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Relatório da missão Amazonia 2023

• Adaptação com a cidade, realidade missiologica

Minha primeira impressão assim que chegamos foi que a cidade de Canutama era mais
evoluída do que imaginávamos, porém, as primeiras semanas tive alguns desafios, esperados,
mas não desejadas. Desafios estes sendo o calor e os insetos. Porem algo que me trouxe
bastante desconforto, foi a dificuldade de locomoção, precisei de alguns atendimentos médicos
que não tínhamos acesso aqui, porém o Senhor proveu todas as nossas necessidades.
Bom, falei dos desafios, porém quero ressaltar que o Senhor em muitos momentos trouxe
leveza e segurança que Ele era o comodante do barco. Deus colocou pessoas em nossas vidas,
que nos ajudaram muito em todo o processo. Pessoas que nos socorreram em momentos
complicados, questões de saúde, missão, e até quando estivemos à deriva etc. Quero ressaltar
que sem essas pessoas tudo seria muito mais complicado,
E eu aprendi que missão necessita de pessoas que se disponham a ir, pessoas para apoiar da
mesma maneira que as pessoas de Canutama, e principalmente de recursos financeiros,
Recursos este que não foi propriamente dito um desafio, porque o Senhor proveu com
excelência, mas em alguns momentos tentou nos bambear.
Quanto a realidade missiologica de Canutama, tenho total certeza que há pessoas com o
coração muito disposto e entregue, porém identifiquei que as pessoas desta cidade precisam
ser cuidadas e discipuladas, em sua maioria mesmo as que servem na igreja, precisam de cura.
Tem lugares mais ribeirinhos na cidade que precisam ser evangelizados, lugares que estão os
usuários de drogas, alcoólatras e com maiores necessidades financeiras. Confesso que ainda
não sei como encucar cristo na vida destas pessoas, em toda a minha caminhada cristã tive
dificuldades com a evangelização nestes lugares, porque me parece que por mais que você ore,
expulse demônio e dê alimentos, é como se a miséria atraísse a alma dessas pessoas. Gostaria
até de aprender com alguém mais experiente que eu em evangelismo de lugares mais
suscetíveis a este público. Bom acredito que esse é meu parecer sincero sobre a situação
missiológica desta cidade.

• Sobre o alcance dos objetivos da missão


Sobre este tema, Deus mudou tanto a rota que eu imaginava seguir. Aprendi muito, as
primeiras viagens foram mais intensas, foram aquelas que acampamos nas aldeias, ai sim nos
deparamos com desafios, agua, o sono, o calor, muitos bichos, um cansaço sem explicação
entre outros. Todavia apesar de não termos voltando tanto para as aldeias conseguimos
desenvolver conexões com alguns indígenas, não tão profunda, mas de coração. As aldeias que
visitamos tinham conhecimento de quem era Jesus e o evangelho, não eram aldeias cruas.
O que eu penso sobre essas viagens, mas uma vez acredito que o trabalhar foi mais em nós do
que nos indígenas, como eu disse antes eles conheciam a palavra, não eram leigos, mas os
limites que Deus me fez vencer para estar ali com aquele povo, foi tremendo, ainda mais
levando em consideração que eu vim com um bebe de um ano.
Em foz foi uma conexão mais profunda, as vezes penso que viemos mais para foz do que para
as aldeias, porque acho que ali conseguimos oferecer um suporte mais intenso, com ensino e
princípios.

• Relacionamentos interpessoais entre os membros da equipe

Bom, como é meu pastor que estar lendo este relatório, ele já deve saber como foi rsrsr. Mas
ainda assim vou falar. Houve alguns enganos no nosso meio, que impossibilitou um
relacionamento mais íntimo, mas graças ao nosso bom Deus, conseguimos aparar as arestas
destes relacionamentos e acredito que sairei daqui mais madura no que tange relacionamento
e discipulado. Para ser bem sincera acredito que todos nós erramos em algum ponto neste
critério. Mas ainda assim fomos fortes, porque diversas vezes satanás lançou sementes que
poderiam desequilibrar esta missão, mas seguíamos em frente, algumas vezes sem resolver o
conflito, mas seguíamos para não paralisar a missão.
Nos alinhavamos muito para acontecer os processos das viagens. Conseguimos executar as
tarefas propostas, e me arrisco dizer que no processo de fazer acontecer, nós nos
sobressaímos.

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