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DOENÇA

RENAL
DIABÉTICA
Ana Luiza Peralta
Barbara Sophia A. Garcia
Fernanda Olivotti
Gabriella Vieira Fonseca
INTRODUÇÃO
A diabetes é umas das principais causas da doença renal crônica. A diabetes é
provocada por problemas na produção e/ou ação da insulina.
A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune que destrói as células produtoras
de insulina do pâncreas.
No diabetes tipo 2, o organismo não consegue utilizar a insulina de forma
eficaz.

Cada rim tem até um milhão de nefrónios, as unidades que filtram o sangue,
removendo os seus resíduos tóxicos e os líquidos em excesso. A diabetes
pode danificar esses filtros conduzindo à doença renal diabética ou nefropatia
diabética.
Esta é uma doença grave, que pode piorar outras complicações da diabetes,
tais como as lesões dos nervos dos olhos, aumentando também o risco de
doença cardiovascular.
SINAIS DA DOENÇA
RENAL DIABÉTICA
Infelizmente a doença renal diabética não costuma dar sinais ou
sintomas até que já esteja em uma fase avançada, alguns sinais
incluem:

AUMENTO DOS NÍVEIS DE ALBUMINA (OU PROTEÍNAS) NA


URINA

HIPERTENSÃO ARTERIAL

REDUÇÃO DA FUNÇÃO RENAL


COMPLICAÇÕES
DOENÇA CARDIOVASCULAR NEUROPATIA
A doença cardiovascular inclui todas as doenças e As pessoas com diabetes têm um risco
condições do coração acrescido de lesão das suas fibras nervosas
e dos vasos sanguíneos. As doenças (neuropatia), o que pode causar fraqueza nos
e condições mais frequentes são membros superiores e inferiores, e problemas
o ataque cardíaco, a insuficiência cardíaca, a trombose em órgãos como, por exemplo, do sistema
cerebral e as obstruções dos vasos sanguíneos. digestivo e reprodutor e no coração. A
neuropatia, por si própria, pode ter também
RETINOPATIA um papel nas lesões renais.
Esta complicação pode causar cegueira ou perda parcial
da visão. Nas pessoas com diabetes tipo 1
e doença renal diabética, existe um risco aumentado de
retinopatia. Este risco ainda não está totalmente
esclarecido na diabetes tipo 2.
FATORES DE RISCO
DURAÇÃO DA DIABETES
Cerca de 10% das pessoas com diabetes desenvolvem
sinais precoces de doença renal crónica nos primeiros
10 anos após o diagnóstico. Entre 20 a 30% das pessoas
com diabetes desenvolvem doença renal crónica nos
primeiros 20 anos após o diagnóstico. IDADE
À medida que se envelhece, os rins vão lentamente
perdendo a sua capacidade de filtrar o sangue. Durante
a idade adulta, estima-se que se perca cerca de 8% da
HISTÓRIA FAMILIAR E GENÉTICA função renal por cada década de vida.
Os genes da doença renal diabética ainda não foram
identificados.
No entanto, alguns estudos sugerem que, nas
pessoas com diabetes, uma história familiar de
hipertensão arterial ou doença cardíaca podem
aumentar o risco de doença renal diabética.
MANEJO
CONTROLE DIETÉTICO
CONTROLE GLICÊMICO
É preconizado o uso de anti-hiperglicemiantes no tratamento da ND.
Exemplos desses são os inibidores do co-transportador de sódio-glicose
tipo 2 (iSGLT-2), os agonistas do receptor peptídeo semelhante ao
glucagon-1 (GLP1) e a metformina.
CONTROLE PRESSÓRICO
A meta pressórica para a maioria dos indivíduos com nefropatía diabética deve ser ≤ 140/80 mmHg.
Entretanto, para pacientes jovens ou com risco aumentado para acidente vascular cerebral (AVC),
preconiza-se a meta de PA ≤ 130/80 mmHg.
Além disso, para o controle pressórico, é indicado o tratamento com bloqueadores do SRAA. Dessa
forma, recomenda-se o uso de bloqueadores do receptor de angiotensina II (BRA) e inibidores da
enzima conversora de angiotensina II (IECA), visto que esses medicamentos são capazes de reduzir
a excreção urinária de albumina, retardando a progressão da doença e melhorando a função renal.

TRATAMENTO DE DISLIPIDEMIAS
É recomendada o uso de estatinas para todos os pacientes com ND e idade ≥ 50 anos, bem como
para pacientes com idade < 50 e com risco cardiovascular importante.
OBRIGADA!

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