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Arden's Mate

A Companheira de Arden

Série Armageddon Mates - 04

Gênero: Hétero / Contemporâneo


COMENTÁRIOS DA REVISÃO

Mimi
Isto literalmente foi quente. Continuo dizendo que não achei

que Remy deveria ser perdoada tão rápida, mas entendo porque ela

fugiu. Agora convenhamos que mãe do C@%¨@%@ essa que ela tem.

Arden é delicioso como seus irmãos, a história é cheia de ação como

sempre e aqui soubemos mais de outros personagens. Ai, ai, eu amo

essa autora e definitivamente quero o livro de Jamie, quero ver se

ele vai rir quando achar sua companheira, kkkkk!!!!!!

Angéllica
Amo a autora, as personagens e a forma como as coisas vão

acontecendo. Gostei de ver mais dos outros casais e que a família a

cada vez aumenta mais.

Mas tenho que ser honesta no meu comentário – foi muito, mais

muito sexo entre Arden e Remy e isto tornou a história um pouco

cansativo. Eles não conseguiram sair do quarto – kkk – ou se saiam

logo voltavam.

Portanto, se seu ‘namorido’ não tá dando conta, isto é um ótimo

material de leitura para dar uma agitada nas coisas – kkkk.


Prólogo

Dois meses e meio atrás

Ela estava morrendo. Remy sabia que não podia lutar contra a

dor por mais tempo. Doía tudo, e pela primeira vez em sua vida, só

queria ceder e ir em paz, sem mais dor. Remy esperava que Bengie

vivesse. Ela amava aquele garoto. Ele tinha sido impressionante

lutando contra aqueles demônios. Quem teria pensado que um

menino, gigante e gentil, era mais forte do que os dois maciços

demônios de quatro metros e oitenta?

Remy gemeu quando ouviu a voz de Kane. — Não se atreva a

morrer, Remy. Faith precisa de você.

Kane não estava dizendo nada de novo. Claro que Faith

precisava dela, ela o tinha como namorado. Remy nunca diria

companheiro, e não o chamaria de marido de Faith, a menos que se

casasse com ela.

Ela gritou quando Kane tocou um corte feio em seu estômago.

Branco nublou sua visão, e ele praguejou.

— Certo. Se ser bom não irá mantê-la viva, vou ser a porra do

seu pior pesadelo. Olha, se você morrer, eles ganharam. Eu ganhei,

porque não vou ter que aturar sua merda e eu sei que Faith não vai
entrar em tanta confusão. Eu sei que é você quem a incentivou a

ficar longe de mim e se mudar para o exterior. Inferno,

provavelmente foi você quem a incentivou a namorar outros

homens.

Remy sentiu uma pausa em sua ação, e ela nadou para longe da

luz branca brilhante e de volta para ver o que diabos Kane estava

fazendo. Ela abriu os olhos e a luz fraca a cumprimentou.

— Pensando sobre isso, esses demônios me fizeram um favor

me livrando de você. Minha vida será pacífica sem você lá

sussurrando palavras a minha companheira.

Remy podia ver as mãos de Kane pairando sobre ela e seus

olhos a observando. — Deus. Você lamenta pior do que um

adolescente, Kane. Basta consertar-me e ir embora, então eu não

terei que ouvir suas reclamações. — Merda, essa era a sua voz? Soou

como lixa raspando a madeira.

Kane rosnou, mas ela poderia dizer que ele não estava

realmente irritado. Suas mãos voltaram a trabalhar na limpeza das

feridas e costurá-la. Ele injetou uma agulha intravenosa conectada a

um gotejador no braço dela e pendurou o soro em sua cabeceira.

A dor começou a diminuir, e ela ouviu vozes baixas:

— Será que ela vai conseguir?

— Acho que sim. Ela provavelmente fará só para me irritar.


— Isso não é legal.

— Remy é uma dor na bunda. Eu não posso suportá-la. Ela vai

viver só para me irritar. Eu realmente sinto muito por Arden.

— Se Faith te ouve falar assim, você vai ter um inferno para

pagar.

— Eu sei...

As vozes ficaram mais suaves, até que Remy não podia ouvi-las

mais. Kane era um idiota. Ela não podia morrer e deixar sua melhor

amiga juntar-se com ele para o resto de sua vida sem uma proteção,

alguém a bater na cabeça do idiota. Remy amava Sara, mas ela tinha

seu próprio problema a lidar. E a pobre Kirby também tinha se

comprometido com um daqueles enormes lobisomens babuínos.

Não, Remy não podia morrer. Desta vez, quando a luz brilhante

veio em sua direção, ela mandou-a se foder, pois não iria a lugar

nenhum.

Arden não estava feliz em ser chamado para distante de sua

equipe. Sabia que iam para o composto demônio resgatar pessoas

paranormais e precisavam de mais lobos, mas Canberra, onde ele


estava designado, precisava de sua presença. O problema com os

demônios havia piorado. Por que chamá-lo de volta quando ele era

necessário em outro lugar? Outra coisa estava acontecendo, podia

sentir isso. Quando seu pai telefonou e disse-lhe para retornar para

casa, ele parecia preocupado e inseguro.

Arden tinha deixado tudo em ordem, antes de partir, pois sabia

que não iam para a fortaleza demônio por alguns dias. Não foi até

que recebeu um telefonema de Kane dizendo-lhe: ‘traga seu traseiro

em casa agora, antes que ela morra’, que ele sabia que tinha que sair

rapidamente. Arden não tinha ideia de quem era o ‘ela’ que Kane

falou, mas ouviu a voz de Faith no fundo dizendo a Kane para calar

a boca.

Quando estava a alguns poucos quilômetros de casa, ligou para

seu pai para lhe dizer onde estava. Minutos depois, foi-lhe instruído

a se desviar para que pudesse ir e ajudar. Em vez de dirigir ao longo

da costa, virou e foi em direção a cidade do continente, indo ao

encontro de sua matilha no reduto demônio.

A dor não ia embora, mas lembrou a Remy que ela estava viva.

O choro estava ficando chato. Todos quebravam quando vinham


visitá-la. Remy não tinha ideia do porquê estavam chorando ‒ ela

era a única com uma dor excruciante.

Bengie estava ficando melhor, e isso fez Remy feliz. Faith estava

agindo mais estranha do que o habitual, o que dizia muito, desde

que ela era sempre estranha. Remy não sabia quanto tempo mais

poderia segurar. Tudo doía e a luz branca continuava voltando. Ela

deu a si mesma conversas estimulantes, que, quando estivesse boa,

iria fazer uma pausa de todo o drama lobisomem, e ia embora e

explorar. Essas conversas foram o que conseguiram a manter viva,

isto e o pensamento de que, suas pobres amigas estariam presas com

os homens Neandertais e não haveria pessoas sãs para conversar.

A luz veio chamá-la e ela gemeu, dizendo-lhe para ficar

fodidamente longe. Ela se foi, mas Remy não sabia quanto tempo

aquilo iria ouvi-la.

Exausto da luta com os demônios, Arden foi para sua casa e

caiu, dormindo como os mortos.

Quando acordou, foi por pequenas mãos trêmulas. — Venha

agora. Saia da cama e venha agora. Se não fizer isso, ela vai estar

morta. — Faith estava gritando com ele e puxando-o.


Gemendo, ele levantou-se da cama e Faith atirou um par de

jeans para ele. Colocou-os, e ela arrastou-o para fora, ambos

correram pela floresta até a casa dela. Eles caminharam em um

quarto e o cheiro de laranja e maracujá atingiram-no. Ele cambaleou

para trás enquanto olhava ao redor, e seu olhar caiu sobre uma

mulher quase morta sobre a cama. Seringas e máquinas estavam por

toda parte.

— O que diabos é isso, Faith? O que está acontecendo?

— É a sua companheira.

— Eu sei. Percebi isso, logo que o cheiro dela me bateu e a vi.

Por que ela está assim?

— Ela entrou em uma briga com um bando de demônios. Eu

acho que eles podem ter vencido. — Faith rompeu em soluços

dolorosos. — Oh Deus. Ela é minha melhor amiga. Salve-a, Arden.

— Eu não posso salvá-la, Faith. Ela está praticamente morta. Eu

posso ouvir sua luta para levar cada respiração. Ela não tem muito

tempo. — Arden sentiu seu mundo fechar em torno dele. Sua

companheira estava morta. Sem ela em sua vida, acabaria selvagem

e sendo abatido. Ele nunca teria uma família própria. Nunca teria a

outra metade da sua alma. Ele nunca teria alguém para amar e

segurar durante os longos dias e noites.

Faith pulou, bateu-lhe na cabeça. — Seu idiota, ela ainda não

está morta. Vocês vão acasalar e viver felizes para sempre. — Ela
agarrou-o e arrastou-o para o lado da cama, colocando a mão sobre

a mulher. — Veja, ela ainda está quente. — Faith o empurrou. —

Acasale agora.

Ele olhou para a mulher, sua companheira. Ela era loira, com

cabelo até o queixo. Seus olhos estavam fechados, então não podia

ver de que cor era. Os lábios dela seriam grandes e gordos quando

fossem saudáveis. Ela era pequena, e quando olhou para baixo no

comprimento dela, percebeu que ela seria baixa, talvez ainda mais

baixa do que Faith. Ela era linda, mesmo em seu estado doentio.

Agora que ele estava mais perto podia ver o pulso fraco no pescoço

e seu peito subindo e descendo lentamente.

Faith empurrou-o novamente. — O que você está esperando?

Você pode salvá-la, tudo o que você tem a fazer é mordê-la, acasalar

com ela.

O lobo de Arden veio rugindo a superfície, uivando para ele

não perder sua companheira. Não era assim que queria acasalar com

sua alma gêmea quando a encontrasse, mas nunca imaginou que ela

fosse humana ou estivesse morrendo. Tomando uma respiração

profunda de seu perfume de laranja e maracujá, ele se inclinou e

escovou os cabelos para fora do caminho. Com uma oração aos

deuses para que isso fosse funcionar, ele deixou seu lobo sair e

sentiu seus caninos alongarem, e com um gemido de frustração com

a situação, mordeu onde seu ombro e pescoço se encontravam,

penetrando a pele e completando a ligação companheiro.


Remy gritou quando a dor diferente de qualquer uma que já

tinha experimentado a percorreu. Parecia que o corpo dela

quebrava-se em um milhão de pedaços de vidro pequenos que

voltavam a apunhalando. A luz branca que estava sempre pairando

sobre as bordas, esperando por sua desistência, desapareceu. Remy

sentiu que passou de flutuar para cair de volta abaixo, e a dor que

lentamente ia desaparecendo à medida que a luz intensificava,

voltou com força total.

Ela tentou se mover, mas um peso a estava segurando firme.

Lutando, Remy deu ao seu corpo uma verificação mental,

percebendo um puxão em seu ombro. Usando toda a sua força, ela

virou a cabeça, mas não conseguiu movimentar muito longe, porque

uma cabeça estava em seu ombro. Remy viu um cabelo muito preto

com olhos castanhos encapuzados, pele bronzeada, e uma perfeita,

mandíbula bonita, lábios e queixo. A boca do homem estava

envolvida em torno dela e foi então que, como uma lâmpada saindo,

ela percebeu o que ele estava fazendo. Faith tinha lhe dito o que

shifters faziam para tornar mulheres sua companheira.

Remy tinha visto como shifters agiam com suas companheiras –

possessivos, dominadores, e todos no controle. Tentando se afastar,

ela gritou: — Não. Não!


Faith entrou em linha na visão de Remy. Ela estava mordendo o

lábio e torcendo as mãos. — Eu sinto muito. Tivemos que fazer.

Você quase morreu. Não tivemos escolha.

Com a última gota de sua força, Remy gritou e empurrou o

homem. — Fique longe de mim. Saia daqui agora. — O homem lhe

lambeu o ombro, e Remy rosnou. — Saia de cima mim.

Ele pareceu surpreso e cambaleou para trás. Remy estreitou os

olhos no homem lindo diante dela. Oh, ele era definitivamente um

shifter. Ele era a perfeição – mais de um metro e oitenta e três de

altura com um corpo que um deus grego teria ciúmes, todo

musculoso e definido. O ar em torno dele rachou com autoridade,

poder e força. Ele era um Alpha.

Quentes, olhos cor de chocolate estreitaram sobre ela, e ele

sussurrou: — Minha.

Terror a percorreu, e ela respirou profundamente.

Com aquela palavra Remy tinha cem por cento de certeza do

que tinha sido feito... Ele tinha acasalado com ela. Remy estava

agora acoplada a um shifter. Portas pareceram fechar todas ao seu

redor, e opções e escolhas que ela pensou ter haviam desaparecido.

Escuridão nublou sua visão e Remy deixou-a levá-la, mas não antes

que olhasse para Faith e soubesse quem a tinha traído.


Remy desmaiou logo após ele ter acasalado com ela, mas não

antes que fez sua raiva conhecida. Arden agora se sentou em uma

cadeira ao lado de sua cama e olhou para uma Faith preocupada. —

Quem diabos é ela, Faith?

Faith olhou de volta para sua companheira, com as mãos

torcendo a borda de sua camisa folgada. — Remy. Sua companheira

é minha melhor amiga, Remy Morris.

— Puta merda, Faith. Por que diabos você não me disse antes?

— Porque isto não é como eu imaginava que você iria se

acasalar. Está tudo errado. O destino não tinha deixado vocês se

encontrarem por uma razão. Eu só não sabia o que era. Posso ser

psíquica, mas só vejo o que eles querem que eu veja.

Arden estava chateado. Ele tinha uma companheira e Faith

tinha conhecimento e manteve-o dele. — Há quanto tempo você

sabe? — ele rosnou.

Faith ficou inquieta na pequena sala. — Você tem que entender

que ela não estava pronta. Eu queria que você voltasse de Camberra

e se instalasse antes que eu lhe dissesse.

— Quando? — ele gritou.


Faith parou de andar e olhou em todos os lugares, além dele. —

Quando fui morar com ela, porque havia deixado Kane.

Seu coração ficou apertado, e se ele estivesse de pé, teria caído.

Como Faith poderia ter mantido isso dele? Piscando, olhou para

Faith. — Você fez com que eu não a encontrasse, não é?

Kane veio na sala e foi direto para Faith. — O que está

acontecendo?

— Pergunte a porra da sua companheira egoísta — Arden

gritou.

Kane rosnou, depois parou, chocado com as palavras de Arden.

Ele nunca falou com Kane, ou qualquer um, assim. — Faith?

Faith ignorou Kane e respondeu o que Arden tinha perguntado.

— Sim, eu fiz. Era para você conhecê-la em outro lugar e

acasalar com ela mais tarde. Eu vi tudo.

Arden passou os dedos pelo cabelo. Ele precisava de ar,

precisava se transformar em seu lobo e correr. Se não o fizesse, iria

dizer algo que se arrependeria. De pé, ele acenou para Kane e saiu

de casa. Agora não podia sequer olhar para Faith... Ela tinha

mantido sua companheira dele.


Remy não podia acreditar que sua amiga a traíra assim. Faith

sabia como se sentia sobre os lobisomens. Por que diabos enviou um

para acasalar com ela?

A dor foi aliviando rápido, e sabia que tinha algo a ver com a

mordida que Arden lhe dera. Quando acordou Faith estava em seu

quarto e lhe disse que o nome do homem era Arden, e ele era o

maldito irmão de Kane.

Arden tinha voltado uma hora depois que ela despertou e se

apresentou. Ele era lindo, com cabelo desordenado meia-noite que

caia sobre intensos olhos castanhos, adoráveis lábios rechonchudos,

com uma mandíbula forte, e a coisa que tornou tudo ser difícil

resistir a ele foi quando sorriu e suas covinhas seriamente

explodiram.

Arden era encantador, e nos últimos dias ela havia começado a

se recuperar em um ritmo rápido. Ele sentou-se ao lado da cama e

disse-lhe que fazia parte dos militares, narrou onde viveriam, que

ela poderia decorar sua casa, que agora era deles, que o trabalho

dela havia acabado, e não ia lutar mais. Todas as suas escolhas e sua

liberdade desapareceram, o que a fez se sentir como um animal

enjaulado.
Ela olhou para o relógio ao lado da cama e levantou-se. Arden

estava para uma visita. Seu corpo começou a ganhar vida com

apenas o pensamento dele, e isso assustou o inferno fora dela.

Remy não era idiota. Ela viu o que tinha acontecido com suas

amigas quando acasalaram a um lobisomem, tornaram-se

possuídas, controladas... e restritas. Arden já estava tirando as

escolhas dela e dizendo-lhe o que fazer. Remy não pertencia a

ninguém, além de si mesma, e nunca tinha sido boa com regras e

restrições.

Lobisomens também pareciam extremamente potentes. Suas

amigas eram a prova disso, como todas elas engravidavam muito

rápido. De jeito nenhum ela estava pronta para um bebê... Filhote de

cachorro... O que quer que seja. Ela precisava sair fora de alcance...

Bem, do território shifter.

Remy não estava preparada para perder sua liberdade. Arden

já quase não saía do seu lado. Ela não estava acostumada a não ter

qualquer tempo para si mesma. Tinha estado sozinha por tanto

tempo, que não sabia o que fazer com alguém ao lado.

A única coisa que a tinha impedido de sair era Faith, Sara e

Kirby. Não queria deixá-las para lutar essa luta sem ela. Remy

gostava que estivesse ajudando a combater os demônios do mal,

mas os lobisomens que vinham com isso eram demais.


Remy foi surpreendida quando Eve, irmã de Arden, veio visitá-

la. Ela era diferente. Lembrava a Remy de si mesma, e Remy achava

fácil conversar com ela. Depois que explicou tudo para Eve, Remy

fez algo que nunca tinha feito na vida dela... Implorou.

— Eu preciso sair. Sei que você está lutando contra os demônios

para impedi-los de tomar o mundo, mas essa vida não é para mim.

Eu preciso de liberdade. Por favor, me ajude. Eu prometo que vou

voltar, mas agora, eu preciso ser livre. Por favor.

Os olhos do Eve correram ao redor da sala, antes de caírem

sobre ela. — Entendo. Prometa-me que você vai voltar.

Remy saiu para fora da cama, com os pés instáveis de semanas

de cicatrização e pouco uso — Eu prometo. Olha, nós vamos

comprar um celular e você vai ser a única a ter o número de

telefone. Vou falar com você o tempo todo. Por favor, me ajude. Eu

sinto como se estivesse sendo estrangulada e com falta de ar. Eu

preciso me recuperar por conta própria. Eu preciso ser livre.

Eve suspirou. — Eles vão me matar se descobrirem que te

ajudei, e principalmente que sou aquela que a deixou fugir — ela

gemeu. — Mas não posso deixar de te ajudar, porque eu sei como

você se sente. Vista-se. Temos que ir agora, antes que todos voltem.
Remy não tinha que ouvir duas vezes.

Arden sabia que Remy tinha ido embora. Ele não precisava

procurar na casa como os outros estavam fazendo. Devlin estava

dirigindo para a casa dela, mas Arden sabia que ela não estava lá.

Remy tinha fugido.

Pegando a cadeira no quarto, ele jogou na parede e deixou seu

lobo livre. Arden não queria sentir a dor que sentia no momento.

Seu coração parecia que estava quebrado em mil pedaços.

Faith entrou no quarto, com o rosto branco e lágrimas caindo.

— Ela se foi. Remy desapareceu. Ela nem sequer deixou um recado.

Uivando, ele saiu fora do quarto.

Remy não se sentia como pensou que iria... Livre. Uma semana

se passou, depois duas, e quanto mais tempo passava longe e

quanto mais corria, mais ansiedade e dúvida a atormentavam.


Quando estava com o que achava que era uma distância segura da

casa, chamou Faith e Sara de um telefone público. Ela não falou

muito tempo, porque não tinha certeza de quão longe o poder dos

shifters atingia. Mesmo que sentisse falta de casa e correr parecia

errado, não estava pronta para ser encontrada.

O último ônibus que tinha entrado a levou para outro estado no

meio do nada. Se hospedou em um hotel e trabalhava em um pub

abaixo dele. Era uma cidade pequena, e o pub era a parada dos

caminhoneiros que passavam e turistas que estavam indo para as

cidades maiores.

Remy gostava desta cidade, mas essa não era sua casa. Ela tinha

estado lá por mais de um mês. Os moradores tinham apenas

começado a tratá-la como um dos seus. Sentia-se bem, não grande

ou fantástica, mas bem. Ela sentia falta de suas amigas como uma

louca. Remy falou com Eve quase todas as noites, mas não era a

mesma coisa. Remy estava começando a ficar impaciente. Faith,

Sara, e até mesmo Kirby agora estavam rudes com ela quando

ligava, e eram as únicas que desligavam, não ela. Estava tentada a

falar com Arden, mas com medo de que isso significaria... Que

queria falar com ele e ouvir a sua voz.

Um cara bateu no bar para chamar sua atenção, e se sacudiu

para fora de seus pensamentos. — Ei, mulher, eu quero uma cerveja.


Remy balançou a cabeça e apontou para as torneiras. O cara

disse que queria a primeira. Ela serviu a cerveja e colocou-a na

frente dele. Ele sorriu e piscou para ela.

Mais tarde naquela noite, pouco antes deles fecharem, Steve

entrou. Ele era bonito, um pouco menos de um metro e oitenta, com

olhos verdes e cabelos loiros escuro, curtos. Ele morava em uma

cidade costeira a cerca de uma hora e meia de distância. Era um

policial, e alguns dias depois que começou, ele entrou com seu

parceiro para prender dois homens que haviam iniciado uma briga.

Ele havia ficado surpreso que uma coisa pequena como Remy tinha

sido capaz de lidar com dois homens e mantê-los separados,

enquanto esperavam pela a polícia. Durante a última semana Steve

tinha vindo quase todos os dias.

— Oi, Steve. Fechamos em dez minutos — ela sorriu e voltou

para a limpeza do bar. Quarta-feira fechavam o bar mais cedo.

— Eu sei. Eu vim para ver você.

Ela congelou em sua limpeza e olhou para ele. — Por quê?

— Você realmente precisa perguntar?

Ela balançou a cabeça e não tinha ideia do que ia dizer ou fazer.

— Eu vim para ver se você quer jantar comigo.

Foi então que ela percebeu que ele não estava em seu uniforme.
Olhando em volta, viu o proprietário, Bill, um homem no final

dos 50 anos – início dos sessenta, observando-a e Steve. Ele tinha um

enorme sorriso no rosto, e ela sabia que ia ficar sem a ajuda dele.

— Argh. — Ela olhou para Steve e sabia que deveria tentar isso.

Ter um encontro com um cara normal. Ver se ela poderia fazer isso

sem pensar em Arden. — Claro. — seu estômago revirou, e ela se

sentiu mal.

Bill se aproximou. — Remy, pode ir. Eu terminarei aqui.

— Eu posso ficar. Eu...

— Vá. Vá se divertir.

Remy assentiu e pôs o pano e produtos de limpeza para baixo.

Ela se virou para Steve. — Hum... Deixe-me trocar.

Os olhos de Steve passaram de cima a baixo, demorando-se em

seus seios que foram empurrados acima. Ele limpou a garganta. —

Você está bem no que está vestindo.

Remy olhou para seus jeans pretos e a regata azul apertada. —

Você tem certeza?

— Sim.

— Eu vou pegar a minha bolsa, e...

— Não, você não precisa disso. Vamos.

Bill riu e os empurrou fora do pub.


Steve tinha um sedan Comodoro vermelho. Ele abriu a porta

do passageiro e ela entrou. Foram para fora da pequena cidade, e

Remy mordiscou seus lábios enquanto seu estômago piorava. Steve

falou durante toda a viagem, perguntando sobre de onde ela era, se

ia ficar onde estava, e se gostava de seu trabalho. Remy disse-lhe

principalmente a verdade, onde ela viveu, o que fez, e que não tinha

um destino, estava feliz em apenas explorar. Até o final da longa

viagem Remy poderia dizer que ele estava pesquisando por que ela

havia partido.

O restaurante que a levou era bom, mas mal podia comer,

porque o seu estômago estava embrulhado. Tudo estava tão errado.

Ela olhou para Steve e percebeu que era o tipo de homem que

costumava gostar ‒ ele era quente. Bem, ela teria pensado que ele

era quente antes, mas desde que conheceu lobisomens e shifters,

Steve era médio. O problema foi que se manteve comparando tudo

sobre ele a Arden. Com apenas o pensamento dele seu estômago

relaxou e os olhos se fecharam para imaginá-lo. Ela gemeu. Merda,

isso não ia funcionar.

— Você está bem?

Remy abriu os olhos para ver Steve a olhando, a preocupação

evidente em seu rosto. — Sim... Não. Preciso de ar. Eu não me sinto

muito bem. — Ela não conseguiu. Remy não podia mais fazer isso.

Queria ir para casa. Precisava de suas amigas, e, apesar de Steve


parecer legal, ele não era para ela. Remy estava destinada a outra

pessoa.

Steve pagou pelo jantar e levou uma curta caminhada para que

ela pudesse limpar a cabeça e sorver um pouco de ar. Eles estavam

em seu caminho de volta ao carro de Steve quando ouviram gritos

de socorro.

Steve disse-lhe para ficar lá e chamar 911 e pedir ajuda. Remy

pegou o telefone que só chamava Eve e estava prestes a chamar 911,

quando ouviu o rosnado familiar de um demônio. Então, em vez

disso, ela chamou Eve.

— Eve, eu estou em Riverton. Acabei de ver os demônios. No

terceiro beco da esquina com a rua sete.

— Remy, corra. Há shifters nessa cidade. Vou chama-los agora.

Eve desligou, e Remy sabia que devia fazer como Eve pediu,

mas ela não podia sair.

— Puta que pariu, eu devo ser estúpida. — Usando seu

elemento fogo, esquentou seu corpo, em seguida, correu pelo beco,

xingando com a visão que a saudou. O corpo espancado de Steve

estava caído ao lado de duas mulheres que se encolhiam em um

canto ao lado de um carro. Cobriram-se quando criaturas porcas

acinzentadas com asas pontiagudas de morcego chamados asseclas

voaram para elas. Quatro lobisomens atacaram três demônios


vermelhos enormes, que tinham pelo menos entre três e três e meio

metros de altura.

Um grito de dor tinha Remy pulando em ação. Ela correu a

frente e arremessou uma bola de fogo nos asseclas e depois outra.

Estando na frente das mulheres e Steve, ela matou todos os asseclas,

antes de correr para um lobo meio-mudado que pareceu surpreso ao

vê-la.

— Dê-me uma de suas armas de gelo. — Remy exigiu ao

lobisomem chocado.

Ele não hesitou e entregou a de suas mãos, enquanto se

esquivavam das caudas dos demônios. Aqueceu seu corpo o

máximo que pôde, cuidando para não queimar a roupa sua roupa e

cortou a cauda dos demônios.

Quando a cauda de um dos demônios foi cortada, ela sabia o

que tinha que fazer. Lembrou- se de observar o que os outros

tinham feito para matar um demônio. Correndo em volta por trás do

demônio, ela pulou em suas costas, mordendo o lábio para parar

seus gritos de dor quando os espinhos cravaram nela. Ela respirou

fundo e subiu nas costas do grande demônio. O maligno começou

resistindo e a se contorcer. O lobisomem o manteve distraído, mas

suas mãos vieram ao redor, tentando agarrá-la, e ela o esfaqueou e

queimou.
Remy chegou ao topo e disse a si mesma repetidamente que ela

poderia fazer isso. Segurando a lâmina, circulou o pescoço e puxou

arma em direção a si mesma. A lâmina estava super afiada, e a pele

do demônio em seu pescoço era mais suave do que em qualquer

outro lugar e a longa faca cortou. O sangue do demônio a fez gritar

de dor enquanto o ácido a machucava. Sem outra escolha, aqueceu

todo o seu corpo, não se preocupando com suas roupas. O sangue

doía menos e fogo sobre seu corpo queimava o sangue. Quando a

cabeça do demônio caiu no chão, Remy sabia que ela precisava sair

antes do enorme corpo fazer o mesmo. Respirando fundo, pulou,

sentindo a dor enorme em seus joelhos, enquanto sustentavam o

peso de sua queda.

Ela olhou em volta para ver os lobos fazendo o que tinha feito,

mas agora o grupo tinha um lobo extra, que ajudou a matar o

terceiro demônio. Indo para os shifters que eliminaram um, ela

jogou bolas de fogo no demônio restante e ajudou a distraí-lo,

enquanto os lobos trabalharam juntos para matar o demônio.

Quando ele caiu morto, Remy olhou ao seu redor com os lobos

agora mudando. Ela deixou o fogo nela vazar, e sentiu lentamente o

ar fresco da noite em sua pele nua. O lobo que lhe dera uma faca foi

para um saco no canto e voltou com uma camisa.

— Ponha isso. Onde está o seu companheiro?


— Obrigada pela camisa. — Ela ignorou o comentário do lobo

sobre um companheiro. Remy vestiu com a camisa e suspirou com

os pés descalços. Ela realmente havia gostado daquelas sandálias, os

saltos eram altos, e confortáveis.

Steve veio para ela, mas a estava olhando como se fosse uma

aberração, e ela era. — Isso foi... Você foi... Wow.

Três lobos desceram o beco e Remy sabia que estavam ali por

causa de sua chamada a Eve.

O lobisomem que lhe dera a camisa rosnou e avançou,

agarrando-a. — Quem é o seu companheiro?

Remy não gostava de ser empurrada. Ela estreitou os olhos

sobre o lobo e olhou baixo. Os outros lobos em torno deles riram, e

uma ruiva disse: — Ha, ela pode encarar Derek.

Steve apareceu ao lado dela. — Obrigado pela ajuda. Você pode

deixá-la ir agora. Eu preciso levá-la para casa.

— Afaste-se, humano. — O cara que ela estava olhando - Derek,

ela presumiu – rosnou para Steve, embora seus olhos nunca

deixassem os dela.

— Steve, está tudo bem. Eu posso lidar com esses caras eu

mesma. Vou lhes dar um tapinha na sua cabeça e um carinho atrás

de suas orelhas e enviá-los em seu caminho. — Opa, que não

poderia ter sido a coisa certa a dizer. Rosnados a cercaram, e Derek a


segurou mais apertado. Ele interrompeu seu olhar, e andou para os

shifters que se aproximaram.

Ela olhou ao seu redor, notando um dos lobos que cuidava das

mulheres. — Isso significa que eu ganhei, desde que ele interrompeu

o olhar fixo primeiro?

Os lobos riram, e Derek estalou os dentes para ela. Um homem

loiro e dois homens de cabelos escuros pararam diante deles. — Eu a

deixaria ir, Derek. Eu não gostaria de irritar seu companheiro ou sua

família.

Derek deixou-a ir e ela se virou para ver Steve atrás dos outros

lobos que não o deixaram chegar até ela. — Quem é seu

companheiro? Eu perguntei, mas ela não respondeu.

— Ela é uma Wolfen. Ela é Remy Wolfen, companheira de

Arden Wolfen.

— Porra.

Remy revirou os olhos quando todos os lobos atrás dela

praguejaram. Ela sabia por Faith que a família de Kane e Arden era

poderosa, Remy só não sabia o quanto. A julgar pelo olhar no rosto

dos lobos na frente dela, ela diria que eles eram bastante

intimidantes.

Remy sabia que nunca iria sair de lá, se dissesse a eles o que

realmente estava fazendo lá. — Oi. É um prazer conhecer todos

vocês. Eu estava apenas visitando uma... Uma amiga de escola.


Tenho que voltar agora e estar no meu caminho para casa. Obrigada

novamente pela camisa. — Ela deu um passo para ir embora, mas

Derek a deteve.

— Você é péssima em mentir. Vamos lá, você está vindo com a

gente. Vamos levá-la para casa amanhã.

Remy tinha a intenção de ir para casa amanhã de qualquer

maneira, porque ela estava pronta. Queria as amigas e sentia falta

delas como uma louca. Ela também sabia que precisavam de ajuda

com os problemas dos demônios. — Tudo bem, mas eu estou apenas

indo, porque estou pronta em ir para casa.

Derek levantou a sobrancelha para ela, e estava pronta para

encará-lo novamente. Ele suspirou. — Eu vou me arrepender disso.

— Ele correu os dedos pelos cabelos. — Diga adeus ao seu amigo. —

ele enfatizou amigo.

Remy gemeu quando ela foi para Steve e os lobos não

deixaram. —Steve, eu sinto muito. Não é você, é um... Bem, eu vou

para casa. Eu nunca deveria ter dito que iria sair com você. Para

dizer a verdade, depois de hoje à noite sei que eu nunca deveria ter

fugido. Você pode, por gentileza, me fazer um favor e dizer a Bill

obrigada? Ele pode manter o que me deve e dar as minhas coisas

para a caridade.

Steve estudou-a por um momento. — Você tem certeza?


— Sim, eu estou cem por cento certa. Vou ter dificuldade

quando voltar, mas preciso ir para casa.

Steve foi para abraçá-la.

— Nem pense nisso, humano.

A ameaça mortal na voz de Derek tinha Steve apenas sorrindo

para ela antes dele se afastar.

Derek assentiu. — David, vá ajudar Allan com as mulheres.

Vou levar esta para casa, reservar um voo para mim e Dickson e

levá-la de volta ao seu companheiro. — Derek a arrastou pela rua e

não disse mais uma palavra. No momento em que chegou a sua

casa, que era uma enorme propriedade à beira-mar, Remy estava

ficando louca. O idiota a tinha ignorado todo o caminho para sua

casa.

A casa toda bege e negra era um apartamento de solteiro. —

Bem, pelo menos, vendo a casa respondeu a algumas das minhas

perguntas. Diga, algum dos caras que conheci hoje à noite tem

companheira?
— Não. — Aha, ela conseguiu que ele falasse. — Por que não?

Vocês não são um bando?

— Eu sou o líder, e nós vivemos aqui como uma pequena

equipe a distância. O Alpha para este estado está na cidade grande.

— Oh, ok. Posso usar seu telefone e ligar para minha família?

— Sim, claro. Diga-lhes que eu, pessoalmente, a acompanharei

até a sua casa amanhã. Você não vai ficar longe de mim. — Ele,

portanto, não apenas disse isso. Esse cara realmente estava mijando

nela. Ela não achava que poderia lidar ficar perto dele por mais

tempo.

Remy foi para o telefone e ligou a Eve. — Estou voltando para

casa. Estou pronta.

Eve gritou. — Oh meu Deus, isso é tão incrível. Isso significa

que você vai estar em casa para o meu aniversário. Podemos festejar

juntas. Você pode ter um último, respiro longe.

— Parece ótimo. Vou manter o meu telefone ligado, e você

pode me chamar para me dizer quando e onde.


Arden sabia que ele estava em uma porra de intervenção. Sua

família e amigos estavam lá, as mulheres eram as únicas pessoas

desaparecidas. Ele sabia que, depois do que fez com Ava no outro

dia, quase a machucando quando veio para ajudá-lo, que era um

caso perdido. Que havia ficado selvagem. Ele tentou reunir um

sentimento, mas não se importou. Fazia meses e Remy não tinha

voltado para casa. Ele estava se segurando, porque presumiu que

ela iria. Agora ele estava sem tempo, e ia ser sacrificado.

Ouviu quando seus amigos tentaram falar com ele, mas

realmente não dava a mínima ao que eles disseram. Arden

perguntou se eles iam deixá-lo sair lutando. Ele lutou a cada noite, e

foi brutal. Sabia que alguns dos novos recrutas na base estavam

aterrorizados com ele, mas, novamente, não se importava.

Ele se levantou e caminhou em direção à saída. Quando ouviu o

nome de Remy, congelou. Ela havia sido levada por demônios e

também Ava, Sandra, e Lexie, a companheira de Duke. Ele ouviu

quando as mulheres disseram aos seus companheiros que Remy

estava voltando para casa, e se encontrou com elas em um bar que

tinham parado, porque seu carro havia quebrado. Os demônios

tinham chegado ao bar e atacado. Antes das últimas palavras saírem

Arden estava caminhando para a garagem onde guardavam todos

os carros.

Ele gritou para Devlin vir. — Qual é a porra de carro mais

rápido que nós temos?


— A Ferrari Enzo — Devlin estremeceu. — Não. Arden, elas

não são para missões de resgate. Você vai destruí-la.

Arden deu de ombros. Ele comprava carro para se divertir.

Devlin era o cara dos carros e disse que a Ferrari Enzo era a melhor,

pelo que ele e seus irmãos tinham cada um comprado uma para

desfrutar. Ele entrou na sua e Blake entrou no lado do passageiro.

— Vamos. Estamos seguindo Rane — disse Blake.

Arden não precisava ouvir duas vezes. Ele acelerou para fora

da garagem e seguiu Rane.

Ok, talvez Remy não devesse ter fugido de Derek e Dickson,

mas eles a irritaram além do ponto de ebulição e no momento em

que o avião pousou, ela sabia que se não os deixasse, iria matá-los.

Eles não haviam sido capazes de pegar um voo até tarde da noite, o

que significava que não chegaria em casa até tarde. Remy tinha se

colocado como eles, dando-lhes o tratamento do silêncio, e quando

falavam, era uma palavra dura e curta. Então, na pressa do

aeroporto correu e perdeu-os, entrou em um táxi, e dirigiu-se para

casa, chamando Eve para descobrir onde elas estavam.


Elas haviam se separado a caminho de casa e ficaram presas em

um pub. Ansiosa para estar com suas amigas, e feliz que a corrida

de táxi seria mais barata, ela dirigiu o motorista para o novo destino

e encontrar suas amigas.

Logo quando chegaram, foram atacadas por demônios, e ela

lutou com tudo o que tinha, mas perdeu. Agora estava sentada em

um calabouço sujo, em um lugar profundamente subterrâneo, com

correntes de metal especiais envolvidas em torno de seus pulsos.

Remy tinha tentado queimá-las, mas elas não derreteram.

Remy olhou ao redor da sala para ver um bando de mulheres

assustadas. Lexie foi acorrentada no lado oposto. — Quanto tempo

você acha que nós já estamos aqui? — perguntou Remy.

Lexie deu de ombros, e as correntes tilintavam. — Eu não sei.

Eu desmaiei também. Eu só acordei um pouco antes de você. Você

acha que os homens vão nos encontrar? — Remy podia ouvir o

tremor na voz de Lexie.

— Sim, eles não nos deixariam. — Remy esperava e rezava para

que os lobos as encontrassem. Prometeu a si mesma, que se ela

saísse de lá, iria ajudar na luta contra os demônios. Ela iria acasalar

com Arden e compensá-lo por correr. Rezou e pediu ao destino pelo

que pareceram horas.


Quando o solo acima delas começou a movimentar e tremer, as

mulheres ao seu redor gritaram, menos Lexie, que gritou: — Pede

para calarem a boca, Remy. É Logan, eu conheço sua atração.

Remy não tinha certeza de quem era Logan, mas pensou que

Kirby tinha um irmão chamado Logan, e confiava em Lexie. Ela

tentou fazer as mulheres calarem, mas elas não ouviram. Ficando

frustrada, e gritou: — Ah, pelo amor de Deus, calem a boca. Eles são

os mocinhos, e se vocês ficarem chorando, eu vou fodidamente ir aí

e calá-las. — Remy não tinha ideia de como faria isso, mas

descobriria uma forma.

Um buraco se abriu acima delas, e dois homens caíram, rolando

para o lado. Arden pulou e nem sequer olhou ao redor, ele só veio

direto para ela e recolheu-a em um abraço, beijando cada centímetro

de seu rosto.

Por um momento, ela se deixou aquecer em seus afetos. — Sim,

sim, você sentiu minha falta. Vá buscar algo para quebrar as

correntes, para que possamos sair daqui. — Remy assistiu quando

Arden tentou, sem sucesso, quebrar as correntes. Griffen pulou no

buraco com alicate e outras ferramentas, e logo ela estava livre e nos

braços de Arden novamente.

Arden parecia uma merda, mas agora ela sabia que também

não parecia muito bem. Respirou fundo nele. Ele cheirava incrível,
como grama recém-cortada e água do mar. Remy se sentia segura, e

ela sabia naquele momento que não iria nunca o deixar novamente.

Remy ajudou as outras mulheres e estava feliz quando estavam

fora do subsolo. Assim que viu Eve correu e abraçou-a. Arden não

deixou seu lado, grunhiu e rosnou para qualquer um que tentasse

tocá-la ou levá-la embora.

Os lobisomens salvaram a todas, mas em vez de lutar e matar

os demônios, eles partiram. Remy poderia dizer que eles não

queriam, mas tinham muitas pessoas para proteger e poucos shifters

para lutar.

À volta para casa foi tranquila, e Remy só esperava que todos a

perdoassem por fugir.

Lúcifer rasgou a cabeça do demônio menor e rugiu seu

descontentamento com todos, por terem sido humilhados. O corpo

sem cabeça convulsionou diante dele.

— Vocês deixaram todas elas fugirem. Esses animais levaram

todas. — Ele puxou o coração fora do demônio mais próximo a ele.

— Eu as quero de volta. Eu quero esse novo lobo Alpha morto.

Aumente nossos números no mundo humano e peguem cada


sobrenatural que puderem. — Ele levantou quando centenas de

demônios o olharam. — Eu quero mais esconderijos subterrâneo.

Quero esses shifters acabados. — Ele estreitou os olhos em cada um

de seus altos demônios. — Eu tenho um plano, mas precisamos de

um exército de zumbis. Descubra onde os lobisomens vivem e vigie-

os. Quero as fêmeas grávidas. Quero lobisomens do sexo feminino.

As mulheres que temos estão produzindo apenas um filho, eu

preciso de mais.

Ele caminhou em direção à saída, não conseguia mais olhar

para seu bando patético. Eles lhe custaram um enorme revés, por

perder todos as paranormais e os dois shifters femininas.

Parando na porta, ele se virou e olhou para o bando ainda

encolhido. — Eu quero que vocês deixem Pet em paz. Deixe que ela

pense que é livre. Então, quando nós tivermos a que eu pedi, quero

Pet de volta. Faça qualquer coisa para levá-la. Não a mate. Isso seria

bom demais.

Com isso, ele saiu do quarto e abriu a porta para uma de suas

muitas dimensões. Ele precisava relaxar, precisava matar.


Capítulo 1

Arden segurou Remy apertado, e sabia que ele não ia deixá-la

ir, caso ela corresse novamente. Remy sabia que tinha feito de

errado, e não deveria ter fugido. Mas Arden não acreditou nela

quando disse que não faria isso novamente. Não ajudava que Derek

e Dickson chegaram, dizendo a Arden e todos que eles a tinham

encontrado, e feito voltar para casa. Remy jurou que se visse aqueles

dois novamente, ela lhes daria um bom pontapé nas bolas.

Arden parecia um largado. Remy se lembrou de um homem

limpo, gentil e bonito, mas agora Arden estava sujo, coberto de

pelos, e endurecido. Seus olhos a assustavam ‒ haviam perdido a

sua cor marrom suave e agora pareciam quase todo preto. Remy

sabia que ela tinha feito isso com ele. Seu coração doeu, e disse a si

mesma pela milionésima vez quão egoísta e idiota que havia sido.

Eles sentaram-se na sala da família de Kane, à espera de

notícias sobre Faith, que tinha entrado em trabalho de parto

prematuro. Faith precisava dela e precisava chegar até ela, mas

Arden não iria deixá-la ir. Quanto mais tentava sair do seu abraço,

mais apertado ficava.

— Deixe-me ir. Eu tenho que verificar Faith.

O rosnado em resposta de Arden enviou um calafrio na sua

espinha. Ele soou como um cão feroz. Ele balançou debaixo dela, e
reclamou da raiva que irradiava dele. Sentaram-se por mais uma

hora na sala, enquanto Remy lutou para se livrar dele para que

pudesse ir até Faith.

Finalmente um cansado e preocupado Kane fez uma aparição.

— Eu parei o bebê de vir por agora. Ela está em repouso na cama

para o restante desta gravidez. — Kane veio a frente e olhou Remy.

— Leve-a para fora da minha casa, Arden. Ela não é mais bem-

vinda.

Remy acalmou sua luta contra Arden, com medo do que suas

ações tinham causado e que ela iria perder por causa de suas

atitudes egoístas. Remy tentou não vacilar quando olhou para Kane.

— Você não pode me mandar para fora. Eu sou amiga de Faith.

— Ela queria dizer melhor amiga, mas depois do que tinha

acontecido e do que Faith tinha lhe dito no bar de motoqueiros, ela

não tinha mais certeza.

Um sorriso triste no rosto de Kane. — Não mais. Faith disse que

não quer ver você e eu precisava dizer-lhe para deixar a nossa casa.

Remy encolheu-se nos braços de Arden, não querendo acreditar

no que Kane disse era verdade. Com uma respiração instável, ela

sussurrou: — Faith não diria isso.

Kane não teve a chance de responder quando uma frágil,

cansada e pálida Faith saiu mancando e murmurou com uma voz de

aço mortal: — Saia. Saia agora.


Uma dor no intestino, um soluço profundo escapou de Remy,

enquanto se levantava. Arden deixou-a ir, de pé para acompanhar

de perto, enquanto ela se dirigiu para Faith. Certamente ela não quis

dizer o que havia dito.

O rugido de Kane a parou em seu caminho. Remy nunca tinha

ficado com medo de Kane antes, mas agora estava apavorada. Kane

pegou Faith e gritou: — Leve-a para fora, agora.

Arden a carregou e caminhou até a porta. Ela não lutou com ele

desta vez, não tinha nenhuma luta nela. Quando ele fechou a porta

da frente de Kane, ela fez uma promessa a si mesma e para o

mundo, murmurando: — Eu não vou desistir. Sinto muito, e vou

fazer com que todos me perdoem, nem que seja a última coisa que

eu faça, mesmo você.

Arden soltou um uivo, e Remy esperava que não fosse tarde

demais para salvá-lo, ou fazer de tudo para suas amigas.


A dor e vergonha saindo de sua companheira estavam

arrancando o pouco que tinha deixado do coração de Arden. Sua

companheira estava sofrendo, e tanto quanto ele queria confortá-la e

ficar com raiva de todos, por a tratarem do jeito que tinha sido, não

podia fazer nada, porque sabia que ela tinha feito errado. Ela

colocou-se e a toda a cidade em perigo. Se eles não a tivessem

resgatado, ela teria dado informações valiosas para o inimigo.

Arden soltou uma das mãos, de modo que pudesse abrir a

porta da frente. Ele caminhou para dentro, chutando a porta atrás de

si, antes de colocar Remy suavemente no chão. Ela olhou em volta

de sua sala, um dos únicos lugares que não estava repleto de lixo e

coberto de marcas de lobisomem. Ele olhou para seus lábios

enquanto ela mordia o inferior.

— Eu estou, ah, supondo que está é a sua casa? — Remy

apontou enquanto falava. O tempo todo, os olhos quase não

deixaram os seus. Ele a seguiu até a sala de estar com sua grande

mesa de jantar, TV e sofá. — Eu estou tomando o seu silêncio como

um sim. — Seu olhar correu ao redor do ambiente, e seus olhos se

arregalaram. Arden sabia o que ela via: lixo, coisas quebradas, e

bagunça em todos os lugares, além das armas espalhadas através de

cada superfície.
— Grr, olhe para mim — ele resmungou.

Remy piscou os olhos azuis bonitos e correu os dedos pelos

cabelos na altura dos ombros. Seu cabelo tinha crescido. Tinha sido

muito mais curto, quando ele a marcou como companheira quase

três meses atrás. Arden a olhou, notando que ela tinha perdido peso.

Ela ainda tinha seios grandes e quadris arredondados, mas tudo

havia diminuído, e ela parecia ainda mais como... Fada. Ele se

perguntou se foi o único que desejava que ela fosse sua Fada. E se

ela tinha ficado com outra pessoa em quanto estava fora?

— Minha — ele rosnou, dando um passo em sua direção, só

para ela se mover e posicionar-se colocando a mesa entre ambos.

Arden fechou os olhos enquanto seu lobo começou a tomar o

controle. Os pelos em seu corpo cresceram e seus músculos

alongaram. Ele sabia que, no fundo de sua mente estava no limite de

ficar selvagem. Arden sabia a cura, porém, ela estava na frente dele,

estudando-o. Ele podia senti-la observando. Abrindo os olhos, ele

caminhou em sua direção. Ele precisava dela, e Remy precisava

sentir que era sua e que ninguém além dele a tocava.

Olhando-a, continuou indo em sua direção. — Por quê? Por que

você me deixou? Você tem segundos para me dizer, antes de eu

deixar meu lobo assumir e mostrar-lhe a quem você pertence e por

que nunca vai sair de novo. — ele rosnou, e deu mais um passo em

direção a Remy.
Arden sentiu seu lobo pausar perto da superfície quando Remy

olhou para ele e deu um passo em sua direção.

— Eu juro que sou sua. Eu não estive com ninguém. Eu não o

deixei apenas por sua causa. Ha! Eu quase fiquei quando te conheci.

Sua declaração o surpreendeu, e o lobo nele recuou um pouco

mais. Esperança floresceu em seu coração partido. Poderia Remy

consertá-lo?

Remy esfregou a mordida de companheira que Arden lhe dera

a muitos meses atrás. — Desculpe, por ter fugido. Eu estou pronta

para ser sua companheira agora. — Antes da última palavra, mesmo

deixasse seus lábios Arden estava próximo sobre ela.

Ela olhou nos olhos castanhos que brilhavam. Seu cabelo preto

meia-noite não parecia que tinha sido cortado em meses e ficou em

uma confusão desgrenhada. Seu corpo era todo musculoso, grosso e

tonificado, e ela podia ver o brilho de suor em seu dorso, enquanto

ele parecia estar lutando contra a mudança.

Agora Arden parecia mais lobo do que homem. Ele a perseguiu

e ela recuou, atingindo um aparador. Puxou-a para ele e capturou

sua boca, beijando-a profundamente, antes de se afastar.

— Minha. — ele rosnou contra seus lábios antes que rasgasse a

roupa dela, desesperado para chegar a sua pele nua.


Remy sabia que uma vez que permitisse que Arden, fizesse isso

não ia ter volta. Sexo mudava tudo. Não que ela pudesse fugir

novamente. Do jeito que estava, iria levar muito para ganhar a

confiança de todos novamente. Ela prometeu a si mesma quando

voltou, que iria ser a melhor companheira para Arden. Ele salvou a

vida dela e a socorreu antes que ela fugisse dele.

Arden a girou para que suas mãos repousassem sobre a mesa.

Ele lhe abriu as pernas, e ela engasgou quando sentiu que ele se

ajoelhava entre suas coxas e espalhava os lábios de sua buceta, antes

de lambê-la. Ela moveu as mãos para obter um melhor apoio sobre a

mesa, enquanto sua língua espetou seu núcleo. Foi pura tortura. Seu

corpo começou a queimar. As sensações de formigamento de sua

buceta dispararam através dela, a construção de sua tensão. Ela

nunca tinha experimentado nada como isso antes. Normalmente,

quando se tratava de sexo, ela era a dominante, a única que tinha

ações para obter sua libertação.

Arden se banqueteava nela, e quando chupou seu clitóris e

mordiscou levemente, ela sabia que não iria durar muito.

— Oh, caralho — ela gritou quando ele acrescentou dois dedos

em sua buceta encharcada e bombeou para dentro e para fora.

Arden rosnou e se aninhou mais fundo enquanto a comia com

os dedos. A vibração do rosnado formigava através dela, e elas

foram a sua ruína. Ela gozou duro, empurrando para trás em seus
dedos enquanto eram bombeados mais rápido, e se deixou desfazer,

agarrando a mesa o melhor que podia por apoio.

Remy nem sequer teve tempo para se recuperar e relaxar sob

sua felicidade antes de Arden se arrastar até seu corpo, seus dentes

raspando sobre sua pele e envio de prazer formigando. Ela sentiu a

ponta do seu pênis esfregar e alisar subindo e descendo sobre sua

entrada.

Ele beijou seu ombro e chupou seu pescoço antes de sussurrar.

— Eu vou te foder tão duro, minha pequena fada, que prometo que

nunca vai me deixar novamente, ou esquecer de quem você é.

Palavras sussurradas de Arden tiveram todo o seu corpo

tremendo em antecipação. A ponta do seu pênis esfregou dentro e

fora de sua entrada, brincando com ela, e a teve o puxando para

trás, querendo confirmar sua promessa. — Mostre-me. Mostre-me

que eu sou sua. Agora — ela arfava cada palavra, ansiosa por ele lhe

mostrar.

Ele rosnou e empurrou. Remy deixou cair à cabeça para baixo

quando ele enfiou completamente. Arden foi o maior que ela já teve.

Seu pênis era longo e grosso. A espessura foi que a teve gemendo e

concentrando-se em sua respiração. Ele esticou-a, e a queimação só

incendiou ao seu corpo já sensível. Ela fechou os olhos e se deleitou

com seu ataque, enquanto suas mãos agarraram a cintura dela e

segurou a bunda para cima quando empurrou dentro dela. Seus


dentes rasparam para cima e para baixo de seu pescoço, parando,

beliscando e chupando apenas sob sua orelha. Arden devia ter

percebido que eram os lugares ligados aos seus pontos erógenos,

uma vez que picos de formigamentos de êxtase a atravessavam.

— Puta merda, puta merda, puta merda — ela gritou quando a

tensão em seu corpo subiu a um patamar elevado. Ela estava tão

perto de gozar.

Arden bateu nela em um frenesi sem sentido, e nada nunca a

fez se sentir tão bem. Remy sentia como uma bomba prestes a

explodir, então, de repente, Arden parou. Que porra é essa?

— Eu não estou me movendo até que você diga que é minha.

Que você pertence à Arden Wolfen. — Sua voz soava como a lixa.

Ele tinha que estar brincando. Ela sentiu seu pau flexionar

dentro dela como se estivesse lembrando-lhe que ele tinha o

controle. Experimentalmente, ela mexeu os quadris, mas o aperto

dele aumentou até que ela desistiu. —Você vai se mover novamente,

se eu disser isso?

Ele mordeu o lóbulo da orelha, e ela estremeceu. — Eu vou

saber se você disser de coração. Se mentir, vamos parar agora.

Chocada com as suas palavras, ela virou a cabeça o melhor que

pôde. — Eu voltei para ficar. Prometo não mais correr.

Arden rosnou, e desta vez ele beliscou em seu ombro. — Isso é

bom, mas não é isso que eu lhe pedi. Eu quero que você me diga,
diga ao meu lobo, a quem você pertence. — Ele bombeou seu pênis

dentro e fora, apenas o suficiente para levá-la quente novamente

antes de parar e rosnar. — Diga-o. Diga-me que você sabe que eu

sou seu companheiro. Que você é minha companheira.

Seu corpo estava tão perto de explodir e ela sabia que seria o

melhor orgasmo que já teve. Remy sabia que era a companheira de

Arden, podia senti-lo bem em seus ossos. Ela não o amava, mas ele

não estava lhe pedindo uma confissão de amor. Ele só queria que

lhe dissesse que sabia que era seu companheiro. Ela poderia dizer-

lhe isso, porque era verdade. Não importa o quanto tinha corrido de

tudo, ela sabia que pertencia a Arden. Ela só esperava que o amor

viesse eventualmente.

— Ok. Eu vou dizer isso. Apenas mova-se agora.

Arden resmungou e começou a dirigir em seu núcleo com

rápidas pinceladas certeza. — Diga — e puxou fora.

— Eu sou sua Arden. Sou sua companheira. Agora me fode — e

gemeu enquanto ele dirigia profundo e aterrava-se contra ela.

— Mais uma vez — ele murmurou enquanto seus impulsos se

tornaram mais duro, mais profundo e mais rápido.

— Eu sou sua. Toda sua, Arden.

— Diga-me que nunca vai me deixar mais uma vez. Prometa-

me. — Seu pênis saiu completamente para fora, e ela gemeu com

sua perda.
— Eu prometo que nunca vou deixar você novamente. Eu sou

sua, Arden.

Ele bateu de volta nela, e a força a fez bater na mesa. Ela

segurou-a com um aperto mortal enquanto ele grunhia.

Quando ela estava à beira pronta para explodir, Arden rugiu:

— Minha. — Antes de morder sua marca companheira.

— Arden — ela gritou no topo de seus pulmões quando todo o

seu corpo se convulsiona e apertava.

A base do pênis de Arden cresceu incrivelmente maior,

prendendo-os juntos. Ela se contraiu em torno dele, caindo sobre a

mesa, seu corpo revelado e exausto do melhor orgasmo que já teve.

Sentia seu corpo como espaguete, assim murmurou. — Eu não

posso ficar assim. Minhas pernas estão prestes a colapsarem.

Arden segurou-a contra ele, firmando sua cintura. Ela gemeu

quando sentiu o nó na base de seu pênis que tinha sido dito por suas

amigas. Merda, elas não estavam erradas sobre o quão

incrivelmente fodido era a sensação. Seu pênis não tinha amolecido,

ele manteve Arden trancado dentro dela.

Remy era muito mais baixa do que ele, enquanto caminhavam,

seus pés nem sequer tocaram o chão. Seu pênis, no entanto, teve

mini orgasmos pulsando que estavam transformando todo o seu

corpo, incluindo o cérebro em mingau. Ele cuidadosamente os

colocou em uma cama, que foi um feito incrível quando ainda


estavam unidos e seu corpo continuava tremendo. Deus, se ela

soubesse que seria assim com um lobisomem nunca o teria deixado.

Ela inclinou a cabeça para trás contra ele quando Arden

segurou-a firmemente ao redor da cintura. Ele beijou-lhe o ombro e

até seu pescoço. —Você não pode fugir. Eu tenho você presa a mim

por uma boa meia hora. Acho que vai me dar tempo suficiente para

obter algumas respostas.

— Eu não posso falar. Você me deixou toda mole.

Ele respirou fundo e colocou beijos leves como plumas em

qualquer lugar da pele que pudesse alcançar. — Muito melhor para

você me dizer e eu saber a verdade. — Ele apertou mais e chupava

seu pescoço. — Por que você me deixou?

Remy suspirou. Ela sabia que tinha de dizer-lhe,

eventualmente, então por que não o fazer agora? — Eu estava com

medo. Não sou tão forte como Faith. Não tenho o apoio que ela tem.

Eu me assustei quando quase morri. Certamente você tem que me

dar uma pausa. Eu acordei de quase morrendo para te ver pairando

sobre a minha cama. Então senti marcas de mordida e um

formigamento no meu ombro. De repente, eu ia de estar morta para

recuperar muito rápido. Eu descobri que Bengie está devastado com

alguma coisa, mas ninguém ia me dizer o quê. Você seguia

pendurado em volta e não saia do meu lado. Ninguém ia me dizer

nada. Eu sabia que você tinha acasalado comigo. Você começou a se


tornar todo mandão e não me disse o porquê. Então, quando eu

estava melhor, me disse que tinha de morar com você. Eu não estava

pronta. Eu não estava preparada para nada disso. O ataque na pista

de boliche foi como um pesadelo. Eu ainda temo sobre aquela noite.

Foi a primeira vez na minha existência que toda a minha vida se

passou diante dos meus olhos. Eu não sou como Faith, ou mesmo

Sara. Eu nunca tive uma família. Meus pais me deixaram na casa da

minha avó e foram embora. Eu amo minha avó, mas ela era um

pássaro velho e duro. Sabe que Sara e Faith me deram o primeiro

carinho que me lembro? — Suas mãos acariciaram para cima e para

baixo em seu estômago em um movimento suave.

— Você não disse nada disso. Eu vim para te ver e você havia

ido. Eles checaram sua casa e nada estava faltando, até mesmo o seu

carro estava lá. Nós procuramos por você, e até mesmo quando

ligou de um telefone público, não disse nada do que acabou de me

dizer.

Ela gemeu. Em vez de sentir-se aliviada, sentia-se pior. — Eu

disse a Faith que eu não estava pronta. Eu não estou pronta para

perder minha liberdade, e isso é o que parece acontecer quando

vocês lobisomens estão em torno.

Arden rosnou e mordeu seu ombro. — Você não quer os meus

filhos?
Remy desejou que ela pudesse olhar o seu rosto quando disse

isso. — Não... Quero dizer sim. Merda, eu quero dizer que não estou

pronta para ser mãe. Eu mal posso cuidar de mim mesma. Eu não

estou pronta para cuidar de um pequeno mini eu ou seu. Não estou

dizendo que não quero filhos, só estou dizendo que não

imediatamente como todo mundo. Eu preciso estar preparada em

primeiro lugar. Preciso estar confortável com a gente. Eu fiz uma

promessa a mim mesma anos atrás, que nunca iria trazer uma

criança ao mundo, sem alguém que eu amasse ao meu lado. Quero

que seja uma decisão nossa. Depois que estar lá e ver o que

aconteceu quando Kane acasalou com Faith, e depois que descobri

sobre Kirby e Sara sendo companheiras e grávidas, para não falar de

Sandra e qualquer outra pessoa que acasalou com um lobisomem,

reforçou a minha opinião. É outra razão pela qual eu corri. Você tem

que me perdoar. Por favor.

Arden sabia que tinha que lhe dizer, ele simplesmente não

queria. Remy tinha prometido que não iria correr, mas quando

soubesse qual é o significado de estar com um shifter, ela iria mudar

de ideia e ia embora?
Arden a abraçou mais apertado e respirou seu perfume de

laranja e maracujá. — Você pode não ter uma escolha.

Remy endureceu contra ele.

— Tudo tem a ver com o destino. — Ele beijou a cabeça. —

Tudo mudou. Um par de anos atrás, ah inferno, até um ano atrás,

lobisomens realmente não acasalavam com seres humanos.

Sabíamos sobre pessoas sobrenaturais, mas nós nunca tivemos

contato com eles, como fazemos agora. Faith mudou tudo isso.

Então, nós não sabemos muito sobre acasalamento

humano/lobisomem, mas parece ser diferente para todos. O que eu

sei é que nunca iria abandoná-la ou o nosso filho.

Remy balançou a cabeça contra ele. — Você não pode prometer

isso. Eve me falou como você era imprudente quando ia caçar. Se

algo acontecesse com você eu não poderia viver por conta própria

— ela estremeceu. — Eu não quero me aproximar de alguém para

ele me deixar.

Nesse momento, compreendeu. Remy tinha pavor de se

apaixonar por ele, por todos ao seu redor, e ser abandonada como

seus pais fizeram ou morrerem como aconteceu com sua avó. —

Minha pequena fada, você nunca estará sozinha novamente, eu

posso prometer-lhe isso. Se algo acontecesse comigo, tenho uma

família que iria ajudar. Eles não são apenas minha família, eu estou

falando sobre o meu bando, o nosso bando. Remy, eles são sua
família agora também, quer você queira ou não. Eu sei que agora a

maioria deles está com raiva de você, mas eles mudarão de ideia

mais tarde, só tem que lhes mostrar que voltou para ficar. Você nem

tem que ajudar com os demô...

— Não. Eu quero ajudar a combater os demônios. Eu estou

pronta agora. Eu tive tempo para pensar e mentalmente me

preparar. — Ela aconchegou a bunda dela nele e acariciou a cabeça

para trás contra ele. — Prometo que não vou fugir novamente. Sei

que tenho muito a provar para você, para todos, mas vou fazer,

mesmo que leve o resto da minha vida.

— Ok. Eu vou apoiá-la e ajudá-la sempre que puder.

Ela ergueu a mão e beijou seus dedos. — Obrigada.

Arden desenhou círculos com a ponta de seu dedo em seu

estômago. Ela suspirou e relaxou contra ele. Arden acreditou nela e

esperava que ela não tivesse que passar o resto da sua vida

convencendo as amigas. Arden a perdoou, não ia lhe dizer ainda.

Ele ainda estava com raiva que ela o deixou sem sequer um bilhete

para dizer adeus ou se explicar.

Arden esperava que depois de tudo o que tinha acontecido,

que poderia amá-la e ela poderia aprender a amá-lo. Eles tinham um

longo caminho a percorrer, mas estava ansioso para resolver as

coisas, fazê-las funcionar. Nada na vida que vale a pena, vinha fácil.
Eles se esfregaram um contra o outro em silêncio, até que sentiu

seu pau escorregar fora dela. Remy gemeu, e ele rolou para que sua

cabeça descansasse contra seu peito. Sua respiração desacelerou, e

ele sabia que ela estava dormindo. Afastando-se dela, mudou em

sua forma de lobo e fechou os olhos, deixando o sono reclamá-lo.

Remy teve sua primeira noite livre de pesadelo em meses. Seu

corpo estava quente, e ela estava confortável, algo que não tinha

tido em um longo tempo. Por um momento ela se deliciava com o

seguro, feliz com o sentimento. Ela esfregou o rosto contra o duro,

travesseiro quente. — Mmm, cheira bem. — Ela estava cercada por

um cheiro que não se lembrava ao adormecer, parecia o cheiro de

grama recém-cortada misturado com a brisa do mar.

Seu travesseiro vibrou com uma risada, e era um som tão

agradável, reconfortante. — Tomei banho, aparei meu cabelo, e

raspei. Estou feliz que você aprova.

— Eu aprovo. Muito melhor do que ontem à noite.

— Estou feliz. Eu pensei que nós poderíamos sair para tomar o

café da manhã, bem, o almoço com a hora que é... e, em seguida, ir

comprar alguns mantimentos. Vamos precisar de alguns sacos de


lixo e produtos de limpeza. — Os dedos de Arden acariciaram suas

costas, e ela adorava a sensação de seu toque. — Eu também pensei

que poderíamos parar em seu lugar e pegar algumas coisas, se

quiser.

Ela se questionou se teria que vender sua casa estando morando

nesta. — Posso ficar com ela? — Ela aliviou-se e olhou para ele,

sorrindo quando viu que sua grande barba espessa se foi e seu

cabelo cortado. O preto em seus olhos também parecia desbotado.

— Sim. É sua. Você pode fazer o que quiser com ela.

— Eu posso? Você não vai me fazer vendê-la, porque tenho que

viver aqui contigo?

— Você não quer morar comigo?

— Eu pensei que tinha que viver. Não é uma parte da coisa

companheira?

— Eu quero que você viva comigo, meu lobo não vai aceitar de

outra maneira, mas eu quero que você esteja comigo, porque quer,

não por obrigação. Eu não quero obrigá-la e tê-la me odiando. Eu

quero que isso funcione. Percebi uma coisa ontem à noite, eu a

assisti dormir. Você, minha pequena fada, corre quando sente que

está encurralada em um canto sem saídas. Você precisa de pelo

menos um caminho para sair, mesmo se não sair. Eu tenho que dar-

lhe a escolha e espero que você não pegue a saída.


O que Arden disse era verdade. Ela não gostava de se sentir

presa. Gostava de saber que havia sempre um plano B ou uma

saída. — Eu estou mantendo a casa. Foi da minha avó. Eu disse que

era sua companheira e serei. Eu quis dizer isso. — Ela sentou-se e

não se incomodou cobrindo sua nudez. O olhar de Arden estreitou

em seus seios e ela viu quando ele lambeu os lábios. Cruzando os

braços sobre os seios, ela sorriu para ele. — Podemos ir para minha

casa primeiro? Eu realmente preciso pegar algumas roupas.

Arden assentiu, mas seu olhar nunca deixou seu peito. — Sim,

com certeza. — Revirando os olhos, ela saiu da cama. — Eu vou

tomar banho, e depois podemos ir. Arden não disse uma palavra,

ele apenas balançou a cabeça novamente, mas ela notou que seus

olhos escurecem e os dentes alongaram, e seu corpo começou a

mudar.

Ela engasgou quando um belo lobo, preto rondava em sua

direção. — Uau, você é lindo. Que bonito cachorrinho.

Arden rosnou e se lançou sobre ela, fazendo com que batesse na

parede. Sua língua de lobo bateu nela e ele acariciou-a, lambendo

seu rosto.

— Eca, eca. Sério, não é legal. Não me beije, a menos que você

esteja em forma humana. — Ela o empurrou e foi ao banheiro. Sabia

que era melhor ser rápida ou tinha a sensação de que estariam

saindo muito mais tarde.


Eles estiveram no seu lugar, recolheram suas coisas, e Remy

tinha mudado suas roupas. Arden tinha ficado em forma de lobo,

deixando-a dirigir seu carro. Ele caminhou ao redor de sua casa,

farejando em tudo e acalmando seu lobo.

Ele agora estava sentado em frente a ela em forma humana em

um café perto de onde Remy costumava trabalhar. Arden sabia que

ela era uma bartender no clube local, ou tinha sido antes que

fugisse. — O que você fez para conseguir dinheiro enquanto estava

em fuga? Você não utilizou as suas contas.

Ela encolheu os ombros. — Eu era garçonete e trabalhava como

bartender. Em todos os lugares que trabalhei tive a certeza que

pagavam em dinheiro. Então, eles não eram sempre os melhores

empregos, mas me mantinham.

Ele estreitou os olhos sobre ela. Não gostou do fato de que ela

teve apenas o suficiente para sobreviver. Ele odiava que ela se

colocasse em perigo ao sair e ficar sozinha. Seu lobo estava louco

para sair e mostrar-lhe quem era o chefe.

— Na verdade, quando terminarmos aqui, não podemos dar

uma passada para ver todo mundo no clube? Eu não acho que eles

vão dar o meu emprego de volta, mas vale a pena tentar.


— Você não precisa de um emprego. Eu tenho um trabalho.

Você é minha responsabilidade. Você pode ficar em casa enquanto

eu trabalho.

Os olhos de Remy brilharam e ela gritou: — O quê!? Não

acredito que você, portanto, está apenas me dizendo que posso ficar

em casa enquanto você trabalha. Oh meu Deus, este é o século XXI.

Eu realmente não sou o tipo pessoa de ficar em casa e esperar por

você.

Seu lobo uivou por sua rebeldia e arranhou para sair. Ele lutou

para mantê-lo preso quando rosnou: — Você disse que não ia sair.

Você é minha. Minha para proteger e cuidar.

Remy levantou as mãos em sinal de rendição, e seu lobo

acalmou a sua ação. — Ei, eu disse que não iria embora. Mas nunca

disse que não iria trabalhar. Eu sou independente. Sei que você é

todo o Alpha e merda, mas eu sou uma mulher moderna. Eu posso

trabalhar e cuidar de mim muito bem. — Remy empurrou um

pouco de bolo em sua boca e evitou seu olhar.

Arden sabia que seus olhos estavam escurecendo e mostrando

seu lobo.

Quando ela engoliu a comida, suspirou. — Olha, vamos falar

sobre um assunto mais seguro. Eu não acho que as pessoas ao nosso

redor querem ver o seu lobo.


Cerrando os dentes, ele lutou para ter o controle e assentiu. —

Ok. O que é seguro?

Remy sorriu, mostrando seus dentes perfeitos, brancos. — Qual

é a sua cor favorita? A minha é roxo claro, a cor do céu quando o

crepúsculo está apenas alinhado com o sol.

Sua cor favorita geralmente era vermelha, mas quando olhou

nos olhos azuis cintilantes de Remy ele sabia que tinha uma nova

cor favorita. Alcançando-a, ele acariciou sua bochecha. — Azul. O

azul claro com manchas.

Ela corou e olhou para sua comida. — Você pode ser um

sedutor.

Ele passou os dedos para baixo e esfregou o braço dela.

Ela estremeceu e mordeu o lábio inferior. — Umm, ah...

Próxima pergunta. Se você pudesse viver em qualquer lugar do

mundo, onde viveria? Eu viveria em uma ilha tropical privada, que

só se pode chegar de barco.

— Eu gosto do som disso. Depois de ter derrotado os demônios,

poderíamos fazer isso. — Ele riu quando seus olhos se arregalaram.

— Puta merda, como você pode dizer isso? Você não vai me

falar que a sua família tem uma ilha privada em algum lugar que se

pode ir.

Curvando seus lábios, ele piscou para ela. — Ok, eu não vou.
— Foda-se.

Arden ficaria feliz em realizar o que ela pediu, mas sabia que

não podia. Quando ela continuou a xingar, as pessoas viraram-se

para olhá-la. Remy podia parecer uma pequena fada, mas xingava

pior do que qualquer um que conhecia, e essa era uma grande

declaração, considerando os homens do exército com quem

trabalhava.

— Isso não é uma coisa boa?

Remy parou de praguejar. — Não... Sim. Merda, eu não sei.

Como no mundo que sua família adquiriu uma ilha? — ela balançou

a cabeça. — Não, não me diga. — Ela olhou para ele. — Diga-me.

— Minha família é uma linhagem velha. Nós somos originários

da Europa. Temos espalhado lentamente para fora quando a

necessidade se tornou maior. Como vivemos mais tempo do que os

seres humanos e compartilhamos nossa riqueza, adquirimos

algumas coisas valiosas.

— Uh-huh, eu aposto que vocês fizeram. O que mais vocês

lobos têm?

Segurando ambas as mãos dela, ele deu-lhe um sorriso do gato

de Cheshire. — Você vai ter que esperar e ver.— Ele levou as mãos à

boca e mordiscou os nós dos dedos, antes de acalmá-los com uma

lambida e um beijo.
Os olhos de Remy se arregalaram e fogo brilhou neles. — Oh,

você é mortal. Vamos antes que eu faça alguma coisa pegar fogo. —

Suas mãos aqueceram na sua.

Deixando as mãos ir, ele se levantou a abraçando e saiu do café.

—Você ainda quer ir para o clube que costumava trabalhar? — ele

sussurrou para ela.

Remy estremeceu contra ele. — Você é mau. Por mais que eu

queira dizer não, é melhor irmos enquanto estamos perto. Além

disso, amanhã eu quero ver se Faith amoleceu o suficiente para me

ver. Se ela ainda não quiser me ver, talvez Sara ou Kirby falem

comigo. Eu estou esperando que se puder quebrar o gelo com Sara,

Faith poderá seguir.

Ele tinha algum trabalho militar que tinha que fazer amanhã,

mas podia modificar coisas para estar com Remy. — Que horas você

está indo?

Eles caminharam em direção ao clube onde ela trabalhava.

— Em torno da hora do almoço. Eu ia perguntar depois de

conseguir os mantimentos, se podemos aparecer de volta à minha

casa, para que eu possa pegar meu carro. Eu vou dirigir...

— Não — ele rosnou. Não estava tranquilo o suficiente para ela

sair em seu carro. Ele precisava saber onde ela estava. Precisava ser

capaz de estar com ela.


Ele tinha a intenção de levá-la ao quartel amanhã. Parte dele

acreditava que ela não ia fugir novamente, mas outra parte não

estava disposta a deixá-la fora de sua vista. Ele também sabia que

sem ela perto, seu lobo assumiria e o lado fera iria consumi-lo. Neste

momento, a única coisa que o mantinha na baía era estar com Remy.

— Eu vou com você. Para o momento, não tenho a intenção de

deixar o seu lado, a menos que seja para lutar. — Remy abriu a boca

para argumentar, mas ele a puxou para ele e beijou-a, parando suas

palavras. — Quando ele se afastou, segurou seu rosto e passou o

polegar nos lábios. — Minha pequena fada, por favor, não discuta.

Dê-me isso. Eu preciso de você.

Ela olhou fixamente em seus olhos, e deve ter percebido o quão

perto ele estava da borda, porque concordou. — Ok. Por agora, vou

deixar você ser minha sombra permanente. — Ela puxou-o para o

clube. — Venha. Eu quero dizer olá para os meus amigos.

Todo mundo conhecia Remy. Assim que entrou pela porta, os

funcionários começaram os cumprimentos. Eles entraram no amplo

foyer muito espaçoso e foram obrigados a identificarem. Uma vez

que tinham feito isso, passaram por uma área de máquina de jogos

grande e, em seguida, um café, e mais abaixo era um restaurante.

Para a esquerda era escada e a direita uma sala com um bar. Remy

arrastou-o para baixo em direção a um salão que a música soava

fora, e os idosos dançavam com o som da música. Na entrada, Remy

o soltou e correu para abraçar dois caras que saíram de trás do bar.
Seu lobo se soltou e ele rosnou, atacando o jovem que beijou a

bochecha de sua companheira. Puxando-o para longe, Arden o

empurrou para o outro lado da sala e virou, rosnando, deixando seu

lobo brilhar para o homem mais velho, que agora o olhava com um

olhar de terror no rosto. O velho empurrou Remy atrás dele, e

Arden deixou-se crescer e mudar.

— Minha — ele rosnou quando empurrou o cara da frente de

Remy, jogando-o.

— Oh merda. — Remy sussurrou enquanto a puxava para ele.

Ela fez um carinho nele, e ele tomou golfadas profundas de seu

perfume, encolhendo-se para baixo. Ansioso para demonstrar a

quem ela pertencia, tomou sua boca em um beijo que mostrou

posse. Arden esfregou seu perfume nela e arrastou-a para longe da

ameaça, virando-a de modo que ficasse de costas para os

espectadores.

Como se atreviam esses machos tocarem o que era dele. Como

se atreviam a tentar tirar o que era seu. Minha, companheira, foder e

possuir, mostre que é sua, sua mente repetia uma e outra vez. Ele

não se acalmou ou liberou Remy, até que a sentiu derreter e aceitar a

ele e seu lobo.

Afastando-se dela, ele rosnou: — Você é minha. Diga-me de

quem você é.

Em uma voz ofegante Remy disse: — Eu sou sua.


Ele resmungou, virou-se e olhou as pessoas que já rodeavam.

Remy foi para o seu lado. — Oi. Eu sinto muito. Nós vamos. Ele

não está tendo um bom dia. Ele... Argh... Tem, um... TEPT1. Por

favor, não chamem a polícia. Vou levá-lo para casa e obter suas

pílulas.

Remy estendeu as mãos e apoiou. Ele podia sentir as ondas de

preocupação saindo dela e sabia que ele tinha causado. Quando eles

se moveram lentamente para fora do clube, ela acariciou seu braço,

tentando acalmá-lo com seu toque.

Uma vez que eles estavam fora na frente, ela se virou para ele.

— O que diabos aconteceu lá?

— Eles tocaram no que é meu. O jovem teve sorte que o deixei

viver, seus lábios tocaram sua pele.

— Seu tolo, você não pode atacar as pessoas que me tocam. E se

chamam a polícia? — ela suspirou e balançou a cabeça. — Rápido,

precisamos sair daqui. — Ela agarrou sua mão e arrastou-o em

direção ao seu carro.

Ele só se importava se os homens tocassem o que era dele. Ele

poderia lidar com a polícia. Os shifters tinham o controle, e tudo o

que levaria era um telefonema e ele estaria fora do problema. —

Sim, eu posso. Você é minha companheira. Eu não vou deixar você

ir.

1
TEPT: transtorno estresse pós-traumático.
Ela deu um grito frustrado e puxou-o mais forte, aumentando a

velocidade do passo, movimentando-se em direção aonde tinha

estacionado o carro dele. Ele a seguiu e ouviu quando ela

murmurou: — Homem-lobo das cavernas do caralho. O idiota já

está malditamente me sufocando. Reagindo exageradamente por

causa de um pequeno abraço e um beijo na porra da bochecha. Vou

acabar na merda da cadeia, e então terei que pagar a fiança de sua

bunda gostosa e tonificada.

Arden sentiu um sorriso estúpido propagar sobre seu rosto. Ela

se importava com ele, e gostava de sua bunda. Ele estava

exagerando, mas a sua parte fera estava perto da borda e ele estava

constantemente lutando para não cair. Desde que Remy tinha

retornado, conseguiu se afastar da borda irregular, mas vendo-a

tendo outro toque masculino o tinha trazido perto da borda

novamente, mesmo se o abraço era inocente. Tomando respirações

profundas de seu cheiro de laranja e maracujá, acalmou sua besta

furiosa e andou perto até chegar ao seu carro.

Quando o carro entrou em vista, ele tirou as chaves do bolso e

apertou o botão do controle remoto para abrir as portas. Ela entrou

no lado do passageiro, e ele deu a volta para o lado do motorista,

estendendo a mão para o cinto de segurança e clicando-o no lugar.

Ele colocou as chaves na ignição e ligou o carro.


— Realmente. Você não tem nada a dizer? Pelo amor de Deus,

pelo menos, me diga que você não vai fazer isso toda vez que

alguém me tocar.

Cortando caminho no tráfego, ele dirigia em direção ao

supermercado. — Antes de sua fuga, eu não teria feito isso. — Remy

se encolheu com suas palavras.

— Eu sei que estou a extremamente perto de tornar-me

selvagem. — Ele agarrou o volante apertado. — No dia em que você

estava voltando para casa, eu estava em uma reunião onde eles

estavam falando sobre me abater. Eu sou perigoso. Um lobisomem

acasalado normalmente é possessivo, como você viu, mas um

lobisomem feral acasalado é ainda mais possessivo e controlador a

um ponto assustador. — Ele entrou no estacionamento do

supermercado e estacionou o carro. Depois do que tinha acontecido,

sabia que tinha que dizer o que não queria. — Se você contar a Kane

ou meus pais o que aconteceu hoje, eles vão te dar uma opção. —

Ele virou-se para que enfrentasse Remy. Ele queria que ela visse

seus olhos que deviam parecer quase preto. — Para ser responsável

por mim ou acabar comigo. Eles iriam perguntar qual a cor que

meus olhos ficaram e quanto tempo estive humano na sua presença.

Ele tinha passado muito tempo ‒ a maior parte da noite passada

e algumas de hoje, em sua forma de lobo. Lobisomens não gastavam

muito tempo em sua forma de lobo, a menos que precisem, caso


contrário, eles ficam apenas em forma de lobo quando lutavam, ou

por uma ou duas horas por dia.

Uma lágrima escorreu pelo rosto de Remy, e ela a limpou. —

Eu fiz isso para você. Como?

Tomando as chaves da ignição, ele estendeu a mão e segurou a

mão dela, precisando de seu toque a acalmá-lo e acalmar a fera. —

Quando acasalei com você eu dei-lhe coisas. Nossas almas se

uniram. Dizem que shifters têm apenas meia alma, e quando eles

encontram o seu companheiro, que ele ou ela, o completa. Quando

mordi você, eu lhe dei a vida prolongada, melhor cicatrização,

audição e tudo sobre resistência. Você ajuda a curar o meu lobo.

Você me dá luz onde meu mundo é geralmente escuridão. Imagine

anos de luta e morte e, finalmente, que está sendo dado um

presente, alguém que brilha e ajuda a te curar e lhe dá a força para

lutar novamente com mais vigor e vontade, porque você quer ser

capaz de dar-lhes um mundo seguro. Isso é o que você é para mim.

Eu só posso ter trinta anos, mas já vi mais morte e sangue do que

você pode imaginar. Antes de Faith voltar estávamos perdendo esta

batalha, e não apenas aos demônios, asseclas, e zumbis, mas para

shifters desistindo e se tornando ferozes. Ele estendeu a mão e

acariciou seu rosto.

— No fundo eu sabia que você ia voltar. Eu tinha que acreditar.

Caso contrário, não estaria aqui agora, meus irmãos teriam me

abatido. Eu estive tão perto de deixar a raiva e a dor me consumir.


Eu feri as pessoas... Pessoas que eu amo. — Suspirando, ele se

lembrou de quão próximo veio para deixar seu lobo assumir

plenamente. Ele deixou sua raiva e ódio controlá-lo, e tinha

machucado amigos e familiares. Fechou os olhos e foi bombardeado

por imagens dele quase acertando sua irmãzinha Ava, quando tudo

que ela estava tentando fazer era ajudá-lo.

Lágrimas deslizaram pela bochecha de Remy e ela chorou

abertamente. — Eu não posso dizer o quanto estou arrependida

suficientemente. Prometo que nunca vou deixar você de novo.

Enxugando as lágrimas dela com o polegar, ele se inclinou e

roçou os lábios nos dela. — Eu não lhe disse isso para fazer você se

sentir culpada. Eu te disse, para que saiba como tudo isso funciona e

como você é importante para mim. Acho que também estou lhe

dando uma saída.

Remy suspirou e balançou a cabeça. — Eu nunca iria dizer nada

aos seus irmãos ou pais. Se me perguntarem, eu diria a eles que você

é meu. Eu vou cuidar de você. — Um sorriso se espalhou sobre o

rosto, e seu coração aliviou com a visão. — De qualquer forma, Kane

é um idiota. Eu não diria uma merda a ele, se estivesse transando

com o próprio Deus.

Arden riu. — Bem, ele não está transando com Deus, mas é o

Alpha.
— Ele não é meu maldito Alpha — ela resmungou. — Você tem

certeza que está tudo bem para ir às compras de supermercado,

depois do que aconteceu?

— Sim. Eles não têm ideia de quem eu era e temos a aplicação

da lei sob controle — ele deu de ombros. — Eles podem admitir que

eu os arremessei e os maltratei, mas não quando comecei a mudar.

Os seres humanos não gostam de pensar que não estão sozinhos. As

imagens das câmeras irão desaparecer e ninguém vai saber.

Seus olhos se estreitaram. — Eu não vou ser capaz de ir lá

novamente por um tempo de qualquer maneira, vou?

— Não, comigo você não vai, e não se você não quiser

responder a perguntas.

Remy estudou-o por um momento. — Ok, vamos comprar

mantimentos.

Arden saiu do carro e assim ela fez. Ele apertou o botão de

bloqueio em seu chaveiro e pegou a mão de Remy, enquanto

caminhavam para a loja. Agarrando um carrinho na entrada, Remy

parou antes de chegar mais longe.

— Nós temos um limite de supermercado? Você tem algumas

marcas que gosta mais do que outras? Quando chegarmos ao

corredor feminino você está bem em percorrê-lo, ou quer que eu lhe

dê outras coisas para conseguir, enquanto recolho o que preciso?

Você tem um método de compras? Eu pego refrigerantes e coisas


pesadas primeiro e depois as coisas mais leves, frutas e por último

os mantimentos congelados para permanecerem mais frios, então.

Puta merda, ele não sabia que precisava tanto para compras de

supermercado. Ele se perguntou se desse de ombros, se isso contaria

como responder a todas as suas perguntas. Estudando seu rosto

quando ela olhou para ele com expectativa, fez como que fazia com

suas irmãs, ajustando-se para se adequar a sua companheira. — Não

há limite de supermercado. Veja o que quiser. — Seus olhos se

iluminaram, e ela quase saltou no local, mas ainda esperou. Merda,

ele precisava dizer mais. — Fada, estou feliz em segui-la e fazer o

que você me disser para fazer.

O sorriso que se espalhou sobre o rosto dela era meio

assustador. Ela esfregou as mãos e com uma voz doce perguntou: —

Você tem um freezer extra? Se não, podemos pegar o meu.

— Eu tenho um grande na garagem.

— Oohh, vamos embora. — Ela agarrou sua mão e segurou o

carrinho com a outra. Um olhar determinado veio acima em seu

rosto, e ele tinha uma sensação de que ia lamentar o que havia dito.
Arden segurou o carrinho cheio, e Remy conseguiu outro

quando ela caminhou lentamente pelo corredor. Ele se arrependia

do que havia dito, eles tinham estado lá por mais de uma hora e

ainda não terminaram. Remy olhou para tudo, certificando-se de

que ela não perdeu nada que poderia precisar. Ela comparou

quantidades e tamanhos em cada item.

Eles estavam no corredor do chocolate, e este parecia ser o

único corredor que Remy não se importava de verificar qualquer

coisa, ela apenas agarrou montes disso e colocou-o no carrinho. Ele

estava contente que trouxe o seu SUV, não tinha certeza de que tudo

se encaixaria em contrário.

Enquanto observava Remy, ele notou que ela parecia uma

criança solta em uma loja de doces. Ele estava entediado fora de sua

mente, mas cada vez que ela o olhava seu sorriso era deslumbrante,

e sabia que poderia suportar o tempo que ela quisesse.

Dois carrinhos transbordando depois, eles estavam no caixa.

Quando o total chegou, ele entregou seu cartão, não surpreso com a

quantidade, com tudo o que tinha, mas Remy estava branca e

mordiscou o lábio.
Uma vez que eles estavam empurrando os carrinhos para o

carro, ela sussurrou: — Eu me empolguei. Nunca tive aquisições

ilimitadas em compras de alimentos antes... bem, para qualquer tipo

de compra. — Seus olhos corriam para ele, e queria puxá-la para um

abraço bem ali no meio do estacionamento. — Eu tenho um monte

de coisas que nunca poderia pagar antes. Não deveria ter feito isso.

Vou te pagar de alguma forma.

Merda. Movendo o carrinho e Remy ao lado para que eles

estivessem fora do caminho de qualquer tipo de tráfego, reuniu-a a

ele e beijou-a. Ele se afastou, e enquanto ela ofegava para respirar,

ele colocou o cabelo dela atrás das orelhas. — Fada, eu disse que nós

não tínhamos um limite. E nós não temos. Você é minha

companheira. Eu quero fornecer a você. Você não precisa me pagar

nada. Apenas observando a alegria e quanta diversão que você teve

lá atrás, valeu qualquer quantia. Para dizer a verdade, acho que

apaguei. Seu sorriso é a coisa mais linda do mundo para mim. Eu

quero você feliz, e se comprar mantimentos te faz feliz, então vá

para isso. Passe o que quiser quando quiser.

— Oh Deus. Eu não deveria ter fugido. Você é um unicórnio. —

Ela olhou para ele com ar sonhador, e ele não conseguiu evitar e

começou a rir.

Pela primeira vez em meses, seu lobo sentiu-se feliz e contente.


Capítulo 2

Remy teve mais uma noite livre de pesadelo. Ela deitou em

cima de Arden, enquanto ele acariciava com as pontas de seus

dedos para cima e abaixo de suas costas em um movimento suave.

Depois de ontem ela sabia que ia cair por Arden facilmente.

Quando chegaram em casa após as compras de supermercado, tinha

guardado as coisas frias e, em seguida, ela tinha colocado luvas e

eles encararam o processo de limpeza da casa. Arden ajudou, ele

não se sentou e esperou que ela fizesse. Quando terminaram, tinham

cinco sacos cheios de lixo, ela tinha aspirado e passado pano no

chão. O tapete precisava ser limpo profissionalmente, de modo que

Arden disse que ela tinha escolhas, um novo tapete ou piso de

madeira, ou ela poderia providenciar uma empresa para limpeza de

tapetes.

— O que você quer? — ela perguntou.

Arden deu de ombros. — Acho que o tapete está fodido, mas

cabe a você.

Remy ainda não tinha decidido. Ela já tinha gastado muito do

seu dinheiro ontem, quando fez as compras. Alguns tinham sido as

coisas que ela nunca tinha o dinheiro para experimentar, mas

sempre quis. Ela não podia gastar mais de seu dinheiro, não parecia

correto.
— Eu posso ouvir os mecanismos em sua mente trabalhando. O

que está acontecendo?

Apoiando-se nos cotovelos para que pudesse olhá-lo, ela

debateu o que dizer. — Vovó já havia pago por sua casa no

momento em que vim morar com ela, mas vivia de uma pensão,

assim as coisas eram apertadas. Ela ainda tinha que pagar taxas,

eletricidade e assim por diante, mas depois que eu vim junto, ela

tinha muito mais para pagar. Ela tinha a assistência extra do

governo, mas eu sei que não cobria o que custou me criar. Ela

hipotecou a casa. Assim que eu tinha idade suficiente, encontrei um

emprego, e dei a avó todos os meus ganhos. No início, ela não

queria aceitá-los, então eu comprei todos os mantimentos e paguei

meu material da escola. — Ela enxugou uma lágrima quando

memórias a inundaram. Não deveria ter sido responsabilidade da

avó cuidar e pagar por ela, deveria ter sido de seus pais. — Eu sou

uma caçadora de cupons e ofertas. Não foi até que terminei a escola

e consegui um emprego em tempo integral, que eu pude comprar

uma roupa nova, até mesmo meus uniformes escolares eram de

segunda mão. Eu nunca fui capaz de fazer o que fizemos ontem.

Você sabe quando eu dançava em uma competição por premiação

em dinheiro com Faith, que os meus ganhos foram diretos para as

taxas e a minha poupança de emergências. Quando eu fui embora

usei todas as minhas economias pagando por coisas, assim eu teria

uma casa para voltar. Nunca tive o que você tem, não se preocupar
com dinheiro — ela corou. — Eu sempre tive um pouco de ciúmes

de Faith, e até mesmo Sara, por não precisarem economizar e eu ter

de economizar cada centavo.

Arden sentou-se e puxou-a com ele, movendo-a para que ela

montasse sobre seu colo. Ele segurou seu rosto e seu polegar

acariciou sua bochecha. — Sinto muito que você passou por isso,

mas acho que terminou. Tal como ontem, você se deleitou com algo

que tomo como natural, e foi como assistir a uma criança numa loja

de doces. E eu aposto que quando você comer todas as coisas

especiais que comprou, vai para apreciá-las muito mais. Eu a quero

dizer que não precisa se preocupar com dinheiro novamente, que eu

vou oferecer para você, mas sei que não é o tipo de pessoa que

ficaria feliz em viver apenas do meu dinheiro e gastá-lo no que

desejar.

Ela assentiu com a cabeça. Ela nunca poderia simplesmente

ficar em casa e gastar seu dinheiro ou comprar coisas desnecessárias

com ele. Isso a faria se sentir mal. Ela não tinha ganhado, e não

precisava disso. Claro, ela gostaria de dizer coisas, não conseguir

um emprego, ter tudo novo para uma mudança, mas isso não era

ela.

— Existe algum lugar por perto que você ficaria bem comigo

trabalhando? Eu estava pensando, que deveria alugar o meu lugar

também. Se conseguirmos novos pisos, eu quero ajudar a pagar por


eles, desde que estou vivendo aqui também, ou pelo menos me

deixe contribuir.

Arden olhou para ela por um tempo antes de gemer alto. —

Isso é o que se trata. Tudo bem, cacete, há um bar mais longe na

cidade, pouco antes da rodovia. Tenho certeza que você poderia

conseguir um emprego fazendo algo, um par de dias por semana.

Antes de ir a um agente imobiliário, deixe-me falar com os meus

pais. A mina que meus pais possuem e que a matilha ajuda

administrar, está sempre à procura de casas por perto. Acho que

poderíamos alugar a casa, uma vez que não é muito longe para um

funcionário meu. Por último, você pode contribuir, vivendo comigo

e aguentando minhas merdas.

— Mas eu quero t...

Arden não a deixou terminar. Ele tomou sua boca na dele em

um beijo que sabia, significava para ela não discutir. Por enquanto

ela supôs que o que ele disse teria que servir.

Remy tinha desejado ficar em casa, mas Arden não queria

deixá-la, ela mantinha a fera na baía. Então, eles agora caminhavam


para seu escritório na base do exército. Ele negligenciara muito seu

trabalho.

— Eu vou ficar entediada demais. Não vejo por que você não

poderia ter me deixado em casa.

— Eu quero você comigo. Preciso de você. — Ele parou antes de

chegarem aos escritórios e puxou-a para si, beijando seus lábios.

Desde que estava com Remy, ele conseguia passar cada vez

menos tempo em seu modo de lobo. Na noite passada, tinha

dormido com Remy em sua forma humana durante horas. Ele não

tinha dormido em forma humana durante meses.

Ela empurrou contra ele e o olhou. — É bom ser necessária,

mas tenho certeza que você poderia ter ido um par de horas sem

mim. Eu quero ir visitar Sara. Estou esperando que eu possa trazê-la

para meu lado, então ela poderia me ajudar com Faith.

Deixando-a ir, ele caminhou pelo longo corredor, passando

pelo escritório de seu irmão e do Major Black, então veio para Ava.

A porta estava entreaberta, e enquanto caminhava, ele a viu falando

ao telefone. Ava era a única que tinha um escritório para si mesma.

Ele compartilhava o seu com Sebastian. Ele não quis dizer a Remy

que tinha chamado Tray, enquanto ela estava no chuveiro mais

cedo, e Tray não queria Remy perto de sua companheira Sara, e

Kane também não tinha arrefecido.

Remy perseguia atrás dele. — Ei, não vá embora.


Ele rosnou em frustração, e, pela primeira vez hoje seu lobo

lutou em sua gaiola. — Deixe suas amigas esfriarem. Dê-lhes um par

de dias para superar a provação com os demônios.

Remy estudou seu rosto, e ele gemeu enquanto seus olhos

brilhavam com lágrimas depois de um momento.

— Você ligou e elas lhe disseram que não queriam me ver? Eu

sei que a luta com o demônio no outro dia foi enorme, mas pensei

que Sara, Kirby e Faith não haviam sido pegas pelos demônios?!

Esfregando as mãos sobre o rosto, ele jurou. — Elas não foram.

Estão apenas magoadas com a forma como você saiu e tudo o que

está acontecendo. — Ele abriu a porta de seu escritório e encontrou

Sebastian sentado à mesa.

Ele pareceu chocado ao ver Arden, então ele viu Remy e sorriu

descontraidamente. — Você não tem que ficar — disse ele a Arden.

—Pode ir e estar com sua companheira. Eu tenho tudo coberto.

Alcançando a mão de Remy, Arden a puxou para ele e passou

os braços em volta dela. — Sebastian, eu não sei se você conhece a

minha companheira, Remy.

Sebastian não se moveu de onde estava sentado, e ele não fez

mais do que olhar para Remy, novamente, o qual Arden foi muito

grato. — Sim, eu me encontrei com ela antes. Oi, Remy.


— Oi, Sebastian. É bom vê-lo novamente. — Remy mexeu em

seu abraço, mas ele não a deixou ir. Ele respirou fundo no seu

perfume e cercou-se dele.

— Eu não estive por aqui ajudando com a papelada, então

pensei que eu iria entrar por uma ou duas horas e ajudar a recuperar

o atraso. — Arden disse enquanto olhava para sua mesa, surpreso

quando não viu pilha em cima do monte de papelada.

— Claro. Eu estava escrevendo um relatório sobre como

estamos fazendo para treinar os novos recrutas. Eles os querem

prontos para lutar, mas porra, perdemos um dos mais altamente

treinados na outra noite. — Sebastian passou os dedos pelo cabelo.

— Logan está dizendo que nós somos muito brandos com eles, pois

são humanos.

— Brandos? — Remy se intrometeu. — Meu Deus, Kirby me

disse algumas das coisas que ela viu que fazem para seus irmãos, e

se isso é ir brando com eles, então eu odiaria fodidamente pensar no

que vocês os teriam realizando, se fossem duros com eles.

Arden acariciou seus braços, acalmando-a. — O que Kirby disse

que nós fizemos para eles não é nada. Se eles não conseguem

sobreviver a isso, então não podem sobreviver a um demônio. Fada

pense sobre isso, eles não têm poderes como você, e Faith vem

treinando com a gente desde que ela era apenas uma criança. Além

disso, você e as outras mulheres estão acopladas a lobisomens, então


você tem as habilidades extras, como a cura mais rápida, melhor

resistência, e assim por diante. Hayden e Logan agora tem isso

também, e com seus poderes e já sendo treinados, eles são mortais.

Arden acenou para Sebastian. Se a mente de Remy fizesse um

som cada vez que estivesse pensando, ele saberia que estaria

apitando agora. Sebastian estreitou os olhos, e Arden sabia que

estava confirmando o que ele tinha acabado de dizer.

— Falei com Rane e os outros sobre isso, mas quero a sua

opinião também — disse Sebastian a Arden. — Acho que nós

deveríamos pedir aos outros lobos para ajudar. Precisamos de mais

lobos para ensiná-los. Eu não acho que devemos conter nossa força,

quando os combatemos.

Arden concordou com a cabeça. — Você está certo. O que os

outros disseram?

— Eles não acham que seria justo com os outros lobos, como

eles já têm muito em sua chapa. A maioria puxa turnos noturnos

duplos e trabalhos de dia. Kane está preocupado sobre matar os

homens humanos, antes de entrarem em campo.

Remy saiu de fora dos braços de Arden e suspirou. — Eu não

posso acreditar que estou dizendo isso, mas concordo com você. Eu

sei a partir de quando lutei com os demônios, e tenho feito agora

por duas vezes, se não tivesse meus poderes eu estaria morta ou

cativa. Concordo que, se eles não podem lutar com vocês na forma
de meio-lobisomem, então não acho que eles vão ter uma chance

com demônios, para não mencionar os asseclas desagradáveis.

Posso queimar aqueles babacas que voam como uma batata frita,

mas os homens que você está treinando não podem fazer isso, a

menos que eles possam transportar um lança-chamas e então eles

têm que ser capazes de controlar o fogo, para que não machuque

ninguém.

Ava entrou e rosnou: — Merda, eu odeio que essa psicopata

está certa. — Ava deu a Remy um olhar sujo quando a insultou.

Arden gemeu. Sabia que Ava não era uma fã de Remy, depois

do que ela fez com ele.

Logan entrou na sala atrás de Ava, e ele usava um sorriso de

comedor de merda. — Eu adoro quando estou certo. — Ele esfregou

as mãos. — Posso colocar General Beal a prova primeiro lugar? Ele

realmente está me irritando ultimamente.

Oh, o general estava irritando um monte de lobisomens. Arden

teve que lutar com seu lobo para não derrubar o General Beal. Ele

olhou em volta para Sebastian, sua irmã, e seu cunhado. — Falamos

com Rane, e se ele concordar com a gente, nós teremos mais votos

que qualquer outra pessoa. Eles concordaram, e pela primeira vez

em meses Arden sentiu-se no controle e pronto para voltar à vida.


Remy estava se sentindo bem. Eles passaram ontem na base

militar trabalhando em uma nova maneira de treinar os homens.

Remy tinha ajudado a convencer Rane, Jamie, e Devlin que

precisavam ser mais duros sobre os recrutas. Ela estava se sentindo

útil.

Quando saíram no final da tarde Arden levou-a a sua casa para

que ela pudesse pegar um pouco mais de suas coisas, e ela tinha

dirigido seu carro de volta, para que ficasse com ele. Mas desde que

Arden não gostava de ficar sem ela, Remy tinha uma sensação de

que não ia dirigir seu carro por muito tempo.

Antes de irem para a base hoje Arden foi levá-la ao pub, para

ver se poderia conseguir um emprego.

— Eu vou sair hoje à noite para lutar. Tive algumas noites de

folga, e eles precisam de mim. Você vai ficar em casa. Há TV a cabo

que você pode assistir, ou pode comprar um e-Book. Se você for

para a cama, eu vou acordá-la quando chegar em casa.

Remy olhou para ele enquanto dirigia pelas ruas sinuosas. Seus

olhos não deixaram a estrada. — Sinto muito, acho que não te


entendi direito. — Oh, ela ouviu o que ele disse, mas estava lhe

dando a chance de se redimir.

O olhar de Arden cintilou, e ela estreitou os olhos nele. Ela não

estava recuando. — Eu disse que estarei saindo para lutar hoje à

noite, e você não vai deixar a nossa casa. — disse ele de maneira

bem devagar.

— Aha, era o que eu pensei que tinha dito. Você é um idiota.

Precisa reformular isso.

O lobo arrogante deu de ombros. — Você vai ficar em casa hoje

à noite, enquanto eu saio e mato demônios.

Imbecil. Filho da puta. — Então, eu tenho que ficar em casa

enquanto você sai e luta com bandidos? Você quer eu deixe o jantar

no forno esperando por você? — ela perguntou com uma voz doce

como xarope.

— Isso é o certo. E o jantar seria bom.

Ela estudou o rosto de Arden para ver se ele estava brincando,

mas seus lábios foram definidos em uma linha reta e com os olhos

focados na estrada sem pestanejar. — E se eu não quiser ficar em

casa, mas quiser entrar e ajudar a matar alguns demônios?

Arden puxou para uma vaga de estacionamento, e ela olhou

para ver um pub de aspecto rústico. Motos estavam estacionadas na

frente, e até onde pôde constatar, oitenta por cento dos clientes eram

homens. Arden começou a sair do carro, mas ela o agarrou.


— Ei, eu fiz uma pergunta.

Os olhos castanhos de Arden ficaram escuros, e Remy lutou

para manter seu olhar.

— Não.

— O que diabos você quer dizer ‘não’?

— Só isso, não. Não, você não vai sair para matar demônios.

Você vai ficar em casa onde é seguro.

— Oh meu Deus, você não apenas disse isso. E sobre Faith,

Kirby, e Sara? Elas saem e ajudam na luta.

Ele resmungou, afastou a mão dela, e saiu do carro. Remy o

seguiu, sua raiva aumentando. Ela tremeu em aborrecimento

quando ele não lhe respondeu e posicionou-se na frente dele com

seus braços cruzados.

— Eu não acho que elas deveriam ter tido uma autorização para

lutar — disse Arden. — Eu não acho que mulheres devem lutar.

Quero dizer, olhe o que aconteceu com você.

Ooooh, ela só queria chutá-lo, e com seus bons, sapatos pretos.

Ela sabia que não iria machucá-lo, mas iria fazê-la se sentir melhor.

—Você é um maldito homem das cavernas. Eu sou uma mulher

independente. Não gosto de ouvir que não posso fazer algo. Você

não é o meu chefe. Eu posso fazer o que gosto.


Arden cruzou os braços sobre o peito e ergueu a sobrancelha. —

Você quer que a gente saia daqui e eu lhe mostre como está errada?

O calor em seus olhos a tinha desnorteada e arrepios

percorreram seu corpo. Puta merda, como ele fazia isso... tê-la puta

em um minuto, e no próximo queimando-se com a necessidade dele

levá-la e transar com ela de seis maneiras diferentes?

Ela levantou as mãos em sinal de rendição, na esperança de que

ele iria ficar para trás. Agora não podia tocá-la. — Argh... Não. Acho

que deveríamos falar sobre isso mais tarde. — Muito mais tarde, se

ela quisesse seguir seu caminho. Toda vez que ele a segurava, ela se

tornava uma loira burra, disposta a sucumbir a qualquer coisa.

O sorriso que surgiu em seu rosto quase a teve mudando de

ideia. Ele pensava que tinha ganhado. Bem, ela teria que mostrar

que ele tinha acabado de comprar tempo, não ganhado.

Arden subiu os três degraus para as portas do pub. Ela seguiu

atrás dele, sem se preocupar em esconder que olhava o seu traseiro,

doendo para agarrá-lo e apertar. Arden caminhou até a parte de trás

do clube e nem sequer parou enquanto caminhava por uma porta

que estava escrito ‘funcionários’. Ela o seguiu mais hesitante. Por

outro lado ele caminhou por um corredor e parou em frente a uma

porta, esperando por ela. Quando ela estava a alguns passos, Arden

abriu a porta e entrou, sem se preocupar em bater primeiro.


Um homem com cabelos loiros e uma construção musculosa

estava sentado em uma cadeira atrás de uma grande e elaborada

mesa de madeira. —Arden, o que traz você e a humana? — ele

perguntou, sem olhar para cima. O cara não a tinha reconhecido

ainda e continuou escrevendo em seu livro.

— Minha companheira quer um emprego.

Isso chamou a atenção do homem. Ele olhou para cima e

recostou-se na cadeira. O cara tinha os mais brilhantes olhos verdes

que Remy já tinha visto, eles quase pareciam olhos de gato. — O

que, você não pode provê-la?

— Foda-se, Grayson.

Ele ergueu as sobrancelhas e sorriu. — Você não tem o

equipamento que eu gosto.

Seu olhar descansou no Remy. — Mas sua companheira tem.

Oh merda, esse homem era insano. Arden lançou-se a Grayson

e esmurrou-o com os punhos e joelhos. Remy debatia se ela devia

interferir, mas quando Grayson se transformou em um leopardo,

enquanto Arden alterava para um lobo, ela recuou tão longe deles

como pôde.

Wow, havia shifters leopardo, e ele era lindo. Pelo negro do

lobo de Arden era magnífico, mas o leopardo era... Apenas...

Simplesmente fantástico.
Os homens mudaram de volta e Remy assistiu a transformação.

Delícia, dois homens nus estavam diante dela, e ela os acolheu,

lambendo os lábios. Arden rosnou e caminhou em sua direção. Ela

deu um último olhar rápido em Grayson. Oh meu, ele estava

pendurado com um...

Grayson riu, cortando seus pensamentos fora, e Arden a puxou

para seu corpo duro, esfregando-se sobre ela.

— Ela gosta de mim, Arden. Tem certeza que você quer que ela

tenha um trabalho aqui? Ela acha que eu sou lindo e surpreendente.

Eu também ouvi pendurado lá dentro.

Ela recuou. Merda, ela disse tudo em voz alta. Remy

arremessou seu olhar até os olhos muito irritados, quase pretos. —

Hum... Ele é um leopardo.

Arden grunhiu e segurou seu rosto, inclinando acima antes de

capturar sua boca em um beijo que mostrou propriedade pura. Seu

corpo, já em ebulição após a visão dos dois caras sensuais, que

assistiu passar de animais para homens musculosos consideráveis, a

teve pronta para entrar em combustão.

Quando Arden terminou o beijo, ela estava pronta a dar a

Grayson um show. Os braços dela tinham enrolado em volta do

pescoço de Arden e ela praticamente subiu em seu corpo.


Grayson estava rindo em sua bunda. — Consegui a imagem.

Ela é toda sua, e não a estou tocando. — Seus olhos caíram sobre ela.

— Então você quer um emprego? Que qualificações você tem?

Reunindo seus dispersos pensamentos luxuriosos, olhou para

Arden por ajuda, mas ele apenas sorriu como um louco para ela. O

filho da puta tinha a deixado sem fala e ele sabia disso.

— Ar... Eu, hum...

Grayson riu mais forte, e Remy sentiu o calor subir em suas

bochechas. Homens! Se ela não quisesse um trabalho iria sair agora,

mas não antes que socasse a hiena rindo na frente dela. Ela estreitou

os olhos e colocou as mãos nos quadris, batendo o pé e esperando o

riso parar, mas ele achava que ela era mais engraçada, e até mesmo

Arden começou a rir.

Desistindo que ambos parassem, ela se virou e saiu da sala. Foi

direto atrás do bar. Ela mostraria a Grayson o que poderia fazer.

Assim que ficou atrás do bar outro bartender piscou e ela balançou a

cabeça para ele. Puxando a parte superior da blusa, para baixo no

intuito de mostrar um decote melhor, ela caminhou até o balcão e

sorriu quando serviu o seu primeiro cliente.


Arden olhou para seu amigo íntimo Grayson, vendo-o cansado,

quase derrotado, olhar em seus olhos. Grayson havia assumido o

bar cerca de um ano atrás. A maior parte de seu bando leopardo

tinha sido abatido por demônios, um por um. Eles haviam sido

extintos por não terem encontrado nenhuma companheira, e se eles

não fossem mortos por demônios, perdiam a esperança e viravam

ferais. Havia apenas alguns shifters leopardos deixados, e eles

tinham se espalhado pelos diferentes grupos de shifters, na

esperança de que ainda pudessem ajudar a lutar contra demônios e

eles pudessem encontrar companheiras.

Arden tinha encontrado Grayson no exército. Ele estava nas

forças especiais como ele. Eles haviam feito muitas missões juntos, e

Arden tinha aprendido a confiar nele. Grayson poderia parecer

tranquilo e fácil de lidar, mas não era nada além de uma máquina de

matar mortal.

— Eu gosto dela, Arden. Ela é pequena, mas cheia de fogo.

Ah, sim, Remy estava cheia de fogo, mas parecia que ele

poderia inflamá-la fácil. — Ela é. — Ele correu os dedos pelos

cabelos. — Eu não vim aqui apenas para pedir-lhe para contratá-la,

embora não iria a deixaria trabalhar em qualquer outro lugar. Eu sei

que você a protegeria com a sua vida.


— Eu sei. Então, por que mais você veio?

— Nós precisamos de sua ajuda.

Grayson ergueu a sobrancelha.

— O Exército nos deu mais de cinquenta pessoas para treinar e

nos ajudar a matar demônios. Antes de dizer qualquer coisa, não

temos escolha nisso. Eu também acho que os seres humanos

precisam aprender a ajudar a combater os demônios, caso contrário,

vamos perder esta batalha. Chegou ao nosso conhecimento que

estamos muito brandos com eles quando os treinamos e não estão

durando no campo. A partir de agora vamos lutar com eles em

nossos modos de meio-transformado. Se eles não podem lidar com

isso, então não terão chance com demônios. Nós vamos ter que ser

brutais. Meu cunhado pode chutar todas as bundas dos recrutas, e

sei que ele é avançado por ser acoplado a um de nós, mas se eles não

podem sequer vencê-lo estão ferrados. Eu sei como você luta, e não

posso acreditar que eu estou a ponto de dizer isto, mas os gatos

bastardos são sorrateiros e bom em ser o azarão. Eu vi você lutar

contra um demônio por sua própria conta e vencer. Nós precisamos

de você. Você seria uma parte de uma divisão especial do exército.

Seria algo que faria de dia, e ter uma equipe com você à noite. — Ele

olhou diretamente em seus olhos. — Eu sei que é pedir muito, mas

você é um dos melhores.


— Eu tenho um monte de trabalho para fazer aqui. Você sabe,

encomendar estoque, contratação de pessoas, contas e outra merda.

— Assim, em outras palavras, eu vou vê-lo na base amanhã? —

Arden sabia que Grayson estava entediado fora de sua mente e só

não queria dizer isso.

Grayson assentiu. — Sim, eu vou vê-lo ao meio-dia.

Os gatos não eram pessoas da manhã. Arden tinha aprendido

que se pudesse ser ajudado, você não acordava Grayson até, pelo

menos, onze. Grayson levantar-se ao meio-dia ainda era uma

façanha.

— Vamos ver onde está sua companheira.

— Ela era uma bartender antes de tudo isso acontecer. — Ele

não teve que dizer mais, porque Grayson sabia o que tinha

acontecido.

Grayson saiu de seu escritório e desceu pelo corredor até o bar.

Arden seguiu atrás dele, parando com a visão que o cumprimentou

‒ Remy se inclinou sobre o balcão, passando algumas cervejas para

alguns lobisomens muito felizes, que olhavam para os seios que

foram derramados fora de seu decote. Os lobos nem sequer se

preocuparam com seu troco, apenas olhavam quando ela sorria,

virava-se e servia a próxima pessoa, inclinando-se para mostrar os

seios novamente.
Grayson irrompeu em gargalhadas. — Oh, ela está contratada.

— Ele bateu Arden na parte de trás. — Eu gosto de sua

companheira.

Rosnando, ele pisou no bar, abrindo caminho através da

multidão de homens. Ele estendeu a mão sobre o balcão e tirou uma

Remy atordoada por cima da barra e em seu ombro. — Ela terminou

por hoje — ele rosnou, sabendo que Grayson o tinha ouvido.

— Hey, merda, me coloque para baixo. Eu não terminei.

Ele bateu em sua bunda. — Sim, você terminou.

Todo mundo deu-lhe um amplo espaço quando ele saiu do bar

com sua companheira lutando e praguejando uma tempestade.

Ele segurou-a com uma mão e abriu seu carro com a chave, em

seguida, abriu a porta, colocando-a no banco do passageiro. —

Fique.

Ela gritou: — Eu não sou um cão, ao contrário daquele que

estou vendo agora.

Ele riu, e era bom de sentir. Ele se sentiu paralisado por meses.

Agora que Remy havia retornado, ele também havia. Deu a volta

para o lado do motorista, abriu a porta e entrou.

Ela ainda estava xingando-o. — Que diabos, Arden! Por que

você fez isso?

— Porque você é minha.


Remy bufou, cruzou os braços sobre o peito em um acesso de

raiva, e olhou pela janela. Ele ligou o carro e foi embora. Ele a

queria. Dirigindo em alta velocidade, ele conseguiu voltar para sua

casa em tempo recorde.

Remy atirou nele um olhar todo o caminho de casa. A tensão no

carro era alta, e até o final, não só Remy estava ofegante, mas ele

também. Estacionando o carro, se virou para ela em um rosnado de

necessidade. —Fora. Fora agora.

Ele saiu do carro e Remy seguiu. Arden sabia no fundo de sua

mente que algo estava acontecendo, mas agora ele não se importava,

precisava tomar Remy, reclamá-la, acasalar com ela, até que ela não

identificasse nenhum outro.

Abrindo a porta da frente, ele a deixou andar na frente dele

antes de fechar e trancar a porta. Bloqueios não iriam manter

shifters fora, mas iria dizer-lhes para não perturbar as pessoas lá

dentro. Remy passou por ele, que ficou paralisado por um

momento, antes de ir atrás dela, pegando-a e levando-a para a mesa

da cozinha.

Arden a colocou sobre a mesa e puxou a saia para cima.

Abrindo as pernas e se estabelecendo entre elas, ele enterrou o rosto

em seu calor e esfregou o prêmio que ele estava ansioso para provar.

Suas presas caninas alongaram e moveu a calcinha para o lado,

ansioso para chegar ao seu tesouro. Espalhando os lábios de sua


buceta, ele lambia de baixo para cima, sugando seu clitóris. Arden

deixou suas presas irem de cada lado do seu clitóris.

Remy engasgou e arqueou em seu toque. Ele rodou na sua

vagina enquanto afundou um longo e grosso dedo em seu núcleo e

bombeou para dentro e para fora.

— Mmm, o que deu em você? O que há comigo? Eu estou

queimando. — Ela ofegou quando acrescentou outro dedo e pegou

velocidade.

O cérebro de Arden estava nublado e seu lobo, perdido no

nevoeiro. Tudo o que ele queria fazer era tomar Remy, fazê-la sua.

Plante sua semente. Seu perfume laranja e maracujá era forte e

maravilhosos. Enquanto se deleitava com ela, estava

enlouquecendo, querendo devorá-la. Um sentimento primal

apoderou-se dele, dizendo-lhe que Remy não poderia o deixar até

que ela estivesse cheia de sua semente e grávida. Ele lambeu, rodou,

e chupou-a, amando o doce sabor. As pernas de Remy apertaram

nele, e ele sentiu seus músculos contraírem ao redor dos dedos que

ele havia enterrado dentro dela.

Ele teve um momento de clareza quando ela gozou, sua buceta

segurando-o mais apertado do que nunca e seu orgasmo fazendo

com que seu corpo tremesse com tanta força que ele sabia o que

estava acontecendo ‒ Remy estava no cio. Foi mais cedo do que as

outras companheiras tinham entrado em calor, mas Remy tinha


estado longe dele por meses, então ele supôs que realmente era

tarde. Merda, ele diria a ela? Deveria parar? Não sabia se podia. O

cheiro dela já estava começando a dominar a sua sanidade

novamente.

Ele olhou para ela por entre as pernas. Ela precisava de uma

família. Nunca iria correr novamente se ela tivesse família. Arden ia

fazer tudo o que podia para fazê-la ficar com ele.

Afastou-se e rapidamente lançou sua roupa e reuniu Remy de

volta para ele. Puxando-a para mais perto da borda da mesa, ele

alinhou seu pau nela e abriu as pernas ainda mais antes de

empurrar em seu núcleo. Remy gemeu e apertou as pernas em torno

dele conforme se movia mais profundo dentro dela, encontrando-o

cada vez que ele empurrava dentro dela.

— Arden, Arden, Arden, isso é tão bom. — Remy gritava

enquanto se desfazia novamente.

Ele se conteve, não estava pronto para deixar-se ir ainda.

Concentrando-se em manter seu lobo contido, ele fechou os olhos,

incapaz de vê-la arquear as costas e ofegar com seu toque. Ele

agarrou seus quadris e dirigiu nela repetidamente. Arden sentiu

como se estivesse no céu, em casa. Ele nunca iria permitir que ela o

deixasse novamente.

— Minha. Você é minha, Remy.


Remy gemeu, e enviou emoções de poder através dele. Arden

discutiu com seu lobo que veio através da névoa para que ficasse

escondido, enquanto o prazer inundava por ele. Empurrou nela

mais rápido e se deleitou com o cheiro dela que o cercava,

confirmando que sua companheira que estava gostando do que

estava fazendo.

Abrindo os olhos quando soube que ganhou a luta com o seu

lobo, Arden viu que Remy agora se sentou, olhando para seu rosto

enquanto se empurrava de volta nele, e se retirou, então deslizou de

volta para casa.

— O que você está fazendo comigo? Nunca me senti assim

antes. Eu sinto que vou explodir. — A voz de Remy foi saindo em

baforadas ofegantes enquanto ela o ajudava com seus movimentos,

empurrando-se para baixo de modo que ele ia mais fundo a cada

vez.

Deixando uma de suas mãos caírem de sua cintura, Arden

estendeu a mão e acariciou sua bochecha. — Você é minha, Remy.

Nós fomos feitos um para o outro. Quando eu terminar com você

hoje, nunca vai me deixar. Vai saber a quem pertence, e que sou eu.

Precisando marcá-la novamente para que não houvesse dúvida

sobre a quem ela pertencia, se inclinou e beijou seu pescoço de baixo

para cima, até que seus lábios descansaram sobre a conjuntura onde

a tinha marcado em seu outro lado. Ele bombeou nela com um


propósito. Ela ia gozar e tirar a vida de seu pênis, e ele ia gozar

profundamente dentro dela, plantar sua semente. Remy nunca iria

deixá-lo novamente. Batendo nela, ele chupou no ombro dela,

preparando-a para ele. Deixando-se ir, conseguiu, marcando-a

novamente para que usasse sua marca em ambos os ombros. Remy

convulsionou em torno dele, sua buceta tremendo e agarrando-o em

um aperto como um torno que lhe fez gemer quando seu bloqueio

ampliou e ela arfou, segurando-o com força.

Arden estava feliz que estar no cio iria impedi-la de fazer mais

perguntas. Sabia que ela faria qualquer coisa agora, e o poder que

sentiu sobre isso o invadiu. Ele lambeu sua ferida suficiente para

que deixasse uma marca companheira. Encarando Remy com a

cabeça jogada para trás e seus grandes olhos azuis vidrados em

êxtase, ele sabia que não deveria ter feito isso sem que ela soubesse o

que estava acontecendo. Remy estava crescendo nele. Ela poderia

chamar-lhe de nomes e agir duro, mas sabia que era realmente, uma

mulher solitária e com medo, que só queria amor, mas estava

aterrorizada em perdê-lo, se o encontrasse.

Suspirando, ele aliviou-se e enrolou as pernas dela em torno

dele, em seguida, levantou-a, e caminhou até seu quarto. Remy

merecia ser amada. Ele iria lhe provar que não importava o que

disse ou fez que ele não ia a lugar nenhum. Ele nunca iria deixá-la.

Ela apertou em torno dele a cada passo que dava para o quarto.

Seus gritos de prazer enquanto se esfregava nele o tinha enrijecendo


e tremendo enquanto seu corpo reconstituía novamente.

Gentilmente, ele colocou-se na cama e abraçou-a, acariciando suas

costas. Ele tinha ouvido o que acontecia com as mulheres no cio ‒

fodiam seu companheiro até que estavam grávidas ou fora de calor.


Capítulo 3

Remy não queria se mover ou abrir os olhos. Seu corpo doía, e

lugares que ela não sabia que poderia ficar dolorido de tanto uso e

estavam extremamente sensíveis. Ela deitou em cima de Arden, seu

corpo quente em torno dela. Abrindo os olhos, apreciou ele e tudo o

que tinha feito voltou para ela em um grande sopro. Oh Deus, ela

tinha sido um animal, que não era capaz de obter o suficiente dele.

Quando olhou para baixo de seu corpo e viu as mordidas e

marcas de arranhões de unhas, já curando e ela gemeu. Sentiu a sua

ascensão do pênis contra ela, e saiu de cima dele, apenas para que

ele a colocasse de volta.

— Como que no inferno pode... Essa coisa ainda pode subir?

Wow, tivemos uma maratona de sexo sem parar. Eu mal posso

mover. Como pode estar um pouco ativo quando estou exausta?

— Lobisomens tem resistência, e eu estou sempre duro quando

estou perto de você.

Ela golpeou seu peito e mexeu, tentando se afastar dele.

— Fique longe de mim. Eu não aguento mais. Estou morta. Eu

não acho que vou andar direito de novo.

O bastardo riu. — Oh, minha pequena fada, você vai ficar bem,

eu prometo.
Como ele se recusava deixá-la ir, ela circulou suas tatuagens

com o dedo. — Você me chama de fada, porque eu sou pequena?

— Uma das razões. Você também é mal-humorada, feroz, e

adorável, mas você pode ser um terror e um pé no saco.

Ela bateu-lhe no peito. — Hey. Quem você está chamando de

pé no saco? Eu não sou a única que não pode ir por um par de horas

sem o outro. Eu não sou a única que tem de garantir que todos

saibam que estou contigo.

— Você gosta de mim sendo todo homem das cavernas. —

Arden fez cócegas nela e ela riu. — Admita.

Ela gostava. O inferno iria congelar antes que admitisse isso

embora. — Não. Eu gosto de meus homens obedientes, como um...

Como um cachorro.

Ele rosnou, e ela gritou de tanto rir quando usou as duas mãos

para fazer cócegas nela agora. Era bom rir. Fazia muito tempo desde

que ela tinha feito. Depois de um tempo Arden desistiu e eles

caíram na cama embolados.

— Que horas são? — Ela não tinha ideia de quanto tempo sua

brincadeira sexual tinha durado.

— São onze. Por que, você tem algum lugar que deseja estar? —

Ele ergueu-se nos cotovelos para olhá-la.


Isso era bom. Pelo menos eles não tinham estado fodendo tanto

quanto ela pensou. — Nah, apenas me pareceu que demoramos

muito mais tempo. Eu não vou mais dormir. Então vou ter um

cochilo amanhã, caso contrário, o meu sono vai estar todo fora de

sintonia. Talvez eu possa dormir em seu escritório, enquanto você

explica o que foi falado ontem com Grayson.

— Fada, isso foi há dois dias. São onze horas da manhã. Temos

de levantar-nos e preparar-nos para que estejamos lá e encontrar

Grayson desta vez. Ele veio ontem e nós não estávamos lá. Tray vai

estar lá hoje. Você pode perguntar sobre Sara.

— Oh. Meu. Deus. Tivemos uma brincadeira sexual que durou

mais de 24 horas. Que porra é essa que você fez comigo?

— Estávamos acasalando como companheiros.

— Acasalando como companheiros minha bunda. Que diabos

aconteceu?

— Eu estava mostrando a quem você pertence. A feracidade

assumiu o controle.

— Besteira. — Remy não estava comprando que eles fizeram

sexo sem parar por mais de 24 horas, só porque estavam acasalando

ou porque ele ficou selvagem. Levantando da cama, ela colocou as

mãos nos quadris, muito zangada a sem se importar que estava nua.

— Comece a falar, Arden, e sem mais porcarias.


Ele sentou-se e passou os dedos pelo cabelo. — Ok, mas você

tem que prometer que não vai pirar e manter a calma até que eu

termine.

— Ah, de jeito nenhum. Fale.

Arden saiu da cama, e ela se afastou dele, mas ele não a deixou

ir. Capturou-a e trouxe-a contra seu corpo, seus braços envolvendo

firmemente em torno dela. — Pelo menos me prometa que você vai

esperar, até que eu lhe diga tudo.

Ele começou a beijar seu pescoço e mordiscar sua orelha, e ela

sabia que se quisesse que ele parasse e conseguisse respostas que

teria que concordar com pelo menos isso. — Tudo bem, não

interromperei, mas eu não posso prometer que não vou pirar.

Arden os acompanhou até a cama e sentou-se, puxando-a para

que ela se sentasse em seu colo. Seus dedos esfregaram para cima e

para baixo em sua pele nua, ombro ao pulso, em um movimento

suave. — Você entrou no cio.

Ela engasgou, e sua mente começou a pensar em todas as

coisas esquisitas.

— Você disse que ia me ouvir. Ouça tudo antes de pirar.

Ela assentiu com a cabeça, incapaz de falar, mesmo se quisesse;

estava ela de novo, pela segunda vez em sua vida, sem fala.
— Uma pergunta em primeiro lugar. Você toma qualquer

contraceptivo? Você disse que não estava pronta para as crianças.

— Eu... Hum... Eu tomo a pílula. Sendo capaz de trazer o fogo

através do meu corpo, eu não sei se derrete tudo o que é colocado

em meu organismo, que não é para estar lá.

Arden beijou o topo de sua cabeça. — Bem, você pode ficar

bem. Portanto, antes de surtar lembre de pegá-las. Ele fez uma

pausa e ela assumiu que queria uma resposta.

— Vou tentar me lembrar.

— Anteontem você entrou no cio. Shifters fazem isso a cada seis

meses, e se eles têm um companheiro e estão com a ele, quando isso

acontece, geralmente resulta em filhos. Como o acasalamento com

os seres humanos eram raros, não sabemos muito sobre o que

acontece quando você acasala com um de nós. Parece que você é

afetada pelo vínculo companheiro, contudo mais fortemente, e você

também pode desencadeá-lo em seu companheiro também. Como

eu disse, anteontem, seu corpo entrou em calor, e durante esse

tempo nós vamos foder um ao outro, até que você saia do calor ou

estiver grávida.

— Não, não, nnnãooo. — Ela lutou em seu aperto, sem querer

ouvir mais nada. — Eu te disse antes que eu não estava pronta para

ter um filho. Não posso ter um por conta própria. Não sou tão forte

como a minha avó. Eu não saberia o que fazer com uma criança, se
fosse dada a mim, e muito menos um bebê. Não, não, não. Uma das

razões pelas quais eu corri era porque mal posso cuidar de mim

mesma. Eu faço apenas o suficiente para viver. Eu não tenho

dinheiro para qualquer outra pessoa. — Ela bateu em Arden, socou

e lutou com ele. Como ele ousava fazer amor com ela durante todo o

dia e noite e não lhe dizer o que estavam fazendo, o que eles

poderiam fazer. — Eu te odeio. Por quê? — Ela bateu nele, com

medo de tudo o que disse. Sua raiva aumentou quando ele não

lutou contra, apenas tomando e absorvendo sua dor. — Eu confiei

em você.

— Fada, você precisa se acalmar. — Ele passou as mãos pelo

seu cabelo e segurou suas mãos.

— Eu não sou sua Fada. Eu não sou a sua nada.

Ele a soltou, e ela pulou do colo dele, reuniu alguns de seus

itens mais próximos. Enfiou nas roupas, escorregou em um sapato, e

saiu da casa.

— Eu preciso de ar. Não se atreva a me seguir.

Quando ela saiu para a estrada de cascalho e olhou para o que

usava, gemeu. Um top branco camafeu, sem sutiã, e calcinha frágil,

branca com seus sensuais sapatos altos.

— Eu não vou voltar para lá. — murmurou enquanto começou

a caminhar ao longo da estrada. Remy não estava lhe dando a

satisfação de voltar. Ela iria andar até passar sua raiva e pensar
sobre seu novo dilema, que ela pode estar gerando um bebê

lobisomem.

O que ela não tinha contado a Arden foi que estava com medo

de ter um filho, amar ele ou ela mais do que qualquer coisa, e então

eles morrerem se os demônios ganhassem. Isso era apenas um dos

cenários. E se Arden fosse morto? Teria que criar o filho sozinha, e

seria sem um pai como ela tinha sido. Ela poderia dar chance a isso?

Ou pior, e se ela e Arden fossem mortos? Quem iria criar seu filho?

Remy não tinha família para uma criança ir se algo acontecesse com

ela e Arden. Ela não tinha ideia de onde seus pais estavam.

Ela atravessou a estrada, com preocupação e frustração por seu

companheiro constante. Será que a pílula funcionaria? Será que

deliberadamente Arden não disse a ela? Era isso o que ele queria?

Será que ele ficaria chateado se não estivesse grávida? Será que ela

estava? Tropeçou e mudou-se para o lado da estrada, parando para

olhar a vasta paisagem. Será que ela queria um filho, uma família,

um ser que iria amá-la incondicionalmente? Fechando os olhos,

suspirou. Agora ela estava tão confusa.

Quando abriu os olhos o carro de Arden estava chegando a

cima dela. Parando na frente dela, ele saiu do veículo. Ele não tinha

muito mais roupas do que ela. Cueca branca mostrou sob seu jeans,

e ele usava um par de sapatos. Ele não tinha sequer se preocupado

em fechar seu jeans. Quando ele saiu, ela percebeu o quão lindo

estava com seus cabelos negros, corpo musculoso e forte, rosto


másculo. Ele tinha sido bom para ela... Exceto transando com ela, até

que possa estar grávida.

— Remy, eu sinto muito. Eu deveria ter lhe dito na noite

passada. Dado uma opção. Eu estava sendo um idiota por controle.

Ela sorriu para ele. — Eu não poderia ter dito melhor por mim

mesma. Sim, você deveria ter me contado e, pelo menos, me dado à

opção.

Ele se inclinou sobre seu carro e estendeu os braços abertos. Ela

nem sequer hesitou, indo direto ao seu abraço quente e acolhedor.

— Você pode não estar grávida, se toma pílulas. Dê-lhe um par de

dias e nós vamos verificar. Eu quero que você saiba, porém, que não

importa o que, eu nunca vou deixá-la e você sempre terá o meu

apoio.

— Eu sei. Podemos voltar para a casa agora? Eu preciso me

vestir devidamente.

— Arden espalmou sua bunda. — Eu gosto de você no que está

vestindo.

Remy balançou a cabeça e afastou as mãos dele, caminhando

para o lado do passageiro. — Oh, eu sei que você gosta.


Grayson foi pontual. Ele entrou na sala de treinamento como se

fosse dono dela. Seus pés pareciam que mal tocavam o chão a cada

passo. Ele chamou a atenção com seu cabelo longo, loiro e ágil

corpo, musculoso.

Remy sabia que não deveria estar olhando tão atentamente para

ele. Ela podia ouvir Arden resmungando atrás dela sobre gatos

vaidosos e estúpidos, sempre pensando que possuíam tudo, e que

ele não deveria ter se preocupado em pedir ao gato arrogante para

ajudar.

— Eu acho que sua companheira gosta do gato — Jamie riu.

Um resmungo rosnado de Arden foi dirigido a Jamie.

Remy revirou os olhos. — Cale-se, Jamie. Pare de mexer com

Arden. Eu não posso controlar minha reação. Eu teria que ser cega

para não perceber Grayson. — Ela sorriu quando Arden girou em

torno dela e trancou os lábios nos dela em um beijo homem das

cavernas, que lhe mostrou de quem ela realmente era... dele.

— Oh, cara. Eu terei que aturar outro casal o tempo todo? Eu

deveria receber um pagamento adicional por periculosidade ou,

pelo menos, as consultas gratuitas no psiquiatra por toda a merda

que eu vejo. Estou traumatizado.


Remy se afastou de Arden e olhou por cima do ombro para

Jamie. —Você está apenas miserável, porque não está recebendo

qualquer beijo. Pobre cachorrinho.

— Hey, Arden, controle sua companheira. — Jamie estreitou os

olhos para ela. — Quero que você saiba que sempre consigo alguma

coisa. Bem, não nos últimos meses, mas poderia se quisesse. Eu sou

um Alpha ruivo. As mulheres adoram... — Jamie flexionou os

músculos.

— Musculoso... Alpha ruivos. — Ela riu quando Jamie ergueu

as sobrancelhas para cima e para baixo sugestivamente, e flexionava

os músculos, em poses estúpidas.

— Que diabos nosso irmão está fazendo? — Rane disse

enquanto caminhava até eles com Tray, Sebastian, Cullen e um

Devlin sorrindo.

— Ele está nos mostrando como ele consegue as mulheres —

disse Grayson.

— Eu posso ver por que ele está tendo um período de seca —

Grayson balançou a cabeça. — Você precisa vir ao meu pub. Vou te

mostrar como se faz. Acho que nunca dormi com a mesma mulher

duas vezes.

— Meu Deus. Você é um verdadeiro gato... Um gato macho. —

Remy riu de sua própria piada, e todos os lobos riram, até mesmo

Arden.
Arden explicou o que tinha discutido no outro dia, para as

pessoas que não estavam lá. Em seguida, todos saíram para ver os

recrutas que estavam lutando entre si.

— Grayson, estou feliz por você fazer parte da nossa equipe. —

Rane deu um aceno expressão sombria para Grayson. — Precisamos

de toda a ajuda possível. Eu quero você em seu modo de meia-

mudança. Tray, se você mudar e lutar com Grayson eu posso

mostrar aos recrutas algumas das maneiras que treinamos. —

Grayson assentiu, e Sebastian virou e saiu.

— Ah, e não sejam moles um com o outro — acrescentou Rane.

—Vamos descobrir quem é o melhor lutador ‒ lobo ou gato.

Remy arrepiou quando um brilho entrou em ambos os olhos de

Tray e de Grayson. Eles tiraram suas roupas, e o ar brilhou ao redor

deles enquanto seus corpos esticaram e alongaram. Momentos

depois, um lobo meio-transformado e o que parecia ser um grande,

homem-gato dourado com manchas, circularam um ao outro, como

se estivessem avaliando cada fraqueza que o outro tinha.

Sebastian voltou com um grupo de homens vestidos com

uniformes do exército. — A partir de agora vocês estarão lutando

em duplas, e contra nós em nosso modo meio-transformado. Não

iremos facilitar mais. Se vocês não podem derrotar-nos em nossos

modos meio-transformados, então não tem nenhuma chance contra

os demônios. — A voz de Sebastian era alta e clara. — Hoje vocês


terão um parceiro e eu quero que assistam a luta diante de nós, para

aprender como nós lutamos e o que esperamos. — Sebastian deu aos

shifters meio-transformados um aceno de cabeça e eles atacaram um

ao outro.

Enquanto Remy assistia a luta a sua frente, ocorreu-lhe que

Arden não tinha realmente lutado com Grayson no outro dia. Ela se

virou para ele e disse: — Isso faz com que o que você fez com

Grayson pareça diferente, como um tapinha nas costas.

Arden se inclinou e mordeu sua orelha antes de sussurrar: —

Você vai aprender todos os meus segredos. Logo eu não serei capaz

de me safar de nada.

Ela bufou. — Ha, você já não se safa com as coisas agora.

Remy estremeceu quando ele mordeu o pescoço e mudou-se de

volta até seu ouvido. — Eu consigo mais do que você pensa.

Seu corpo estúpido aqueceu e ignorou totalmente todas as

pessoas ao seu redor. Ela não devia ficar excitada quando estavam

cercados por homens e dois shifters lutando na frente deles. Ela deu

uma cotovelada em Arden e afastou-se do calor de seu corpo. —

Shh, eu estou tentando assistir a isto. — Ela olhou por cima do

ombro e viu um grande sorriso atrevido no rosto de Arden,

enquanto olhava para ela. Girando novamente, Remy balançou a

cabeça e retornou sua atenção à luta brutal.


Grayson venceu, mas não por muito. Ele era furtivo e mais leve

em seus pés. Eles mudaram de volta à forma humana e pareciam

uma merda com arranhões e sangue jorrando de marcas de

mordida. O engraçado foi que estavam ambos sorrindo como tolos.

— Pego você da próxima vez, Grayson. — Tray bateu Grayson

na parte de trás, então se virou para os homens prestando atenção

do exército. — Quem está disposto a nos dar uma chance? Para

torná-la mais justa, vocês terão as facas que lutamos com demônios.

Arden ficou surpreendido com o quão paciente Remy foi. Ela

viu tudo e fez perguntas sobre a mudança. Doía? Qual modo eles

gostam mais? São todos os shifters capazes de fazer modo meio-

transformado? Em seguida, ela perguntou sobre quanto tempo ele

esteve no exército, e se tinha sempre desejado se juntar ao exército.

Ele tinha respondido a todas as perguntas e muito mais. Não, a

mudança não doía. Gostava de sua mudança completa para lobo,

porque ele era mais rápido como um lobo, tinha mais cautela, e

todos os seus sentidos eram ampliados. Sim, todos os shifters

tinham um modo de meio-transformado. Era seu modo de proteção.

Tinha estado no exército desde que ele completou dezoito anos. E

era agora parte de uma divisão especial mais elevada do que a


maioria. Não, ele não tinha sempre desejado estar no exército. Em

um ponto, queria ser um médico como Kane, mas soube que não

possuía paciência com as pessoas certas e não gostava de estar

preso. Ele gostava do lado físico do exército, a abordagem prática.

Quando ele pegou um grupo de homens do exército para

treinar no modo meio-transformado, Remy tinha chegado e

assistido apenas para ser arrastada longe, quando ela ameaçou os

homens com fogo se o machucassem.

— Fada, deveriam estar treinando com shifters no modo meio-

transformado. Eles não vão aprender de outra forma.

Ela ficou segurando uma bola de fogo, jogando-a de um lado

para o outro. — Eu não quero que você se machuque.

— Eu luto contra demônios. Comparado a um demônio estes

homens são como insetos que posso esmagar com uma mão.

Ela extinguiu o fluxo de fogo, mas uma Ava não muito feliz

precisou vir e levá-la embora. Arden e seu lobo estavam em êxtase

com seu comportamento ‒ Remy se importava com ele. Ela não

queria que nada acontecesse a ele. Sua ação lhe deu esperança para

o futuro deles.

O dia não tinha terminado em positivamente embora. Remy

tinha perguntado a Tray sobre Sara, e ele deixou escapar que Sara

faria a última prova do vestido de dama de honra e do vestido de

noiva, antes do casamento, depois de amanhã.


O olhar devastado que tinha brilhado no rosto de Remy tinha

Arden repensando tudo. Remy não devia continuar a ser punida.

Ela apoiou suas amigas quando necessário, mas elas não tinham

voltado o favor. Quando Faith e Kane se reuniram, e Kane estava

sendo um idiota, Remy tinha deixado Faith ficar com ela. E Remy

tinha sido fantástica com o irmão de Faith, Bengie. Arden pode não

ter encontrado Remy em pessoa, até que a viu deitada em uma cama

na casa de Kane, quase morta, e acasalou com ela, mas com certeza

tinha ouvido falar dela.

Agora Remy sentou-se calmamente ao lado dele, assistindo TV

enquanto eles se aconchegaram no sofá. Ela deixava escapar um

soluço de vez em quando, e ele sabia que tinha que fazer algo. —

Vou levá-la para a loja de prova do vestido. Você pode ir em seu

primeiro dia no seu novo trabalho amanhã, e, em seguida, no dia

seguinte, iremos para a loja de noivas. Você vai ver suas amigas.

Pode dizer-lhes por que você as deixou e fazê-las ouvi-la.

Ela escondeu o rosto em seu peito e chorou. — Eu nem sabia

que ela ia se casar. Tenho sido a melhor amiga de Sara, desde a

escola primária. Por que não sou uma dama de honra? Eu tinha que

ser uma dama de honra. — Seus soluços ficaram mais altos e as

lágrimas molharam sua camisa.

— Vamos lá, vamos para a cama. Você tem o seu primeiro dia

cheio no trabalho amanhã. Então nós vamos acordar cedo no dia

seguinte e ir ao compromisso nupcial. Eu acho que você precisa de


um dia, para que possa pensar sobre o que vai dizer. Diga-lhes o

que você me disse. Se elas são verdadeiras amigas, vão apoiá-la.

Remy assentiu em seu peito e colocou os braços ao redor dele.

— Eu sinto muito que fugi. Você é bom para mim. Negarei isso se

você repetir, mas tenho muita sorte em tê-lo. É o melhor namorado,

amigo, o que quiser chamá-lo que uma mulher poderia ter.

Arden sentia bem sobre como estavam às coisas entre eles. Ele

nunca tinha tido esta coisa fácil com outra mulher, ou conversas

intimas. Nunca brincou ou ouviu desabafos como ele fez com Remy.

Abraçando-a contra si, moveu-se para a beira do sofá e

levantou-a, beijando-a na testa. Ele caminhou pelo corredor até seu

quarto e gentilmente a deitou na cama, antes de se juntar a ela. Ele

estava calmo, seu lobo estava feliz, e enquanto estava lá observou

até quando ela adormeceu, não se sentia como se precisasse mudar

para lobo, ou até mesmo sair e matar tantos demônios quanto podia.

Ele a abraçou e deixou o sono levá-lo.


Capítulo 4

O primeiro dia de Remy no trabalho tinha sido grande, apenas

o que ela precisava para se manter ocupada e pensar sobre o que ia

dizer a Sara. Grayson era um chefe impressionante. Ele não ficou

bravo com ela quando Arden ficou todo Alfa e ameaçou clientes que

vieram para ela. Mas, no meio do seu turno Grayson proibiu Arden

no pub enquanto ela estava trabalhando. Remy não achava que

Arden ouviria Grayson, mas depois ambos foram embora para

conversar, Arden voltou e se despediu e disse-lhe que ele estaria

esperando lá na frente para buscá-la quando seu turno terminasse.

E, ele estava lá, mas havia sido espancado e coberto de cortes.

— O que diabos aconteceu com você? — Ela gemeu em

frustração quando ele deu de ombros. — Você saiu com os outros a

caça? É por isso que está todo machucado? — Quando Arden deu

de ombros novamente ela jurou que ia chutá-lo. — Dar de ombros

não é uma maldita resposta.

Ele resmungou e fez isso de novo, seus ombros indo para cima

e para baixo. Ela rosnou, e sua raiva fervendo a superfície.

— Bem. Não me diga. Eu não me importo de qualquer maneira.

— Oh, se importava, mas não ia dar-lhe a satisfação de saber disso.

Arden riu. — Sim, você se importa.


Quando ele não disse mais nada, apenas ligou o motor e

dirigiu-os para casa, ela deu um grito frustrado. — Você gosta de

me chatear.

O bastardo deu de ombros novamente. — Gosto de saber que

você se importa comigo.

— Pft, em seus sonhos. — Ele não tinha sequer respondido a

isso, mas mesmo ela sabia que ele não tinha que fazer porque estava

certo, não apenas se importa com ele, ela estava apaixonada, e

muito.

Esta manhã acordaram cedo. Arden tinha descoberto onde a

loja da prova do vestido era, e eles agora se sentaram um par de

lojas abaixo no carro de Arden. Ele sentou-se calmamente ao lado

dela, enquanto que ela se convencia a entrar na loja. Ela precisava

falar com Sara. Remy precisava conseguir que suas amigas

entendessem por que ela as deixou. Por que precisava de espaço.

Respirando fundo, saiu do carro.

Caminhou lentamente até a loja de noivas no final da faixa. Era

uma casinha que tinha sido convertida em uma loja. Ela olhou para

trás e agarrou a mão de Arden, precisando de sua força, quando

usou sua outra para empurrar a porta aberta.

A assistente de vendas veio até ela em poucos minutos. —

Posso te ajudar?
— Sim, minha amiga Sara está aqui com o resto de suas damas

de honra. Você pode me apontar à direção delas?

A senhora sorriu. — Claro, elas estão na parte de trás. Venha

por aqui.

Remy seguiu até a parte de trás da loja. A mulher separou uma

cortina, e Remy viu Ava, Kirby, e Sara. Ava e Kirby usavam vestidos

diferentes cor de dama de honra, e Sara usava um grande vestido de

noiva, inchado coberto de material brilhante.

— Você está deslumbrante, Sara — disse Remy quando entrou

na sala. A assistente de vendas acenou para Sara e saiu.

Os olhos de Sara se arregalaram quando viu Remy. — O que

diabos você está fazendo aqui?

Ela estava com raiva, e Remy compreendia.

— Eu não quero você como minha dama de honra. Você me

deixou quando precisei de você. O casamento é em uma semana e

você só acaba de voltar. Nós mal ouvimos de você, e não se

importou de quão preocupados todos os caras ficaram por Arden.

Pelo amor de Deus, Remy, em determinado momento, eles estavam

discutindo o fato de que podiam ter que abatê-lo, porque ele estava

começando a ficar selvagem. Você é tão egoísta.

Remy estava ficando chateada. Ela sempre esteve lá para suas

amigas, e a única vez em que não esteve, a tinham tratado assim. Ela

não entendia isso. — Olha, eu sei que errei, mas...


— Não. Remy, você e eu temos sido melhores amigas desde a

escola primária. Eu não posso acreditar que você apenas fugiu e nos

abandonou.

Remy precisava conseguir que Sara entendesse por que ela foi

embora. Para não se afastar dela, como Faith tinha. Nada estava

indo como pensava que seria. Remy tinha pensado que suas amigas

ficariam felizes em tê-la de volta. Esperava um pouco de raiva, mas

pensou que elas iriam perdoá-la. Tomando um passo adiante para o

vestiário, ela olhou Kirby, para ver se iria ajudar, mas ela mordeu o

lábio e desviou o olhar.

— Eu estava com medo. Sara, eu quase morri, acho que fiz e fui

trazida de volta. Corri porque não queria estar amarrada a tudo isso

mais. Eu queria escolhas diferentes. Eu queria ter uma escolha. Esta

luta não é o que eu queria na minha vida. Todo mundo tem a....

Sara avançou sobre ela, segurando a saia do vestido de

casamento em suas mãos, a Fúria entrincheirada em seu rosto.

— Sua vadia egoísta. Acha que isso é o que eu queria? Eu amo

um homem que sai todas as noites para proteger o mundo de

criaturas que são piores do que qualquer coisa, que qualquer um

poderia imaginar. Eu ajudo usando meus poderes para fazer o que

posso. Enquanto você foge, fingindo que nada está acontecendo eu,

Faith, Kirby, e todos nós, temos orado por nossos entes queridos

chegarem em casa todas as noites. Eu não durmo mais à noite,


porque estou apavorada, que se eu fizer poderia perder

informações, ou vou descobrir que alguém que amo não voltou

dessa vez. — Lágrimas escorriam pelo seu rosto. — Eu entendo que

você não queria um lobisomem como um companheiro, um marido,

mas você sabe o quê? Tray é a melhor coisa que já me aconteceu, e

eu posso te dizer agora, que passaria por tudo isso novamente, e

mais, se eu tivesse que passar um dia sequer em seus braços. Você

não merece o presente que lhe foi dado em Arden. — Sara escovou

suas lágrimas e endireitou as costas. — Eu não posso tê-la como

uma dama de honra. Agora eu não posso mesmo...

Vidro quebrou e gritos cortaram Sara. Remy assistiu quando

Ava, Kirby, e Sara pegaram suas bolsas, retirando facas de gelo e

outras armas. Elas começaram a se preparar, olhando em volta por

lugares para se esconder e fugir. O coração de Remy afundou

quando percebeu o que tinha perdido, enquanto estava correndo

com medo. Elas estavam treinando e se preparando.

Remy sempre foi boa em uma coisa, que não precisava de

praticar –encontrar saídas. Ela procurou rapidamente, anotando

todas as possíveis rotas de fuga, antes que espreitasse para fora do

vestiário e ver o que estava acontecendo. As janelas dianteiras

tinham sido quebradas, Arden e algumas mulheres estavam

movendo tudo pesado que podiam na frente delas, parando o que

parecia ser zumbis de virem para dentro.


— Arden e algumas mulheres estão bloqueando as janelas e

portas, mas parece que toneladas de zumbis estão nos atacando —

relatou Remy.

Ela suspirou de alívio quando Arden veio pela esquina,

sentindo-se mais segura com ele perto dela, mas seu alívio

desapareceu em seu olhar. Três mulheres seguiam atrás dele e

encolheram no canto que ele apontou.

— Mantenham-se abaixadas, e lembre-se, não importa o que

vejam, nós somos os mocinhos. — Arden disse em uma voz

profunda e clara.

As mulheres assentiram e quem tinha lhe mostrado a Sara

gaguejou. — O.... o que são e....eles?

— Zumbis. — Arden dispensou as mulheres e voltou-se para

elas. —Eu chamei reforços, mas eles não vão estar aqui a tempo. Eu

nunca vi tantos zumbis. Tenho fé que a sua formação vai ajudá-la a

matar esses monstros. — Seus olhos nublaram. — Ava, Kirby, Sara,

e Remy, vocês têm que prometer que vão lutar até seu último

suspiro. Estes zumbis são diferentes do que eu já vi. Eles ainda têm

vida neles, e estão determinados. Não deixe que a sua diferença as

engane ou as faça hesitar.

— Se eles ainda têm vida neles, talvez possamos salvá-los —

disse Ava.
— Não. Eu barriquei a porta e as janelas o melhor que pude,

mas esses zumbis são mais fortes, mais ansiosos para fazer a obra de

seu mestre. Eu posso ver isso em seus olhos. Você não pode deixá-

los levá-la.

O som do rompimento da barricada tinha todos sobressaltando

em atenção. Arden ficou na frente delas, e Remy assistiu com os

olhos arregalados quando os zumbis vieram na direção delas.

Moviam-se mais rápido do que os que ela tinha visto antes, e

pareciam mais humanos, não tão brancos. Os olhos ainda

seguravam a luz, mas era uma luz sem esperança. Os zumbis em

maior número deles 3 por 1, talvez mais.

Ela sabia que tinha que fazer algo. Olhando para suas melhores

amigas, ela mordeu o lábio quando a visão de Sara em seu vestido

de casamento, pronta para lutar, e Kirby e Ava em vestidos de dama

de honra fazendo o mesmo, tinha Remy consciência que precisava

fazer alguma coisa para ajudar todos fugir. Remy poderia salvá-los.

Ela estava trabalhando com seus poderes, enquanto tinha estado na

estrada.

— Vão para fora por trás agora. Eu tenho praticado. Posso

incendiar o....

— Suas palavras foram cortadas quando zumbis agarraram,

puxaram, e lutaram para obtê-las com uma força que apenas um


imortal tinha. Eles estavam tentando prendê-las e arrastá-las para

longe.

Concentrando-se, Remy começou uma bola de fogo em suas

mãos e deixou-a espalhar até que todo o seu corpo estava coberto

por fogo. Ela sentiu suas roupas queimarem. Os aspersores ligaram

e os alarmes de incêndio dispararam, mas ela manteve as chamas

cobrindo- se. Os zumbis que estavam tentando capturá-la gritaram e

se afastaram dela. Ela ainda se levantou e atirou bolas de um lado

para o outro, construindo o fogo maior e mais alto. Olhando em

volta, viu Sara e sabia que seu poder era inútil contra zumbis, como

eles não eram demônios e água não os matava. Sara estava ficando

melhor na luta, mas Remy sabia que Sara não era realmente do tipo

que lutava.

Os aspersores se desligaram, e Remy focou nos atacantes de

Sara. Movendo-se o mais perto que podia, ela jogou a bola de fogo

em um zumbi e construiu o fogo consumindo a coisa toda. O zumbi

caiu no chão e rolou, mas a chama se manteve, e Remy construiu

mais até o zumbi finalmente parar de se mover. Sara matou outro

zumbi, porém mais continuavam chegando.

— Fique quieta. — Remy gritou para Sara antes dela circulá-la

pelo anel de fogo.

Os zumbis em volta dela e Sara se afastaram, e Remy sabia que

tinha que ajudar a quem quer que eles tinham ido por agora. Ela
estremeceu quando se virou e viu Ava protegendo os seres

humanos, juntamente com Kirby, que estava atrás dela, enquanto

Arden era atacado por pelo menos dez ou mais zumbis. Arden os

atacou, matando com rapidez e eficiência. Ele estava em seu modo

de meio-transformado, e agora estava com mais de dois metros de

altura, coberto de pelo preto, e parecia um lobisomem saído de um

filme de terror.

Kirby parecia terrível, e Ava em seu próprio modo de meio-

transformada não parecia muito melhor. Estes zumbis eram

estranhos, eles não iam no pescoço para sufocá-las, e quando ela foi

agarrada antes de os queimar, eles não tinham tentado apertar até a

morte.

Zumbis mantiveram se acumulando na loja, e Remy sabia que

tinha que fazer alguma coisa. Não havia nenhuma maneira que

iriam sobreviver até a chegada de reforços. Ela tinha praticado isso

apenas uma vez antes, quando ajudou a matar o demônio com os

outros lobisomens, quando tinha estado na fuga. Ela poderia

sobreviver a um incêndio, uma vez que era uma parte dela. Nem

sequer queimaria seu cabelo. O controlava. Poderia andar através

das chamas. Precisava matar todos os zumbis para salvar as pessoas

que ela amava.

Correndo através da horda de zumbis, queimou qualquer um

no caminho dela, e quando ficou na frente de Arden, gritou: —

Leve-as todas para fora agora. Confie em mim. Todos elas agora. —
Ele olhou para ela, hesitando. — Eu posso segurá-los. Eu posso

matá-los. Saia.

Ela ficou surpresa quando Arden ouviu-a e mudou-se para trás,

agarrando as mulheres amontoadas, enquanto ela atirava uma

bomba de fogo após outra na massa de zumbis. Ela deixou o anel de

fogo em volta de Sara cair, sabendo que ela poderia pegar o restante.

— Corra. Estou fazendo isso agora — gritou, e virou-se para as

hordas de zumbis que tentaram chegar as suas amigas.

Os zumbis agora tinham descoberto que ela precisava morrer,

para que pudessem chegar as outras, e eles estavam dispostos a

sacrificar-se para conseguir isso. Movendo-se para a massa que

continuou dizer a si mesma que eram corpos mortos, e não podia

salvar, acendeu-se e explodiu, deixando o fogo sair e bater tudo

perto dela. Ela rezou para que suas amigas tivessem chegado em

algum lugar seguro, porque agora que viu as coisas derretendo e

caindo ao seu redor, ela sabia que realmente não tinha pensado

nisso.

Os zumbis foram dando gritos ensurdecedores, e Remy lutou

para não se dar em desespero. Ela tinha muito para viver, pessoas

que a amavam e que amava. Ela gritou de dor quando os zumbis

começaram a desabar em todos os lugares, os seus corpos pesados

batendo nela.
Remy freneticamente olhou em torno procurando sua própria

fuga, só para choramingar quando o teto caiu. Temendo que não

fosse sobreviver, ficou no chão e se arrastou para frente. Poderia

fazer isso. Tinha que fazer isso. Ela iria sair de lá. Queria coisas, e

uma família era uma grande necessidade, desejo.

Quando ela começou a sentir o vidro quente debaixo dela, se

levantou e aumentou o fogo ao redor dela. Precisava saber que os

zumbis não sobreviveriam. Saindo da loja, ela ignorou a dor dos

arranhões, dos destroços e zumbis, e lentamente se afastou, usando

toda a força que tinha para chegar às pessoas que ela amava. Todos

olharam para ela, em estado de choque, com apoio que tinha

chegado para ajudá-los.

Sabendo que estava salva, deixou o fogo que cobria seu corpo

diminuir e foi direto ao homem pelo qual havia se apaixonado.


Arden ficou paralisado enquanto observava sua incrível

companheira sair de um fogo ardente. Chamas cobriam o corpo nu,

e ela parecia uma deusa vingadora.

— Puta merda, cara. Eu nunca soube que Remy era tão quente.

Foda-se. Acho que acabei de gozar em minha calça.

Virando-se, ele se lançou para Jamie. O fodido estava olhando e

falando de sua companheira. — Você fodido não olhe para ela. Eu

vou te matar. — Ele passou as mãos em torno da garganta de Jamie,

quando Jamie lutou para tirá-lo.

— Arden, é difícil não olhar. Ela está nua. — Jamie engasgou, e

Arden apertou-o mais forte, não se importando com as unhas de

Jamie que cravavam nele.

Arden grunhiu e rosnou quando dois conjuntos de braços

puxaram e o tiraram de Jamie. Ele virou-se, pronto para lutar contra

os socorristas de Jamie quando viu Ava e Logan. Ava parecia que

ela... Merda, ela estava coberta de cortes e hematomas que eram

mais lentos para curar, por estar grávida.

— Eu sei que Jamie é um idiota, mas deixe-o em paz e vá para

sua companheira. — Os olhos de Ava estavam cheios de

preocupação. Os braços de Logan chegaram ao seu redor, e seus

olhos eram duros como o aço quando ele olhou para Arden.
Olhando para trás, Arden viu que as chamas em Remy estavam

quase extintas. Balançando a cabeça para Logan, ele respirou fundo

e lentamente soltou o ar. — Sinto muito. — Ele estendeu a mão e

gentilmente acariciou o rosto da irmã. — Obrigado por tudo.

Uma lágrima escorreu pelo seu rosto, e ela forçou um sorriso.

— Eu sinto muito. — repetiu, antes de deixar cair à mão e

caminhou até sua companheira. Sabia que sua irmã desconfiava que

ele estava se desculpando por como ele agiu nos últimos dois meses

e como a tratou naquela noite.

Remy veio direto para ele, e ele puxou sua camisa pela cabeça e

a puxou para si, facilitando o afastamento só para colocar a camisa

sobre ela. Remy o abraçou, e ele caiu de joelhos. Ela suspirou e se

aconchegou em seu abraço, e ele passou os braços em volta dela.

— Eu fiz isso — ela sussurrou.

Alisando o cabelo – surpreso, a abraçou mais apertado. — Sim,

você nos salvou. Nunca mais faça algo tão estúpido como isso de

novo. Eu juro por Deus que vou bater em sua bunda com muita

força.

Ela se aconchegou nos braços dele e cruzou os seus braços

sobre o peito. — Você não ousaria.

— Oh sim, eu faria, minha pequena fada. — Ele agarrou-a e

alisou suas mãos sobre seu traseiro, dando-lhe um leve toque.


Rane pigarreou alto e Arden fulminou-lhe com o olhar. —

Remy, foi algo especial que você fez lá atrás. Obrigado, você salvou

a minha companheira.

Remy forçou o peito de Arden, e quando ele aliviou seu agarre,

ela espiou Rane por entre seus braços. — Eu não preciso de um

‘obrigado’. Você faz o que eu fiz o tempo todo, apenas de uma

forma diferente. Kirby está bem?

Rane piscou e balançou a cabeça. — Não. O que você fez foi

diferente. Você poderia ter morrido. Eu vi quando o telhado

desabou. Porra, eu fui um dos três lobisomens que decidiram deter

Arden de ir atrás de você. — Ele esfregou o rosto. — Olha só... Só...

Obrigado. Nós nunca tivemos muitos zumbis antes, e eles eram

diferentes, com mais força do que o habitual. Eles estavam mais

determinados. Nós nunca tivemos um ataque de zumbis tão perto

de casa. Meu Deus, estamos apenas à meia hora de distância. Eu não

posso agradecer o suficiente. — Rane fechou os olhos e o cheiro de

medo e dor o rodeava. — Eu não poderia viver sem ela. Kirby é o

meu mundo inteiro. — Arden ficou surpreso quando Rane abriu os

olhos e eles brilhavam.

— Ela está com os paramédicos — disse Rane. — Eles estão

levando-a para o hospital. Eu queria vir e agradecer antes de sair

com eles. O corpo de Remy balançou contra Arden, e ele sentiu as

lágrimas baterem com a pele. — Está tudo bem. Ela vai ficar bem.
Prometa que você vai chamar-nos e dizer-nos, mesmo que seja uma

boa notícia? — Remy perguntou quando se inclinou para ele.

Rane assentiu.

— Bom — disse Remy. — Agora vá.

Rane virou e saiu.

Um soluço escapou de Remy. — Eu preciso encontrar Sara. Eu a

cerquei no fogo. Preciso saber se ela está bem. Eu vi sua irmã, ela

está bem?

Arden se inclinou e beijou-a. Ele tinha estado tão preocupado

com ela. Pensou que iria segui-los, e não ir para a horda e certificar-

se que tinha todos os zumbis. — Ava vai ficar bem. Logan vai cuidar

dela. Ela só precisa de descanso. Vamos lá, vamos encontrar Sara.

Precisamos verificar você também.

— Eu estou bem, exceto alguns pequenos cortes e contusões.

— Eu me sentiria melhor se você fosse examinada, mesmo que

fizesse apenas para me acalmar.

Remy assentiu. — Bem. Mas quero encontrar Sara em primeiro

lugar.

Ele moveu para o lado e segurou a mão dela. Trazendo-a para

cima, ele beijou seus dedos. — Ok, mas você tem que fazer um

check-up depois.
Juntos, eles caminharam para as ambulâncias. Kirby estava na

primeira, em seguida, duas das humanas que trabalhavam na loja,

então eles foram para Sara. Ela ainda usava o vestido de noiva, mas

agora ele estava coberto de fuligem preta e sangue. Remy soltou sua

mão, assim que viu Sara e correu para ela. Sara tinha uma máscara

de oxigênio em seu rosto, e Tray se sentou na ambulância,

conversando com o paramédico.

Angústia e preocupação saiam de Remy em ondas quando ela

se sentou ao lado de Sara. — Oh, Sara, eu sinto muito. Quando a

circulei com o fogo não pensei sobre o oxigênio ou qualquer outra

coisa. Eu só queria os zumbis fora de você. Por favor, perdoe-me,

por favor.

Arden não sabia o que fazer. Será que ele confortaria Remy e

diria que ela fez a coisa certa, ou a deixaria dizer tudo? Arden olhou

para Tray que tinha parado de falar com o paramédico e estava

olhando para Remy.

Sara tomou a máscara, e Tray balançou a cabeça e colocou-o de

volta, segurando suas mãos, para que ela não pudesse tirá-la

novamente. Arden assistiu quando Tray e Sara pareciam ter uma

conversa silenciosa, enquanto Remy estava em seu outro lado

chorando.

Finalmente Tray assentiu, mas não tirou os olhos de Sara,

enquanto falava. — Obrigada, Remy. Sara vai ficar bem, e isso é


graças a você. Ela envolveu sua garganta no gelo ao absorver cada

gota de água que podia para proteger sua pele e tudo o mais que

podia. O paramédico está surpreso que ela está bem. — A mão de

Tray caiu para o lado dele.

Remy parou de chorar e endireitou-se, olhando para Tray,

esperança refletindo em seus olhos. — Então, Sara vai ficar bem?

— Sim, graças a você.

Arden riu quando Sara levantou a máscara de oxigênio e

raspou. —Pequena tola estúpida. Você poderia ter morrido. Não

precisa morrer para me salvar... para nos salvar.

Tray rosnou e empurrou as mãos dela e colocou o oxigênio de

volta.

Sara balançou-o para longe e deu-lhe o seu melhor olhar

mortal, então chamou Remy. — Eu acabei de te ter novamente.

Estou com raiva e magoada por você sair. Como se atreve a fazer

isso? Agora eu tenho que te perdoar, você cadela estúpida. — Sara

deu a Remy um último olhar antes de colocar a máscara de volta e

abrir os braços.

Lágrimas escorriam pelo rosto de Remy, mas ela riu e abraçou

Sara, sussurrando: — Estou tão, tão triste. Prometo não fugir mais.

Sinto muito.

Sara esfregou as costas, e Arden viu que Tray ainda não tinha

tirado os olhos de Sara.


— Estamos prontos para ir agora. Sinto muito, mas apenas uma

pessoa está autorizada a vir conosco. Eles chamaram com

antecedência à obstetrícia e ginecologia para estarem prontos quando

chegarmos — disse o paramédico.

Remy se soltou do abraço de Sara. — Eu te amo. Chame-me

quando estiver pronta para minha visita. — Remy não esperou por

uma resposta, ela simplesmente disse e voltou a Arden.

— Você fez bem, Remy. Tenho orgulho de chamá-la de minha

companheira. — Ele moveu-os de volta a uma distância segura

quando a ambulância saiu. —Vamos verificar você. Avistando Kane,

Arden acenou para ele. Ele se aproximou, seus olhos digitalizando

Remy enquanto caminhava. —Bom trabalho. Você matou um monte

de caras maus. Obrigado.

Remy cruzou os braços sobre o peito. — Eu não fiz isso por

você, por isso não há necessidade de me agradecer.

Antes de um jogo de luta começar entre eles, Arden falou. —

Kane, você pode verificar para ver se ela está bem?

— De jeito nenhum. Eu teria que estar morrendo novamente

para ele me tocar. — Remy falou.

— Ela está bem. Eu notei um corte ou dois que poderia usar um

par de pontos, mas com a cura avançada, deve ser capaz de passar

sem eles. Além disso, ela ainda pode me xingar por isso, eu digo que

ela está bem.


— Obrigado. — Olhando em volta, a multidão crescente, Arden

viu seu pai e alguns outros lobos, juntamente com militares,

organizar as pessoas. O lugar estava uma bagunça. Havia zumbis

mortos espalhados por toda parte. Os que tinham saído estavam em

uma pilha, e havia uma loja incendiada e os bombeiros tentando

apagar todas as pequenas chamas que poderiam pular para outros

edifícios. — Nós estamos indo. Vou resolver essa merda mais tarde.

— Vai, antes que alguém o veja — disse Kane enquanto se

afastava.

Arden estudou Remy. Além de alguns cortes e contusões, ela

parecia bem. Na verdade, parecia incrível, especialmente depois do

que tinha feito. Ela não parecia muito cansada também. Seus olhos

ainda estavam cheios de fogo e seu corpo ainda estava quente ao

toque, mas ela parecia aliviada.

— Você está bem? — perguntou ele, ansioso para saber se ainda

estava angustiada.

Remy sorriu para ele. —Acho que ganhei só Sara de volta. Eu

pensei que a tinha perdido. — Ela suspirou e seu sorriso

desapareceu. — Agora eu só tenho que encontrar uma maneira de

fazer as pazes com Faith. — Ela inclinou-se e o beijou. — E você. Eu

preciso de você para me perdoar.

Segurando-a para si, Arden sabia que precisava ir falar com o

seu pai e os militares, mas ele queria... Não, precisava de Remy.


Precisava acalmar seu lobo feroz que estava golpeando em sua

gaiola para ser solto novamente. Ele precisava segurá-la em seus

braços e saber que ela está a salvo. Primeiro, ele ia aproveitar sua

reivindicação para levá-la para casa e transar com ela, até que

penetrasse em seus poros e ele soubesse que era dele.

— Eu te perdoo — disse Arden.

Ela suspirou e colocou os braços ao redor dele. — Você

realmente quer dizer isso?

— Eu nunca digo nada que não queira dizer. — Ele agarrou

seus braços e caminhou até o carro, abriu a porta, e sentou-a dentro.

Remy parecia atordoada quando olhou para ele. — Eu

realmente não mereço você.

Ele se inclinou e roçou os lábios nos dela. Ela se agarrou a ele,

aprofundando o beijo. Porra, ele a queria tanto. Ela o tinha

aterrorizado quando não tinha os seguido para fora do edifício. Ele

pensou que a tinha perdido para sempre quando o teto desabou. Ele

estava levando-a para casa e nunca a deixando fora de sua vista

novamente. Rasgando a boca da dela, ele caminhou ao redor do

carro e abriu a porta.

— Você não tem que relatar ou algo assim? — ela sussurrou

como se alguém fosse ouvir quando entrou no carro.


— Sim, mas eu quero você demais. Sabe o quão fodidamente

gostosa você pareceu saindo das chamas? Não só salvou a todos

nós, mas me salvou de ir lá e matá-la por matar a si mesma.

Ela riu e balançou a cabeça.

Ele colocou as chaves na ignição e ligou o carro, pegando a

estrada e dirigindo direto para casa. — Eu vou te levar para casa

primeiro e mostrar-lhe o quanto te perdoo e vou te foder, até que

não possa mais andar. Remy gemeu e recostou-se no banco do carro.

Ele pegou a rodovia e acelerou tão rápido quanto ousou, ansioso

para chegar em casa.

Eles mal passaram pela porta antes de Arden a pegar,

envolvendo suas pernas em volta dele quando foi rapidamente pelo

corredor até seu quarto.

— Fada estou tão duro agora. Você parecia tão quente lá saindo

do fogo.

Suas pernas esticaram, apertando-o, quando sua boca desceu

para a dela em um beijo intenso, impaciente. Ela esfregou seu corpo


contra o dele e arrancou a camisa que lhe deu para se cobrir já que o

fogo havia queimado as roupas dela.

Quando chegaram à cama, ele a jogou para baixo e ela saltou,

gritando. Arregalou os olhos ao vê-lo arrancar suas calças e seu

longo e grosso pau apareceu. Ela se ajeitou para que pudesse obter

um melhor olhar na mercadoria diante dela. Seu corpo estava

transpirando, e ela sabia que o calor nele ainda estava muito alto.

Ela respirou fundo para acalmar e refrescar-se, mas era difícil

quando o corpo de Arden lindo, forte, musculoso, com seu pênis

ereto apontando diretamente para ela veio em sua direção. Ela

podia ver o brilho em seus olhos ansiosos e sabia que estava prestes

a ser tomada, seria duro e rápido. Ela estremeceu em antecipação, a

adrenalina de mais cedo ainda correndo alta em seu corpo.

O rosto de Arden estava definido em uma linha determinada

quando ele chegou à beira da cama e se arrastou até ela, cobrindo

seu corpo com o dele próprio, nu. Estendendo a mão, ela correu os

dedos para baixo dos cumes de seu pacote de seis, gemendo

enquanto seus músculos flexionaram e ele se inclinou para o toque

dela.

— Mmm, eu amo seu corpo — disse ela.

Ele sorriu para ela, e seus olhos brilharam um marrom mais

profundo. Arden se inclinou e sugou um de seus mamilos em sua

boca. Ele capturou as mãos e os segurou firme em seu aperto. Ela


arqueou para ele quando sua boca quente lhe tocou a pele

queimando ainda. Quando a boca deixou um seio, ele fez o mesmo

com o outro.

— Seu corpo responde muito bem ao meu toque. Ele sabe a

quem você pertence. O aperto em suas mãos se tornou mais

exigente, e ele sentou-se entre suas pernas, espalhando-as com seu

corpo enquanto a chupava e lambia sua pele quente.

— Deixe-me ir para que eu possa te abraçar.

Arden balançou a cabeça, seus lábios roçando sobre o mamilo

ereto quando ele murmurou. — Não. Você é minha para tomar.

Você quer que eu faça do meu jeito, não é? Para te foder tão duro,

que esqueça tudo o que aconteceu hoje?

Puta merda, suas palavras estavam a excitando ainda mais. O

fato de que ela era indefesa para ele enquanto a segurava com força,

só a fazia ofegar ansiosa para o que ele estava disposto a lhe dar. Ela

assentiu — Sim.

Ele resmungou, e então ela sentiu seu pênis esfregar sua buceta,

procurando o que ele queria. Ela podia sentir seus sucos saindo para

encontrá-lo. Mexeu os quadris, e ele mordeu seu pescoço. — Nuh-

uh, minha pequena fada, eu sou o único no comando. Você vai

esperar até que eu esteja pronto.

Ele esfregou seu pau para cima e para baixo, deixando-a louca

de desejo. Seus lábios dando beijos frescos sobre seu ombro e


pescoço, parando para morder e acariciá-la. Seu corpo estava

esquentando agora, mas de uma maneira diferente, não de fogo,

mas com a necessidade. Ela estendeu-se o máximo que podia,

querendo o que ele controlava.

Ela prendeu a respiração quando sentiu a ponta do seu pênis

em sua entrada. Arden levantou a cabeça e olhou-a nos olhos. Suas

mãos a empurraram na cama, quando apoiou os cotovelos. Ela

olhou para seu rosto intenso quando empurrou em casa. Ela gritou,

arqueando nele. Sentia-se tão bem, seu pau enchendo o vazio que

ela começou a sentir.

— Oh Deus. Me fode — ela gemeu.

Arden rosnou e tirou apenas para impulsionar-se de volta nela.

Envolvendo suas pernas em volta dele, ela se moveu com ele,

ansiosa por cada impulso profundo. Sua cabeça caiu para trás contra

o travesseiro, e ela se deliciava com seu ataque. Seu pênis atingia o

ponto certo toda vez que dirigia nela. Remy não tinha pensado que

estaria em um sexo violento assim, mas o que Arden estava fazendo

com ela a tinha tão molhada, seu orgasmo construiu rapidamente.

— Santa Mãe de Deus, você faz isso tão bem. — Remy

guinchou.

Arden grunhiu como resposta, mas ela não se importava. Ela

agarrou seus dedos enquanto eles seguraram firmemente suas mãos

em esforço. Ele bombeou para ela, suas estocadas se tornando um


frenesi sem sentido. Ele começou a rosnar, e ela sabia que estava

perto. Ela estava tão perto de sua liberação também.

— Beije-me. Beije-me agora. — Arden rosnou para ela quando

sua boca deixou seu pescoço e cobriu seus lábios com o dele. Ela não

o deixou aprofundar o beijo antes de romper e inclinando-se e

mordeu seu pescoço como ele tinha feito a ela.

Suas mãos a soltaram de lado e ele gritou a sua libertação em

um rugido, segurando a boca para ele quando deu um impulso

poderoso. Ela sentiu a base de seu pênis crescer, e a sensação do

bloqueio e segurando-o no lugar a tinha seguindo-o em um grito de

felicidade.

Esgotada, ela o soltou e caiu de costas na cama. Ele descansou

em cima dela e ela deu-lhe um preguiçoso, sorriso satisfeito. —

Mmm, uma vez que você vá lobo, nunca volta. Isso foi... Wow...

Apenas... Wow.

Arden riu e rolou para o lado. Remy gostava quando Arden

trancava dentro dela, enquanto eles estavam na frente do outro.

Dessa forma, ela conseguia ver seu rosto bonito. Seus olhos

pareciam mais castanhos do que antes, desde que ela tinha voltado

para casa.
Capítulo 5

Arden deveria ter feito isso dias atrás, mas ele estava sendo

egoísta. Ele deixou Remy dormir enquanto mudou para a forma de

lobo e foi para a casa de Kane. O sol tinha caído por um tempo, e ele

sabia que Remy estaria exausta de tudo o que ela tinha feito ontem e

a noite de amor como eles tiveram.

Ele fez bom tempo em sua forma de lobo, e uma vez que

chegou a Kane, se mudou e entrou em casa. Bengie nem sequer

olhou para cima de seu jogo de vídeo quando lhe disse: — Oi,

Arden. Eles estão no quarto. Faith disse que eu tinha que ligar para

Dr. Jerome e, em seguida, ficar longe. Acho que Faith está em

trabalho de parto. Ela está gritando e xingando Kane.

Arden correu para o quarto de Kane e Faith, e abriu a porta.

Faith andava para frente e para trás pelo quarto, segurando a

barriga. Ela se virou para ele. — Já era hora de você chegar aqui.

Você está com um par de horas em atraso. Era para eu entrar em

trabalho, enquanto você estava falando comigo.

Arden olhou para Kane para ver se ele sabia o que Faith estava

falando.

— Ela está piorando. Agora passa metade de seus dias em

visões, vendo futuros possíveis.


Faith gemeu e dobrou os joelhos. — Diga o que você veio dizer,

Arden. — Quando ele hesitou, ela gritou: — Diga.

Olhando de relance para Kane, ele balançou a cabeça, em

seguida, voltou seu olhar para sua cunhada. — Faith, você não pode

punir Remy assim. Ela apoiou-a quando você deixou Kane. Acho

que é injusto você não lhe dar uma escolha, como lhe foi dada. Eu

sabia das consequências quando a mordi. Remy é a sua melhor

amiga, e ela sente falta de você como uma louca. Você tem que

deixar a sua raiva por não ver tudo. Você não pode salvar a todos.

— Arggghhh. Sim, eu posso, pelo menos, tentar salvar meus

entes queridos. Eu amo Remy, mas ela nos abandonou. Minha

melhor amiga me abandonou.

Oh. Tudo fazia sentido. — Ela não abandonou você. Nem

sequer me abandonou. Nós somos sua família. Ela precisava de

espaço. Ela precisava saber que sempre haveria uma saída, mas ela

não a teria usado se tivéssemos lhe oferecido uma. Você conhece

Remy pela maior parte de sua vida, ela é o tipo de pessoa a fazer

alguma coisa, se for forçada para isso?

Faith engasgou e ofegou quando balançou a cabeça. — Não, é

por isso que ela não é fã de Kane. Ela acha que ele tirou as minhas

opções. Acha que ele tirou minhas saídas. Oh meu Deus, eu sou a

pior amiga do mundo. Traga-a aqui. Eu quero minha melhor amiga

aqui agora.
Sem dizer mais nada, Arden virou e correu para fora do quarto

e através da casa, abrindo a porta da frente e fechando-a atrás de si.

Ele se transformou em um lobo e correu para casa.

Quando chegou a sua casa, ele foi para o quarto encontrar

Remy ainda dormindo. Sentado na beira da cama, ele acariciou sua

bochecha. — Fada. Fada, acorde.

— Mmm, eu não quero.

— Faith precisa de você.

Remy se sentou, o empurrou para o lado e pulou fora da cama.

Ela pegou as roupas que havia jogado no chão e vestiu.

— Venha, vamos lá. Pare de ficar parado.

Ela pegou as chaves do carro e nem sequer esperou por ele

quando saiu de casa. Arden sorriu e seguiu. Ele mudou para um

lobo e correu de volta para a casa de Kane e Faith. Em sua forma de

lobo, era rápido e poderia tomar atalhos que um carro não podia.

Arden chegou antes de Remy parar e estacionar.

— Como diabos foi que você me venceu? Muito injusto. —

Remy abriu a porta da frente, sem se preocupar em bater.

Bengie ainda estava assentado sobre os jogos de vídeo jogando,

mas desta vez ele se virou com um sorriso enorme no rosto. —

Remy, você está aqui. Eu queria vê-la, mas Faith disse que eu

precisava dar-lhe algum espaço. Você já teve espaço suficiente? —


Bengie parou o jogo e foi até Remy, puxando-a para um grande

abraço.

Arden não pode segurar o rosnado, e sentiu seus pelos

arrepiarem. Não querendo ferir o garoto, ele mudou de volta para

humano.

— Sim, Bengie, eu tive o meu espaço. Senti sua falta. — Remy

beijou a bochecha de Bengie, e mesmo que Arden soubesse que ele

era uma criança, ele e seu lobo enlouqueceram. Ele perseguiu o casal

se abraçando e empurrou Bengie à distância.

— Que diabos, Arden? — Remy bateu-lhe no peito. Você está...

— As palavras dela cortaram quando um grito horripilante rodeou.

Os olhos de Remy se arregalaram, e ela o empurrou e correu

para o quarto de Faith. Ele seguiu de perto. A porta estava

entreaberta, e Faith agora estava deitada na cama. Remy havia ido

para o seu lado, e segurou sua mão a dando incentivos.

O Dr. Jerome estava no final da cama, olhando entre... Oh Deus.

Arden se afastou quando viu algo que lhe daria pesadelos para o

resto de sua vida, um bebê nascer para o mundo.

Arden encostou-se à parede. Era seguro lá. Não é de admirar

que Remy não quisesse ter filhos. O que ele tinha acabado de ver

parecia pior do que a tortura. Ele gostaria de perguntar a sua mãe se

havia alguma coisa que Remy poderia tomar para não ficar grávida,

uma vez que não tinham certeza se a pílula iria funcionar. O que
pareceram horas mais tarde, mas foram só uns bons dez minutos

mais ou menos, ele ouviu os gritos de um bebê.

Contando lentamente até cem, ele se virou e espiou

cuidadosamente. Desta vez, ele não viu qualquer coisa que não

queria. Entrando para o quarto, caminhou até Remy e passou os

braços em torno dela, enquanto ela olhava para um pacote nos

braços de Faith.

— Ele é perfeito, Faith. Você fez um pequeno ser incrível.

— Eu fiz, não foi? — Faith olhou carinhosamente para o bebê.

Ela fechou os olhos por um momento, em seguida, olhou para

Remy, abrindo-os novamente.

— Não me deixe como você fez. — As lágrimas rolaram pelo

rosto de Faith. — Eu pensei que ia ter o meu bebe sem você.

Desculpe, por ter tirado sua escolha, mas eu precisava de você. —

Faith olhou para Arden e capturou seu olhar. — Nós precisávamos

de você. — Ela olhou de volta para Remy. — Você é minha melhor

amiga, e nestes últimos meses, sem você tem sido um inferno.

Arden sentiu a vibração do corpo de Remy contra ele e uma

lágrima caiu em seu braço. Remy recostou-se nele e sua agitação

parou. — Sinto muito. Eu não deveria ter corrido, mas muito havia

acontecido, e então eu tive medo e foi-me dito que era companheira

de Arden. Eu me senti presa. Não me foi dada uma opção. Eu

sempre soube que ia voltar, mas precisava de tempo para pensar,


me recuperar. Eu precisava saber o que queria. Eu te amo, Faith,

mas você não pode fazer escolhas por mim. Ninguém faz escolhas

sobre a minha vida, além de mim. Eu sei que você não quer ouvir

isso, mas isso vale para todo mundo, você não pode fazer escolhas

de outras pessoas. Tudo o que você pode fazer é dar-lhes opções e

deixá-las escolher.

Faith suspirou, e pela primeira vez em meses, seu corpo

relaxou. — Tudo bem, mas eu só quero ter certeza de que vencemos

essa luta, e shifters acasalados são mais fortes. Kane, leve o seu filho.

Acorde-me quando ele chorar. Eu vou dormir agora. Quando eu

acordar, será apenas para estar com você, meu filho, e Bengie. Eu

estou indo em licença de maternidade. Sem mais visões, a menos

que venham a mim e eu não tenha escolha.

Remy se desvencilhou fora do abraço de Arden e beijou o bebê.

— Isso é bom, Faith. Podemos sobreviver sem você por um tempo.

Eles fizeram muito bem antes de você retornar para casa. Eu vou

passar por aqui e visita-la em alguns de dias. Chame-me se você

precisar e eu virei. — Remy beijou a testa de Faith. — Para qualquer

coisa. Estou aqui se precisar de mim. Eu sempre estarei.

— Eu senti sua falta — desabafou Faith.

Remy virou-se e deu um passo, mas Faith agarrou ambos,

Arden e Remy.
— Vá verificar Griffen. Remy, eu preciso que você seja você

mesma.

— O que quer dizer 'ser eu mesma’?

— Quando você encontrar Pet, seja você mesma. — Remy

assentiu.

Faith puxou Arden para baixo e sussurrou: — Certifique-se de

que ela saiba quem é sua verdadeira família. Arden mantenha-a

segura e... ame-a.

Faith deixou-os ir, e Arden perguntou o que ela queria dizer.

Ele sempre manteria Remy segura, Faith não precisava lembrá-lo. E

o que ela quer dizer com tenha a certeza que ela saiba quem é sua

verdadeira família? E por que ela acha que teve que lhe pedir para

amar Remy? Sua cabeça doía, e ele sabia que se pensasse no que foi

dito não iria ficar melhor.

— Você está bem? — Remy parou e levantou as mãos quando

deixaram a casa, Bengie distraído com seus jogos.

— Sim, claro. — Não, ele não estava. Ele tinha muito em que

pensar. Eles continuaram o seu caminho.

— Isso não soou muito convincente. — Eles agora estavam ao

lado de seu carro. — Eu quero dizer obrigada. Tudo o que você

disse ou fez que me devolveu minha melhor amiga novamente. —

Remy o abraçou com força, e ele podia sentir o cheiro das ondas de

gratidão e felicidade saindo dela.


— Eu não fiz nada. Só lhe disse o que ela precisava ouvir. Eu

deveria ter feito isso dias atrás. Estou feliz que vocês duas voltaram

a ser amigas novamente. — Ele beijou os lábios e descansou sua

testa contra a dela. — Nós temos que chegar à base para uma

reunião sobre o que aconteceu ontem com os zumbis. Eles vão fazer-

lhe um monte de perguntas. Você está pronta para respondê-las?

— Sim. Agora que eu tenho a minha melhor amiga de volta, me

sinto como se pudesse fazer qualquer coisa.

— Bom. Vamos ter isto tudo resolvido, para que possamos ter

algum tempo para nós mesmos, antes de eu precisar sair e lutar hoje

à noite, e você tem um turno no bar.

— Vamos.

Eles se soltaram e ele piscou para ela. —Vou dar-lhe uma

vantagem de cinquenta metros. Aposto que ainda posso vencê-la

para chegar casa.

Remy endireitou os ombros. — Oh, feito.


Capítulo 6

O idiota na frente de Remy estava realmente a irritando. Se

General Beal não fechasse a boca, ela ia fechá-la para ele. Bem, se

Arden não o cortasse em pedaços.

— Nós realmente poderíamos usar sua ajuda. Vejo que você

tem controle sobre esse lobo.

Remy não tinha controle sobre Arden em sua forma de lobo.

Atualmente, ela agarrou a pele em seu pescoço, tentando segurá-lo

quando ele se lançou para o general Beal. Arden foi para frente e seu

aperto escorregou.

Ok, ela precisava parar com isso. — Escute aqui, idiota. Eu não

me importo quem diabos você é. Eu juro que se não calar essa sua

boca grande e gorda, vou deixá-lo ir e torcer por ele enquanto te

rasga em pedaços. Não, eu não vou a lugar nenhum com você. Não,

eu não vou participar de nenhum experimento maluco ou deixar

tomar meu sangue. Não, eu não vou trabalhar para você. E, por

último, se você vier, ou se eu achar que esteve perto de mim ou

qualquer pessoa que eu amo, não só irei tirar o seu pau fora, vou ter

certeza que meu lobo mau aqui, lentamente mastigue-o a morte.

O general não parecia assustado. Ele apenas a olhou com uma

expressão vazia. Então veio um brilho em seus olhos, e foi

fodidamente assustador. Gelo correu pelas suas costas. Ela soltou


Arden. Agora não se importaria com o que ele faria para o homem

louco diante dela.

Rane parou Arden passando à frente dele e agarrando-o. —

Não. Ele não vale a pena.

— Ouça o seu irmão, sargento Arden — disse o general.

Arden rosnou.

O General sorriu. — Calma, garoto.

Ah, não, ele não o falou isso? Ele tinha a irritado

inacreditavelmente. Como ousava falar com ela e Arden assim?

Somente ela poderia fazer coisas assim.

Dando um passo ao lado, ela se concentrou em seu corpo,

aquecendo-o, e caminhou para o General. — Não foi bom conhecer

você. Espero nunca ter o desprazer de vê-lo novamente. Se eu

precisar dar informações sobre o que aconteceu em uma luta, quero

que você seja a última pessoa que eu veja. Então, adeus. — Ela

estendeu a mão. Disse a si mesma que não deveria fazê-lo, que era

desagradável e cruel, mas quando ele piscou para ela, agarrou a sua

mão, puxando-a e abraçando-a, ela sabia que ele merecia. O

bastardo estava irritando Arden.

Remy concentrou duro em não aquecer o suficiente para

derreter suas roupas a distância. Ela não queria que o General visse

qualquer coisa que não deveria. Ela estremeceu e culpa a agrediu

quando General Beal gritou e pulou para longe dela.


— É verdade. Você é realmente incrível. Nós realmente

poderíamos usar você... suas habilidades.

Wow, a dor não afetou sua mente maligna.

Ok, a culpa se foi. Puta merda, quanto mais ele falava, mais

queria machucá-lo. Rane, Sebastian, e Jamie sorridentes, tentavam

cobrir suas risadas com tosse, olhando para ela.

— Se você não sair agora, juro que a próxima será para

esturricar partes do seu corpo fora. — Ela estendeu a mão para

baixo e ele se afastou, limpando a garganta.

— O conselho ouvirá sobre tudo o que aconteceu hoje. — Ele

ajeitou o uniforme. — Eu vou dizer a todos eles. Falei com os

recrutas, e não acho que seus ensinamentos são os melhores.

Rane bufou. — Se os homens não podem nos derrotar, então

não têm nenhuma chance contra os demônios. — Rane piscou para

ela. — Arden ficaria feliz em demonstrar com você. Se você

conseguir derrotá-lo sem armas, em seu modo de meio-

transformação, então vamos parar de treiná-los usando esse método.

Vou até mesmo dar-lhe dois militares humanos para ajudá-lo.

Os olhos do General brilharam. Ele olhou para Arden, em

seguida, de volta nela e ao redor deles. — Se eu ganhar, quero Srta.

Remy Morris para vir e fazer uma demonstração para mim.

— Ouça, imbecil, não sou parte do negócio. Eu não pertenço a

ninguém.
Arden mudou de volta à forma humana. — Wolfen. O nome

dela é Remy Wolfen, e ela é minha.

As sobrancelhas de General Beal aumentaram. — A informação

que tenho sobre ela não afirma que seja casada com um de vocês.

— Por que diabos você tem informações sobre mim? — General

Beal não respondeu, o que provavelmente tinha algo a ver com as

mãos de Arden envolvida em torno de sua garganta.

— Novo negócio — Arden rosnou. — Eu te deixo viver e você

decide que quer se aposentar mais cedo...como hoje.

O General lutou quando viu que ninguém ia ajudá-lo e Arden

era apenas louco o suficiente para matá-lo. Remy poderia querer

machucar o cara, mas não queria vê-lo morto, e ela definitivamente

não queria Arden em apuros.

Indo para Arden, tocou suavemente em seu ombro. — Arden,

um... bebê, deixe-o ir.

Arden deixou instantaneamente o General cair e virou-se para

ela com um enorme sorriso de comedor de merda no rosto. — Fada,

você acabou de me chamar de bebê. Merda.

— Argh... Não, eu não.

— Ah, sim, você fez. — Jamie riu.

— Cale a boca, Jamie. Fique fora disso. — Remy tinha quase

esquecido que Jamie estava lá, mas antes que pudesse dizer
qualquer outra coisa Arden recolheu-a e colocou-a por cima do

ombro e se afastou. Erguendo-se e olhando em volta, o que acabou

por não durar muito, pois os músculos do seu estômago

protestaram. — Arden, me coloque para baixo. — O cabeçudo bateu

em seu traseiro. — Ah, não, você não acabou de fazer isso? — Ele

bateu o traseiro novamente. — Arden Wolfen, se você não parar e

colocar-me o inferno para baixo, eu juro...

— Você jura que vai me chamar de bebê de novo?

— Grrr, eu odeio você agora.

Ele saiu da base militar, e Remy não tentou mais descer.

— Não, você não. Eu sou seu homem, seu bebê.

— Idiota, eu deveria ter chamado você disso, ou de homem das

cavernas arrogante.

Ele soltou-a com uma mão e, em seguida, ela sentiu-se virar

para trás, enquanto gentilmente colocou seus pés no chão, antes de a

colocá-la no banco do passageiro de seu carro e fechar a porta. Ele

deu a volta, entrou no lado do motorista, e dirigiu em direção a casa.

— Você é o homem mais frustrante do mundo. O que aconteceu

lá atrás? Você passou de matar um homem para esquecer que ele

mesmo existia.

Ele deu de ombros, e ela soltou um grito frustrado.


— Eu juro por Deus, Arden. Se você der de ombros mais uma

vez, em vez de responder às minhas perguntas eu vou... Eu vou...

Eu não sei o que vou fazer, mas não vai ser bom ou legal.

Arden começou a rir – o idiota realmente riu.

— Você tem que estar brincando comigo. Você perdeu suas

malditas bolas?

— Não. Você, minha pequena fada, gosta de mim.

— Eu tenho que gostar de você, você é meu companheiro.

É claro que ela gostava, amava o homem. Merda, como diabos

ele fez isso com ela? Demorou anos para Faith e Sara chegar até isso.

Como na terra Arden o fez tão rapidamente?

— Sim. Mas não, não precisa. Você gosta de mim.

Cruzando os braços sobre o peito, ela olhou para o homem que

amava ‒ cabelo preto já cortado curto e espetado, o crescimento de

um dia em seu rosto, uma tatuagem farpada em seu braço, e um

corpo lindo, musculoso que tinha o sol da tarde brilhante fora. Uau,

ele era incrível e tão... tão gostoso.

— Graças à porra que estamos indo para casa. Seu cheiro é

inebriante. Eu adoro quando você ficar excitada.

Gemendo, ela cruzou as pernas e fechou os olhos. Maldito

homem. Malditos sentidos shifter.

Dedos deslizaram sob sua camisa e arrastaram-se.


Abrindo os olhos, ela agarrou sua mão. — De jeito nenhum,

amigo. Nós vamos falar sobre o que aconteceu. Esse General era

assustador, e por que ele tem um arquivo meu?

— Ele vai ser cuidado.

— O quê?! Não. Vocês não podem matá-lo.

Arden estacionou o carro em frente de sua casa... Maldito ele a

fez chama-lo de seu. Estreitando os olhos para ele, desafiou-o a dar

de ombros.

— Não vamos matá-lo, mas o ditado mantenha seus amigos

perto e seus inimigos mais perto é verdadeiro para a General Beal.

— Arden tirou a chave da ignição, abriu a porta e ela o seguiu. Ele

veio para ela e envolveu-a em seus braços. — Nós o mantemos

perto, porque é mais fácil de manter os olhos sobre ele. Ele tem

arquivos básicos sobre todas as pessoas que nos rodeiam. São

básicos, nada que não queremos que saiba. Eu odeio o fato de que

ele tem todos eles, mas temos que deixá-lo pensar que tem alguma

margem de manobra. — Sua boca capturou a dela em um beijo que

a pegou de surpresa. Era cheio de paixão e entusiasmo. Seus lábios a

deixaram e ela o olhou, ofegante.

Arden acariciou seu rosto. — Você me chamou de bebê. Esse foi

um grande passo para você. Você é tão quente.

— Eu não estou tentando ser agora.


Ele sorriu. — Você é quente desta maneira também, é linda e a

cada passo que dá em minha direção me faz recuar mais.

Sua boca fundiu com a dela novamente, enquanto ambos

tropeçavam em direção à porta. A mão de Arden deixou sua cintura

e atrapalhou-se com a porta. Ao abri-la, entrou, em seguida, usou

sua perna para fechar. Arden a soltou e arrancou suas roupas. Remy

ajudou, e quando ela ficou nua, puxou para obter as dele fora.

— Você é tão perfeita — disse Arden. — Tive sorte de te ter

como companheira.

— Oohh, você diz as coisas mais doces. — ela gemeu.

Ele a puxou de volta e tomou sua boca novamente. As mãos de

Arden pousaram em suas costas antes de deslizar para baixo,

agarrar sua bunda em suas palmas. Ele apertou os globos enquanto

sua boca tomou tudo o que poderia dar até que ela se afastou,

tentando recuperar o fôlego. Arden não parou. Seus lábios se

arrastaram para baixo, mordiscando seu pescoço. Ele a puxou mais

contra seu corpo duro, esfregando-se contra ela.

Remy não conseguia recuperar o fôlego. Seu corpo estava

queimando, e não da maneira que incendiava outras coisas. Ela

sentiu a paixão que a consumia sempre quando estava com Arden.

O homem que amava. Seu corpo formigava na expectativa do que

estava por vir. O toque de Arden a tinha dolorida e com a

necessidade.
Ele a pegou, caminhou até seu quarto, e colocou-a na cama.

Remy olhou para sua forma perfeita e sorriu para ele enquanto

pairava sobre ela, suas pernas em cada lado dela. Arden juntou suas

mãos, segurando seus pulsos em cima dela enquanto a prendia.

Antes que ela ainda tivesse a chance de pensar sobre a nova posição,

ele acariciou seu pescoço e começou a chupar e dar-lhe suaves,

mordidas tentadoras.

Arden deslizou as mãos de seus pulsos e desceu por seus

braços e através de seu corpo para envolver seus seios, empurrando-

os para cima como uma oferenda. Seus lábios deixaram seu pescoço

e ele recuou, olhando seus seios.

— Eu amo seus seios. Eles são tão cheios, redondos e perfeitos

para as palmas das mãos. Você é perfeita, e feita apenas para mim.

— Ele se inclinou e lambeu um de seus mamilos franzidos, fazendo

o mesmo com o outro antes de sugar a ponta em sua boca quente.

Um tiro de êxtase bateu direto em sua buceta. Os dedos de

Arden massagearam e acariciaram seus seios enquanto ele puxava

seus mamilos sensíveis, trocando para se certificar de que não dava

mais atenção a um que o outro.

Todo o corpo de Remy preencheu com prazer avassalador. Ela

precisava gozar e deixar extravasar. Ele parecia tão sexy com seus

ardentes olhos brilhando, enquanto lhe dava imenso êxtase.

Agarrou os lençóis enquanto ele gentilmente puxou seu mamilo


antes de fazer o mesmo com o outro. Puta merda, ele conhecia todos

os movimentos para fazer sua necessidade crescer cada vez mais.

Arden beijou seu caminho para baixo de seu corpo, e ela

arqueou em seu toque, em busca de mais. Remy gemeu e soltou os

lençóis quando sua língua bateu sobre sua vagina, fazendo cócegas

em seu clitóris.

— Isso é tão bom.

— Mmm. Você tem um gosto bom.

A vibração de suas palavras a empurraram para muito perto da

borda. Ela sentiu os dentes caninos alongarem, e gritou, descendo as

mãos para segurar o cabelo dele enquanto suas presas raspavam

sobre ela, enviando fragmentos de felicidade por seu corpo.

Arden lambeu sua carne sensível, e ela agarrou seu cabelo com

mais força, segurando-o em seu ponto de prazer, ansiosa para gozar.

Ele rosnou, o que só enviou mais choques através dela devido a

vibração. Ela deixou cair a cabeça para trás enquanto ele chupava

seu clitóris em seguida, liberava, sacudindo-o com a língua. Seu

corpo explodiu, e suas mãos largaram seu cabelo para segurar os

lençóis novamente.

Aproveitando a sensação do orgasmo, não se importou quando

Arden parou e moveu seu corpo, para que pairasse sobre ela. Ele

gentilmente escovou um pouco de seu cabelo do rosto. — Remy,

quero que você saiba que eu faria qualquer coisa por você. Vou
protegê-la e amá-la até o meu último suspiro. — Ele alinhou seu

pênis até a sua entrada e empurrou em casa. Ela abriu a boca para

dizê-lo de volta, mas gemeu enquanto seu pênis afundou mais nela.

Remy colocou os braços em torno de suas costas, puxando-o

para si, amando o contato pele a pele. Ela iria mostrar a ele que o

amava. Sua boca tomou a dela, devorando-o e trazendo seu corpo

rugindo novamente. Arden aliviou fora dela e deu um poderoso

impulso de volta em seu núcleo. Ela gemeu enquanto seu pênis a

esticava e afundou. Seu corpo tremia, ansioso para mais, nada do

que ele não estava disposto a dar.

Tomando respirações profundas para acalmar a si mesma, ela

fechou os olhos para que não pudesse ver Arden quando seu rosto

mostrou seu desejo e necessidade. Isso só fez pior e a teve

concentrando-se nas coisas que o toque dele fazia ao seu corpo, a

construção de êxtase que foi novamente subindo lentamente

consumindo tudo. Abrindo os olhos, ela suspirou enquanto olhava

para olhos castanhos chocolate cheios de paixão e amor.

O ritmo da Arden foi lento no início, até que ela não conseguia

suportar as estocadas fáceis atormentadoras que mantinham sua

libertação fora de alcance. Remy precisava dele se movendo mais

rápido e mais duro, ou ia gritar com ele para fazer alguma coisa

para ajudá-la. Passando as mãos pelas costas, apertou sua bunda

quando ele flexionou e mudou-se para cima ao encontro de seu


movimento. Ele apoiou-se nos cotovelos e grunhiu quando ela

ajudou a acelerar as coisas.

Ele afastou o cabelo do rosto. — Diga-me como você quer. —

Ele colocou beijos suaves sobre os lábios. — Sinto muito, por ter

acasalado com você sem lhe perguntar.

Mmm, ela amava muito esse homem. Ele sempre era tão bom

para ela. — Eu te amo, Arden. E sou grata que você acasalou

comigo.

Arden uivou, e desta vez quando a beijou ele não aceitou, ele

deu, e ela quase gozou com sua intensidade. Ele bombeou seu pênis

nela mais e mais rápido, dando-lhe o que desejava. A língua dele

explorou a caverna de sua boca, e ela retornou o favor antes de se

unirem novamente para fazer amor um com o outro em uma torção

emaranhada.

Eles se separaram, ambos ofegantes e ansiosos para mais. A

cabeça de Arden desceu e pousou na curva de seu pescoço antes

dele mordiscar sua marca de companheiro, o envio de fragmentos

de êxtase direto para sua buceta. Arden dirigiu nela com uma

velocidade que a deixou insana com a necessidade. Ele construiu

sua luxúria a um patamar copiosamente alto.

Remy agarrou seu traseiro apertando quando ele flexionou e

liberou. Arden tinha um grande traseiro, incrível. Ele se afastou para

que seus corpos não tocassem, e se equilibrou com uma mão


enquanto a outra encontrou seu clitóris e pressionou para baixo,

esfregando círculos em torno de sua protuberância sensível. A

investida de seu pênis e a fricção do clitóris era tudo que ela

precisava para implodir. Cravando as unhas em sua bunda

enfraquecida, ela gritou seu lançamento quando onda após onda de

euforia tomou conta dela e ela quebrou em um milhão de pedaços

de felicidade. Remy sentiu como se todo o seu corpo e mente

transformasse em mingau.

Arden gozou logo depois, gritando o nome dela. Ela gemeu

quando seu bloqueio soltou e sua buceta já avivada espasmou

novamente. Arden caiu sobre ela e Remy moveu as mãos acima para

descansar em suas costas, onde ela amorosamente acariciava. Arden

rolou-os para o lado.

Remy não sabia quanto tempo ficou lá, tudo o que sabia era que

não queria se mover quando caiu nas boas graças do amor e da

felicidade de saber que Arden a amava. Isso foi o que ele disse, não

foi? Ela fechou os olhos e lembrou-se que disse que iria protegê-la e

amá-la até seu último suspiro, mas será que isso significava que ele

estava apaixonado por ela? O segurou mais apertado e se perguntou

se deveria perguntar ou esperar até que ele dissesse novamente. Ele

não tinha dito nada, quando disse que o amava. Será que achava

que ela disse isso, no calor do momento? Será que ela deveria

esperar novamente? Merda, estava tentando adivinhar as coisas e

não gostava disso.


Após Arden deixar Remy no trabalho, ele voltou para casa e

comeu, tomando a decisão de ir a uma corrida, antes de sair para

caçar. Ele também queria ir ver a mãe dele. Sabia que ela seria capaz

de ajudá-lo com o que precisava. Ele queria fazer direito por Remy e

para isso tinha que dar-lhe opções. Arden queria manter o seu amor.

Seu lobo sentia-se tão plácido como sempre tinha sido, desde que

Remy disse que o amava.

Ele entrou na casa de seus pais, pegando algumas roupas

sobressalentes que mantinham na entrada para qualquer hóspede

shifter. Seus pais haviam adotado duas crianças sobrenaturais, e eles

sempre tinham um monte de outras crianças na casa junto com suas

irmãs mais jovens, que tinham acabado de completar onze anos.

Arden não estava interessado em qualquer um deles vendo-o nu.

Sua mãe estava na cozinha com Grace e Sophie, as duas

meninas que haviam adotado. — Arden, faz tempo que não o vejo.

— Oi, mamãe. Desculpe, que não vim para vê-la. Eu não estava

me sentindo bem.

Sua mãe deu o copo de mistura a Grace e a colher para Sophie e

deu a volta, abraçando-o em um aperto de urso, que só uma mãe

pode dar. — Estou feliz que você está de volta, meu filho.
— Eu também, mamãe — ele apertou-a com força. — Onde está

o papai?

— Ele assumiu a tarefa de treinar os adolescentes shifter.

Algumas das crianças paranormais aderiram. Seu pai não pode

dizer não a elas agora, graças à Faith.

— Faith se tornou uma inimiga bastante mortal graças à nossa

formação. Tenho certeza que ela vai estar ainda mais grata quando o

pequeno Kane começar a andar.

— Ah, sim, você e Remy estavam lá quando ela deu à luz ao

pequeno Braydon.

— Sim, e essa é uma das razões que estou aqui para te ver. Não

sobre o bebê de Faith, mas as crianças em geral. Quais formas de

evitar a gravidez, durante o cio, e assim por diante.

— Meninas, eu vou estar de volta em um momento. Não

comam toda a massa ou não sobrará nada para fazer o bolo. — As

meninas já estavam cobertas de chocolate quando acenaram e

lamberam a colher novamente.

Sua mãe puxou-o para o corredor. — Por que você precisa saber

isso?

— Eu quero dar opções a Remy. Ela teve tantas decisões tiradas

de suas mãos.
Ela sorriu e acariciou sua mão. — Eu criei um bom menino. Eu

gostaria de mais netos, mas faça-o quando estiver pronto. O segredo

é acônitos. Eu vou pegar um frasco e volto.

Ela saiu correndo em direção aos quartos e ele ficou olhando

para ela. Quem teria pensado nisso? Acônitos, flores que os lobos

ficavam longe. Sua mãe voltou com um frasco roxo e longo na mão.

— Se ela tomar isso antes do cio, ou por até quatro dias após,

nunca além disto, ele vai evitar a gravidez, e ambos podem

relacionar-se em segurança. Funcionará como uma pílula do dia

seguinte. Após esses quatro dias, é muito arriscado. Tudo o que ela

precisa é de duas colheres de chá disto em um copo de água. Se

Remy tiver alguma dúvida sobre qualquer coisa, diga a ela para vir

me ver. Eu adoraria vê-la novamente.

— Obrigado, mãe. Eu realmente aprecio isso.

— Não tem problema, você pode vir aqui a qualquer hora,

Arden. Eu te amo mais do que qualquer coisa no mundo. Você quer

vir e fazer um bolo com a gente?

Ele balançou a cabeça. — Não, obrigado, mamãe. Eu vou

verificar Griffen e, em seguida, ir à caça.

— Ok, esteja seguro.

Ele abraçou sua mãe novamente e saiu, andando para casa, com

o frasco na mão.
Capítulo 7

O expediente no bar tinha sido turbulento ontem à noite, e

quando Arden pegou Remy ela estava cansada e tinha ido direto a

cama, esgotada demais até para tomar banho. Esta manhã Arden

acordou-a com beijos, e ela se deliciava com a sensação de ser

amada.

Ela agora estava sentada em sua frente, quando ele colocou um

copo e prato em frente.

— Mmm, o meu favorito. Eu amo geleia na torrada e chocolate

quente. Você com certeza sabe como fazer uma menina feliz.

Ele piscou para ela. — Eu pretendo agradar.

Ela bufou. — Argh, sim, mantenha-se dizendo isso e eu vou ter

que empurrar a sua grande cabeça através da porta.

— Você gosta de minha cabeça grande.

— Meu Deus, que você acabou de brincar? Está tudo bem? Será

que não está doente ou qualquer coisa, talvez?

— Fada, eu sei como fazer uma piada.

— Uau, poderia ter me enganado.


Ela sorriu quando Arden revirou os olhos para o céu. — Eu

queria falar com você sobre algo esta manhã, antes de ir até a casa

de Griffen.

Dando uma mordida em sua torrada ela disse: — Claro, o quê?

— Depois deu outra grande mordida e bebeu sua bebida.

Arden colocou um frasco roxo sobre a mesa. — Isso é acônito.

Ele interrompe gravidez e atua como uma pílula do dia seguinte.

Você pode usá-lo até quatro dias depois do cio, não mais por que é

muito arriscado. Tudo o que precisamos é de duas colheres de chá

em um copo com água. Está aqui para você tomar, se quiser. Vou

apoiá-la em qualquer decisão que faça.

Remy olhou para o frasco. De repente, ela não sentia mais fome.

—Você está me dando uma opção, uma saída? — Se já não amasse

Arden, faria agora. Saltando de seu assento, se jogou nele. Lágrimas

escorriam pelo seu rosto. — Você sabe o quanto eu te amo? Você

está me dando uma escolha, e isso é o melhor presente que poderia

me dar. — Ela colocou beijos por todo o seu rosto, antes de plantar

um em sua boca sorrindo.

Ela não tinha ideia do que ia escolher, mas amava o fato de que

tinha sido dado a ela uma escolha. Ela adorou que Arden foi e

encontrou algo que lhe dava uma chance, mesmo quando isso ia

contra o que ele queria.


Remy precisava de tempo para pensar sobre o que faria. —

Vamos ver o seu irmão Griffen e sua companheira.

— Você não vai querer?

Remy podia ouvir a esperança em sua voz e ainda gostava dele,

porque sabia que ele ainda queria um filho com ela.

— Não agora. Preciso de tempo para pensar. Vamos ver o seu

irmão.

Seus olhos percorreram seu rosto antes dele assentir. — Você já

comeu o suficiente? Eu estou pronto para ir quando você estiver.

— Eu não estou com fome. Vamos.

Pet, como Griffen a chamava, estava deitada na cama,

extremamente pálida e de olhos fechados. Eles se abriram quando

Remy chegou ao lado da cama.

— Remy, Arden me disse que ia me visitar hoje. — A voz da

mulher estava rouca, e parecia que ela precisava beber uma garrafa

inteira de água, antes que fosse ficar melhor.

— Oi. Prazer em conhecê-la.


— Você realmente quer dizer isso? Ou está apenas sendo boa

para mim, porque Griffen disse que ele iria matá-la, se você dissesse

uma coisa desagradável que me chateasse?

Remy riu. Isso soou como algo que Arden faria por ela. — Não.

Confie em mim, eu não tenho medo dos Wolfens.

Pet sorriu, e, em seguida, congelou em seu rosto enquanto

olhou o espaço. Puta merda, Remy tinha visto aquele olhar um

milhão de vezes antes. Ela esperou pacientemente até que Pet saiu

da visão.

Quando seus olhos clarearam Remy pegou uma de suas mãos.

— Você é uma psíquica. Viu alguma coisa interessante?

Pet evitou os olhos dela, e Remy teve uma sensação

desagradável sobre de quem era a visão.

— Se eu te disser, pode afetar a sua decisão.

Remy soube imediatamente sobre o que Pet estava falando. —

Diga-me, por favor.

— Se você não tomar o acônito, ela vai parecer apenas como

Arden, exceto que terá seus olhos azuis, e será a maior menina do

papai. Ele será envolvido em torno de seu dedo mindinho. — Pet

sorriu, e foi grande e brilhante. — Ele nunca deixará você.

Remy enxugou as lágrimas que deslizavam pelo seu rosto. —

Como você sabe que o que você viu não vai mudar?
Dedos leves, mas fortes apertaram em torno de sua mão. — Eu

sei, e você sabe disso também.

Remy balançou a cabeça, e ela sabia que não ia tomar o acônito.

Ela tinha concluído antes de chegarem lá, que não ia tomá-lo. —

Obrigada.

O sorriso de Pet brilhou. — Ninguém nunca me disse isso antes.

Remy se inclinou e abraçou Pet. — Obrigada. Eu já não ia tomá-

lo, mas o que você disse me ajudou a saber que fiz a escolha certa. —

Ela beijou a bochecha de Pet. — Nós precisaremos obter-lhe um

novo nome. Você tem alguma coisa que gosta?

— O nome da minha mãe era Lena.

— Gostaria de ser nomeada como ela?

Pet balançou a cabeça. — Ava disse que cabe a mim, mas isso

pode ficar confuso. Eu nunca conheci a minha mãe, então não sei

como seria.

— Será que Ava disse, que você pode procurar e descobrir mais

sobre ela, e que pode querer o seu próprio nome, para que sinta a

sua própria identidade?

Pet olhou para ela. — Acho que eu sei o que você quer dizer. Eu

conheço palavras e aprendi os significados das coisas, então eu sabia

sobre minhas visões, mas uma grande parte do tempo, não as


entendia. O que você quer dizer sobre me sentir com uma

identidade diferente?

Remy explicou o melhor que podia e Pet fez mais perguntas.

— Por que você não perguntou a Ava o que elas significam?

— Ela é a única pessoa que me visita. Eu não quero que ela

pare.

— Você não está com medo que eu vá parar?

— Não. Eu já sei, vamos ser amigas.

Elas passaram o dia conversando e conhecendo uma à outra.

Remy tentou não sentir muita pena de Pet, como Remy odiaria que

alguém tivesse pena dela. Ela sabia que Pet queria uma amiga, e não

alguém para sentir pena dela.

Depois de horas de conversa Pet parecia estar drenada, então

Remy ficou surpresa quando ela disse:

— Conte-me sobre os novos zumbis.

Remy debatia por um momento se ela deveria lhe dizer, mas

não viu mal nenhum nisso. — Um grande número deles nos atacou.

Estou surpresa que ninguém foi morto ou gravemente ferido. Arden

era o único que parecia ter a intenção de matar. Eles eram mais

fortes do que os outros que já enfrentei e pareciam mais vivos, mas

tinham uma unidade mais profunda para fazer o que era sua

missão.
Se possível Pet ficou mais branca. — Eles estão ficando

desesperados. Eles devem saber que vocês estão carregando. Oh

não, eles têm alguém como eu de novo. — ela sussurrou.

Remy franziu as sobrancelhas e abriu a boca para perguntar o

que ela quis dizer, quando Griffen veio e em seguida Arden. O olhar

de Griffen pousou em frente a Pet. — Eu acho que é hora de você ir

embora agora, Remy. Você já usou toda a energia dela.

— Peço seu perdão. E não utilizei toda sua energia. Tivemos

uma ótima conversa.

Remy se inclinou e abraçou Pet. — Não deixe que ele vá

mandando em torno de você. Estes homens Wolfen, você dá-lhes

uma polegada e eles levam uma milha. Eu vou voltar e visitar

amanhã.

— Eu gostaria disso.

Remy virou e estudou os dois homens. Ela poderia dizer que

eles estavam falando sobre algo importante. Será que escutaram a

conversa delas? Perguntou-se por um momento o que eles tinham

conversado, mas percebeu que não queria saber. Ela tinha o

suficiente para pensar, sem acrescentar novas preocupações ao

bando.

Ela se levantou e foi para Arden e estendeu a mão, e, juntos,

eles saíram da casa.


— Vamos para casa. Tenho trabalho hoje à noite e eu quero ver

Sara amanhã. Recebi uma mensagem há vinte minutos, me pedindo

para ir.

— Tudo bem, faça arranjos para ir vê-la amanhã. Eu preciso

falar com Tray de qualquer maneira. — Desceram a rua até sua casa.

Isso estava deixando Arden louco, que Remy não tinha

escolhido se ela ia usar o acônito ou não. Ele estava tentando ser

paciente, mas tanto ele, como seu lobo estavam ansiosos para que

tomasse uma decisão.

Ele deixou-a no trabalho naquela tarde e não tinha mencionado

o acônito ou até mesmo o que ela e Pet tinham discutido. Antes de

irem para a casa de Griffen, Arden tinha ido vê-lo. Ele queria ter

certeza de que estava tudo bem para ele, se Remy a visitasse. Ele

também quis ver como seu irmão estava lidando com uma

companheira ferida.

Arden estava feliz que ele tinha ido. Griffen precisava de

alguém para conversar que sabia como era a sensação de estar na

situação em que se encontrava. Arden tinha falado com Griffen

sobre tornar mais fácil e ter certeza que ele deixou Pet ter opções,
como nunca tinha tido antes. Arden tinha aprendido quão

importante elas eram a Remy.

Griffen pediu desculpas a ele por pensar o pior e mesmo

contemplar colocá-lo para baixo por virar selvagem, após Remy

fugir. Ele o havia apresentado para Pet, e ela ficou tão animada com

a perspectiva de um visitante, que se sentiu mal que não tinha

oferecido mais cedo.

Ele agora estava caçando com Logan, dois homens humanos, e

três lobisomens: Blake, Alex e David.

— Não é só esta noite, mas outras noites venho notado há cada

vez menos demônios — disse David. Ele era um jovem lobo, mas

um lutador bom e forte.

— É estranho. Quero dizer, eles enviaram uma horda de

zumbis para atacar as mulheres e isso é o mais ativo que estiveram

em semanas. Algo não está certo. — Blake parou de andar para

baixo do beco do clube e olhou todos eles.

—Você acha que eles estão em baixa, porque tomamos a sua

psíquica? — Logan olhou para os lobisomens do grupo. Arden sabia

que Ava era amiga de Pet e Logan saberia o que ela era.

— Por mais que eu gostaria de pensar que é por isso que nós

não encontramos muitos demônios, eu sei que não é a razão. Eu

estava lá quando os zumbis atacaram. Havia um monte deles, e

todos estavam determinados a ter êxito. Para transformar tantas


pessoas em zumbis, os demônios devem estar fora, levando os seres

humanos, e depois que matamos aquele grupo, eles precisam sair à

procura de mais. Além disso, acho que após o golpe que fizemos a

eles e tomamos sua psíquica, lutariam com mais força. Você está

certo, porém, Blake, que é muito estranho.


Capítulo 8

Eles tiveram uma manhã relaxante, mas Remy poderia dizer

que algo estava acontecendo com Arden. Suas respostas foram todas

monossilábicas e ele a continuava olhando, como se estivesse

esperando por ela dizer alguma coisa. Remy tinha a sensação de que

ela sabia sobre o que era... O acônito.

Ela ia dizer-lhe, mas tinha se entretido, e quando se preparava

para o trabalho, se lembrou, mas sabia que precisava de tempo para

se sentar e conversarem. Agora Arden guiava através da floresta e

um caminho até a casa de Sara, mas a Remy parecia que iam a praia.

Remy não tinha visto Sara e a casa de Tray. Quando saíram do

mato, uma casa creme bonita, de dois andares com guarnição azul e

uma cerca de piquete azul combinando em torno dela apresentou-se

diante deles.

— Isso grita Sara.

— Ela estava muito certa sobre tudo o que queria. Tray é um

bom construtor. Ele teve muito mais trabalho feito desde a última

vez que vi, enquanto você estava se recuperando.

Remy olhou para Arden. — Tray fez isso por Sara, não foi?

— Claro que ele fez. Tray teria construído um castelo se ela lhe

pedisse.
A porta da frente se abriu e Tray saiu com Sara ao seu lado.

— Você não a amou? — perguntou Sara. Ela foi para Remy,

tendo as mãos e puxando-a para dentro da casa.

— É muito você, Sara. — O interior da casa foi decorado em

tons claros, calmantes e quentes de marrons, azuis e verdes. A casa e

seu interior pareciam pertencer em uma casa de revista. — É a casa

perfeita para você. Eu me lembro de você descrevendo isso, em um

de seus livros de sonho. — Remy seguiu Sara para a parte de trás da

casa, onde uma sala para uma grande família tinha portas francesas,

e ela engasgou. — Sara, tem vista para o mar. É a casa de seus

sonhos.

Ela virou-se para Sara. — Você tinha duas opções nesse seu

livro, onde queria casar num castelo na Inglaterra, o que está fora de

questão, já que todos que você ama estão nas redondezas daqui e

você se casará nos próximos dias, ou a outro... seria na praia com

uma recepção em uma enorme tenda cheia de flores e velas.

Sara veio até ela e abraçou-a. — Você se lembrou. Sim, Tray está

fazendo de tudo para mim.

Remy se lembrava do vestido e como ela tinha arruinado com o

círculo de fogo e os zumbis.

— Sara, eu sinto muito sobre o vestido. Eu não tive a intenção

de destruí-lo.
Sara olhou para trás de Remy, e um enorme sorriso surgiu em

seu rosto e ela brilhou. Ela voltou seu olhar para Remy e disse: —

Não foi culpa sua. Você me salvou. Eu não sou tão boa com toda a

luta, como todo mundo. Eu ajudo nas coisas e vou, se necessário,

mas se eu fizer Tray não sairá do meu lado e Logan e Hayden estão

sempre comigo.

Remy se virou para que todos se olhassem.

Sara revirou os olhos. — Isso acontece muito menos agora que

estou grávida. Se Tray tivesse o que queria, eu nunca sairia de casa

até que tivesse a criança.

— Oh meu Deus, você está grávida? Que porra tem com estes

lobisomens? Eles têm algo como super esperma ou algo assim.

Tray inchou como se fosse o fodão.

— Você idiota. Isso não era um elogio. — Remy disse a ele.

Sara riu. — Eu tenho tantas saudades tuas Remy. Ninguém me

faz rir como você faz.

Sara abraçou-a e Remy se deu conta de várias coisas. Ela

acariciou sua amiga. — Eu não sabia. Você tem certeza que está

bem? O bebê está bem? Meu fogo não feriu você ou o bebê?

Isso foi apenas algumas das coisas que passaram por sua

cabeça. Ela mordeu o lábio quando algo que Pet lhe disse ontem

repetiu em sua cabeça. Eles devem saber que vocês estão


carregando. Ela estaria grávida de seu companheiro. Elas estariam

grávidas de um monte de novos companheiros. Os zumbis... Por

que eles vieram para elas e quando estavam tão perto da casa dos

lobos? Seria um movimento desesperado, especialmente sem

asseclas ou demônios. Havia um monte de zumbis e eles não

estavam tentando as matar. Bem, não até que descobriram que iriam

parar o fogo matando-a.

— Eles nos querem. — Ela olhou para cima em Tray e sentiu-se

mal quando colocou as mãos sobre sua barriga e olhou Arden. —

Eles assumiram o risco na loja de noivas, porque querem muito a

gente. É porque nós estamos grávidas — ela olhou para Sara. — Os

demônios nos querem. É por isso que os zumbis não tentaram

matar. — Os joelhos de Remy se dobraram, e ela agarrou Sara para

se estabilizar.

— Fada, você disse nós. — Arden a tomou em seus braços

quando Tray fez o mesmo com Sara.

— Pet me disse. Eu não estou tomando o acônito. Mesmo que

ela não tivesse me dito que viu, eu ainda não teria tomado.

— O que Pet disse?

— Não aqui. Eu quero dizer-lhe quando formos apenas nós

dois. Agora precisamos dizer a Kane e seus irmãos o que os

demônios estão fazendo. Você precisa falar com Pet. Ela sabe das

coisas.
— Arden, você fala com Griffen e diga-lhe para esperar

convidados. Vou convocar uma reunião.

Remy sabia que algo grande estava acontecendo.

Arden não gostou de como os anciãos estavam falando com Pet.

Ele sabia que precisavam da informação e que Pet tinha ajudado os

demônios, mas eles estavam esquecendo que ela era uma vítima

também. Ele acenou para Jamie vir e ajudar Devlin segurar Griffen

atrás, enquanto ele telefonou a Ava para obter ajuda. Arden sabia

que Ava e Pet haviam se tornado próximas.

Afastando-se, ele discou a Ava. Ela pegou no segundo toque. —

Ava, é Arden. Eu estou em Griffen. Preciso de você aqui o mais

rápido possível, os anciãos estão interrogando Pet. Eu sei que eles

não vão puni-la, como eles fariam comigo.

— Estou grávida de gêmeos, eles não ousariam. Eu estarei aí em

menos de cinco.

Ava chegou em pouco menos de cinco minutos. Logan estava

ao seu lado e seu olhar era feroz. — Me fale, enquanto a Mulher-

Maravilha faz as coisas dela — disse Logan.


Ava soprou a Logan um beijo e correu à frente deles, até o

quarto que Pet estava. Arden disse a Logan sua teoria até agora.

— Isso faz sentido. Pet disse a Ava que os demônios não só

queriam as mulheres, mas as grávidas. Eles querem treinar as

crianças e transformá-las contra nós. Nós já sabíamos que eles

pensam isso, porque as mulheres psíquicas podem ter bebês shifters

e elas poderiam gerar dos demônios. Eu ainda tenho pesadelos do

que eles poderiam ter feito, se mantivessem sua irmã. Pense nisso, se

levarem suas mulheres shifters e mulheres psíquicas humanas,

vocês não poderão produzir a próxima geração. Puta merda, Arden,

os demônios estão fazendo o que eles fizeram para a espécie de

Grayson.

Arden sentiu seus olhos se arregalarem. Como pode ter sido tão

estúpido e não ter visto isso? Como tinham todos sido? Pescando

seu telefone fora, Arden chamou Grayson. Ele mal tocou antes de

responder. — Nós estamos chamando para uma reunião, e você tem

que estar lá. Nós já descobrimos o plano dos demônios. Esteja no

local de reunião em uma hora. Nenhum outro lugar é seguro o

suficiente para garantir que os outros não vão ouvir.

— Eu estarei lá.

Arden desligou. Ele olhou acima, surpreso ao ver os mais

velhos olhando para ele.


— Se o que você diz é verdade, Logan, nós temos um monte de

trabalho a fazer. — Ancião Alfred suspirou. — A partir da

informação que você acabou de nos dizer, e o que aprendemos com

a garota, isto me deixa com uma pergunta. Como os demônios

sabiam que as meninas estariam naquela loja de noivas? Eles

encontraram outra psíquica ou temos um traidor em nosso meio.

O sangue de Arden gelou com qualquer uma opção. Ele estava

ansioso para voltar a Remy, que a tinha deixado com suas amigas.

— Eu entendo que você tem uma companheira. Onde ela está

agora? Precisamos vigiar mais de perto as fêmeas a partir de agora.

— Ancião Ross, um militar aposentado recentemente, falou.

— Deixei-a com Tray, a sua companheira, Kane, Faith, e seu

novo bebê. — Remy não queria ficar para trás, queria era estar com

ele, mas precisava se concentrar, e quando ela estava em torno, tudo

o que conseguia pensar era nela.

Os anciãos retiraram-se, mas disseram à Arden que queriam

saber o que foi decidido na reunião. Alguns deles ofereceram o

serviço de guarda para as mulheres e crianças. Arden não gostou da

ideia de que as mulheres e as crianças teriam de ser constantemente

vigiadas, mas com o que eles estavam aprendendo, não achava que

elas tinham uma escolha.

Arden não queria deixar Griffen, que estava tão irritado com a

forma como Pet tinha sido tratada e como tudo tinha sido
conduzido. Arden entendeu a frustração de Griffen, mas precisava

estar na reunião. Ava prometeu que ia ficar e ajudar a acalmar

Griffen e falar com Pet. Logan disse que ficaria também, mas Ava

não deixou, e Arden concordou que era importante que ele também

estivesse na reunião.

O ponto de encontro estava lotado com shifters. Logan e

Hayden eram os únicos seres humanos lá. Rane ficou na frente, pois

estava agindo em nome de Kane, como líder do bando, enquanto ele

estava com seu novo filho. — Obrigado por terem vindo tão rápido.

Alguns fatos importantes e, possivelmente, ameaçadores, vieram à

luz. Arden vai lhes dizer o que aconteceu.

Arden ficou no meio do círculo. — Como vocês já ouviram até

agora a loja de noivas com quatro de nossas mulheres foi atacada

por uma horda de zumbis, em plena luz do dia. Os zumbis só foram

a mim para matar. Eles estavam tentando capturar as mulheres. A

coisa é ainda mais assustadora do que eles tentando tirar nossas

mulheres é que todas as quatro estão grávidas. A psíquica que

recuperamos dos demônios, que é acoplada ao meu irmão Griffen,

disse-nos que os demônios querem nossas companheiras, muito

mais agora, que elas estão grávidas. Eles planejam virar os nossos

próprios filhos contra nós. Eles podem até mesmo usar as nossas

companheiras como influência sobre as crianças. Eles querem todos

os shifters extintos. Eles já começaram. Grayson venha. Precisamos

da história do que aconteceu com o seu povo.


Um Grayson pálido veio para frente. —Você acha que eles têm

as nossas mulheres em algum lugar? As nossas crianças? Nós nunca

procuramos, apenas espalhamos por diferentes comunidades

shifters, para que pudéssemos continuar a luta.

Arden afagou seu amigo nas costas. — Isto pode ser o que

aconteceu. Precisamos encontrar mais esconderijos de demônios.

Acho que nós precisamos ter uma equipe com alguma ajuda

paranormal para cobrir mais terreno e ver se podemos encontrar

algo na área que você encontrou. Eu sei que uma de nossas equipes

de lobo está lá agora.

Grayson não olhou para ele. Ele parecia estar em um lugar

muito distante. — Eu acho que você está certo. Fomos um dos

primeiros shifters a se estabelecer na Austrália. Meus pais eram

alguns dos primeiros colonos. Tivemos um grande número, então a

princípio não notamos nossa população cada vez menor. Não foi até

cerca de 80 anos atrás, que percebemos que estávamos abaixo de

quatro dígitos, aos três dígitos propriamente. Nós nos reunimos e

achamos melhor nos espalhar, ajudando os novos shifters que

tinham se instalado aqui na Austrália. Eu era muito jovem, nem

mesmo tinha dezoito quando meus pais se mudaram para cá. Entrei

no exército e não olhei para trás. Meus pais saberiam mais.

Arden olhou em volta para ver os lobos preocupados. Rane

voltou ao centro. — Temo que o que aconteceu com a matilha de

Grayson está acontecendo conosco. Preciso de sugestões sobre como


podemos lutar contra isso. Vou conversar com os bandos maiores e

ver se alguns de seus shifters estão dispostos a mover-se e juntar-se

aos bandos australianos.

Os lobos estavam de acordo. Sebastian deu um passo adiante.

— Precisamos de diversidade. Quem quer o privilégio de ir à luta

com Grayson? — Alguns dos lobos assentiram. — Eu vou quer, e

acho que se pudermos agrupar diferentes shifters e misturar-nos

podemos trazer um elemento diferente. Todos nós temos diferentes

pontos fortes. Eu sei que nós normalmente ficamos com as mesmas

espécies, mas depois de ver Arden e Grayson, caçar e lutar juntos sei

que seria melhor.

Alguns dos lobos estavam hesitantes, mas Arden sabia que o

que Sebastian disse estava certo. Arden era amigo do líder do bando

na África do Sul, e o líder pantera no Brasil. Ele iria discutir o

assunto com Kane e seu pai, mas achou que valeria a pena

perguntar-lhes se eles gostariam da chance de mudar-se para um

bando Australiano.

Arden foi até Grayson que ainda parecia perdido em

pensamentos. —Grayson, eu preciso que você venha comigo à casa

do meu irmão para falar com o meu pai. Vou dizer a eles o que nós

falamos aqui, e eu quero perguntar-lhes sobre a chamada de Marcus

no Brasil e Berko na África do Sul sobre a oportunidade de seu

povo, se mudarem para a Austrália.


— Claro, irei. Se você quiser, posso até chamar alguns dos

líderes que conheço.

— Vou apreciar se você conseguir exatamente isso.

O pequeno Braydon era tão adorável. Foi uma pena o coitado se

parecer com seu pai. Faith estava mais feliz do que Remy tinha visto

em anos. Ela sabia que Kane tinha mantido tudo o que estava

acontecendo de Faith, e a amiga estava tão concentrada em Braydon,

que felizmente não estava incentivando quaisquer visões.

Bengie estava animado por ver Remy, e mostrou-lhe todas suas

coisas novas. Sem Arden lá, ele arrastou-a para o seu quarto e

abraçou-a, dizendo-lhe tudo o que tinha estado fazendo. Remy

realmente amava Bengie. Ele era um garoto tão doce.

Arden encontrou-a no chão do quarto de Bengie jogando Mario

Kart, e Remy estava chutando a bunda de Bengie. Princesa Peach foi

até a linha de chegada, e Remy se levantou, fazendo uma dança da

vitória.

— Ha, ha, na sua cara. Eu governo. Sim. Eu sou a vencedora, e

os vencedores são os melhores.


— Ela não é uma vencedora muito gentil, né, Ben?

Bengie sorriu para ela. — Eu não me importo, tio Arden. Eu

gosto de vê-la dançar.

— Sim, eu também.

Ela notou Arden olhando para os seios dela, enquanto eles

pulavam e ela dançava sobre a música do vencedor.

— Oh, eu sei por que você faz — e andou até ele colocando os

braços ao redor da cintura. — Você conversou e resolveu tudo?

— Sim, vou te contar tudo sobre isso em casa. Nós também

precisamos falar sobre isso. — Arden colocou a mão em seu

estômago.

— Ok. Deixe-me apenas dizer adeus a Bengie, Faith, o pequeno

Braydon, e Sara, se ela ainda estiver aqui.

Ele assentiu com a cabeça e ela disse seu adeus a todos. Sara

queria que viesse visitar amanhã e ir fazer compras com ela e as

outras meninas. Ela disse que sim, que estaria em torno da manhã

cerca de dez. Em seguida, ela e Arden saíram.


Capítulo 9

Quando chegaram em casa Remy foi e sentou-se no sofá,

ficando confortável. Arden seguiu logo atrás dela.

— Então, o que estamos falando em primeiro lugar? O fato de

que aparentemente, vocês lobisomens tem super esperma, e que

estou grávida? Ou que temos um traidor no meio de nós? Talvez

que os demônios querem desesperadamente as mulheres que estão

grávidas?

— Grrr, que tal como você sabe que está grávida?

— Pet me disse. Ela realmente me disse muito mais do que

apenas isso, que eu estou grávida, e me disse o que estou tendo.

Arden segurou suas mãos e levou-as para cima e beijou-as. — O

que estamos tendo?

Remy se derreteu em seu gesto. — Uma menina. Ela será a

maior menina do papai, ou assim Pet diz.

Arden riu. — Isso é sério mesmo?

— Sim, ela vai ter você envolvido em torno de seu dedo

mindinho.

— Oh, eu vejo, muito parecida como a mãe faz.

— Sim. — Ela avançou para ele e montou seu colo.


Arden gemeu quando se esfregou sobre ele. — O que aconteceu

com falar?

— Podemos falar. Eu só quero fazer a partir do seu colo.

— Mmm, vou ter que dizer-lhe tudo rapidamente. Eu te quero

tanto.

Ela se aconchegou nele. — Eu quero você também, mas não há

espaço para nenhum sexo, até que me diga o que está acontecendo.

— Nós vamos proteger mais as mulheres. Nenhuma mulher vai

a lugar nenhum sem, pelo menos, dois ou mais lobisomens com ela.

Se vocês estão em um grupo, vão ter mais. Não podemos arriscar

que sejam levadas. — Ele capturou seus lábios e aterrou-se contra

ela. — Eu não posso te ter tirada de mim nunca mais. Você é minha.

Ela correu os dedos pelos cabelos, e seu corpo ganhou vida com

seu toque. Ela o queria, mas precisava saber o que mais estava

acontecendo. — O que mais?

— Vou ter algumas vídeo chamadas com alguns shifters que

conheço, em diferentes países que são espécies diferentes, como

leões, panteras e outros. Pensamos que variedade vai nos ajudar a

vencer. Se nós temos grupos de diferentes shifters todos nós temos

diferentes pontos fortes e, juntos, acho que vamos ser intocáveis.

Todo mundo concorda. Eles viram o que aconteceu quando Grayson

lutou conosco. O que você acha?


Remy concordou plenamente com o que ele disse. Ela tinha

visto Grayson e Arden lutarem, e mesmo assim eram uma equipe

letal. Eles eram a coisa mais quente que já tinha visto, todos os

músculos, e um escuro o outro iluminado. Ela mexeu no colo de

Arden quando uma imagem saiu dele e Grayson lutando, seus

corpos musculosos brilhando ao sol enquanto eles se esquivavam,

chutavam e deram socos. Era como assistir a um filme pornô

estranho.

— Mmm, eu acho que é uma ótima ideia. Você e Grayson

lutando é.... Incrível... quente... Tentador e letal, muito letal,

especialmente para as mulheres.

Arden rosnou, e em um movimento rápido, ele se levantou,

tirando as roupas dela, e antes que pudesse sequer piscar, tirou a

própria. Depois, sentou-se no sofá e mudou-a para ficar em cima de

seu colo novamente.

— Você não vai pensar em Grayson assim. Só em mim. Você é

minha. — Sua voz estava rouca e profunda e disparou em linha reta

para sua já dolorida, buceta ansiosa.

Suas mãos deslizaram por suas pernas e ele gemeu enquanto

descansava-as na bunda nua dela. Arden tomou seus lábios,

arrebatando-o quando apertou os globos de seu traseiro. Ela

cantarolou sua aprovação quando suas mãos deslizavam para baixo

e seu dedo explorou sua buceta.


Ele murmurou. — Porra, você está tão molhada. Você me quer

muito.

Ela assentiu com a cabeça e fechou os olhos quando dois dedos

grossos entraram nela e bombearam dentro e fora. — É isso aí.

Preciso de você.

Seus dedos desapareceram, e ela soltou um silvo de decepção.

— O que você quer? Eu quero ouvir você me dizer. Você quer meus

dedos de volta ou quer que eu enfie meu pênis profundamente

dentro da sua buceta?

Ela respondeu descendo e segurando seu pênis na entrada de

sua buceta, depois, lentamente, deslizando para baixo em sua ereção

dura.

— Você é tão apertada. Você faz isso tão fodidamente bem. —

Ele gemeu antes de juntar sua boca de volta a dela, abraçando-a

enquanto suas línguas se moviam no ritmo que seus corpos

mantinham.

Ela moveu as mãos enquanto o engolfava e envolveu-as em

torno de suas costas quando montava seu pau. Suas unhas

arranharam as costas quando ele bateu para encontrá-la em seus

movimentos.

Arden se afastou de seus lábios, sua testa descansando contra a

dela. — Você é tão quente. Monte-me com força.


Arden recostou-se no sofá e olhou para ela, seus olhos cobertos

com paixão e necessidade quando se concentrou em seus seios

saltitantes. Suas mãos deixaram seus quadris e ele segurou as

mamas antes de mexer em cada uma, enviando picos de prazer

através dela. Seu polegar percorreu pelos seus mamilos duros agora,

enquanto ele os apertava antes de mover a mão vagarosamente pelo

corpo dela para brincar com seu clitóris. Ele lambeu os lábios e ela

se deteve sobre o que ele estava fazendo.

— Chupe-os.

Ele sorriu e curvou-se o suficiente para trazer a ponta de um

mamilo duro na boca quente e úmida. Remy gemeu enquanto

foguetes de êxtase dispararam em linha reta até sua buceta. Arden

trocou, fazendo o mesmo para o outro.

— Meu Deus. É isso aí. — Seus seios eram tão sensíveis, e ela

sabia que ia gozar duro.

Liberando um mamilo, ele lambeu ao redor da aréola antes de

novamente tomar todo o mamilo na boca e chupar. Sua vagina

apertou, e quando ele seguiu adiante com a outra mama, mas desta

vez mordiscou-a quando saiu, ela desabou.

— Sua buceta é tão fodidamente apertada que não quer me

deixar ir. Ela sabe a quem você pertence. Você é minha. Aperte o

meu pau com sua buceta gulosa. Deixe-me enchê-la. — disse ele,

suas palavras sujas ajudando-a a quebrar em um milhão de pedaços.


Ela apertou-se contra ele e gritou de felicidade quando a base

de seu pênis inchou, trancando-os juntos. Arden gritou a sua

libertação e ela caiu sobre seu peito, cheia de satisfação. — Eu adoro

quando você fala sujo comigo. — Ela murmurou contra seu peito.

— Eu adoro quando você me monta.

— Eu também, bebê. Eu também.

Havia passado apenas alguns dias, e os homens as observavam

sempre, além de acompanhá-las quando as deixavam ir a algum

lugar e isso estava deixando Remy louca. Ela sabia que as outras

mulheres estavam enlouquecendo também.

Remy sabia que os homens estavam preocupados, e no

momento em questão estava lidando com ter Arden como uma

sombra constante, melhor do que pensou que iria. Ajudou que Sara

a havia pedido para ser uma dama de honra e elas estavam todas

ocupadas se preparando para o casamento de Sara amanhã à tarde.

Elas tinham ido e comprado vestidos de madrinhas, graças aos

originais serem queimados no fogo. Todas haviam se unido para

fazer o vestido de Sara, para que se encaixasse perfeitamente e fosse

exatamente o que a amiga queria e merecia. Estava agora maior e


melhor do que antes. Os brilhos adquiridos tinham sido

despachados em expresso e enviado junto com os cristais de

diamante e as rendas. Sara se parecia uma princesa de um conto de

fadas, quando o experimentou na noite passada.

A comemoração de despedida tinha sido cancelada por causa

dos demônios. Sara estava passando a noite na casa de Faith. Elas

iam dormir cedo. Remy acreditou quando Sara disse que não queria

estar cansada, e com olhos inchados no dia de seu casamento.

Remy era uma coruja da noite e Sara sabia disso. Ela disse-lhe

para vir às onze e nem um minuto depois. Então Remy sentia que

era bom concordar em trabalhar. Os homens tinham trabalhado tão

duro para livrar o mundo de demônios, que eles passaram suas

noites de folga no bar. O trabalho era um dos únicos lugares que

Remy tinha sido autorizada a ir sem Arden e uma sombra

lobisomem.

Arden estava ocupado esta noite conversando com Alfas do

exterior. Uma quantidade surpreendente de shifters estavam

dispostos a mudar para a Austrália e começar uma nova vida.

Arden iria resolvendo tudo com a imigração. Ele tinha várias

pessoas lá dentro, e Rane também, assim, juntos, ambos estavam

fazendo o impossível e conseguindo residência para mais de trinta

shifters na Austrália além de resolver a burocracia de vistos e

passaportes.
Ava tinha se esmerado em certificar-se que todos os novos

shifters teriam casas. Nem todos os shifters estavam vindo para esta

parte da Austrália, apenas um pouco menos de vinte estavam se

movendo para aderir a este clã. Eles tinham votado agora para

chamá-lo de um clã, como nem todos os shifters não seriam lobos

mais. Remy não era um fã de clã, ela pensava que soava como uma

seita.

O bar não estava ocupado esta noite. Grayson não estava

caçando. Ele estava de pé ao lado dela, irritando a merda fora dela.

Ele adorava irritá-la.

— Agora que nós vamos ter outros shifters se deslocando para

a cidade, eu tenho que preocupar-me que você vai encontrar outro

gato2 para amar?

Remy revirou os olhos quando a palavra vagina saiu como um

silvo sensual. — Eu não sei, gatinho. Eu realmente gosto do

bichano3 que tenho.

Os homens ao seu redor riram. Grayson balançou a cabeça. —

Remy, você precisa parar de me provocar. Você vai me meter em

encrenca com Arden.

— Eu posso ver como você está preocupado sobre isso... está

tremendo em suas botas.

2
Pussy: gatinho/gato/buceta/vagina.
3
Aqui a Remy diz algo como “Gostar da vagina que tem” por isso as risadas.
— Oh, eu estou. Quer vir e me firmar? — Grayson sacudiu-se

drasticamente e fingiu olhar assustado.

Pegando um pano, ela atirou-o nele e ele se esquivou, rindo.

— Em seus sonhos, gato.

Ele cobriu o coração com as mãos e bateu seus cílios. — Oh,

você está lá. — Ele piscou. — Você está usando essa roupa de

limpeza e lavando meu...

Indo para ele, ela subiu no bar e cobriu a boca, rindo quando ele

fazia cócegas. De repente, Grayson parou e virou, sua postura se

tornando instantaneamente protetora. Remy olhou ao redor de seu

corpo, que estava bloqueando sua visão. Ela engasgou com um

suspiro sobre quem estava no bar olhando para ela... Steve.

Empurrando Grayson longe, ela olhou em volta e notou que

todos os lobos estavam nervosos. Idiotas. Havia pelo menos vinte

deles e apenas um humano. Remy sabia contra quem as

probabilidades estavam.

— Steve, o que você está fazendo aqui? — Remy moveu em

torno do bar e foi falar com ele. Sem sequer pensar nisso, ela o

abraçou. Hesitante, seus braços a envolveram. — Como é que você

me encontrou? — Ela afastou-se para olhá-lo.

Ele limpou a garganta. — Eu... Hum, procurei por você. Eu

estive preocupado com você, por isso, tomei umas férias do trabalho

para vir e verificá-la.


— Aww, isso é tão doce. Obrigada. Eu estou bem. Feliz que

estou em casa.

Grayson se juntou a ela, de pé ao seu lado. — Rem, você vai me

apresentar?

— Não. Vai trabalhar. — Ela realmente não queria falar com

Steve de Grayson. Ela precisava tirá-lo de lá.

— Ei, isso não é maneira de falar com o seu chefe. — Grayson

fez beicinho, e ela resistiu à vontade de revirar os olhos.

— Então me demita. — Remy sabia que ele não faria. Ela sabia

que quando se tratava sobre negócios Grayson fazia o melhor.

Muitos clientes vinham para ver sobre o que ela e Grayson

brigariam ou para assistir Arden, quando ele entrava, mesmo que

fosse banido.

— Eu não posso demitir a única pessoa que aprecia um bom

bichano4. — Steve engasgou e Grayson bateu-lhe nas costas duro.

— Gato. Maldito gato — ela gemeu.

Grayson deu de ombros, e um olhar inocente entrou em seus

olhos.

— Vá embora, Grayson.

— Não até que você me apresente.

4
Creio que aqui o personagem faz um trocadilho com “pussy”, que pode ser tanto buceta quanto
bichano/gatinho. E eis então o motivo de Steve ter se assustado.
— Bem. Grayson, Steve. Steve, Grayson. Agora vá embora. Eu

estou fazendo uma pausa. — Os olhos verdes de Grayson

escureceram por um momento antes dele apontar para o canto perto

do seu escritório.

— Tome a sua pausa lá. Nem pense em ir embora.

— Oh, eu não sonharia com isso.

— Remy agarrou Steve e arrastou-o para o canto de trás. — Ela

deslizou dentro da cabine.

— Então, como você tem estado?

— Bem, mas eu não consigo tirar de minha mente o que

aconteceu naquela noite. Você foi incrível. — Ele estendeu a mão

sobre a mesa, e ela não foi rápida o suficiente para se mover, antes

que ele escovasse o cabelo fora de seu rosto, sua mão demorando. —

Você é mais bonita do que eu me lembro. Eu não consi...

Steve nunca terminou, um louco Arden fumegante agarrou-o e

jogou-o em toda a sala. Merda, ela deveria ter visto ele chegando.

Alguém, provavelmente Grayson, tinha chamado Arden.

Deslizando para fora do assento, ela disparou a Grayson um olhar

mortal, enquanto corria para agarrar Arden, assim que ele levantou

um Steve lutando.

— Pare. Arden, não o machuque. Pare com isso agora.

Arden rosnou e levantou um Steve se contraindo.


Remy gritou: — Grayson, me ajude agora, antes que ele o mate.

O punheteiro encostou-se ao bar com um sorriso no rosto. — Eu

não sei, pelo que ouvi, acho que o cara precisa ser morto.

— Grayson, se você não vir e me ajudar agora, eu juro que vou

esfolá-lo vivo e fazer alguns bonitos sapatos de leopardo. Steve é

apenas um amigo.

Grayson deu de ombros e preguiçosamente se espreguiçou

antes de lentamente caminhar em sua direção.

No tempo que ela discutiu com Grayson, Arden tinha dado um

soco em Steve e atirou-o novamente. Steve não podia sequer falar

uma palavra e dizer qualquer coisa.

Remy correu para Arden novamente, agarrando-o.

— Que Deus me ajude, pare com isso agora, Arden, ou eu juro a

você que vou dormir em outro lugar.

Isso deu uma pausa suficiente para Grayson segurá-lo.

— Arden, acho que devemos descobrir mais informações, antes

de matá-lo.

Remy ajoelhou-se ao lado de um Steve agredido. — Oh, Steve,

eu sinto muito. — Ela ajudou-o se erguer e andar até um assento de

sofá contra a parede.

Arden rosnou e avançou contra Grayson. — Alguém me dê um

pouco de gelo. — ela gritou.


— Eu estou ocupado aqui. — Grayson falou.

— Eu não estava falando com você, idiota. Há cerca de vinte

homens em pé tranquilamente assistindo agora.

Um par de minutos depois, um cara colocou um balde de gelo e

alguns panos ao lado dela. — Obrigada. — Ela usou o pano para

limpar corte de Steve. — Eu sinto muito. Você veio aqui me

verificar, para se certificar de que estou bem, e agora está

apanhando.

— Tem certeza de que você está bem? Ele não fez mal a você,

não é? Eu posso te tirar daqui e estar segura em algum lugar se ele

faz isso com você. — Steve sussurrou.

Remy sabia que todos os shifters ainda podiam ouvir seu

sussurro. Arden rosnou.

— Isso é doce, mas Arden nunca iria me machucar. Me deixa

louca e insana, sim, mas me machucar, não. Arden é como aqueles

caras que ajudaram naquela noite.

— Você sai com eles lutando com aquelas criaturas? Você foi

incrível subindo em suas costas.

Remy se encolheu com o grito de Arden.

— O quê! — Grayson não conseguiu segurá-lo e ele veio até ela,

pegando-a.

— O que ele está falando, Remy?


Ela deu uma tapinha em seu braço. — Nada. Ele está delirando

por você tê-lo jogado.

— Eu terei que bater e arrancar dele? — Arden rosnou.

— Não. — Ela afastou-se e ficou na frente dele.

— Eu vou te dizer sem você arrancar de mim — disse Steve

fracamente.

Porra. Ela não queria que Arden soubesse que ela lutou contra

os demônios, enquanto estava fora. Ela caiu no chão ao lado de

Steve, pegando um pano, e continuou limpando-o. — Será seu

funeral. — ela murmurou.

Steve a empurrou. — Acho que é melhor se eu mesmo me

limpar. Seu homem é muito possessivo, e eu gosto de estar vivo.

Arden sentou em um assento na frente de Steve, colocou Remy

no seu colo e disse a Steve para contar a história desde o início.

Steve disse-lhe o que tinha acontecido na noite em que ela decidiu

voltar para casa. Arden ouviu atentamente. Quando Steve tinha

terminado, o domínio de Arden em Remy estava apertado, e ela

sabia que estava na merda.

Arden estava mortalmente silencioso enquanto se levantava,

segurando-a em seus braços. Levou-a para fora do pub, e pela

primeira vez Remy soube que precisava manter a boca fechada.


Arden estava pendurado na sanidade por um fio. Não só Remy

tinha ido a um encontro, mas também lutou contra demônios e

subiu em suas costas.

Ele estacionou o carro na parte de trás do pub, porque queria

ser discreto e ouvir o que esse cara Steve queria. O carro de Grayson

era o único outro lá atrás. Ele abriu a porta do passageiro e colocou-

a no banco, e foi quando Remy falou, quebrando a promessa de ficar

calada.

— Estou segura. Eu só fiz isso para ajudar. Não deveria ter me

colocado em tanto perigo, mas Faith e Kirby fazem, então eu pensei

que podia.

Seu lobo assumiu e queria mostrar a sua companheira a quem

ela pertencia. Que ela nunca iria pensar em outro homem. Ele

arrancou a roupa dela e ela recuou no assento. Arden a virou e

espalmou sua bunda nua.

— Arden. — Sua voz era estava rouca.

Ele arrancou as suas próprias roupas fora e abriu as pernas. —

Minha.

Ela gemeu. — Sua. Eu prometo que sou apenas sua.


Ele bateu sua bunda e ela gritou.

— Nunca mais. Ninguém além de mim vai olhar o que é meu.

— Arden ficou furioso que tantos homens tinham visto Remy nua.

Já era ruim o suficiente que a tinham visto quando ela derreteu a

loja de noivas.

Ele bateu no seu traseiro novamente e ela gemeu. Remy

assentiu e ele se deitou sobre ela e se posicionou entre as pernas,

espalhando-as ainda mais abertas, mordiscando seu caminho até seu

pescoço e de volta novamente. Arden a levantou e a ergueu mais

alto no banco do carro, para que sua vagina estivesse a altura

perfeita para ele.

Ele moveu as mãos em volta e mergulhou dois dedos

profundamente em seu núcleo. Ela estava molhada e sua buceta o

apertou. Ela arqueou em seu toque e ele puxou sua cabeça para trás,

usando o cabelo dela, e levou a boca para a sua própria em um beijo

que era selvagem, possessivo, e necessitado. Remy gemeu

correspondeu com paixão.

Arden rosnou enquanto sua língua se enroscava com a dela e

seus lábios e dentes bateram juntos, lutando por mais um do outro.

Ele apertou seu corpo até o dela e enfiou os dedos mais profundos.

Arden gostava da sensação de seu corpo, boca e dedos

profundamente nela. Remy suspirou alto e gozou em torno de seus

dedos.
Puxando os dedos fora de sua vagina pulsando, ele arrancou

sua boca da dela. Arden a olhou, e ela assistiu sem fôlego enquanto

ele chupava os dedos em sua boca. Foda-se, ela tinha um gosto tão

bom, assim como cheirava, laranja e maracujá. Querendo mais dela,

deslizou seu corpo pelas costas e foi parar entre as coxas,

mergulhando para obter mais de seu creme. Ela resistiu, enquanto

sua língua lambia sua buceta.

— Mmm, você tem um gosto bom — ele murmurou contra ela.

— Oh Deus. Oh Deus.

Ele grunhiu enquanto ela se contorcia sob seu toque. Ele a

devorou, lambendo e lambendo até sua respiração ofegante estar

alta. Ela se apertou sobre sua boca, tremendo em êxtase enquanto

sua língua sondou seu liso, calor úmido e sua boca beliscou seu

clitóris. Ele sabia que ela estava à beira de gozar novamente.

Ele se afastou, deslizando de volta até seu corpo, beliscando sua

carne. — Você não vai gozar de novo, a menos que seja em torno de

meu pau. Eu vou assistir essa bunda mexer enquanto bater em você

por trás. — Sua respiração pegou quando ele mudou e então o

traseiro dela estava no ar. Arden bateu na bunda, apreciando a

vermelhidão que veio com isso. Ele bateu a outra face e ela soltou

um grito, que se transformou em um gemido quando ele bateu em

sua bunda novamente.


— Arden, eu preciso de você dentro de mim. Por favor, estou

vazia. Estou tão perto de gozar. — Cobriu-a de novo, aninhando-a e

beijando seu pescoço. Arden levantou-a, arqueando as costas para

que ele pudesse brincar com seus peitos.

— Quando eu terminar com você, nunca vai se sentir vazia

novamente. Você vai saber que é minha. — Ele alinhou seu pênis

com seus lábios molhados e quentes antes de se dirigir nela em um

impulso rápido.

Ela gritou enquanto seu pênis bateu seu ponto G. — Foda-me.

Sim. Aí.

Arden foi implacável quando bateu nela, pegando os seios e

beliscando seus mamilos. — Porra, você está tão gostosa. Eu nunca

tive alguém cingindo meu pau tão apertado como sua buceta faz. —

Ele empurrou nela em um frenesi sem sentido. — Minha buceta. —

ele rosnou.

Suas mãos foram em torno para apertar as bochechas da sua

bunda, e ele deu um tapa nelas novamente. Remy gritou e sua

buceta fechou em torno dele. Arden sabia que ela estava perto.

Abrindo as pernas mais afastadas, ele a ergueu com cada propulsão

de si mesmo a frente. Remy agarrou o assento com uma mão e

conduziu a outra abaixo para esfregar seu clitóris.

Ele agarrou a mão dela. — Não. Você gozará somente comigo.

Sem a ajuda de si mesma. Eu quero saber que era tudo de mim


quando gozar em torno de meu pau, apertando até a última gota de

esperma de mim.

Arden mordiscou o lado de seu pescoço e puxou fora deixando

apenas a ponta do seu pênis dentro. Em seguida, ele mordeu,

deixando seus caninos trancá-la no lugar, quando bateu em casa e

ela gritou seu nome. Sabendo que ela chegou ao seu prazer, ele se

deixou ir, sentindo o bloqueio na base de seu pênis inchar, e a

euforia tomar conta dele.

Ele gritou seu nome quando gozou, soltando tudo o que tinha

dentro dela. Arden deixou cair o corpo sobre o dela, e ele lambeu a

marca da mordida.

— Minhas pernas estão como pamonha, e minha bunda está

queimando.

— Você está reclamando?

— Porra, não. Tudo que você fez comigo foi maravilhosamente

quente.

Ele resmungou e a puxou de volta contra o seu peito.

— Estamos presos juntos agora por mais ou menos vinte

minutos. Eu não planejei isso. — Arden sentou-se no assento, e ela

estava sobre colo de costas. Ela gemeu e seu núcleo apertou-o

incrivelmente forte.
— Mmm, eu não me importo. Você sabe, mas se este é o tipo de

sexo que você me dará quando sou travessa, eu poderei ter de ser

muito mais vezes. — Ele beliscou seu pescoço e ela riu.

— Nem sequer pense nisso. Você, minha pequena Fada, vai me

fazer grisalho bem antes do meu tempo.

Remy recostou-se sobre ele. — Eu acho que um pouco de cinza

vai ficar bom em você.

Ele balançou a cabeça e abraçou-a com ele. A mulher o deixava

louco. Ele teve sorte que a amava. Ele beijou a cabeça. — Eu vou

deixar Steve vivo.

— Oh, quão generoso de sua parte. — O sarcasmo escorria de

sua voz.

Arden a abraçou mais apertado e mordiscou sua orelha. — Eu

acho que é. Não só ele a viu nua, mas te levou em um encontro e

colocou-a em perigo. Ele tem sorte que irei deixá-lo viver. Vou falar

com os lobos com que você estava na outra vez também.

— Arden, eu quero ajudar. Eu posso fazer algumas coisas

fodonas.

Ele beijou seu ombro e arrastou os lábios por seu pescoço,

parando para morder a ponta de sua orelha.

— Sim, você pode, mas te quero segura. Não consigo me

concentrar na luta, se você estiver em perigo, e, em seguida, isso me


coloca em perigo. Você ajuda, mantendo-me são. Eu sei que tem

esses poderes impressionantes, mas só quero que você os use se for

absolutamente necessário. Eu vivi sem você uma vez, e sei que não

poderia fazê-lo novamente.

Ela suspirou. — Ok. Eu te amo.

— Eu sei que você ama — ele riu.

Ela bateu em seu braço. — Ei, você não tem nada para me

dizer?

— Sim. Comporte-se, e pare de me bater.

Ela gritou e ele riu.


Capítulo 10

O casamento de Sara tinha saído sem nenhum problema. Tray

estava levando Sara para uma pequena ilha ao largo da Costa do

Ouro, por uma semana. Dois executores iam estar na ilha para o

caso deles terem qualquer problema com zumbi. Eles não tinham

que se preocupar com demônios, pois não iriam viajar sobre a água

para chegar até eles e os asseclas não poderiam estar muito longe de

seus mestres.

Hoje foi um dia de descanso. Remy pretendia gastar sua manhã

em leitura na cama e sua tarde fazendo a mesma coisa. Hoje à noite,

porém, ela e Arden iam para casa de seus pais em um jantar de

família. Seria a primeira excursão de Pet, desde que deixou o covil

do demônio.

— Você vai ficar na cama o dia todo e ler? — Amuado, o rosto

de Arden entrou em sua linha de visão.

— Praticamente.

Ele puxou o e-Reader da mão dela e colocou-o na mesa de

cabeceira. — Há tantas outras coisas que poderia estar fazendo,

especialmente em uma cama.

Arden era tentador, mas a transformou em uma ninfomaníaca e

ela queria pelo menos um dia e talvez noite, onde ele não balançasse
seus ossos, ou vice-versa. — Isso é muito tentador, e eu sei que você

tem uma grande energia sexual, mas eu gostaria de ter um dia em

que não saltássemos um no outro. Vou ler o meu livro, e você pode

passar o dia comigo e prometer não fazer amor, ter relações sexuais,

ou me foder.

Ele sentou-se ao lado dela na cama e ela se aconchegou a ele,

acariciando o seu braço. — Fechado, eu sou todo seu, Fada, mas o

mesmo vale para você, não me aperte e tenha-me contra a minha

vontade.

Remy bufou. — Eu acho que você está seguro.

Arden resmungou: — Tudo bem, o que você quer fazer?

— E se eu tomar banho, vestir-me, e nós saíssemos, passear pela

cidade e ver aonde vamos parar?

— Soa bem. Acho que se não dissermos a ninguém além de

Kane e Rane, podemos sair e ser apenas nós dois.

Ajoelhado em cima da cama, ela saltou com seu entusiasmo. —

Só nós dois? Sem sombras?

— Devemos ficar bem hoje sem apoio.

Remy pulou da cama e foi até o banheiro, fechando a porta e

trancando-a.

Ela sorriu quando ouviu Arden rir.


— Você sabe que um bloqueio não vai nunca me manter fora,

certo?

— Você pode, pelo menos, deixar-me ter a ilusão — ela gritou

enquanto abria as torneiras. Ela estava ansiosa por hoje.

Arden assistiu em agonia enquanto a língua de Remy girava em

torno da colher para lamber o último pedaço do bolo de queijo.

— Isso é tão bom. Eu juro, desde que descobri que estava

grávida tudo que eu amo saboreia muito melhor e os meus sentidos

se intensificaram. Além disso, no último par de dias meus seios

cresceram, pelo menos, um número. — Ela apertou os braços contra

os seios.

A pequena atrevida estava brincando com ele. Arden estreitou

seu olhar sobre as belezas em questão e gemeu. Eles estavam

derramando fora de seu sutiã e agora ela estava mostrando um colo

cheio no decote.

— Eu estava pensando enquanto estamos aqui na cidade que

deveria ir comprar lingerie. — Ela se levantou e estendeu a mão. Ele

agarrou-a e eles deixaram o café. Remy caminhou em direção ao

centro de compras.
Arden a puxou para ele, parando-a. — Você realmente acha que

comprar lingerie é algo que eu quero fazer, com a promessa que me

fez fazer?

Um grande sorriso veio em seu rosto, e seus olhos assumiram

uma luz inocente. — Eu fiz você prometer, não é? — Ela ficou na

ponta dos pés e roçou os lábios nos dele. — Quando eu fiz você

fazer alguma coisa?

Puxando-a para mais perto dele, ele espalmou a bunda dela. —

Oh, você me faz fazer coisas o tempo todo. Vamos lá, vamos pegar

para você alguns sutiãs novos para manter esses bebês para cima. —

Ele segurou os seios e ela bateu em suas mãos.

— Arden estamos em público. Você não pode apalpar-me,

dando a todos um show.

Ele beliscou os mamilos agora apontando. Suas meninas

estavam ficando excitadas. — Quem disse? Você parece gostar de

dar um show a todos muito bem.

Ela engasgou e seus olhos se arregalaram. — Você é um idiota.

— Ela olhou ao redor e seu olhar se estreitaram, olhando para quem

estava assistindo.

Ele não pôde resistir a provocá-la um pouco mais. Ele se

inclinou e sussurrou em seu ouvido: — Isso pode ser, mas eu sou o

seu idiota e você me ama.


Remy bufou, virando-se para olhá-lo. Ela balançou a cabeça e

afastou-se, cruzando os braços sobre os seios pontudos. Arden

olhou em volta para ver um par de pessoas olhando a cena, um casal

de idosos que sorriu em seu caminho, e um jovem rapaz que lhe deu

o polegar para cima. Quando ele se virou ao outro lado, avistou um

grupo de jovens mulheres não muito mais velhas do que Remy

olhando para ele. Aha, eram as que tinham seu olhar letal. Ele

piscou para elas e seguiu sua companheira.

Arden a localizou na sua frente, indo para o centro comercial.

Remy não parou para ele, em vez disso andou mais rápido. Ele a

alcançou e pegou a mão dela, segurando-a em sua própria.

— Você foi dizer ‘Olá’ para seu fã clube?

Arden riu quando percebeu que Remy estava com ciúmes do

grupo de meninas.

— Eu não quis ir até elas. Não se preocupe, eu teria lutado com

elas e vindo para você.

— Lobo arrogante.

— Ah, eu gosto de seu lado ciumento.

— Eu não sou ciumenta. Elas provavelmente estavam olhando

para você e pensando que idiota você é, e quão azarada eu sou.

Ele riu. — É por isso que lhes deu um olhar tão agradável.

— Genes lupinos estúpido — ela murmurou.


Remy puxou a mão da dele.

Arden a prendeu e manteve o ritmo. Ele não era geralmente o

divertido, brincalhão e piadista, mas Remy trouxe todos os tipos de

coisas nele. Estava mais relaxado e feliz do que poderia se lembrar

de ser. Enquanto seguia sua companheira, sabia que o destino tinha

escolhido bem para ele.

Os shifters do exterior chegaram durante o próximo par de

semanas. Arden ficou ocupado ajudando-os a se instalarem, e Remy

fez o que pôde para ajudar. Uma vez que eles todos chegaram e

estabeleceram-se, Remy e Ava não tinham nada mais para fazer

afim de manter suas mentes ocupadas de não terem permissão para

ir a qualquer lugar sem um monte de guarda-costas. Remy sabia que

ela e Ava não eram as únicas mulheres a estarem enlouquecendo.

Uma noite, enquanto os homens estavam fora em combate

Remy foi visitar Pet, com Ava e uma menina que Remy tinha

conhecido antes, chamada Lexie.

— Alguma coisa foi feita para descobrir quem é esse traidor? —

Lexie resmungou. — Eu amo Duke, mas preciso de um tempo para


mim, tempo adequado de menina em um Spa sem um bando de

homens pairando sobre nós.

— Oh, eu entendo. Pensei que devido ao acasalando com um

humano, eu seria capaz de fugir mais, mas estava tão errada. — Ava

esfregou sua barriguinha. — Logan está me deixando maluca. Acho

que se esse negócio de superproteção continuar, esses bebês não

terão um pai, porque eu vou envolver minhas mãos em torno do

pescoço dele e.... — Ava parou quando Lexie e Remy riram.

— Todas vocês têm sorte. Eu mal deixei esta casa. Griffen está

apavorado que os demônios me encontrem e me levem de volta. Ele

também é seletivo sobre quem permite me ver, porque está

preocupado que as pessoas vão retaliar para o que fiz quando estava

com os demônios.

Estendendo a mão, Remy abraçou Pet. — Você fez o que fez

para sobreviver — ela apertou Pet. — Se alguma vez, alguém lhe der

problemas me diga, ou melhor ainda, diga a Ava – ninguém mexe

com ela.

Ava riu. — Oh, como eu gostaria que a afirmação fosse

verdadeira. Mas Remy está certa, Pet. Você tem que se defender. E

Se isso não funcionar, você tem a nós, suas amigas, que sempre a

ajudaremos.

Lágrimas correram pelo rosto de Pet. — Estou tão feliz que

vocês me encontraram. Estou me sentindo muito feliz agora.


Todas as quatro se abraçaram, apertado. Quando Remy se

afastou ela notou que Pet tinha ido em um transe. Remy esperava

que esta visão fosse uma boa, como a que Pet tinha contado a ela

sobre seu bebê.

Ava sentou-se no sofá e suspirou. — É errado que estou feliz

que ela tem visões também? Notei que desde que Pet chegou, Faith

não está tendo muitas. Ela está desfrutando de seu filho como deve

estar.

Remy tinha notado o que Ava estava dizendo também. Remy

não tinha passado um monte de tempo com Faith como ela

costumava fazer, mas com Faith ocupada com Kane, seu novo bebê,

e Bengie, Remy se surpreendeu que Faith não tivesse tempo para

nada e muito menos visitar amigas e socializar.

— Eu notei isso também — disse Lexie. — Eu sei que não sou

tão perto de Faith como vocês duas são, mas as últimas semanas

antes do bebê chegar, ela estava tendo tantas visões, que não acho

que ela sabia quando estava em tempo real. — Lexie parecia

preocupada que tinha dito algo errado.

— Não, eu notei isso também. Acho que ela ficou um pouco

louca. — Ava olhou para Pet, que ainda estava em transe. — Nós

temos que garantir que Pet não fique assim.


Remy assentiu. — Sim. Pet precisa ter uma vida. Acho que

devemos ajudá-la a se matricular na escola. Acho que ela realmente

gostaria disso.

Lexie sorriu. — Essa é uma ótima ideia. Eu estou aqui para

ajudar.

— Ótimo, quando ela vier ou... — Remy não chegou a terminar

quando Pet saiu de sua visão, arfando e procurando freneticamente

ao redor dela.

Remy foi para a sua linha de visão e com uma voz suave disse.

— Pet. Está tudo bem. Você está aqui com a gente, Ava, Lexie, e eu,

Remy. Você está em sua casa, mora com Griffen. — Ao nome de

Griffen ela relaxou e a luz voltou em seus olhos.

— Eu vi coisas, mas não sei se devo dizer-lhe, porque isso vai

mudar as coisas — Pet se virou para ela. — Especialmente você,

Remy, se fizer isso.

Remy olhou para Ava, em busca de ajuda do que elas deviam

fazer. Ava grunhiu e balançou a frente de modo que ela estava

sentada novamente. — Será que vai ajudar as pessoas que precisam

dele? Será que vai nos ajudar contra os demônios?

— Oh sim, isso vai ajudar muito contra eles.

Ava mordeu o lábio inferior, enquanto olhava para ela.


— Diga-me uma coisa primeiro. Se fizermos isso, ou o que você

viu acontecer, eu vou perder o meu bebê? — Remy amava a criança

que crescia nela agora. Ela faria qualquer coisa para ficar com ela.

— Você a terá, não importa o que aconteça.

Ufa! Remy poderia lidar com qualquer outra coisa, contanto

que ainda tivesse sua família. Ela olhou ao lado dela e Lexie acenou

para Remy perguntar.

— Ok, diga-nos o que você viu, Pet.

— Há outro esconderijo demônio algumas horas de distância a

partir daqui. É um dos últimos a partir da vibração que eu recebo.

Este tem estado funcionando, desde que eu estive lá. Tem um monte

de pessoas sobrenaturais, mas Remy, ele tem alguns muito

importantes para você. Você tem uma família lá em baixo, Remy.

Sua mãe.

Puta merda. Remy caiu de costas no sofá. — Como é que vamos

chegar a isso? Como é que vamos salvá-los?

Pet voltou-se para Ava. — Vamos precisar da ajuda da sua irmã

Eve. O traidor será destruído quando tudo isso acabar. Tudo o que

posso dizer com certeza é que é uma mulher.

— Oh meu Deus. — Remy e Lexie engasgaram.

— O problema é... do jeito que eu vi isso, vocês três precisam

sair sem guardas e estar dispostas a serem levadas por demônios.


— Por que todas nós? — Remy estava disposta a fazê-lo se isso

ajudaria as pessoas e ela se salvasse no final.

— Porque juntas vocês são um pacote que os demônios não

serão capazes de resistir.

— Eu realmente não quero ser pega novamente, Pet. Eu não

quero colocar meus bebês em perigo. — Ava mordiscou o lábio e

embalou seu estômago.

Pet franziu a testa e balançou a cabeça. — Entendo. Se ajudar,

eu vi você se salvando, se tudo correr conforme o planejado.

Ava suspirou. — Tudo bem, vamos resolver isso.

Remy olhou para Lexie e Ava. Lexie era um elemento terra. Seu

companheiro era um lobo britânico, e ele era tão ultra possessivo

como Arden. Todas tinham mentido descaradamente para chegar lá.

Por mais de uma semana agora Ava tinha estado as ensinando sobre

como mentir para um lobo, para que não sentissem o cheiro da

mentira. O truque era dizer a verdade... Principalmente. Então

Remy tinha dito a Arden que estava indo para o trabalho e, em

seguida, iria visitar Lexie e Ava. Tudo isso era verdade... Ela tinha
ido trabalhar por um par de horas e agora estava visitando Ava e

Lexie. Elas simplesmente não estavam em nenhuma das casas.

— Isto terá de funcionar, ou eu não acho que serei perdoada

dessa vez. — Remy sabia que não deveria ter saído, mas quando Pet

disse que os demônios tinham sua família, Remy sabia que tinha

que ajudar.

— Nós já vamos estar na merda, e vamos estar em situação

ainda maior se isso funcionar. — Ava mordiscou seus lábios.

— Quanto tempo vamos esperar para sermos tomadas? Ou

vamos mudar em breve antes de nossa família nos encontrar? Será

que fingimos lutar ou iremos fácil com os demônios, zumbis, ou

quem quer que venha? — Lexie resmungou.

Ava deu de ombros. — Eu não faço ideia. Eu nunca tentei

intencionalmente ser pega. Eve prometeu que introduziu os

dispositivos de localização bem profundos na nossa pele e que vai

nos encontrar.

Remy colocou a mão sobre a barriga dela e olhou a barriga

arredondada de Ava, e ela viu Lexie fazendo o mesmo. — Estamos

fazendo isso por eles também. — Remy olhou nos olhos das duas

mulheres.

— Sim. Isso vai funcionar. Tem de funcionar. — Ava passou os

dedos pelos cabelos e olhou para Remy e Lexie. — Você disse a

todas as mulheres?
— Eu disse a Stacy e para as outras meninas — disse Lexie.

— Eu disse a Sara para espalhar. Se tem uma traidora entre elas,

vamos saber.

Remy, Ava, e Lexie tinham tentado pegar um café que não

estivesse muito lotado, então muitas pessoas não se machucariam,

mas não foi fácil. Elas estavam a uma caminhada de dez minutos

para as casas noturnas, mas ainda a uma boa distância. Elas

fingiram comer seu bolo e beber suas batidas.

Estavam no café por quase 20 minutos, tempo suficiente para os

homens encontrá-las, quando Lexie gemeu. — Eles estão vindo, e é

ruim. O chão está me dizendo que há muitos e eles vieram

preparados.

Remy se levantou e jogou fogo em um lugar visível. — Fogo.

Todos para fora — gritou a plenos seus pulmões. Ela construiu o

fogo e a pequena quantidade de pessoas quase pisotearam uns aos

outros para sair. Quando ficaram a sós, ela apagou o fogo.

— Preparem-se — Lexie sussurrou.

O chão tremeu quando uma tonelada de zumbis apareceu e

pelo menos vinte asseclas voaram na frente de cinco demônios.

— Ah, cacete. Esta foi uma má ideia. — Remy nem sequer

precisava olhar para Ava ou Lexie para saber que estava certa.
Para se encaixar no café os demônios curvaram e eles mesmos

se espremeram dentro. Remy sabia que não os impediriam.

Lembrou-se da pista de boliche.

Um demônio veio para frente e ele gargalhou. — Nós vamos

dar-lhe uma opção ‒ escolha vir e vocês não vão se machucar...

Muito... Ou lute conosco e arrisque a morrer. Vocês nunca vão

vencer, há muitos de nós. Então desistam agora.

Remy mordeu a língua. Ela tinha tantas respostas

impressionantes que queria dizer, mas sabia que tinha que mantê-

las para si mesma... Por agora.

Ava se adiantou. — Se você prometer que não vai nos

machucar, iremos com você.

— Você pede muito a nós, loba, quando não está em posição de

barganhar.

— Se você não concordar, vou matar minhas amigas e depois a

mim, antes mesmo de chegar a nós.

O demônio rosnou e cuspiu. — Bem. Venha agora antes que eu

mude de ideia.

Elas caminharam até o monte assustador e foram agarradas por

zumbis. Remy se esforçou para não elevar o calor em seu corpo e

queimá-los à morte. Ela precisava manter seu corpo neutro pelo

maior tempo possível, para que a pessoas pudessem as encontrar.


Capítulo 11

Duke estava puxando seu cabelo para fora, e Logan ficou irado

rapidamente, ameaçando amarrar Ava e nunca a deixar ir por

colocar-se e a seus bebês em perigo. Arden não ia ser tão bom para

Remy. Ele ia bater em sua bunda e amarrá-la a uma bola e uma

corrente, se ele não a matasse primeiro.

— Não temos nenhuma pista de onde elas poderiam estar? Elas

não podem ter estado fora por muito tempo, nós só as deixamos

cerca de quinze minutos atrás. — Logan era o mais calmo de todos.

Arden estava lutando para manter seu lobo selvagem enjaulado, e se

ele falasse em voz alta iria a rosnar e uivar.

— Eu acabei de chamar suas amigas, mas elas não me disseram

muita coisa. — Duke parou de correr os dedos pelo cabelo. — Stacy.

Ela disse que foram a um café, que estavam tendo desejos.

Arden pegou o telefone e concentrou em não o quebrar quando

chamou Rane. — Ava, Lexie e Remy sumiram. Reúna todos. Nós

estamos na minha casa. — Quando ele desligou, o aparelho

imediatamente tocou de novo. — Olá. — ele rosnou.

— Traga sua bunda aqui agora, Arden. Nossas irmãs e sua

companheira fizeram algo grande. — Kane parecia chateado.


— Mude, e vá à casa de Kane. Ele tem informações. — Arden

mudou para lobo, sem se incomodar em ver se os outros o seguiram,

e saiu pela porta dos fundos. Ele correu o mais rápido que poderia

se lembrar ter feito em sua vida.

Ele passou pela porta de lobo de Kane e mudou de volta,

caminhando para o caos. Eve estava cercada por máquinas e ficou

gritando com Kane. — Os dispositivos de rastreamento estão em

todas as três. Elas vão nos levar para outro esconderijo demônio.

— Nós não estamos prontos.

— Você fez isso da última vez e não estava pronto.

— Eve, use seu cérebro. Você estava com a gente. Perdemos

homens, e nós não matamos quase nenhum demônio porque

entramos e saímos. Todos nós sabemos que poderíamos ter deixado

mais pessoas para trás se os demônios tomassem. A última operação

nos levou meses para organizar. Que diabos você estava pensando?

— Achamos que o traidor é uma das pessoas paranormais, uma

mulher. Talvez os demônios têm algum domínio sobre ela que está

dando-lhes informações sobre o que está acontecendo. É por isso

que eles sabiam sobre a prova roupas nupciais, e agora que eu penso

sobre isso, outras coisas também, como as vans que nos levaram no

meu aniversário e de Ava estavam bem até o retorno para casa. Elas

foram adulteradas. Porra, merda. Por que eu não vi isso antes? Era

uma das mulheres que estavam com a gente. Então, houve Kirby,
Faith, Sandra, Lexie, Stacy, e Sara. Remy não se juntou a nós até que

estávamos no bar e ela só estava por perto, porque estava a caminho

de casa. Além de mim, a única mulher sem um companheiro é

Stacy.

— Stacy me disse quando liguei que elas estavam em um café

— disse Duke.

— Puta merda. Ela é a traidora. Stacy foi instruída a não dizer a

qualquer um de vocês onde elas estavam. Aposto que nenhumas

das outras mulheres fizeram.

Duke balançou a cabeça. — Não, as outras disseram que não

tinham ideia de onde Lexie estava.

Logan entrou na sala. — O que eu perdi? Odeio ter que dirigir

enquanto vocês correm, tendo todos os tipos de atalhos. — Eve foi

abraçar Logan, mas ele se esquivou dela. — Não. Eu sei que você

tem algo a ver com isso.

— Tenho dispositivos de rastreamento nelas e um avião para

nos levar onde precisamos ir. Também acho que podemos saber

quem é a traidora... Stacy.

Um zumbido saiu e Eve correu para seus computadores. — Elas

estão em movimento e saindo da cidade. Os demônios as têm. — Ela

virou-se para Kane com olhos brilhantes cheios de emoção. —

Comece a se preparar. Vocês shifters terão de engolir isso e entrar

em um avião. Eu tenho dois. — Eve olhou para Logan com um


sorriso enorme no rosto. — Eu olhei em seus arquivos. Você sabe

voar. O mesmo acontece com o seu irmão Hayden.

Logan avançou em Eve com a morte em seus olhos, mas Arden

venceu-o, pulando em Eve e envolvendo as mãos em torno de sua

garganta. — Você colocou minha companheira grávida nas mãos de

demônios? Você colocou sua própria irmã grávida nas mãos de

demônios. Você colocou a companheira grávida de um amigo nas

mãos de demônios. Você arriscou todas. — Ele levantou-a do chão

por sua garganta. —Você não é minha irmã. Eu, Arden Wolfen,

renego você, formalmente conhecida como Eve Wolfen para mim,

mulher. Eu deixarei você viver agora, apenas para encontrar minha

companheira. — Ele jogou a irmã do outro lado da sala e olhou

Kane, desafiando-o a dizer ou fazer qualquer coisa.

— Eu vou pilotar um avião, e sei que Hayden vai ajudar. Mas

saiba disso, Eve, eu concordo com Arden. Você está morta para

mim. Traga sua bunda acima e encontre minha esposa — Logan

rosnou.

Arden observou enquanto sua irmã se levantou sobre os pés

trêmulos e enxugou as lágrimas caindo pelo rosto. Ela olhou para

Kane e não viu nenhum apoio lá.

Eve se sentou atrás de seu computador e digitou. — Kane, eu só

estava tentando ajudar.


— Não, Eve. Se você tivesse feito isso com Faith, você não iria

mesmo estar viva.

Duas horas mais tarde, os pontos tinham parado de se mover e

os dispositivos de rastreamento foram apitando no mesmo lugar.

Faith tinha voltado para casa com Bengie e seus pais. Faith tinha

ficado nervosa. Gritando que ela nunca iria perdoar Eve, e se

alguma coisa acontecesse com suas amigas, ela mataria Eve.

Os pais de Arden ficaram chocados e tentaram ajudar Eve, mas

todo mundo estava com muita raiva. Eles tinham um plano com

base no que tinham feito no grande covil demônio de onde Bengie

veio. O exército estava voando em mais aviões para ajudar a

transportar todos os shifters e os homens humanos para o destino.

Eles iriam para a base e voariam de lá. Arden tinha estado em aviões

militares, e ele podia lidar com isso quando era necessário, mas a

maioria dos shifters não gostava de voar.

Faith saiu do quarto em seu uniforme de luta. Estava muito

mais apertado do que antes e os seios mal pareciam que se

encaixavam.

Os olhos de Kane se arregalaram quando ele viu sua

companheira. — Claro que não. Faith, você não está vindo.

— Não se atreva a dizer-me que não posso ir, Kane. Eles têm

minhas melhores amigas.

— Princesa, você tem que ficar. Quem vai cuidar de Braydon?


— Tenho certeza que sua mãe...

— Olhe para si mesma, você nem está cabendo na roupa. Pense

em Braydon chorando por você quando ele não conseguir sua

comida.

Os olhos de Faith se estreitaram, e ela segurou os seios. — Isso

foi um golpe baixo. Você sabe, que tudo o que tinha que fazer era

dizer que Braydon ia chorar por comida e eu entenderia.

Arden observou enquanto Kane piscou para Faith e caminhou

até ela, puxando o colete para cima, mas não escondeu o seio

transbordante. — Eu te amo. E quero você e meu filho seguros.

Prometo que vou voltar com todas as suas amigas.

— Só dessa vez. Eu vou lembrar o que você fez, embora — ela

levantou-se na ponta dos pés e beijou os lábios dele. — Vou

encontrar o meu menino agora — ela revirou os olhos. — Preciso

alimentá-lo.

Quando Faith caminhou pelo corredor, Kane olhava com um

sorriso orgulhoso no rosto. Arden perguntou se ele conseguiria ter

algo como isso acontecendo com ele. Esperava que sim. Ele queria o

que Kane tinha... Uma família própria.

Kane o encarou. — Vamos. Eu disse a Logan que vou estar no

avião que Hayden está voando. Griffen está ficando para trás com

alguns dos anciãos, e as mulheres foram orientadas a ficar em

guarda. Temos alguns dos militares não tão treinados ficando para
trás. No pior dos casos, eles vão vir e ajudar. Eu não acho que eles

vão atacar, quando estamos muito perto da água. Arden seguiu seu

irmão e rezou que tudo corresse bem em todos os lugares.

Elas estavam no subsolo como tinha estado na última vez. Elas

foram divididas, porém, não na mesma cela. Remy estava em um

cômodo com outras seis mulheres. Desta vez, os demônios não a

tinham acorrentado. Eles não sabiam o que ela poderia fazer. Remy

tinha certeza que se eles soubessem teriam amarrado as suas mãos.

As outras seis mulheres na sala estavam amontoadas no canto,

abraçando umas às outras para se aquecer. Remy sabia, sem o

elemento fogo, ela estaria fria. Não estava congelando, apenas frio.

Lentamente, ela caminhou até as mulheres aterrorizadas. — Oi.

Meu nome é Remy. — Uma mulher com cabelo loiro arruivados

engasgou, e Remy continuou. — Remy Wolfen. Eu sou um elemento

fogo. O que vocês são?

A loira arruivada saiu fora das mulheres encurraladas e Remy

teve sua primeira boa olhada nela, só para tropeçar de volta. Sua

mãe estava com as pernas trêmulas diante dela. Ela parecia doente,

desnutrida e precisava de um bom chuveiro. Remy sentiu como se


olhasse no espelho... Bem, se a mulher estivesse limpa e não tão

magra.

— Como diabos você chegou aqui? — Remy estava com raiva.

Esta era à mulher que tinha despejado Remy na casa da avó e saiu,

sem sequer telefonar.

Sua mãe se encolheu. — Era para você estar segura. Mamãe

vive tão perto da água.

— Bem, eu não estava. Você me abandonou.

— Eu tentei mantê-la segura. Você era tão poderosa, mesmo

quando pequena. Sempre atraindo demônios para nós. Deixei você

para que eu pudesse estar segura.

— Você não tem ideia do poder que eu tenho agora. Não tenho

tempo para um reencontro de mãe e filha. Preciso saber quais

poderes essas mulheres têm e todas as informações que puder

conseguir. — Remy mexeu no seu cabelo e sorriu quando a pequena

faca gelada deslizou para fora. Os demônios lhes tinham verificado

por armas, mas não muito bem. Tirando os sapatos, ela desabotoou

o calcanhar para revelar punhais gelados. Ela deu um para cada

mulher e segurou os três que sobraram no caso de Ava ou Lexie

precisarem de uma.

— O que você está fazendo? — perguntou a mãe. — Há muitos

deles para escapar. Eu tentei. Todas nós fizemos.


— Ah, mas eu tenho uma arma secreta. Espero que eles

cheguem em uma hora ou mais. Eles não vão querer correr o risco

dos demônios nos mudando de lugar.

— Remy, do que você está falando?

— Responda a minha pergunta em primeiro lugar e eu vou

responder a sua. Que poderes que essas mulheres têm?

Sua mãe olhou para ela, mas Remy não conhecia a mulher na

frente dela e não lhe devia nada.

Eventualmente, sua mãe suspirou. — Bem. Eu sou como você,

um elemento fogo. Debra é um elemento ar. Renee é uma bruxa.

Greta é uma telecinética. Helen é uma curandeira, e sua irmã Nara é

uma leitora de mente.

— Como? Você acabou de dizer irmã?

Sua mãe balançou a cabeça e olhou para a menina muito jovem,

com longos cabelos loiros avermelhados e olhos castanhos. Ela se

parecia com alguém...

— Ela se parece com o pai.

— Sim, ela parece. Ela tem dezenove anos.

Remy começou a ir para a sua irmã, mas sua mãe a impediu. —

Ela é surda. É uma das razões por que ainda está aqui ainda comigo.

Eles acham que ela está com defeito, e é por isso que não tentaram

cruzar com ela.


As lágrimas rolaram pelo rosto de sua mãe. — Você tem um

irmão. Ele é meio-monstro. Eu não vou dar-lhes mais filhos. Estou

muito velha. — Ela cuspiu no chão.

Oh Deus. Quanto tempo tinha estado com a mãe e a irmã? Ela

tinha um irmão como Bengie. Ela pegou sua mãe e quase balançou.

— Você já viu a criança? Quantos anos eles a tem?

— Acho que ele teria seis. É difícil dizer com certeza quanto

tempo nós estamos aqui.

Remy sentiu-se mal. Ela apertou seu estômago e soluçou. —

Você já o viu? Os olhos dela se suavizaram, e Remy suspirou de

alívio.

— Sim. Deixaram-me tê-lo pelo primeiro ano de sua vida. Ele

não é como eles, Remy.

Remy balançou a cabeça e enxugou as lagrimas. — Ele não é o

único. Eu vi um fora daqui. Ele é o garoto mais doce que já conheci.

Ele me protegeu com sua vida. Mãe, você sabe onde eles o mantêm?

— Sim. Eu tentei escapar e o encontrei.

— Nós vamos buscá-lo. Eu prometo. Tenho amigos que vem

para ajudar. Espero que eles estejam aqui em breve. Eu preciso que

todas usem o seu poder para ajudar. As facas que lhes dei são

especiais. Elas são todas geladas. Demônios não gostam de água. Se

apunhalarem o seu coração e cortar sua cabeça eles morrem. Sua

mãe olhou para ela.


— Como é que você sabe disso, Remy?

— Há seres lá fora, que nos protegem dos demônios. Eles são

chamados de shifters. Eles mudam em diferentes animais, mas

quando estão em seu modo de meio-transformado são enormes com

mais de dois metros e meio de altura, e são cobertos de pelo, o que

age como proteção para que o sangue dos demônios não pode

machucá-los. Eu estou acoplada a um deles. Preciso que todas se

lembrem que eles podem parecer assustadores, mas são os bons.

Sua mãe a estudou por um tempo antes de balançar a cabeça. —

Eu preciso ter certeza que Nara entendeu tudo isso. Ela lê lábios,

mas você fala rápido. — Sua mãe usou suas mãos para gesticular a

sua irmã, que estava olhando para ela, com olhos arregalados e

inocentes.

As mãos de Nara eram rápidas quando gesticulou de volta para

a mãe, e Remy desejou que ela soubesse a linguagem de sinais. Ela

se perguntou quanto tempo à mãe e a irmã tinham estado lá em

baixo, e onde estava o seu pai?

— Onde está o papai?

Sua mãe gesticulou com a sua irmã e disse uma palavra. —

Morto.

Não, não, ela tinha acabado de encontrar sua família. Ele não

podia estar morto. Ela caiu no chão e a mulher que sua mãe tinha
chamado de Helen veio. — Você precisa ser mais cuidadosa em sua

condição. Remy deu a curandeira um sorriso triste.

— Sim, eu sei. Meu companheiro e namorado, o pai do bebê,

vai ficar furioso que coloquei a mim e o bebê em perigo.

— Sua mãe está chateada também. Ela lhe deu a sua avó e não

entrou em contato com você, para te manter segura, e que isso não

fosse acontecer. Então, você não iria acabar aqui.

— Confie em mim quando eu digo que não vou ficar muito

tempo.

— Eu espero que você esteja certa. Porque você acabou de dar

esperança a seis mulheres que estiveram sem isso há anos.

Arden odiava fodidamente aviões. Logan e Hayden eram bons

embora. Eles levaram o avião como profissionais. O pouso foi a pior

parte, porque eles não tinham concreto, apenas um campo.

Kane, Rane, e Arden foram os primeiros a saírem do avião e dar

ordens. O tempo estava passando, e as mulheres já haviam sido

tomadas agora por mais de três horas. Tendas foram erguidas e

grupos atribuídos.
Logan explorou a área com Hayden, usando seus poderes para

ajudar a descobrir contra quem estavam lutando, e voltaram com

uma quantidade surpreendente de pessoas paranormais. — Há

cinquenta e oito presos lá em baixo, que eu contei. Pode haver mais.

Sejam cuidadosos.

Arden estava no comando de um grupo, com dois militares

humanos, seis lobos e Grayson. Eles agora esperaram em uma das

duas entradas que Logan tinha feito. O grupo de Jamie estava indo

atrás dele com o grupo de seu pai seguindo. A mãe deles foi com o

pai, e várias outras mulheres shifter que não estavam no caminho de

constituir família foram para ajudar.

Deixando tudo esclarecido para descer nos buracos do chão,

Arden pulou primeiro em sua forma humana. Logan tinha dito que

ele contou cinco paranormais diferentes neste buraco. Arden viu

cinco mulheres amontoadas no canto. Ele não tinha tempo para lidar

com elas, ele precisava encontrar sua companheira. Indo a porta, ele

usou sua força shifter para rasgá-la aberta. Uma vez que ele estava

fora da sala, ele mudou a meia-forma. Grayson surgiu ao lado dele e

fez o mesmo. Eles sacaram suas espadas e facas geladas antes de

procurarem mais.

Arden desceu as longas galerias de terra, abrindo portas e

procurando Remy. Era estranho que eles só se depararam com dez

ou mais demônios, que tinham rapidamente eliminado. Asseclas e

zumbis eram os que guardavam os corredores. O cheiro de enxofre


dos demônios prevalecia sobre o cheiro de sua companheira. Depois

de ter aberto a sexta porta e encontraram vazia, Arden começou a

ficar preocupado. Ele orou para que Kane, Logan, e os outros

grupos encontrassem Remy.

Remy tinha preparado as mulheres da melhor forma que podia.

Por mais que ela quisesse se relacionar com sua irmã e mãe, ela não

podia, tinha que ficar pronta.

A porta se abriu e três demônios enormes vieram no quarto. —

Venham agora.

As feias criaturas porco-morcego acinzentadas denominadas

asseclas voaram para mulheres. Respirando calmante, Remy deixou

seu poder ir. Ela queimou os asseclas que caíram no chão em

amontoados de chamas.

Os demônios vieram diretamente para ela. Acendeu seu corpo

em chamas e atirou bolas neles. A mãe seguiu seu exemplo. Ela não

acendeu o corpo dela, mas ficou na frente de Nara e jogou bolas de

fogo nos demônios.


Remy atirou em todos os lados e em direção à porta. Ela viu

quando uma faca voou no ar e foi direto para o coração do demônio.

Outro demônio levantou-se do chão. Um dos três ainda caminhava

em sua direção persistente. Chegando à porta e ela viu os shifters

lutando e sorriu.

— Eles estão aqui. Mãe, vamos agora. — Remy fez um muro de

fogo.

A mãe agarrou Nara e elas correram para ela, usando a

cobertura do fogo. As outras quatro mulheres seguiram. Renee, a

mulher que era uma bruxa, começou a cantar. Remy olhou para ver

uma bolha em torno de Nara e as outras quatro mulheres que não

eram o elemento fogo.

Uma vez que todas estavam fora da sala, Remy olhou em

ambas as direções. — Qual o caminho para o meu irmão?

A mãe apontou em frente e Remy suspirou. Ela estava

esperando que fosse onde os shifters estavam. Remy se virou para

as mulheres. — Vocês podem ir para a esquerda ou direita, de

qualquer maneira os shifters estão lá. Eles vão mantê-las seguras. Eu

e minha mãe vamos obter meu irmão. Neste caminho, não há

shifters que eu posso ver, por isso não vamos ter a sua ajuda.

— Estou indo, tenho um filho que quero pegar também — disse

Helen.

— Eu também — disse Rene.


Debra suspirou. — Nós não podemos deixá-las. Vamos ajudar.

— disse ela, puxando suas mãos.

Remy assentiu. — Vamos.

Ela não tinha ido longe quando ouviu um uivo de gelar o

sangue, que causou arrepios na sua coluna. Remy elevou mais alto o

incêndio ao seu redor, mas sabia o que iria ver se virasse. — Oh,

merda. Ele soa verdadeiramente chateado.

Os olhos da mãe arregalaram e Remy virou-se para ver um

muito irritado, lobisomem meio louco vindo em sua direção. Arden

estava brutal quando um demônio veio para ele. Ele foi rápido como

um relâmpago quando esfaqueou o coração e rosnou para os

homens atrás dele decapitarem a coisa.

Arden vinha direto para ela. Remy olhou em volta para fugir,

então olhou para ele e sabia que não podia evitá-lo. Ela foi até ele.

Quando ele estava ao seu alcance, agarrou-a pela cintura e

colocou-a no aperto de um bombeiro a subindo por cima do ombro.

— Você está em apuros. — ele rosnou.

— Ponha-me no chão, Arden. Eu tenho que encontrar o meu

irmão. — Ela bateu em suas costas.

Arden ignorou e caminhou na direção oposta de sua família. —

Não, você vai acima e fora para a segurança.

— Por favor, Arden. Eu encontrei a minha família. Por favor.


Arden parou e gentilmente colocou-a no chão.

— Tudo bem, mas você ainda está em uma enorme quantidade

de problemas.

Ela assentiu com a cabeça e correu de volta para baixo, onde

sua mãe e irmã estavam. Elas haviam se mudado ainda mais para

baixo. Sua mãe tentou segurar a parede de fogo para mantê-las

seguras, mas ela não era tão forte como Remy. Ela pegou a mão de

sua mãe e construiu a parede de fogo novamente, embora com

Grayson, Arden, e seis outros shifters lutando elas estavam indo

muito bem em não serem atacadas.

Remy gritou, dizendo aos shifters que Debra, com a ajuda de

Greta, poderiam enviar facas de gelo direto para os corações dos

demônios, e os shifters poderiam decapitá-los. Quanto mais eles

iam, mais demônios encontraram. As outras equipes shifter foram

aproximando-se a eles e ajudando. Remy poderia dizer que as

mulheres não iriam durar muito mais tempo. Elas estavam

esgotando suas forças e adrenalinas.

Ao chegarem a uma grande área sua mãe, Helen, e Rene

correram à frente em direção a uma sala com portas duplas, mas os

shifters as agarraram quando demônios derramaram do quarto. Os

shifters empurraram as mulheres para trás deles, conduzindo-as de

volta para Remy, e se preparavam no ataque dos demônios.


Remy olhou para cima quando asseclas desceram para eles.

Fazendo grandes bolas de fogo em suas mãos, ela atirou-as nos

asseclas, certificando-se quando batessem que elevasse fogo para se

alastrar sobre eles. Ela posicionou-se estrategicamente esquivando-

se quando necessário, de maneira que evitasse atrapalhar os shifters,

enquanto controlava o fogo nos cadáveres dos asseclas que caíam no

chão.

Debra e Greta ajudaram a matar demônios, e Rene mantinha a

parede mágica em torno das mulheres que não eram elemento fogo.

Arden, Grayson, e um novo shifter puma, Alistair, mantinham os

demônios longe do grupo de mulheres de Remy.

Remy assistiu tudo, olhando para ver se havia alguma maneira

dela ajudar. Arden foi incrível. Ele lutou de forma que fez a luta com

os militares parecer brincadeira de criança. Ele era brutal e mortal.

Arden subiu nas costas dos demônios e cortou suas cabeças com

rapidez e agilidade, pulando fora, pronto para lutar mais. As caudas

dos demônios eram sorrateiras, e Remy tinha sido cortada por

várias. Ela precisou usar suas facas para cortá-las fora de sua pele.

As mulheres com ela logo caíram contra as paredes de terra, e

Remy lutou com sua própria exaustão. Ela não conseguia manter a

parede de fogo para protegê-las contra os demônios, e Debra e Greta

não poderiam se manter ajudando. A parede de fogo caiu.


Remy olhou ao seu redor e percebeu que a sala estava agora

preenchida com shifters e militares, todos lutando contra a horda de

demônios. Remy sabia a porta que ela precisava chegar. Ela julgou a

distância, e a maneira mais rápida era através da massa de luta.

Virando-se para a mãe, ela gritou: — Eu estou indo para o

quarto. Você pode ficar ou vir. — Remy correu para frente,

contornando e evitando tanto quanto podia. Precisando se

concentrar em ser cuidadosa, ela não se incomodou em olhar para

trás e ver se alguém a seguia.

Arden correu atrás dela, seu rugido foi alto e ensurdecedor.

Remy acelerou o ritmo antes que ele tentasse impedi-la. Ela tornou-

se uma bola de fogo humano. Determinação pura dirigindo-a

quando se movia através da massa de luta. Sua pequena altura

ajudou-a enquanto se esquivava de membros.

Quando chegou à porta dupla encontrou outros seis pares de

mãos lá para ajudá-la a empurrá-la aberta. Na grande sala estavam

cerca de onze meninos/homens como Bengie. Eles pareciam

chocados ao vê-las, mas três levantaram-se quando perceberam

quem estava lá.

A mãe de Remy pareceu recuperar a força, enquanto ela corria

para o terceiro menor dos meninos. — Meu bebê.


Whoa, que era um grande bebê. Por seis anos o menino

facilmente mais parecia um de 12 anos de idade. Ele veio para a

mãe, que colocou os braços ao redor dele e regou-o de beijos.

Remy não conseguia parar as lágrimas que escorriam pelo seu

rosto, enquanto observava os meninos absorverem a atenção. Ela

soube imediatamente que esses meninos eram como Bengie. Nara se

aproximou e abraçou seu irmão. Remy queria juntar-se a reunião

que estava acontecendo, mas a luta ainda estava acontecendo. Ela

manteve-se atenta. Arden, Grayson, e Alistair lutaram contra

quaisquer demônios que vieram para as portas. Logo Jamie, com um

grupo de três, veio e ajudou.

Sentindo-se um pouco mais segura, ela virou-se para ver os oito

meninos que não tinham as mães com eles. Deixando o umbral da

porta, ela foi até eles. — Oi. Eu sou Remy. Vocês sabem se suas mães

ainda estão aqui?

Três dos meninos acenaram com a cabeça, e o menor do grupo

se adiantou. — Eu não sei. Eu fui ruim e eles me disseram que a

mataram.

— Será que você a conheceria se a visse?

O menino assentiu. — Sim. Fiquei com ela mais do que os

outros, porque ela lutou contra eles para não me levarem. Ela

moveu o chão sob eles.


A mãe do menino era um elemento terra e um poderoso. —

Quando isso terminar, vamos sair daqui e você pode verificar e ver

se ela está entre as mulheres.

O menino assentiu e Remy olhou para os outros.

— Vocês vão sair daqui. Ver a luz do dia. Divertir-se. Ter uma

família. Remy podia ouvir o combate acabar atrás dela. Ela queria ir

para a sua própria família, mas estava exausta e com medo de agora,

que tudo estava chegando ao fim. Será que eles a deixariam pra trás

de novo? Será que eles queriam que ela se juntasse a sua família?

Lentamente, ela abaixou-se para o chão. Ela nunca usou seus

poderes, tanto quanto tinha usado hoje. Agora ela daria tudo para

estar em casa, envolta nos braços de Arden enquanto assistiam a um

filme, ou lendo e ele tratava das burocracias.

Ela podia sentir seu corpo ficando mais e mais pesado. Ela

estava ficando com frio, e não conseguia controlar suas pálpebras

para manterem-se abertas.


Capítulo 12

Arden jurou que ia espancar a bunda de Remy, até que ela

prometesse nunca deixar sua vista novamente. A mulher era uma

ameaça e poderia deixá-lo velho e grisalho bem antes de seu tempo.

Quando a viu saindo de uma cela ele e seu lobo tinham aplaudido

com alegria. Então ele viu seu movimento em direção ao perigo em

vez de longe dele, e gritou com raiva e frustração. Ele havia cortado

seu caminho através dos demônios e chegou até o grupo de

mulheres que a danada tinha reunido.

Ele agarrou-a e fez o seu caminho para a segurança. Mas ela

lutou com ele e disse-lhe para levá-la de volta e resgatar seu irmão,

que teria a idade de Bengie. Ele estava chocado, mas lembrou que

Faith lhe tinha dito sobre Remy e a família dela.

A luta estava acabada agora, e Arden estava ansioso para

segurar Remy e certificar-se de que ela estava bem. Ele mudou a

lobo e sacudiu-se para obter o máximo de sangue e lamaçal fora dele

quanto possível. Caminhando para o salão em que as mulheres

estavam, ele rosnou quando viu Remy cair no chão. Indo para ela,

lambeu seu rosto e ficou preocupado quando ela apenas gemia e

não o empurrava.

Arden mudou para ser humano a pegou em seus braços e se

levantou. — Remy, abra esses olhos bonitos para mim. — Sua


preocupação se transformou em uma sensação de pavor quando

desta vez ela não respondeu em tudo. Ele tentou novamente. —

Fada, eu vou bater em sua bunda quando sair daqui. E se você fizer

qualquer coisa como isto novamente, vou te prender a uma bola e

uma corrente.

— Mmm, Arden.

Ele precisava levá-la a um médico. Ele precisava de Kane. Remy

não estava bem. Ele caminhou em direção à saída, mas uma jovem

mulher o interceptou, ele estreitou os olhos, ela não saiu da frente

dele. Arden deu um passo para o lado e ela o seguiu, ficando em seu

caminho novamente. Ele fez isso várias vezes, e a cada vez que ela o

bloqueava. A menina era rápida.

— Quem diabos é você? — ele perguntou.

A mão da menina voou quando olhou para ele com uma cara

irritada. Merda, ele não tinha tempo para isso. Olhando em volta,

avistou Grayson.

— Grayson, venha para conseguir a menina para fora do meu

caminho, antes que eu a chute por mim mesmo e não sou muito

bom nisso. Ela está no meu caminho de conseguir Remy fora daqui.

Grayson sorriu e deslizou para eles. Seus braços vieram ao

redor da menina que ainda estava na frente dele, bloqueando-o

enquanto ele tentou se mover, as mãos apertadas sobre ela. Grayson

praguejou assim que a tocou. —Você tem que estar brincando


comigo. — Arden assistiu quando Grayson se inclinou para seu

pescoço e respirou fundo. — Puta merda. Minha companheira.

A menina lutou nos braços de Grayson, os olhos arregalados e

ela deu gritos silenciosos de ajuda.

Arden sorriu para Grayson. — Vamos pegar nossas

companheiras fora daqui. Quero Kane para olhá-las. Eu sei que o

Dr. Jerome está aqui também.

Grayson assentiu e recolheu a menina com ele, para que

pudesse segurá-la melhor. Juntos, os dois caminharam em direção à

saída. Eles não chegaram muito antes de uma mulher que parecia

muito familiar para Arden vir gritando até eles, arrastando um

garoto-demônio:

— Deixe-as ir. Coloque-as no chão.

Desta vez Arden não estava parando para qualquer um. Ele

pegou o ritmo e farejou o caminho certo para a liberdade. Quando a

luz brilhava lá na frente, ele cobriu os olhos de Remy. — Grayson,

cubra os olhos da sua garota. Não sabemos quanto tempo elas têm

estado aqui em baixo.

Grayson cobriu os olhos da menina quando saíram para o sol

da manhã.

Remy se virou em seu abraço, escondendo o rosto do sol. Arden

foi direto para a tenda médica. Ele queria Remy verificada. A voz da

mulher que os seguia desapareceu. A tenda médica estava cheia. Ele


pôde ver que até seu irmão estava ajudando, vestido com uniforme

azul.

— Kane, é Remy — disse Arden.

Kane ergueu os olhos do paciente que estava e falou com uma

mulher em verde que assumiu para ele. Kane veio para Arden e

guiou-o para um canto com quatro camas.

— Grayson, coloque a mulher que você tem aqui. Arden,

coloque Remy aqui. — Ele apontou para a cama, e Arden colocou

Remy para baixo. Ela se agarrou a ele e Kane riu. — Se ela pode se

agarrar a você assim, vai ficar bem. Eu vou olhá-la para me certificar

de que não tenha acontecido nada.

Arden suspirou de alívio e arrancou os dedos de Remy dele. —

Fada, deixe ir. Kane precisa verificá-la.

— Não. Você cheira bem. Meu Arden — ela murmurou.

— Sim, eu sou seu, mas Kane precisa ter certeza de que está

tudo bem.

— Mmm, não. Não vá. — Seus olhos abriram e se agarrou nele.

Kane entrou em seu lugar e Arden segurou suas mãos. — Eu

não vou a lugar nenhum. — Remy se deitou e Kane a verificou.

— Ela está exausta. Ela tem vários cortes profundos, e se não

estivesse acoplada a você, eu teria de costurá-la. Mas ela vai ficar

bem. Quando chegarmos em casa, em algum momento, eu quero


verificar o coração do bebê e olhar o monitor, mas agora ela precisa

de descanso.

Arden sentiu um peso sair dos ombros. Ele tinha estado tão

preocupado e com medo de que perderia Remy e desta vez não iria

trazê-la de volta. Arden não tinha lhe dito que a amava e ela disse-

lhe várias vezes. Quando descobriu que ela tinha partido, estava

com medo de que nunca conseguiria lhe dizer. Ele amava a tolinha

de todo o coração. Ela o amava com todo o seu coração. Ninguém se

atreveria nunca a mexer com alguém que ela amava ou se

arrependeria. Ela não tinha medo de falar o que pensava, e

expressar sua opinião se isso era ou não o que queria. Ela era

atrevida, petulante, e sua. Acariciou o cabelo dela e a deixou

descansar.

Kane foi até Grayson. — Quem é que temos aqui, Grayson?

— Eu não sei. Ela não quer falar. Ela é minha companheira,

embora.

As mãos da menina gesticularam pelo o ar e Kane sorriu.

— Oi, Nara. Eu sou o Dr. Kane Wolfen. — Kane virou-se para

Grayson. — Ela é surda. Eu posso gesticular. Estou enferrujado, mas

me lembro. Faith e Kirby vão ensinar-lhe se você pedir. O lugar

onde trabalham tem duas crianças surdas.

Grayson assentiu, mas seus olhos nunca deixaram Nara. —

Pergunte a ela porque estava gritando com Arden.


Kane voltou para Nara e moveu lentamente as mãos e dedos.

Os olhos da menina se iluminaram como uma árvore de Natal. Em

seguida, ela gesticulou de volta. Kane começou a rir. Ele riu tanto

que doeu seu estômago.

Arden estreitou os olhos. O que ela tinha falado com Kane?

Grayson foi ficando chateado e rosnou: — O que você está

rindo, lobo?

Kane moveu as mãos e os dedos mais rápidos desta vez, antes

de se virar para Grayson. —Você nunca vai adivinhar quem ela é.

Eu só espero para o seu bem, que ela não seja nada parecida com a

irmã.

Agora até mesmo Arden ficou intrigado para descobrir quem

era Nara. — Pelo amor de Deus, Kane, quem é ela? — ele retrucou.

— Ela é a irmã mais nova de Remy.

Ardem poderia ter sido derrubado com uma pena naquele

momento, ele nunca ia imaginar que Remy tinha uma irmã e um

irmão, e se lembrou dela dizendo que tinha que salvar o irmão. —

Eu me pergunto quantos anos ela tem — ele murmurou para si

mesmo.

Kane voltou para Nara e gesticulou. — Ela diz que tem

dezenove anos. Que ela foi pega com sua mãe e seu pai, quando

tinha onze.
Culpa inundou Arden. A família de Remy tinha sido tomada

por demônios há oito anos e sua própria família, que eram

protetores do mundo, não tinha vindo em seu socorro. Arden tinha

certeza de que, se não fosse por Remy eles nunca seriam

encontrados.

Ele se inclinou e roçou os lábios nos dela. — Sinto muito, minha

pequena Fada. — Ela sorriu em seu sono, e ele sabia que faria

qualquer coisa por ela.

Arden virou-se para Kane. — Remy disse que ela tem um irmão

e ele é um garoto demônio como Bengie. — Arden perguntou se a

mãe e o pai de Remy estavam vivos. Talvez a mulher que perseguiu

gritando fosse a sua mãe.

Nara bateu no braço de Kane para obter a sua atenção e, em

seguida, suas mãos voaram. — Ela diz que sim, a mulher que

perseguiu você era mãe dela e de Remy. Seu pai foi morto quando

foram capturadas.

Arden tinha certeza que ele não tinha dito o que ela respondeu

em voz alta. — Que poder que ela tem? — Era um elemento fogo

como Remy ou algo diferente?

— Ela diz que pode ler mentes, mas não pode ler Grayson. Ela

só está conseguindo uma palavra aqui ou ali dele.


Arden sorriu para Nara. — Os gatos não têm muito em seus

cérebros para ler. — disse ele em voz alta e pensou isso o mais alto

que podia.

Nara deu uma risadinha silenciosa.

Grayson enviou um grunhido em seu caminho. — Cuidado,

lobo.

Jamie interrompeu suas brincadeiras quando entrou com a mãe

de Remy, que segurava a mão de um menino-demônio. Ela correu

para Nara e soltou a mão do menino para gesticular. Nara

gesticulou de volta e apontou para cada um deles.

A mulher abraçou Nara e com a voz embargada sussurrou: —

Obrigada por nos salvar. Obrigada.

Foi no final da tarde, quando eles foram resgatados. Remy

ainda, estava dormindo. Arden tinha sido convidado para ajudar a

verificar os túneis e destruir todos, mas ele se recusou. Não deixaria

Remy.

Ele esperou por Logan sair. Ele não estava ficando em um avião

com mais ninguém pilotando. Grayson ficou para trás também. Ele

nunca saiu do lado de Nara, mesmo quando Irene, mãe de Remy e


Nara, dissera-lhe para sair. Ele balançou a cabeça e disse uma

palavra. — Minha.

Arden suavemente balançou Remy acordada. — Fada, é hora

de sair. Temos que arrumar essas camas improvisadas, e esta é a

última barraca para desmontar. Vou ajudar para que possamos sair

daqui mais rápido.

Remy esticou e abriu os olhos lentamente. — Quão louco você

está em uma escala de um a dez? Sendo um ‘não é tão ruim' e dez

sendo 'você vai me matar’?

— Oh, eu sou um dez, mas nunca iria matá-la. Agora torturá-la,

sim, eu gostaria, principalmente com a retenção de seu prazer.

Ela gemeu e levantou-se da cama. Ela bateu suas pálpebras a

ele dramaticamente. — Basta lembrar que eu te amo muito e muito.

Ele suspirou. — Eu sou um otário. — Se inclinou e beijou-a. Ele

precisava tanto. Não podia esperar para chegar em sua casa e

verificar cada centímetro de seu corpo. Remy gemeu e agarrou-o

para ela. Porra, ele queria ficar sozinho, queria estar dentro dela e

em volta dela. Uma garganta raspando alto o tinha relutantemente

se afastando de Remy, para encarar um Jamie sorrindo.

— Desculpe interrompê-lo, irmão, mas temos de conseguir a

última barraca embalada e carregada no avião. Logan disse que uma

vez feito isso, podemos sair deste inferno.


Remy empurrou Arden a distância. — Vá. Eu quero ir para casa

e deitar na nossa boa cama quente.

Arden sorriu. Ele amava que ela chamou de sua cama e sua

casa. — Enquanto eu estou trabalhando, por que não vai ver sua

mãe, irmã e irmão?

Os olhos de Remy se arregalaram e ela olhou ao redor. Quando

viu os três com Grayson, ela só olhou.

— Fada, você quer que eu fique?

Remy olhou para ele e balançou a cabeça, endireitou os ombros,

e se levantou. Ela arrumou suas roupas e escovou os cabelos com os

dedos. Em seguida, mordeu o lábio. — Vá. Eu posso lidar com eles.

Ele ergueu as sobrancelhas, mas afastou-se. Remy poderia fazer

isso. Se ela podia enfrentar um bando de demônios, podia falar com

sua família. Ele tinha certeza disso.


Remy não sabia o que fazer. Será que deveria ir para a sua

família? Eles não estavam com ela. Talvez quisessem ficar sozinhos.

Eles provavelmente estavam indo embora novamente, então não

devia se apegar a eles de qualquer maneira. Ela não precisava deles.

Eles a haviam deixado. A mãe de Remy a largou na casa da avó,

mas não fez isso com Nara. Será que ela gostava mais de Nara?

Merda, Remy odiava pensar em coisas como esta.

Ela tinha uma família própria agora. Ela esfregou seu estômago.

— Nós não precisamos deles. Eu tenho você, e nós temos o seu pai.

— Virando-se, ela caminhou para fora da tenda. Quando chegou lá

fora viu campos e alguns poucos homens e mulheres arrumando a

última das tendas. Remy decidiu encontrar alguém e ajudar. Ela

queria isso, que pudesse ir para casa e se aconchegar com seu

homem.

Enxugando uma lágrima que tinha escapado, respirou fundo e

foi em busca de Ava. Ela sempre estava responsável por alguma

coisa.
Capítulo 13

Remy encontrou Ava, e pela primeira vez desde a conheceu,

não estava ajudando, ela se sentou olhando para Logan que estava

orientando as pessoas onde colocar as coisas no avião. Lexie se

sentou ao lado dela, com os braços cruzados, e estava de mau

humor quando olhou Duke. Seus homens tinham ficado loucos

sobre a iniciativa delas. Remy lhes disse que ela tinha adormecido

devido à exaustão, mas que não recebeu os gritos Arden ainda, mas

era algo que estava esperado mais tarde. Ela esperava que no

momento em que chegassem em casa, ele estaria cansado demais

para ficar irritado com ela e poderia sair ilesa.

Por fim, todos estavam sentados no avião, Remy sentada ao

lado de Arden. Ele não parecia tão bem. Ele agarrou os assentos tão

duro que poderia ver a sua marca de mão com garras neles.

Remy jurou que o voo de retorno para casa demorou mais do

que a ida.

O olhar aliviado no rosto de Arden quando eles

desembarcaram no campo na base militar era muito difícil de não

perceber. — Você sabe se o avião caísse você seria uma das pessoas

com maior probabilidade de sobrevivência, com a sua taxa de cura e

habilidades extras. Eu poderia sobreviver, pelo menos, se o avião

pegasse fogo.
Seu rugido de: — Cala a boca, Fada. — a teve rindo e se

sentindo mais leve.

Arden segurou a mão dela enquanto saíam do avião. Homens e

mulheres militares esperaram por eles, e Remy gemeu quando

General Beal foi até eles.

— Brilhante trabalho, sargento Wolfen. Ouvi dizer que tenho de

agradecer a senhorita Morris por encontrar o esconderijo de

demônio. —Remy agarrou Arden, segurando-a para trás enquanto

ele rosnou.

— É Sra. Wolfen.

— Bebê, ele sabe. Ele está apenas sendo um idiota. Olhe,

General Cabeça de merda, agora não é o momento para irritá-lo. Vai

incomodar alguém. Eu não estou com a maldita vontade de lidar

com sua merda.

O General levantou as sobrancelhas. — Eu poderia tê-la presa

por falar assim comigo.

Realmente, ele ia fazer isso agora? Remy suspirou. — Você

poderia tentar. Por um lado eu não sou militar, assim posso falar

com você como diabos eu quiser. E segundo, aposto que se eu deixar

Arden ir, e dizer-lhe para se livrar de você, eu não iria te ouvir

novamente. Então vá em frente, eu dobro o desafio de tentar e me

prender. — Ela encarou o idiota e sorriu em triunfo quando ele se

virou e se afastou rápido.


Arden riu. — Eu acho que ele não gosta mais de você, Fada.

— Estou com o coração partido. Como poderei seguir em

frente?

Arden balançou a cabeça. — Você vai ser a minha morte.

Remy revirou os olhos. — Sua vida estava chata sem mim. Você

vai começar a gostar de toda a emoção que vem comigo.

Ele piscou para ela e eles caminharam em direção às barracas.

— Eu poderia me acostumar com você me chamando de bebê. — Ele

balançou as sobrancelhas.

— Sonhe, amigo.

— Eu não estava sonhando. Ouvi alto e claro. Essa é a segunda

vez que você me chama assim. Você me quer.

Ela empurrou seu peito. — Lobo arrogante.

Arden a deixava louca, mas o amava. Ela parou e ergueu-se na

ponta dos pés, envolvendo os braços em volta dele e beijando seus

lábios. Ele abriu a boca e suas línguas se encontraram para dançar e

emaranharem.

Ela afastou-se, ofegante. — Eu sempre quero você. É o seu

magnetismo animal.

Arden riu e desvencilhou seus braços dela. — Vamos verificar

com Kane antes que o meu magnetismo animal me induza a te

pegar na frente de todos.


Ela assentiu com a cabeça e eles caminharam pelo quartel e até

a sala de reunião.

— Eu não acho que nós temos casas vazias suficientes para

todas as vítimas, mas eu poderia ter uma solução — disse Arden.

Quando eles entraram na sala de reunião, Remy ficou surpresa

ao ver sua mãe, irmã e irmão. Grayson ficou na frente deles,

desafiando qualquer um a dizer qualquer coisa.

Ela parou no limiar. — Por que eles estão aqui? — ela sussurrou

para Arden.

— Remy, você não falou com eles, desde que saiu do

esconderijo demônio? Eu pensei que você estivesse feito isso,

enquanto eu ajudava a arrumar as últimas barracas.

— Pensei que seria melhor verificar se eu poderia ajudar

também.

— Fada, eu teria ficado se soubesse que você precisava de mim

para ir.

Remy sabia que ele tinha boas intenções e não foi

condescendente com ela, mas estava assustada e preocupada que

sua família fosse próxima uns dos outras e ela ficaria de fora,

deixada sozinha. Remy sentiu como se tivesse sido deixada pra trás

do mesmo modo. Deixando de lado a mão de Arden, ela endireitou

as costas, entrou na sala e ficou ao lado de Ava.


Uma vez que Jamie, Sebastian, e Blake chegaram, falando

tranquilos. Kane se adiantou. — Nós só temos doze casas vazias.

Quatorze já que dois dos homens mais jovens ofereceram suas casas

e disseram que iriam se mudar para a casa de Remy na cidade. Eu

tenho isso acertado, se Remy estiver de acordo. Todo mundo olhou

para ela.

— Eu estou bem com isso. Contanto que eu tenha dinheiro para

pagar as taxas e água, podem resolver o resto.

— Bom, isso vai ajudar. Em seguida, precisamos encontrar mais

casas.

Arden se adiantou. — Eu tenho uma ideia. Tenho dois quartos

extras. Assim a mãe, irmão e irmã de Remy podem viver com a

gente.

O que ele disse? Ela olhou para sua família, que a olhou. O que

diabos Arden estava fazendo? Ela estreitou os olhos sobre o lobo.

Como é que ele se atreve a convidá-los a ficar sem falar com ela. Eles

não eram sua família, eles a tinham abandonado.

Grayson rosnou. — Nara fica comigo.

Argh, que inferno? Remy olhou para Grayson, que agora ficou

cara a cara com Arden. Afastando-se, ela colocou as mãos sobre os

dois homens, que estavam olhando um ao outro.

— O que há de errado com vocês dois? Grayson, o que diabos

você está falando? Minha irmã não é para você.


Grayson era um vadio. Enquanto ela trabalhava para ele, o viu

em muitas brincadeiras sensuais com muitas mulheres diferentes.

— Fique fora disso, Remy.

Oh, não, ele não o fez. Grayson não apenas disse-lhe para ficar

fora. Ela esquivou-se de Arden saindo fora de seu caminho e

empurrou Grayson. — Você então apenas não me disse para ficar de

fora dessa. Posso ter sido abandonada por eles, mas ainda são a

minha família. Essa é a minha irmã. Eu não sabia que existia até

hoje, mas ela ainda é minha irmã. Portanto, não se atreva a dizer-me

para ficar de fora dessa. Eu quero saber o que está acontecendo.

Os olhos de Grayson examinaram a sala e caíram sobre uma

figura atrás dela. — Nara é minha. Ela é minha companheira.

Oh, bem, isso explica por que ele não havia deixado seu lado.

Remy não gostou embora. Ela não queria sua família mais envolvida

com isso, especialmente a irmã que ela não conhecia. Ela queria-os

seguros.

— Você tem certeza? — perguntou ela. — Você dorme com

qualquer coisa com uma vagina. Eu não quero um gatinho para a

minha irmã. — Ela se perguntou se seria dada uma opção a sua

irmã. — Você já perguntou a ela? Talvez ela não queira ser sua

companheira. Ela pode querer ficar longe de tudo isso. — Remy

acenou com a mão ao redor da sala.


Um tapinha em seu braço a teve virando-se para ver Nara. Ela

começou a gesticular. Remy desejou que soubesse a linguagem de

sinais.

A mãe de Remy veio com um leve sorriso no rosto. — Nara diz

que ela não vai a lugar algum com o... — As palavras de sua mãe

sumiram. — Eu não estou dizendo isso. — Kane riu e a mãe de

Remy balançou a cabeça. —Tudo bem, mas eu não estou dizendo.

Nara não vai a lugar nenhum com o homem que está discutindo

com a irmã. Ela diz que não está deixando Remy.

As lágrimas rolaram pelo rosto de sua mãe enquanto falava.

— Ela diz que sempre quis sua irmã e agora que ela tem Remy,

não vai a lugar nenhum com ninguém, além dela.

Sua irmã a queria. Remy sentiu o aperto de coração, e ela piscou

para ver através de suas próprias lágrimas, que estavam correndo

pelo seu rosto. Reunindo sua irmã para ela, a abraçou com força.

Sentia-se melhor do que esteve nos últimos anos. Ela tinha uma irmã

que a queria. Ela tinha família.

Ela viu Grayson observá-las, e não pôde deixar de enfiar a

língua para fora. Nah, nah, ela ganhou.

Ele revirou os olhos e um sorriso caiu sobre seu rosto. — Eu

vou desistir de minha casa também. Eu estou indo morar com

Arden.
— O quê?! — Ela se soltou do abraço e se virou para que ela e

Nara enfrentassem Grayson. — Você não pode viver com a gente.

Cães e gatos não vivem bem em conjunto. Diga a ele, Arden.

Todos riram e Arden reforçou para seu outro lado. — Fada,

Nara é sua companheira. Ele tem lutado por muitos anos. Ele tinha

desistido de encontrá-la. Ele veio aqui para viver seus últimos dias,

antes que o abatessem quando virasse selvagem.

— Que porra é essa. Vocês precisam parar essa conversa sobre

se abaterem como se fossem algum tipo de animais enlouquecidos.

Disseram que você era feroz, Arden, e olhe agora. Não admira que

vocês se extinguissem se estão matando uns aos outros quando

passam por momentos difíceis.

— Remy, Grayson está perto de uma centena. Ele viveu uma

vida longa.

— Meu Deus, ele é velho. Ele não pode estar com a minha irmã,

ele poderia começar caducar. — Remy se perguntou a idade de

todos os lobos que ela conhecia e se foram velhos, isto se Grayson

estava perto de uma centena.

Jamie estava rindo tanto que ele estava encostado na parede.

Devlin estava segurando Jamie fazendo o mesmo. Remy sabia que

eles não eram velhos. Eles estavam na escola quando ela tinha

estado lá. Arden tinha lhe dito que iria viver mais tempo e que

shifters viviam muito mais tempo do que os humanos.


— Eu lhe asseguro, Remy, que não irei caducar — disse

Grayson em um tom seco.

Remy olhou para a irmã. Ela era linda, com longos cabelos

loiros avermelhados fluindo, grandes e quentes olhos cor de

chocolate. Ela estava extremamente magra, mas Remy se dedicaria a

corrigir isso ao engordá-la com um monte de comida.

Remy olhou para Arden depois em Nara. Arden foi a melhor

coisa que já aconteceu com ela, e se Grayson fosse à metade tão bom

para Nara, ela seria uma mulher de sorte. Sua irmã merecia o que

Remy tinha. — Você pode ficar, mas eu não quero encontrar bolas

de pelo em toda parte. — Sua irmã deu uma risada silenciosa e

colocou o braço em volta da cintura de Remy.

Um dos alojamentos do quartel foi transformado em um lugar

de habitação para as vítimas, até que pudessem ser feitos outros

arranjos. Bengie veio e iria ficar com os garotos-demônios que não

foram reivindicados. Remy tinha ficado feliz ao descobrir que a mãe

do menino mais novo não tinha sido morta. Ela estava viva e feliz

em ver seu filho. Havia apenas três garotos-demônios sem mães, e

Remy sabia que eles iriam encontrar uma família para eles. Uma das
muitas coisas que ela amava sobre a comunidade shifter era que

amavam as crianças, não importa sua idade, raça ou espécie.

Remy estava nervosa sobre sua irmã, mãe e irmão ficando com

ela na casa de Arden. Seu irmão não tinha dito uma palavra e sua

mãe não parava de chorar. Nara, no entanto, não deixou seu lado.

Remy não estava acostumada a ter uma sombra constante.

Uma vez que a reunião terminou Arden tinha ido ao seu

escritório e impresso folhas básicas da linguagem de sinais para

colocar em torno da casa, assim Remy poderia começar a aprender a

falar com sua irmã, sem ter Kane ou sua mãe interpretando.

Grayson tinha ido à sua casa empacotar suas coisas, para que

pudesse ir morar com eles. A casa ia estar repleta de pessoas.

Grayson não ficou feliz em deixar Nara, mas Remy não deixou ela ir

para a casa de Grayson e Nara não queria deixá-la.

Eles foram conduzidos para casa no carro de Arden e agora

estavam estacionados em frente. Remy olhou a pequena casa de

tijolo bem arrumada com a seu acabamento branco. A grama

precisava ser cortada, mas as flores que havia plantado pareciam

cuidadas. Abriu a porta do carro, saiu dele e caminhou até a porta

da frente, tentando lembrar se ela tinha aspirado e limpado antes de

sair.
Ela fechou os olhos e suspirou, recostando-se quando os braços

de Arden vieram ao redor de sua cintura. — Pare de se preocupar —

ele sussurrou em seu ouvido.

Balançando para fora de sua posse, ela abriu a porta e entrou

em sua casa e até a sala da família. Todos a seguiram, e eles ficaram

lá parecendo desconfortáveis.

— Sentem-se — ela disse a eles.

Eles olharam para si mesmos, em seguida, para o sofá limpo.

— Eu sinto muito. Temos dois banheiros. Um de vocês é bem-

vindo para usar o nosso. Venham, vou dar algumas roupas a cada

um de vocês. Meu irmão... Eu sinto muito, ele tem um nome?

— Emmett. — A mãe de Remy se virou para ele. — Fique com

Arden. Mamãe está indo apenas tomar banho e se vestir. Eu

voltarei.

Emmett olhou atrás e a frente a partir de Arden para sua mãe,

antes dele estabelecer seu olhar em sua mãe. —Tudo bem, mas só se

você prometer voltar.

— Eu prometo. — A mãe de Remy abraçou-o e, em seguida,

acenou para Remy. — Vamos. Estou ansiosa para estar limpa. — Ela

segurou a mão de Nara e seguiram Remy até o primeiro banheiro.

— As toalhas estão na prateleira. Há uma fechadura na porta.

Venha, eu vou pegar algumas roupas. — Elas seguiram para seu


quarto. Ela caminhou até o armário e tirou dois pares de calças de

yoga e dois tops. Indo para sua gaveta de roupas íntimas, ela pegou

algumas, em seguida, entregou todos os itens para sua irmã e mãe.

— Elas estão todas limpas. Amanhã podemos ir buscar algumas

roupas.

— Eu gostaria muito. Quando eu conseguir um trabalho, eu te

pago de volta.

Remy acenou para mãe. — Não se preocupe com isso. — Ela

entrou em seu banheiro e foi para as gavetas, tirando dois novos

produtos corporais. — Eu tenho sabonete de morango ou manga. —

Ela passou para elas resolverem. Indo para o fundo da gaveta,

pegou creme dental e escovas de dente. — Também tenho três

dessas, o suficiente para Emmett também quando ele tiver no

chuveiro tomado banho depois que vocês terminarem. Vou pegar

algumas roupas para ele também.

— Obrigada. Obrigada por tudo isso.

— Está tudo bem. Nós somos uma família.

— Sim, somos. Sinto muito, Remy. Eu não deveria ter deixado

você com a mamãe. Se isso ajuda, eu não sabia que estava grávida

quando te deixei lá. Quando Nara nasceu surda, eu sabia que minha

mãe não seria capaz de lidar com ela, então a mantivemos e tentei

ficar um passo à frente dos demônios. Eu pensei que se a deixasse,

eles nos deixariam em paz. E você pode ver que não deu certo. Nós
não tínhamos dinheiro e estávamos retornando quando eles nos

pegaram.

Remy não sabia o que dizer, então ela concordou. — Bem, isso é

tudo. Vou deixar vocês duas para se limparem. — Remy quase saiu

correndo do quarto. Ela precisava de ar.

Correu direto passando por Grayson quando ele entrou na

casa. Ela sentou-se no seu jardim e soluçou. Eles não estavam

voltando por ela. Estavam voltando, porque estavam sem dinheiro.

O quão estúpido foi por ter esperança de que eles a queriam?

Estavam lá apenas agora porque era seguro e não tinham outro

lugar para ir. Sem dinheiro e ninguém mais. Ela os tinha salvado.

Ela tinha tido esperança.

Remy cobriu seu estômago. — Nós não precisamos deles. Eu

tenho uma família.

— Sim, você tem, que te ama e não pode viver sem você. —

Arden sentou ao lado dela e a colocou em seu colo.

— Onde está Emmett?

— Ele está com Grayson. — Arden elevou o queixo dela para

cima e roçou seus lábios juntos.

— Eu te amo, Remy.
— Você me ama? — Remy sentiu seu coração disparar. Arden

não tinha lhe dito diretamente que a amava, embora ela dissesse a

ele.

— É claro que amo. Como eu não poderia? Você está sempre

pensando em outras pessoas.

— Não, eu não estou. Agora eu estou com pena de mim, e

lembra quando fugi porque não conseguia pensar em nada além em

mim mesma? Eu sou uma pessoa egoísta.

— Minha pequena fada boba, eu aposto que essas foram as

únicas vezes em que você pôde pensar. Eu sei que você não é

egoísta. Alguém que é egoísta não consegue um emprego, assim que

tenha idade suficiente para que pudesse ajudar a avó com as contas.

Elas não fazem amizade com estranhas garotas gordinhas e as

defende contra intimidações.

Remy sorriu. — Faith não era tão estranha para mim, lembre-se

do que eu posso fazer.

— Sim, ela ainda era estranha. — Ele a beijou e descansou sua

testa contra a dela. — Pessoas egoístas não oferecem deixar suas

amigas virem e morarem com elas, quando os seus companheiros

lobisomens estão sendo idiotas. Eles não enfrentam cara a cara com

alguns dos mais assustadores shifters, para proteger suas amigas.

Pessoas egoístas não deliberadamente se deixam levar por malditos


demônios, para que possam salvar os membros da família ingratos

que não merecem ser salvos.

Um soluço escapou Remy. — Você ouviu o que ela disse?

— Sim. Você não precisa dela, Remy. Você passou quase toda a

sua vida sem ela e acabou fantástica. Você me tem, e tem o nosso

filho. Se ela não quer fazer parte da nossa família, então, é a perda

dela.

Sentando em seu colo, ela rodeou o pescoço com os braços. —

Eu gostaria de ter voltado mais cedo, ou nunca ter fugido em

primeiro lugar. Eu sempre vou lamentar o ter deixado Arden,

porque você é a melhor coisa que já aconteceu comigo. Eu te amo

mais e mais a cada dia. Obrigada por ser meu.

Remy gritou quando Arden se levantou. Ela enrolou as pernas

em volta de sua cintura e se agarrou a ele.

— O chuveiro em nosso banheiro está livre. Grayson nos ouviu,

eu sei que o gato sorrateiro está escutando. Ele pode terminar de

organizar tudo, enquanto eu faço amor com minha companheira. —

Ele caminhou para dentro de casa.

— Arden, nós não podemos. Todo mundo vai nos ouvir. — Ela

escondeu o rosto em seu peito.

— Grayson vai colocar um filme, se você estiver preocupada.

Mas estão em nossa casa, precisaram se acostumar a ouvir-nos,

porque eu não vou deixar de te amar só porque temos convidados.


— Ele entrou no seu quarto e a colocou-a cama. Em seguida, voltou

para a porta, fechou e trancou-a.

Remy recuou pela cama até que bateu na cabeceira dela. Arden

a perseguiu e ao olhar em seus olhos seu corpo se avivava e aquecia

de forma que nada tinha a ver com o seu poder. — Arden, nós

realmente não deveríamos.

Ele escorregou para fora de suas roupas e ela se deteve em seu

corpo musculoso, seu protesto morrendo enquanto contemplava a

visão. Arden se arrastou até a cama. — Nós realmente deveríamos.

Eu te quero tanto. Preciso verificar cada centímetro de seu corpo

para me certificar de que está tudo bem. Você assustou a vida fora

de mim, quando cheguei em casa para encontrá-la foragida, e depois

ser pega por demônios deliberadamente. Estou com tanta raiva que

você se colocou em perigo, mas o meu alívio e necessidade de você

está ganhando do meu lado que quer gritar com você e lutar por

quão estúpida você foi. Eu te amo, Remy, e não quero viver sem

você. — Seus lábios roçaram os dela e suas mãos rasgaram as roupas

que ela usava. — Abra-se para mim.

Ela abriu a boca e guiou sua língua para que encontrasse com

dele própria em um beijo que incendiou todo o seu corpo. Remy

moveu as mãos para explorar seu corpo perfeito, gemendo quando

ele a levantou para remover suas roupas rasgadas e jogá-las no chão.

Quando seus corpos nus tocaram, pele quente com pele, enviou

deliciosos arrepios através dela. A boca de Arden devorou a dela, e


ela se agarrou a ele, precisando de mais, precisando de tudo. Ele

esfregou seu corpo contra o dela e aprofundou o beijo. Precisando

de ar, rasgou sua boca da dele, ofegante. Arden beijou seu pescoço,

mordiscando a sua pele sensível e enviando tiros de êxtase

disparados.

— Arden, eu preciso de você.

Ele olhou para ela. — Você me tem. Eu sou seu. — Ele

mordiscou seu caminho para baixo de seu corpo, parando em seus

seios, enquanto suas mãos deslizavam sobre ela para descansar

entre as coxas. Ele mergulhou as mãos entre as coxas e afundou um

dedo em sua buceta molhada. — Ah, Fada, você está encharcada. —

Ele circulou um de seus mamilos com a língua e ela gemeu. Arden

trocou de seio, fazendo o mesmo com o outro mamilo antes de

gentilmente chupar.

Ela arqueou-se em seu toque quando ele aliviou o seu caminho

para baixo, beijando cada centímetro da pele dela que estava

disponível a ele. Seus dedos procuraram algo para agarrar enquanto

ele descansava entre as pernas, e ela envolveu as mãos em torno dos

lençóis, segurando firme. O primeiro golpe de sua língua a teve

tremendo de antecipação e ansiosa por mais. Ele situou mais perto,

descansando os lábios nos dela e movendo-os para trás e para

frente, antes de relaxar sobre o clitóris. Ele lambeu e chupou seu

cerne, causando arrepios deliciosos fluindo através dela.


Sua respiração saía em suspiros de necessidade conforme ele

explorava. Parecia que tinha sido anos desde que ela tinha sido

tocada. O corpo dela estava mais sensível do que o habitual. Ela

abriu as pernas mais afastadas e recostou-se na cama. Um dedo de

espessura grossa, calejado entrou nela e moveu-se dentro e fora

acrescentando queimação de prazer nela. Arden chupou seu clitóris

e Remy sabia que não ia durar. Ele acrescentou outro dedo e

bombeou dentro e fora dela mais e mais rápido. Ela se moveu, o

acompanhando, em busca do prazer que sabia que ele podia lhe dar.

Seus dentes rasparam sobre seu cerne e ele abriu os dedos cada

vez que entrou. Remy fechou os olhos e deixou todas as sensações

bombardeá-la. Ele beliscou seu clitóris, e isso era tudo que ela

precisava para desmoronar.

— Arden — gritou, puxando os lençóis quando a bem-

aventurança caiu sobre ela.

Ele chupou sua pele e lambeu seu caminho de volta até seu

corpo. Ela sentiu a ponta de seu pau alinhar até sua vagina, e ele

esfregou-a ao longo dos lábios sensíveis, antes de empurrar seu

caminho para casa. Remy abriu os olhos para olhar o marrom cheio

de paixão.

— Eu te amo, Remy Wolfen — ele roçou os lábios sobre ela.

Enterrado até o punho, ele descansou sua testa na dela. — Parece

que faz tempo que estive dentro de você, desde que eu senti o céu.
— Sua boca tomou a dela enquanto ele aliviou para fora e empurrou

de volta. Ela poderia sentir seu gosto sobre ele, mas isso só a excitou

mais. Envolvendo seus braços ao redor de suas costas, o segurou

quando dirigiu nela mais e mais, dando a ela tudo o que queria.

A força da sua paixão a fez deslizar para trás e bater na

cabeceira da cama. Precisando ter um apoio, ela agarrou os lençóis e

levantou as pernas, enrolando-as ao redor dele, e empurrando para

cima para encontrá-lo cada vez que ele empurrou dentro dela.

Soltando a boca da dele, ela engasgou por ar quando se arqueou

contra ele.

Arden grunhiu, e ela gemeu. O formigamento de prazer era tão

forte que sabia que iria quebrar novamente em breve. Olhando o

homem que amava, quando ele a olhou com amor, devoção, luxúria

e necessidade ao bater nela e a fez cavalgar até a borda para deixar-

se ir. Ela gostava de assistir Arden e o efeito que tinha sobre ele.

Excitava-a e construiu sua tensão alta o suficiente, para que estivesse

muito perto do limite e prestes a explodir.

Circulando sua bunda tonificada com seus pés, ela empurrou

para cima, movendo as mãos dos lençóis a ajustar seus mamilos. Seu

corpo queimava, e ela quebrou em mil pedaços minúsculos quando

gozou duro, pulsando ao redor do pênis de Arden.

— Puta merda. — Arden gritou enquanto dirigia nela mais uma

vez com um gemido e se deixou ir. Seu pau inchou e ele trancou
dentro dela, fazendo os minis orgasmos. Ele descansou sobre ela e

eles ficaram por um momento antes de Arden gemer e os rolasse

para o lado.

— Você acha que há alguma chance de que eles não nos

ouviram? — Remy sabia que devia parecer como um tomate quando

a paixão lentamente diminuía e realidade voltava à tona. Que

vergonha que não podia controlar-se de saltar em Arden. Bem, ele

foi o único que começou isso e levou-a ao quarto, mas ela deveria ter

dito não. Seu pênis flexionou dentro dela, e suspirou. Ok, não havia

nenhuma maneira que teria dito ‘não’, ela adorava estar com ele.

Arden a beijou, rompendo e apoiando a testa contra a dela. —

Desculpe, fada, você grita.

— Eu? Você é o gritador. Eu sou tranquila.

— Continue dizendo isso a si mesma isso.

— Eu vou.

Ele arrastou as pontas dos dedos para cima e abaixo de suas

costas em um movimento suave. —Você quer ajudar a matar os

demônios, não é? Eu deveria apenas ceder e deixar você ajudar.

— Sim. — ela o beijou no peito.

— Pelo menos se eu deixar você ajudar, eu posso te ver e

certificar-me que está segura. Você pode me prometer a partir de


agora, que não vai lutar contra qualquer demônio sem mim ou um

monte de shifters para ajudá-la?

Inclinando a cabeça acima, ela sorriu para ele. — Eu prometo.

Seus lábios encontraram os dela em um beijo doce. — Vou

fingir que você vai cumprir essa promessa. — Ele mordeu o lábio

dela. — Eu sei que você é um ímã de problemas, por isso eu não

deveria perder minhas esperanças.

— Hey — ela golpeou seu peito. — Eu não sou o problema.

— Ah, sim, você é, com um P maiúsculo.

Remy riu e se aconchegou contra ele.

— Mas você me ama?

— Sim, eu te amo mais do que qualquer coisa no mundo.

— Bom, porque você nunca vai se livrar de mim.

— Eu nunca vou querer — ele apoiou a testa na dela. — Você

gostaria de se casar? Eu sei que estamos acasalados, e para os

shifters você é minha companheira e isso é mais forte do que

qualquer casamento, mas no mundo humano se casar é importante.

O que você quer?

— Eu quero você.

— Você me tem. Você quer o pedaço de papel e a cerimônia,

como a que Sara teve?


— Não como Sara teve. O dela foi grande. Eu gosto da coisa

praia, mas não preciso do vestido inchado brilhante ou as milhares

de flores, e cada pessoa que eu conheço no mundo no casamento. Eu

só preciso de você, eu, e alguns dos meus amigos mais próximos. Eu

não preciso nem de minha família, eles não são importantes. Você

ficaria feliz em fazer algo assim?

Ele beijou sua testa e recuou, olhando em seus olhos. — Eu faria

qualquer coisa por você. Eu estive olhando anéis, mas pensei que

nós poderíamos escolher algo juntos. Acho que um pequeno

casamento de praia com nossos amigos próximos seria bom.

Remy sorriu para ele. — Eu quero fazer isso logo. Estou

pensando nas próximas de semanas.

— Não tem que se apressar. Se você acha que sua mãe e seu

irmão vão sair, deixe-os.

— Não é apenas isso, Arden. Eu te amo e sei que você é o único

que quero. Não quero que ninguém duvide do que você é para mim.

O que somos um para o outro. — Ela pegou a mão dele e colocou-a

em seu estômago. —Tenho uma família. Tudo que eu preciso está

aqui comigo agora. Posso ter levado um tempo para aprender isso.

Sei que sou uma aprendiz lenta, mas uma vez que faço, nunca

esquecerei. Quero conhecer a minha família. Nara parece

interessada em conhecer-me. Eu vou tentar, mas se eles não querem

me conhecer e serem uma parte da minha família, eu vou ficar triste,


mas superarei isso, porque já tenho a minha família, você, este bebê,

e os nossos amigos, e eu não trocaria minha vida por nada no

mundo. Eu te amo, Arden.

— Eu também te amo, Remy.


Epílogo

O casamento foi pequeno. Remy andou na praia para encontrar

Arden em um vestido branco simples, longo. Todo mundo riu que

ela usava botas altas, mas Remy se defendeu, dizendo que não

estava afundando na areia e precisava de qualquer ajuda que

pudesse obter para entrar no departamento de altura, já que estava

se casando com alguém, que para ela, era um gigante.

Nara se sentou na primeira fila. Todo mundo podia ver que ela

adorava a irmã. A mãe de Remy e irmão mais novo estavam lá

também. A relação era muito mais tensa com eles.

Uma boa parte da comunidade shifter estava aprendendo a

linguagem de sinais. Pet estava ansiosa para aprender também.

Nara e Remy foram visitar Pet quase todos os dias. Griffen estava

feliz que sua companheira foi aceita por sua família.

Stacy tinha sido a traidora. Quando ela descobriu o que tinha

acontecido com Remy, Ava, e Lexie, ela correu. O clã tinha decidido

não a caçar. Eles tinham problemas mais urgentes em combater os

demônios.

Griffen estava no limite, porque esta era a primeira vez que ele

permitia Pet socializar-se com as pessoas, que não eram de seu

grupo íntimo de familiares e amigos, desde o resgate do cativeiro.


Enquanto ele estava sentado na recepção do casamento onde

todo o bando estava comemorando a união entre Remy e Arden,

Griffen temia a represália pelas ações anteriores de Pet. Havia muita

gente que não perdoaria Pet pelo o que ela fez quando vivia e

ajudava os demônios. Seus poderes Ômega estavam formigando, e

ele podia sentir a raiva direcionada para sua companheira. Não era

simplesmente um sentimento de raiva... A sua intenção era

vingança. Griffen planejava ter certeza que eles não conseguissem.

Fim

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