… como o clero tinha bastante
importâ ncia, ter a cabeça coberta era bastante importante.

- A boina também foi uma peça bastante utilizada pelos homens. Ela tinha uma espécie de faixa que
prendia a boina à cabeça e depois ela caía sobre a faixa, tapando-a. Continuou a ser utilizada nos
séculos 15 e 16.

- As mulheres usavam uma touca que cobria a cabeça e o pescoço.

- Uma espécie de capuz que cobria também os ombros era mais utilizado pelos homens. Era feito de
lã e tinha um efeito pontiagudo na parte de trá s.

- Coifa é uma touca que envolve a cabeça de forma justa. Na sua evoluçã o, passou a ter duas
costuras para se moldar mais à cabeça. E podiam ser usadas como primeira camada antes de usar
outra coisa. Feitas de lã ou linho. Uma versã o feita para os soldados seria uma coifa feita de malha
metá lica. Eram brancas ou pretas e podiam ter desenhos bordados.

Acessó rios

- Luvas (como as conhecemos, surgiram nesta altura). Apenas ficou mais só lido como acessó rio no
final da idade média. Que apenas se tornou interessante quando a Elizabeth de Inglaterra usou em
pú blico. Mas só no século XIX é que se tornou popular, tanto homens como mulheres.

- Bolsa com cinto (tipo o sporran) que ficava preso na cintura. As mulheres usavam uma bolsinha
pendurada na cintura.
Calçado

- Poulaines – feitos de pele, biqueiras longas e pontiagudas. Muito popular nos jovens. Foram
introduzidos pelos soldados das cruzadas que trouxeram um chinelo pontiagudo de estilo oriental,
muito usado no império bizantino que acontecia no oriente.

Toucados

- A igreja cató lica era muito restritiva na forma como se apresentava a modéstia. As vá rias formas e
adornos eram uma forma de expressarem a sua criatividade dentro da modéstia exigida. A partir do
século XV, surgem vá rios tipos de toucados. Começou a surgir uma estrutura com formas para
colocar os lenços em forma de cone, borboleta, …. Uma técnica era colocar goma para os panos
ganharem formas e pregas e criarem volume. Infelizmente, limitava os movimentos das mulheres
para nã o deixar cair o adorno da cabeça.

Artistas que remontam a esses toucados com objetos do dia-a-dia: Nina Katchadousin e Hendrik
Kerstens.

Bliaut – vestido/ tú nica usado por homens e mulheres ricos e pobres a partir de 1100 D.C. Junto
com o houppelande, uma vestimenta externa longa e volumosa, esta tú nica era uma das
vestimentas compridas mais associadas ao final da idade média (500 – 1500 D.C). Uma das coisas
mais marcantes sobre o bliaut foi a grande quantidade de tecido. Bliauts tinham muitas pregas e,
portanto, usava 2x mais tecido. As tú nicas masculinas ficam bem folgadas, muitas vezes chegando
ao tornozelo e suas mangas alargadas no pulso. As das mulheres eram geralmente justas nos
ombros, tronco e braços mas as mangas alargavam muito do cotovelo ao pulso. O comprimento das
pontas ia até ao chã o. Tanto homens como mulheres usavam cintos ou alguma faixa. Podiam ser de
lã fina ou linho.

Cote e Cotehardie – Provavelmente, uma variaçã o da longa tú nica bizantina conhecida como
dalmá tica, era usado por homens e mulheres. A peça que era folgada tornou-se mais justa aos
ombros, provavelmente foram presos na parte de trá s do pescoço com botõ es ou laços, os punhos
também se ajustaram aos pulsos. As peças usadas pelas mulheres eram mais longas e usavam cintos
na cintura subida. A cotehardie era mais justa e a cote mais folgada.

Renascimento

De 500 a 1100 idade idade média de idade média de Renascimento de


média / ocupações 1100 a 1200 Bliaut 1200 a 1500 as 1450 A 1.600 uso
Bárbaras peças p/ex começam a peças ficam cada das peças cada vez
mais próximas aos ver-se justos vez mais ajustadas e mais assustadas e
povos bárbaros ajustamentos das encurtam, mais curtas calções
usavam mais soltas peças e Introdução introdução do Cote e volumosos nos
mais simples, menos de mangas do cotehardie homens pourpoint
assustadas ao corpo ou Doublett gibão
com cintos e
ataduras para ajusta
Ex.Tabela a Construir 500-1100 1100-1200 1200-1500 1450-1600

Principio da Idade Média Idade Média Renascimento


idade Média

Principais Caracteristicas

Peças usadas por


Mulheres

Peças usadas por


Homens

Peças usadas por M e H

Acessorios e outros
adornos

A partir deste ponto a linha cronoló gica começa a ser mais concomitante, mais coisas a acontecer
mais ou menos ao mesmo tempo.
o renascimento vai sobrepor por algum tempo com a idade média existem uma série de
transformaçõ es na sociedade Europeia que vã o fazendo a mudança ao nível da cultura e do traje,
consequências dos aspectos que se viviam na altura; até ao século XV as peças eram muito
condicionadas pelos materiais disponíveis, capacidades de produçã o e de manufatura dos alfaiates
e pelas tradiçõ es; existiam períodos muito longos em quem a indumentá ria nã o mudou depois do
século XV Começa a haver uma uma perda de traje e começa a surgir aquilo que hoje chamamos
moda, é um período de transiçã o em que as pessoas começam a ter mais recursos, nã o só a realeza,
começam a aparecer os ícones que começam criar aquilo a que se pode chamar tendências, pois sã o
copiados e recriados por outros.
Na Europa começam a surgir centros culturais onde se concentram comerciantes ricos nobres e
outras pessoas que Possuíam recursos e conseguiam ter destaque na indumentá ria por exemplo
Filipe II exemplos destes centros sã o Florença em Itá lia e Borgonha em França, nestas zonas devido
ao muito Comércio Havia muito dinheiro a circular o que começa a permitir surgimento de peças
com seriam consideradas mais elegantes e que se tornam populares transversalmente também pela
expansã o pelo comércio começa a ser possível uma variedade de tecidos, seda, tafetá , aos bocados
veludos vá rias fibras começam a estar mais disponíveis, O que vai dar acesso para uma
diversificaçã o, no entanto a Estratificaçã o social ao nível dos materiais Continua mas aqueles que
tinham posses conseguiam atingir uma liberalizaçã o ao nível dos materiais esta nã o Fica exclusiva
da realeza embora ainda sejam aqueles que mais tenham possibilidade de adquirir os tecidos mais
ricos e mais finamente trabalhados, existe agora a possibilidade de recriar certos looks com tecidos
mais modestos. É nesta altura que a produçã o têxtil Toma Escala maior ao nível europeu, foi o início
de uma produçã o Têxtil em maior escala, a necessidade de criar coisas novas começa aqui neste
período.

a silhueta feminina e masculina vai mudando ao longo do Século. começasse por uma silhueta
volumosa com muito pagamento abaixo do peito no caso da silhueta feminina e depois mais tarde
com corpetes nas partes de cima e muito volume nas saias.

o homem começa com tú nicas mais compridas que


depois vã o ficando mais curtas e mais justas, encurtar
da tú nica ou do gibã o que no século 16 fica mais
entroncado o doublett continua e também o manto, o
bliaut e cote e cotehardie. sofrem alteraçõ es ao longo
do Século. a evoluçã o do gibã o começa no pourpoint
primeiro uma peça de proteçã o dos Cavaleiros face á
armadura de metal depois fica como peça de vestuá rio
usado por pessoas comuns pourpoint nome cuja
origem é o facto de estar preso por pontos as
perneiras. Depois passa a Doublet( que quer dizer
duplo, pois era feito por Camadas de Linho Branco no
interior levava o bombast no meio - o enchimento, nos
mais ricos a camada exterior seria de seda e bombast
seria feito de algodã o), Passa a ter uma funçã o estética de acentuaçã o de certos volumes do corpo,
ombros mais largos e peito entroncado.
as perneiras ficam collants por vezes tinham Solas e Biqueiras pontiagudas ou usadas com
poulaines - sapatos muito Pontiagudos. as primeiras por serem muito justas evidenciavam a zona
genital E deixavam na desprotegida, para a zona digital criasse Entã o também Uma peça pró pria de
proteçã o que é á lcool choade A Conquilha.

A silhueta feminina deixa de ter a cintura acentuada logo abaixo do peito (uma cintura muito
subida), no decurso do século a cintura começa a ficar marcada na zona anató mica os decotes
Passam de muito Modestos a muito Amplos as bainhas muito longas até ao chã o ou a arrastar.Em
1468 surgem os farthingales - aros que sã o usados nas dentro das saias surgem em Espanha para
que saia mantenha a sua forma.

É metade do século XV o início da sua início do movimento renascentista ou novo nascimento, Que
Se caracteriza por renovado interesse nas escolas clá ssicas grega e romana, o sistema feudal entra
em declínio e o crescimento do comércio leva a necessidade de descobrir novos territó rios e povos.
A invençã o da tipografia e da imprensa leva uma propagaçã o de ideias e de novas ideias que levam
também ao surgimento do renascimento,sã o os renascentistas que vã o dar nome a idade média que
por ser o período intermédio entre o clá ssico e o renascimento.

Este período é também marcado pela incapacidade da igreja cató lica de dar respostas limitar as
tragédias as cruzadas - guerras santas, as doenças - a peste. a igreja tinha um papel castrador na
sociedade e vai levar a que ocorram mudanças de mentalidades que levam ao surgimento do
humanismo Inicia ainda no século XVII e ganha força no século XV até aí vigorava teocentrismo
Depois entra o antropocentrismo, As questõ es humanas começam a estar no centro de discussã o
afasta-se da discussã o da religiã o nã o contra Mas porque existe mais para além disso o que fomenta
novos Olhares sobre as artes da sociedade e E as ideologias as ideias clá ssicas de beleza em busca
da perfeiçã o passam a estar presentes Nas artes plá sticas na medicina vá rios surgem vá rios estudos
de Anatomia e do corpo humano. Começa a contrariaçã o dos ideais medievais em que a vida é um
ato de penitência, se o ser humano pensa é crítico e é capaz de controlar a natureza. com a crítica
surje a capacidade de interrogar os dogmas religiosos, O que leva a roturas e a reformas. as
reformas de Lutero e Calvino em 1517, as teses de Lutero protestam contra os abusos da Igreja e
Sã o difundidas devido ao nascimento da tipografia e da imprensa, Martinho Lutero era Padre,
outros juntam-se a causa e surgem rupturas com o catolicismo o surgimento do protestantismo
nomeadamente o luteranismo o calvinismo e o puritanismo as monarquias que até estavam unidas
pela religiã o, Com as reformas a ideia de poder papal pleno cai o que vai criar fissuras e
desentendimentos entre Naçõ es.
Vã o surgir o renascimento italiano o francês que o inglês pois existiam diferentes Artistas e
diferenças na indumentá ria também a nível regional na Itá lia existe inclusive aquilo que se chama
um proto renascimento.

A indumentá ria feminina de uma forma geral inclui o chamado Gown, vestido que inclui a vá rias
partes com a saia o corpete e as mangas. Era feito em seda poderia ser tecido veludo ou renda com
pérolas joias bordados e padrõ es.
Pessoas mais modestas tentava imitar as mais ricas como materiais de inferior qualidade.
peças que fariam parte do vestido Seriam a saia o corpete e as mangas ( que muitas vezes, na
maioria das vezes sã o uma peça à parte do corpete). Uma chemise era usada por baixo do corpete
era uma peça interior.

O corpete cobriu tronco e era ajustado na


cintura e peito por vezes também ajustado nos
ombros quando este vinha até aos ombros,
Terminava com uma forma em V era reforçada
com madeira, crina de cavalo ou osso e por
vezes e também tinha enchimento bombast. Os
decotes podiam por vezes descer e mostrar os
ombros e vã o descendo cada vez mais ao longo
do período. A chemise que era usada por
mulheres e também por homens, é uma peça
interior como se fosse uma camisa interior por
vezes é visível, Pois sai para fora das outras
peças e mostra os folhos que faz quando se
fecha no pescoço, é a peça que vai dar origem
aos Rufos e folhos.

Bombast que poderia ser feito em algodã o lã , crina de cavalo ou até serradura, servia para
Acolchoar e dar forma a uma variedade de roupas,era usado nos corpetes no gibã o onde
Alcochoava ombros peito e barriga, aparecia também por vezes nas mangas e ombros dos vestidos
femininos. Mas também nas meias masculinas para dar Volumes e nas Nos Calçõ es abó bora dos
homens. Todas as peças que precisavam de volume teria e de manter essa volumetria usavam o
bombast.

As saias dos vestidos possuíam uma forma có nica e iam até ao chã o e eram feitas com vá rios painéis
sobrepostos usavam muito tecido e farthingales para manter a forma có nica feitos de cana osso ou
madeira costurados na saia e ancorados na cintura, Pareciam um saiote com uns Arcos costurados
no interior da saia. Alguns vestidos. Tinha uma abertura muito grande na frente que Mostrava uma
aná gua com um outro tecido diferente, Podia ser só um painel de tecido via corte ou uma outra saia
com segundo tecido de sobrepondo depois com saia
principal. Um avental tecido por cima podia ser decorativo
ou ter funçã o de proteçã o para alguma atividade. As mangas
eram separadas podiam ser unidas portillos fitas variavam
em estilo e forma de justas ou volumosas ou justas e
volumosas decoradas com rendas bordados fitas e laços
maior parte das mangas combinavam um estilo volumoso e
justo ao mesmo tempo, A zona dos ombros poderia ter
muito volume e depois ajustar no punho ou ajustar nos
ombros e ter depois muito volume nos pulmõ es é digo-te
minha volume justo justo volume era muito comum, a
ornamentaçã o Na terminaçã o dos punhos era algo a que era
dado muito destaque. Alguns vestidos que sou iam falsas
mangas tinham Cortes que Imitava mangas. Mas que eram
apenas saídas para os braços.

Nos homens, o gibã o que começa por ser pourpoint e depois


doublett. O Doublett é uma evoluçã o do pourpoint, do gibã o
para o uso dos homens com abotoamento à frente poderia
ter ou nã o mangas, tem uma posiçã o muito importante na
indumentá ria masculina do século XV vai ficando mais curto a parte interior dos gibõ es mais ricos
eram feitos em Linho no interior e seda no exterior com bombast no meio a servir de enchimento.
Acolchoado primeiro é usado no peito, depois ombros e braços e também na barriga para simular
uma ideia de riqueza fartura e poder.
A Conquilha era uma peça que era usada numa primeira fase para proteçã o do genital devido a uso
de collans meias muito finas, mas depois vai servir também para o evidenciar chega inclusive a
parecer um pénis ereto decorado inclusive com pedraria usada junto com os calçõ es abó bora

Usado congener de saia primeiro, depois calças e perneiras, depois calçõ es de abó boras e collants.
As primeiras passam a ser uma só collants introduz-se o tricô para este tipo de peça.
Surge um abraço para ''saia'' Que faz a continuaçã o do gibã o que deixa ver os calçõ es abó bora, A
silhueta é de certa forma semelhante em homens e mulheres muito volumetria e muito cintado. As
mangas poderiam ser continuaçã o do gibã o. Podendo ser ajustadas com encaixe na zona das axilas
para permitir movimento, Uma peça separada unidas por atilhos por vezes viam-se os folheados da
chemise. O gibã o poderia ter decote permitisse também ver a Chemise. A questã o da dicotomia do
volume trianas mangas também se verificava nos homens podendo ter ajustados ou volumes
exagerados ou ambos. Cortes e recortes foram introduzidos para se poder ver a Chemise.

A Conquilha, peça que evidenciava o genital masculino, era uma aba acolchoada costurada nos
collants, que era visível através de um corte nos calçõ es, também poderia ser aplicada nos pró prios
calçõ es parecia por vezes um pénis ereto. inicialmente A Conquilha surgiu como proteçã o e por
modestia, pois os collants deixavam os ó rgã os genitais desprotegidos e em evidência, passa depois a
ser moda em 1500 e torna-se uma demonstraçã o de virilidade e masculinidade no final do século
XVI em 1575 mais ou menos a peça desaparece e o calçã o passa a ser mais comprido e menos
volumoso

Primeiro calças pelo tornozelo mais meia até ao joelho


Segundo coloques abaixo do joelho peça intermédia entre calça e calçã o mais meia até ao joelho
Terceiro calçõ es mais perneiras até coxa o calçã o ficava por dentro da peneira tipo fralda
Quarto gibã o mais perneiras até coxa os calçõ es ficavam por dentro da primeira nã o se vendo
5º gibã o mais collants-peça una
Sexto gibã o com ''sainha'' mais calçõ es abó bora mais collants

Calçõ es abó bora feitos com painéis poderã o ser feitos em lã algodã o seda em termos de tipo de
fibra em termos tipo tecido normalmente eram feitos de veludo. Possuíam grande volumetria,
versõ es mais simples eram usadas pelos homens comuns, num primeiro momento muito curtos
ficam depois mais compridos

Técnicas de recortes - Dagging e cortes -slashing


Qualquer tipo de peça exterior podia ter um casamento de recortes bainhas Dagging
Já no final da idade média no final dos Tecidos era feito um Recorte em formato de Punhais que
variava das Franjas assírias

O slashing ou recortes poderia ser feito através da Uniã o de painéis de tecido ou cortes mesmo
feitos na peça era aplicado numa variedade de peças fossem gibõ es corpetes mangas ou até mesmo
sapatos.

Calçado
Pattens e chinelos eram usados por homens e mulheres feitos em pele ou tecido e solas em Madeira
ou cortiça, sã o usados na rua e no campo
Chopines sã o plataformas usadas por mulheres somente no interior, usados pelas camadas mais
altas, a pessoa ficava mais alta, as mulheres só andavam devagar e acompanhadas funcionavam
como se fossem um Palanque ou altar, um palco, feitos em madeira eram forrados a veludo com
aplicaçã o de joias e muito detalhados e requintados

Rendas e rufos
A renda aparece no século XVI e ao mesmo sã o da técnica RetiCella (desfiar de modo decorativo) e
vem também das Franjas assírias, semelhante a bilros.
Disso se fazem os rufos e golas que surgem dos folhos visíveis da chemise surge em Espanha
espalha-se pela Europa eram endurecidos com goma evidenciavam o pescoço,vá rios estilos e
tamanhos poderia ser fechado ou semiaberto, usado até ao século XVII
Gola Médici

Gola ou rufos levantados iniciados por Catarina de Médici


Adiçã o de amido a goma para dar estrutura. junta Rufos com
decote amplo E é difundido por Elizabeth I, por sua diversidade
e Exuberâ ncia de looks extravagante tinha uma diversidade muito grande de indumentá rias
Elizabeth I viria a possuir de mais de 3000 vestidos diferentes e era conhecida pelos seus vestidos
muito extravagante e foi uma difusora de estilo pela Europa.
Barroco

- O declínio das leis suntuá rias

- Artigos luxo: rendas, sedas e perucas, fitas

1689 – 1º governo representativo europeu em Inglaterra

- Uso de bonecas para divulgar a roupa. Esta forma torna a moda mais rá pida. Assim que os pobres
começam a usar a ú ltima moda, os nobres arranjam outra.

- Os estilos de manga mudaram pelo menos 7 vezes.

- As placas de moda orientavam o trabalho dos alfaiates. No final do século, começaram a vendê-las.

- No início do século XVII, mantém-se características renascentistas e o uso de rufos. Uso do


Fartinghale. Uso excessivo de jó ias e rendas.

- A meados do século, os gibõ es e os corpetes ficaram mais curtos e deixaram de ser acolchoados.
Nã o usavam rufos e passou a usar-se golas. As mangas das mulheres começaram a subir e a mostrar
o antebraço.

Influências: Rei Sol, cavaleiros vs puritanos.

Vestuá rio masculino

Gibã o: vem já da idade média e é substituído pelo justoucorps/ jaqueta (1640 – 1650). Nã o é
totalmente aberta na frente, alargava a partir da cintura. Podia ser de veludo, seda ou lã . Usado
sobre a camisa e colete. Le tailleur sincère, 1671 – 1º livro sobre alfaiataria. Abertura em forma de V
invertido. Muitas vezes nã o tinha gola. Peça que marcou a transiçã o entre o gibã o e a sobrecasaca
do século 19.

Calçõ es ou calças: No início do século, uso de calçõ es abó bora e passa a ser umas calças mais
compridas e junto ao corpo (tipo culotes). Evolui sempre mais elegante e mais confortá vel. Prendia-
se com botã o, fita…. Na segunda metade do século, aparece as calças de aná gua, quase como se eles
estivessem a usar uma saia mas foi descartada facilmente.

Talabarte (baldric) – sã o as faixas que os homens colocam para segurar as espadas. No século 17,
qualquer homem que se prezasse usava espada quase como acessó rio. Era o equivalente a um
coldre. Mais tarde, serviu para carregar bolsas. Era feito de couro e para os mais ricos decorado
com joias.

Vestuá rio feminino

Anquinha: o intuito era criar volumetria à volta do rabo e das ancas. Podiam ser almofadados ou
estruturas de arame. Ao longo do tempo vai aumentando. No entanto, durante o século 17, houve
outros estilos que nã o usavam anquinha.

Aná gua: estilo mantua – a saia superior era arregaçada e drapeada de forma a fazer com que a
aná gua aparecesse. Podiam ser feitas de lã ou algodã o para aquecer. Se fossem para ser visíveis
eram de seda, tafetá . As ricas usavam até 10 aná guas; as pobres nã o usavam aná guas.

Corpete: Tinha mangas aplicadas com fitas.


Estô mago: (tipo o que a Claire Outlander usava no corpete) Peça separada altamente decorada que
achatava o peito e era preso pelo corpete.

Rufo – 1620; Gola Medici – 1600 a 1620 – volumosa e só a metade. As golas podiam ter pé de gola e
ficarem suspensas ou nã o ter e ficarem caídas sobre os ombros.

Colete – Possuía mangas. As mulheres vestiam por cima do corpete.

Adornos de cabeça

Homens

- Cabelo comprido, bigode e barba tipo mosqueteiro.

- Luís XIV começou a perder o cabelo e a usar perucas, por isso, todos começaram a usar perucas.

- Chapéus Capotain que já vinha do renascimento. Depois usou-se um tricone (chapéu de 3 bicos)

- O pelo facial começou a desaparecer no final do século.

Mulheres

- Usavam o cabelo muito para cima e depois começaram a usar achatados e com volume lateral. No
fim do século, puseram completamente para cima (Fontange). Podiam ser decorados com joias. E
até podiam usar chapéus masculinos.

Filme: A favorita

Acessó rios: pérolas, crucifixos, brincos simples, luvas, má scaras, leques e Regalo (peça de pelo para
aquecer as mã os) e bengala.

Homens: luvas, chapéus, cinto ou talabarte e bengala. Lenço no pescoço de renda.

Sapatos

- Botas tipo cavaleiros de exército em couro

- Sapatos homem em pele ou tecido

- Os de senhora em pele de porco, tecido, seda ou linho.

- Os senhores tinham sapatos quadrados e as senhoras em bico

- Trabalhadores usavam em couro ou lã

. Mercure Galente

. Getting dress
Rococó Francês

- A revoluçã o francesa originou o “look à la Guilhotine” por causa do dia em que as pessoas foram
arrancar os nobres das suas casas ainda com camisa de noite e despenteados.

Vestuá rio

- As revoluçõ es francesas e o iluminismo influenciaram a mudança de roupa. O rococó era muito


detalhe, excessivo e exuberante. Depois do século exuberante, no início do século XIX, a roupa
tornou-se muito mais simples. Há medida que a inspiraçã o veio do campo e da natureza, a roupa foi
tornando-se mais simples no início do século XIX (neoclá ssico).

1710- jaqueta, casaco (tipo pirata), chapéu (pirata), espada à cintura, roupa semelhante ao século
XVII

1734 – Passa a haver uma elegâ ncia no corte junto com a alfaiataria, deixa-se de usar o chapéu. Os
materiais passam a ser de seda. Os homens procuram vestir-se mais parecidos com os
trabalhadores. Surge também um estilo a gozar com a exuberâ ncia do rococó .

1790 – Nobres usam as roupas mais pró ximas à dos pobres e cores mais cruas.

Mulheres

1708- Uso do estilo mantua

1730 – vestido saco (tipo robe, vestido à inglesa), aumento gigantesco das anquinhas. Decoraçã o
em excesso, cores vivas, seda dura, tecidos de origem chinesa. Uso de rendas, folhos e laços. Os
corpetes eram muito ajustados. As mangas mantiveram-se a 3/4, passaram a ser utilizadas fitas a
prender as mangas ao cotovelo, tipo folhos falsos.

1795 – Surge o estilo chemise. (Neoclá ssico). A cintura sobe, embora mantendo as mangas
compridas.

Corpete- Barbas de baleia. Inicialmente, era uma peça que nã o era visível, passa para o exterior.
Muito justo na cintura, em forma de V. Apertavam tanto o corpo feminino que alguns médicos
contestaram o seu uso. Faziam tanta pressã o sob o corpo constrangendo os ó rgã os que alguns deles
deixavam de funcionar. Na época napoleó nica, o espartilho passou a ser feito de algodã o com linhas
mais naturais e menos sufocantes. Continuou a usar-se a anquinha que ganhou proporçõ es enormes
e toda a arquitetura. A estrutura era feita de metal ou de madeira.

Vestido saco ou robe à la anglaise – nã o se evidenciava a cintura, pregas nas costas. Usado de forma
mais caseira. Evoluiu para uma forma mais justa e cintando a cintura.

Robe à la française – mesmas pregas nas costas, mas anquinhas muito alargadas, decote quadrado e
mangas muito folhadas. Uso de laços no corpete.

Estilo polonaise – lembra a mantua do século XVII, o comprimento da saia vai até aos tornozelos. As
aná guas ficavam visíveis por de baixo da saia. Saia com três drapeados.
Robe en chemise – feitos de algodã o branco, cintura um pouco mais altas, silhuetas inspiradas nos
gregos e romanos. O decote foi ficando cada vez mais profundo, a cintura mais subida e as mangas
mais curtas. Aqueles que sã o usados com Spencer no final do século.

Mangas falsas – vinham em conjuntos de renda.

Casacos e capas – Volumosos e com capuz. Surgem os rendingote justos à cintura e com cauda ou
sem cauda. As capas com capuzes tinham de ser enormes por causa das perucas.

Vestuá rio masculino

Calças pelo joelho – presas por fitas ou botõ es. Tecidos muito ricos e estampados ou com bordados
decorativos. As calças compridas já existiam, mas eram utilizadas pelas classes mais baixas. Passou-
se a usar no geral depois da Revoluçã o francesa por causa dos sans culottes.

Jaqueta/ sobrecasaca – peça já usada no século passado; vai perdendo a sua exuberâ ncia. Vai
perdendo o seu comprimento. Em 1730, pelas coxas; em 1760, pelo joelho e em 1791, volta até
abaixo do joelho. No início a manga é bastante ampla, no final o punho é justo. Princípio do fraque.

Colete – Inicialmente, tinham mangas e vã o perdendo-as. O comprimento vai encurtando até ficar
até à cintura.

Influências: Extremo oriente

- Banyan – tú nica para vestir dentro de casa. Tecidos muito ricos e bordados. O uso de estilo chinês
era usado também para forrar mó veis. Estilo conhecido por chinoiserie. Gola à Mao e frente
trespassada. Podiam cair a direito ou ter a mesma silhueta que as casacas. Uma coisa comum eram
os homens pedirem para ser retratadas com os banyan em casa.

- Os incroyables et las merveilleuses – jovens que se rebelaram com a rigidez do século. Neoclá ssico
contra o rococó . Os homens usavam calças justas e coletes curtos demais, exageravam nos folhos e
no lenço. Era chocar através do exagero embora o traje fosse mais simples. As merveilleuses
exageravam no estilo grago e nas transparências mostrando os seios. O cabelo era usado bastante
curto. Podiam gozar com os penteados excessivos da época anterior usando plumas de avestruz.

. Ilustraçõ es satíricas século XVIII

. Jacques- Louise David

. Journal des dames et des modes

Estilo à la victime – Inspirado no acontecido na revoluçã o francesa. Eram organizados bailes à la


victime. Usavam fitas vermelhas na cabeça, no pescoço ou no peito. Haviam também colares com a
guilhotina. Cabelo curto. Os homens evidenciavam a camisa. Cores menos vivas, com semelhanças
à s classes pobres.

Acessó rios e adornos: reló gios de bolso, leques, caixas de rapé, chapéus…

- As pessoas tinham medo de parecer ricas. As que nã o foram assassinadas ou esconderam ou


doaram as suas joias.

- Usavam-se perucas ou o cabelo natural e usava-se pó branco para o cabelo ficar branco. Podiam
pô r almofadas na cabeça ou extensõ es para dar volume.
Sapatos

- No século XVIII, os sapatos mantêm-se iguais aos do século XVII de tacã o e tecido. Moda masculina
de mostrar o tornozelo. As mulheres usavam sapatos rasos tipo sabrinas.

Histó ria III

Evoluçã o da moda de 1780 a 1880

- Surge uma má quina de estampar – Roller print que vai substituir o block print manual e começa o
embaretecimento dos materiais.

- Surgem os balõ es de ar quente feitos em seda mas na segunda guerra a seda sai do balã o e passar
para os paraquedas.

- É a época do ferro

- Surge a luz e a eletricidade que vai impulsionar o mercado de trabalho.

- Por trabalharem mais, os avanços de produçã o sã o evidentes. Pelo que surgem os novos ricos pois
o comércio possibilita o avanço.

- Também ajuda os desempregados a verem oportunidades de ter empregos. O que vai implicar o
surgimento das escolas. Pois se eu estou a trabalhar, a criança tem de ir para algum lado.

- Surgem os primeiros brinquedos nã o elitistas

- Michael Thonet – Cadeira icó nica que surgiu da má quina a vapor. Hoje em dia ainda utilizada nos
cafés.

Marcas

- Jean Patou

- Christian Francis Roth

- Givenchy

- Fendi

- André Courrége

- Issey Miyake

- Marcelle Tolfok

- Ashish

- Mariano Fortuny

- Roberto Rojas

- Gilbert Adrian

- Nina Ricci

- Dovima

- Charles James

- Madame Grés
- Barry Lategan

- Jeanne Lanvin

- Pierre Cardin

- Mainboch

- Ivory Rayon

- 19th century fashion detail

- Patrick Kelly

- Jean Desses

- Jacques Fath

- Vivianne Westwood

- Louis Feraud

- Innova

- Maggy Rouff

- Vionnet

- Boué Soeurs

- Charles Frederick Worth

Importâ ncias

- Jacquard – pai do tear jacquard e que se assemelha ao sistema nã o biná rio do computador.
Populariza-se também o fazer redes e rendas feitas à má quinas e, por isso, os pobres também
podem usar.

Moda

- Democratiza-se o vestuá rio. Antes restrita à elite. Era impensá vel os pobres usarem cores ou peças
específicas da nobreza.

- Pó s revoluçã o cai essa ideia e existem sá tiras do “Too much and too little”. O século XIX também
nã o tem a separaçã o de estaçã o.

- Acabam-se os sapatos de tacã o e as cabeleiras exageradas.

- Do too much passam-se para paletas de cor só brias de branco e cremes. Usa-se muito o linho, o
algodã o e a cambraia. Entretanto, apesar da pouca cor, é compensada pelas cores e padrõ es dos
xailes de caxemira trazidas pelo Napoleã o.

- O Napoleã o impulsiona a produçã o de seda

- Em solo inglês trabalha-se a lã na zona de Paisley

- No estilo império, os xailes vinham muitas vezes com barras decorativas a mimetizar os frisos
greco-romanos. Muitas vezes contando histó rias desse período.

- Surgem os spencers ou casacos para substituir os xailes. Usava-se pelos ou regalos. Surgem coifas
que tapam a cara e as orelhas que a protege do frio e de olhares duvidosos.
- A partir de 1810 começa a haver alteraçõ es na lingerie. A manga começa a ganhar volume, decote
proeminente e com folhos para evidenciar volume. A peça que parecia uma coluna passa a ganhar
volume. E começa a ter materiais pesados e a ganhar formas cilíndricas e começa a armar franzidos
e volumetrias. Os folhos sã o elementos de destaque.

- De 1810 a 1820, surgem novos coloridos ainda elitistas. Tingimento sintético só surge na segunda
metade do século. Os xailes de caxemira ainda se mantêm. Vestidos com cor já eram para usar no
dia-a-dia. A silhueta é mais có nica do que tubular.

- No final da década de 1810 há um exagero de volumes localizados nomeadamente nas bainhas,


mangas e decotes. Os abrigos acompanham a silhueta. Summer dress.

- Surgem os dâ ndis e sá tiras de monstrusitys pois há exageros.

- Em 1820 a cintura torna a sair de debaixo do peito e a direcionar-se à cintura anató mica. Volta a
usar-se o espartilho.

- O peito ganha rigidez e fica desenhado manipulado pelo espartilho. Mantém.se a manga volumosa.
Conhecida por pata de carneiro ou pata de presunto. Adoçã o do sapato raso.

- Os chapéus tendem a voltar com expressividade e em 1830, com o novo barroco, tornam-se
exuberantes.

- Os decotes passam a ser mais conservadores e novos componentes juntam-se com as golas.

- 1829 – os decotes, como no renascimento, sã o quadrados e o ombro está fora do ombro anató mico
tornando o decote mais largo. O cone da silhueta passa a campâ nula. E é conhecido como novo
barroco. Decora-se com volumes, grinaldas, laços e toucados (capotas sã o substituídos por chapéus
largos)

- Vestidos de baile eram brancos e decorados com bordados ou barras. Ainda nã o há crinolinas e
para garantir o avolumado as barras das bainhas sã o acolchoadas.

- Os novos ricos exageravam nas silhuetas e nos detalhes. A manga ainda era deslocada da cava.

- Troncos eram formados através de recortes. Passa a haver uma silhueta de ampulheta. Saia
hipervolumosa, peito alargado e mangas volumosas, cintura estreita e cabelos volumosos.

- Muitas vezes, uso de fivelas na cinta do vestido, valorizando ideia de elite.

- Adotam-se elementos mais austeros, cores só brias e busca-se elementos do vestuá rio masculino e
militar. O ombro é larguíssimo e a manga começa a meio do braço. Passam a haver elementos a
decorar o decote e simular o aparecimento de roupa interior. Passam a ser vestidos compostos por
duas partes; corpo e saia. Surge a manga bishop, o volume é mais caído. Surgem punhos.

- No mercado europeu, surgem estampados caó ticos em lã e algodã o. Estes ruídos no estampado
sã o conhecidos como os primeiros camuflados ou anti-nó doas, porque se sujassem nã o se notava.

- 1838-40 – A manga perde volume, o busto é triangular e ajustado e a saia extremamente


volumosa. Ainda tem-se decote amplo, conservador e ombro descaído. Silhueta de corola invertida.

- 1840 os florais ganham destaque em versã o estampada e jacquard.

- A meados de 1840, surge a silhueta vitoriana com o uso de crinolina e voltam os chapéus capotes.
Manga justa, tronco extremamente estrangulado e decote à barco. O novo papel da mulher devido
aos homens de negó cio e empoderamento masculino é em casa, perdem a oportunidade de
trabalhar. O calçado é tapado pela saia.

- O cacheamento dos cabelos passam a ser populares e passam a haver postiços para se pô r nos
cabelos.
- Nos anos 50, a figura fica totalmente recatada e os decotes saem totalmente de moda. Existe um
aumento progressivo do volume da saia. Os tartans popularizam-se com o reinado de vitó ria.

- Amelia Jenkins Bloomers. Surgem algumas feministas e em contraste ao enjaulamento das


mulheres surgem os bloomers. No filme Sufragistas, denota-se muito isso. Muitas dessas modas sã o
gozadas e comparadas ao império Otomano.

- Em 1856, surge o 1º tinto sintético e existe por isso a democratizaçã o da cor.

- Era muito comum os cortes obrigató rios da saia serem disfarçados com galõ es, folhos
sobrepostos, franzidos ou franjas…

- Para a noite continua a ser comum o uso de cores mais claras.

- No final de 1850, a crinolina já nã o é redonda, é projetada em clipte para a mulher ter mais
mobilidade. A frente perde protagonismo.

- 1860 a manga torna-se ampla. A bota começa a ganhar tacã o, coisa que tinha sido deixado pó s-
revoluçã o francesa.

. Anquinhas/ panier/ bambolinas

- Evidencia-se a perda de volume na frente. A crinolina torna-se menos arredondada. A manga


ganha volume. Pagode.

. Filme Piano de 1990

- A silhueta fica mais có nica. O ombro independentemente do volume da manga é descaído fazendo
um V e acentuando o estreitar da cintura.

- Meados de 60, a manga revoluciona-se e começa a aproximar-se do ombro anató mico, vai
acompanhar com um novo volume de manga.

- Continua a popularidade das cornucó pias agora nos têxteis das roupas

- Existem saiotes acolchoados. E a roupa interior tinha cores e padrõ es extravagantes.

- Nos anos 70, surge a Tournure (bustle) que vai tornar a frente extremamente achatada e atrá s
cheia de volume no rabo. O chamado rabo à francesa/ estilo tapeceiro.

- 1870 acentua-se o rabo com volumes semelhantes aos volumes do robe à la polonaise do século
XVIII.

- Ainda se utiliza as cores claras para as ocasiõ es.

. Journal des demoiselles

- Com a popularizaçã o da luz, vai promover-se o ideal de roupas claras. O algodã o para dia e a seda
para noite

- Populariza-se o Sea Stripe e vestuá rio ná utico para lazer à beira mar em algodã o

- Com a popularizaçã o do Japã o nas feiras mundiais, surge o intercâ mbio principalmente na moda e
muitas vezes peças de roupa eram feitas lá . Era também comum encomendar Kimonos, desmanchar
e fazer peças europeias daquilo. O mesmo acontecia ao contrá rio.

- As peças mais austeras vã o buscar muito o estilo masculino (a ideia de casaco e saia), uso de
lenços a cobrir o pescoço.

- A tournure é evidenciada com laços e franzidos assimétricos.

- As sombrinhas usadas no dia-a-dia eram feitas de seda ou lacas de papel.


MensWear

- Pó s revoluçã o francesa, o estilo dos homens é associado à anglomania com o tailloring e estilo
militar.

- O colete perde o protagonismo, confundindo-se muitas vezes com o cromatismo da camisa e do


lenço antecedente à gravata. O colarinho era totalmente postiço à camisa.

. Guilheme del Torce – Cristan Crick

. Le Somatomètre

- Também no início, adotando o estilo inglês e militar, surgem os dâ ndis. A calça e o casaco sã o em
cores diferentes. O colete e a camisa sã o brancos. A cartola é o chapéu de eleiçã o. Por vezes o colete
podia surgir num tom creme. Os casacos mais comuns sã o modelos à casaca em que a frente é
encurtada e depois tem uma capa. Também para os homens surge o corpete para cintar a estrutura
masculina.

- Surge o froque – uma espécie de gola em veludo e o casaco com trepasse.

- Há sempre brincadeiras ecléticas presentes nas peças e o roupã o passa a ser uma peça muito
elegante para receber visitas.

- Os homens, aficionados aos orientalismos, usam turbantes e chapéus exó ticos.

- Os homens têm uma fita na bainha da calça para prender ao calcanhar e a calça ficar esticadinha.

- Dandi trouxe de volta a fantasia do colete que surge com gola, padrõ es e jacquards 1830. O froque
tem o trespasse, rebuço em veludo, justo até à cintura e a formar uma espécie de cone a partir daí.

- 1850 – coletes com bandas e luxuriantes. Os tartans tornam-se muito populares no reinado de
Vitó ria. A calça também deixa de ser lisa e passa a ter ora riscas ora xadrez.

. Calvet

- O lenço aparece também com cor deixando de ser branco. A silhueta torna-se mais austera.

- 1860, a roupa torna-se ainda mais austera e as três peças: colete, casaco e calça ficam da mesma
cor. O colete deixa de ser de seda e passa a ser de lã como as outras peças

- 1870s surge a gravata a substituir o lenço.

- No final do século, populariza-se o andar de bicicleta e por isso surgem roupas mais descontraídas

Cinema: enquanto documento histó rico

- Gangs of New York

- The Phantom of the opera

- Vanity fair

- Dolittle 2020

- Emma

1900

- O vestuá rio de 1880 vai estender-se até 1910. O final do século XIX ocorre o desenvolvimento da
indú stria da confeçã o com a ajuda da má quina de costura. Aprimora-se uma data de coisas que
apareceram com a luz. Surge a vogue e o gramofone que vã o impulsionar a comunicaçã o. Surge o
carro 1885.

- Surge a arte nova em 1900 que veio do Arts and Crafts. 1º estilo industrial.

- Arte nova tem um estilo semelhante ao barroco. Vai atingir diferentes á reas.

- O ursinho de peluche é um artigo do início do século XX. Começam a surgir o conceito de lazer: as
férias os passeios, o cinema. Surge a moto em 1903 (Harley-Davidson)

- 1908 Ford Model T – nã o era possível tingir o metal por isso as suas cores eram muito limitadas.
Só preto.

- O estilo arte decó começa a aparecer em 1910 em solo austríaco e alemã o e depois francês.

Moda

- À semelhança do que se tinha com Amelia Bloomer. Aesthetes. Surgem os aesthetics como um
movimento pré-rafaelita que contraria o uso do espartilho. E é em 1900 que surge o corset, o
espartilho mais apertado de sempre.

- Final do século XIX surgem as primeiras lojas de tecidos abertas ao pú blico. Os armazéns abrem
portas ao povo. O liberty é o mais influente. Já nã o era preciso ir à costureira. Passa a ser comum
cozer em casa.

- 1880 continua a usar-se a tournure e surgem os casacos muito estreitos com abas, sendo a aba de
trá s maior para envolver a tournure. Ainda à um exagero no tapar do tronco.

. Women’s dó lman

- Em 1890, as sufragistas voltam com os bloomers em alta. Usam muitas características masculinas
e voltam com os casacos de manga presunto.

- A manga começa a ganhar volume no ombro. Os có digos masculinos passam a ter popularidade na
roupa feminina. Tornam-se tã o confortá veis que surge o bycycle suit e as pessoas passam a usá -lo
mesmo nã o indo andar de bicicleta. Populariza-se a ideia do calçã o bufã o/ bloomer. A peça camisa
passa a ter destaque e a ser vista.

- A silhueta em meados dos anos 90, a tournure cai e é muito mais rígida. A manga é gigante e a saia
volumosa em evasé. E vai ser usada também para o traje de bicicleta. Sendo que os bloomers sã o
substituídos por saias, sendo mais curta para facilitar.

- O espartilho aperta até à anca. Existem para verã o, ventilados, medicinais, para grá vidas….

- Começam a ter elementos metá licos como ilhoses e colchetes.

- Começam a surgir a manga balã o e folhos jabot. As roupas femininas passam a ser feitas em lã .

- Aparece já a mulher moderna, aquelas que trabalham retiram o casaco e ficam de camisa branca e
saia.

- Passam-se a utilizar tonalidades claras em trajes de lazer. Surgem entã o em 1900 as Gibsons girls
e os fatos de banho com tema ná utico, feitos de lã porque esta absorve menos a á gua do que o
algodã o em tons escuros para ser mais conservador e composto.

- Em 1910 mantém-se a mesma silhueta ainda acompanhada com um cinto de fivela. Em 1908,
surgem os copos descartá veis. A silhueta passa a ser mais reduzida sendo que passa a ser mais
direita e sem tanto ruído de volume.

- O vestuá rio de verã o adota cores claras e por isso também chamado estilo lingerie.
- O casaco vai buscar características à alfaiataria e torna-se mais comprido retirando o
protagonismo da silhueta cintada.

. Madame Paquin – atelier

. Jacques Doucet

- O corpete tornava-se mais comprido à medida que a roupa se tornava menos ajustada.

- Emilie Floge – apresenta vestidos reforma, recuperando os vestidos império sem ser preciso o uso
de corpete.

. Paul Poiret rompe com qualquer có digo.

. Jeanne – Philippe Worth

. Olomen’s tea-gown

- Surgem propostas de vestuá rio mais revivalistas do neogó tico e do greco-romano. Mariano
Fortuny destaca-se, o vestido delphos. Foi o primeiro senhor a patentear a primeira má quina de
plissar.

- Paul Poiret apostava muito na utilizaçã o de padrõ es emprestados do oriente. Foi o primeiro a
fazer catá logos de moda com a ajuda de ilustradores.

. Paul Iribe

- Emillie Floge apropria-se também de características do oriente

. Callot Soeurs

- Worth

- Os chapéus de grandes dimensõ es sã o muito valorizados.

Chapéus

- A decoraçã o é extremamente excessiva e o uso de pá ssaros embalsamados é extremamente


popular. Usa-se também galõ es, flores e aplicaçõ es em tecido.

Sapatos

- 1880 Ganham tacõ es luizes muito à semelhança dos sapatos barrocos que é apropriado mais tarde
por Vivianne Westwood. A verdade é que o tacã o pró ximo à ponta do pé é muito mais está vel do
que se ele estiver na zona do calcanhar.

- As botas sã o bastante populares no século XIX

- Surgem botas com elá sticos laterias e que vã o influenciar os Chelsea boots

- As opera boots eram sapatos para se verem quando elas tinham de levantar a saia para subir as
escadas e eram super decorativas.

- Introduz-se também o couro para sapatos em 1945.

. Joseph Box ltd.

- Bycycle boots sã o mais compridas para nã o se deixar ver a perna.


MensWear

- Em 1880, populariza-se o chapéu de coco e o fato como o conhecemos hoje.

- Silhueta austera com camisa de colarinho rígido e alto.

- Em algumas situaçõ es temos algumas peças com fantasia e padrõ es para passeio ou verã o.

- Morning coat/ fraque casaco mais longilíneo e que vai buscar características do fraque.

- Existem exageros na dimensã o do colarinho

- Para verã o, aparecem colarinhos mais claros (tipo cinzas) e para passeios à barco ou no mar usa-
se o fato à s riscas marinheiro.

- O branco também é popular para homem nos passeios e férias e usa-se a boina associada também
ao lazer, andar de bicicleta, férias e passeio.

- Nos pobres, as boinas sã o um símbolo de trabalho.

Design têxtil

- Arthur Silver

- House of Worth (Jean-Philippe Worth)

- The silver studio

- As penas e os pavõ es sã o grandes inspiraçõ es para padrõ es têxteis

- Liberty and co.

- C.F.A Voysey

- Nos vestidos noite, adicionam-se flores nos vestidos como forma de decoraçã o.

The Western style

- No japã o, há apropriaçã o dos vestidos com tournures em solo japonês substituindo os vestidos
bidimensionais.

. Richard Riemeschmid

- Dessas influências e trocas surgem outras propostas de padrã o

- Joseph Hoffman

- Morries and co.

- Harry Napper

- Eugene Gaillard

- Georges de Feure

- Sidney Mawson

- Lindsay Butterfield

- C.F.H Voysey

- Koloman Moser
- Lewis F. Day

- Edmund Hunter

- Da passagem do século XIX para o XX os padrõ es ganham uma valorizaçã o do contorno e o fundo
passa a ter motivos diferentes em tom sobre tom. Os planos passam a ter uma evidente distinçã o
em primeiro plano e segundo plano no início do século. Ainda é evidente a influência oriental e a
apropriaçã o de espécies florais nã o comuns a todo o continente europeu. De 1890, vem a influência
de apropriaçã o de elementos medievais e renascentistas.

- Mariano Fortuny vai reproduzir têxteis dos bons feitos renascentistas.

- Valoriza-se também as monocromias e as opulências com veludo e ouro.

- Também temos simétricas mais geometrizantes. Mas na arte nova os serpenteados em S sã o mais
popularizados.

- As versõ es mais extremadas e sem contornos sã o versõ es que vã o surgir da Alemanha e da


Á ustria.

1910-1918

- Surge o clip

- Kubus (sofá )

- Chester (sofá )

- series B

- Zip fastener (já era usado na segunda metade século XIX mas é só patenteado em 1913)

- Pirex (surge das experiências com a lâ mpada)

- Coca-cola bottle

- Reló gio de pulso (Tank modelo)

- As peças tornam-se muito mais rígidas e duras como se apresentadas de forma crua

- Mas a grande revoluçã o é a libertaçã o da mulher

- As roupas passam a ter materiais mais baratos e a serem mais curtas para pupar recursos na
guerra e permitir mobilidade das mulheres no trabalho

- A presença dos ballet russes vai trazer a opulência otomana e surpreender a europa com algo
nunca visto

- Paul Poiret e Emalie Floge tem grande importâ ncia na nova estética. Sã o adotados novos coloridos
como o preto e tons escuros

- Existe uma grande importâ ncia no comprimento dos casacos femininos que dã o a ideia de fato
sobre a saia.

- Embora os tons escuros os detalhes apareciam muitas vezes em branco

- O Pausley foi tã o popular no século XIX que continua até aos dias de hoje

- Torna-se comum o cobrir a cara com rede

- Surgem padrõ es modernos geométricos estampados

- Femme à la Voilette blanche – Jacques Henri


- A silhueta ainda tem muita influência da década anterior. Temos a saia travada que em nada é
confortá vel (hobble skirt) nem democrá tica, apenas para as que nã o têm de trabalhar. A silhueta
passa a ser um cone. Enquanto no século XIX era evesé mais quadrado, nos anos 10 é em forma de
V. Ainda usam o espartilho.

- O calçã o bofã o (bloomers) é usado no desporto ou pode ser sinó nimo de orientalismos
apresentado por Paul Poiret

. Edward Steichen – fotografia de moda

- Paul Poiret increve-se nas diferentes á reas de moda, chega a fundar a revista de moda masculina e
por isso é o designer com mais capacidade artística da época

. Poiret’s pantaloon gowns by Georges Lepape

- Poiret surgere calças para mulheres, mas sempre em atividades de desporto ou ao ar livre.

- Emalie Floge abre atelier com a sua irmã . O seu estilo bebe um pouco do estilo do Poiret mas ainda
muito europeu.

. Lucille (Lady Duff Gordan)

. Jeanne Lanvin

. Mascotte

. Madame Paquin

. Fashion Plate

. Jacques Doucet

. Georges Doeuillet

. House of Drecoll

- Começa a haver a adoçã o do branco nã o só para vestidos de noite

- O corpo passa a ser mostrado de maneira diferente. O braço, o colo e o pé sã o mostrados

- As propostas orientais sã o direcionadas para evening e couture enquanto as propostas mais


só brias e limpas para dia.

- Chanel introduz-se na moda. Antevê a liberdade da mulher. E adota muito o estilo masculino.

- A roupa feminina vai buscar peças à alfaiataria e feitas em lã

Calçado

- O modelo ainda apresenta um tacã o pró ximo dos luizes e passa a ser decorado devido à s bainhas
encurtadas, nã o só usadas para ir à ó pera na década anterior

- Surge um elemento (tipo ligas) para ficar por baixo dos joelhos para limitar o espaço dos passos a
dar

- Alan Macfee

- Hook Knowles and co.

- Maria Likarz

- O pé também passa a ser mostrado com recortes localizados através das fivelas.
- Ainda bebem do estilo de calçado do século XIX como as botas. No entanto, surgem com novas
borrachas e impreamibilizadores.

. Bally

. Carl Otto Czeschka

- Surgem acessó rios novos como o leque orientalizado.

. Prada

. Keds

. Champion

. Vionnet

. Patou

Padrõ es

- Surgem padrõ es considerados da arte decó que começam nos anos 10. Com geometria colorida e
efeitos de repetiçã o e espelho.

- O contorno deixa de fazer parte dos padrõ es. Têm também rapors pequenos.

. Raoul Duffy

. Kolo Moser

. Lotte Fromell – Fochler

. Wilhelm Jonasch

. Dagobert Peche

. Franz Von Zulow

. Ugo Zovetti

. Arthur Berger

- Emalie Floge brinca muito com a ideia de colagens sendo que faz brincadeiras usando padrã o e
padrã o.

- As brincadeiras modernas sã o com o branco/ cru e cores vibrantes.

. Maria Vera Brummer

. Reni Schaschl

. E.J Wimmer – Wisgrill

. Vally Wieselthier

. Hilda Jesser

. Eileen Grey

. Lilly Jacobsen

. Arrow

. Felice Rix-Ueno
. Maria Likarz

. Fritzi Low

1920 – 1918 a 1929

- Anos 20, já temos um estilo global. Arte decó domina as grandes metró poles.

- Aquele geometrismo que havia timidamente no têxtil passa a dominar as diferentes á reas.

- Surgem novas interpretaçõ es de arte com a Bahaus na Alemanha que desenha objetos mais duros
e menos decorativas que a arte decó .

. Jean Dumand and Jean Lambert – Rucki (surgem os africanismos)

. Josephine Baker

. Cartier: egiptomania

- Surge o yo-yo

- Em 1922 descobre-se o tú mulo de Tuntakamon que influencia a egiptomania

Designer

Chanel (1928)

- Pela primeira vez vemos a perna quase mostrada. Facilmente as mulheres se movem. Continuam
alguns có digos masculinos popularizados nos fatos femininos. Androgenia das silhuetas. A cintura
desce para as grandes ancas.

- Chanel hiperboliza o uso de có digos masculinos tanto em silhueta como padrõ es.

- Novidade: ela trá s também peças tricotadas para o exterior. Sendo que temos a ideia de cardigan e
saia.

- Cintura descaída com uma peça mais comprida para valorizar a ideia de deslocar a cintura.

- Os chapéus gigantescos passam a ser minú sculos, pois os cabelos também passam a ser curtos

- Barras nas bainhas também passam a ser uma imagem de marca que ela trouxe emprestado das
roupas de veraneio do século XIX.

- Valoriza-se também as malhas de trama com padrõ es: argyle, fair-isle…

- As calças propostas por Poiret ganham visibilidade nos elitistas para passeio, lazer ou verã o.

- Chanel introduz o preto como um novo estilo do chique e nã o do austero, para ocasiã o e para o
dia-a-dia.

- Há claramente o enobrecimento grande e de couture na escolha de materiais.

- Passam a haver brincadeiras de conjuntos em que o forro do casaco é do mesmo tecido do vestido.

- Ela popularizou-se também na perfumaria. E foram os perfumes que seguraram a marca durante a
segunda guerra mundial.

Lanvin

- Monta casa ainda no século XIX


- Ganha popularidade no vestuá rio infantil e transporta a roupa das filhas para as mã es. Silhueta do
robe de stille. A saia abre em corola. Acabando com a ideia de género e silhueta feminina.

- Silhueta mais comprida e volumosa, com a cintura ainda deslocada e com muita mais fantasia.

- O ecletismo continua em evidência na adoçã o de peças bidimensionais.

Vionnet

- É a designer mais moderna e visioná ria da época. Cria o corte em viés. Tem total popularidade que
abre casa também em Nova Iorque. Usa bastante crepe. Advinha a fluidez geométrica dos anos 30.
Ela cria peças facilmente confundidas com os anos 30. Nã o há um estrangulamento do corpo
feminino.

- Grande mestria em fazer nervuras.

Poiret

- Fecha casa na década de 20

- Faz casacos extremamente dramá ticos, orientais e teatrais. Usa pelo de macaco para fazer roupa.

- Popularizou os turbantes e o lenço tanto para eventos como para praia.

- Cultura Mourisca

- No entanto, menos fantasioso e seguindo as correntes sem mostrar nada de novo.

. Elizabeth Arden Cosmetics

- Maquilhagem totalmente fase, dramatismo dos olhos e boca recortada como uma gueixa. A
maquilhagem populariza-se.

- Torna-se popular e vê-se pessoas a maquilhar-se na rua.

. Man Ray

- A pele era totalmente branca, raspavam as sobrancelhas e eram redesenhadas

. Gloria Swanson

- The “6 sisters”

- O cabelo surge muito curto, à la garçonete em versã o lisa com brilhantina para dar aquele aspeto
molhado. Com uso de toucados e cloches.

. Lee Miller

. Nicole Grouth

. Caroline Reboux

- A cabeça nã o é comum andar destapada, apenas na noite em ocasiã o

Bijuteria

- 1ª vez que se vã o misturar materiais preciosos com materiais modernos como a madeira.
. Gérard Sandoz

. Jean Fouquet

- Usam-se esmaltes coloridos para introduzir cor nas peças. As peças vã o focar muito em aspetos da
Á frica do sul por causa dos tribalismos e da egiptomania.

- As peças também tinham uma característica fundamental que era serem articuladas.

- A joalharia vai-se estender aos acessó rios como as cigarreiras, as malas…

. Raymond Templier

- Podiam incluir inclusive casca de ovo

- Usavam-se colares extremamente longos para acompanhar as silhuetas.

- À semelhança do que se passava nos sapatos, vemos o encastramento em bateclite.

- As malas/ bolsas de mã o vã o ser pequenas e surgem outros acessó rios para guardar a
maquilhagem, o que tem uma grande importâ ncia para a introduçã o da madrepérola.

- Os tacõ es dos saltos também sã o extremamente decorados, incrustados com pedras, embora os
tacõ es fossem praticamente todos iguais em termos de forma. O sapato em voga era o modelo em T.
Nas versõ es mais extrecó nicas, vê-se contraste de cor.

. Lucien Lelong

. Jane Régny

. Edward Steichen

Lingerie

- Surge quase sem forma e bastante simples e nã o modela o corpo feminino. Existe uma evidência
da meia. Apresentam-se maioritariamente em tons de pele e aparecem por vezes com motivos
localizados ou fotografias, mas sempre sã o duas meias separadas ainda em seda.

. Helen Wills Moody

- O ténis e os tenistas sã o tã o importantes na época que sã o convidados a fazer parte de motivos


têxteis.

- Os fatos de banho sã o constituídos por uma pequena singlet e calçã o e por vezes com riscas
localizadas na anca de forma a parecer que a cintura está descaída.

- Nos fatos de banho masculinos, à semelhança dos anos 30, também tem recortes abaixo das cavas.
Todos estes có digos foram emprestados dos jogos olímpicos.

Menswear

- Existe mais fantasia e ainda um estilo dandi mais exó tico, onde se populariza bastante as riscas.

- Dentro dos desportos de elite, o golf vai ter grande importâ ncia nos có digos de vestuá rio, onde vai
popularizar o uso do cardigan e o colete tricotado bem como o uso de meias com padrã o.

- Aquela ideia do século XIX dos dâ ndis que recebem as visitas em casa de roupã o pó s 1ª guerra,
pois até os homens depois de terem sido obrigados a usar uniforme também querem fantasia.

- Coxton shoe era o modelo mais utilizado.


Têxtil

- Rapors pequenos de geométricos limpos

. Felice Rex

- Surge um novo neutro que é o cinzento

- Surgem peças femininas em camadas de riscas

. Clara Posnanski

. Franz Von Zulow

. Johanna Winter

- Existem novos ritmos dos clá ssicos geométricos

- Destacam-se bases com grã o tipo os crepes para dar um efeito Fade nos padrõ es como uma
sensaçã o de ilusã o

- Já nã o se vive só das cores em contraste, do preto com cor como protagonista e surgem outras
tonalidades.

- Os aspetos esfumados ou aerogloficos sã o os padrõ es mais em alta.

. Sonia Delauney

- Os losangos e os triâ ngulos ganham uma grande importâ ncia para dar interesse ao padrã o.

- Podem também ser feitos em tricotado ou bordado

- Existe embora em vá rias outras tonalidades a presença de neutros mais quentes conjuntamente
com o cinzento.

- Surge a ideia de estampado a imitar patchwork como se os recortes de tecido sobrado fossem
reaproveitados.

. Varvara Stepanova

. Stehli Silks

. Charles Buckles Falls

. Raoul Duffy – Shells and marine horses

- Tínhamos o LBD (Little black dress) e passamos a ter também o LPD (Little printed dress)

- A temá tica zoomó rfica ainda continua em alta com os pá ssaros a ter ainda maior destaque que os
outros animais.

- Também os coloridos mais só brios e queimados têm importâ ncia.

Anos 30

. Denhans MacLaren

. Fisk Radiolette

. Model 904 (vanity fair)


. Artek

- O grande consumismo da década anterior vai despoletar a importâ ncia dos supermercados

- Surge o chocolate

- Há a introduçã o do flash e temos fotos com mais qualidade.

- Surge o Nylon para substituir a seda da roupa interior. Foi apresentado no N-day. Só é difundido
depois que é utilizado nos paraquedas e bober jackets na guerra.

- Os talkies (filmes falados) sã o um sucesso e surgem os musicais.

- Era muito comum o contrabando e era normal haverem rusgas recorrentes

- O cabaret, deixa de ser por isso, seguro e o cinema torna-se ainda mais convidativo

. René Gruau

. Christian Bérard

. Vionnet

- Torna a marcar os seios e as ancas como se as senhoras dos anos 20 tivessem crescido

- O crepe, o chifon e a musseline ganham destaque

. Aebert Lesaye

. Edward Molyneux

. Lucien Lelong

. Madame Grès (Willy Maywald)

. Claire McCardell

. Norman Hartnell

. Lanvin (valoriza a introduçã o dos metá licos)

. Nina Ricci

. Meredith Frampton

. Schiaparelli (vestido lobster)

- Muito comum usar motivos localizados

- Coleçõ es têm temas e inspiraçõ es específicas.

- Passa-se a usar o algodã o para peças exteriores, deixando de ser só para camisa e roupas de praia

- Apropria a fantasia oriental do Paul Poiret

- Usa Rodoflande/ Rodohphone

- Ela trá s as calças fora do elitista em outras ocasiõ es.


. Duca di Verdura

. Marcel Rochas (usava muitos pá ssaros nas coleçõ es; prevê o new look muitos anos antes, mas foi
desconsiderado)

. Ray-Ban

. Lilly Daché

. Madame Agnès (milliner)

. Renée Perle

. Reboux

. Rodier

- Popularizam-se os loiros (principalmente, o platinado)

- Surgem acessó rios em massa e nã o em arame (ó culos)

. Jean Dunand

. Jean Fouquet

- A joalharia era King size e ainda bebe da arte decó

. René Boivin

. Tamara de Lempika

. Mauboussin

Sapatos

- Surgem com compensaçã o, nos saltos altos.

. André Perugia

. Salvatore Ferragamo

- A cunha (compensaçã o da frente) eram também escondidas e cobertas por um tecido exterior

. David Evins

- A sandá lia torna-se uma peça de destaque.

. Balky

. Baldwin Smith

. Manfield and sons

. Lilley and Skinner

. Dolcies de luxe

. Saxone shoe company

. W. Barrat and co.

. Hellestern and sons

. La cloche Frères
. Dupont

. Courtaulds (meias em rayon)

. Madame denise Ferreiro

. Jaeger (alfecatas)

Na praia

- Os lisos e os xadrezes têm muita popularidade tanto estampado como em tecelagem.

Homens

- Volta a haver um regresso à alfaiataria mais pura.

- A grande revoluçã o em fato de banho é o fato de banho sem tronco. Podendo manter o cinto.
Geralmente, quando aparece o fato completo tem recortes também abaixo das cavas.

- O fausto que vimos nos anos 20 em fantasias perde-se. Populariza-se o príncipe de Gales e os fatos
claros também para trabalho embora regressando com a severidade.

Design têxtil

. Marie Gudme Leth

. Sergei Burylin

. D. Preobrazhenskaya

. Bernard Adeney

. H.J. Bull

. Arthur Sanderson and sons

. Maria Likarz

. Allan Walton

. Marion Dorn

. Vickie Lindstrand

. Barbara Pile

. Sonia Delaunay

. Edin Marx

. Arthur Calsson Percy

. Bianchini Férier

. Noldi Soland

. Marianne Mabber
- Surgem novos geométricos com curvas e cores vibrantes. Brincadeiras de escala de elementos
pequeninos nã o direcionais em que o fundo escuro ganha protagonismo.

- A Escandiná via passa a ser o novo ponto de interesse. Os zoomó rficos ganham novo protagonismo
estilizados ou realistas.

. Duncan Grant

. Sheila Walsh

. Jane Pryor

. Ruth Reeves

- Imagem de marca da Schiaparelli é o newspapper print que John Galiano se apropria mais à frente.

- Surgem os motivos paisagísticos

Anos 40

- Surge o Willy Jeep

- 1006 Navy Chair

- A nível estético existe um rompimento dos có digos da arte decó e surge o contemporâ neo.

- Explora-se um novo material que é a fibra de vidro e moldá vel e que na organic chair teve de levar
um buraco para que esta peça nã o partisse. Tem uma forma de concha.

- Surge a 1ª versã o da bola de espelhos e depois da guerra surge a jukebox (Wurlitzer). O


tupperware, vespa 98, saale 92. Construçã o do primeiro computador. Inicia-se a descolonizaçã o
europeia.

- O cinema ainda é o ponto chave para as tendências e influências. Super feminino glamoroso ao
ponto de sexualizar.

- Em tempo de guerra, os cabelos deixam de ser cortados e trabalhados com ondas de forma a
mimetizar as estrelas de cinema.

- No cinema, também se faz passar a ideia de que a vida deve continuar depois de guerra. Uma
mensagem importante de independentemente dos destroços manterem vestidos com glamour para
manter os â nimos.

. Claire McCardell

. Fred Picard and Bobbie Yloman

- A moda divide-se nos Estados Unidos e na Europa, onde na América aparecem inovaçõ es que nã o
bebem dos filmes de Hollywood

- Criam-se conjuntos versá teis que nã o servem só para situaçõ es específicas

- Os xadrezes e as riscas com muita cor vã o ter particular interesse.

- O corpo passa a ser mostrado de outra forma, cria-se o Halterneck (Clair McCardell) pensado para
distinguir os fatos de banho femininos dos masculinos embora ainda em lã

- Surge um fato de banho que com uma saia rapidamente se torna numa saída de praia ou de
passeio, o que é bastante revolucioná rio.

- Mas nã o é só em banho que se mostra o corpo, em roupa outdoor também. Surge o calçã o e o
cropped top
- Continuam-se as apropriaçõ es dos có digos masculinos e surgem os camiseiros que se vã o
popularizar durante a guerra e que também pó s guerra é um novo significado do lazer.

. Vera Maxwell

- O tronco começa a ganhar uma afinaçã o do tronco e a saia abre em corola. Surge ainda antes de
Dior uma espécie da silhueta do New Look que na Europa nã o se compara em silhueta.

- Recupera a cor e a fantasia, fugindo a austeridade e rigidez no campo de guerra europeu.

- No vestuá rio de banho surgem algumas novidades como o smock. E surge o bikini pelo engenheiro
Louis Réard, extremamente escandaloso. Mas só vai ter comercializaçã o nas fotos de pin ups
(usadas como porno nos campos de guerra). Ainda mais escandaloso por ter estampado com
notícias da guerra tristes.

Europa

- Na europa existe um racionamento de materiais como algodã o, seda e lã . Pois vã o estar ao serviço
da guerra. A lã para os uniformes, o algodã o para as trincheiras e sacos de areia e a seda para a
produçã o de paraquedas.

- Dentro e fora da batalha, os có digos militares sã o os que definem o estilo europeu. Roupas
masculanizadas, ombros angulosos. Por questõ es econó micas e racionamento as saias encurtam.
Pregas e godés eram severamente punidos

. Wolsey and Laura Lee

. Digby Morton – designer do uniforme militar inglês

- Existe um encontro entre designers para decidir modelos para serem reproduzidos em série com
resistência e pouco material.

- Surgiu também o uso das redes (snoods) e turbantes para condicionar o cabelo que nã o estariam
nas melhores condiçõ es em tempos de guerra

- O jumpsuit passa da praia para integrar em trabalho

- Outra inovaçã o é o capuz, que ajuda mais a ideia de ter as mã os livres.

- Utility Scheme (organizaçã o de designers) vai distribuir cupons para trocar por roupa, feita a
imitar lã

- Valorizam-se os aspetos falsos lisos e com padrõ es para nã o ser necessá rio a sua lavagem

- Surgem uma espécie de reciclagem onde se separam os materiais para aproveitamento na guerra

- Mesmo o corte em viés era para reaproveitamento na guerra e nã o por estilo

- O tweed também passa dos elitistas para usar em espaço citadino pois era das poucas lã s que
sobravam.

. Jeanne Lanvin

. Norman Hartnell

. Harella

. Harvey Berin

- Pouco material e pouca decoraçã o. Muitas vezes a decoraçã o era apenas em acessó rios e quando
sobrava para os fazer
- Com o racionamento existe muita brincadeira de junçã o de materiais

- Surgem também feitas tanto para decorar como para tapar as costuras indesejá veis e mal feitas.

- Há muita junçã o de peças para fazer outras peças

- Surge também a ideia de adicionar colarinhos postiços brancos para dar ponto de claridade e
questã o de sobrevivência para seres encontrado à noite durante os bombardeamentos.

- Uso de bandeiras para fazer tecido para roupa

- Também existe reaproveitamento das roupas e por isso por vezes estavam grandes na pessoa.

- Surgem “Make- do and mend” tutoriais para ensinar as pessoas a fazerem costuras ou bordar, de
forma as pessoas terem para o que fazer e serem ú teis.

. Salvatore Ferragamo

. Lilley Dashe

- Os acessó rios mais lú dicos dos anos 40 sã o os sapatos, os toucados e as carteiras pois os seus
materiais nã o eram tã o utilizados na guerra

- O uso das meias também deixa de ser tã o recorrente pois era caro e surgem as plataformas.

- Uma grande novidade é a introduçã o de borrachas nas solas dos sapatos, também vindo da
reciclagem

- As malas começam a ter alças maiores para poder ser utilizada a tiracolo

- Era em alguns sítios obrigató rio o uso de má scaras de gá s e surgem até carteiras com
compartimento para as má scaras de gá s.

. Legroux Soeurs

. Gilbert Adrien

- As redes sã o particularmente populares

- A revoluçã o na lingerie foi o nylon que apareceu no N day, mas rapidamente deixou de se produzir
a meia de nylon para servir a guerra.

. Eliane Bonabel

. Christian Bérard

. Tèatre de la mode

. Lucile Manquin and Dupouy Magnin

- Pó s guerra existe uma recuperaçã o de cor. Surgem os sintéticos pela guerra e novos materiais

. Georgette Renal

. Molyneux and Hein Jeunes Filles

. Jeane Laufaurie

. Fredy Sport

. Marcelle Dormay

. Robert Piguet

. Marcel Dhorme
. Lucien Lelong

. Mad capentier

Subculturas

Western Style

- Influenciada por Hollywood. Cheia de cores, misturando a cultura americana e indígena. As


pessoas com dinheiro e que viajam para zonas de Western acabam por adotar a roupa dos
rancheiros. Surgem por isso as primeiras jeans para mulher mas em vez de botõ es leva fecho,
abrindo para o mesmo lado que os homens até ao século XIX. As camisas eram feitas de algodã o e
estampadas com motivos florais. Remete também aos filmes já da década anterior. Surgem também
as feiras com estas temá ticas e populariza-se os rodeos. Inclusive a Vogue faz uma publicaçã o de
tanto que o estilo se popularizou.

Caribbean Style

- Os imigrantes da América latina adotam roupas mais volumosas e amplas para se integrarem no
novo mundo. Usam casacos compridos. Elas usavam a maquilhagem extremamente cuidada e os
cabelos volumosos de forma a valorizar e afirmar a sua cultura. Chamavam-se Pachucos. As roupas
eram largas e também vã o ser usadas pelos zazous e zooties que sã o os franceses que se rebelam
contra a ocupaçã o nazi. Calça de cintura extremamente alta, casaco comprido. A calça
extremamente larga afunila no tornozelo. Esta imagem depois também é adotada como vestuá rio
de lazer que se populariza pelos afro americanos. Surgem padrõ es nã o em fio tinto mas estampados
por causa da falta de possibilidades, mas por aplicaçã o de paçamarias

Têxtil

- Os estampados mais interessantes vã o ser nos polos menos afetados pela guerra, como a
Escandinava

- Os poucos motivos que existem sã o patriotas e por isso os mais lú dicos.

. Lisbet Joles

. Di. Mauro

. Joseph Frank

. Marie Gudme Leth

- Existe mistura das bandeiras quase como a aludir à aliança dos países

- Surgem os novos narrativos, figuras mais detalhadas e realistas

- Dentro dos motivos antropomó rficos ainda sã o associados a brincadeiras do slogan print

- Ainda durante a 2ª guerra, os artistas plá sticos sã o convidados para fazer designs têxteis de forma
a dar um novo ar e forma aos têxteis.

. Henry Moore

. Margaret Simeon

- Agora temos manchas sobrepostas.


- Uma das coisas que é nova, que será trabalhada pó s guerra, é a importâ ncia do fundo com
temá ticas diferentes do motivo principal.

- Motivos Patio Prints extremamente populares.

- Motivos com novos zoomó rficos e surrealistas

. Anne Jacobsen

. Edward Molyneux

- Utilizaçõ es muito mais vastas no que diz respeito à cor

- Motivos extremamente coloridos e que preenchem todo o espaço para que as pessoas nã o
precisem de estar sempre a lavar a roupa

- Para disfarçarem a falta de qualidade das bases têxteis criavam-se vá rios motivos para cobrir essa
falha e inclusive com a estampagem simulavam outras bases

Anos 50

1947

- Dior apresenta as silhuetas que visaram o que será usado nos anos 50

- Existe uma recuperaçã o de experiencialismos que tinham começado com a Bahaus. Mas muito
mais orgâ nicos do que geométricos.

- Estilo dito nó rdico ou escandinavo tem um papel importante nos designs inovadores, já que nã o
participou da guerra

. Gio Ponti

. Jacques ESterel

- Há claramente uma procura de novas formas e novos materiais, também é vontade criar objetos
versá teis como o sofá -cama.

. Isetta

. Ericofon

. Edith Head

- O homem volta da guerra nã o tã o otimista pelos vá rios traumas e volta a engaiolar a mulher e
surge a ideia da dona de casa maravilha. Ele volta ao trabalho e a mulher passa nã o só a ser o objeto
decorativo da casa mas também passa a servir o homem.

- Os galã s dos anos 50 tornam-se mais rebeldes e revitalizam as ideias das tribos urbanas

- A importâ ncia da TV nas casas fez surgirem as séries que se popularizam bastante

- A nova silhueta trá s chapéus menos decorados e surrealistas, volta-se a apelar à fragilidade
feminina colocando os ombros no sítio, estreitando na cintura e abrindo nas ancas. Valoriza-se o
gesto feminino devido ao encurtamento da manga e o uso de luvas também para dia.

. René Gruau

- Surgem os stilettos de tacã o fino com o contraste das biqueiras

- Imagem de marca da Dior adoçã o de coloridos rocae, que ele usa também para colorir o seu
animal print
- Pelo seu conservadorismo e idade Dior adota clá ssicos franceses para a sua perfumaria

- Nota-se claramente o novo papel da mulher, em que elas passam a ser como objetos de decoraçã o

- Dior também surge com a silhueta Y

- Vespeira – versã o de corpete

- É hiperbolizado em modelos que encurtam o casaco

- Continuam o uso dos tweeds como có digos citadinos

- A importâ ncia de Dior passa a levar a Franchising

- Dior foi o primeiro costureiro a aparecer na Time

- 1958, Yves Saint Laurent assume a casa de Dior

Balenciaga

- Balenciaga esteve sempre ligado à aristocracia de nome e de dinheiro

- Faz misturas sá bias de cores. Uso de misturas dramá ticas, como uso de materiais dramá ticos

- Nã o exige o espartilhamento da mulher

- É claramente um designer que percebe a morfologia do corpo mas que procura outras formas

- Uso de volumes balã o e materiais clá ssicos masculinos

- Retorno de despojamento de regras estranguladoras

- Ele enobrece os materiais que nã o sã o nobres associando-os com cor

Chanel

- Continua com a funcionalidade e apropria-se de alguns có digos femininos da época


nomeadamente o encurtamento da manga

- Uso de aviamentos em contraste, como imagem de marca bem como uso dos tweeds

. Donald Davis and Donolus

. Harvey Nichols

. Hardy Amies

. Bonnie Cashin

. Vera Maxwell

. Adrien

Givenchy

- Ele sabia fazer as coisas mas nã o grandes coisas revolucioná rias para a época
Jacques Fath

- Denunciava fazer alguma coisa sem ser dos có digos da época mas morre cedo por doença

America

. Charles James

. Manuel Pertegaz

. Dupont

. Hattie Carnegie

. Tina Leser

. Bem Zuckerman

- Na América usa-se muito a funcionalidade

- A mulher passa a ser a chefe dos eletrodomésticos

Desporto, banho

- Fatos de banho com varetas para modelar o corpo e ficar rígido

- É comum a versã o de tipo micro tú nica com calçã o por baixo

- A grande revoluçã o é o uso da calça já sem conotaçã o apenas de rancheira ou americana. Surge
por isso a chino e a capri

. Norman Norell

- A grande revoluçã o da lingerie é o voltar a modelar o corpo

- Surgem os collants

- Lycra patenteada pr Dupont

- As meias popularizam-se e ganham fantasias e podem-se comprar meias em má quinas de rua e


restaurantes

- Os chapéus surgem imponentes mas muito mais discretos. Surgem monocromá ticos e
monomateriais

- Populariza-se as perucas com cores

- As sombras coloridas ganham protagonismo e o cat eye é a tendência

- Como a rainha nã o andava sempre com pérolas tornava-se um có digo de vestuá rio

- Surgem conjuntos em que as joias combinam entre elas

- Os ó culos surgem em cat eye

Sapatos
- O lazer passa a ser ligado a novos có digos como o ténis em lona. Usados também em campo ou
escola associado aos vestidos New Look ou calças capri

- As sabrinas também surgem como versã o de sapato raso

. Rayne

. Roger Vivier

. André Perugia

. Charles Jourdan

. Crystal Heeled

- Perde-se as plataformas, o tacã o afunila-se de uma maneira que quase desafia o equilíbrio

- Surge a ideia do sapato fazer conjunto com carteira

- Nem todos sã o vertiginosamente altos mas todos sã o vertiginosamente finos

- O exagero do retorno ao feminino leva a decorar o tacã o

- O plá stico continua a fazer parte das malas. Surgem objetos congelados/ embalsamados dentro do
plá stico

- O efeito de cestaria com plá stico também é poupolar

Subculturas

Rockabillies

- Surgem de influências do novo som

- É comum a adoçã o de peças utilitá rias emprestadas do militar como o perfecto e calças jeans

- Uso de creepers

- Aprimora-se o abrilhantamento do cabelo

Ted – abreviatura de Edward

Teddy Boys

- 1ª tribo em solo europeu

- Apropriam-se dos estilos americanos

- E retornam aos có digos de alfaiataria do perído Edwardiano

- Os homens usam as patilhas fartas

- As mulheres usam a hobble skirt mas rapidamente por influência dos rockabillies usam as saias
rodadas

. Lucienne Day

. Elsbeth Kupferoth

. Helg Foght
. Cuno Fischer

Têxtil

- Expressividade de manchas desencontradas com linha

- Brincavam com novos ecletismos de tribos africanas

- Artistas plá sticos continuam a criar desenhos têxteis

- A ideia de movimento e de brincadeira de escalas sã o também usuais

- Nos paisagísticos, surgem novas camadas

. Maija Solla

- Começa-se a juntar cores de diferentes tonalidades

. Sissi Bjoness

. Harry Gordon

. Marimekko

. Frigidaire

. Bubble 1963

- É comum manterem a estrutura do padrã o e só alterar-se as cores

- Por isso nos anos 60, a Filâ ndia torna-se a impulsionadora dos têxteis. Pela sua modernidade

- Brincadeiras das riscas movimentadas

- Brincadeiras que mimetizam có digos de computador e o expressionismo

- Os Polka dotts sã o trabalhados em efeitos de escala e cores

Anos 60

- Há uma enorme diferença entre os có digos de vestuá rio dos mais velhos e dos jovens

- Os plá sticos, os metá licos e os vinílicos vã o ter um destaque particular

- Os anos 60 rompem com os acontecimentos das guerras anteriores e rompem esteticamente

- O design volta a cingir-se a có digos específicos e identificadores

- A Pop-art ganha grande destaque e faz parte da moda. Neste momento, todos criam moda mesmo
que nã o seja designer

- A guerra do Vietnam torna-se alvo de protestos

- O cinema italiano e francês têm grande destaque

- A grande revoluçã o na moda é nas mulheres de James Bond

. Blow up – filme

- Surge Star Treck


Space Age : a grande revoluçã o

- A forma é pensada quase uniforme e mais andró gena

. André Courrèges

- As calças poupularizam-se via couture

- Simulava o que se vestiria numa nave espacial ou noutro planeta. Cores monocromá ticas e neutras
sã o as mais escolhidas

- A mini saia torna-se icó nica para as jovens

- Uso de materiais sintéticos que valorizam a silhueta trapézio

- Desaparecem os tacõ es que só regressarã o nos anos 70

- Vai ser popularizado o jumpsuit e o corpo é mostrado de diferentes maneiras seja por
transparência, roupa curta

. Pierre Cardin

. Rude Gernreich

. Paco Rabanne – uso de materiais variados

- Brincadeiras entre corpo tapado e destapado

- Cardine – materiais com formatos em honra ao Cardin

- O ready to wear e a couture assumem uma semelhança entre elas

- O animal print é colocado em forma oposta à sexualizaçã o de Hollywood

. Michèle Rosier

- Yves Saint Laurent apropria-se dos có digos dos jovens e das tribos nas suas peças

- Cromatismos só lidos de destaque

- Influências do extremo oriente e de solo africano

. Marc Bohan – substituto de Saint Laurent na Dior

- Despejou a marca dos có digos rígidos da couture

Chanel – continuou a fazer roupa elitista e a roupa praticamente igual

. Valentino (animal print)

- Adequou a sua roupa de forma inteligente de forma a ser prá tica no dia-a-dia

- Estamparia pintada à mã o

- A roupa bidimensional permite desenhos enormes

. Roberto Capucci

. Max Mara

. Emannuel Ungaro

. Bonnie Cashin
. Anne Fogartti

. Betsey Johnson

. Oley Cassime

. Scaasi

- Scaasi denuncia a vontade dos americanos de darem a sua perspetiva da moda da época

. Biba

. Mary Quant – começa e mantém-se no Ready to wear e nunca se mete na couture

- Mini saia surge na rua e é apropriada pelos designers

Bijuteria

- Revoluçã o nas peças de bijuteria que ganham proporçõ es enormes e desmesuradas.

. Van Cleef

. Giorgio Sant Agio

- A bijuteria passa a preencher o corpo

- os ó culos ganham dimensã o, feitos em massa

Make Up

- A boca perde destaque e os olhos e o cabelo ganham maior destaque

- Surge o Five-point e o Pixie, cortes de cabelo curtíssimos

- Mas também temos os cabelos volumosos carregados de laca. O que se torna importante a
aplicaçã o de postiços

. Ara Gallant

- E deixa-se de usar o chapéu, visto que o cabelo ganha o destaque do look

- Nas perucas, o modelo que se populariza é o interracial ou encaracolado

- Os câ nones de beleza diversicam-se

- é muito popular uma risca na palpera em maquilhagem. O olho pinta-se de todas as maneiras

. Fiamma Ferragamo

. série Madman

- O chapéu surge no modelo de Halston mas de forma a nã o estragar o cabelo. Ganham rigidez

- A grande revoluçã o é o uso de toucados, turbantes e toucas

- Os chapéus mais fantasiosos sã o monomatéricos

Banho

- Surgem mais simples e com mais cor


- Perdem-se a definiçã o do corpo por espartilhos

- Populariza-se pelas jovens o bikini de duas peças

- Rudi Gernreich populariza os mais escandalosos e a popularizaçã o do top less

. La perla

Calçado

- Continuam os stilettos a ter protagonismo

- A revoluçã o é a robustez do tacã o que dá mais conforto e surgem biqueiras menos esmagadoras
dos dedos

- A novidade no calçado no entanto é a perda do tacã o e o surgimento de novos cromatismos

. Beth Levine

. Jacques Esterel

. Cerruti

. Ruben Torres

- Uso de plá stico no calçado e surge as Havaianas

Materiais

- Surge a importâ ncia da pele, das napas, falsas peles e pelo

- Usado precisamente pelas tribos subculturais

- Recoloraçã o da pele

- As influências dos indios americanos popularizam a camurça

- Usa-se o pelo do coelho, do lobo, gato selvagem, urso…

- Pierre Cardin populariza Nehru

. Groshire

- Torna-se icó nico o despojamento do novo vestuá rio masculino

. Gilbert Feruch

. Peacock revolution – no vestuá rio masculino

- A gravata ganha grandes dimensõ es e a silhueta estreita-se no vestuá rio masculino

- O jeans populariza-se como nova identidade jovem por causa do cinema

- A novidade é o padrã o associado a peças que nã o o tinham nomeadamente as riscas na t-shirt

Subculturas

Psychedelics – devido a novas drogas sintéticas que distorcem a realidade. Associados a hippies
Rude Boys – vã o vestir-se com as roupas dos seus ofícios que vã o discutir as questõ es raciais onde
surgem os Black Panters.

Beats and Beatnicks – contra o consumismo, tentam fugir à cultura capitalista

Swinging London – 1ª invasã o inglesa da moda. As verdadeiras mini saias eram em Londres

Mods

- Apropriam-se das parkas militares personalizadas com pins em conjunto com fatos. Eram rivais
dos motars, chegando a haver porrada. Uso da vespa, que personalizavam

. Barbara Brown

- Surge 1 novo ofício

Surfers – Surge esta tribo que ocupa o espaço que nã o é de ninguém. Nem sempre andam vestidos.
Adotam có digos havaianos.

- Surge a Vanz

Coffee-bar cowboys – os bikers subvidem-se. Os bikers passam a encontrar-se nos cafés por serem
indesejados noutros estabelecimentos. Estes à semelhança dos mods personalizam os perfectos
com pins.

Têxtil

- Marimeko é a impresa que mais produz tecidos com desenhos lú dicos na moda

- Distorçõ es de formas planas e da linha

- Motivos geométricos sã o muito importantes

- Ideia sinalética

- Em vá rias escalas e cores

- Harmonias estranhas de cores pró ximas depois avivadas e contrastados por neutros puros (preto
e branco)

. Gunila Axém

. Annika Rimala

- Mas nã o é tom sobre tom, mas sim do género de famílias; azul e verde, rosa e laranja

- Apela a uma estética mais infantil e naif.

- Mesclam padrõ es

- Padrõ es com grafismo mais irregular como se nã o fossem feitos por computador mas sim por
crianças

- Repropõ em-se os motivos paisley reinterpretados ao gosto da psicadélica. E assumem todo o tipo
de escalas

- Emilio Pucci destaca-se nos estampados


Anos 70

- Existe um abrandamento no design e da moda devido uma crise econó mica do petró lio

- Surgem os chopper bikers

- Surgem as versõ es sintéticas e digitais do reló gio

- Walkman

- No cinema, temá ticas familiares

- à semelhança dos anos 20/ 30, recupera-se os musicais

- Continuam o gosto pela ficçã o científica

- Na moda destaca-se o prêt-à -porter assinado

- As calças popularizam-se para todas as classes sociais e idades

. Laura Biagiotti

. Guy Laroche

- Surgem modelos variados de boca de calça

- Denuncia-se o empoderamento feminino com os fatos

. Walter Albini

. Geoffrey Beene

. Halston

- Adocica-se o vestuá rio masculino e torna-se mais austero o feminino

- Cromatismos mais controlados

- Os anos 70 vã o ser sinó nimos de bege e neutros

- Os Jeans popularizam-se fora das tribos jovens

- O minimalismo é a nova ideologia

- A silhueta torna-se mais tapada com materiais mais fluídos

- à semelhança do que aconteceu nos 30 os padrõ es dos vestidos sã o mais confusos

. Jean Muir

. James Galanos

- Surgem conjuntos estilo pijama

- Populariza-se o vestido camiseiro elitista pois está ligado ao estilo de vida em Nova Iorque

. Diane Von Furstenberg

- Populariza-se os translú cidos, chifon e musseline

- Apropriaçã o direta dos có digos da arte decó

- Continuando o espírito dos 30, continuam os conjuntos de malha também em acessó rios como
chapéus

- Malha começa a ser tratada como tecidos. Em plissados…


- Toda a gente tricota nos anos 70

. Bill Gibb

- O movimento hippie mistura todo o tipo de culturas e usa junto

- Imagem de marca da Kenzo

. Zandra Rhodes

- Os pelos continuam híper importantes e aparecem também em contacto citadino

- Surgem as Fake furs de forma a preservar o planeta e as espécies.

Banho

- Adicionam-se novos brilhos e fantasias como os franzidos. Peças mais recortados que mostram
mais o corpo

- Rudi Gernreich novamente apresenta o fio dental

- A cabeça cobre-se a remeter aos anos 30. As capelines voltam em grande força

- à semelhança dos anos 60, também nã o tem assim tanto protagonismo

- O cabelo ganha protagonismo tanto artificial ou natural

- As afroamericanas usam o cabelo natural como luta ao racismo

- Populariza-se o cabelo frisado

- O cabelo estipula-se que deve ser comprido

- A maquilhagem é multicolorida

- Cortes à tigela e em versã o peruca também

- Populariza-se os novos brilhos no batom. Gloss

. David Evins

- A joalharia perde o destaque e bebem muito do arte decó

- As lentes dos ó culos surgem em versõ es esfumadas

Sapatos

- Nova feminilidade no calçado que retoma o brilho e o tacã o, vã o buscar os modelos de Ferragamo
dos anos 30

- Bota de cano alto e plataformas vertiginosas

- Nocona (boots) – botas texanas

. Dingo boots

. Dexter shoes

. Adidas

Menswear
- Viceroy (cigarettes)

- Nos anos 70, semelhante aos 30, temos os ombros e as lapelas com proporçõ es vertiginosas.
Cintura estreita, hiperbolizava pelo volume do casaco e pela calça estreita na cintura e boca de sino
do joelho para baixo. Silhueta volumosa em cima e em baixo e estreita no meio. Insere-se a barba e
o bigode como símbolo masculino.

. Tom Gilbey

. Enka

- Padrõ es e cromatismos exacerbados

- Rigidez que se dá à s proporçõ es das peças

- Os acessó rios também ganham destaque de proporçã o

- É comum ver a substituiçã o da camisa por uma camisola de gola alta com jogos finos

- Existem brincadeiras de padrõ es extremamente ricas

- Admiraçã o dos anos 30 e da imagem do gangster americano

- O jeanswear passa a fazer parte do dia-a-dia citadino e nã o só de lazer

- Popularizaçã o por manifestos e questõ es políticas, do anti-fashion

- O colarinho passa a ser colocado por cima do casaco e exibido sobre os ombros

- Sintéticos facilmente estampados

- Os acessó rios atingem grandes proporçõ es, principalmente os ó culos e os sapatos.

Subculturas

Rastafarians – no espaço do Woodstock deu oportunidade ao surgimento de vá rias subculturas.


Usam muito o có digo do jeanswear e sportswear mesmo sem ser para a prá tica de desporto.

B-boys e flygirls – Embriã o do rap. Usam o sportswear na prá tica de um deporto ligado à mú sica,
combates de dança. Sem rib nas calças (só aparece muito posterior). Com os all stars ou vanz. Usam
o boné ou o chapéu de lona como identificador. Surgem os hot pants criados pelos utilizadores de
calças já existentes. Comum ver com os calçõ es, as meias altas de felpa com riscas na boca da meia.

Skaters – Semelhante aos surfers. Quando nã o estã o no mar, estã o no skate em terra. Uso comum de
joalheiras. Uso de calçõ es a meia coxa, nã o o baggy que vemos hoje até ao joelho que foi apropriada
das subculturas do rap e do grafitti. Começaram a usar as peças em corduroy. Associaçã o a marcas.
Uso de peças como t-shirts com frases identificadoras dos grupos.

. Booty Collins

Headbangers – 1ª versã o dos metaleiros. Có digo visual muito semelhante ao dos hippies. Uso até
aos dias de hoje do cabelo extremamente comprido. Ideia de buscar uma ideia do funk e do fetiche
(tipo os Kiss)

Funk – Continuam com a ideia do psicadélico. Protagonizada pela cultura afroamericana. Trazendo
o que era o jazz dos cabarés para fora com visual extremamente passado: os ideais dos anos 60
hiperbolizados. “Space age transformer”

Soul – Identidade black. Musicalidades ú nicas e potentes criada para a comunidade afroamericana.
Têm impacto enorme na moda. Muito padrã o e fantasia de cor. Brincadeiras de mistura de brilhos.
Uso de capulana como mensagem de libertaçã o, como bandeira anti-racismo. Toda a gente tinha
peça com capulana acabando com a ideia de que só os pretos “classe inferior” usavam

. Filme: Cake, cake, cake

Nothern Soul – Relacionado com os clubes ingleses. Que mistura a ideia de Kung Fu e artes marciais
dos filmes do Tarantino. Identidade que nos anos 80 é identificada como Wooligans. (aqueles
brutos do futebol que andam sempre à porrada)

Disco – Glamour dos anos 70. Uso abusivo de drogas para aguentar o trabalho e a festa à noite e
manter a magreza. Promiscuidade elevada e exacerba da sida. Uso de brilhos e lurexs, metá licos
para interagir com a discoteca. Comum de exibiçã o de roupa interior ou fato de banho. Exibiçã o de
vaidades. Leva ao experiencialismo de silhuetas disparatadas

. Kansai Yamamoto

. Vivienne Westwood

. David Johansen – Glam para o punk

. Lou Reed

Glam – Associado aos novos có digos do Pop e do psicadélico

- Muita droga, glamor e embelezamento do perfeito (gaiola de ouro)

- Hiperfantasia e mostra do corpo com decotes e transferências exacerbadas

- Brinca com có digos entre o feminino e masculino

- O homem nã o tem masculinidade frá gil e usam e abusam dos materiais, maquilhagem e acessó rios
femininos

- Androgenia hiperbolizada

- Por vezes uso de brincadeiras de formas que bebem do Japã o

- Uso de có digos de fetiche como uso de plá stico, latex

Punk

- No início brincava com mistura de có digos

- Mensagem de descontentamento social por parte dos jovens por falta de emprego, dinheiro.

- Uso de materiais como mistura de latex e tartan que as pessoas estranham mas adotam para
mostrar essa imagem de descontentamento

- Uso do perfecto cheio de pins e rasgõ es

- O objetivo é ser desagradá vel e chocar

- Apropriam-se do tartan, que era mais associado aos colégios ingleses.

Skinheads – Semelhante ao movimento dos Rude boys mas na versã o dos brancos. Surgiram pelo
desemprego e só mais tarde é que se tornam aquela imagem de hoje racistas e neonazistas quando
surgem imigrantes em cargos que eles consideravam deles. Mais cuidados e discretos. Uso de
padrõ es clá ssicos de quadrados sem ser o tartan. Uso de suspensó rios e botas dos có digos punks.
Arquianimigos dos punks. Biqueiras de aço como uso de arma para a pancadaria. Rapavam a cabeça
Têxtil

. Javier Mariscal

. Ulla Bodin

. Claude Lovat Fraser

. Anore- Marie Netterdag

- Devido à crise econó mica nã o há muita inovaçã o. Mantêm-se os có digos anteriores, mas com mais
cor. Mantêm-se a mancha e ausência de linha. Surgem desenhos ainda dos 20 e 30 numa
apropriaçã o do art decó mas com cores ao gesto da época.

. Tio Gruppen

. Marc Foster Grant

. Nicky Zan

. Rae Spencer Callen

- Brincadeiras com uso de imagens de BD

- Nova estética do neo-plasticismo

- Lettering como novo elemento grá fico

- Mancha só lida como marco de detalhe

- Laura Ashley que propõ e desenhos mais ingleses e clá ssicos para apelar ao gosto do clá ssico.

- Surgem novos desenhos que parecem feitos por computador com repetiçõ es sistemá ticas.

- A linha ganha novo protagonismo sem ser como objetivo geometrizante

- A distorçã o da linha também tem destaque

- Psicadélicos ganham ruído e mais pictó ria

- Continuaçã o de có digos com mais detalhe

- Mistura de padrõ es

- Continua-se com o paisley em vá rias cores

- Espírito deco e orientalismos

- É interessante as propostas mais movimentadas (futuristas)

- Perde-se o contraste com o preto e o branco é mais utilizado para esse efeito

Anos 80

- As políticas mais conservadoras recuperam a economia. Desvalorizaram qualquer problema


social, desemprego, político… e só valorizam a progressã o econó mica. A crise do petró leo foi de tal
maneira que a ideia era recuperar o dinheiro. E todas as lutas que os anos 70 implementaram
retrocedem nos anos 80 e a evoluçã o humana para.

- Surge a Apple MacIntosh

- Cria-se a logomania
- Surge o CD e DVD Philips / Sonny

- Surge a Nintendo (Game boy) para se jogar fora de casa

- Fujifilm com a má quina fotográ fica descartá vel e todos têm acesso a foto

- Fiat Panda super econó mico

. Olivetti

- Impõ em-se um novo estilo que é o neo-placisismo. Mistura de todos os có digos com manchas
perfeitamente definidas e delimitadas. Com novos coloridos.

- Surgem os transformers

- Tavolo vom ruote

- Experimentalismos muito mais lú dicos e que brincam com o surrealismo. Os objetivos


ultrapassam a sua funcionalidade

- Surge o Swatch

- Passa- se a colecionar reló gios pois passam a ser mais lú dicos e mais baratos

- Reló gios digitais que se adquirem em pacotes de batata frita

- Os anos 80 surgem em fausto num novo barroquismo

- No cinema, devido à Pop e menos ideia correta bem como querer mostrar o fausto dos anos 80,
surgem filmes extremamente fantasiosos. Top gun insere a ideia do que é o homem dos anos 80, a
ideia mais manley

- Os acessó rios de plá stico super comuns e maquilhagem exagerada.

Power dressing

- Importâ ncia do empoderamento feminino e nova importâ ncia nos cargos de trabalho.

- Uso do preto e do couro para vestuá rio citadino antes usado só pelas subculturas.

- Silhueta mais surrealizante em que os ombros ganham mais protagonismo e é híper volumosa.
Mas com o uso da ideia do new look mantendo a feminilidade em que a cintura é extremamente
estrangulada e o uso dos stilettos dos anos 50.

. Azzedine Alaia

. Versace

. Claude Montana

. Cerruti

- A partir das apropriaçõ es das subculturas as peças surgem redesenhadas

- Existe a cultura do corpo e da saú de pois havia grande medo da sida que perceberam que nã o era
só uma doença dos gays.

- No caso masculino também se vê esta desproporçã o, da silhueta em Y em que a perna torna-se


novamente estreita

- Recuperam-se có digos de vestuá rio clá ssicos. Uso de fatos com a silhueta em Y tanto para homem
como para mulher
- As saias muitas vezes aparecem em comprimento mini para enfatizar a desproporçã o

- Echarpe é um có digo dos anos 80. Toda a gente tinha montes de echarpes. Era essencial aos looks

- O cinto ganha tal importâ ncia que passa a sobrepor qualquer tipo de peça e ganham grande
expressividade.

. Donora Karan

. Christiane Baller

. Gaultier

. Thierry Mugler

- Nova identidade feminina, quase como se ela surgisse em heroína

- Agora nã o se pretende hibredizar as mulheres com os homens em contexto de trabalho, mas já


assumidamente fatos femininos

- Devido ao culto do corpo ou corpo ideal, as cadeiras de fastfood desencadeiam-se e em


contraposiçã o surgem os giná sios. Isso ajudou a popularizar o rá pido consumo

- A inditex abre e revoluciona a moda

- Colocavam ombreiras em tudo mesmo nas roupas que nã o vinham com ombreiras

- A lingerie é trazida para fora

- Populariza-se os cetins, as rendas e a redes passam cá para fora; antes associados apenas à
lingerie

- A graça dos anos 80 é hibridizaçã o dos có digos de vestuá rio

. Daniel Heehter

- O desporto passa a ter grande presença na vida das pessoas e populariza-se o uso de fato-de-
treino e leggins.

- Surge pela 1ª vez a malha mesclada

- As riscas retomam à sua popularidade pela sua associaçã o ao desporto.

- Mesmo em coordenados desportivos o cinto podia aparecer em grande destaque

- Nos anos 80, populariza-se muito a ideia do somos super felizes e saudá veis e super divertidos

- Usam-se as leggings com tira para agarrar o pé em conjunto com as perneiras coloridas

- A importâ ncia de color block podia surgir também em bicromias

- O preto volta a ganhar destaque

- Nos anos 80, a importâ ncia do color Block é de tal maneira para dar importâ ncia a cada peça
usada e conseguir-se ler todos os pormenores

- O brilho ganha um grande destaque. Brilhos berrantes

- Novamente surge a ideia de couture no quotidiano

. Patrick Kelly

. Martine Sitbon

- A ideia de Show off


- Surge a MTV e com isso as mú sicas passam a ser obrigadas a vir associadas a vídeo clip

- Os anos 80 trazem a ideia de futurá lia associados ao novo robô / humano robô

. Issey Miake

- Tecnologia é colocada ao serviço do utilizador

. Filme: Assassino de Giani Versace

- Volta o historicismo numa forma de trazer a corte para a rua. Principalmente Westwood com
muita referência histó rica

- Retorno à manipulaçã o do corpo, aos espartilhos, à s anquinhas… Recuperando um novo sexualizar


feminino.

- Os exageros alcançam todos os aspetos principalmente na maquilhagem com muita mistura e cor

- As peças ganham tal rigidez que se aguentam em pé

- As séries Dynasty popularizou bastante os novos có digos

. Geoffrey Beene

. Roberto Capucci

- Há sempre um ar de festa, de evening wear

- Lacroix é um dos franceses a inserir-se na moda e coloca a couture numa proposta de mainstream
e para ser colocada fora de portas

- A saia bolha ganha grande importâ ncia e ganha um sem fim de abordagens e redesenhos

. Emanuel Ungaro

. Romeo Gigli

Orientalismo

- Em contraposiçã o do Too much aparece o less is more nos anos 80

- Muito influenciado do oriental

- Uso principal de plissados

- Paleta mais controlada e mais discreta

- Formas menos manipuladas

- Ainda se brinca com sobreposiçõ es e diferentes estruturas

. Yohji Yamamoto

- Surge a ideia de roupa desleixada e amarrotados feitos por plissados irregulares

- Nova ideia de andró genia

. Comme des garçons

Chapéus
- O chapéu de aba grande é substituído por uma nova espécie de cloche mais semelhante a um
circular sem aba

- Há toucados com características surrealizantes

- Chapéus masculinos com particular interesse no có digo feminino

Cabelos

- Diferentes texturas e brincadeiras de comprimento

- Os cabelos hipervolumosos surgem sem a fluidez dos 70 e sã o congelados fosse com laca ou clara
de ovo com limã o e açú car. Mas o rosto sempre em destaque bem como os brincos.

Maquilhagem

- Sombras e batons hipercoloridos

Joias

- Bijuteria híper proporcional em grande quantidade de barulho visual. Em variados materiais

- Brinco gigantes

- Chanel com imagem de marca de acumulaçã o de joias sobre a roupa

- Popularidade da luva que ganha novo significado sem ser para motars ou elitistas

- Passa a ser quase obrigató rio no look

- Os ó culos deixam de ser tã o grandes como nos 70. E surgem com lentes espelhadas

Sapatos

- Retoma fragilidade, perde a plataforma

- Ganha feminilidade em formato piramidal

- Em vá rios modelos de color block

- Recupera-se historicismos como botas de cavaleiro do século XVI em camurça, denim

- Diferente tipo de tacõ es

. Redo r dead shoes

. Mitsuo Toyazaki

- All starz eram extremamente populares

Lingerie e banho

- Reforça a hiperfeminilidade

- Com recortes, contraste de cor e brilho


- É comum as cavas serem extremamente cavadas nas pernas

- Coloridos mais frescos e claros

- Marcas de vestuá rio passam a ter setores de banho e lingerie

- As coleçõ es para homem ganham destaque

- As publicidades eram quase pornográ ficos

Subculturas

Punks

Gó ticos – declinaçã o dos punks. Mais decorado, historicista e menos cromá tico. 1 das imagens
adotadas dos gó ticos é o Dave Vaniam na mesma vibe de Tim Burton

Psycho billies – e versã o de punk com os rockabilly

- Clubes temá ticos surgem

New romantics/ Blitz Kids – Extremamente historicistas, apropriaçã o do séc XIX, muito fantasioso.
Hibridizaçã o de género. O adereço também tem fantasia.

Indie Kids – mais româ ntica, nostá lgica, nã o tã o visual. Mais casual, mais fá cil e suave: foram
subcultura mais popular. T-shirt personalizadas para mostrar imagens de referência.

Two tone/ Ska – retomam o gosto de um vestuá rio mais cuidado e hibredizado do militar como o
bomber. Mas coloridos, nã o os tons escuros clá ssicos. Camisas ganham padrõ es.

Hip hop – é popularizado pela MTV. Associados ao fato de treino, logomania e marca. Versõ es
oversizes e uso de joias grandes e pesadas

Textil

. Susane Grundeb

. Missoni

. Silvia Gubern

- Ganham cor e ruído

- Padrõ es lú dicos

- Brincadeiras de proporçõ es, cor nã o cor, liso-padrã o

. Dexter Wong

. The cloth

- Novos coloridos

- Novos camuflados que saiem do campo de batalha

. Collier Campbel
- A colagem e o grafitti ganham novo destaque

. Stephan Sprouse

. Keith Haring

. Favier Mariscal

. Castlebajac

- Surgem novas drogas sintéticas conhecidas por pastilhas que inspiram novos motivos e desenhos

. Nathalie du Pasquier

. Memphies

. Fujiwo Ishimoto

- Muita influência da américa e nos indios americanos

. Norelene

Anos 90

- É poca de seriedade

- Menos experiencialista e fantasioso

- Recupera-se o uso de funcionalidade

- Guerra do golfo leva a nova crise econó mica

- No cinema, volta-se ao estilo dos 70 em que as temá ticas mais negras e dramá ticas

- Introduz-se pela primeira vez as drogas nos filmes

- Os gangues urbanos aparecem em cinema

- Introduzem surrealismo e fantasia digital

- A cultura do corpo ainda tem grande impacto

- Mesmo com fantasia à um grande despojamento comparativamente aos 80

- O strech e spandex tem um grande destaque que reforça a cultura do corpo

- Recuperam-se casas de moda antigas, como a Gucci que era sinó nimo de disfuncional. Tom Ford é
quem pega nela. Sempre associada à sofisticaçã o sexualizada

- Existe o uso de có digos recuperados dos anos 70

- Surge a Dolce e Gabanna e recupera o gosto do animal print

- A Prada tornou-se Deus na moda e tudo o que ela fazia e ditava era a moda que os outros seguiam
e copiavam

- Volta-se a Westwood a pegar nos historicismos e a reviver e admirar

- Uso de armaçõ es

- Galiano é outro historicista e eclético de mú ltiplas referências e nunca monocromá tico. Recupera a
egiptomania
- Dior recupera alguns có digos que utilizou nos 50. Populariza o Slip dress e torna-se imagem de
luxo mas também na imagem mais grunge dos liceus

. John Galiano for Dior

. Filme: Sex and the city

- McQueen trá s características dramá ticas, de tailoring e cariz pessoal como o drapping. Alexender
McQueen for Givenchy

. Documentá rio Alexender and I

- Os desfiles têm grande impacto de enorme performance e fausto como ovaçã o

- O body shaming e o valorizar o corpo nã o é novidade

- O McQueen já tinha feito nos 90 e Gaultier com pessoas amputadas em desfile

- Gaultier é extremamente historicista

- Brincadeiras de có digos e de género

- Uso de novos digitais.

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