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O livro que vou falar é como se desenha uma casa de Manuel António Pina, Manuel António Pina

nasceu em 18 de Novembro de 1943, em Guarda. Foi licenciado em direito na Universidade de Coimbra,


mas foi jornalista no Jornal de notícias no Porto. Foi também professor da Escola Superior de
Jornalismo do Porto e colunista.

Este livro é constituído por duas partes, "Ruinas" e" Amigos e outras moradas".
Os poemas que constituem esta obra foram escritos ao longo dos anos, sendo que, os que
pertencem à primeira parte foram fruto da imaginação do poeta.
Por outro lado, os poemas constituintes da segunda parte foram escritos em homenagem aos
amigos do escritor.
Como já sabemos esta obra é constituída por poemas previamente escritos pelo autor, poemas estes
que remetem para a simbologia da casa e da proteção maternal.
Outros poemas que foram escritos em homenagem aos amigos falecidos remetem para a temática
da morte.

O tema principal deste poema é o passado, é feita também a descrição da casa.


Como estamos a dar Fernando Pessoa, reparei que ao contrário dele, para Manuel António Pina o
passado é visto como um tempo negativo.
Nesta parte do poema o sujeito poético conta a explicação dos sentimentos de um emigrante, a
redescoberta interior e relação de comparação entre uma pessoa que envelhece e um emigrante.

Em suma, poder-se-á dizer que, subjetivamente a casa representa a nossa vida e objetivamente
representa o desenho. E, sendo a casa a metáfora da vida, confirma-se o comentário do autor que
de o simbolismo "maternal’’, "protetor" e até "assustador" está bastante presente na obra.

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