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DIRETIZES GERAIS DE IMPLANTAÇÃO DA GERÊNCIA DE INTEGRIDADE E CORRENTES – CORREDOR SUL

PRO 041846 - Rev.: 02 – 12/07/2023


Diretoria Emitente: Diretoria de Segurança do Trabalho
Responsável Técnico: Gabriela Otávia Santana | Matrícula: 81018142 | Área: Gerência de Segurança do Trabalho –
Corredor Sul
Público-alvo: Empresas Contratadas
Necessidade de Treinamento: ( )SIM ( X )NÃO Tarefa prioritária: ( X )SIM ( )NÃO

Resultados Esperados:

Estabelecer regras, instruções, métodos, diretrizes, práticas e propagar conhecimentos para melhor
desenvolvimento das atividades e preservar a integridade física e a saúde das pessoas. Garantir a
implantação padronizada dos canteiros de obras, em conformidade com requisitos legais, normativos
internos e requisitos contratuais, promover condições de trabalho seguras, saudáveis e produtivas por
meio de referências visuais.

1) Referência

Portaria 3.214/78 – Segurança e Medicina do Trabalho

NFN 001 - Norma de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

NFN 009 – Norma de função de Sustentabilidade

PGS 003632 – Diretrizes corporativas para implementação das regras de ouro

PNR 000031 – Diretrizes para permissão de trabalho seguro – PTS

PNR 000067 – Gerenciamento de saúde, segurança e meio ambiente para contratadas da Vale

PNR 000068 – Diretrizes para Análise de Risco de Tarefa - ART

PNR-000069 Requisitos de Atividades Críticas – RAC

PNR 000070 Gerenciamento de eventos de saúde, segurança, meio ambiente, comunidade e


operacional

NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão

PRO 028508 – Gerenciamento de eventos de saúde e segurança corredores sul, centro oeste e sudeste,
mina e ferrovia

Resolução RDC ANVISA 216/2004; Portaria CVS-6/99, de 10.03.99

NR 18 Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na Industria da Construção.

2) Definições

Prédio Administrativo: Local designado a atividades de uso intelecto, tais como: reuniões, controles,
requisições, planejamento dentre outros. Possui em seus ambientes mobiliários, ar refrigerado e
iluminação artificial.

Área Operacional: Caracteriza por atividades de produção do produto de trabalho da Vale onde na
presença de riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes, sendo: interior das usinas,

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pátios em geral, área de insumos, depósito de combustível e vias internas de acesso após portaria das
Usinas.

Visitantes: Pessoas que necessitam acessar as dependências das áreas administrativas, operacionais,
canteiros de obras ou frentes de serviço, tais como: representantes comerciais,

autônomos, empregados de outras empresas, comitivas de órgãos públicos, clientes e fornecedores da


Vale ou de empresas Contratadas e/ou subcontratadas não mobilizadas.

Complemento alimentar: É a complementação alimentar oferecida diariamente, aos empregados das


áreas operacionais, com a preocupação de garantir as necessidades básicas para a prática de atividades
variadas, garantindo os nutrientes necessários ao bom desempenho físico. Exemplos: Uma fruta, uma
barra de cereal, biscoitos, iogurte, ou achocolatado dentre outros.

Desjejum: A primeira refeição que se faz pela manhã (café da manhã) que deverá ser fornecido pela
Contratada no início da jornada de trabalho.

Fornecedor: Pessoa física ou jurídica pública ou privada que fornece insumos para a contratada.

Caminhada de Segurança: Avaliação da performance em SSMA das Contratadas mensalmente durante


a prestação de serviço.

Canteiro de obra fixo/temporário: Área de trabalho fixa e temporária onde se desenvolvem operações
de apoio e execução de construção, demolição, montagem, instalação, manutenção ou reforma.

Pipe Shop: Local destinado para fabricação de estruturas metálicas, suportes, tubulações, etc.

Carpintaria/Armação: Áreas de trabalho dos serviços de carpintaria e onde são realizadas as atividades
de corte, dobragem e armação de vergalhões;

Almoxarifado: Depósito em que, num estabelecimento público ou particular, ficam os materiais


necessários a todos os demais setores.

Alojamento: Local onde se mora temporariamente; aposento, morada, pousada.

Área de Vivência: Áreas projetadas de forma a oferecer, aos trabalhadores, condições mínimas de
segurança, de conforto e de privacidade.

Layout: Projeto do canteiro. O layout de canteiro de obras define a disposição de pessoas,


equipamentos e materiais de maneira eficiente e serve para organizar e trazer segurança à obra e todos
os envolvidos.

Planejamento: Processo para definição de recursos e tempo para que o layout e definições contratuais
sejam implantados dentro do prazo;

3) Requisitos de SSMA para Contratadas

Diretriz para definição de grupos de controle (pressão arterial):

Os aparelhos de aferição da pressão arterial devem possuir o certificado de calibração em conformidade.


A Contratada deverá proceder a aferição da pressão arterial dos colaboradores durante 5 dias
consecutivos após suas mobilizações no contrato visando identificar os hipertensos não declarados.

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A avaliação destas aferições e classificação de Hipertensos deve ser feita pelo médico da empresa.
Após classificado, a contratada deverá manter um monitoramento dos colaboradores dos grupos
Hipertensos Estágio II, III, isolada e hipotensos - com controle da aferição da pressão semanalmente.
Os colaboradores serão classificados em Grupos (fonte: III Consenso Brasileiro de HA):

Normotenso: Pressão Arterial < 140/90

Empregados que apresentam Pressão Arterial dentro dos limites de normalidade e que não estejam em
uso regular de medicação anti-hipertensiva. Estão liberados para as atividades laborais.

Hipertensos Estágio I: 140/90 ≥ Pressão Arterial < 160/100

Empregados em uso regular de medicação anti-hipertensiva ou não. Nesse grupo não há contraindicação
para o exercício das atividades laborais. Os casos com sintomas e queixas deverão passar por avaliação
médica e retornar com laudo médico liberando para as atividades.

Hipertensos Estágio II, III e isolada: Pressão Arterial ≥ 160/100

Hipotensão: Empregados em uso regular de medicação anti-hipertensiva ou não. Nesse grupo há


contraindicação para o exercício das atividades laborais, devendo ser imediatamente encaminhado para
avaliação médica e só retornando com laudo médico liberando para as atividades.
Considera-se para fins de diagnóstico de hipotensão a PA ≤ 90/60 mmhg ou PA < 120/80 mmhg com
sintomatologia associada (tonteira, sudorese, sensação de desmaio, palidez cutânea, etc.). Esses casos
devem ser afastados das atividades laborais e encaminhados para avaliação médica.

4) Diretriz para Prevenção ao Uso de Álcool e Drogas


Com o objetivo de garantir que as pessoas não trabalhem sob o efeito de álcool e ou drogas as
contratadas deverão implantar um programa de avaliação de seus empregados.
O etiloteste deverá ser realizado antes no início da jornada de trabalho.
Fica estabelecido os requisitos mínimos para o desenvolvimento da prevenção de álcool, conforme
orientações abaixo:

Capacitar equipes para implementar diretrizes de Prevenção ao uso de álcool.


Adquirir etilômetro (bafômetro) que possuam modo de detecção passivo e ativo.
Esses aparelhos deverão possuir memória de registro dos testes, no mínimo dos últimos 2000
testes com capacidade de gerar relatório. No módulo ativo, o etilômetro deve apresentar o
respectivo resultado em mg/l. Os etilômetros deverão ser calibrados de forma que indiquem
qualquer alteração diferente de Zero e calibrados novamente a cada 12 meses.
Para os motoristas de ônibus/ micro-ônibus/ vans será obrigatório o teste diariamente, antes
de iniciar suas atividades.
Para os demais empregados a contratada deverá definir a periodicidade/ quantidade, como será
realizado o sorteio e quais evidências serão arquivadas em seu plano de prevenção de uso ao álcool e
disponibilizar à fiscalização.

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Apresentar a Declaração de Conhecimento das diretrizes e Declaração de autorização para testes,
constando nome, função, data e assinatura.
Em caso de testes positivos, o Comitê pela Vida deverá ser acionado para verificar se trata de erro ou
violação.
Apresentar lista de presença confirmando a orientação que os empregados possuem conhecimento sobre
as diretrizes de prevenção de álcool e drogas conforme PRO 030518 – Testagem de Álcool. Os etilotestes
deverão ser realizados em 100% do efetivo aos sábados, domingos e feriados trabalhados, bem como o
dia posterior a um feriado.
A Vale poderá solicitar a aplicação do etiloteste, independentemente da programação da Contratada.

Os testes realizados deverão ser armazenados no mínimo por uma semana.


Os veículos de transporte de passageiros (ônibus, Vans, micro-ônibus) deverão obrigatoriamente ter
instalado integrado com seu sistema de partida um etilômetro que só permita o acionamento do veículo
após a realização do teste, e em caso de positivo (qualquer valor diferente de zero) impeça que o veículo
seja ligado.
Alimentação: ligada na energia do veículo (bateria interna), não sendo permitido o uso de pilhas no
aparelho de teste.
Certificado que o veículo e ou equipamento não perde a garantia de fábrica.
Também devem ser instalados nestes veículos câmera veicular com registro de gravação interna focada
para o assento do motorista que monitore a devida aplicação do teste etílico, esta câmera deve conter as
características mínimas abaixo: Sensor IR para gravação em ambientes de baixa luminosidade.

Formato de áudio: PCM;


Formato de vídeo: AVI;
Formato de imagem: JPGEG;
Lente: 120°;
Tela LCD 2,2”;
Zoom Digital;
Sensor de Movimento;
Sistema G-Sensor;
Gravação em Looping;
Filma com áudio e fotografia;
Fixado por Ventosa;
Fácil de Adaptar ao Painel;
Resolução Máxima: 1080FHD 1920*1080;
Tensão: 12~24V;
Bateria Interna: 300mAh;
Microfone Interno Embutido;
Utilizar carregadores de 12V;
Memória Expansível de 4GB à 32GB com cartão de memória classe 10.

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5) Diretrizes para Plano de Saúde, extensivo aos familiares (dependentes).

Atendimento dos itens obrigatórios da PNR-000067, bem como os itens abaixo:

A Contratada deverá manter em seus canteiros de obra o contrato formalizado com a empresa do Plano
de Saúde, bem como lista atualizada de empregados atendidos. Todos os empregados devem
obrigatoriamente estar cobertos pelo plano. Após a assinatura da OS a empresa terá um prazo de trinta
dias corridos para a contratação do plano de saúde, durante este prazo a empresa deverá arcar com
todos os custos necessários. O Plano de Saúde deve seguir os seguintes critérios mínimos:
Cobertura para procedimentos ambulatoriais, hospitalares e obstetrícias;
Cobertura imediata na contratação dos funcionários, sem carências;
Sem taxa de aderência e/ou contribuição mensal quando não houver utilização do Plano de saúde por
parte do empregado;

Cobertura total sem custos em casos de urgências e emergências cirúrgicas ou clínicas (principalmente
em casos de acidentes do trabalho), incluindo internações e exames complementares, ter Hospitais
credenciados no raio de abrangência do local de trabalho, residência ou alojamento.

Dar cobertura integral na transição para outro plano. Os casos de acidentes do trabalho em que
demandarem consultas médicas e exames complementares, também serão cobertos em todo o período
de tratamento até a recuperação do empregado.

Quem são considerados familiares para fins de requerimento do plano de saúde?


Dependentes: São considerados dependentes para fins do plano de saúde (i) o cônjuge ou
companheiro(a) que viva maritalmente com o(a) Empregado(a) : (ii) o filho ou enteado, desde que: seja
solteiro, viva comprovadamente sob o sustento do Empregado, do(a) cônjuge ou do(a) companheiro(a),
seja de 25 (vinte e cinco) anos, desde que esteja frequentando regularmente um curso do Ensino
Superior1; (iii) filho ou enteado inválido, com qualquer idade, que viva comprovadamente sob o sustento
do Empregado, do(a) cônjuge ou do(a) companheiro(a); e (iv) menor sob guarda, desde que seja solteiro,
que não possua economia própria, seja menor de 18 (dezoito) anos e viva comprovadamente sob o
sustento do Empregado, do(a) cônjuge ou do(a) companheiro(a).

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Diretriz para Inspeção / Notificação / Interdição de SSMA

As inspeções realizadas pelas contratadas deverão ocorrer com a utilização do Anexo 10 - Registro de
Inspeção de SSMA e as irregularidades deverão ser gerenciadas pela planilha de controle conforme
Anexo 13 – Gestão de Não Conformidades.
As evidências dos cumprimentos das ações geradas pelos registros realizados pela Vale/ gerenciadora
deverão ser encaminhados para os emitentes da não conformidade (gestores/fiscais/ SESMT) para
realizar a baixa no sistema.
As irregularidades identificadas pelas equipes Vale ou fiscalizadora deverão ser formalizadas pela Iris.
Se uma condição de risco que já foi identificada anteriormente não estiver sido solucionada no prazo
estabelecido e identificada novamente em outra inspeção realizada pela equipe Vale ou fiscalizadora
deverão ser registradas a notificação. Permanecendo a condição sem a devida tratativa poderá a área ou
atividade ser interditada independentemente da severidade da não conformidade identificada.
Utilizar o anexo 09 Interdição/Notificação quando for identificada alguma condição de risco / desvio com
potencialidade de gerar incidentes que tem sua severidade potencial classificada crítica, ou seja,
fatalidade (s) ou lesão incapacitante permanente (Vida mudada) ou com impacto ambiental significativo.
As inspeções de SSMA poderão ocorrer de forma programada e não programada.

6) Diretriz para Inspeção Cruzada entre Contratadas


A Contratada para receber a bonificação na performance da Caminhada de SSMA referente a inspeção
cruzada entre empresas deve seguir os critérios mínimos:

Participação mínima do preposto e um representante do SESMT;


Deve ser acordado entre as empresas antecipadamente;
Registrar formalmente no Anexo 10 - Registro de Inspeção de SSMA e apresentar quando solicitado para
o setor de segurança Vale/ Apoio técnico da localidade responsável pela fiscalização.

7) Diretriz para Diálogo de DSSMA / Emociograma


Seguir as diretrizes do PRO 008295 - Diálogo de Saúde, Segurança e Meio Ambiente – DSSMA, com a
aplicação do emociograma para equipe operacional, realizando a gestão do emociograma conforme
Anexo -13 Gestão de Emociograma neste PGS.

8) Diretriz para Direito de Recusa ao Trabalho


O direito de recusa ao trabalho deve ser utilizado quando for identificado qualquer situação de risco grave
e iminente de acidente sendo assegurado a todos empregados. O empregado não se sentindo seguro
em iniciar ou continuar uma atividade por julgar haver risco grave e iminente de acidente, deve comunicar
ao seu supervisor/ líder imediato.

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O supervisor/ líder imediato analisa junto com o empregado à procedência do questionamento utilizando
as ferramentas de análise disponíveis, PRO e/ou ART. Havendo concordância de que a tarefa pode ser
executada sem risco de acidente, esta é iniciada ou recomeçada.
Havendo concordância de que é necessária medida corretiva / preventiva, esta deverá ser providenciada
antes de se iniciar ou recomeçar a tarefa. Não havendo concordância, o empregado interrompe o trabalho,
preenche o documento de Direito de Recusa ao Trabalho e entrega a primeira via para seu supervisor/
líder imediato que a encaminha para o gestor de contrato. O gestor de contrato com um representante da
área do trabalho bem como a supervisor/ líder imediato do empregado, analisam a situação e concluem
sobre a procedência da recusa e providenciam as medidas necessárias para corrigir a situação.
O registro do Direito de Recusa ao Trabalho deverá ser confeccionado em 3 vias sendo, a 1ª via para a
Empresa, 2ª via para o Empregado e a 3ª via para a Vale, todas elas com numeração sequencial. Após
o preenchimento pelo Gestor do Contrato, segurança do trabalho e o empregado, a terceira via é
encaminhada para o Núcleo de Recursos Humanos que a enviará ao Sindicato do trabalhador.

9) Diretriz para Reuniões


A Contratada deverá participar sistematicamente das reuniões ordinárias abaixo:

Reunião da COMSEGMAPAR (Comitê De Segurança):

COMSEGMAPAR - realizado mensalmente, com a participação de membros da Vale, prepostos,


encarregados, técnicos de segurança, representante do meio ambiente e do setor de saúde das
Contratadas para tratarem de assuntos gerais referentes à SSMA.

10) Fórum de Segurança

Primeira Etapa

Antes do início da montagem de canteiro e das atividades de campo o preposto da contratada deverá
montar uma equipe multidisciplinar com a participação de toda equipe de segurança que irá acompanhar
a obra e em conjunto com e fiscal / gestor Vale (preposto) e tratar no mínimo os seguintes assuntos:
Interferências identificadas no local da obra; condição dos acessos; riscos ambientais e de segurança no
ambiente de trabalho; locação do canteiro e demais estruturas.

Segunda Etapa
Após a mobilização do canteiro e quando o número de empregados mobilizados já é significativo,
contratada (preposto) deverá, em conjunto com a equipe de implantação Vale e segurança do trabalho
Vale/Gerenciadora, realizar reunião com todos os empregados para tratar no mínimo os seguintes
assuntos: abordar os aspectos de Saúde e Segurança na execução da obra; reforçar com toda a equipe
o compromisso da contratada do “zero acidente” durante toda a obra. Propósito da obra, destacando a
sua importância para alguma operação da Vale. Apresentar as boas práticas mapeadas no book que
serão implantadas na obra e suas particularidades.

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As reuniões realizadas (Etapa 1 e Etapa 2) deverão ser evidenciadas com lista de presença e registro
fotográfico.

11) Reunião CIPAMIN Vale e Contratada (Local)


Realizada mensalmente, com a participação de membros da CIPAMIN Vale, prepostos, cipeiros
contratada, técnicos de segurança, assuntos gerais referentes à SSMA.

12) Reunião convocada pela Vale

É obrigação da Contratada realizar participar de reunião convocada pela Vale.

13) Reunião Hora do Saber


A reunião é de Responsabilidade da Equipe de Segurança Vale e/ou Apoio Técnico com o objetivo de
esclarecer dúvidas junto ao SESMT das Contratadas.

14) Diretriz para Campanhas de DDMSA


Será encaminhado as empresas campanhas de SSMA elaboradas pela Vale com o intuito de
conscientização dos empregados. Os temas das campanhas serão definidos de acordo com o cenário do
momento. A Contratada deverá efetuar a campanha junto a seus empregados e reportar para o ponto
focal local conforme orientação Vale.

15) Diretriz para Sistema de Monitoramento de Descarga Atmosférica / Chuva Intensa

A Contratada deverá contratar um serviço externo que faça o monitoramento em tempo real e emissão
de alertas (via telefone, e-mail, aplicativo de mensagens instantâneas e/ou SMS) para risco de ocorrência
de eventos severos (aqueles acompanhados de fortes rajadas de vento, chuvas intensas e elevada
incidência de descargas atmosféricas) com antecedência mínima suficiente para desmobilização dos
colaboradores para ambientes seguros. E após o término do período de risco, que haja a emissão de
liberação do respectivo alerta seguindo os mesmos procedimentos. Esse serviço deve utilizar uma
metodologia que não se baseia simplesmente em estudos estatísticos e nem utiliza sistemas
automatizados. Ela deve estar embasada no conhecimento dos processos físicos dos fenômenos
atmosféricos severos (associados às descargas atmosféricas) que possibilita determinar, com
significativa exatidão, qual a probabilidade de ocorrência de um evento severo na(s) área(s)
monitorada(s), dando suporte a diferentes ações preventivas no sentido de minimizar os prejuízos
materiais causados por esses fenômenos atmosféricos, como também evitar perdas humanas.

Este Detector deve monitorar o campo eletrostático de no mínimo 10 km, proporcionando informações
eletrostática da atmosfera local (Acúmulo de energia na atmosfera), do qual se pode deduzir a
possibilidade de descargas atmosféricas antes mesmo do primeiro raio. O dispositivo instalado deve
possuir alarme visual e sonoro de risco de descargas atmosférica, ser instalado em local adequado e com
acompanhamento em tempo integral de acordo com os horários e turnos das obras.

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Verificar diariamente as condições climáticas antes de iniciar as atividades, levando em consideração as
informações recebidas e/ou coletadas pelo serviço de Climatempo.
A Contratada deve apresentar um programa de prevenção e controle de descargas atmosféricas,
tempestades e ventos para a avaliação da Vale (item a ser inserido no plano de chuva)
Deverá ser contemplado no Plano de Chuva a realização de Simulados de emergência (alerta
vermelho/amarelo) a cada 6 meses ou menos, diante algum ponto frágil identificado.
Este programa deverá considerar no mínimo dois tipos de alerta, com as seguintes ações:
Alerta amarelo: Alerta emitido antes do horário previsto para início das descargas atmosféricas, não é
necessária a imediata retirada da equipe de campo dos locais de risco. A empresa deverá providenciar
os preparativos para a evacuação. Alerta vermelho: Alerta emitido antes do horário previsto para início
das descargas atmosféricas, retirada imediata da equipe de campo dos locais de risco.

Observação 1: Considera-se equipe de campo são todas as pessoas, independente do cargo, estão
trabalhando à céu aberto, sem nenhuma proteção contra descarga atmosférica. Os operadores de
máquinas e equipamentos, devido estarem protegidos contra descarga atmosférica pelo seu respectivo
equipamento, não precisaram necessariamente paralisar suas atividades, porém, deverão ser orientados
a não descerem de seus respectivos equipamentos até que a situação de alerta vermelho se encerre.

Observação 2: Ambientes protegidos são instalações dotadas de sistema de proteção contra descarga
atmosférica (SPDA) e aterramento, ou interior dos veículos e equipamentos que tenham cabine metálicas
fechadas.
Observação 3: Apresentar certificado de calibração e Laudo do Inmetro do aparelho detector, quando for
a medida adotada pela empresa Contratada.

16) Diretriz de Gestão


Caberá as Contratadas:

A Contratada deverá implementar os requisitos de SSMA- Saúde Seguranca Meio Ambiente da Vale
aplicáveis ao contrato, caso está não possua um sistema de gestão de SSMA ou o seu sistema não tenha
compatibilidade da Vale, conforme PNR - Gerenciamento de SSMA para Contratadas da Vale. A
Contratada deve atender os requisitos mínimos da rota kamishibai.

A Contratada deve apresentar sistemática de gestão dos requisitos legais conforme PNR 000067.
sistemática de gestão será avaliada na primeira caminhada do contrato e semestralmente a avaliação da
mesma. O modelo de gestão deverá ser apresentado através de planilha ou sistema informatizado.

Durante a vigência do contrato, caso sejam identificadas não conformidades legais, deve ser estabelecido
plano de ação pela Contratada cabendo uma avaliação por parte da Vale a fim de avaliar as implicações
do não cumprimento legal.

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17) Reunião inicial:
Tem o objetivo reforçar os riscos do ambiente onde serão executadas as atividades.
Esclarecer para a Contratada os requisitos de SSMA, assim como documentos a serem apresentados.
A reunião deverá ser realizada conforme Anexo 2 da PNR 000067.

18) Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho

A Contratada deverá dimensionar sua equipe de S&S (Saúde e Segurança no Trabalho) de acordo com
a demanda observando no mínimo, o Quadro II – Dimensionamento do SESMT, integrante da NR-04
(Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho). O técnico de
segurança alocado ao contrato por força legal (NR 4) deve ter atuação exclusiva em campo. Toda a
documentação de segurança e saúde poderá ser tratada por agente administrativo ou um técnico de
segurança.

O engenheiro/ analista de segurança da Vale, responsável pelo acompanhamento da respectiva obra,


deve aprovar os currículos dos profissionais de SSMA da CONTRATADA antes da contratação. Os
profissionais de saúde e segurança que compuserem o SESMT, para atender o quadro II, da NR-04
devem atender no mínimo aos requisitos descritos na tabela a seguir:

Cargo Formação Qualificação Formação e experiência adicional


3 anos como Engenheiro de
Engenheiro de Segurança Engenharia CREA segurança e 3 anos de experiência
em implantação de projetos de obras
civis
3 anose/ou eletromecânicas.
como Técnico de segurança e
Técnico 3 anos de experiência em
Técnico de Segurança MTE
segurança implantação de projetos de obras
civis e/ou eletromecânicas.
Médico do Trabalho Medicina CRM 1 ano em Saúde Ocupacional

Enfermeiro do Trabalho Enfermagem COREN 2 anos em Saúde Ocupacional


Técnico de 2 anos como Técnico de Enfermagem
Técnico de Enfermagem COREN
Enfermagem do Trabalho
*Exceções serão aprovadas pelo Engenheiro de Segurança Vale

Para as empresas que decidirem contratar profissionais do SESMT acima do exigido no quadro II, da NR
4, cabe ao engenheiro/ analista de segurança decidir se irá exigir a experiência mínima que consta na
tabela acima. O Engenheiro/ analista de segurança da Vale poderá aprovar ou não os currículos dos
profissionais do SESMT, sem utilizar a tabela acima, baseado em trabalhos já executados pelo
profissional na área da Vale.

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19) Diretrizes para Sinalização e Isolamento

O isolamento e a sinalização deverão seguir o PRO – Sinalização em Áreas Isoladas.


É imprescindível a empresa Contratada efetuar a sinalização e isolamento de segurança das frentes de
serviço e do canteiro de obras e disponibilizar à fiscalização seu plano de sinalização e isolamento de seu
contrato; nas obras de projetos correntes não serão aceitos para fins de isolamento e delimitações de
áreas o uso de tela cerquite ou fitas zebradas.
Qualquer outro dispositivo de isolamento diferente só poderá ser utilizado desde que aprovados pela
Fiscalização.
As vias de circulação interna devem atender aos seguintes requisitos:

Todo corpo de aterro em execução, onde não é possível possuir leira, deve ter balizadores (diâmetro
mínimo de 100 mm) com no mínimo espaçados de sete em sete metros, altura de 1,50m e faixa de
segurança refletiva (faixa sem compactação na crista - mínimo de 50 cm);

Nas obras as vias de circulação de caminhões deverão possuir placas indicando a marcha adequada
para utilizar nos aclives e declives acentuados conforme abaixo:

O posto de trabalho para sinaleiro de Pare e Siga composto dos seguintes requisitos: Sombreiro, suporte
para fixar placa de pare /siga, assento provido de encosto, sinalizador zebrado de segurança à frente do
posto, cone de sinalização para ser utilizado quando o tráfego estiver paralisado e rádio de Comunicação,
quando necessário.

20) Diretriz para Implantação e Cumprimento das Regras de Ouro Vale

A Contratada deverá conhecer e aplicar o PGS - Diretrizes corporativas para implementação das regras
de ouro, manter o termo de compromisso assinado e disponível para fiscalização. Quando ocorrer o
descumprimento de alguma Regra de Ouro, a Contratada junto da Vale deverá convocar o Comitê pela
vida para avaliar a conduta do empregado (a) – (erro ou violação). Deverá ser preenchido o anexo 24 –
Avaliação de descumprimento da Regra de Ouro. Deverá ser confeccionado um banner com as referidas

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regras de ouro e disponibilizar no canteiro de obras. A Contratada deve disponibilizar o crachá com as
regras de ouro para todos os empregados, conforme modelo do anexo 25. A contratada deve
disponibilizar para à fiscalização a evidência que todos os trabalhadores foram orientados em todas as
regras de ouro.

21) Diretriz para Treinamento e Integração de Empregados


Contratada deverá designar um profissional do SESMT para ser capacitado como multiplicador do
treinamento introdutório, seguindo as diretrizes da PNR Gerenciamento de Saúde, Segurança e Meio
Ambiente para Contratadas da Vale e atendimento a diretriz global de capacitação VALE. A Vale reserva
o direito de auditar o treinamento da Contratada e reprová-lo em caso de desacordo com as diretrizes.
Diretrizes para programa tutor seguir recomendações PRO - Programa Tutor.

22) Diretrizes para Emergências:


A Contratada deverá conhecer o procedimento de emergência da Vale em sua localidade e elaborar um
procedimento de emergência/evento local visando instruir os empregados em situações de emergência
específica do contrato.
A Contratada deverá elaborar e apresentar o Anexo 37 – Fluxo de comunicação de incidentes, no qual
todo trabalhador deverá ser treinado e conscientizado, sabendo da existência do fluxo e como agir nas
situações relacionadas. Este plano apresenta um conjunto de medidas a serem adotadas no caso de uma
emergência/evento.

23) Diretriz para Caminhada de Segurança:


As empresas contratadas serão avaliadas mensalmente pela Vale/gerenciadora em auditorias de SSMA
para averiguar o cumprimento da contratada com os requisitos e programas de SSMA da Vale através do
Anexo 14 – Diretrizes de caminhada de SSMA. Ao final da auditoria a contratada será mensurada de
forma separada nos formatos de Saúde/Segurança e Meio Ambiente conforme indicador abaixo:

24) Relatório FMDS


Semanalmente a Vale emitirá o Relatório Gerencial com as principais informações da semana com o
intuito de divulgar e fazer abrangência.
As empresas contratadas deverão elaborar e manter atualizado seu quadro de gestão a vista.
Para caminhada de Meio ambiente as contratadas deverão seguir o formulário .

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24) Diretriz para Refeição e Complemento Alimentar / Lanche

Complemento alimentar / lanche

A empresa Contratada e/ou subcontratada deve fornecer diariamente o complemento alimentar entre o
intervalo do desjejum e o almoço. O lanche deverá ser fornecido sempre que a extensão da jornada de
trabalho for igual ou superior a 2 horas.

É proibido o fornecimento de alimentação complementar com a utilização de talheres ou demais


dispositivos cortantes / perfurantes.
O fornecimento de cartão alimentação por parte da Contratada não elimina a obrigatoriedade do
fornecimento do desjejum.
Os empregados diabéticos e hipertensos devem ter seus complementos diferenciados de acordo com a
orientação do profissional de nutrição.
Refeição:
A empresa fornecedora de alimentação à Contratada deve possuir alvará de funcionamento expedido
pela vigilância sanitária do município, deverá constar um profissional de nutrição responsável pela
elaboração do cardápio e acompanhamento de todo o processo produtivo, seguindo os procedimentos
necessários para garantia da qualidade do alimento.
O preparo, transporte e distribuição das refeições devem seguir os procedimentos para serviço de
alimentação, garantindo as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado, dispostos na Resolução
– RDC Nº 216, de 15 de setembro de 2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária- ANVISA e
Resolução 6458 de 5 de novembro 2018, NR 18 e NR 24.
A empresa fornecedora de alimentação à Contratada deve possuir alvará de funcionamento expedido
pela prefeitura. Dispor de Manual que contemple todas as operações realizadas pelo estabelecimento e
Procedimentos Operacionais Padronizados – POP’s para todas as atividades realizadas.

Transporte de alimentos:
O transporte de refeições prontas para o consumo imediato deverá ser realizado logo após o seu
acondicionamento em equipamento de conservação a quente ou a frio e sob temperatura que não
comprometa a qualidade higiênico-sanitária do produto.
As refeições deverão ser acondicionadas em embalagens de entrega lacradas e de material adequado
ao contato com alimentos e, conforme legislação específica, devidamente identificadas com o nome e o
endereço do estabelecimento produtor e a informação de que o consumo deverá ser imediato.
Os motoristas dos veículos de transporte de alimentos de que tratam este Regulamento Técnico deverão
portar Declaração de Conformidade para o Transporte de Alimentos, conforme Anexo I da RESOLUÇÃO
SES/MG Nº 6458, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2018, com prazo de validade de 1 (um) ano.

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É vedado o transporte concomitante de matéria-prima ou produtos alimentícios crus com alimentos
prontos para o consumo e de dois ou mais produtos alimentícios, se um deles apresentar risco de
contaminação para os demais.
É vedado o transporte de alimentos, conjuntamente, de pessoas e/ou animais, e produtos tóxicos.
A cabine do motorista do veículo deverá ser isolada da parte utilizada para o transporte dos alimentos.
O alimento processado deve ter sua temperatura aferida e ser transportado em caixa térmica que garanta
a manutenção da temperatura;
Monitoramento da temperatura do alimento deve ser registrado diariamente através de formulário próprio
que contemple no mínimo o que estabelece o Anexo 20 – Controle de temperatura de alimentos. desde
sua saída da cozinha onde é processada até a chegada ao refeitório.
Transporte deve ser feito em equipamento hermeticamente fechados;
Os alimentos perecíveis prontos para o consumo devem ser transportados em veículo exclusivo para
transporte de alimentos, com tolerância de temperatura mínima de 60ºC.

Armazenamento:
A alimentação depois de recebida deve ser acondicionada em equipamento que garanta a conservação
desta temperatura; A empresa Contratada deve apresentar um plano alternativo quando o alimento não
for entregue no horário definido da refeição ou chegar fora de condições mínimas estabelecidas nesse
procedimento; Prazo máximo para conservar alimentos quentes: 6 horas em temperatura superior a 60°.

Distribuição:
A alimentação deverá ser servida ao empregado no próprio local onde será degustada, através de sistema
“Self-Service” ou similar.
Prazo máximo para Conservação dos alimentos preparados:
Quentes: 6 horas em temperatura superior a 60°C ou entre 50°C a 60°C por 3 horas;

Frios: 4h em temperatura inferior a 10ºC

A guarda de amostra deve ser realizada com o objetivo de esclarecimento de ocorrência de enfermidade
transmitida por alimentos prontos para o consumo. As amostras que devem ser colhidas são:
componentes do cardápio da refeição servida, na distribuição, 1/3 do tempo antes do término da mesma.
Coletar quantidade mínima de 100g e manter por 72 horas sob refrigeração até 4ºC ou sob congelamento
a -18ºC. Líquidos só podem ser armazenados por 72 horas sob refrigeração até 4ºC.
O balcão onde é servido a alimentação deverá ficar devidamente tampado a fim de evitar o contato com
a água quente;
É recomendável recolher diariamente as amostras de toda alimentação, pelo próprio fornecedor no local
onde é servido o alimento e estas devem ser mantidas refrigeradas por 72 horas nas embalagens (sacos
plásticos para esta finalidade) identificadas com o tipo de alimentação, data e horário de recolhimento da
amostra.

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A temperatura mínima aceitável para recebimento de alimentos quentes será de 50ºC desde que o limite
de prazo de saída deste alimento da cozinha principal não exceda 01 horas (com apresentação de
comprovação do horário de saída). Os alimentos que ultrapassarem os prazos estipulados devem ser
devolvidos e desprezados; O alimento que for recebido nas condições acima deve ser distribuído no prazo
máximo de 2 horas.
Prazo máximo para Conservação dos alimentos preparados:
Quentes: 6 horas em temperatura superior a 60°C ou entre 50°C a 60°C por 3 horas;
Frios: 6 horas em temperatura inferior ou igual a 5°C.

Nota: A contratada deverá realizar a dedetização e desratização dos canteiros de 3 em 3 meses, sendo
a primeira uma semana após a liberação formal do canteiro.

25) Diretriz para Gerenciamento de Eventos (Incidentes)


Os registros dos eventos deverão seguir o PRO de Gerenciamento de eventos de saúde e segurança,
documento de referência para o gerenciamento de eventos é o PNR Gerenciamento de eventos de saúde,
segurança, meio ambiente, comunidade e operacional e o PGS - Gerenciamento de eventos de saúde,
segurança, meio ambiente, comunidade e operacional. Para qualquer incidente ocorrido o Preposto da
Contratada e o Gestor de Contrato da Vale devem conduzir o caso e envolverem as pessoas necessárias.
Reporte de eventos:
A Contratada deverá encaminhar um e-mail para o SESMT Vale e gestor de contrato contendo a
Notificação e descritivo da ocorrência no corpo do e-mail conforme PRO local em até 2h do ocorrido.

26) Diretriz para Atividades que Exigem Permissão de Trabalho Seguro

O Critério de Aplicação de Permissão de Trabalho Seguro – seguir PNR Diretrizes para Permissão de
trabalho seguro.
Para as atividades que não possuam Planejamento e Controle da Manutenção - PCM, sempre que houver
uma atividade que necessite da abertura de PTS será necessário preenchimento do planejamento via
Forms https://valeforms.valeglobal.net/public?id=i1oP4bc8ukBstmoS%2BuxxfQ%3D%3D.

27) Avaliação de Performance em SSMA de Contratadas


A performance em SSMA das Contratadas deve ser avaliada continuamente durante a prestação de
serviço e deve ser registrada semestralmente para garantir o atendimento contratual e a melhoria contínua
do desempenho em SSMA conforme o ciclo do Índice de Desempenho do Fornecedor - IDF.
A avaliação de performance em SSMA das Contratadas serão registadas no formulário de Avaliação de
Performance em SSMA para Contratados - Anexo 1 do Guia de SSMA para Fornecedores da Vale
conforme PNR - Gerenciamento de Saúde, Segurança e Meio Ambiente para Contratadas da Vale

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28) Regras Gerais para Canteiro

Obrigações da Vale
A Vale indicará o (s) local (is) para a instalação do canteiro de obras.
A Vale deverá fazer a interface com a área operacional para proceder aos desligamentos de energia e
dos acessos necessários nas redes de distribuição a fim de interligação da Contratada, quando
necessário.
A Vale deverá fazer o contrato de comodato da área cedida.
Comunicar a contratada imediatamente quando houver algum novo direcionamento normativo Vale.

Obrigações da Contratada
Manter o local de trabalho sempre limpo e organizado e promover campanhas de conscientização e
melhorias.
Será de responsabilidade exclusiva da Contratada, a mobilização, manutenção e desmobilização do
canteiro de obras, conforme consta em contrato, sendo que o canteiro deverá estar em consonância com
as legislações pertinentes e, em especial, a observância das Normas Regulamentadoras – NR-10 e NR
18, NR -24, bem como proporcionar a todos os empregados uma boa ambiência e sentimento de
humanização.
Garantir o 5S da área. O 5S é um requisito básico do Modelo de Gestão da Vale e está diretamente
relacionado com o valor “A Vida em Primeiro Lugar” e com o comportamento chave de “Obsessão por
Segurança e Gestão de Riscos”. Uma área com o 5S implantado é uma área segura, limpa e organizada,
e isso contribui para redução de desperdícios e melhoria da produtividade. Não serão toleradas áreas
com 5S abaixo da maturidade 2.
A contratada deverá realizar a dedetização e desratização dos canteiros de 3 em 3 meses, sendo a
primeira uma semana após a liberação formal do canteiro. Nota: este item se aplica mesmo em
contratadas que não tenha refeitório no canteiro.

PLANEJAMENTO
O canteiro de obras deverá ser planejado e projetado antes da sua instalação. O planejamento deve
considerar o local de instalação do canteiro, avaliação de possíveis interferências, layout, prazo de
mobilização e recursos necessários.

LAYOUT
A Contratada deverá apresentar previamente o layout e memorial descritivo do canteiro para aprovação
da fiscalização de SSMA.
A Contratada deverá apresentar após assinatura da O.S inicial contratual os croquis do canteiro (Layout),
contendo demarcadas e cotadas as áreas cobertas e descobertas necessárias, estacionamento de
veículos e equipamentos e o descritivo do material usado para prévia análise e aprovação da fiscalização
Vale.

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A Contratada deverá manter documentado em meio físico e virtual o Layout do canteiro com a última
atualização aprovada.
Após aprovação do layout, a Contratada deverá apresentar o projeto estrutural da cobertura do canteiro
(quando aplicável) e o diagrama unifilar do sistema elétrico.
O Layout deverá apresentar a distribuição e disposição física de cada espaço, área ou equipamentos,
visando a utilização eficiente e segura do local escolhido. Sendo assim, devem compor o layout do
canteiro o posicionamento dos containers, área de vivência, estacionamento de veículos leves e pesados,
pipe shop, banheiros e lavatórios, área de armazenamento de produtos químicos e rota de fuga.
Para elaboração do layout, as seguintes premissas devem ser observadas:
O deslocamento de equipamentos móveis deverá ser o mínimo possível e a área de movimentação destes
deverá ser restrita;
Todas os acessos deverão possuir caminho seguro e rota de fuga conforme as normas VALE e NR’s
aplicáveis.;
A área de produtos químicos deverá ser preferencialmente posicionada em área restrita, com menor fluxo
de movimentação e circulação de pessoas e atendendo as premissas dos procedimentos de Meio
ambiente e segurança;
A área de pipe shop deverá ser posicionada o mais afastado possível das áreas administrativas e com
acesso restrito;

REGRAS GERAIS PARA IMPLANTAÇÃO DOS CANTEIROS

Premissas básicas
O fornecimento de energia elétrica, água e meios de comunicação (internet, telefone etc.) para o canteiro
e frentes de obras serão indicados e disciplinados no contrato firmado entre Vale e Contratada.
Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou
suplementar, apropriada à natureza da atividade
Em todos os locais de trabalho deverá ser fornecida aos trabalhadores água potável, sendo proibido o
uso de copos coletivos
A Contratada deverá preferencialmente utilizar energia de fontes renováveis e utilizar preferencialmente
luminárias LED em todas as instalações.
Não deverão utilizar área sob ou sobre rede de transmissão elétrica para instalação de escritórios,
depósitos, oficinas, pátios de estocagem etc.
Todas as instalações do canteiro (vestiário, refeitório, escritórios, oficinas, pipe shop, áreas de vivência,
coberturas de geradores, almoxarifados etc.) deverão estar aterradas e possuir Sistema de Proteção
contra Descarga Atmosférica – SPDA projetado, construído e mantido conforme normas técnicas
nacionais vigentes, apresentando laudo técnico e Anotação de Responsabilidade Técnica.
Os sistemas elétricos deverão possuir sistema de proteção contra contatos diretos por dispositivos a
corrente diferencial – residual (dispositivos DR) de alta sensibilidade, isto é, com corrente diferencial-
residual nominal igual ou inferior a 30 mA.

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O diagrama unifilar para atender a demanda do canteiro de obras deverá ser previamente dimensionado,
conforme preconizado na NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão, as localizações dos quadros
elétricos e aprovado junto à da obra.
O canteiro deverá prever a instalação de iluminação de emergência conforme NR 23;
A Contratada deverá definir local adequado para Ponto de Encontro conforme PAE (Plano de Atendimento
de Emergência) do canteiro e da localidade
A Contratada deverá delimitar caminho seguro através de pintura ou barreira fixa de acordo avaliação do
local e NR’s aplicáveis. É proibido a utilização de cerquite e fita zebrada.
Todas as instalações deverão possuir mapa de risco para sinalizar os riscos da área;
Deverá ser realizada limpeza e higienização de banheiros e vestiários, bem como abastecimento
periódico de papeleiras e dispenses no mínimo três vezes na semana e conforme a necessidade.
Manter 5S em todos os ambientes incluindo canteiros avançados. Não serão toleradas áreas com
maturidade 0 e 1
Os ambientes devem possuir área de ventilação natural, efetiva para permitir eficaz ventilação interna;
As sinalizações (placas, isolamentos etc.) que ficarem expostas ao tempo deverão ser confeccionadas
em material resistente a intempéries.
Obriga-se à Contratada também a cumprir o que determinam os Termos de Ajustamentos de Conduta -
TAC aplicáveis à localidade de sua prestação de serviço.
Todo canteiro deverá possuir placa informativa sobre a obra.
O canteiro será liberado após inspeção e validação realizada pelo gestor de contrato.

CANTEIRO DE OBRAS FIXO OU CENTRAL


A Contratada deverá instalar e manter em perfeito estado de conservação e higiene o Canteiro de Obras
Fixo ou Central e este deverá obedecer aos seguintes requisitos:
Para liberação de canteiro a contratada deverá solicitar ao gestor do contrato, que em conjunto a
segurança do trabalho local realizar o check-list através do anexo 12 deste documento.

Área Administrativa
Os escritórios devem ser compostos por módulos (containers) forrados internamente, garantindo o
conforto térmico. O modelo a ser seguido preferencialmente é o módulo habitacional termoacústico

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Passeio externo cimentado de no mínimo 0,50 metros ou revestido com britas (nº 1 ou 2) ao seu redor;
As janelas não poderão ser do tipo guilhotina e as portas deverão possuir sistema de travamento contra
fechamento acidental.
Quando a caixa d’água for suspensa e abastecida por caminhão pipa, deverá haver um ponto, próximo
ao chão, para engatar o mangote do caminhão pipa. O acesso até caixa d’água deve estar livre para
acesso do veículo de forma segura.
Antes de abastecer e semestralmente devera ocorrer a higienização e desinfecção da caixa d’água.
Ao construir o canteiro e instalações de apoio às obras é importante garantir fixação das coberturas e
estruturas leves, como: caixa d’água, tendas, banheiros e outras coberturas, de forma que, em caso de
vento, elas se mantenham fixas. A fixação das estruturas deve utilizar dispositivos específicos para tal,
não sendo admitido o uso abraçadeira de nylon, também conhecida como fita Hellermann ou outro
dispositivo que não garanta a eficiência e segurança da fixação.
Priorizar a instalação das caixas d´água no solo com o uso de conjuntos de pressurização no formato
SKID ou similar.

Exemplos de fixação:

Fixação com parafuso vista superior Anilha de amarração para prender corda
Fixação com parafuso vista Amarração com corda vista
inferior. superior vista inferior.

Amarração com corda vista


superior

Caixa d’água com tampa de Uso vergalhão de aço para


rosca Uso de cabo de aço para fixação das telhas
fixação das telhas

Fixação dos pés dos banheiros

químicos com haste metálica

OBS: Observe sempre as orientações dos fabricantes e ou fornecedores.

Os contêineres utilizados deverão possuir proteção inferior em seu entorno afim de prevenir entrada de
animais peçonhentos entre os contêineres e o solo.
Tratando-se de adaptação de contêineres, originalmente utilizados no transporte ou acondicionamento
de cargas, deverá ser mantido no canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho e do
sindicato profissional, laudo técnico elaborado por profissional legalmente habilitado, relativo à ausência
de riscos químicos, biológicos e físicos (especificamente para radiações) com a identificação da empresa
responsável pela adaptação. Tais containers poderão ser utilizados apenas para armazenamento de

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ferramentas. Fica proibido reutilizar contêiner originalmente utilizado para transporte de cargas como área
de vivência. ( NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção).
O mobiliário dos escritórios deverá ser composto por mesas e cadeiras com rodas, encosto e apoio de
braço de apoio garantindo condições ergonômicas adequadas para trabalho bem como armários e ou
gaveteiros devidamente identificados.

Instalações Sanitárias (Banheiros, Vestiários e Lavatórios)


A Contratada deverá instalar e manter em perfeito estado de conservação e higiene os banheiros e
vestiários observando as seguintes premissas:
A contratada deverá observar as normas regulamentadoras NR-18 e NR-24 para as instalações sanitárias
(lavatório, vasos, mictórios, chuveiros e pias);
Banheiros e Vestiários devem possuir placa de identificação de gênero;
Os banheiros e vestiários deverão ter piso e paredes revestidos por material impermeável e lavável. Os
pisos deverão ser antiderrapantes.
Recomenda-se não utilizar pisos emborrachados ou amadeirados
Possuir papel higiênico, papel toalha e recipientes com protetores plásticos para descarte dos papéis
usados;
Devem ser dotadas de vasos sanitários equipados com um assento e tampa articulada;
Devem ser dotados de iluminação, e ventilação adequadas;
Devem ser dotadas de gabinetes equipados com uma porta de batente capaz de bloquear a partir do
interior de cada compartimento;
Os sanitários deverão ser hidráulicos (portáteis ou fixos).
Nos casos em que se fizer necessário o uso de escadas para acesso aos banheiros, elas deverão possuir
corrimão e patamar, com dimensão suficiente para garantir a abertura da porta de forma segura.
Vestiários e Banheiros devem ser mantidos limpos diariamente.
Vestiários devem ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do piso
Armários individuais mensurados conforme NR 24, com identificação padrão, dotados de fechadura ou
dispositivo de cadeados.

As instalações sanitárias poderão ser ligadas diretamente à rede de esgoto Vale, desde que autorizada
pela equipe de Meio Ambiente Operacional e, caso não seja autorizado, deve ser utilizado tanques ou
Caixas de dejetos/ Caixa de acúmulo de efluentes, onde ambas as ligações deverão atender a
interposição de sifões hidráulicos (NR18).
Os Tanques ou Caixas de acúmulo/Caixa de dejetos – Receptor de efluente sanitário depositado em
tanque ou caixa, sendo este efluente recolhido por sucção conforme memorial de cálculo e destinado de
forma correta para empresas de tratamento homologadas pela Vale, devendo a cada atividade de sucção
ser emitido o MTR (Manifesto de transporte de resíduos). Em casos de ligação em rede de esgoto Vale
deverá ser validado em contrato quanto à responsabilidade para a sucção e emissão do MTR sendo da
contratada prestadora de serviços ou da VALE. Caso seja VALE, a equipe de Meio Ambiente do local

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deve ser acionada antecipadamente para avaliação e inclusão no cronograma para sucção e destinação
final.

Controles Ambientais e de Segurança


Todos os canteiros deverão ser dotados de:
Equipamentos de combate a Incêndio conforme NR23;
Luminárias de Emergência conforme NR23;
Placas ou sinais luminosos indicando as saídas conforme NR23;
A contratada deverá observar as normas VALE vigentes na sua área para Gestão de produtos químicos
e Segregação de materiais.
O DIR (Deposito intermediário de Resíduos) e Coletores de resíduos devidamente identificados conforme
procedimento vigente para Segregação, Armazenamento e Destinação de Resíduos Sólidos;
Local adequado seguindo as definições ambientais para armazenamento de produtos químicos. O local
não deverá ser construído geminado às dependências do escritório e almoxarifados. Deverá ser em local
de fácil acesso e limpeza e contar com equipamento de combate a incêndio compatível com o produto
armazenado;
Os locais para armazenamento e manuseio desses produtos deverão seguir os procedimentos Vale, ser
devidamente isolados e sinalizados com pictogramas, capacidade e com acesso restrito a empregados
devidamente autorizados e capacitados;
As FISPQ's (Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos) deverão estar disponíveis
próximas aos locais de armazenamento e do uso, devendo ser protegidas contra intempéries;
Manter Inventário de produtos químicos em conformidade com o material armazenado;
Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados em locais isolados,
apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas. Estas
devem ter conhecimento prévio do procedimento a ser adotado em caso de eventual acidente.
A Contratada deverá disponibilizar lava-olhos próximos às áreas de armazenamento e manuseio de
produtos químicos. A manutenção do lava-olhos deverá seguir as diretrizes VALE e/ou diretrizes do
fabricante. O efluente proveniente do lava olhos, deverá ser direcionado à uma canaleta mais próxima ao
local.
A Contratada deve disponibilizar Kits de emergência ambiental, devidamente dimensionados e
adequados conforme orientações dos procedimentos VALE;
Os reservatórios de água potável do canteiro devem seguir as leis especificas no âmbito estadual, bem
como as normas e os padrões vigentes.
No momento da instalação dos bebedouros e caixa d’água deve-realizar a troca do filtro e realizar a
higienização. Uma vez instalados, deve-se então realizar nova troca dos filtros e higienização da caixa
d’água conforme diretrizes VALE e/ou diretrizes do fabricante.
Caso haja captação de água potável na rede da Vale, esta deverá ser precedida de autorização da área
responsável pelo fornecimento e instalado pela contratada medidor de captação. Realizar periodicamente

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análise físico-químico da qualidade hídrica conforme periodicidade definida pelas áreas responsáveis
Vale.

Almoxarifados
Todos os almoxarifados deverão:
Possuir espaço adequado para acondicionamento dos materiais, ferramentas e EPI's;
Possuir estantes e/ou prateleiras resistentes e adequadas conforme o peso e tipo de produtos
armazenados, sendo terminantemente proibido armazenar itens na parte mais alta.
As estantes e prateleiras deverão possuir dispositivo de fixação e ou/travamento eliminando riscos de
tombamentos;
Os materiais, ferramentas e EPI's deverão ser acondicionados por grupos e na quantidade necessária
para o bom andamento das atividades. Deve-se evitar fazer o estoque excessivo de materiais.
Todos os materiais armazenados deverão ser devidamente identificados
Materiais aguardando manutenção e aguardando descarte deverão ser acondicionados em local a parte,
devidamente sinalizados.
Deverá ter condição Normal X Anormal visível conforme aplicabilidade de cada material (estoque mínimo,
limite de empilhamento, indicações de nível etc.)
Todas as ferramentas que possuírem partes cortantes deverão possuir proteção;
Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas e de
trabalhadores, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio, não obstruir
portas ou saídas de emergência e não provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas
de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento;
Os materiais não podem ser empilhados diretamente sobre piso instável, úmido ou desnivelado.

Pipe Shop
São áreas destinadas a trabalhos de maiores riscos, como carpintaria, soldagem, armação e central de
concreto. Além do atendimento a NR 18, NR 23 e NR 12, deverão ser observar as seguintes premissas:
Possuir identificação com o nome dos profissionais capacitados e autorizados àquele trabalho
Os equipamentos devem possuir proteções em partes rotativas ou com alto risco de acidente;
Possuir piso resistente, nivelado e antiderrapante, dotados de biombos (anteparo) e divisões setoriais
internas resistentes a impactos e confeccionados com material antichamas e aterrados;
As áreas onde ocorram intervenções em instalações elétricas energizadas devem ser isoladas e
sinalizadas e, se necessário, possuir controle de acesso, de modo a evitar a entrada e a permanência no
local de pessoas não autorizadas.
Possuir cobertura capaz de proteger os trabalhadores contra intempéries e queda de materiais;
Ter recipiente e/ou suporte adequado para depositar materiais e/ou ferramentas.
As lâmpadas no interior do Pipe Shop deverão possuir proteções quanto ao impacto originado da projeção
de partículas provenientes do corte e esmerilhamento de peças. Utilizar preferencialmente luminárias
LED.

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Deverá ter condição Normal X Anormal visível conforme aplicabilidade de cada material (estoque mínimo,
limite de empilhamento, indicações de nível etc.)
Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não ocasionar acidentes, prejudicar o
trânsito de pessoas, a movimentação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio e
não obstruir portas ou saídas de emergência.

Estacionamento
O estacionamento deve seguir o PRO de RAC 02, sendo separado por equipamentos: veículos leves,
ônibus, caminhões e equipamentos móveis.
Ônibus, Vans e Micro-ônibus, caminhões e equipamentos de pneus deverão ser calçados a fim de
bloquear seu movimento (no mínimo 2 calços) quando estiverem estacionados.
Dimensões mínimas para as vagas:

Veículo Largura Comprimento

2,20 4,20
Pequeno
2,30 / 2,40 4,70
Médio
2,50 5,00
Grande

Nota: Seguir legislação local vigente, quando necessário;

CANTEIRO AVANÇADO
São requisitos básicos estabelecidos na para Canteiros Avançados:
Placa de identificação de obras
Piso regular
Banheiro hidráulico ou ecológico masculino e feminino
Coleta Seletiva
Local para higienização de mãos (utilizar sabão biodegradável);
Tenda para cobertura da área de vivência (o modelo de tenda a ser utilizado deverá levar em
consideração as condições climáticas do local). As tendas deverão estar íntegras, limpas e em condições
seguras.
Depósito de produtos químicos com bacia de contenção, FISPQ's, identificação, pictograma e lava-olhos
(quando aplicável)
Kit de emergência ambiental
Mesas e Cadeiras preferencialmente empilháveis;
Painel de Gestão à Vista
Porta mochilas e capacetes (quando aplicável) ou local adequado para armazenamento de EPI
Extintores de Incêndio
Proteção para ferramentas cortantes (quando aplicável)

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Local para descarte de sucatas, madeiras e etc. identificado (quando aplicável)
Fumódromo com bituqueira e identificação (quando aplicável)
Isolamento físico adequado, fica proibido o uso de fitas zebradas e cerquites
Container almoxarifado ou malão de ferramentas, quando aplicável. A Contratada deverá avaliar a melhor
forma de armazenamento em consonância com o período da obra.
Estacionamento padrão devidamente delimitado e identificado, quando aplicável.
Observações: Quando as atividades forem executadas próximas às instalações Vale, a Infraestrutura das
instalações poderá ser utilizada. Necessário alinhar previamente com planejamento e gestor do contrato;
Quaisquer exceções deverão ser previamente alinhadas e formalizadas junto ao gestor do contrato.

Seguir anexo 35 – Cartilha do Canteiro avançado.

MANUTENÇÃO DE CANTEIRO
A Contratada se responsabilizará integralmente, pela manutenção, organização, limpeza, preservação do
canteiro conforme padrões de requisitos legais e contratados;
A Contratada deverá apresentar mensalmente, para a fiscalização, evidencias da manutenção dos
canteiros de obras.
Caso seja identificado alguma não conformidade a Contratada deverá gerar plano de ação para saná-las,
e apresentá-lo em até 2 dias uteis para a fiscalização.

REFERÊNCIAS VISUAIS
A versão mais simples de uma padronização é a referência visual e estabelecê-la direciona os
empregados para a execução correta das atividades e expõe os problemas de forma simples.
O ambiente de trabalho deve permitir a exposição de problemas e condições que causam instabilidade
nos processos de maneira fácil e rápida (em até 3 segundos). Para que isso seja possível, as referências
visuais devem identificar claramente situações de risco e perigos de forma que seja favorável na rotina a
atuação para contenção e correção dos problemas encontrados e consequentemente a geração de ações
para manter a estabilidade dos processos.
As referências visuais padronizam esforços e comportamentos de todos os colaboradores e contribuem
para se chegar a um resultado mais consistente e previsível. A ausência de uma referência (padrão)
dificulta a tomada de decisão, pois mesmo que haja intenção há uma limitação sobre o conhecimento da
condição a ser retornada, podendo gerar perda, atraso, ineficiência e exposição a riscos.
Além de criar consciência em relação à existência de problemas, definir referências promove autonomia
para que decisões sejam tomadas no sentido de reestabelecer a condição normal (contenção) e ao
mesmo tempo seja desenvolvido senso de urgência para tratá-los (tratar a causa raiz), garantindo a
contínua promoção de resultados.
Os padrões visuais criam um ambiente saudável, agradável, seguro e adequado para as pessoas e todas
as instalações deverão conter referências (empilhamento máximo, estoque mínimo, Condição Normal x
Anormal, Delimitação de espaços, Indicações de nível, indicação dos riscos da área etc.)

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DESMOBILIZAÇÃO DE CANTEIROS
Na desmobilização a Contratada deverá devolver a área nas condições ambientais conforme encontrada,
sem constar qualquer vestígio de construção ou elemento agressor do meio ambiente, conforme contrato.

29) Gerenciamento de Risco em Obras


ANÁLISE DE RISCO DA TAREFA
Seguir diretrizes da PNR e PRO - Diretrizes para Análise de Risco da Tarefa – ART – Ferrosos.
Após avaliação das ARTs pela equipe Vale, as contratadas deverão atualizar os banners que ficam nas
frentes de trabalho, destacando os riscos. Banner Anexo 23 - Banner - Risco de fatalidades.
Elaborar um plano de trabalho para as atividades em altura “plano inclinado” com utilização de
ancoragem em angulação acima de a 30º. Essas atividades são consideradas como plano vertical.

30) Programa Guardião da Segurança


O programa do guardião de segurança deve ser aplicado por todas as Contratadas conforme Anexo 15 –
Programa Guardião da Segurança.

31) Escavações, Taludes e Lastros


As atividades que apresentam riscos geotécnicos associados a taludes naturais ou escavados devem
atender aos requisitos da PNR Diretrizes para Atividades Críticas (RAC08- Atividades no Terreno) e
requisitos do PGS (Gerenciamento Geotécnico de Taludes-GGT).
Atividades de lastros devem seguir o PRO – Procedimento Construção Acessos lastros.
Caso o local onde será executada a escavação, após ser inspecionado haja indício ou possibilidade de
interferências (Proximidade à área industrial, operacional, administrativas onde possa haver tubulações
subterrâneas de água, gás, elétrica, fibra ótica (dados/voz) ou quaisquer interferências underground),
deverá ser feito uma investigação de subsolo com localização e mapeamento destas interferências com
utilização de equipamento de ondas eletromagnética de baixa e alta frequência GPR - Ground Penetration
Radar.
Os equipamentos de GPR deverão atender no mínimo os seguintes requisitos técnicos:

GPR de tradicional de solo (carrinho):


Uma antena de 750 MHz de frequência central, normalmente a mais adequada para o reconhecimento
de anomalias no terreno até uma profundidade de aprox. 2,5 - 3,0m com um erro médio de 10-15 cm na
vertical;

Uma antena de 250 MHz de frequência central, com o intuito de alcançar uma maior profundidade (7-8
m);

As antenas devem ser blindadas para evitar possíveis interferências do meio;

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É necessário um GPS RTK acoplado ao equipamento para o levantamento ser georreferenciado e
amarrado à planta.

Para o processamento das informações coletadas na investigação de campo, o software do equipamento


precisa contemplar:

Remoção do sinal de background (filtro horizontal);

Remoção do ruído;

Filtro vertical “passa baixo”, “passa alto” e “banda”;

Visualização dos perfis Georadar a 256 cores (VGA) em fase de elaboração.

Modelo de referência – LEICA - DS2000 (ou similar).

GPR portátil (Pipe locator):


Antena dupla de múltipla frequência; antena Blindada, Modelo de referência – RADIO DETECTION -
RD8100 (ou similar);

Radar Portátil (GPR):

Frequência de trabalho entre 1000 a 5500 MHz;

Visor Colorido Modelo de referência – PROCEQ - GP800 (ou similar)

Após a execução do GPR deverá ser feito um refinamento dos resultados obtidos com o devido tratamento
nos softwares específicos. Identificando anomalias nos resultados, deverá ser feito um novo levantamento
nos locais específicos, a fim de se identificar e confirmar estas anomalias (double check). Ressaltando
novamente que somente pessoas tecnicamente qualificadas é que poderão operar o GPR.
Lembrando ainda que diariamente as escavações acima de 1,25 m deverão ser inspecionadas conforme
Anexo 03 - Inspeção Diária de Taludes, Escavações e Lastros;
A seguir relacionamos outras instruções que também devem ser atendidas:

Utilizar sistema de aterramento provisório nas máquinas, onde foram identificados cabos subterrâneos
energizados;

Para a realização da investigação a contratada deverá considerar todas as ações prévias que entender
necessárias à execução desta, de modo que a investigação seja tecnicamente a mais adequada para se
obter a maior precisão possível na identificação de eventuais interferências. Ou seja, caso seja
necessário, por exemplo, uma regularização do terreno ou que sejam evitadas condições de umidade
deste, ou quaisquer outras condições, estas deverão ser consideradas e realizadas pela contratada
previamente à investigação.

Como já ressaltado, a Contratada deverá repetir a investigação (double check), especialmente nos pontos
ou regiões onde houve incerteza na investigação realizada, seja em relação à identificação de
interferências ou para garantir a plena certeza da não existência de interferências.

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Se com a adoção dos passos anteriores, não for obtida esta plena certeza da existência de interferências
na área a ser escavada, a Contratada deverá então considerar a realização de escavação manual na
referida área. Essa escavação deverá ser feita com base no planejamento da atividade e precedida de
análise de riscos, e com o acompanhamento integral da fiscalização Vale/Gerenciadora até que se
consiga um mapeamento integral da região e identificação ou não de interferências. A fiscalização poderá
acionar responsáveis Vale da área, que conhecem as condições subterrâneas locais, a fim de se ter a
maior certificação possível da existência ou não de eventuais interferências. Todas as atividades de
escavação deverão ser acompanhadas pelo encarregado de obras e técnico de segurança do trabalho
da Contratada, tendo as identificações de interferências atreladas ao projeto executivo e materializadas
(com sinalizações ou outra identificação) em campo, bem como croquis com detalhamentos específicos
da escavação e das interferências ao longo dos trechos a serem escavados. Essas identificações das
interferências mapeadas devem estar disponíveis para a equipe da Contratada que irá desempenhar as
atividades de escavação, constando a precisa localização e profundidade das interferências, mostrando
de forma clara os locais de interferências mapeadas pelo relatório da investigação.

A Contratada deverá apresentar à fiscalização Vale/Gerenciadora o Plano de Escavação atrelado ao


projeto executivo e aos relatórios obtidos de investigação do solo.

Caso se tenham todas as ações anteriores realizadas e ainda persistindo dúvidas sobre a presença ou
não de interferências na região a ser escavada, ou ainda haja um consenso geral de inviabilidade da
escavação por quaisquer motivos, todo o processo deverá ser paralisado e a escavação não poderá ser
realizada ou continuada. Desta forma, a fiscalização Vale deverá ser acionada pela Contratada para que
sejam analisadas opções técnicas de projeto, que considere por exemplo a execução de outra condição
de execução da obra, como mudanças de rota, substituição do cabeamento em subsolo por um projeto
aéreo. A ação de verificar alternativas de projeto, como mudanças de rotas ou encaminhamento aéreo,
pode ser proposta pela Contratada ou pela fiscalização Vale como primeira opção à escavação.

32) Atividade a Quente:

Para Atividade a quente a contratada deverá seguir o PRO - Segurança em Trabalhos a Quente.

Durante as atividades à quente, o empregado que estiver auxiliando deve utilizar os mesmos EPI’s
especificados para o soldador.
Quando realizar corte e solda próximo a revestimento de borracha e poliuretano, providenciar isolamento
dos possíveis locais onde poderão cair fagulhas gerando ignição e disponibilizar mangueira de água para
quaisquer eventualidades e quando realizar corte ou solda em peças com revestimento de borracha ou
poliuretano, executar o resfriamento utilizando mangueira com água direto na peça lado contrário da solda
ou corte durante toda a operação.
Deve ser utilizado o borrifador contendo água e sabão para efetuar o teste de vazamento nas conexões
do conjunto Oxicorte e demais cilindros de gases. Exemplo: GLP, Argônio.
O borrifador deve ser mantido no carrinho para transporte dos cilindros de gases.

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O teste deve ser realizado diariamente antes de iniciar as atividades e sempre que for efetuada a troca
de algum componente.
Após finalização do trabalho, fazer inspeção visual no local para garantir que não existe nenhum foco de
ignição / incêndio.
Possuir válvulas que evitem retrocesso de chama tanto na saída do regulador de pressão quanto próximo
ao maçarico. Ou seja, quatro válvulas, duas para a mangueira de oxigênio e duas para mangueira de
aletilenio ou GLP.
Os manômetros deverão estar íntegros e operando adequadamente para a realização das atividades.
É proibida a realização de atividades de intervenções¹ de manutenção e operação (eletromecânicas), em
equipamentos que possuem mantas de borracha e placas de desgaste composta de material inflamável
e/ou combustível (Ex: UHMW - Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular) de qualquer fabricante, utilizando
os processos de cortes: Oxi-gás e/ou lixadeira e soldagem.
Obs.: Em caso específico de necessidade de intervenções em equipamentos que possuem estes tipos
de materiais, a atividade só pode ser executada após análise formal por uma equipe multidisciplinar
(Engenharia, Segurança, Operação e Manutenção).

33) Solda Elétrica

As máquinas de solda em operação na Vale devem possuir um dos seguintes controles instalados:
Dispositivo Redutor de Tensão (VRD)
Dispositivo “homem morto”.
Diariamente, antes de utilizar a máquina de solda deverá ser feito inspeção do equipamento conforme
Anexo do PRO - PROCEDIMENTO PARA SOLDAGEM E OXICORTE EM EQUIPAMENTOS
INDUSTRIAIS.
Não permitido portar fósforos ou isqueiros a gás ao executar serviços de solda elétrica.
Transportar eletrodo em local adequado.
Não manter a máquina de solda suspensa.

Soldas Exotérmicas

É um método de soldagem com reação química que gera calor através da fusão molecular dos materiais
envolvidos, o que proporciona uma conexão permanente e resistente aos esforços mecânicos e agentes
químicos aos metais aos quais normalmente ficam submetidas ao solo.

As atividades deverão seguir o anexo 37 A - Diretrizes para execução de solda exotérmica.

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Soldagem e Oxicorte

Os serviços de soldagem e oxicorte devem seguir o PRO - PROCEDIMENTO PARA SOLDAGEM E


OXICORTE EM EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS.
Os gases para soldagem e oxicorte devem ser GLP.
O conjunto de Oxicorte deverá ser montado sobre um carrinho metálico, com rodas metálicas ou de
borracha, dotado de separador entre os cilindros e suportes para fixação deles.
O carrinho deve possuir suporte para as mangueiras e extintor de incêndio.
Neste carrinho deve haver um compartimento com orifícios de ventilação onde serão guardados os
maçaricos, este compartimento deverá ser trancado com cadeado.
Manter o conjunto no chão e utilizar as mangueiras para acessar a área de trabalho. Para içamento, os
carrinhos devem possuir projeto que garanta a resistência estrutural, memorial de cálculo e ART,
Anotação Responsabilidade Técnica e pontos determinados para içamento.
Todos os dispositivos / acessórios do conjunto Oxicorte devem ser do mesmo fabricante (Válvula +
Caneta + Reguladores), não expor os cilindros de GLP ou oxigênio a um calor intenso.
Após a finalização dos trabalhos é feita uma inspeção no local para garantir que não existe nenhum foco
de ignição/incêndio. Após a desmontagem do conjunto os cilindros devem seguir as regras de
armazenamento.

Transporte dos Cilindros

Nunca se utilizar à tampa de proteção da válvula do cilindro, para levantá-lo ou transportá-lo.


Nunca levantar cilindros de gases com cabos de aço ou eletroímã. Usar sempre um transportador
adequado (carrinho, cesto metálico).
O transporte dos cilindros de oxigênio e GLP nas áreas deve ser em veículo dotado de dispositivo
adequado para transporte, na posição vertical e com capacete de segurança, mesmo que estejam vazios
nunca deitados;
Garantir que os cilindros não sejam içados utilizando cintas amarrando o cilindro pelo corpo.

Armazenamento dos Cilindros

Armazene em local com ventilação adequada, afastado de óleos, graxas e outros hidrocarbonetos.
Não armazene em locais confinados e com temperaturas acima de 52°C.
Assegure-se que os cilindros estejam fora de risco de queda ou roubo.
Os cilindros de oxigênio devem ser armazenados na posição vertical, separados de materiais inflamáveis
a uma distância mínima de 6,1m ou utilize uma barreira de material não combustível de no mínimo 1,53m
de altura e que tenha resistência ao fogo por no mínimo ½ hora.
Armazene separadamente os cilindros cheios dos vazios.
Use um sistema de rodízio, para prevenir o estoque de cilindros cheios por longos períodos.
Identifique a área de armazenamento com placas “NÃO FUME OU ABRA CHAMAS”.
Todos os equipamentos elétricos na área de estocagem devem ser à prova de explosão.

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1) Capacitação para Ferramentas Elétricas e Manuais

Todos os empregados envolvidos nas operações de ferramentas elétricas manuais devem receber
treinamento de operação e segurança (teórico e prático) com carga horária mínima de 1 hora por
ferramenta. Este treinamento deverá ser ministrado por profissional capacitado com conhecimento prático
e teórico na utilização da respectiva ferramenta, podendo ser ministrado em parceria com a segurança
do trabalho. O treinamento deverá abordar no mínimo os conteúdos propostos na NR12.
Equipamentos Estacionários
Equipamentos Estacionários: Máquinas sem auto mobilidade, acionadas por motores a gasolina, óleo
diesel, gás propano, gás natural, eletricidade, ar comprimido ou manual, utilizados para movimentar ou
dar ação a outro componente. Todo equipamento estacionário deverá possuir chave de emergência tipo
botoeira. Todo equipamento estacionário deve ser devidamente aterrado conforme orientação do
fabricante.
A inspeção de equipamentos estacionários deverá ocorrer mensalmente utilizando o Anexo 06 - Inspeção
Máquinas e Equipamentos Estacionários.
Os equipamentos estacionários devem conter identificação das pessoas autorizadas na operação e
dispositivo de bloqueio que impeça o acionamento por pessoa não autorizada.
Os equipamentos estacionários devem possuir bacias internas acopladas ao equipamento ou, quando
não houver, instaladas externamente para contenção de líquido oleoso. Deverão ter capacidade de
armazenar toda a quantidade de líquido disponível acrescido de 10%. Quando necessário instalar bacia
externa, o equipamento deverá ser coberto visando proteger a bacia instalada contra águas de chuva.
As máquinas/ equipamentos estacionários deverão ser inspecionados e liberados após a instalação pela
contratada de acordo com o check list de verificação – Anexo 04 – Liberação de Máquina e equipamento
estacionário.
O uso de serra circular manual é proibido.

Ferramentas Manuais
O uso de ferramentas de golpe, deverá seguir o PRO – Uso de ferramentas de Golpe – Marretas e
martelos.
É proibida a utilização da marreta importada pela TMX.
Exceto afiação manual, não será permitido realizar manutenção em ferramentas ou confeccionar
dispositivos como piquetes, cunhas, cabos, acessórios e outros nas frentes de serviços e canteiro de
obras.
O uso de chave de impacto é restrito, é obrigatório o preenchimento do Anexo 07 - Autorização para uso
de chave de impacto.
Para o uso de chave de impacto é necessário dispositivo de segurança que impeça a projeção da chave
caso este escape.

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Alavancas manuais
Buscar por soluções alternativas em substituição as alavancas manuais. Tais como o uso de ferramentas
hidráulicas, pneumáticas ou mecânicas.
As alavancas manuais só podem oferecer uma ponta para trabalho, sendo que a outra ponta não poderá
ser perfurocortante, ficando exclusivamente para posicionamento das mãos.
Avaliar/incluir os riscos na ART – Análise de Riscos da Tarefa (PNR) e as medidas de controles;
Garantir que o empregado tenha conhecimento/treinamento específico no uso da alavanca manual;
Todas as alavancas manuais devem ser armazenadas nas ferramentarias para inspeção rotineira. Fica
expressamente proibida a guarda individual.

Lixadeiras / Esmerilhadeiras

As lixadeiras e esmerilhadeiras deverão atender ao PRO- Manutenção, Armazenagem e Operação de


Ferramentas Manuais Rotativas e as seguintes premissas abaixo:
Ajudantes, Auxiliares e ½ oficiais não podem fazer o uso de lixadeira/esmerilhadeira. Para o uso de
discos de desbaste é necessário seguir o descrito abaixo:

Discos com propriedades de desintegração (anti estilhaço) e que não propaguem trincas em caso de
prensamento que comprometa a segurança durante a operação.

Transporte de Carga - Transporte Manual de Carga

O peso ao qual trabalhador poderá transportar deverá ser compatível com sua estrutura corporal e porte
físico.
Para a atividade manuais de movimentação de cargas a empresa deverá utilizar o dispositivo que previna
acidentes de prensamento de membros e ou melhorem as condições ergonômicas da atividade.
Os dispositivos fabricados pela empresa deverão possuir laudo e responsabilidade técnica.
A Contratada deve proteger os cabos dos carrinhos (carrinho de oxicorte, carrinho de mão, dentre outros)
contra prensamento das mãos e dedos.

Transporte de Cargas de Grande Porte


É proibido o uso de corda como dispositivo para amarração de carga -conforme Resolução 552 do
Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Para equipamentos de grande porte e/ou excesso lateral, o fornecedor deverá desenvolver e apresentar
um estudo detalhado da rota percorrida pela carga, do local de origem até o destino.
Apresentar desenhos detalhados do acoplamento da carga ao veículo de transporte, posicionamento e
amarração, indicando o centro de gravidade da carga útil e triangulação de estabilidade.
Para equipamentos de grande porte e/ou excesso lateral, o fornecedor deverá apresentar planos de
transporte, incluindo informações sobre o número de eixos do equipamento utilizado para transportar e
seus respectivos pesos.

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Sempre que a contratada for a responsável pelo fornecimento de peças, equipamentos, pré-moldados,
que serão içados estes deverão vir com pontos de pega projetados, instalados. Quando não for viável
tecnicamente a instalação de pontos de pega será necessário a informação de como será feito a
amarração.

Aplicação de Concreto Projetado


Instalar um sistema de segurança que impeça o desacoplamento involuntário do bico em caso de
entupimento.
Instalar dispositivo de proteção contra sobre pressão dos mangotes de ar / Eletroválvula com bobinas tipo
plug-in adaptada para alívio da pressão.
Instalar malha reduzida na grelha de alimentação da bomba de concreto projetado para prevenir a
passagem de agregado graúdo.

Abastecimento
O abastecimento dos equipamentos deve ser realizado por profissional capacitado e habilitado.
Durante o abastecimento as pessoas não envolvidas na atividade deverão afastar à uma distância mínima
de 7,5 metros.

Manutenções Internas
As Contratadas deverão seguir os critérios mínimos para manutenções internas e ajustes operacionais
em veículos, ônibus, micro-ônibus, vans, equipamentos móveis e estacionários, a serem realizados nos
canteiros e frentes de obras.
Todos as manutenções internas só podem ser realizadas por profissionais qualificados e/ou capacitados
nas disciplinas: mecânica ou elétrica de acordo com as atribuições de cada função. Em todos os casos,
deverá ser elaborada análise de riscos da tarefa.
A autorização dos serviços, será dada mediante registro, conforme abaixo:
Para os serviços LIBERADOS, NÃO LIBERADOS ou EMERGÊNCIAS: As ARTs deverão seguir o que
determina a PNR – Diretrizes para Análise de Riscos de Tarefa – ART e liberação formal do gestor de
contrato.

Para os serviços NÃO LIBERADOS ou EMERGÊNCIAS: As ARTs deverão seguir o que determina a PNR
– Diretrizes para Análise de Riscos de Tarefa – ART, liberação formal do gestor de contrato e avaliação
da seguranca do trabalho VALE/gerenciadora.

Serviços Liberados:

Troca de lâmpadas (farol, farolete e setas), completar água do radiador (somente com o motor frio, do
veículo ou equipamento), acerto/troca/conserto de limpador de para-brisa e retrovisor, completar óleo de
equipamentos, ajuste de lâmina de equipamentos para corte de terreno, troca de pneus de veículos leves,
substituir graxeiro obstruído, troca de botoeiras ou chaves de acionamento liga/desliga, pequenos ajustes
nas partes elétricas (troca de bateria, enxerto da bateria e troca de fusível) e conserto de maçaneta.

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Serviços Emergências:

Em caso de quebra de equipamento impossibilitando o encarretamento para reparo em oficina externa,


poderá ser procedido em campo desde que atenda às condições de segurança e tenha ART e plano de
trabalho que contemple toda a metodologia executiva risco e medidas de controle. O reboque de
equipamentos deve ser realizado com barra fixa (cambão), o cambão deve possuir projeto/ ART e informar
a capacidade de carga máxima de tração.
Somente profissionais mobilizados.

Sinalização conforme legislação de trânsito;

Após a troca do pneu e caso não tenha sido utilizado o torquimetro, é obrigatório realizar o reaperto dos
parafusos após conduzir o veículo por aproximadamente 10km;

Deve possuir EPI’s necessários.

2) Acesso de Visitantes / Fornecedores na Área Vale

Para acesso de visitantes / fornecedores dentro das áreas da Vale, devem seguir as orientações abaixo:
Atribuições do responsável pelos visitantes / fornecedores
Orientar e entregar o folder conforme Anexo 26 Regras de SSMA para visitantes e fornecedores nas
dependências da Vale;

Para acesso de fornecedores com caminhão báscula nas dependências da Vale e/ou obras da Gerência
de implantação de projetos correntes corredor sudeste será obrigatório o treinamento de orientação dos
motoristas conforme cartilha Anexo 27 - Orientações de transporte e descarregamento – Caminhões
Báscula.

Os motoristas deverão assinar o termo de compromisso existentes nos Anexos 26 e 27, conforme o caso,
que ficará arquivado na Contratada. A cartilha permanecerá com os motoristas, e é de porte obrigatório,
podendo ser solicitada durante inspeções.

Em caso de fornecedores contínuos, a Contratada deverá implantar passaporte de identificação, este


deverá ser apresentado e aprovado pela Vale.

Instruir visitantes e fornecedores quanto aos caminhos seguros e faixas de pedestres demarcadas;

Caberá ao responsável solicitante da visita ou profissional por ele designado acompanhar o visitante
durante toda a visita / trajeto.

Repassar as recomendações de emergência do local, informar as rotas de fuga e os pontos de encontro


mais perto.

Não permitir ao visitante a execução de quaisquer atividades que seja de manutenção elétrica,
instrumental, mecânica, operacional, dentre outros, sendo permitida apenas, simples visita técnica. Nota:
O treinamento no Anexo 26 - Cartilha para fornecedor de Caminhão Báscula é válido por período

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indeterminado, desde que o motorista esteja de posse da cartilha. Atribuições dos visitantes para o acesso
de veículos e/ou equipamentos às Portarias.

Para o acesso de veículos e /ou equipamentos de fornecedores, as Contratadas deverão disponibilizar


veículo batedor e seguir recomendações de segurança do PRO - (RAC 02). A velocidade máxima de
circulação será conforme sinalização local. Onde não houver sinalização será no máximo 40km/h. Não é
permitido estacionar sob rede elétrica ou transportador de correias, os veículos/equipamentos deverão
estar com o farol acesso durante sua trajetória nas vias internas. Todos os ocupantes do veículo deverão
vestir imediatamente os EPIs básicos necessários para a área ao sair dos veículos. Exceto nos momentos
de embarque e desembarque, situados em frente às portas de entrada para os prédios administrativos ou
canteiro de obras, quando deverão se dirigir imediatamente ao interior dos mesmos. Para o trânsito de
veículos e equipamentos com dimensões especiais, transporte de cargas com dimensões excedentes e
veículos leves que tenham a necessidade do apoio e acompanhamento de batedor nas vias de trânsito
interno deve seguir o procedimento local e as seguintes orientações:

Nos casos em que o condutor e/ou veículo não atendam aos requisitos para circulação nas áreas de
mineração, o condutor deve solicitar o serviço de batedor, à área a ser acessada.

As condições e interferências do percurso deverão ser avaliadas previamente pelo responsável da


realização do batedor, para providenciar ações de bloqueio. Equipamentos e/ou veículos com altura
excessiva e cargas (superior a 4,4 metros a partir do piso) nas áreas livre e controladas, responsável pelo
recebimento da carga / condutor batedor deverá:

Definir o(s) trajeto(s) mais seguro.

Garantir que os equipamentos estejam apropriados para o trabalho.

Conhecer e avaliar os riscos associados para cada etapa de realização da tarefa, as interferências e os
procedimentos de segurança das áreas adotando as ações de bloqueio necessárias. Parar a operação
de batedor para dar passagem de trânsito a outros veículos / equipamentos que trafegam pela via, onde
a condição da pista ofereça segurança.

Estabelecer comunicação visual através de sinais manuais deixando claro sua intenção de direção.

3) Sistema de Registro e Monitoramento de Velocidade e Sonolência

Todos os veículos e equipamentos rodoviários utilizados pelas Contratadas que prestam serviços de
obras no Corredor Sudeste, deverão possuir Telemetria - Sistema de Registro de Velocidade para o
monitoramento, gestão e verificação de anomalias e atender ao PGS – Diretriz de Programa de Prevenção
de Fadiga.
O Sistema de Registro de Velocidade deverá registrar de modo contínuo, instantâneo, simultâneo (tempo
e velocidade) e inalterável, os dados sobre a operação do veículo/equipamento.
Dados que deverão estar registrados:

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a) Velocidades desenvolvidas;
b) Tempo de movimentação do veículo e suas interrupções;
c) Hora de início da operação;
d) Identificação dos condutores;
e) Identificação de abertura do compartimento que contém o disco (Tacógrafo)
f) Identificação do veículo.
A contratada deverá realizar a gestão de Sistema de Registro de Velocidade e sonolência, incluindo um
sistema de verificação periódica e rotineira (no mínimo uma vez por semana) das informações obtidas e
uma política de consequências em casos de descumprimento e ou quebra de regra de ouro, mantendo
arquivados os documentos para fiscalização.
Esta gestão deverá ser registrada no Anexo 18 - Gestão Sistema de velocidade e sonolência.

4) Diretriz para Atividades Críticas

Os Requisitos de Atividades Críticas (RAC) estabelecidos no PNR- Requisitos de Atividades Críticas –


RAC bem como os procedimentos específicos elaborados pela segurança local deverão ser seguidos,
pelas empresas prestadoras de serviços, conforme avaliação da aplicabilidade de cada RAC ao escopo
do contrato.
A Contratada deverá criar um adesivo para capacete ou etiqueta para fixação na camisa identificando o
tipo de atividade crítica que o empregado está autorizado a realizar.
Deverá ser realizado pelos apoios VALE/ Gerenciadora no mínimo uma avaliação anual dos protocolos
de RAC’s nas empresas parceiras.

42.1) Trabalho em Altura


As atividades de trabalho em altura devem atender o PRO – Trabalhos em altura, a NR 35, seus anexos
e normas complementares e as seguintes orientações:
Para utilização de escada tipo marinheiro é necessário o preenchimento do Anexo 08 - Autorização para
Montagem de Escada Marinheiro, sendo proibida a utilização da atividade caso algum item não atenda
aos requisitos solicitados e/ou não possua liberação dos responsáveis. As plataformas elevatórias móvel
de trabalho devem conter proteção em torno da gaiola para impedir o prensamento das mãos dos
empregados entre a gaiola e as estruturas fixas existentes. O operador da plataforma elevatória móvel de
trabalho deverá contar com o auxílio de uma pessoa que permanecerá no solo que tem a seu cargo as
manobras de intervenção auxiliar (ex. sinalização gestual das operações), o comando em caso de
acidente, emergência ou avaria, o impedimento da circulação de máquinas ou pessoas ao redor da
plataforma elevatória móvel de trabalho e a condução do operador da cesta em caso de necessidade.

Deverá ser monitorado a velocidade dos ventos durante a atividade. São condições impeditivas para
realização de trabalho em altura: chuva, ventos fortes, formação de descargas atmosféricas, presença de
pessoas onde haja risco de quedas de materiais/ferramentas.

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As contratadas deverão apresentar laudos de inspeção mecânicas e plano de manutenção para 100%
das plataformas elevatória móvel de trabalho. Todas as plataformas elevatórias móvel de trabalho
deverão passar por uma inspeção previa da Segurança do trabalho antes de serem mobilizadas conforme
fluxo de mobilização. A chave de partida de plataformas elevatórias deve ficar sob responsabilidade do
operador. Antes de iniciar as atividades a contratada deverá realizar o plano para operação da
PEMT (Plataforma Elevatória Móvel de Trabalho) . ANEXO 17 PLANO DE OPERAÇÃO DE PEMT

É proibido usar qualquer tipo de cinto de segurança como base/apoio de sustentação para realização de
trabalhos em altura, salvo nas atividades realizadas através de acessos por corda (Rapel), neste caso
deve seguir as diretrizes do Anexo I da NR-35, NBR 15475 – Acesso por corda — Qualificação e
certificação de pessoas e NBR 15595 - Acesso por corda.

Os andaimes tipos tubulares deverão possuir capa de proteção para abraçadeiras e proteção para
extremidades dos tubos na área de circulação de pedestres.

Durante as atividades em altura deve-se adotar medidas preventivas para evitar queda de materiais e ou
ferramentas;

No Certificado de treinamento dos trabalhadores deve estar especificado o tipo de andaime em que foi
treinado.

A Cadeira Suspensa (Balancim Individual) só será permitida para as atividades em que não seja possível
a instalação de andaimes ou uso de plataformas elevatórias móvel de trabalho.

Caso seja necessário abertura de alçapões e pisos com diferença de nível, o isolamento deverá seguir o
PGS – Grades de Piso, aberturas e alçapões.

Durante a etapa de planejamento, antes de se realizar remoção de piso, grades, guarda-corpos,


alçapões e demais elementos de proteção coletiva contra queda, deve ser analisado outras
formas mais seguras de executar a atividade sem realizar tal remoção.

42.2) Veículos Automotores

Os trabalhos envolvendo Veículos Automotores deverão atender o PNR- Requisitos de Atividades Críticas
– PRO- (RAC 02). Também deverá seguir as orientações abaixo:
Deve-se elaborar e cumprir o plano de inspeção / manutenção preventivo-corretiva mecânica / elétrica,
conforme manual do fabricante, para veículos automotores mobilizados na obra.

Todas as inspeções de veículos deverão ser registradas no Anexo 01 – Inspeção Mecânica Veículos, não
se limitando os itens deste, no caso de algum item específico considerado na rotina do manual do
fabricante o mesmo deve ser inspecionado e devidamente reparado, caso necessário, registrado no
respectivo laudo de manutenção.

Os parafusos de roda de ônibus, microônibus e vans devem ser conferidos através da chave
dinamométrica (torquimetro), ou aparelho similar, de acordo com o que rege o manual do fabricante. Na

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ausência de recomendações do fabricante, essa conferência deverá ser no mínimo mensal, sinalizadas
no Anexo 01 – Inspeção Mecânica Veículos.

Seguir o plano abaixo:

Periodicidade
Tipo Manutenção Manutenção Manutenção
Inspeção
Preventiva Preditiva Corretiva
Conforme Sempre que

Van / Ônibus Mensal manual do identificado


fabricante ou desgastes em Sempre que
plano de componentes identificado
manutenção que possam qualquer

Veículos leves Trimestral da Contratada, comprometer a anormalidade


observando o segurança da
mais restritivo operação

Os condutores devem ser autorizados, treinados no respectivo Plano de Trânsito. Os condutores que
trafegam em áreas de mina também deverão ser credenciados e portar o “Crachá de Autorização de
Tráfego”. Caso afastados por período superior a 15 dias, participarão de nova ambientação que incluam
as condições atuais de operação da mina. As inspeções mecânicas deverão ser efetuadas em oficina de
empresa terceirizada, especializada, idônea, devidamente qualificada para tal ou em oficina própria.

Se realizado em oficina própria deverá ser efetuada por profissionais capacitados, cujo laudo deverá ser
assinado por pessoa qualificada. (Pessoa que possui curso específico na área reconhecido pelo sistema
oficial de ensino).

Os veículos automotores inspecionados deverão portar selo ou qualquer outra identificação visível
constando o registro desta inspeção com data da realização e vencimento.

Os veículos (ônibus, microônibus, vans e automóveis) e equipamentos não podem ter o seu teto
construído por qualquer tipo de fibra, eles devem ser metálicos.

Os ônibus/ microônibus que acessam área de mina devem possuir sistema de ar-condicionado. Fica a
cargo da equipe técnica vale/gerenciadora a necessidade do sistema de ar-condicionado para
ônibus/microônibus em locais com excesso de particulados.

Os ônibus, micro-ônibus e vans devem ser equipados com leitores de crachá, integrados ao sistema de
segurança da Vale afim de garantir a identificação da entrada e saída dos terceiros nos sites da Vale.

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42.3) Equipamentos Móveis

Os trabalhos envolvendo Equipamentos Móveis deverão atender o PNR- Requisitos de Atividades Críticas
– RAC e PRO - Diretrizes de Ferrosos para Operações com Equipamentos Móveis
Deve-se elaborar e cumprir o plano de inspeção / manutenção preventivo-corretiva mecânica / elétrica,
conforme manual do fabricante, para todos os equipamentos mobilizados na obra, garantindo a sua
perfeita condição de uso

Todos os equipamentos devem ser cabinados, as exceções devem ser precedidas de ART e de uma
liberação formal do gestor de contrato. Condições de Segurança (tais como traves, limitadores, sensores
de altura, sinalização) deverão ser instaladas para a operação de equipamentos móveis nas proximidades
de obstáculos aéreos e subterrâneos. Todos os equipamentos móveis devem conter dentro da cabine de
operação o adesivo conforme Anexo 33 (Adesivo Pane Seca), e tabela de carga fixada próxima aos
comandos (Pás Carregadeiras, Retroescavadeiras, Escavadeiras, Empilhadeiras e Manipuladores de
Pneus.)

Os equipamentos devem manter o nível de combustível superior a 25%. As rampas de acesso das
carretas pranchas devem possuir sistema eletro-hidráulico de movimentação. Os operadores devem
possuir treinamento na operação de sistemas automáticos de detecção e supressão de incêndios (quando
aplicável), técnicas de abandono e acionamento do plano de emergência do Site.

Fica proibido a utilização de equipamentos com cabine suplementar.

Fica proibido equipamentos móveis sem cabine com ar-condicionado.

Todos os equipamentos móveis (com exceção de caminhões) deverão ter instalados entre a porta e a
cabine da máquina, proteção de borracha que elimine o risco de prensamento de membros superiores
(dedos). Esta proteção deverá ser em borracha de poli-isopreno ou similar, com espessura mínima de
1/8”.

Todos os caminhões deverão ter os parafusos de roda conferidos através da chave dinamométrica
(torquímetro), ou aparelho similar, de acordo com o que rege o manual do fabricante. Na ausência de
recomendações do fabricante, essa conferência deverá ser no mínimo mensal, sinalizadas no Anexo 02
– Inspeção Mecânica Caminhões e Equipamentos.

Em toda obra de terraplenagem ou que tenham equipamentos móveis trabalhando, os envolvidos na


atividade deverão ser orientados quanto os riscos do local incluído os riscos de posição de equipamentos
e pontos cegos e deficiências de visão percebidas de dentro da máquina. O equipamento deve estar
bloqueado e sem a chave de acionamento.

Motoniveladora:

Estacionar o equipamento com lâmina na posição diagonal fechada apoiada ao solo, freio de
estacionamento acionado, motor e chave geral desligada.

Descer rampas e acessos acentuados somente de frente.

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Retroescavadeira:

As retroescavadeiras devem possuir os vidros traseiros laminados, temperados com película de


segurança ou policarbonato, visando aumentar a sua resistência e prevenir estilhaçamento.

Todos os empregados/sinaleiros que terão interação direta com equipamentos móveis deverão receber
antes de iniciar suas atividades no contrato o treinamento de Ponto Cego.

Para o auxílio a manobras de veículos e equipamentos móveis devera ser utilizado as diretrizes no anexo
38 deste PRO.

Escavadeiras Hidráulicas:

Os operadores devem receber as instruções de segurança para atividade com escavadeira conforme
Anexo 31 - Adesivo Escavadeira, mantendo as mesmas afixadas no equipamento. É proibido o uso de
escavadeira ou retroescavadeira para içamento e arraste de trechos de tubulações já pré-montados com
o intuito de se fazer pequenos deslocamentos no sentido longitudinal da linha em que é necessário uma
movimentação precisa da carga (ajustes finos de montagem). Esta condição ocorre em montagens de
linhas de tubulações aéreas e apoiadas em bases com suportes fixos ou móveis para fechamento de
trechos destas linhas, por exemplo. Para estas atividades deverão ser utilizados dispositivos específicos
como tifor, talhas ou outros.

Rolo Compactador:

A inclinação transversal não pode ser superior a 20º.

Manter distância segura da borda do talude de no mínimo 0,5 m.

Compactar somente operando de frente. Caso excepcional, quando não há espaço para manobra, poderá
ser liberado compactar de ré, tomadas devidas precauções.

Em declive somente rolar de ré.

Os operadores devem receber as instruções de segurança para atividade de rolo compactador conforme
Anexo 32 - Adesivo Rolo Compactador, mantendo as mesmas fixadas no equipamento.

Caminhão:

Consideram-se caminhões: traçado, articulado, caçamba, basculante, tanque, comboio, caminhão com
dois ou mais eixos.

As contratadas deverão criar e manter atualizado um rotograma para as principais rotas de caminhões
em atividades controladas, considerando velocidade máximas por tipo de caminhão/carga e clima. Os
caminhões basculantes do tipo rodoviário que possuam mecanismos internos de acionamento e elevação
dos implementos (caçamba, prancha, vácuo, dentre outros), no interior da cabine devem possuir indicador
de posição de báscula elevada/alta (visual e sonoro no painel), limitador de velocidade de deslocamento
do equipamento na condição báscula levantada e inclinômetro. Caso exista material impregnado na

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báscula é necessário que interrompa a atividade para executar a retirada do material da mesma. Durante
o basculamento fica proibido o caminhão dar ré sobre matéria solta com a báscula levantada.

Trabalhar com as portas e janelas do equipamento sempre fechados. Não trafegar com a caçamba alta,
aguardar baixar para deslocar-se. Não transportar excesso de carga.

Caminhões-pipa e tanques para o transporte de água e outros materiais com cargas liquidas deverão
possuir os chamados “quebra-ondas” dentro da estrutura do tanque. Transversais ou longitudinais. É
proibido o uso de caminhões e guindastes com "caixa seca" (caixa de marcha sem sincronizador). É
proibida a utilização e/ou acesso nas obras ou para entrega de qualquer tipo de insumo (areia, brita.) os
caminhões contendo semirreboque de três eixos distanciados e com basculamento traseiro.

Caminhões Carroceria e Guindauto:

Todos os caminhões (carroceria e guindauto) devem possuir sistema de proteção adequado, guarda
corpos instalados ao longo da carroceria, para evitar quedas das pessoas por diferença de nível.

Estas medidas devem possuir projeto e memória de cálculo da estrutura elaborado por profissional
legalmente habilitado.

Para este tipo de caminhão que exige que o mesmo esteja com o motor ligado para funcionar a lança
telescópica na área externa, deve ser elaborado um procedimento operacional local determinando a forma
correta de ser executada a atividade, com uma análise de riscos a fim de estabelecer as medidas de
controle dos riscos existentes. Seguir diretrizes PRO de Içamento de Carga. Os guindastes veiculares
articulados deverão possuir controle remoto (joystick). As extensões e patolas dos caminhões guindauto
(Munck) devem possuir acionamento hidráulico e trava de segurança que dispense o uso das mãos. Os
pontos de esmagamento / prensamento dos pés e das mãos das extensões e patolas dos caminhões
guindauto (Munck) devem possuir sinalização de advertência (ex.: adesivos no equipamento com risco
de prensamento); os comandos de acionamento das patolas e extensões nos caminhões guindauto
(Munck) devem permitir este acionamento somente do lado que estiver localizados, não permitindo que
acionem as patolas e extensões do lado oposto do caminhão. O operador deve conhecer manual do
equipamento e implemento e procedimento da atividade e estes devem estar disponíveis para consulta,
sendo comunicada qualquer anormalidade.

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Modulo de Perfuração

Para utilização de Modulo de Perfuração sobre chassi com rodas é obrigatório seguir as seguintes
medidas de controle contra soltura e queda do conjunto roda/cubo:

Fixação do eixo do equipamento ao chassi, com auxílio de cabo de aço e clips:

Fixação da roda do equipamento ao eixo, com auxílio de cabo de aço e clips:

Uso de porcas de travamento das rodas com contrapinos, rodas presas por mais de um parafuso
deve possuir no mínimo 2 contrapinos (Figura 01). Rodas presas somente por um parafuso, ele
deve possuir contra pino (Figura 02).

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42.4) Içamento de Carga

Os trabalhos envolvendo Içamento de Carga deverão atender o PRO _Icamento_de_Carga.

Os caminhões guindautos devem atender:

Últimos três estágios da lança bloqueados para abertura;

Patolas só podem ser abertas do lado que o operador esteja e este sistema deve estar bloqueado para
não permitir a abertura do lado oposto;

Sistema de proteção contra sobrecargas;

Válvula de by-pass no sistema hidráulico;

Lacre contra acionamento inadvertido está presente e se não possui sinais de violação;

Sistema de alertas (lâmpadas e sirene) funcionando;

Os sensores Sensor de sobrecargas e de nivelamento de patolas dos caminhões guindauto (Munck)


deverão passar por uma inspeção trimestral e manutenção preventiva semestral.

Caminhão bomba lança:

A Contratada deve garantir que o caminhão bomba lança e seus acessórios estejam em conformidade
através do Anexo 19 – Check list caminhão bomba lança.

Manutenção veículos/equipamentos:

Deve-se elaborar plano de inspeção / manutenção preventivo-corretiva mecânica / elétrica para os


equipamentos móveis mobilizados na obra.

As inspeções mecânicas serão registradas no Anexo 02 - Inspeção Mecânica de Caminhões e


Equipamentos, não se limitando os itens deste, no caso de algum item específico considerado na rotina
do manual do fabricante o mesmo deve ser inspecionado e devidamente reparado, caso necessário,
registrado no respectivo laudo de manutenção.

Durante a execução da manutenção não é permitida a permanência do operador na cabine do


equipamento.

É facultado a Vale não liberar a entrada em suas dependências de equipamentos móveis vinculados ao
contrato sem a apresentação do plano de manutenção e inspeção mecânica individual, bem como, em
caso de terceirização a subcontratação só será aprovada mediante a comprovação da inspeção
mecânica.

As inspeções mecânicas deverão ser efetuadas preferencialmente em oficina de empresa terceirizada,


especializada, idônea, devidamente qualificada para tal ou em oficina própria e efetuada por profissionais
qualificados e capacitados. Todas as inspeções, quando efetuadas em oficinas de terceiros, deverão ter,
obrigatoriamente, o acompanhamento de um profissional mecânico da empresa Contratada que assinará
o laudo como corresponsável.

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Os equipamentos móveis inspecionados deverão portar selo ou qualquer outra identificação visível
constando o registro desta inspeção com data da realização e vencimento.

Seguir o plano abaixo:

Periodicidade
Tipo Manutenção Manutenção Manutenção
Inspeção
Preventiva Preditiva Corretiva
Conforme Sempre que
manual do identificado
Equipamentos móveis Trimestral
fabricante ou desgastes em Sempre que
plano de componentes identificado
manutenção da que possam qualquer
Contratada, comprometer a anormalidade
Caminhões Mensal
observando o segurança da
mais restritivo operação

Calibragem de Pneus

Para o processo de calibragem de pneu de equipamentos móveis, deve-se utilizar uma mangueira
cumprida, com pino roscado de encaixe e uma válvula remota com manômetro, igual ou similar. Todo
equipamento móvel que tenha pneu deve atender aos requisitos descritos no Anexo 34 (Calibragem de
Pneu), e disponibilizar adesivos, sendo que o adesivo maior deve ficar afixado em área externa próximo
ao pneu nos equipamentos e próximo ao compressor no caminhão comboio e o adesivo menor no interior
do caminhão / equipamento em local visível ao condutor / motorista. A Contratada deve elaborar um
procedimento específico para a atividade de calibragem de pneus, levando em consideração a calibragem
de pneus de pequeno porte (carrinho de oxicorte, carrinho de mão, dentre outros) e veículos e
equipamentos móveis.

Fica proibido a calibração eletrônica de pneus em dispositivos que não possua manômetros digitais com
desarme automático.

Não é permitido a calibração de pneus em fontes ligadas diretamente a geração de ar como compressores
ou sistema de geração de caminhão, sem armazenagem em vasos de pressão.

Para pneus de carrinhos de mão e carrinhos industriais do tipo tubo de nylon e câmara de ar 3,25x8“, a
pressão máxima recomendada é de 25 p.s.i.

É proibido o uso de carrinhos de mão que empreguem rodas bipartidas (tipo cravada ou similar) na Vale;

A utilização de bombas manuais deve ser acompanhada de sistema de medição (manômetros).

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O uso de qualquer dispositivo para sacar pinos, que não seja o uso da ferramenta denominada “Slide
Sledge” ou similar, está proibida em nossas obras.

Caso a Contratada tenha um dispositivo próprio com projeto/ memorial de cálculo deverá apresentá-lo a
fiscalização para validar a sua utilização.

Todas as mangueiras hidráulicas utilizadas nos equipamentos deverão ser as recomendadas pelo
fabricante.

As mangueiras, tubulações e demais componentes pressurizados de máquinas e equipamentos devem


ser localizados ou protegidos de tal forma que uma situação de ruptura destes componentes e
vazamentos de fluidos não possa ocasionar acidentes de trabalho. As mangueiras utilizadas nos sistemas
pressurizados devem possuir indicação da pressão máxima de trabalho admissível especificada pelo
fabricante.

As mangueiras hidráulicas devem ter seus critérios de verificação bem definidas pela empresa.

42.5) Bloqueio e Etiquetagem

Os trabalhos que exigem Bloqueio e etiquetagem deverão atender o PRO – Bloqueio, Identificação,
Etiquetagem e Zero Energia.

42.6) Espaço Confinado

Os trabalhos envolvendo Espaço Confinado deverão atender o PRO – RAC 06 – Espaço Confinado.

42.7) Proteção de Máquinas

Os trabalhos envolvendo Proteção de Máquinas deverão atender o PRO – Proteção de Máquinas


procedimento local.

42.8) Estabilidade de solo

Os trabalhos envolvendo estabilidade de solo deverão atender o procedimento local.

Atender os requisitos conforme RAC 8.

42.9) Trabalhos em eletricidade

Os trabalhos envolvendo eletricidade deverão atender o procedimento local.

Todos os dispositivos que possuam geração própria de energia (banco de baterias) ou acumuladores de
energia (capacitores) devem possuir proteção isolante dos seus conectores afim de evitar contato
acidental em caso de manutenção.

5) Uso de Roçadeiras

Fica proibido o uso de roçadeira com lâmina tipo faca.

Utilizar o cinto de suporte, conforme combinações permitidas de ferramenta de corte, proteção, cabo e
cinto de suporte, especificadas no manual de instruções do equipamento.Não permitir outras pessoas em
um raio de 15 m.

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6) Diretrizes Gerais de Saúde e Segurança

40.1 Desmobilização

Mensalmente a empresa deverá organizar, em formato eletrônico, o Data Book de SSMA. No final do
contrato, o Data Book deverá ser enviado para o núcleo de gestão de contratos da Vale, em forma digital.
Segue abaixo a relação dos documentos para o Data Book de SSMA:

Cópia das fichas de EPI:

Cópia dos programas legais e a evidência do cumprimento dos cronogramas;

Cópia das análises de acidente e quase acidente, com todos os documentos utilizados nas análises e
evidência do plano de ação.

40.2 Diretrizes Gerais

A contratada deverá cumprir o que estabelece no PRO - Gestão e Reconhecimento de Boas Práticas
Saúde e Segurança em Obras.

A contratada deverá elaborar e apresentar o LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do
Trabalho em até 45 dias após a assinatura de ordem de serviço, no laudo deverá constar informações
sobre empregados expostos a condições periculosas/insalubres e/ou ausência dessas;

A contratada deverá apresentar em até 60 dias após a assinatura da ordem de serviço o laudo de
avaliação dos níveis de iluminamento mínimo em ambientes internos de trabalho;

A Vale mantém atualizado e disponível o Book de boas práticas de SSMA que deverá ser consultado pela
contratadas durante o processo de contratação e implantação da obra, através utilizar o sistema de report
vigente.
As atividades de supressão vegetal deverão ser mecanizadas. Em caso excepcional será permitido o uso
de motosserra mediante aprovação da Fiscalização Vale.
Deverá possuir em funcionamento, em cada frente de serviço, meio eficaz de comunicação externa, como
telefone fixo e/ou celulares e/ou rádio de comunicação, ressaltando que o rádio de comunicação não
poderá interferir na frequência de rádio de operação de lavra e beneficiamento V
Para cravação de piquetes e pregos, deverá ser utilizado dispositivos que previna batida nas mãos e
dedos.
O uso de alicates de cortes de vergalhão deve ser compatível com o diâmetro do material a ser cortado.
De preferência deverá utilizar o cortador de vergalhões portátil sem fio.
Permitir o uso apenas de abraçadeiras de aperto (porca e parafuso) nos mangotes utilizados nas bombas.
As conexões de engate rápido dos dutos pressurizados (alta pressão) devem possuir dispositivos anti-
chicoteamento e dispositivo de segurança (contra pino e algemas) para impedir separação das partes.

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Os malões (armários de aço para guarda de ferramentas) não poderão possuir sistema de abertura do
tipo guilhotina. Para atividades noturnas realizadas em praça de carregamento, a empresa deverá garantir
iluminação adequada.
Para as atividades noturnas os sinaleiros deverão utilizar o colete refletivo ou uniforme com listas refletivas
e portar o bastão luminoso para auxiliar nas sinalizações. Em caso de uso de motosserra a contratada
deve possuir a licença de uso e de porte emitida pelo IEF, Capacitação dos operadores de motosserra
abrangendo etapa teórica e prática conforme NR-12 com carga horária de 8 horas e crachá de
autorização.
Na atividade com macaco hidráulico, este deve estar devidamente preso a estrutura que está sendo
levantada para evitar sua projeção em caso de falhas (amarrado ou preso por dispositivo fabricado para
esta finalidade).
O uso de calço na atividade com macaco hidráulico só será admitido quando instalado na parte de baixo
do macaco e deve ser adequado, sendo proibido utilizar cunha ou calço na parte superior do macaco. A
capacidade de carga do macaco hidráulico deverá estar afixada no mesmo, ter a especificação técnica
do fabricante acerca do referido limite de carga que pode ser sustentado/ elevado. Para toda atividade de
desmontagem de estrutura será de responsabilidade da empresa contratada apresentar previamente o
plano de desmontagem para análise e aprovação conjunta com equipe apoio SSMA e fiscalização Vale.
Será de responsabilidade da contratada prever em seu orçamento o fornecimento de caçambas
específicas para armazenamento, manuseio e transporte de miscelâneas diversas desmontadas (peças
ou sucatas). Para peças de maior porte onde não se aplica o uso de caçambas será de responsabilidade
da contratada o fornecimento de calços e amarração adequados para garantia de sua estabilização.
Durante o processo de montagem ou desmontagem de tubulações, as empresas deverão utilizar
dispositivos de travamento afim de bloquear fisicamente movimentações destas tubulações que possam
colocar pessoas em condições de risco tais como: necessidade de pessoas entrarem entre tubulações
ou se posicionar entre uma tubulação e qualquer barreira física. O projeto destes deverão ser elaborados
pelas empresas para prévia avaliação e aprovação da fiscalização Vale ou fiscalizadora antes de sua
implementação.
Os locais de embarque e desembarque de empregados deverão possuir plataforma de acesso que
minimiza a altura do degrau entre o solo e o primeiro degrau do ônibus.

A contratada devera criar crachá, conforme Anexo 36 – Modelo Crachá, com todos os treinamentos
aplicáveis a cada empregado com data de validade de cada treinamento. Ex: PRO’s, ferramentas elétricas
etc.

7) Acessos

As Contratadas deverão atender as diretrizes estabelecidas no PRO - Procedimento Operacional para


Construção de Acessos/ lastros.

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Todos os acessos utilizados por veículos e equipamentos durante a execução da obra, classificados como
críticos pela fiscalização, deverão ser inspecionados e liberados pelo encarregado responsável através
do Anexo 29 – Liberação de Acessos e Estradas, sempre que houver ocorrência de chuva no dia ou no
dia anterior.
Para caso de construção de lastros a liberação deve ser realizada diariamente.
Onde houver acessos restritos e exclusivos às frentes de trabalho que possam colocar pessoas e/ ou
equipamentos em condições de risco, deverá possuir uma barreira física, com o objetivo de restringir a
entrada de pessoas não autorizadas naquele local e deverá permanecer fechado durante a ausência da
Contratada. Visando a prevenção de fadiga, os motoristas responsáveis pelo transporte dos trabalhadores
de suas residências para o trabalho e vice-versa não poderão ser utilizados em atividades ligadas
diretamente com a produção ou que o exigem condução contínua de outros veículos. A empresa deverá
possuir um plano de prevenção de fadiga baseado no PGS - Diretrizes para Programa de Prevenção de
Fadiga.
8) Uso de Estiletes Industrial

As empresas deverão seguir as diretrizes do PRO - Utilizar Estiletes Industriais.


Proibir utilização de estiletes não indústrias, canivetes e outros dispositivos que proporcionam risco de
corte; Mecânicos, soldadores, vulcanizadores e eletricista, encarregado e/ou inspetor de pintura que
utilizam Estilete Industrial Olfa. Disponibilizar apontadores adequados para os profissionais que utilizam
lápis.
9) Equipamentos de Proteção Individual

Botinas:

Todos os trabalhadores deverão utilizar botinas de segurança com dispositivo anti-torção que possuam
as seguintes características: Cano com aproximadamente 15cm de altura (Proporcional a numeração do
calçado), constar a proteção anti-torção no CA da botina ou solicitar ao fabricante laudo técnico
mencionado que a botina possui características para proteção contra torções.
Possuir barra anti-torção (reforço localizado na plataforma do calçado cuja finalidade é dar conformação
anatômica e estabilidade a flexão do solado). Possuir solado tratorado com garras e ranhuras, sendo
indicado para todas as atividades em terrenos inclinados e acidentados. Possuir solado Anti-perfurante
que tenha identificação externa pelo fabricante e biqueira de material não metálico resistente (composite).
Para funções, como eletricista e outras, o calçado deverá atender, além da proteção contra torção, os
riscos específicos. É obrigatório a utilização de botinas de segurança, em todas as frentes de serviços de
obra, com solado Anti-perfurante que tenha identificação externa pelo fabricante para os executantes das
atividades com risco de queda de material sobre os pés é necessário que as botinas possuam proteção
metatarso (Exemplo: mecânicos, soldadores, carpinteiros, armadores).

Luvas:
Mediante análise crítica dos principais acidentes com perdas pessoais ocorridos na VALE e visando a
redução dos acidentes pessoais envolvendo membros superiores (mãos e dedos), deverá ser

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implementado luvas anti impacto para todas as funções, cuja atividades possuam risco de prensamento,
esmagamento, batida contra corte e perfuração identificados na ART e/ou mapeamento dos riscos
inerentes às atividades do escopo do contrato.

As luvas devem atender as seguintes normas:

ANSI 105 e 138 sem critérios pré-estabelecidos de níveis.

EN 388 de 2016 e CA ativo no Ministério do Trabalho.

Obrigatório que se tenha os laudos originais de todas as certificações nacionais e internacionais.

Uniformes:

Os uniformes para profissionais de solda, montagem, armação, topografia, elétrica e supressão vegetal
deverão possuir camisas de mangas longas.
Os eletricistas deverão possuir uniforme específicos para atividade de elétrica.

Para utilização de treina metálica é necessário a utilização de luvas.

Óculos de Segurança:

É proibido uso de óculos de modelos espelhados para todos os motoristas habilitados em RAC 2 (Veículos
automotores) e RAC 3 (Equipamentos móveis), durante a condução de veículos automotores e
equipamentos móveis.
As empresas deverão fornecer óculos de segurança contra impacto, antiembaçante e com espuma para
melhor vedação em torno dos olhos do usuário aplicáveis a trabalho em locais com partículas em
suspenção, atividades de manutenção em trabalhos a céu aberto com incidência de ventos fortes e
ambientes onde o trabalhador está exposto a risco de poeiras e impacto de partículas. Para as atividades
que utilizem produtos químicos seguir o fluxo de avaliação para utilização de óculos ampla visão.

Óculos de Sobrepor

É necessário a confecção de óculos de segurança, em grau, e com fechamento lateral. Será permitido os
óculos de sobrepor seguindo as especificações a seguir. (Tratamento antirisco, antiembaçante, sistema
de ventilação indireta, armação em silicone e elástico ajustável).
O óculos de sobrepor será autorizado em curto período até a aquisição dos óculos de grau.

O Prazo para aquisição do óculos de grau de segurança serão de 60 dias.


Descomissionamento:
As obras de descomissionamento deverão seguir as premissas do fluxograma de Descomissionamento
regido no PNR de Integridade estrutural.

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45 - ANEXOS

Anexo 01 – Inspeção Mecânica Veículos


Anexo 02 – Inspeção Mecânica Caminhões e Equipamentos
Anexo 03 – Inspeção Diária de Taludes, Escavações e Lastros.
Anexo 04 – Liberação de Máquina e equipamento estacionário
Anexo 05 –Fluxo de comunicação de incidentes
Anexo 06 – Inspeção mensal de Máquinas e Equipamentos Estacionários
Anexo 07 – Autorização para Chave de Impacto
Anexo 08 – Autorização para Escada Marinheiro Provisória
Anexo 09 – Termo Interdição e Notificação
Anexo 10 – Registro Inspeção SSMA
Anexo 11 – Gestão de NC
Anexo 12 – Check list - Liberação inicial de Canteiros de Obras
Anexo 13 – Gestão do Emociograma
Anexo 14 A – Planilha de Caminhada SSMA
Anexo 14 B – Diretrizes da Caminhada de SSMA
Anexo 15 – Programa Guardião da Segurança
Anexo 16 – Check List – Manutenção de alojamentos/ repúblicas
Anexo 17 - Plano de operação de plataforma elevatória móvel de trabalho- PEMT
Anexo 18- Gestão Sistema de velocidade e sonolência
Anexo 19 – Check list Caminhão Bomba Lança
Anexo 20 – Planilha de Controle de temperatura de alimentos
Anexo 21 – Modelo Padrão de Placa de Obra
Anexo 22 – Check list Avaliação Mensal de Canteiros
Anexo 23 – Banner - Risco de fatalidades
Anexo 24 – Avaliação de descumprimento da Regra de Ouro
Anexo 25 – Crachá Regras de Ouro
Anexo 26 -. Regras de SSMA para visitantes e fornecedores
Anexo 27 - Orientações de transporte e descarregamento – Caminhões Báscula
Anexo 28 - Registro de Inspeção de Bebedouros.
Anexo 29 – Liberação Acessos e Estradas
Anexo 30 – Liberação de Serviços
Anexo 31 – Adesivo Escavadeira
Anexo 32 – Adesivo Rolo Compactador
Anexo 33 – Adesivo Pane Seca
Anexo 34 – Calibragem de Pneu
Anexo 35 – Cartilha Canteiro Avançado
Anexo 36 – Modelo Crachá

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46. Revisões

Número da Revisão / Item


De Para
Revisado

Quem são considerados


Rev. 1 / Item - 5 NA familiares para fins de
requerimento do plano de
saúde?

Os prepostos, SESMT e líderes


das empresas devem realizar
Rev. 1 / Item - 5 Retirado o item de PTM.
inspeções em campo conforme
definido no Plano de Trabalho
mensal da Vale – PTM
Anexo 11 - PRO 041846 -
Anexo 11 - PGS 003891 -
Rev. 1 / Anexo 11
GESTÃO DE NÃO
GESTÃO DE NÃO
CONFORMIDADES
CONFORMIDADES
INSERIDO PERGUNTA:
Rev. 1 / Anexo 12
Item 58 - Foi apresentado a
NA
matriz de bloqueio do canteiro?

NÚMERO DA REVISÃO / ITEM REVISADO Para


De

Óculos de Sobrepor
É necessário a confecção de óculos
de segurança, em grau, e com
fechamento lateral. Será permitido os
óculos de sobrepor seguindo as
especificações a seguir. (Tratamento
Rev. 1 / Item - 43 antirisco, antiembaçante, sistema de
NA ventilação indireta, armação em
silicone e elástico ajustável).

O óculos de sobrepor será autorizado


em curto período até a aquisição dos
óculos de grau.

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O Prazo para aquisição do óculos de
grau de segurança serão de 60 dias.

Requisitos para utilização de


REV. 1 / Item - 42.3 –
Modulo de Perfuração sobre
NA
Equipamentos Móveis
chassi com rodas.

Anexo 35 – Cartilha Canteiro


REV. 1 / Item - 29 – Canteiro
Avançado
NA
avançado

REV. 1 / Item - 40 – Diretrizes


NA Anexo 36 – Modelo Crachá
Gerais

REV. 1 / Item – 14 Mudança de Nomenclaturas de


NA
Anexos para - 14 A e 14 B

NÚMERO DA REVISÃO / ITEM REVISADO De Para

REV. 2 / Item -1 Alterados requisitos, atividades


Manutenções internas
liberadas e não liberadas.

Alteração nomenclatura de
REV. 2 / Item - 9 COMSEGMAPAR
COMSEGMA

A contratada deverá realizar a


dedetização e desratização dos
canteiros de 3 em 3 meses,
sendo a primeira uma semana
REV. 2 / Item - 29 após a liberação formal do
NA
canteiro. Nota: este item se
aplica em para todas as
contratadas até mesmo aquela
que não tenha refeitório no
canteiro.

REV. 2 / Item - 34 Inclusão anexo 37 - Diretrizes


NA
para solda exotérmica

Inclusão do Anexo 38 -
REV. 2 / 42.3 NA Instruções de Sinaleiro para
Manobras

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10) Elaboradores

Nome Matrícula Área


Gerência de Segurança do Trabalho –
Gabriela Otavia Santana 81018142
Corredor Sul
Gerência de Implantação de Obras de
Ana Cláudia Moreira 01523767 Integridade e Investimentos Correntes
VGR/MAC
Gerência de Segurança do Trabalho –
Carlos Eduardo Martins 01995571
Corredor Sul
Gerência de Segurança do Trabalho –
Josielle Oliveira 81005303
Corredor Sul
Gerência de Segurança do Trabalho –
Alex Costa 01451914
Corredor Sul

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