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05/09/2014

CURSO:

SPDA - SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA


DESCARGAS ATMOSFERICAS (PARA-RAIOS)

Norma : NBR 5419

Carga Horária: 16 horas ( 2 dias)

Aluno: ______________________________

DATA: ____/____/____

ESCOPO DO CURSO

• Parâmetros das descargas;


• Acidentes pessoais e patrimoniais;
• Necessidade de SPDA e seleção dos níveis de proteção;
• Métodos de dimensionamentos: captação, descidas,
aterramento e equipotencialização;
• Condutores e locais de aplicação;
• SPDA Estrutural;
• Qualidade dos materiais;
• Noções de medição de resistência de aterramento e
resistividade do solo;
• Resumo da proteção de instalações e equipamentos;
• Exercícios.

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

 São regulamentados pela norma NBR5419/2005 da ABNT e


nunca serão 100% eficientes e dependerão dos níveis de
proteção (80 à 98%);

 Proteção de edificações e pessoas dentro das mesmas;

 Não tem o objetivo direto de proteção de equipamentos;

 O raio é um fenômeno da natureza, imprevisível e aleatório;

 Nada pode ser feito para que este caia em um local


determinado;

 Não possui a capacidade de atrair e de repulsar raios;

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ELEMENTOS BÁSICOS
DA DESCARGA

 De 20 à 270kA
 Valor médio entre 30 à 50 kA
 Tempo médio de duração 0,3 s
 Descargas múltiplas
 Ocorrem: Entre nuvens, intranuvens e nuvem solo
 Ascendentes e descendentes
 Positivas e negativas

Ocorrências atuais

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ACIDENTES

DESCARGA DIRETA

DESCARGA INDIRETA
(Tensão de transferencia ou Descarga Lateral)

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TENSÃO DE TOQUE

TENSÃO DE PASSO

V max
V1

V max

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45m

150m

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EVIDÊNCIAS DA NECESSIDADE DE
PROTEÇÃO
B.1.1 Estruturas especiais com riscos inerentes de explosão, tais como aquelas contendo
gases ou líquidos inflamáveis, requerem geralmente o mais alto nível de proteção contra
descargas atmosféricas. Prescrições complementares para esse tipo de estrutura são
dadas no anexo A.

B.1.2 Para os demais tipos de estrutura, deve ser inicialmente determinado se um SPDA
é, ou não, exigido. Em muitos casos, a necessidade de proteção é evidente, por exemplo:
a) locais de grande afluência de público;
b) locais que prestam serviços públicos essenciais;
c) áreas com alta densidade de descargas atmosféricas;
d) estruturas isoladas, ou com altura superior a 25 m;
e) estruturas de valor histórico ou cultural.

B.1.3 Este Anexo apresenta um método para determinar se um SPDA é, ou não, exigido, e
qual o nível de proteção aplicável. No entanto, alguns fatores não podem ser avaliados e
podem sobrepujar todas as demais considerações. Por exemplo, o fato de que não deve
haver qualquer risco de vida evitável, ou de que os ocupantes de uma estrutura
devem se sentir sempre seguros, pode determinar a necessidade de um SPDA,
mesmo nos casos em que a proteção seria normalmente dispensável. Nestas
circunstâncias, deve recomendar-se uma avaliação que considere o risco de exposição
(isto é, o risco de a estrutura ser atingida pelo raio), e ainda os seguintes fatores:

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CÁLCULO DA NECESSIDADE DE
PROTEÇÃO

1) Fornecer dados da edificação: L / W / H

2) Área de exposição: Ae = LW + 2LH + 2WH + πH2 [m2]

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ÁREA DE EXPOSIÇÃO PARA


EDIFICAÇÕES NÃO SIMPLES

3) Densidade de descargas para a terra:

Avaliação do risco Ng=0,04. Td1,25, Ng=raios/km2/ano, sendo Td o nº


dias trovoadas/ano da região onde se encontra a edificação.(mapa de
curvas isocerâunicas), Frequência média prev. descargas na região.

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Descargas / Km2 / ano

SLT-Sistema de Localização de Tempestades

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4)Frequência média anual previsível de descargas para a


estrutura

N=Ng.Ae.10-6

5) Valor ponderado de N (Np)

Np = N x A x B x C x D x E

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Fator A: Tipo de ocupação da estrutura

Tipo de ocupação da estrutura Fator A

Casas e outras estruturas de porte equivalente 0,3

Casas e outras estruturas de porte equivalente com antena externa1) 0,7

Fábricas, oficinas e laboratórios 1,0


Edifícios de escritórios, hotéis e apartamentos, e outros edifícios
residenciais não incluídos abaixo 1,2

Locais de afluência de público (p. ex.: igrejas, pavilhões, teatros,


museus, exposições, lojas de departamento, correios, estações e
aeroportos, estádios de esportes) 1,3

Escolas, hospitais, creches e outras instituições, estruturas de 1,7


múltiplas atividades

1) Requisitos para instalação de antenas: Ver anexo A.

Fator B: Tipo de construção da estrutura

Tipo de construção da estrutura Fator B

Estrutura de aço revestida, com cobertura não-metálica 1) 0,2

Estrutura de concreto armado, com cobertura não-metálica 0,4

Estrutura de aço revestida, ou de concreto armado, com cobertura metálica 0,8

Estrutura de alvenaria ou concreto simples, com qualquer cobertura exceto


metálica ou de palha 1,0

Estrutura de madeira, ou revestida de madeira, com qualquer cobertura exceto


metálica ou de palha 1,4

Estrutura de madeira, alvenaria ou concreto simples, com cobertura metálica 1,7

Qualquer estrutura com teto de palha 2,0

1) Estruturas
de metal aparente que sejam contínuas até o nível do solo estão excluídas desta tabela,
porque requerem apenas um subsistema de aterramento.

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Fator C: Conteúdo da estrutura e efeitos


indiretos das descargas atmosféricas

Conteúdo da estrutura ou efeitos indiretos Fator C

Residências comuns, edifícios de escritórios, fábricas e oficinas que não contenham objetos 0,3
de valor ou particularmente suscetíveis a danos

Estruturas industriais e agrícolas contendo objetos particularmente suscetíveis a danos(1) 0,8

Subestações de energia elétrica, usinas de gás, centrais telefônicas, estações de rádio 1,0

Indústrias estratégicas, monumentos antigos e prédios históricos, museus, galerias de arte e 1,3
outras estruturas com objetos de valor especial

Escolas, hospitais, creches e outras instituições, locais de afluência de público 1,7

Fator D: Localização da estrutura

Localização Fator D
Estrutura localizada em uma grande área contendo estruturas ou árvores da
0,4
mesma altura ou mais altas (p. ex.: em grandes cidades ou em florestas)
Estrutura localizada em uma área contendo poucas estruturas ou árvores de 1,0
altura similar
Estrutura completamente isolada, ou que ultrapassa, no mínimo, duas vezes a
2,0
altura de estruturas ou árvores próximas

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Fator E: Topografia da região

Topografia Fator E
Planície 0,3
Elevações moderadas, colinas 1,0
Montanhas entre 300 m e 900 m 1,3
Montanhas acima de 900 m 1,7

7) Frequência admissível de danos:

a) Riscos > 10-3 (1 em cada 1.000) por ano são considerados inaceitáveis
b) Riscos < 10-5 (1 em cada 100.000) por ano são, em geral, aceitáveis

8) Avaliação geral de risco:

a) Se Np ≥ 10-3 a estrutura requer um SPDA


b) Se Np ≤ 10-5 a estrutura não requer um SPDA
c) Se 10-3 > Np > 10-5 a conveniência de um SPDA deve ser tecnicamente
justificada e decidida por acordo entre projetista e usuário;.

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SELEÇÃO DOS NÍVEIS DE PROTEÇÃO

eletrogeométrico

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MÉTODO FRANKLIN

MÉTODO FRANKLIN

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MÉTODO FRANKLIN

MÉTODO FRANKLIN

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MÉTODO FRANKLIN

Volume de proteção
Franklin

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Volume de proteção
Franklin

Volume de proteção
Franklin

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MÉTODO FRANKLIN

MÉTODO FRANKLIN

A = Somente eletrogeométrico ou malha


B = Somente malha

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MÉTODO FRANKLIN

Tangentes
25º = 0,47
35º = 0,70
45º = 1,00
55º = 1,43
60º = 1,73

MÉTODO FRANKLIN

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MÉTODO ELETROGEOMÉTRICO

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Volume de proteção
Eletrogeométrico

Volume de proteção
Eletrogeométrico

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Dimensionamento Eletrogeométrico

Onde, Rcent é o raio de centro


R é o raio da esfera Dmax a distância máxima
Hp a altura da poste Rint é o raio de interação
He a altura da edificação Rind é o raio individual

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Aplicativos online

MÉTODO DAS MALHAS

b
Nível Largura Comprimento a
“a” (m) “b” (m)

I 5 10
II 10 20
III 10 20
IV 20 40

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RESTRIÇÕES INFLAMAR INFLAMAR

CABOS DE
COBRE
CAPTAÇÃO POR CIMA
CAPTAÇÃO POR FORA

CABOS DE
COBRE

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DETALHES DA CAPTAÇÃO POR FORA DEPENDENDO DO TIPO DE GUARDA CORPO

FIXAÇAO DOS CONDUTORES DO SPDA

TELHA CERÂMICA

TELHA AMIANTO

CABOS DE
COBRE TELHA METÁLICA

ALVENARIA/CONCRETO

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FIXAÇAO DOS CONDUTORES DO SPDA

FIXADOR UNIVERSAL DE SPDA


TEL-5024

FIXAÇÃO ATRAVÉS DE COLA

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DESCIDAS

 Afastar de aberturas e tubulação de


 Independem do método usado gás.
 Preferência para as quinas principais  Fechamentos longitudinais a cada
 Mínimo de duas descidas, exceto 40 m de largura.
sistema isolado.

Nível de Espaçamento
proteção Médio (m)

I 10

II 15

III 20
Descidas
IV 25

CONEXÃO DE MEDIÇÃO

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5.1.2.4.3 Os cabos de descida devem ser protegidos contra danos


mecânicos até, no mínimo, 2,5 m acima do nível do solo. A proteção
deve ser por eletroduto rígido de PVC ou metálico; sendo que neste
último caso, o cabo de descida deve ser conectado às extremidades
superior e inferior do eletroduto.

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DESCIDAS ISOLADAS

DESCIDAS EM BARRA CHATA DE ALUMÍNIO

PINTURA

COR NATURAL

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Cobre 35mm2
ou 16mm2

Conector de
medição

Cobre 50mm2

EFEITO PELICULAR

•5.1.2.1.1 Estruturas metálicas de torres, postes e mastros,


assim como as armaduras de aço interligadas de postes de
concreto, constituem descidas naturais até a base das mesmas,
dispensando a necessidade de condutores de descida paralelos
ao longo da sua extensão

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EFEITO PELICULAR

5.1.2.5.1 Os pilares metálicos da estrutura podem ser utilizados como condutores de descida naturais

PROVIDENCIAR A MALHA DE ATERRAMENTO

ANÉIS DE CINTAMENTO

CONDUTORES

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ANÉIS DE CINTAMENTO

USO DE BARRA CHATA NOS ANÉIS


DE CINTAMENTO E DESCIDAS

ANÉIS E DESCIDAS
EMBUTIDOS NO REBOCO

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ATERRAMENTO

TIPOS DE ARRANJOS DO ELETRODO DE ATERRAMENTO


PERMITIDOS PELA NORMA NBR5419.

1 - ARRANJO A
•ATERRAMENTO PONTUAL (SEPARADO)
•EXIGÊNCIAS MÍNIMAS
•PERÍMETRO ATÉ 25 m
•RESISTIVIDADE DO SOLO ATE 100 Ω.m

2 - ARRANJO B
•ANEL PERIMETRAL CIRCUNDANDO A EDIFICACÃO
NO SOLO, ENTERRANDO A 50 CENTÍMETROS DE
PROFUNDIDADE E AFASTADO EM 1 METRO DAS
FUNDAÇÕES.

Gráfico de comprimento mínimo dos eletrodos de aterramento


em função dos níveis de proteção e da resistividade do solo

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RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO

5.1.3.1.2 Para assegurar a dispersão da corrente de descarga atmosférica na terra


sem causar sobretensões perigosas, o arranjo e as dimensões do subsistema de
aterramento são mais importantes que o próprio valor da resistência de aterramento.
Entretanto, recomenda-se, para o caso de eletrodos não naturais, uma resistência de
aproximadamente 10 Ω, como forma de reduzir os gradientes de potencial no solo e a
probabilidade de centelhamento perigoso. No caso de solo rochoso ou de alta
resistividade, poderá não ser possível atingir valores próximos dos sugeridos. Nestes
casos a solução adotada deverá ser tecnicamente justificada no projeto.

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MECÂNICAS SOLDAS

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VIDEO SOLDA EXOTÉRMICA

SEÇÃO DOS CONDUTORES

DESCIDAS ANEIS
MATERIAL CAPTAÇÃO H até 20mt H>20mt DE ATERRAMENTO
CINTAMENTO

Cobre 35 16 35 35 50
Alumínio 70 25 70 70 --

Aço G.F. 50 50 50 50 80

mm2 mm2 mm2 mm2 mm2

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EQUIPOTENCIALIZAÇÃO

BEP – BARRAMENTO DE
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO PRINCIPAL

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EQUIPOTENCIALIZAÇÃO LOCAL

EQUIPOTENCIALIZAÇÃO

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BEL

20
BEL

20
BEP

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CENTRAL DE GÁS

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QUALIDADE DOS MATERIAIS


FERRAGENS GALV. A FOGO (NBR 6323)
BUCHAS DE NYLON

INOX

5.1.5.3 Proteção contra corrosão


Os riscos de corrosão provocada pelo meio ambiente, ou pela junção de metais diferentes,
devem ser cuidadosamente considerados no projeto do SPDA. Em caso de aplicações não
previstas na tabela 5, a compatibilidade dos materiais deve ser avaliada. Materiais ferrosos
expostos utilizados em uma instalação de SPDA, devem ser galvanizados a quente,
conforme a NBR 6323.

CONECTORES ESTANHADOS

Problemas referente a qualidade dos


materiais

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Problemas referente a qualidade dos


materiais

Haste de aterramento

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NBR 6524: Fios e cabos de cobre nu para


instalações aéreas.

Corrosão Galvânica

Evitar principalmente: Ligas de cobre:

Cobre com Alumínio Cobre + Zinco = Latão


Cobre com Aço Cobre + Estanho = Bronze

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Alternativas - corrosão galvânica

Aplicação de materiais

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Medição de resistência
NBR 15749:2009

Terrômetro

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Localização das sondas

>3xM

5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90%

S1 S S2

Patamar

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Curvas características

Terrômetro Alicate

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Princípio de funcionamento

Aplicação

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Verificação de continuidade

Resistividade do solo
Frank Wenner NBR7117:2012

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Princípio de funcionamento

Espaçamentos e resistividade aparente

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Número de linhas de medição

Sentidos das linhas de medição

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Valores típicos de resistividade

Camadas do solo

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Perfil estratificação do solo

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A NBR 5419:2005 e as armaduras de aço


das estruturas
Item 4.4:
“O tipo e o posicionamento do SPDA
devem ser estudados cuidadosamente
no estágio de projeto da edificação,
para se tirar o máximo proveito dos
elementos condutores da própria
estrutura. Isto facilita o projeto e a
construção de uma instalação integrada,
permite melhorar o aspecto estético,
aumentar a eficiência do SPDA e
minimizar custos.”

Item 5.1.3.3.1:
“As armaduras de aço embutidas nas
fundações das estruturas, cujas
características satisfaçam às
prescrições de 5.1.5, devem ser
preferencialmente utilizadas como
eletrodo de aterramento natural”

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Item 5.1.2.5.4:
“As armaduras de aço interligadas das
estruturas de concreto armado podem
ser consideradas condutores de descida
naturais”

Item 5.1.2.5.6:
“Os anéis horizontais externos, prescritos
em 5.1.2.3.2, não são necessários se
forem utilizados como condutores de
descida os pilares metálicos da estrutura
ou as armações de aço do concreto
armado, desde que se admitam danos no
revestimento dos elementos metálicos no
ponto de impacto do raio.”

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Continuidade elétrica das


armaduras de aço das edificações

Abertura da estaca de
fundação

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Adição da armadura
de aço

Concretagem da estaca

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Abertura do bloco de
fundação

Armadura de aço
do bloco

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Armadura de aço
do pilar

Garantia da
continuidade elétrica

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Garantia de continuidade
NBR5419:2005

 Medição da  Preparar a estrutura


continuidade elétrica para a continuidade
de acordo com o (anexo D)
anexo E

Anexo E da
NBR5419:2005
5.1.2.5.5 Para as edificações de
concreto armado existentes poderá
ser implantado um SPDA com
descidas externas ou,
opcionalmente, poderão ser
utilizadas como descidas as
armaduras do concreto. Neste
último caso devem ser realizados
testes de continuidade e estes
devem resultar em resistências
medidas inferiores a 1 Ω. As
medições deverão ser realizadas
entre o topo e base de alguns
pilares e também entre as
armaduras de pilares diferentes,
para averiguar a continuidade
através de vigas e lajes. As
medições poderão ser realizadas
conforme o anexo E.

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Anexo D da
NBR5419:2005

Aterramento
Fundações

 D.1.2 O condutor adicional deverá ser


instalado dentro das fundações,
atravessar os blocos de fundação e
entrar nos pilares de concreto.

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Tipos de fundações
Estacas

Descida
Pilares
“D.2.1 Em cada pilar estrutural deverá ser instalado um condutor adicional (cabo
de aço galvanizado, barra chata ou redonda de aço paralelamente ás barras
estruturais e amarrado com arame nos cruzamentos com os estribos para
assegurar a equipotencialização.”

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Encontro de pilares com lajes

“D.2.3 Armaduras de aço dos pilares, lajes e vigas devem ter cerca de 50 % de
seus cruzamentos firmemente amarrados com arame recozido ou soldados. As
barras horizontais das vigas externas devem ser soldadas, ou sobrepostas por no
mínimo 20 vezes o seu diâmetro firmemente amarradas com arame recozido, de
forma a garantir a equalização de potenciais da estrutura.“

Encontro com a captação

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Captação pela lateral

CAPTAÇÃO
LATERAL

DESCIDAS

CAPTAÇÃO
ANÉIS DE LATERAL
CINTAMENTO

ATERRAMENTO

Arranjo B,
atende NBR5410 e NBR5419

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Vantagens do SPDA Estrutural

1 - Sem problemas estéticos


2 - Custo no mínimo 50% menor
• Reduz a manutenção
• Elimina anéis de cintamento de cintamento
• Elimina malha de aterramento
• Elimina serviços civis
• Reduz os serviços especializados
• Reduz os furtos
3 - Facilidade de execução
4 - Durabilidade
5 - Melhor proteção para instalações e equipamentos

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ER
INS T
TEL-656

NÃO REMOVA:
SPDA

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Uso do Aterrinsert no concreto pré moldado

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Uso em concreto convencional

Na captação

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Na captação com uso de barras chatas

Redutor prisioneiro com parafuso em aço inox

Outras aplicações

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Uso com terminais de aço galv.


a fogo ou de latão/cobre, etc.

Redutor sextavado

Na captação por fora (lateral)

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Outras aplicações

Equipotencialização

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Vídeo SPDA Estrutural

INSPEÇÕES

6.1 Objetivo das inspeções

Este item não se aplica aos subsistemas do SPDA instalados, que tenham seus acessos
impossibilitados por estarem embutidos no concreto armado (ferragens estruturais) ou reboco.
As inspeções visam a assegurar que:
a) o SPDA está conforme o projeto;
b) todos os componentes do SPDA estão em bom estado, as conexões e fixações
estão firmes e livres de corrosão;
c) o valor da resistência de aterramento seja compatível com o arranjo e com as dimensões
do subsistema de aterramento, e com a resistividade do solo (ver 5.1.3.1.2).
Excetuam-se desta exigência os sistemas que usam as fundações como eletrodo de
aterramento;
d) todas as construções acrescentadas à estrutura posteriormente à instalação original
estão integradas no volume a proteger, mediante ligação ao SPDA ou ampliação deste;
e) a resistência pode também ser calculada a partir da estratificação do solo e com
uso de um programa adequado. Neste caso fica dispensada a medição da resistência de
aterramento.

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6.2 Sequência das inspeções


As inspeções prescritas em 6.1 devem ser efetuadas na seguinte ordem cronológica:
a) durante a construção da estrutura, para verificar a correta instalação dos eletrodos
de aterramento e das condições para utilização das armaduras como integrantes da
gaiola de Faraday;
b) após o término da instalação do SPDA, para as inspeções prescritas em 6.1-a), 6.1-b) e
6.1-c);
c) periodicamente, para todas as inspeções prescritas em 6.1, e respectiva
manutenção, em intervalos não superiores aos estabelecidos em 6.3;
d) após qualquer modificação ou reparo no SPDA, para inspeções completas conforme 6.1;
e) quando for constatado que o SPDA foi atingido por uma descarga
atmosférica, para inspeções conforme 6.1-b) e 6.1-c).

6.3 Periodicidade das inspeções


6.3.1 Uma inspeção visual do SPDA deve ser efetuada anualmente.
6.3.2 Inspeções completas conforme 6.1 devem ser efetuadas periodicamente, em intervalos
de:
a) 5 anos, para estruturas destinadas a fins residenciais, comerciais, administrativos,
agrícolas ou industriais, excetuando-se áreas classificadas com risco de incêndio ou
explosão;
b) 3 anos, para estruturas destinadas a grandes concentrações públicas (por exemplo:
hospitais, escolas, teatros, cinemas, estádios de esporte, centros comerciais e pavilhões),
indústrias contendo áreas com risco de explosão, conforme a ABNT NBR 9518, e depósitos
de material inflamável;
c) 1 ano, para estruturas contendo munição ou explosivos, ou em locais expostos à corrosão
atmosférica severa (regiões litorâneas, ambientes industriais com atmosfera agressiva etc.).

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6.4 Documentação técnica


A seguinte documentação técnica deve ser mantida no local, ou em poder dos responsáveis
pela manutenção do SPDA:
a) relatório de verificação de necessidade do SPDA e de seleção do respectivo nível
de proteção, elaborado conforme anexo B. A não necessidade de instalação do SPDA
deverá ser documentada através dos cálculos constantes no anexo B;
b) desenhos em escala mostrando as dimensões, os materiais e as posições de todos
os componentes do SPDA, inclusive eletrodos de aterramento;
c) os dados sobre a natureza e a resistividade do solo; constando obrigatoriamente
detalhes relativos às estratificações do solo, ou seja, o número de camadas, a espessura
e o valor da resistividade de cada uma, se for aplicado 6.1-c) .
d) um registro de valores medidos de resistência de aterramento a ser atualizado nas
inspeções periódicas ou quaisquer modificações ou reparos SPDA. A medição de
resistência de aterramento pode ser realizada pelo método de queda de potencial usando o
medidor da resistência de aterramento, voltímetro/amperímetro ou outro equivalente. Não é
admissível a utilização de multímetro.

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TROCA DE HASTES BAIXA CAMADA POR ALTA CAMADA

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Qual é a resistência de aterramento?

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CURVAS PADRÕES

APLICAÇÃO DPS

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CENTELHADOR

CENTELHADORES:

- Princípio básico: ionização de gases

- Suportam altas correntes : 100kA, 10/350us

- Tempo de resposta “lento”: 100ns a 1us

-Tensão residual elevada: da ordem de kV

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VARISTORES

VARISTORES

- Suportam altas correntes e energias médias: até 100kA, 8/20us

- Tempo de resposta rápido: <25ns, incluindo terminais próprios


(sem cabos de conexão)

- Tensão residual : centenas de Volt

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DIODO SUPRESSOR

Diodo Supressor:

- Princípio básico: junção p-n

- Suportam baixas correntes e energias: <500A

- Tempo de resposta rápido: <5ns

- Tensão residual reduzida: 400V p/240Vca

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HÍBRIDOS

Combinação de características favoráveis de dois ou mais tipos de DPS.

Exemplos:

- Associação de varistores (rápidos) com centelhadores (mais


lentos) porem capazes de operar com grandes potências, para proteção
de entrada de CA.

- Associação de centelhadores com Diodos supressores (mais


rápidos) para proteção de sinais.

PROTEÇÃO EM CASCATA

∆U ∆U

IN UG UV US OUT

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Agora é hora de
exercitar o
aprendizado

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