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- A histó ria da moda agrega informaçã o através das representaçõ es humanas em pintura (quadros,
frescos… )
- Moda é comunicaçã o
- Nã o é individual
Paleolítico
- Homo – erctus
- Nó mada
- Caçadores/ coletores
- Pedras lascadas
- Decorativa: incisõ es geométricas nas ferramentas; pinturas rupestres nas grutas; significados
má gicos: estatuetas zoomó rficas, estatuetas de Vénus.
- Peles de animais
Neolítico
- Homo Sapiens
- Sedentá ria
Civilizaçõ es 3000 A.C – 2000 A.C 2340 A.C – 1600 A.C – 1000 1000 A.C – 612 500 A.C – 330 A.C -
Suméria 2180 A.C - A.C - Babiló nia A.C - Assíria Pérsia
Acá dia
Materiais Lã e linho Lã e linho Lã e linho Seda, algodã o, Seda, algodã o, lã e linho
lã e linho
Técnicas Tecelagem, Bordados
tingimento e
feltragem
Peças de roupa Saias e xailes Saias e Saias com bainhas Franjas mais Calças
xailes inclinadas; elaboradas
camadas de
franjas
Adornos de Homem – Cabeça Igual ao Homem – Cabelo Homens –
cabeça raspada; mulher – anterior comprido e à s soltam o cabelo
tranças, redes, lenços ondas; mulher-
e turbantes coque com fitas e
alfinetes
Calçado Nã o há N há N há Sandá lias Sandá lias; surgem as
primeiras botas
Características Cintos com franjas, Saias e Decote em V, saia
homem usa sais, xailes a direito para as
mulher usa xaile para os mulheres
dois
- Escrita Cuneiforme
- Zigurate
Civilizaçã o Acadiana
Império assírio
- Surge calças
- Maories
- Azul, vermelho, roxo ou branco em capas de lã para homens de cargos mais altos
- Véu foi a primeira peça obrigató ria por lei. Só as escravas e as prostitutas é que nã o usavam.
Ba – Alma
Haik (surge no novo império e usado apenas por homens de classe alta) – princípio da camisa
- Civilizaçã o Micénica
- Grécia Antiga
A cultura Cíclade
- Primeira representaçã o feminina nua. Donde pode ter sido possível ter aparecido as primeiras
está tuas de Afrodite
- As suas casas foram destruídas por sismos. Mitologia: dizia que esses sismos eram provocados
pelo minotauro do labirinto subterrâ neo.
- Deusa com cobras quando eles nem tinham cobras no sítio onde viviam podendo por isso ser
influência da Suméria
- Cabelos ondulados
Cultura Micénica
- Representaçã o de afetos
- Poucos vestígios
Civilizaçã o Grega
- Período geométrico
- Período Arcaico
Está tuas
Femininas – Kourai
Masculinas – Kouroi
- Usado por mulheres e por alguns trabalhadores. Colocavam-se pesos nas bainhas para tornar o
pano mais caído
- As costas ficavam a descoberto e era preso nas costas com uma pregadeira.
- Mais drapeado, nã o tem dobra e nos ombros tem mais pontos de ligamentos
- A toga (nos romanos). Usado por todos como uma sobrecapa. Homens usavam sem nada por
baixo, mulheres usavam como casaco.
Chapéus: Frígio (para soldados e trabalhadores) em lã ; Pilos (usados por homens do campo) em
feltro, palha ou pele; Petasos (homens do campo) em feltro, palha e pele.
Sapatos (já existiam sapateiros) – Existem sandá lias como botas feitas em pele ou feltro. A pele
podia ser natural ou tingida de preto, vermelho ou amarelo.
. Leis sumptuá rias – leis que impediam o esbanjamento do luxo de forma a diminuir a ideia de que
essas famílias com mais dinheiro tivessem mais poder que o imperador.
. Alex Apa – Mulher nã o pode ter muito dinheiro, nã o podia ir de carruagem nem usar certas cores;
usar estola.
Roupas
- Panejamento
- Tú nicas
- Dalmá tica
- Feminalia
- Pallas e stolas
- Subligacullum
- Casula
Constantinopla – Istambul
. 2 monges persas fizeram contrabando de bichos da seda e começou-se a fazer seda no império
bizantino.
. Bordados com técnicas aperfeiçoadas. Motivos religiosos e geométricos, criaturas mitoló gicas,
florais ou zoomó rficos. Tablion – bordado apenas para ricos. Peça retangular aplicada nas
sobrecapas ou nas dalmá ticas. Bordados em seda, fio de prata ou ouro. Cores vivas, azuis, verdes,
vermelhos ou amarelo. Enriquecido com pérolas. Bordados da Rú ssia ou Ucrâ nia também
influenciaram muito.
Povo bá rbaro
- bá rbaro era a palavra utilizada para se referir aos estrangeiros, mais tarde tornou-se algo
pejorativo.
- quando entraram em contacto com os romanos, perceberam como poderiam evoluir. Pensavam
que pilhando e atacando, podiam dominar estes povos e por isso as suas riquezas e invençõ es.
- nã o tinham escrita. Os celtas conseguiram ser um povo marcantemente presente porque tinham
uma oralidade constante, contando as suas histó rias através de cançõ es e histó ria até que puderam
ser escritas.
Celtas – religiã o complexa e hierarquia social. Alguns dos povos eram mais evoluídos que outros.
- Ostrogodos – oriente
- Surgem os Hunos, governado por Atila que atacam nã o só os romanos mas também outros
bá rbaros.
- as peles eram cosidas umas à s outras ou presas à volta do corpo com atilhos de couro.
- as bracae e as feminalia criadas por celtas nunca foram bem aceites pelos romanos, mas eram
utilizadas pelos soldados quando iam em campanha.
- as mulheres usavam o cabelo longo e entrançado. Os homens usavam o cabelo longo, preso ou
parcialmente preso, barba e bigode longos. Os padres Godos raspavam apenas o cabelo à frente
para tornar a testa maior.
- gauleses tinham cabelo muito denso, como a crina de um cavalo. Bigode muito denso e longo que
tapava a boca. Pintavam o cabelo de vermelho. Os saxõ es pintavam de verde, azul e laranja. Os
godos e os francos usavam o Pileus. Os francos usavam capacetes com chifres de bisonte, nã o os
vikings.
- adornavam-se com ossos. Os francos usavam algas para decorar como acessó rios para ir para a
batalha.
- o sapato poderia ser uma tira de pele que envolvia o pé. As botas altas eram usadas por celtas e
gauleses, usado até ao joelho com pelo de animal por dentro da pele do sapato.
Idade média
- Carlos Magno (800 a 814 D.C) trouxe de volta as trocas comerciais numa tentativa de ressuscitar o
império romano
Indumentá ria
- A Europa estava sob domínio romano e, por isso, usavam as roupas associadas a esse império.
Com as invasõ es bá rbaras, obtiveram mais influências. Nomeadamente no uso de lã e da tú nica
tanto para homens como para mulheres. A diferença era o comprimento.
- Os homens utilizavam faixas envoltas nas pernas para tornar as calças largas mais justas à s pernas
- Mulheres e homens usavam cintos sob as tú nicas. A tú nica da mulher mantém-se comprida
durante toda a idade média e a tú nica do homem é encurtada até tornar-se uma camisola e as
“leggings” umas perneiras.
- Bliaut – tú nica comprida que gastava muito tecido na sua produçã o, pois a partir da cintura era
toda pregueada quase como se fosse um vestido. Usado sempre de forma comprida e de mangas
muito largas. Eram ou de lã ou linho e para os mais ricos em seda.
- Cote ou Cotehardie – existe a teoria de que ela derivou da dalmá tica. Usada por homens e
mulheres. As mangas foram tornando-se mais justas. No caso das mulheres, foi tornando-se um
corpete. Saias bastante longas com volumetria. As cinturas das mulheres eram denotadas na cintura
subida. Transformaçã o entre 1100 até 1500, até ficar justa no tronco. No caso dos homens, quando
comprida, têm uma racha. Mas também existe a versã o curta a meio da coxa com o cinto localizado
na cintura descida (faz lembrar os vestidos dos anos 20). Usava o cinto para ablusar a parte
superior. Eles usavam por baixo uma perneira ou uma meia-calça.
- Ganache e gardcorps – As duas sã o um género de ponchos. A ganache tem rachas para os braços
em vez de mangas ao contrá rio do gardcorp. Elas surgiram a partir do século XIII. Têm capuz. Daí
surgiu o Houppelande, uma versã o mais dramá tica, com mangas até ao chã o, muitas pregas e
volumetria. Nas mulheres, elas usavam mesmo abaixo do peito e usavam por cima da tú nica bem
como os homens. A ganache e a gardcorp eram usadas pelos mais pobres com lã e os houppelandes
eram usadas pelos ricos feito em seda, brocados e veludos com forros contrastantes e feitos de
cores vivas e vibrantes.
- Calças ou culotes / meias calças ou perneiras – as calças deixam de ter faixas e passam a ter umas
meias presas no có s que prendem as calças. Esta evoluçã o foi ocorrendo durante a evoluçã o da
tú nica que foi encurtando. A partir de 1400. Eram feitas de lã s. Foi a primeira vez que pensaram no
corte em viés para permitir mobilidade na hora de andar. Aproximando a ideia de material elá stico.
As meias tinham uma sola de pé para nã o terem de usar calçado.
- Manto – peça multiusos. A sua forma era simples e a peça era enrolada à volta dos ombros e presa
num dos ombros. A partir do século 12 foi começando a cobrir os dois ombros e passou a ser preso
na frente. Surgiram novos tipos de fechamento: cordõ es, botõ es, laço. Para os pobres era feito em lã .
- Tabardo – no início, usado nas cruzadas. Por causa do uso do gibã o e da armadura que ficavam
quentes com o sol no metal, arranjaram uma espécie de bata para cobrir a armadura. Por norma
representava uma família, bandeira ou padrã o. Quando usados pelos cavaleiros passavam a pélvis.
Quando usados no dia-a-dia tornaram-se mais curtas. Como eram peças apenas decorativas, eram
também usadas em cerimó nias.
Adornos de cabeça
- No início da idade média, eram peças simples, mas foram ficando mais elaboradas.
- Penteados masculinos – inicialmente, cabelo comprido e desgrenhado. Mais tarde, tornou-se mais
curto. Também se tornou famoso a tonsura (corte de cabelo dos monges, careca no meio e cabelo
coroando). Também cabelo à tigela.
- Mulheres – cabelo comprido. Também podia ser entrançado… como o clero tinha bastante
importâ ncia, ter a cabeça coberta era bastante importante.
- A boina também foi uma peça bastante utilizada pelos homens. Ela tinha uma espécie de faixa que
prendia a boina à cabeça e depois ela caía sobre a faixa, tapando-a. Continuou a ser utilizada nos
séculos 15 e 16.
- Uma espécie de capuz que cobria também os ombros era mais utilizado pelos homens. Era feito de
lã e tinha um efeito pontiagudo na parte de trá s.
- Coifa é uma touca que envolve a cabeça de forma justa. Na sua evoluçã o, passou a ter duas
costuras para se moldar mais à cabeça. E podiam ser usadas como primeira camada antes de usar
outra coisa. Feitas de lã ou linho. Uma versã o feita para os soldados seria uma coifa feita de malha
metá lica. Eram brancas ou pretas e podiam ter desenhos bordados.
Acessó rios
- Luvas (como as conhecemos, surgiram nesta altura). Apenas ficou mais só lido como acessó rio no
final da idade média. Que apenas se tornou interessante quando a Elizabeth de Inglaterra usou em
pú blico. Mas só no século XIX é que se tornou popular, tanto homens como mulheres.
- Bolsa com cinto (tipo o sporran) que ficava preso na cintura. As mulheres usavam uma bolsinha
pendurada na cintura.
Calçado
- Poulaines – feitos de pele, biqueiras longas e pontiagudas. Muito popular nos jovens. Foram
introduzidos pelos soldados das cruzadas que trouxeram um chinelo pontiagudo de estilo oriental,
muito usado no império bizantino que acontecia no oriente.
Toucados
- A igreja cató lica era muito restritiva na forma como se apresentava a modéstia. As vá rias formas e
adornos eram uma forma de expressarem a sua criatividade dentro da modéstia exigida. A partir do
século XV, surgem vá rios tipos de toucados. Começou a surgir uma estrutura com formas para
colocar os lenços em forma de cone, borboleta, …. Uma técnica era colocar goma para os panos
ganharem formas e pregas e criarem volume. Infelizmente, limitava os movimentos das mulheres
para nã o deixar cair o adorno da cabeça.
Artistas que remontam a esses toucados com objetos do dia-a-dia: Nina Katchadousin e Hendrik
Kerstens.
Bliaut – vestido/ tú nica usado por homens e mulheres ricos e pobres a partir de 1100 D.C. Junto
com o houppelande, uma vestimenta externa longa e volumosa, esta tú nica era uma das
vestimentas compridas mais associadas ao final da idade média (500 – 1500 D.C). Uma das coisas
mais marcantes sobre o bliaut foi a grande quantidade de tecido. Bliauts tinham muitas pregas e,
portanto, usava 2x mais tecido. As tú nicas masculinas ficam bem folgadas, muitas vezes chegando
ao tornozelo e suas mangas alargadas no pulso. As das mulheres eram geralmente justas nos
ombros, tronco e braços mas as mangas alargavam muito do cotovelo ao pulso. O comprimento das
pontas ia até ao chã o. Tanto homens como mulheres usavam cintos ou alguma faixa. Podiam ser de
lã fina ou linho.
Cote e Cotehardie – Provavelmente, uma variaçã o da longa tú nica bizantina conhecida como
dalmá tica, era usado por homens e mulheres. A peça que era folgada tornou-se mais justa aos
ombros, provavelmente foram presos na parte de trá s do pescoço com botõ es ou laços, os punhos
também se ajustaram aos pulsos. As peças usadas pelas mulheres eram mais longas e usavam cintos
na cintura subida. A cotehardie era mais justa e a cote mais folgada.
Renascimento
Principais Caracteristicas
Acessorios e outros
adornos
A partir deste ponto a linha cronoló gica começa a ser mais concomitante, mais coisas a acontecer
mais ou menos ao mesmo tempo.
o renascimento vai sobrepor por algum tempo com a idade média existem uma série de
transformaçõ es na sociedade Europeia que vã o fazendo a mudança ao nível da cultura e do traje,
consequências dos aspectos que se viviam na altura; até ao século XV as peças eram muito
condicionadas pelos materiais disponíveis, capacidades de produçã o e de manufatura dos alfaiates
e pelas tradiçõ es; existiam períodos muito longos em quem a indumentá ria nã o mudou depois do
século XV Começa a haver uma uma perda de traje e começa a surgir aquilo que hoje chamamos
moda, é um período de transiçã o em que as pessoas começam a ter mais recursos, nã o só a realeza,
começam a aparecer os ícones que começam criar aquilo a que se pode chamar tendências, pois sã o
copiados e recriados por outros.
Na Europa começam a surgir centros culturais onde se concentram comerciantes ricos nobres e
outras pessoas que Possuíam recursos e conseguiam ter destaque na indumentá ria por exemplo
Filipe II exemplos destes centros sã o Florença em Itá lia e Borgonha em França, nestas zonas devido
ao muito Comércio Havia muito dinheiro a circular o que começa a permitir surgimento de peças
com seriam consideradas mais elegantes e que se tornam populares transversalmente também pela
expansã o pelo comércio começa a ser possível uma variedade de tecidos, seda, tafetá , aos bocados
veludos vá rias fibras começam a estar mais disponíveis, O que vai dar acesso para uma
diversificaçã o, no entanto a Estratificaçã o social ao nível dos materiais Continua mas aqueles que
tinham posses conseguiam atingir uma liberalizaçã o ao nível dos materiais esta nã o Fica exclusiva
da realeza embora ainda sejam aqueles que mais tenham possibilidade de adquirir os tecidos mais
ricos e mais finamente trabalhados, existe agora a possibilidade de recriar certos looks com tecidos
mais modestos. É nesta altura que a produçã o têxtil Toma Escala maior ao nível europeu, foi o início
de uma produçã o Têxtil em maior escala, a necessidade de criar coisas novas começa aqui neste
período.
a silhueta feminina e masculina vai mudando ao longo do Século. começasse por uma silhueta
volumosa com muito pagamento abaixo do peito no caso da silhueta feminina e depois mais tarde
com corpetes nas partes de cima e muito volume nas saias.
A silhueta feminina deixa de ter a cintura acentuada logo abaixo do peito (uma cintura muito
subida), no decurso do século a cintura começa a ficar marcada na zona anató mica os decotes
Passam de muito Modestos a muito Amplos as bainhas muito longas até ao chã o ou a arrastar.Em
1468 surgem os farthingales - aros que sã o usados nas dentro das saias surgem em Espanha para
que saia mantenha a sua forma.
É metade do século XV o início da sua início do movimento renascentista ou novo nascimento, Que
Se caracteriza por renovado interesse nas escolas clá ssicas grega e romana, o sistema feudal entra
em declínio e o crescimento do comércio leva a necessidade de descobrir novos territó rios e povos.
A invençã o da tipografia e da imprensa leva uma propagaçã o de ideias e de novas ideias que levam
também ao surgimento do renascimento,sã o os renascentistas que vã o dar nome a idade média que
por ser o período intermédio entre o clá ssico e o renascimento.
Este período é também marcado pela incapacidade da igreja cató lica de dar respostas limitar as
tragédias as cruzadas - guerras santas, as doenças - a peste. a igreja tinha um papel castrador na
sociedade e vai levar a que ocorram mudanças de mentalidades que levam ao surgimento do
humanismo Inicia ainda no século XVII e ganha força no século XV até aí vigorava teocentrismo
Depois entra o antropocentrismo, As questõ es humanas começam a estar no centro de discussã o
afasta-se da discussã o da religiã o nã o contra Mas porque existe mais para além disso o que fomenta
novos Olhares sobre as artes da sociedade e E as ideologias as ideias clá ssicas de beleza em busca
da perfeiçã o passam a estar presentes Nas artes plá sticas na medicina vá rios surgem vá rios estudos
de Anatomia e do corpo humano. Começa a contrariaçã o dos ideais medievais em que a vida é um
ato de penitência, se o ser humano pensa é crítico e é capaz de controlar a natureza. com a crítica
surje a capacidade de interrogar os dogmas religiosos, O que leva a roturas e a reformas. as
reformas de Lutero e Calvino em 1517, as teses de Lutero protestam contra os abusos da Igreja e
Sã o difundidas devido ao nascimento da tipografia e da imprensa, Martinho Lutero era Padre,
outros juntam-se a causa e surgem rupturas com o catolicismo o surgimento do protestantismo
nomeadamente o luteranismo o calvinismo e o puritanismo as monarquias que até estavam unidas
pela religiã o, Com as reformas a ideia de poder papal pleno cai o que vai criar fissuras e
desentendimentos entre Naçõ es.
Vã o surgir o renascimento italiano o francês que o inglês pois existiam diferentes Artistas e
diferenças na indumentá ria também a nível regional na Itá lia existe inclusive aquilo que se chama
um proto renascimento.
A indumentá ria feminina de uma forma geral inclui o chamado Gown, vestido que inclui a vá rias
partes com a saia o corpete e as mangas. Era feito em seda poderia ser tecido veludo ou renda com
pérolas joias bordados e padrõ es.
Pessoas mais modestas tentava imitar as mais ricas como materiais de inferior qualidade.
peças que fariam parte do vestido Seriam a saia o corpete e as mangas ( que muitas vezes, na
maioria das vezes sã o uma peça à parte do corpete). Uma chemise era usada por baixo do corpete
era uma peça interior.
Bombast que poderia ser feito em algodã o lã , crina de cavalo ou até serradura, servia para
Acolchoar e dar forma a uma variedade de roupas,era usado nos corpetes no gibã o onde
Alcochoava ombros peito e barriga, aparecia também por vezes nas mangas e ombros dos vestidos
femininos. Mas também nas meias masculinas para dar Volumes e nas Nos Calçõ es abó bora dos
homens. Todas as peças que precisavam de volume teria e de manter essa volumetria usavam o
bombast.
As saias dos vestidos possuíam uma forma có nica e iam até ao chã o e eram feitas com vá rios painéis
sobrepostos usavam muito tecido e farthingales para manter a forma có nica feitos de cana osso ou
madeira costurados na saia e ancorados na cintura, Pareciam um saiote com uns Arcos costurados
no interior da saia. Alguns vestidos. Tinha uma abertura muito grande na frente que Mostrava uma
aná gua com um outro tecido diferente, Podia ser só um painel de tecido via corte ou uma outra saia
com segundo tecido de sobrepondo depois com saia
principal. Um avental tecido por cima podia ser decorativo
ou ter funçã o de proteçã o para alguma atividade. As mangas
eram separadas podiam ser unidas portillos fitas variavam
em estilo e forma de justas ou volumosas ou justas e
volumosas decoradas com rendas bordados fitas e laços
maior parte das mangas combinavam um estilo volumoso e
justo ao mesmo tempo, A zona dos ombros poderia ter
muito volume e depois ajustar no punho ou ajustar nos
ombros e ter depois muito volume nos pulmõ es é digo-te
minha volume justo justo volume era muito comum, a
ornamentaçã o Na terminaçã o dos punhos era algo a que era
dado muito destaque. Alguns vestidos que sou iam falsas
mangas tinham Cortes que Imitava mangas. Mas que eram
apenas saídas para os braços.
Usado congener de saia primeiro, depois calças e perneiras, depois calçõ es de abó boras e collants.
As primeiras passam a ser uma só collants introduz-se o tricô para este tipo de peça.
Surge um abraço para ''saia'' Que faz a continuaçã o do gibã o que deixa ver os calçõ es abó bora, A
silhueta é de certa forma semelhante em homens e mulheres muito volumetria e muito cintado. As
mangas poderiam ser continuaçã o do gibã o. Podendo ser ajustadas com encaixe na zona das axilas
para permitir movimento, Uma peça separada unidas por atilhos por vezes viam-se os folheados da
chemise. O gibã o poderia ter decote permitisse também ver a Chemise. A questã o da dicotomia do
volume trianas mangas também se verificava nos homens podendo ter ajustados ou volumes
exagerados ou ambos. Cortes e recortes foram introduzidos para se poder ver a Chemise.
A Conquilha, peça que evidenciava o genital masculino, era uma aba acolchoada costurada nos
collants, que era visível através de um corte nos calçõ es, também poderia ser aplicada nos pró prios
calçõ es parecia por vezes um pénis ereto. inicialmente A Conquilha surgiu como proteçã o e por
modestia, pois os collants deixavam os ó rgã os genitais desprotegidos e em evidência, passa depois a
ser moda em 1500 e torna-se uma demonstraçã o de virilidade e masculinidade no final do século
XVI em 1575 mais ou menos a peça desaparece e o calçã o passa a ser mais comprido e menos
volumoso
Calçõ es abó bora feitos com painéis poderã o ser feitos em lã algodã o seda em termos de tipo de
fibra em termos tipo tecido normalmente eram feitos de veludo. Possuíam grande volumetria,
versõ es mais simples eram usadas pelos homens comuns, num primeiro momento muito curtos
ficam depois mais compridos
O slashing ou recortes poderia ser feito através da Uniã o de painéis de tecido ou cortes mesmo
feitos na peça era aplicado numa variedade de peças fossem gibõ es corpetes mangas ou até mesmo
sapatos.
Calçado
Pattens e chinelos eram usados por homens e mulheres feitos em pele ou tecido e solas em Madeira
ou cortiça, sã o usados na rua e no campo
Chopines sã o plataformas usadas por mulheres somente no interior, usados pelas camadas mais
altas, a pessoa ficava mais alta, as mulheres só andavam devagar e acompanhadas funcionavam
como se fossem um Palanque ou altar, um palco, feitos em madeira eram forrados a veludo com
aplicaçã o de joias e muito detalhados e requintados
Rendas e rufos
A renda aparece no século XVI e ao mesmo sã o da técnica RetiCella (desfiar de modo decorativo) e
vem também das Franjas assírias, semelhante a bilros.
Disso se fazem os rufos e golas que surgem dos folhos visíveis da chemise surge em Espanha
espalha-se pela Europa eram endurecidos com goma evidenciavam o pescoço,vá rios estilos e
tamanhos poderia ser fechado ou semiaberto, usado até ao século XVII
Gola Médici
- Uso de bonecas para divulgar a roupa. Esta forma torna a moda mais rá pida. Assim que os pobres
começam a usar a ú ltima moda, os nobres arranjam outra.
- As placas de moda orientavam o trabalho dos alfaiates. No final do século, começaram a vendê-las.
- A meados do século, os gibõ es e os corpetes ficaram mais curtos e deixaram de ser acolchoados.
Nã o usavam rufos e passou a usar-se golas. As mangas das mulheres começaram a subir e a mostrar
o antebraço.
Gibã o: vem já da idade média e é substituído pelo justoucorps/ jaqueta (1640 – 1650). Nã o é
totalmente aberta na frente, alargava a partir da cintura. Podia ser de veludo, seda ou lã . Usado
sobre a camisa e colete. Le tailleur sincère, 1671 – 1º livro sobre alfaiataria. Abertura em forma de V
invertido. Muitas vezes nã o tinha gola. Peça que marcou a transiçã o entre o gibã o e a sobrecasaca
do século 19.
Calçõ es ou calças: No início do século, uso de calçõ es abó bora e passa a ser umas calças mais
compridas e junto ao corpo (tipo culotes). Evolui sempre mais elegante e mais confortá vel. Prendia-
se com botã o, fita…. Na segunda metade do século, aparece as calças de aná gua, quase como se eles
estivessem a usar uma saia mas foi descartada facilmente.
Talabarte (baldric) – sã o as faixas que os homens colocam para segurar as espadas. No século 17,
qualquer homem que se prezasse usava espada quase como acessó rio. Era o equivalente a um
coldre. Mais tarde, serviu para carregar bolsas. Era feito de couro e para os mais ricos decorado
com joias.
Anquinha: o intuito era criar volumetria à volta do rabo e das ancas. Podiam ser almofadados ou
estruturas de arame. Ao longo do tempo vai aumentando. No entanto, durante o século 17, houve
outros estilos que nã o usavam anquinha.
Aná gua: estilo mantua – a saia superior era arregaçada e drapeada de forma a fazer com que a
aná gua aparecesse. Podiam ser feitas de lã ou algodã o para aquecer. Se fossem para ser visíveis
eram de seda, tafetá . As ricas usavam até 10 aná guas; as pobres nã o usavam aná guas.
Rufo – 1620; Gola Medici – 1600 a 1620 – volumosa e só a metade. As golas podiam ter pé de gola e
ficarem suspensas ou nã o ter e ficarem caídas sobre os ombros.
Adornos de cabeça
Homens
- Luís XIV começou a perder o cabelo e a usar perucas, por isso, todos começaram a usar perucas.
- Chapéus Capotain que já vinha do renascimento. Depois usou-se um tricone (chapéu de 3 bicos)
Mulheres
- Usavam o cabelo muito para cima e depois começaram a usar achatados e com volume lateral. No
fim do século, puseram completamente para cima (Fontange). Podiam ser decorados com joias. E
até podiam usar chapéus masculinos.
Filme: A favorita
Acessó rios: pérolas, crucifixos, brincos simples, luvas, má scaras, leques e Regalo (peça de pelo para
aquecer as mã os) e bengala.
Sapatos
. Mercure Galente
. Getting dress
Rococó Francês
- A revoluçã o francesa originou o “look à la Guilhotine” por causa do dia em que as pessoas foram
arrancar os nobres das suas casas ainda com camisa de noite e despenteados.
Vestuá rio
1710- jaqueta, casaco (tipo pirata), chapéu (pirata), espada à cintura, roupa semelhante ao século
XVII
1734 – Passa a haver uma elegâ ncia no corte junto com a alfaiataria, deixa-se de usar o chapéu. Os
materiais passam a ser de seda. Os homens procuram vestir-se mais parecidos com os
trabalhadores. Surge também um estilo a gozar com a exuberâ ncia do rococó .
1790 – Nobres usam as roupas mais pró ximas à dos pobres e cores mais cruas.
Mulheres
1730 – vestido saco (tipo robe, vestido à inglesa), aumento gigantesco das anquinhas. Decoraçã o
em excesso, cores vivas, seda dura, tecidos de origem chinesa. Uso de rendas, folhos e laços. Os
corpetes eram muito ajustados. As mangas mantiveram-se a 3/4, passaram a ser utilizadas fitas a
prender as mangas ao cotovelo, tipo folhos falsos.
1795 – Surge o estilo chemise. (Neoclá ssico). A cintura sobe, embora mantendo as mangas
compridas.
Corpete- Barbas de baleia. Inicialmente, era uma peça que nã o era visível, passa para o exterior.
Muito justo na cintura, em forma de V. Apertavam tanto o corpo feminino que alguns médicos
contestaram o seu uso. Faziam tanta pressã o sob o corpo constrangendo os ó rgã os que alguns deles
deixavam de funcionar. Na época napoleó nica, o espartilho passou a ser feito de algodã o com linhas
mais naturais e menos sufocantes. Continuou a usar-se a anquinha que ganhou proporçõ es enormes
e toda a arquitetura. A estrutura era feita de metal ou de madeira.
Vestido saco ou robe à la anglaise – nã o se evidenciava a cintura, pregas nas costas. Usado de forma
mais caseira. Evoluiu para uma forma mais justa e cintando a cintura.
Robe à la française – mesmas pregas nas costas, mas anquinhas muito alargadas, decote quadrado e
mangas muito folhadas. Uso de laços no corpete.
Estilo polonaise – lembra a mantua do século XVII, o comprimento da saia vai até aos tornozelos. As
aná guas ficavam visíveis por de baixo da saia. Saia com três drapeados.
Robe en chemise – feitos de algodã o branco, cintura um pouco mais altas, silhuetas inspiradas nos
gregos e romanos. O decote foi ficando cada vez mais profundo, a cintura mais subida e as mangas
mais curtas. Aqueles que sã o usados com Spencer no final do século.
Casacos e capas – Volumosos e com capuz. Surgem os rendingote justos à cintura e com cauda ou
sem cauda. As capas com capuzes tinham de ser enormes por causa das perucas.
Calças pelo joelho – presas por fitas ou botõ es. Tecidos muito ricos e estampados ou com bordados
decorativos. As calças compridas já existiam, mas eram utilizadas pelas classes mais baixas. Passou-
se a usar no geral depois da Revoluçã o francesa por causa dos sans culottes.
Jaqueta/ sobrecasaca – peça já usada no século passado; vai perdendo a sua exuberâ ncia. Vai
perdendo o seu comprimento. Em 1730, pelas coxas; em 1760, pelo joelho e em 1791, volta até
abaixo do joelho. No início a manga é bastante ampla, no final o punho é justo. Princípio do fraque.
Colete – Inicialmente, tinham mangas e vã o perdendo-as. O comprimento vai encurtando até ficar
até à cintura.
- Banyan – tú nica para vestir dentro de casa. Tecidos muito ricos e bordados. O uso de estilo chinês
era usado também para forrar mó veis. Estilo conhecido por chinoiserie. Gola à Mao e frente
trespassada. Podiam cair a direito ou ter a mesma silhueta que as casacas. Uma coisa comum eram
os homens pedirem para ser retratadas com os banyan em casa.
- Os incroyables et las merveilleuses – jovens que se rebelaram com a rigidez do século. Neoclá ssico
contra o rococó . Os homens usavam calças justas e coletes curtos demais, exageravam nos folhos e
no lenço. Era chocar através do exagero embora o traje fosse mais simples. As merveilleuses
exageravam no estilo grago e nas transparências mostrando os seios. O cabelo era usado bastante
curto. Podiam gozar com os penteados excessivos da época anterior usando plumas de avestruz.
Acessó rios e adornos: reló gios de bolso, leques, caixas de rapé, chapéus…
- Usavam-se perucas ou o cabelo natural e usava-se pó branco para o cabelo ficar branco. Podiam
pô r almofadas na cabeça ou extensõ es para dar volume.
Sapatos
- No século XVIII, os sapatos mantêm-se iguais aos do século XVII de tacã o e tecido. Moda masculina
de mostrar o tornozelo. As mulheres usavam sapatos rasos tipo sabrinas.
- Surge uma má quina de estampar – Roller print que vai substituir o block print manual e começa o
embaretecimento dos materiais.
- Surgem os balõ es de ar quente feitos em seda mas na segunda guerra a seda sai do balã o e passar
para os paraquedas.
- É a época do ferro
- Por trabalharem mais, os avanços de produçã o sã o evidentes. Pelo que surgem os novos ricos pois
o comércio possibilita o avanço.
- Também ajuda os desempregados a verem oportunidades de ter empregos. O que vai implicar o
surgimento das escolas. Pois se eu estou a trabalhar, a criança tem de ir para algum lado.
- Michael Thonet – Cadeira icó nica que surgiu da má quina a vapor. Hoje em dia ainda utilizada nos
cafés.
Marcas
- Jean Patou
- Givenchy
- Fendi
- André Courrége
- Issey Miyake
- Marcelle Tolfok
- Ashish
- Mariano Fortuny
- Roberto Rojas
- Gilbert Adrian
- Nina Ricci
- Dovima
- Charles James
- Madame Grés
- Barry Lategan
- Jeanne Lanvin
- Pierre Cardin
- Mainboch
- Ivory Rayon
- Patrick Kelly
- Jean Desses
- Jacques Fath
- Vivianne Westwood
- Louis Feraud
- Innova
- Maggy Rouff
- Vionnet
- Boué Soeurs
Importâ ncias
- Jacquard – pai do tear jacquard e que se assemelha ao sistema nã o biná rio do computador.
Populariza-se também o fazer redes e rendas feitas à má quinas e, por isso, os pobres também
podem usar.
Moda
- Democratiza-se o vestuá rio. Antes restrita à elite. Era impensá vel os pobres usarem cores ou peças
específicas da nobreza.
- Pó s revoluçã o cai essa ideia e existem sá tiras do “Too much and too little”. O século XIX também
nã o tem a separaçã o de estaçã o.
- Do too much passam-se para paletas de cor só brias de branco e cremes. Usa-se muito o linho, o
algodã o e a cambraia. Entretanto, apesar da pouca cor, é compensada pelas cores e padrõ es dos
xailes de caxemira trazidas pelo Napoleã o.
- No estilo império, os xailes vinham muitas vezes com barras decorativas a mimetizar os frisos
greco-romanos. Muitas vezes contando histó rias desse período.
- Surgem os spencers ou casacos para substituir os xailes. Usava-se pelos ou regalos. Surgem coifas
que tapam a cara e as orelhas que a protege do frio e de olhares duvidosos.
- A partir de 1810 começa a haver alteraçõ es na lingerie. A manga começa a ganhar volume, decote
proeminente e com folhos para evidenciar volume. A peça que parecia uma coluna passa a ganhar
volume. E começa a ter materiais pesados e a ganhar formas cilíndricas e começa a armar franzidos
e volumetrias. Os folhos sã o elementos de destaque.
- De 1810 a 1820, surgem novos coloridos ainda elitistas. Tingimento sintético só surge na segunda
metade do século. Os xailes de caxemira ainda se mantêm. Vestidos com cor já eram para usar no
dia-a-dia. A silhueta é mais có nica do que tubular.
- Em 1820 a cintura torna a sair de debaixo do peito e a direcionar-se à cintura anató mica. Volta a
usar-se o espartilho.
- O peito ganha rigidez e fica desenhado manipulado pelo espartilho. Mantém.se a manga volumosa.
Conhecida por pata de carneiro ou pata de presunto. Adoçã o do sapato raso.
- Os chapéus tendem a voltar com expressividade e em 1830, com o novo barroco, tornam-se
exuberantes.
- Os decotes passam a ser mais conservadores e novos componentes juntam-se com as golas.
- 1829 – os decotes, como no renascimento, sã o quadrados e o ombro está fora do ombro anató mico
tornando o decote mais largo. O cone da silhueta passa a campâ nula. E é conhecido como novo
barroco. Decora-se com volumes, grinaldas, laços e toucados (capotas sã o substituídos por chapéus
largos)
- Vestidos de baile eram brancos e decorados com bordados ou barras. Ainda nã o há crinolinas e
para garantir o avolumado as barras das bainhas sã o acolchoadas.
- Os novos ricos exageravam nas silhuetas e nos detalhes. A manga ainda era deslocada da cava.
- Troncos eram formados através de recortes. Passa a haver uma silhueta de ampulheta. Saia
hipervolumosa, peito alargado e mangas volumosas, cintura estreita e cabelos volumosos.
- Adotam-se elementos mais austeros, cores só brias e busca-se elementos do vestuá rio masculino e
militar. O ombro é larguíssimo e a manga começa a meio do braço. Passam a haver elementos a
decorar o decote e simular o aparecimento de roupa interior. Passam a ser vestidos compostos por
duas partes; corpo e saia. Surge a manga bishop, o volume é mais caído. Surgem punhos.
- No mercado europeu, surgem estampados caó ticos em lã e algodã o. Estes ruídos no estampado
sã o conhecidos como os primeiros camuflados ou anti-nó doas, porque se sujassem nã o se notava.
- A meados de 1840, surge a silhueta vitoriana com o uso de crinolina e voltam os chapéus capotes.
Manga justa, tronco extremamente estrangulado e decote à barco. O novo papel da mulher devido
aos homens de negó cio e empoderamento masculino é em casa, perdem a oportunidade de
trabalhar. O calçado é tapado pela saia.
- O cacheamento dos cabelos passam a ser populares e passam a haver postiços para se pô r nos
cabelos.
- Nos anos 50, a figura fica totalmente recatada e os decotes saem totalmente de moda. Existe um
aumento progressivo do volume da saia. Os tartans popularizam-se com o reinado de vitó ria.
- Era muito comum os cortes obrigató rios da saia serem disfarçados com galõ es, folhos
sobrepostos, franzidos ou franjas…
- No final de 1850, a crinolina já nã o é redonda, é projetada em clipte para a mulher ter mais
mobilidade. A frente perde protagonismo.
- 1860 a manga torna-se ampla. A bota começa a ganhar tacã o, coisa que tinha sido deixado pó s-
revoluçã o francesa.
- A silhueta fica mais có nica. O ombro independentemente do volume da manga é descaído fazendo
um V e acentuando o estreitar da cintura.
- Meados de 60, a manga revoluciona-se e começa a aproximar-se do ombro anató mico, vai
acompanhar com um novo volume de manga.
- Continua a popularidade das cornucó pias agora nos têxteis das roupas
- Nos anos 70, surge a Tournure (bustle) que vai tornar a frente extremamente achatada e atrá s
cheia de volume no rabo. O chamado rabo à francesa/ estilo tapeceiro.
- 1870 acentua-se o rabo com volumes semelhantes aos volumes do robe à la polonaise do século
XVIII.
- Com a popularizaçã o da luz, vai promover-se o ideal de roupas claras. O algodã o para dia e a seda
para noite
- Populariza-se o Sea Stripe e vestuá rio ná utico para lazer à beira mar em algodã o
- Com a popularizaçã o do Japã o nas feiras mundiais, surge o intercâ mbio principalmente na moda e
muitas vezes peças de roupa eram feitas lá . Era também comum encomendar Kimonos, desmanchar
e fazer peças europeias daquilo. O mesmo acontecia ao contrá rio.
- As peças mais austeras vã o buscar muito o estilo masculino (a ideia de casaco e saia), uso de
lenços a cobrir o pescoço.
- Pó s revoluçã o francesa, o estilo dos homens é associado à anglomania com o tailloring e estilo
militar.
. Le Somatomètre
- Também no início, adotando o estilo inglês e militar, surgem os dâ ndis. A calça e o casaco sã o em
cores diferentes. O colete e a camisa sã o brancos. A cartola é o chapéu de eleiçã o. Por vezes o colete
podia surgir num tom creme. Os casacos mais comuns sã o modelos à casaca em que a frente é
encurtada e depois tem uma capa. Também para os homens surge o corpete para cintar a estrutura
masculina.
- Há sempre brincadeiras ecléticas presentes nas peças e o roupã o passa a ser uma peça muito
elegante para receber visitas.
- Os homens têm uma fita na bainha da calça para prender ao calcanhar e a calça ficar esticadinha.
- Dandi trouxe de volta a fantasia do colete que surge com gola, padrõ es e jacquards 1830. O froque
tem o trespasse, rebuço em veludo, justo até à cintura e a formar uma espécie de cone a partir daí.
- 1850 – coletes com bandas e luxuriantes. Os tartans tornam-se muito populares no reinado de
Vitó ria. A calça também deixa de ser lisa e passa a ter ora riscas ora xadrez.
. Calvet
- O lenço aparece também com cor deixando de ser branco. A silhueta torna-se mais austera.
- 1860, a roupa torna-se ainda mais austera e as três peças: colete, casaco e calça ficam da mesma
cor. O colete deixa de ser de seda e passa a ser de lã como as outras peças
- No final do século, populariza-se o andar de bicicleta e por isso surgem roupas mais descontraídas
- Vanity fair
- Dolittle 2020
- Emma
1900
- O vestuá rio de 1880 vai estender-se até 1910. O final do século XIX ocorre o desenvolvimento da
indú stria da confeçã o com a ajuda da má quina de costura. Aprimora-se uma data de coisas que
apareceram com a luz. Surge a vogue e o gramofone que vã o impulsionar a comunicaçã o. Surge o
carro 1885.
- Surge a arte nova em 1900 que veio do Arts and Crafts. 1º estilo industrial.
- Arte nova tem um estilo semelhante ao barroco. Vai atingir diferentes á reas.
- O ursinho de peluche é um artigo do início do século XX. Começam a surgir o conceito de lazer: as
férias os passeios, o cinema. Surge a moto em 1903 (Harley-Davidson)
- 1908 Ford Model T – nã o era possível tingir o metal por isso as suas cores eram muito limitadas.
Só preto.
- O estilo arte decó começa a aparecer em 1910 em solo austríaco e alemã o e depois francês.
Moda
- À semelhança do que se tinha com Amelia Bloomer. Aesthetes. Surgem os aesthetics como um
movimento pré-rafaelita que contraria o uso do espartilho. E é em 1900 que surge o corset, o
espartilho mais apertado de sempre.
- Final do século XIX surgem as primeiras lojas de tecidos abertas ao pú blico. Os armazéns abrem
portas ao povo. O liberty é o mais influente. Já nã o era preciso ir à costureira. Passa a ser comum
cozer em casa.
- 1880 continua a usar-se a tournure e surgem os casacos muito estreitos com abas, sendo a aba de
trá s maior para envolver a tournure. Ainda à um exagero no tapar do tronco.
. Women’s dó lman
- Em 1890, as sufragistas voltam com os bloomers em alta. Usam muitas características masculinas
e voltam com os casacos de manga presunto.
- A manga começa a ganhar volume no ombro. Os có digos masculinos passam a ter popularidade na
roupa feminina. Tornam-se tã o confortá veis que surge o bycycle suit e as pessoas passam a usá -lo
mesmo nã o indo andar de bicicleta. Populariza-se a ideia do calçã o bufã o/ bloomer. A peça camisa
passa a ter destaque e a ser vista.
- A silhueta em meados dos anos 90, a tournure cai e é muito mais rígida. A manga é gigante e a saia
volumosa em evasé. E vai ser usada também para o traje de bicicleta. Sendo que os bloomers sã o
substituídos por saias, sendo mais curta para facilitar.
- O espartilho aperta até à anca. Existem para verã o, ventilados, medicinais, para grá vidas….
- Começam a surgir a manga balã o e folhos jabot. As roupas femininas passam a ser feitas em lã .
- Aparece já a mulher moderna, aquelas que trabalham retiram o casaco e ficam de camisa branca e
saia.
- Passam-se a utilizar tonalidades claras em trajes de lazer. Surgem entã o em 1900 as Gibsons girls
e os fatos de banho com tema ná utico, feitos de lã porque esta absorve menos a á gua do que o
algodã o em tons escuros para ser mais conservador e composto.
- Em 1910 mantém-se a mesma silhueta ainda acompanhada com um cinto de fivela. Em 1908,
surgem os copos descartá veis. A silhueta passa a ser mais reduzida sendo que passa a ser mais
direita e sem tanto ruído de volume.
- O vestuá rio de verã o adota cores claras e por isso também chamado estilo lingerie.
- O casaco vai buscar características à alfaiataria e torna-se mais comprido retirando o
protagonismo da silhueta cintada.
. Jacques Doucet
- O corpete tornava-se mais comprido à medida que a roupa se tornava menos ajustada.
- Emilie Floge – apresenta vestidos reforma, recuperando os vestidos império sem ser preciso o uso
de corpete.
. Olomen’s tea-gown
- Surgem propostas de vestuá rio mais revivalistas do neogó tico e do greco-romano. Mariano
Fortuny destaca-se, o vestido delphos. Foi o primeiro senhor a patentear a primeira má quina de
plissar.
- Paul Poiret apostava muito na utilizaçã o de padrõ es emprestados do oriente. Foi o primeiro a
fazer catá logos de moda com a ajuda de ilustradores.
. Paul Iribe
. Callot Soeurs
- Worth
Chapéus
Sapatos
- 1880 Ganham tacõ es luizes muito à semelhança dos sapatos barrocos que é apropriado mais tarde
por Vivianne Westwood. A verdade é que o tacã o pró ximo à ponta do pé é muito mais está vel do
que se ele estiver na zona do calcanhar.
- Surgem botas com elá sticos laterias e que vã o influenciar os Chelsea boots
- As opera boots eram sapatos para se verem quando elas tinham de levantar a saia para subir as
escadas e eram super decorativas.
- Em algumas situaçõ es temos algumas peças com fantasia e padrõ es para passeio ou verã o.
- Morning coat/ fraque casaco mais longilíneo e que vai buscar características do fraque.
- Para verã o, aparecem colarinhos mais claros (tipo cinzas) e para passeios à barco ou no mar usa-
se o fato à s riscas marinheiro.
- O branco também é popular para homem nos passeios e férias e usa-se a boina associada também
ao lazer, andar de bicicleta, férias e passeio.
Design têxtil
- Arthur Silver
- C.F.A Voysey
- Nos vestidos noite, adicionam-se flores nos vestidos como forma de decoraçã o.
- No japã o, há apropriaçã o dos vestidos com tournures em solo japonês substituindo os vestidos
bidimensionais.
. Richard Riemeschmid
- Joseph Hoffman
- Harry Napper
- Eugene Gaillard
- Georges de Feure
- Sidney Mawson
- Lindsay Butterfield
- C.F.H Voysey
- Koloman Moser
- Lewis F. Day
- Edmund Hunter
- Da passagem do século XIX para o XX os padrõ es ganham uma valorizaçã o do contorno e o fundo
passa a ter motivos diferentes em tom sobre tom. Os planos passam a ter uma evidente distinçã o
em primeiro plano e segundo plano no início do século. Ainda é evidente a influência oriental e a
apropriaçã o de espécies florais nã o comuns a todo o continente europeu. De 1890, vem a influência
de apropriaçã o de elementos medievais e renascentistas.
- Também temos simétricas mais geometrizantes. Mas na arte nova os serpenteados em S sã o mais
popularizados.
1910-1918
- Surge o clip
- Kubus (sofá )
- Chester (sofá )
- series B
- Zip fastener (já era usado na segunda metade século XIX mas é só patenteado em 1913)
- Coca-cola bottle
- As peças tornam-se muito mais rígidas e duras como se apresentadas de forma crua
- As roupas passam a ter materiais mais baratos e a serem mais curtas para pupar recursos na
guerra e permitir mobilidade das mulheres no trabalho
- A presença dos ballet russes vai trazer a opulência otomana e surpreender a europa com algo
nunca visto
- Paul Poiret e Emalie Floge tem grande importâ ncia na nova estética. Sã o adotados novos coloridos
como o preto e tons escuros
- Existe uma grande importâ ncia no comprimento dos casacos femininos que dã o a ideia de fato
sobre a saia.
- O Pausley foi tã o popular no século XIX que continua até aos dias de hoje
- O calçã o bofã o (bloomers) é usado no desporto ou pode ser sinó nimo de orientalismos
apresentado por Paul Poiret
- Paul Poiret increve-se nas diferentes á reas de moda, chega a fundar a revista de moda masculina e
por isso é o designer com mais capacidade artística da época
- Poiret surgere calças para mulheres, mas sempre em atividades de desporto ou ao ar livre.
- Emalie Floge abre atelier com a sua irmã . O seu estilo bebe um pouco do estilo do Poiret mas ainda
muito europeu.
. Jeanne Lanvin
. Mascotte
. Madame Paquin
. Fashion Plate
. Jacques Doucet
. Georges Doeuillet
. House of Drecoll
- Chanel introduz-se na moda. Antevê a liberdade da mulher. E adota muito o estilo masculino.
Calçado
- O modelo ainda apresenta um tacã o pró ximo dos luizes e passa a ser decorado devido à s bainhas
encurtadas, nã o só usadas para ir à ó pera na década anterior
- Surge um elemento (tipo ligas) para ficar por baixo dos joelhos para limitar o espaço dos passos a
dar
- Alan Macfee
- Maria Likarz
- O pé também passa a ser mostrado com recortes localizados através das fivelas.
- Ainda bebem do estilo de calçado do século XIX como as botas. No entanto, surgem com novas
borrachas e impreamibilizadores.
. Bally
. Prada
. Keds
. Champion
. Vionnet
. Patou
Padrõ es
- Surgem padrõ es considerados da arte decó que começam nos anos 10. Com geometria colorida e
efeitos de repetiçã o e espelho.
- O contorno deixa de fazer parte dos padrõ es. Têm também rapors pequenos.
. Raoul Duffy
. Kolo Moser
. Wilhelm Jonasch
. Dagobert Peche
. Ugo Zovetti
. Arthur Berger
- Emalie Floge brinca muito com a ideia de colagens sendo que faz brincadeiras usando padrã o e
padrã o.
. Reni Schaschl
. Vally Wieselthier
. Hilda Jesser
. Eileen Grey
. Lilly Jacobsen
. Arrow
. Felice Rix-Ueno
. Maria Likarz
. Fritzi Low
- Anos 20, já temos um estilo global. Arte decó domina as grandes metró poles.
- Aquele geometrismo que havia timidamente no têxtil passa a dominar as diferentes á reas.
- Surgem novas interpretaçõ es de arte com a Bahaus na Alemanha que desenha objetos mais duros
e menos decorativas que a arte decó .
. Josephine Baker
. Cartier: egiptomania
- Surge o yo-yo
Designer
Chanel (1928)
- Pela primeira vez vemos a perna quase mostrada. Facilmente as mulheres se movem. Continuam
alguns có digos masculinos popularizados nos fatos femininos. Androgenia das silhuetas. A cintura
desce para as grandes ancas.
- Chanel hiperboliza o uso de có digos masculinos tanto em silhueta como padrõ es.
- Novidade: ela trá s também peças tricotadas para o exterior. Sendo que temos a ideia de cardigan e
saia.
- Cintura descaída com uma peça mais comprida para valorizar a ideia de deslocar a cintura.
- Os chapéus gigantescos passam a ser minú sculos, pois os cabelos também passam a ser curtos
- Barras nas bainhas também passam a ser uma imagem de marca que ela trouxe emprestado das
roupas de veraneio do século XIX.
- As calças propostas por Poiret ganham visibilidade nos elitistas para passeio, lazer ou verã o.
- Chanel introduz o preto como um novo estilo do chique e nã o do austero, para ocasiã o e para o
dia-a-dia.
- Passam a haver brincadeiras de conjuntos em que o forro do casaco é do mesmo tecido do vestido.
- Ela popularizou-se também na perfumaria. E foram os perfumes que seguraram a marca durante a
segunda guerra mundial.
Lanvin
- Silhueta mais comprida e volumosa, com a cintura ainda deslocada e com muita mais fantasia.
Vionnet
- É a designer mais moderna e visioná ria da época. Cria o corte em viés. Tem total popularidade que
abre casa também em Nova Iorque. Usa bastante crepe. Advinha a fluidez geométrica dos anos 30.
Ela cria peças facilmente confundidas com os anos 30. Nã o há um estrangulamento do corpo
feminino.
Poiret
- Faz casacos extremamente dramá ticos, orientais e teatrais. Usa pelo de macaco para fazer roupa.
- Cultura Mourisca
- Maquilhagem totalmente fase, dramatismo dos olhos e boca recortada como uma gueixa. A
maquilhagem populariza-se.
. Man Ray
. Gloria Swanson
- The “6 sisters”
- O cabelo surge muito curto, à la garçonete em versã o lisa com brilhantina para dar aquele aspeto
molhado. Com uso de toucados e cloches.
. Lee Miller
. Nicole Grouth
. Caroline Reboux
Bijuteria
- 1ª vez que se vã o misturar materiais preciosos com materiais modernos como a madeira.
. Gérard Sandoz
. Jean Fouquet
- Usam-se esmaltes coloridos para introduzir cor nas peças. As peças vã o focar muito em aspetos da
Á frica do sul por causa dos tribalismos e da egiptomania.
- As peças também tinham uma característica fundamental que era serem articuladas.
. Raymond Templier
- As malas/ bolsas de mã o vã o ser pequenas e surgem outros acessó rios para guardar a
maquilhagem, o que tem uma grande importâ ncia para a introduçã o da madrepérola.
- Os tacõ es dos saltos também sã o extremamente decorados, incrustados com pedras, embora os
tacõ es fossem praticamente todos iguais em termos de forma. O sapato em voga era o modelo em T.
Nas versõ es mais extrecó nicas, vê-se contraste de cor.
. Lucien Lelong
. Jane Régny
. Edward Steichen
Lingerie
- Surge quase sem forma e bastante simples e nã o modela o corpo feminino. Existe uma evidência
da meia. Apresentam-se maioritariamente em tons de pele e aparecem por vezes com motivos
localizados ou fotografias, mas sempre sã o duas meias separadas ainda em seda.
- Os fatos de banho sã o constituídos por uma pequena singlet e calçã o e por vezes com riscas
localizadas na anca de forma a parecer que a cintura está descaída.
- Nos fatos de banho masculinos, à semelhança dos anos 30, também tem recortes abaixo das cavas.
Todos estes có digos foram emprestados dos jogos olímpicos.
Menswear
- Existe mais fantasia e ainda um estilo dandi mais exó tico, onde se populariza bastante as riscas.
- Dentro dos desportos de elite, o golf vai ter grande importâ ncia nos có digos de vestuá rio, onde vai
popularizar o uso do cardigan e o colete tricotado bem como o uso de meias com padrã o.
- Aquela ideia do século XIX dos dâ ndis que recebem as visitas em casa de roupã o pó s 1ª guerra,
pois até os homens depois de terem sido obrigados a usar uniforme também querem fantasia.
. Felice Rex
. Clara Posnanski
. Johanna Winter
- Destacam-se bases com grã o tipo os crepes para dar um efeito Fade nos padrõ es como uma
sensaçã o de ilusã o
- Já nã o se vive só das cores em contraste, do preto com cor como protagonista e surgem outras
tonalidades.
. Sonia Delauney
- Os losangos e os triâ ngulos ganham uma grande importâ ncia para dar interesse ao padrã o.
- Existe embora em vá rias outras tonalidades a presença de neutros mais quentes conjuntamente
com o cinzento.
- Surge a ideia de estampado a imitar patchwork como se os recortes de tecido sobrado fossem
reaproveitados.
. Varvara Stepanova
. Stehli Silks
- Tínhamos o LBD (Little black dress) e passamos a ter também o LPD (Little printed dress)
- A temá tica zoomó rfica ainda continua em alta com os pá ssaros a ter ainda maior destaque que os
outros animais.
Anos 30
. Denhans MacLaren
. Fisk Radiolette
- O grande consumismo da década anterior vai despoletar a importâ ncia dos supermercados
- Surge o chocolate
- Surge o Nylon para substituir a seda da roupa interior. Foi apresentado no N-day. Só é difundido
depois que é utilizado nos paraquedas e bober jackets na guerra.
- O cabaret, deixa de ser por isso, seguro e o cinema torna-se ainda mais convidativo
. René Gruau
. Christian Bérard
. Vionnet
- Torna a marcar os seios e as ancas como se as senhoras dos anos 20 tivessem crescido
. Aebert Lesaye
. Edward Molyneux
. Lucien Lelong
. Claire McCardell
. Norman Hartnell
. Nina Ricci
. Meredith Frampton
- Passa-se a usar o algodã o para peças exteriores, deixando de ser só para camisa e roupas de praia
. Marcel Rochas (usava muitos pá ssaros nas coleçõ es; prevê o new look muitos anos antes, mas foi
desconsiderado)
. Ray-Ban
. Lilly Daché
. Renée Perle
. Reboux
. Rodier
. Jean Dunand
. Jean Fouquet
. René Boivin
. Tamara de Lempika
. Mauboussin
Sapatos
. André Perugia
. Salvatore Ferragamo
- A cunha (compensaçã o da frente) eram também escondidas e cobertas por um tecido exterior
. David Evins
. Balky
. Baldwin Smith
. Dolcies de luxe
. La cloche Frères
. Dupont
. Jaeger (alfecatas)
Na praia
Homens
- A grande revoluçã o em fato de banho é o fato de banho sem tronco. Podendo manter o cinto.
Geralmente, quando aparece o fato completo tem recortes também abaixo das cavas.
- O fausto que vimos nos anos 20 em fantasias perde-se. Populariza-se o príncipe de Gales e os fatos
claros também para trabalho embora regressando com a severidade.
Design têxtil
. Sergei Burylin
. D. Preobrazhenskaya
. Bernard Adeney
. H.J. Bull
. Maria Likarz
. Allan Walton
. Marion Dorn
. Vickie Lindstrand
. Barbara Pile
. Sonia Delaunay
. Edin Marx
. Bianchini Férier
. Noldi Soland
. Marianne Mabber
- Surgem novos geométricos com curvas e cores vibrantes. Brincadeiras de escala de elementos
pequeninos nã o direcionais em que o fundo escuro ganha protagonismo.
- A Escandiná via passa a ser o novo ponto de interesse. Os zoomó rficos ganham novo protagonismo
estilizados ou realistas.
. Duncan Grant
. Sheila Walsh
. Jane Pryor
. Ruth Reeves
- Imagem de marca da Schiaparelli é o newspapper print que John Galiano se apropria mais à frente.
Anos 40
- A nível estético existe um rompimento dos có digos da arte decó e surge o contemporâ neo.
- Explora-se um novo material que é a fibra de vidro e moldá vel e que na organic chair teve de levar
um buraco para que esta peça nã o partisse. Tem uma forma de concha.
- O cinema ainda é o ponto chave para as tendências e influências. Super feminino glamoroso ao
ponto de sexualizar.
- Em tempo de guerra, os cabelos deixam de ser cortados e trabalhados com ondas de forma a
mimetizar as estrelas de cinema.
- No cinema, também se faz passar a ideia de que a vida deve continuar depois de guerra. Uma
mensagem importante de independentemente dos destroços manterem vestidos com glamour para
manter os â nimos.
. Claire McCardell
- A moda divide-se nos Estados Unidos e na Europa, onde na América aparecem inovaçõ es que nã o
bebem dos filmes de Hollywood
- O corpo passa a ser mostrado de outra forma, cria-se o Halterneck (Clair McCardell) pensado para
distinguir os fatos de banho femininos dos masculinos embora ainda em lã
- Surge um fato de banho que com uma saia rapidamente se torna numa saída de praia ou de
passeio, o que é bastante revolucioná rio.
- Mas nã o é só em banho que se mostra o corpo, em roupa outdoor também. Surge o calçã o e o
cropped top
- Continuam-se as apropriaçõ es dos có digos masculinos e surgem os camiseiros que se vã o
popularizar durante a guerra e que também pó s guerra é um novo significado do lazer.
. Vera Maxwell
- O tronco começa a ganhar uma afinaçã o do tronco e a saia abre em corola. Surge ainda antes de
Dior uma espécie da silhueta do New Look que na Europa nã o se compara em silhueta.
- No vestuá rio de banho surgem algumas novidades como o smock. E surge o bikini pelo engenheiro
Louis Réard, extremamente escandaloso. Mas só vai ter comercializaçã o nas fotos de pin ups
(usadas como porno nos campos de guerra). Ainda mais escandaloso por ter estampado com
notícias da guerra tristes.
Europa
- Na europa existe um racionamento de materiais como algodã o, seda e lã . Pois vã o estar ao serviço
da guerra. A lã para os uniformes, o algodã o para as trincheiras e sacos de areia e a seda para a
produçã o de paraquedas.
- Dentro e fora da batalha, os có digos militares sã o os que definem o estilo europeu. Roupas
masculanizadas, ombros angulosos. Por questõ es econó micas e racionamento as saias encurtam.
Pregas e godés eram severamente punidos
- Existe um encontro entre designers para decidir modelos para serem reproduzidos em série com
resistência e pouco material.
- Surgiu também o uso das redes (snoods) e turbantes para condicionar o cabelo que nã o estariam
nas melhores condiçõ es em tempos de guerra
- Utility Scheme (organizaçã o de designers) vai distribuir cupons para trocar por roupa, feita a
imitar lã
- Valorizam-se os aspetos falsos lisos e com padrõ es para nã o ser necessá rio a sua lavagem
- Surgem uma espécie de reciclagem onde se separam os materiais para aproveitamento na guerra
- O tweed também passa dos elitistas para usar em espaço citadino pois era das poucas lã s que
sobravam.
. Jeanne Lanvin
. Norman Hartnell
. Harella
. Harvey Berin
- Pouco material e pouca decoraçã o. Muitas vezes a decoraçã o era apenas em acessó rios e quando
sobrava para os fazer
- Com o racionamento existe muita brincadeira de junçã o de materiais
- Surgem também feitas tanto para decorar como para tapar as costuras indesejá veis e mal feitas.
- Surge também a ideia de adicionar colarinhos postiços brancos para dar ponto de claridade e
questã o de sobrevivência para seres encontrado à noite durante os bombardeamentos.
- Também existe reaproveitamento das roupas e por isso por vezes estavam grandes na pessoa.
- Surgem “Make- do and mend” tutoriais para ensinar as pessoas a fazerem costuras ou bordar, de
forma as pessoas terem para o que fazer e serem ú teis.
. Salvatore Ferragamo
. Lilley Dashe
- Os acessó rios mais lú dicos dos anos 40 sã o os sapatos, os toucados e as carteiras pois os seus
materiais nã o eram tã o utilizados na guerra
- O uso das meias também deixa de ser tã o recorrente pois era caro e surgem as plataformas.
- Uma grande novidade é a introduçã o de borrachas nas solas dos sapatos, também vindo da
reciclagem
- As malas começam a ter alças maiores para poder ser utilizada a tiracolo
- Era em alguns sítios obrigató rio o uso de má scaras de gá s e surgem até carteiras com
compartimento para as má scaras de gá s.
. Legroux Soeurs
. Gilbert Adrien
- A revoluçã o na lingerie foi o nylon que apareceu no N day, mas rapidamente deixou de se produzir
a meia de nylon para servir a guerra.
. Eliane Bonabel
. Christian Bérard
. Tèatre de la mode
- Pó s guerra existe uma recuperaçã o de cor. Surgem os sintéticos pela guerra e novos materiais
. Georgette Renal
. Jeane Laufaurie
. Fredy Sport
. Marcelle Dormay
. Robert Piguet
. Marcel Dhorme
. Lucien Lelong
. Mad capentier
Subculturas
Western Style
Caribbean Style
- Os imigrantes da América latina adotam roupas mais volumosas e amplas para se integrarem no
novo mundo. Usam casacos compridos. Elas usavam a maquilhagem extremamente cuidada e os
cabelos volumosos de forma a valorizar e afirmar a sua cultura. Chamavam-se Pachucos. As roupas
eram largas e também vã o ser usadas pelos zazous e zooties que sã o os franceses que se rebelam
contra a ocupaçã o nazi. Calça de cintura extremamente alta, casaco comprido. A calça
extremamente larga afunila no tornozelo. Esta imagem depois também é adotada como vestuá rio
de lazer que se populariza pelos afro americanos. Surgem padrõ es nã o em fio tinto mas estampados
por causa da falta de possibilidades, mas por aplicaçã o de paçamarias
Têxtil
- Os estampados mais interessantes vã o ser nos polos menos afetados pela guerra, como a
Escandinava
. Lisbet Joles
. Di. Mauro
. Joseph Frank
- Existe mistura das bandeiras quase como a aludir à aliança dos países
- Dentro dos motivos antropomó rficos ainda sã o associados a brincadeiras do slogan print
- Ainda durante a 2ª guerra, os artistas plá sticos sã o convidados para fazer designs têxteis de forma
a dar um novo ar e forma aos têxteis.
. Henry Moore
. Margaret Simeon
. Anne Jacobsen
. Edward Molyneux
- Motivos extremamente coloridos e que preenchem todo o espaço para que as pessoas nã o
precisem de estar sempre a lavar a roupa
- Para disfarçarem a falta de qualidade das bases têxteis criavam-se vá rios motivos para cobrir essa
falha e inclusive com a estampagem simulavam outras bases
Anos 50
1947
- Dior apresenta as silhuetas que visaram o que será usado nos anos 50
- Existe uma recuperaçã o de experiencialismos que tinham começado com a Bahaus. Mas muito
mais orgâ nicos do que geométricos.
- Estilo dito nó rdico ou escandinavo tem um papel importante nos designs inovadores, já que nã o
participou da guerra
. Gio Ponti
. Jacques ESterel
- Há claramente uma procura de novas formas e novos materiais, também é vontade criar objetos
versá teis como o sofá -cama.
. Isetta
. Ericofon
. Edith Head
- O homem volta da guerra nã o tã o otimista pelos vá rios traumas e volta a engaiolar a mulher e
surge a ideia da dona de casa maravilha. Ele volta ao trabalho e a mulher passa nã o só a ser o objeto
decorativo da casa mas também passa a servir o homem.
- Os galã s dos anos 50 tornam-se mais rebeldes e revitalizam as ideias das tribos urbanas
- A importâ ncia da TV nas casas fez surgirem as séries que se popularizam bastante
- A nova silhueta trá s chapéus menos decorados e surrealistas, volta-se a apelar à fragilidade
feminina colocando os ombros no sítio, estreitando na cintura e abrindo nas ancas. Valoriza-se o
gesto feminino devido ao encurtamento da manga e o uso de luvas também para dia.
. René Gruau
- Imagem de marca da Dior adoçã o de coloridos rocae, que ele usa também para colorir o seu
animal print
- Pelo seu conservadorismo e idade Dior adota clá ssicos franceses para a sua perfumaria
- Nota-se claramente o novo papel da mulher, em que elas passam a ser como objetos de decoraçã o
Balenciaga
- Faz misturas sá bias de cores. Uso de misturas dramá ticas, como uso de materiais dramá ticos
- É claramente um designer que percebe a morfologia do corpo mas que procura outras formas
Chanel
- Uso de aviamentos em contraste, como imagem de marca bem como uso dos tweeds
. Harvey Nichols
. Hardy Amies
. Bonnie Cashin
. Vera Maxwell
. Adrien
Givenchy
- Ele sabia fazer as coisas mas nã o grandes coisas revolucioná rias para a época
Jacques Fath
- Denunciava fazer alguma coisa sem ser dos có digos da época mas morre cedo por doença
America
. Charles James
. Manuel Pertegaz
. Dupont
. Hattie Carnegie
. Tina Leser
. Bem Zuckerman
Desporto, banho
- A grande revoluçã o é o uso da calça já sem conotaçã o apenas de rancheira ou americana. Surge
por isso a chino e a capri
. Norman Norell
- Surgem os collants
- Os chapéus surgem imponentes mas muito mais discretos. Surgem monocromá ticos e
monomateriais
- Como a rainha nã o andava sempre com pérolas tornava-se um có digo de vestuá rio
Sapatos
- O lazer passa a ser ligado a novos có digos como o ténis em lona. Usados também em campo ou
escola associado aos vestidos New Look ou calças capri
. Rayne
. Roger Vivier
. André Perugia
. Charles Jourdan
. Crystal Heeled
- Perde-se as plataformas, o tacã o afunila-se de uma maneira que quase desafia o equilíbrio
- O plá stico continua a fazer parte das malas. Surgem objetos congelados/ embalsamados dentro do
plá stico
Subculturas
Rockabillies
- É comum a adoçã o de peças utilitá rias emprestadas do militar como o perfecto e calças jeans
- Uso de creepers
Teddy Boys
- As mulheres usam a hobble skirt mas rapidamente por influência dos rockabillies usam as saias
rodadas
. Lucienne Day
. Elsbeth Kupferoth
. Helg Foght
. Cuno Fischer
Têxtil
. Maija Solla
. Sissi Bjoness
. Harry Gordon
. Marimekko
. Frigidaire
. Bubble 1963
- Por isso nos anos 60, a Filâ ndia torna-se a impulsionadora dos têxteis. Pela sua modernidade
Anos 60
- Há uma enorme diferença entre os có digos de vestuá rio dos mais velhos e dos jovens
- A Pop-art ganha grande destaque e faz parte da moda. Neste momento, todos criam moda mesmo
que nã o seja designer
. Blow up – filme
. André Courrèges
- Simulava o que se vestiria numa nave espacial ou noutro planeta. Cores monocromá ticas e neutras
sã o as mais escolhidas
- Vai ser popularizado o jumpsuit e o corpo é mostrado de diferentes maneiras seja por
transparência, roupa curta
. Pierre Cardin
. Rude Gernreich
. Michèle Rosier
- Yves Saint Laurent apropria-se dos có digos dos jovens e das tribos nas suas peças
- Adequou a sua roupa de forma inteligente de forma a ser prá tica no dia-a-dia
- Estamparia pintada à mã o
. Roberto Capucci
. Max Mara
. Emannuel Ungaro
. Bonnie Cashin
. Anne Fogartti
. Betsey Johnson
. Oley Cassime
. Scaasi
- Scaasi denuncia a vontade dos americanos de darem a sua perspetiva da moda da época
. Biba
Bijuteria
. Van Cleef
Make Up
- Mas também temos os cabelos volumosos carregados de laca. O que se torna importante a
aplicaçã o de postiços
. Ara Gallant
- é muito popular uma risca na palpera em maquilhagem. O olho pinta-se de todas as maneiras
. Fiamma Ferragamo
. série Madman
- O chapéu surge no modelo de Halston mas de forma a nã o estragar o cabelo. Ganham rigidez
Banho
. La perla
Calçado
- A revoluçã o é a robustez do tacã o que dá mais conforto e surgem biqueiras menos esmagadoras
dos dedos
. Beth Levine
. Jacques Esterel
. Cerruti
. Ruben Torres
Materiais
- Recoloraçã o da pele
. Groshire
. Gilbert Feruch
Subculturas
Psychedelics – devido a novas drogas sintéticas que distorcem a realidade. Associados a hippies
Rude Boys – vã o vestir-se com as roupas dos seus ofícios que vã o discutir as questõ es raciais onde
surgem os Black Panters.
Swinging London – 1ª invasã o inglesa da moda. As verdadeiras mini saias eram em Londres
Mods
- Apropriam-se das parkas militares personalizadas com pins em conjunto com fatos. Eram rivais
dos motars, chegando a haver porrada. Uso da vespa, que personalizavam
. Barbara Brown
Surfers – Surge esta tribo que ocupa o espaço que nã o é de ninguém. Nem sempre andam vestidos.
Adotam có digos havaianos.
- Surge a Vanz
Coffee-bar cowboys – os bikers subvidem-se. Os bikers passam a encontrar-se nos cafés por serem
indesejados noutros estabelecimentos. Estes à semelhança dos mods personalizam os perfectos
com pins.
Têxtil
- Marimeko é a impresa que mais produz tecidos com desenhos lú dicos na moda
- Ideia sinalética
- Harmonias estranhas de cores pró ximas depois avivadas e contrastados por neutros puros (preto
e branco)
. Gunila Axém
. Annika Rimala
- Mas nã o é tom sobre tom, mas sim do género de famílias; azul e verde, rosa e laranja
- Mesclam padrõ es
- Padrõ es com grafismo mais irregular como se nã o fossem feitos por computador mas sim por
crianças
- Repropõ em-se os motivos paisley reinterpretados ao gosto da psicadélica. E assumem todo o tipo
de escalas
- Existe um abrandamento no design e da moda devido uma crise econó mica do petró lio
- Walkman
. Laura Biagiotti
. Guy Laroche
. Walter Albini
. Geoffrey Beene
. Halston
. Jean Muir
. James Galanos
- Populariza-se o vestido camiseiro elitista pois está ligado ao estilo de vida em Nova Iorque
- Continuando o espírito dos 30, continuam os conjuntos de malha também em acessó rios como
chapéus
. Bill Gibb
. Zandra Rhodes
Banho
- Adicionam-se novos brilhos e fantasias como os franzidos. Peças mais recortados que mostram
mais o corpo
- A cabeça cobre-se a remeter aos anos 30. As capelines voltam em grande força
- A maquilhagem é multicolorida
. David Evins
Sapatos
- Nova feminilidade no calçado que retoma o brilho e o tacã o, vã o buscar os modelos de Ferragamo
dos anos 30
. Dingo boots
. Dexter shoes
. Adidas
Menswear
- Viceroy (cigarettes)
- Nos anos 70, semelhante aos 30, temos os ombros e as lapelas com proporçõ es vertiginosas.
Cintura estreita, hiperbolizava pelo volume do casaco e pela calça estreita na cintura e boca de sino
do joelho para baixo. Silhueta volumosa em cima e em baixo e estreita no meio. Insere-se a barba e
o bigode como símbolo masculino.
. Tom Gilbey
. Enka
- É comum ver a substituiçã o da camisa por uma camisola de gola alta com jogos finos
- O colarinho passa a ser colocado por cima do casaco e exibido sobre os ombros
Subculturas
B-boys e flygirls – Embriã o do rap. Usam o sportswear na prá tica de um deporto ligado à mú sica,
combates de dança. Sem rib nas calças (só aparece muito posterior). Com os all stars ou vanz. Usam
o boné ou o chapéu de lona como identificador. Surgem os hot pants criados pelos utilizadores de
calças já existentes. Comum ver com os calçõ es, as meias altas de felpa com riscas na boca da meia.
Skaters – Semelhante aos surfers. Quando nã o estã o no mar, estã o no skate em terra. Uso comum de
joalheiras. Uso de calçõ es a meia coxa, nã o o baggy que vemos hoje até ao joelho que foi apropriada
das subculturas do rap e do grafitti. Começaram a usar as peças em corduroy. Associaçã o a marcas.
Uso de peças como t-shirts com frases identificadoras dos grupos.
. Booty Collins
Headbangers – 1ª versã o dos metaleiros. Có digo visual muito semelhante ao dos hippies. Uso até
aos dias de hoje do cabelo extremamente comprido. Ideia de buscar uma ideia do funk e do fetiche
(tipo os Kiss)
Funk – Continuam com a ideia do psicadélico. Protagonizada pela cultura afroamericana. Trazendo
o que era o jazz dos cabarés para fora com visual extremamente passado: os ideais dos anos 60
hiperbolizados. “Space age transformer”
Soul – Identidade black. Musicalidades ú nicas e potentes criada para a comunidade afroamericana.
Têm impacto enorme na moda. Muito padrã o e fantasia de cor. Brincadeiras de mistura de brilhos.
Uso de capulana como mensagem de libertaçã o, como bandeira anti-racismo. Toda a gente tinha
peça com capulana acabando com a ideia de que só os pretos “classe inferior” usavam
Nothern Soul – Relacionado com os clubes ingleses. Que mistura a ideia de Kung Fu e artes marciais
dos filmes do Tarantino. Identidade que nos anos 80 é identificada como Wooligans. (aqueles
brutos do futebol que andam sempre à porrada)
Disco – Glamour dos anos 70. Uso abusivo de drogas para aguentar o trabalho e a festa à noite e
manter a magreza. Promiscuidade elevada e exacerba da sida. Uso de brilhos e lurexs, metá licos
para interagir com a discoteca. Comum de exibiçã o de roupa interior ou fato de banho. Exibiçã o de
vaidades. Leva ao experiencialismo de silhuetas disparatadas
. Kansai Yamamoto
. Vivienne Westwood
. Lou Reed
- O homem nã o tem masculinidade frá gil e usam e abusam dos materiais, maquilhagem e acessó rios
femininos
- Androgenia hiperbolizada
Punk
- Mensagem de descontentamento social por parte dos jovens por falta de emprego, dinheiro.
- Uso de materiais como mistura de latex e tartan que as pessoas estranham mas adotam para
mostrar essa imagem de descontentamento
Skinheads – Semelhante ao movimento dos Rude boys mas na versã o dos brancos. Surgiram pelo
desemprego e só mais tarde é que se tornam aquela imagem de hoje racistas e neonazistas quando
surgem imigrantes em cargos que eles consideravam deles. Mais cuidados e discretos. Uso de
padrõ es clá ssicos de quadrados sem ser o tartan. Uso de suspensó rios e botas dos có digos punks.
Arquianimigos dos punks. Biqueiras de aço como uso de arma para a pancadaria. Rapavam a cabeça
Têxtil
. Javier Mariscal
. Ulla Bodin
- Devido à crise econó mica nã o há muita inovaçã o. Mantêm-se os có digos anteriores, mas com mais
cor. Mantêm-se a mancha e ausência de linha. Surgem desenhos ainda dos 20 e 30 numa
apropriaçã o do art decó mas com cores ao gesto da época.
. Tio Gruppen
. Nicky Zan
- Laura Ashley que propõ e desenhos mais ingleses e clá ssicos para apelar ao gosto do clá ssico.
- Surgem novos desenhos que parecem feitos por computador com repetiçõ es sistemá ticas.
- Mistura de padrõ es
- Perde-se o contraste com o preto e o branco é mais utilizado para esse efeito
Anos 80
- Cria-se a logomania
- Surge o CD e DVD Philips / Sonny
- Fujifilm com a má quina fotográ fica descartá vel e todos têm acesso a foto
. Olivetti
- Impõ em-se um novo estilo que é o neo-placisismo. Mistura de todos os có digos com manchas
perfeitamente definidas e delimitadas. Com novos coloridos.
- Surgem os transformers
- Surge o Swatch
- Passa- se a colecionar reló gios pois passam a ser mais lú dicos e mais baratos
- No cinema, devido à Pop e menos ideia correta bem como querer mostrar o fausto dos anos 80,
surgem filmes extremamente fantasiosos. Top gun insere a ideia do que é o homem dos anos 80, a
ideia mais manley
Power dressing
- Importâ ncia do empoderamento feminino e nova importâ ncia nos cargos de trabalho.
- Uso do preto e do couro para vestuá rio citadino antes usado só pelas subculturas.
- Silhueta mais surrealizante em que os ombros ganham mais protagonismo e é híper volumosa.
Mas com o uso da ideia do new look mantendo a feminilidade em que a cintura é extremamente
estrangulada e o uso dos stilettos dos anos 50.
. Azzedine Alaia
. Versace
. Claude Montana
. Cerruti
- Existe a cultura do corpo e da saú de pois havia grande medo da sida que perceberam que nã o era
só uma doença dos gays.
- Recuperam-se có digos de vestuá rio clá ssicos. Uso de fatos com a silhueta em Y tanto para homem
como para mulher
- As saias muitas vezes aparecem em comprimento mini para enfatizar a desproporçã o
- Echarpe é um có digo dos anos 80. Toda a gente tinha montes de echarpes. Era essencial aos looks
- O cinto ganha tal importâ ncia que passa a sobrepor qualquer tipo de peça e ganham grande
expressividade.
. Donora Karan
. Christiane Baller
. Gaultier
. Thierry Mugler
- Colocavam ombreiras em tudo mesmo nas roupas que nã o vinham com ombreiras
- Populariza-se os cetins, as rendas e a redes passam cá para fora; antes associados apenas à
lingerie
. Daniel Heehter
- O desporto passa a ter grande presença na vida das pessoas e populariza-se o uso de fato-de-
treino e leggins.
- Nos anos 80, populariza-se muito a ideia do somos super felizes e saudá veis e super divertidos
- Usam-se as leggings com tira para agarrar o pé em conjunto com as perneiras coloridas
- Nos anos 80, a importâ ncia do color Block é de tal maneira para dar importâ ncia a cada peça
usada e conseguir-se ler todos os pormenores
. Patrick Kelly
. Martine Sitbon
- Os anos 80 trazem a ideia de futurá lia associados ao novo robô / humano robô
. Issey Miake
- Volta o historicismo numa forma de trazer a corte para a rua. Principalmente Westwood com
muita referência histó rica
- Os exageros alcançam todos os aspetos principalmente na maquilhagem com muita mistura e cor
. Geoffrey Beene
. Roberto Capucci
- Lacroix é um dos franceses a inserir-se na moda e coloca a couture numa proposta de mainstream
e para ser colocada fora de portas
- A saia bolha ganha grande importâ ncia e ganha um sem fim de abordagens e redesenhos
. Emanuel Ungaro
. Romeo Gigli
Orientalismo
. Yohji Yamamoto
Chapéus
- O chapéu de aba grande é substituído por uma nova espécie de cloche mais semelhante a um
circular sem aba
Cabelos
- Os cabelos hipervolumosos surgem sem a fluidez dos 70 e sã o congelados fosse com laca ou clara
de ovo com limã o e açú car. Mas o rosto sempre em destaque bem como os brincos.
Maquilhagem
Joias
- Brinco gigantes
- Popularidade da luva que ganha novo significado sem ser para motars ou elitistas
- Os ó culos deixam de ser tã o grandes como nos 70. E surgem com lentes espelhadas
Sapatos
. Mitsuo Toyazaki
Lingerie e banho
- Reforça a hiperfeminilidade
Subculturas
Punks
Gó ticos – declinaçã o dos punks. Mais decorado, historicista e menos cromá tico. 1 das imagens
adotadas dos gó ticos é o Dave Vaniam na mesma vibe de Tim Burton
New romantics/ Blitz Kids – Extremamente historicistas, apropriaçã o do séc XIX, muito fantasioso.
Hibridizaçã o de género. O adereço também tem fantasia.
Indie Kids – mais româ ntica, nostá lgica, nã o tã o visual. Mais casual, mais fá cil e suave: foram
subcultura mais popular. T-shirt personalizadas para mostrar imagens de referência.
Two tone/ Ska – retomam o gosto de um vestuá rio mais cuidado e hibredizado do militar como o
bomber. Mas coloridos, nã o os tons escuros clá ssicos. Camisas ganham padrõ es.
Hip hop – é popularizado pela MTV. Associados ao fato de treino, logomania e marca. Versõ es
oversizes e uso de joias grandes e pesadas
Textil
. Susane Grundeb
. Missoni
. Silvia Gubern
- Padrõ es lú dicos
. Dexter Wong
. The cloth
- Novos coloridos
. Collier Campbel
- A colagem e o grafitti ganham novo destaque
. Stephan Sprouse
. Keith Haring
. Favier Mariscal
. Castlebajac
- Surgem novas drogas sintéticas conhecidas por pastilhas que inspiram novos motivos e desenhos
. Nathalie du Pasquier
. Memphies
. Fujiwo Ishimoto
. Norelene
Anos 90
- É poca de seriedade
- No cinema, volta-se ao estilo dos 70 em que as temá ticas mais negras e dramá ticas
- Recuperam-se casas de moda antigas, como a Gucci que era sinó nimo de disfuncional. Tom Ford é
quem pega nela. Sempre associada à sofisticaçã o sexualizada
- A Prada tornou-se Deus na moda e tudo o que ela fazia e ditava era a moda que os outros seguiam
e copiavam
- Uso de armaçõ es
- Galiano é outro historicista e eclético de mú ltiplas referências e nunca monocromá tico. Recupera a
egiptomania
- Dior recupera alguns có digos que utilizou nos 50. Populariza o Slip dress e torna-se imagem de
luxo mas também na imagem mais grunge dos liceus
- McQueen trá s características dramá ticas, de tailoring e cariz pessoal como o drapping. Alexender
McQueen for Givenchy