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Biografia de Jackson Pollock

Jackson Pollock (1912-1956) foi um pintor norte-americano, importante artista


do Expressionismo Abstrato que enfatizava a expressão pessoal espontânea.
Desenvolveu a técnica do gotejamento, feita com rápidos respingos sobre a tela.
Jackson Pollock nasceu em Cody, no estado de Wyoming, nos Estados Unidos,
no dia 28 de janeiro de 1912. Com 10 meses de idade mudou-se com a família para San
Diego na Califórnia.
Pollock foi expulso de uma escola secundária por indisciplina. Em 1925
matriculou-se na Manual Arts School. Em 1929, mudou-se para Nova Iorque, onde
estudou com Thomas Hart Benton na Art Students League.
Logo descobriu a técnica de pintura em areia dos índios americanos. Em 1936,
em uma oficina experimental em Nova Iorque, estudou com o muralista mexicano
David Alfaro Siqueiros, quando fez experiências com a tinta líquida.
Entre 1938 e 1943, Pollock se dedicou à pintura de murais em prédios públicos,
principalmente e Nova Iorque.
No início, Pollock pintava telas violentamente expressionistas, depois passou a
pintar obras de fundo mitológico, nas quais se observou certas influências de Picasso.
Após optar por pinturas abstratas, adotou no começo da década de 1940 o estilo
denominado “action painting”, que consistia em espalhar pingos de tinta nas telas, de
modo aleatório.

A partir daí, desenvolveu pesquisas de pintura automática, que em 1947 já lhe


asseguram completo domínio das novas técnicas.
As pinturas mais famosas de Pollock foram produzidas durante este período de
“gotejamento”, entre 1947 e 1950, onde os pingos escorriam formando traços
harmoniosos que se entrelaçavam na superfície da tela. Um grande exemplo dessa
técnica é o quadro “One” (1950).

Depois de 1951, Pollock abandonou a técnica do gotejamento, quando tentava


encontrar um equilíbrio entre a abstração e as representações figurativas.
Seus quadros passaram a apresentar cores mais escuras, incluindo uma coleção
pintada em preto e branco. Essas pinturas foram chamadas de “vazamentos negros” e
quando expostas na Betty Parsons Gallery, em Nova Iorque, nenhuma foi vendida.

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