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CARBOXITERAPIA
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Thaís Ferreira Petroni Baptista
Fonte: Shutterstock.
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estético injetável, no qual se administra o gás carbônico medicinal de alta
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pureza (99,9% de pureza), portanto o profissional que utilizará este
recurso para compor os protocolos de tratamento estético deverá ficar
atento a essa informação. Essa técnica é utilizada na medicina há mais de
10 anos em procedimentos cirúrgicos, os quais usam doses elevadas, e é
reconhecida cientificamente desde 1953, em estudos sobre o tratamento
de arteriopatias periféricas, insuficiência venosa, úlceras de membro
inferiores, psoríase, entre outros.
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Joana, 56 anos de idade, apresenta queixa de flacidez das pálpebras
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superiores e inferiores. É algo que a incomoda bastante, porém não tem
coragem de fazer cirurgia plástica, pois tem medo de fazer um
procedimento muito invasivo e apresentar complicações, além de não
gostar do resultado. Ela frequenta uma clínica de dermatologia, onde
realiza tratamento de rejuvenescimento facial. Um dia, viu na televisão da
clínica uma propaganda sobre a técnica de carboxiterapia, a qual é uma
das opções de tratamento oferecidas pela dermatologista para
rejuvenescimento desta região. A cliente ficou interessada na técnica e
quis saber mais sobre o procedimento, então agendou uma avaliação
com a profissional.
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CONCEITO-CHAVE
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A técnica de carboxiterapia, apesar de ser um tratamento novo na área da
estética, é utilizada desde o início do século XX na medicina, com o
objetivo de melhorar lesões vasculares. Foi na França, em 1932, na
estação térmica de Royat, em Siena, que se iniciou sua aplicação em
pacientes com quadros de arteriopatia periférica, úlceras diabéticas e
vasculares, feridas, queimaduras e dores crônicas.
CARBOXITERAPIA
A carboxiterapia é uma técnica invasiva, porém não cirúrgica, que
consiste em administrar pequenas doses de gás carbônico medicinal com
alto grau de pureza (99,9%), próprio para fins terapêuticos. Esse gás é
administrado por um dispositivo de controle de fluxo diretamente nas
regiões a serem tratadas, com auxílio de agulha de insulina, que é
introduzida na pele em diferentes angulações, dependendo da disfunção
estética a ser trabalhada.
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O gás carbônico é considerado um gás atóxico, não embólico, pois se
expande rapidamente, presente normalmente como parte do
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metabolismo de trocas gasosas. O tratamento na área de estética
consiste em aplicação subcutânea por meio de injeções hipodérmicas nas
regiões afetadas, garantindo melhora da circulação e aumento da
oxigenação.
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contraindicações da técnica.
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EQUIPAMENTO
O equipamento utilizado para carboxiterapia utiliza o gás carbônico
medicinal, cujos fluxo (velocidade da entrada de gás no organismo em
ml/min) e volume (quantidade de gás injetado no local) são devidamente
controlados previamente, dependendo da disfunção estética a ser
trabalhada. O que observamos na prática é que, quanto maior a
velocidade do fluxo e do volume injetados, maior o desconforto, porém
isso não é regra, pois cada paciente terá uma sensibilidade diferente ao
tratamento. Os valores de volume total de CO2 infundido por sessão
variam de 600 ml a 1 litro, chegando a 3 litros, no máximo, nos casos de
grandes depósitos de gordura (BORGES, 2016).
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diferentes planos, a depender da disfunção estética a ser trabalhada.
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Figura 4.13 | Equipamento de carboxiterapia com filtro biológico
Indicações
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Nos casos de celulite com presença de traves fibróticas, recomenda-se a
técnica de subcisão, que consiste na marcação das traves fibróticas,
ponto que há presença dos furinhos, onde é aplicada a técnica para haver
deslocamento da pele. A agulha ficará a 90° sob o ponto demarcado, com
fluxo de 150 ml/min. O tratamento pode ser realizado duas vezes na
semana.
• Estrias
• Gordura localizada
No tratamento da gordura localizada, o CO2 promove a vasodilatação e o
aumento da concentração de O2 na área tratada. Esse aumento da
oxigenação leva ao aumento do metabolismo local, favorecendo a lipólise.
Além disso, a infusão de fluxos altos promove a ruptura das membranas
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dos adipócitos, conhecida como carbolipólise. A carbolipólise ocorre
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também pela estimulação de barorreceptores, os quais liberam
substâncias, como bradicinina, serotonina, histamina e catecolaminas,
que são responsáveis por estimular os receptores beta-adrenérgicos, com
ativação da adenilciclase, que promoverá aumento do AMPc, com ação
direta na membrana das células de gordura (BORGES, 2010).
• Cirurgias plásticas
• Flacidez cutânea
• Rejuvenescimento facial
• Capilar
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Nos tratamentos capilares, auxilia no aumento da vascularização e na
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oxigenação do bulbo piloso. No caso da alopecia, usa-se um fluxo de 60 a
80 ml/min, de duas a três vezes por semana, utilizando a técnica
mesoepidérmica.
Contraindicações:
• Angina instável.
• Insuficiência cardíaca.
• Epilepsia.
• Gravidez.
• Alergias.
• Doenças do colágeno.
• Neoplasias locais.
ASSIMILE
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e um aumento na concentração de oxigênio nos tecidos.
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EXEMPLIFICANDO
a. Efeito platô.
b. Efeito lifting.
c. Efeito Bohr.
d. Efeito colateral.
e. Efeito placebo.
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Questão 2
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As estrias são pequenas listras no tecido devido à ruptura das fibras
elásticas que sustentam a camada intermediária da pele formada por
colágeno e elastina. Para que tenha efeito de estímulo de colágeno e
elastina no local, há a necessidade de gerar um processo inflamatório, por
causa da ação mecânica de introdução da agulha e da ação do gás no
tecido.
I. Epidérmico.
II. Mesoepidérmico.
III. Dérmico.
IV. Hipodérmico.
V. Muscular.
Questão 3
Questão 3
Na técnica de carboxiterapia, a ação mecânica da agulha associada ao gás
é capaz de causar um processo inflamatório, gerando diferentes
respostas no tecido.
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Sobre os efeitos da carboxiterapia, assinale V para verdadeiro e F para
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falso nas seguintes afirmativas:
a. V – F – V.
b. V – V – F.
c. F – F – V.
d. F – F – F.
e. V – V – V.
REFERÊNCIAS
BORGES, F. S. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 2.
ed. São Paulo: Phorte, 2010.
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Disponível em: https://bit.ly/3g0dNoE. Acesso em: 10 maio 2021.
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COGGLE. Disponível em: https://coggle.it/. Acesso em: 10 maio 2021.