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O Contexto de Fernando Pessoa

Fernando Pessoa, foi o poeta português que mais marcou o início do


século XX, e mesmo nos dias de hoje continua a ser das personalidades
mais faladas na literatura portuguesa.
Durante a sua infância ficou órfão, e, devido ao novo casamento
da mãe morou nove anos na África do Sul, só voltando a Portugal
depois de completar dezassete anos. Com essa idade começou a
trabalhar com a literatura, tendo os seus dois primeiros livros
publicados em inglês. A sua primeira obra em português “Mensagem”,
foi publicada em 1934.
O poeta desenvolveu maior parte da sua atividade poética
durante o período do Modernismo, que trouxe um novo clima cultural
ao país. Não só em Portugal, mas por toda a Europa, surgiram novos
movimentos artísticos e literários que pretendiam romper com o
passado. Fernando Pessoa foi uma das personalidades que marcou a
geração de Orpheu do Modernismo português, que publicou em 1915 a
revista Orpheu. O poeta produziu obras provocativas e com liberdade
formal e foi também o criador dos heterónimos, entre os mais
conhecidos: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis.
Nas suas obras, Fernando Pessoa abordou várias temáticas,
como o fingimento artístico, onde se dá um distanciamento das suas
emoções através de um processo de intelectualização das emoções.
Outras temáticas são a dor de pensar, onde a sua lucidez lhe causa dor,
e a nostalgia de infância.
Concluindo, apesar de atualmente as suas obras serem lidas e
apreciadas pelos portugueses em geral , Fernando Pessoa não teve
muitas das suas obras publicadas enquanto era vivo, mas nos dias que
correm a sua poesia carrega um papel fundamental na história da
Literatura Portuguesa.

273 palavras
Fingimento artístico e a dor de pensar

Fernando pessoa é um dos poetas mais influentes da literatura


portuguesa do século XX, conhecido pela sua busca profunda da
identidade, escreveu usando, com frequência, o chamado fingimento
artístico que está relacionado á sua dor de pensar e á busca por uma
compreensão mais profunda do mundo.
Tanto no fingimento artístico como na dor de pensar dá-se uma
intelectualização das emoções por parte do poeta, este distanciamento
permite-lhe libertar-se da dor do pensamento e das emoções da vida
real, considerada imperfeita.
Uma das marcas mais conhecidas do poeta é a utilização de
heterónimos, Pessoa usava os seus heterónimos numa tentativa de
escapar à realidade em que se encontrava e essa capacidade de se
distanciar da sua vida e identidade está relacionada com a tentativa de
aliviar a dor de pensar. A relação entre o fingimento artístico de
Fernando Pessoa e a sua dor de pensar está baseada no facto de que os
seus heterónimos permitiam que ele explorasse essa dor de diferentes
maneiras. Cada heterónimo representava uma faceta sua e abordava
uma perspetiva diferente da sua dor. A ideia de dor do pensamento
está relacionada com a busca pelo significado da vida, pois para o
poeta, o pensamento profundo muitas vezes causada sofrimento, uma
vez que levava a crises existenciais e à consciência sobre o quão
imperfeito é o mundo.
Em suma, Fernando Pessoa utilizada o fingimento artístico como
uma ferramenta para explorar a dor de pensar e abordar de diferentes
perspetivas a imperfeição da vida real e da existência humana.

251 palavras
Dor de Pensar
Fernando Pessoa, um dos poetas mais influentes da literatura
portuguesa, aborda várias temáticas na sua poesia, ente uma delas, a dor de
pensar, que se refere ao sentimento de angústia por falta de respostas às
suas profundas reflexões.
Para Fernando Pessoa, o ato de pensar de forma profunda e intensa
poderia levar a uma sensação desamparo. O poeta refletia frequentemente
sobre temas como a solidão, a busca pelo sentida da vida, a identidade e a
morte, reflexões que muitas vezes o deixavam num estado de melancolia.
O poeta sente-se muitas vezes injustiçado por ser lúcido e inveja as
criaturas não racionais, por não terem de lidar com a dor que pensar causa.
Fernando pessoa deseja ter a inconsciência dos seres inocentes, pois na sua
perspetiva, apenas esses conseguem viver felizes e tranquilos uma vez que
não lidam com questões profundas e vivem na ignorância. O facto de
querer a inconsciência sem abdicar da sua consciência ainda deixa o poeta
mais angustiado, devido ao facto de que é impossível que ambos existam
ao mesmo tempo. A sua consciência impede-o de ser feliz e de usufruir o
momento.
Em suma, a dor de pensar é uma questão essencial na poesia e
filosofia de Fernando Pessoa, representando a sua busca desesperada por
respostas e a sua grande capacidade de transformar as suas profundas
reflexões em obras literárias de grande valor.

227 palavras

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