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27/09/2013

LESGISLAÇÕES

Biossegurança

Enfª. Geovana Eloisa Quege


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LESGISLAÇÕES LESGISLAÇÕES
• LEI Nº 11.105, DE 24 DE MARÇO DE 2005.
• RDC 50, RDC 189 e RDC 307
Regulamenta os incisos II, IV e V do § 1o do art. 225 da
• RDC 306 Constituição Federal, estabelece normas de segurança e
mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam
• Resoluções CONAMA e ANVISA organismos geneticamente modificados – OGM e seus
derivados, cria o Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS,
reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança –
• Resoluções CNEN-NE CTNBio, dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança –
PNB, revoga a Lei no 8.974, de 5 de janeiro de 1995, e a
• NBR e resoluções ABNT Medida Provisória no 2.191-9, de 23 de agosto de 2001, e os
arts. 5o, 6o, 7o, 8o, 9o, 10 e 16 da Lei no 10.814, de 15 de
dezembro de 2003, e dá outras providências
• Normas regulamentadoras (NR-32)
• Leis Federais, Estaduais e Municipais
• Entre outras... Geovana Eloisa Quege 3 Geovana Eloisa Quege 4

LESGISLAÇÕES LESGISLAÇÕES
• Gerenciamento de resíduos
• Planejamento e infra-estrutura
• Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010.
• Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de
Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração fevereiro de 1998; e dá outras providências.
e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
• Resolução - RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004
• Resolução - RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de
Altera a Resolução - RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002 que dispõe sobre o serviços de saúde. Substitui a Resolução RDC n.º 33, de 25 de fevereiro de 2003.
Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de
• NBR 10004 .
projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
Classifica os resíduos quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente e a saúde
pública.
• Resolução - RDC nº 189, de 18 de julho de 2003.
Dispõe sobre a regulamentação dos procedimentos de análise, avaliação e
aprovação dos projetos físicos de estabelecimentos de saúde no Sistema Nacional
de Vigilância Sanitária, altera o Regulamento Técnico aprovado pela RDC nº 50, de
21 de fevereiro de 2002 e dá outras providências.
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NR – 32
LESGISLAÇÕES Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde
• Gerenciamento de resíduos • 32.1 - Do Objetivo e Campo de Aplicação
• 32.2 - Dos Riscos Biológicos
• Resolução nº 316/2002 do CONAMA. regulamenta o processo da incineração e seus
limites de emissão. Permite incinerar Resíduos Urbanos, Hospitalares, Industriais e • 32.3 - Dos Riscos Químicos
Cadáveres. • 32.4 - Das Radiações Ionizantes
• 32.5 - Dos Resíduos
• Norma da ABNT NBR 11175 – Incineração de resíduos sólidos perigosos – Padrões de
• 32.6 - Das Condições de Conforto por Ocasião das Refeições
desempenho.
• 32.7 - Das Lavanderias
• Resolução nº 358/2005 do CONAMA: Substitui a Resolução 283/2001 do Conama. • 32.8 - Da Limpeza e Conservação
Dispõe sobre a destinação dos resíduos de serviços da saúde em concordância com a • 32.9 - Da Manutenção de Máquinas e Equipamentos
RDC 306/2004 da Anvisa.
• 32.10 - Das Disposições Gerais
• Resolução nº 05/1993 do CONAMA, Artigo 11:recomenda a incineração para resíduos • 32.11 - Das Disposições Finais
de serviço da saúde, de portos e aeroportos. • Glossário
• Anexos
• Resolução nº 283/2001 do CONAMA:exige a apresentação de um Plano de
Gerenciamento de Resíduos de Serviços da Saúde dos geradores destes, onde
recomenda-se a incineração para lixo patogênico. 7

Como prevenir acidentes com material AS


biológico? DEFESAS Procedimentos e diretrizes clínicas AS
Barreiras físicas FALHAS
Educação continuada
 1° - Acreditar realmente que o risco existe Ausência ou não de
Cultura implementação de
organizacional diretrizes clínicas
 2° - acreditar no risco de contaminação
(HIV, HEP B, HEP C e outros agentes)
DANO AO Conhecimento inadequado e falta de
oportunidades de formação
CLIENTE
 3°- conhecer mecanismos de proteção – TRABALHADOR Ausência de liderança definitiva, Ausência
PRECAUÇÃO PADRÃO de estrutura que promova coesão nas
equipes de trabalho

NR – 32 NR – 32
• Considera-se Risco Biológico a probabilidade da exposição • As medidas de proteção:
ocupacional a agentes biológicos.

• Consideram-se Agentes Biológicos os microrganismos, ― Em caso de exposição acidental ou incidental,


geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os medidas de proteção devem ser adotadas
parasitas; as toxinas e os príons.
imediatamente, mesmo que não previstas no
PPRA.

Programa de Prevenção de Programa de Controle Médico de


Riscos Ambientais - PPRA Saúde Ocupacional – PCMSO

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Acidente com material biológico Condutas imediatas

• Situação de emergência • 1- Mucosas


• Condutas imediatas
― A. Olhos: Lavar abundantemente com S.F. 0,9% durante 5
• Fluxo detalhado minutos
• Agir dentro do tempo pré-determinado
― B. Boca: lavar abundantemente com água, bochechando
• Consentimento esclarecido e desprezando repetidamente durante 5 minutos

Condutas imediatas Classificação do acidente


• 2- Pele/Percutânea • + GRAVE ➛ agulhas com lúmen/grosso calibre, lesão
― A. Íntegra: lavar abundantemente com água corrente e sabão profunda , sangue visível no dispositivo usado ou agulha
comum, durante 5 minutos, secar com toalha descartável e aplicar usada recentemente em artéria ou veia do paciente
álcool a 70%, deixando secar espontaneamente.

― B. Lesada: • - GRAVE ➛ lesão superficial, agulha sem lúmen


* Dermatite, escoriações ou ferimento prévio: lavar abundantemente
com água corrente e sabão comum, durante 5 minutos, não aplicar álcool a • PEQUENO VOLUME ➛ poucas gotas de material
70% ou outros anti-sépticos. biológico de risco, curta duração
* Lesão perfurante: se apresentar sangramento, deixar sangrar por
pouco tempo e, a seguir, lavar com água corrente e sabão comum, durante 5
minutos,não aplicar anti-sépticos.
• GRANDE VOLUME ➛ contato prolongado ou grande
* Lesão cortante: limpeza, anti-sepsia e sutura a critério do cirurgião. quantidade de material biológico de risco

PROFILAXIA ANTI-RETROVIRAL APÓS EXPOSIÇÃO


OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLOGICO COM RISCO
• Estudos em exposição sexual e transmissão vertical sugerem que
indivíduos com carga viral < 1500 cópias/ml apresentam um risco
muito reduzido de transmissão do HIV.

• Quando a condição sorológica do paciente-fonte não é conhecida


ou o paciente-fonte é desconhecido o uso de PEP deve ser decidido
em função da possibilidade da transmissão do HIV que depende da
gravidade do acidente e da probabilidade de infecção pelo HIV
deste paciente ( locais com alta prevalência de indivíduos HIV+ ou
história epidemiológica para o HIV+ e outras DST). Quando
indicada, a PEP deve ser iniciada e reavaliada a sua manutenção de
acordo com o resultado da sorologia do paciente-fonte (nos casos
que envolverem pacientes-fonte conhecidos).

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• * 3 drogas = esquema de 2 drogas menos inclusão do IP


• ** 2 drogas = 2 ITRN ( AZT+3TC). Considerar naqueles
indivíduos assintomáticos e sem nenhuma informação
complementar, a possibilidade de utilizar três drogas.

• *** Considerar – indica que a PEP é opcional e deve ser


baseada na análise individualizada da exposição e
decisão entre o acidentado e o médico assistente.
• Material biológico com risco de transmissão do HIV:
sangue, sêmen, secreção vaginal, liquor, tecidos,
exsudatos inflamatórios , cultura de células, líquidos:
pleural, pericárdico, peritoneal, articular, amniótico.
• Materiais sem risco de transmissão do HIV: urina,
fezes, escarro, vômitos, lágrima – a presença de sangue
nestes materiais tornam o material como sendo de risco.

NR – 32
• As medidas de proteção:
― Higienização das mãos e uso de luvas;
• Uso de técnicas e produtos corretos;
• Lavatório exclusivo provido de água corrente, sabonete líquido,
toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura sem
contato manual.
― Os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros
superiores só podem iniciar suas atividades após avaliação
médica obrigatória com emissão de documento de liberação
para o trabalho.
― Os quartos ou enfermarias destinados ao isolamento de
pacientes portadores de doenças infectocontagiosas devem
conter lavatório em seu interior.
― Uso de vestimentas de trabalho adequadas e em condições de
conforto - fornecidas pelo empregador

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• o empregador deve fornecer local adequado para a troca das


vestimentas e EPI’s em quantidade e suficiente e de qualidade; NR – 32
– Luvas
– Máscara • As medidas de proteção:
– Avental
– Óculos protetores ― Vestimentas infectadas deverão ser higienizadas no ambiente
– Gorro de trabalho;
– Calçados fechados ― O empregador deverá providenciar capacitação continuada a
• Colocação : Avental, Máscara, Óculos, Luvas. respeitos de normas, técnicas e prevenção de acidentes,
• Retirada: Luvas, Avental, Óculos, Máscara. condutas em caso de acidentes. As participações devem ser
comprovadas. Cabe ao empregado participar destas.
• Manusear as roupas sujas com o mínimo de agitação e
acondicioná-las, de preferência em sacos plástica impermeável, ― Os empregados devem utilizar EPI’s e pias adequadamente;
no local de uso, e transportada adequadamente para a respeitar os locais reservados para as refeições; não consumir
lavanderia. ou guardar bebidas e alimentos nos postos de trabalho; não
fumar, usar adornos e lentes de contatos nos postos de
• Manter a técnica correta asséptica ou séptica de acordo com
cada procedimento; trabalho.

NR – 32
• As medidas de proteção:
― o empregado é responsável pelo descarte correto dos
perfucortantes; não é permitido o reencape e a desconexão
manual de agulhas.
― Deve ser assegurado o uso de materiais perfurocortantes com
dispositivo de segurança, conforme cronograma a ser
estabelecido pela CTPN.
― Os colchões, colchonetes e demais almofadados devem ser
revestidos de material lavável e impermeável, permitindo
desinfecção e fácil higienização. O revestimento não pode
apresentar furos, rasgos, sulcos ou reentrâncias.
― Todos os empregados devem receber vacinas contra tétano,
difteria, hepatite B e as estabelecidas no PCMSO.

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Modos de transmissão de
microrganismos
• Diretamente
– Contato, via aérea, exposição a sangue e líquidos
corpóreos

• Indiretamente
 Vetor ou veículos inanimados

Isolamento reverso ou protetor


pouca ou nenhuma utilidade

Transmissão por contato Transmissão por contato


• Microrganismo transmitido de uma pessoa a outra através – Transmissão por contato
do contato com a pele ou mucosa.
– Situações de risco aumentado:
– Transmissão por contato direto - contato direto da pele ou • Microrganismos que possuem elevada infectividade, podendo
mucosa, sem a participação de um veículo inanimado causar surtos – vírus da varicela zoster e parasita S. scabei;

 Herpes simples, Herpes Zoster não disseminado em • Microrganismos que podem causar consequências graves para
imunocompetentes, feridas com exsudato abundante não os pacientes, como algumas bactérias multirresistentes e
contidas pelo curativo, diarréia infecciosa – C. difficile); Salmonelose;
 Estafilococos sp., Estreptococos sp., enterobactérias;
• Microrganismos ainda não identificados com frequência, cuja
 Furunculose, celulites, bronquiolite, adenovírus; transmissão pode levar a uma situação de surto ou se
tornarem endêmicos, como é o caso de alguns MDRO’s.
 Acinetobacter baumannii, Klebsiella sp., E. coli, P. aeruginosa.

Transmissão por via érea ou


Transmissão por contato
respiratória
– Transmissão por contato indireto – contato de fômites com Característica Gotículas Aerossóis
pele e mucosas. Tamanho da partícula > 5 <5
Distancia que percorre a partícula a Metros
Microrganismo Reservatórios inanimados Importância
partir do paciente fonte Até um metro (pode atingir outros
Enterococo – resistente a Itens pessoais do paciente Relacionado a transmissão quartos)
vancomicina e instrumentos
(termômetro, estetoscópio) Tempo de permanência da partícula
no ar Segundos Horas
Pisos e paredes Provavelmente pouca
importância Eficiência da máscara cirúrgica na
redução da eliminação de partículas
pelo paciente fonte Sim Sim
– A sobrevida do microrganismo no ambiente é variável  Importante
observar características do material e das condições ambientais  Eficiência da máscara cirúrgica para
precauções específicas devem ser reservadas para situações contactuantes Sim Não
especiais (C. difficile e bactérias multirresistentes)

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Transmissão por gotículas Transmissão por aerossóis


• Ocorre através do contato próximo com pacientes; • Ocorre através do contato contínuo com pacientes;

• Gotículas de tamanho considerado grandes (> 5); • Gotículas de tamanho considerado pequeno ( <5);

• Eliminadas pela fala, tosse, espirros, pela respiração e • Algumas partículas eliminadas durante a respiração, fala, tosse
realização de procedimentos (aspiração); ou espirro se ressecam e ficam suspensas no ar, podendo
permanecer por horas;
• Atingem até um metro de distância e rapidamente se
depositam no chão; • Podem atingir ambientes diferentes, inclusive quartos
adjacentes;
• A transmissão não ocorre em distâncias maiores, por períodos
prolongados e nem por partículas suspensas no ar • As partículas são carreadas pelo ar - poucos microganismos
conseguem sobreviver;
 Doença meningocócica, Coqueluche, Difteria, Caxumba,
M. tuberculosis, Vírus do Sarampo e vírus Varicela Zoster
Rubéola, SARS, Influenza (A,B,C)

Transmissão por exposição a sangue e


Sistemas de precaução e isolamento
outros líquidos corpóreos
• Objetivos:
• Ocorre pela exposição de pele não integra ou
mucosa a estes líquidos,na presença do agente 1)prevenção da transmissão de um microrganismo
infectante; de um paciente, portador são ou doente, para um
outro, tanto de forma direta como indireta;

HIV, HBV, HCV, Malária, HTLV I e II, 2)prevenção de microrganismos para o profissional e
saúde.
Treponema pallidum e Tripanossoma cruzi

Sistemas de precaução e isolamento Precaução padrão (PP)


• 2 níveis de precaução: • Deverão ser utilizadas quando existir risco de
– Precaução padrão; contato com:
• Aplicadas a todos os pacientes independente e sua condição – Sangue;
infecciosa
– Todos os líquidos corpóreos, secreções e
excreções, com exceção do suor, sem considerar a
– Precauções baseadas nos modos de transmissão presença ou não de sangue visível;
• Empregadas para pacientes com suspeita ou diagnóstico – Pele com solução de continuidade (pele não
confirmado de infecção : íntegra);
• precauções de contato;
– Mucosas.
• Precauções respiratórias - para gotículas e aerossóis
infectantes

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Precaução padrão (PP)


Recomendações

• Higienização das mãos;


• Uso de barreiras – luvas, avental, máscara facial,
protetor ocular, protetor de face, calçados fechados;
• Cuidado com artigos e equipamentos de assistência ao
paciente;
• Desinfecção de superfícies;
• Controle ambiental;
• Cuidado com roupas;
• Prevenção de acidentes com materiais pérfuro-
cortantes;
• Cuidados com a Saúde ocupacional – vacinação.

Precauções de Contato (PC)


Recomendações

• Aplicar PP;
• Quarto privativo;
• Uso de luvas;
• Uso e avental;
• Transporte do paciente;
• Artigos e equipamentos;

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Precauções de Contato (PC)

• Limpeza do quarto – segue-se a rotina da


unidade de saúde;
• Restrição de visitas

• As medidas de prevenção da transmissão por


contato indireto rigorosas são restritas a casos
especiais.

Precauções Respiratórias para


aerossóis
• Aplicar PP;
• Quarto privativo;
– Pressão negativa;
– Mínimo de 6 trocas de ar /hora;
– HEPA;
– Exaustão com sistema de drenagem;
– Portas fechadas.

• Máscara N-95 – de uso do profissional;


• Transporte do paciente – máscara cirúrgica
comum para o paciente;

Precauções de Aerossóis (PA)

• Limpeza do quarto – segue-se a rotina da


unidade de saúde;

• Restrição de visitas

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Precauções Respiratórias para


gotículas

• Aplicar PP;
• Quarto privativo ou coorte de pacientes com a
mesma doença;
• Uso de máscara cirúrgica comum;
• Transporte do paciente;

Precauções de Gotícula (PG)

• Limpeza do quarto – segue-se a rotina da


unidade de saúde;

• Restrição de visitas

Indicações: meningites bacterianas, coqueluche, difteria,


caxumba, influenza,rubéola, varicela, etc.

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Descontaminação de artigos e Descontaminação de superfícies ambientais


superfícies ambientais
• As superfícies de equipamentos e bancadas utilizadas durante a
assistência devem sofrer limpeza e desinfecção a cada procedimento
• As superfícies de equipamentos e bancadas utilizadas durante a realizado. Além dos equipamentos e as superfícies, os artigos de uso
assistência devem sofrer limpeza e desinfecção a cada procedimento múltiplo devem ser reprocessados por meio de limpeza, desinfecção e
realizado. esterilização conforme sua indicação de uso.
• Além dos equipamentos e as superfícies, os artigos de uso múltiplo devem
ser reprocessados por meio de limpeza, desinfecção e esterilização
- Limpeza: consiste na retirada da sujidade depositada na superfície
conforme sua indicação de uso.
inanimada, por meio de uma ação mecânica. Deve ser realizada de forma
criteriosa com detergente enzimático por meio de imersão na solução e,
precede a desinfecção e esterilização.
―Artigos críticos ―Áreas críticas; - Desinfecção: é um processo que destrói microrganismos, patogênicos ou
―Artigos semi-críticos
―Artigos não críticos ≠ ―Áreas semi-críticas;
―Áreas não críticas;
não,dos artigos, com exceção de alto número de esporos bacteriano, pela
aplicação de meios físicos ou químicos.
- Esterilização: é o processo que promove completa eliminação ou destruição
de todas as formas de microorganismos presentes: vírus, bactérias,
fungos, protozoários, esporos, para um aceitável nível de segurança.

Tipos de riscos - Portaria nº 3.214/78 – NR5


1. Riscos de acidentes
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua integridade, e seu
bem estar físico e psíquico. São exemplos de risco de acidente: as máquinas e equipamentos sem
proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado,
etc.

2. Riscos ergonômicos
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando
Plano de Gerenciamento de Resíduos desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento de peso, ritmo
excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc.

do Serviço de Saúde (PGRSS) 3. Riscos físicos


Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes,
vibração, etc.

4. Riscos químicos
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar
no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas
ANVISA (RDC-306/2004) ou vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido
pelo organismo através da pele ou por ingestão.

CONAMA (RDC 358/2005) 5. Riscos biológicos


Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, vírus, fungos, parasitos, entre outros.

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE


(RSS):

• GRUPO A (POTENCIALMENTE INFECTANTES)

• Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas


características de maior virulência ou concentração, podem apresentar
risco de infecção.
• Subdivido em: A1, A2, A3, A4 e A5.
• Devem segregados e acondicionados em saco branco leitoso ou saco
vermelho.
• No saco vermelho irão aqueles resíduos infectantes os quais não se sabe
com clareza a forma de transmissão.
• Para o saco branco, irão resíduos como gazes, ataduras, esparadrapos,
luvas, coberturas primárias, ou seja, tudo o que foi retirado do curativo
realizado nos indivíduos. ESTES RESÍDUOS NÃO DEVEM SER DESPREZADOS
COMO LIXO COMUM, EM SACOS PRETOS.

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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE


(RSS):

• GRUPO B (QUÍMICOS)

• Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à


saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características
de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.
• Devem segregados e acondicionados em recipientes material rígido,
adequados para cada tipo de substância química, respeitadas as suas
características físico-químicas e seu estado físico e identificados com o
símbolo que representa o grupo.
• Tratamento específico, de acordo com a substância (Sólidos); recipientes
constituídos de material compatível com o líquido armazenado,
resistentes, rígidos, estanques, com tampa rosqueada e vedante e
identificados com o símbolo que representa o grupo.
• Tratamento específico, de acordo com a substância (Líquidos).

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE


(RSS): (RSS):

• GRUPO D (RESÍDUOS COMUNS)

• GRUPO C (REJEITOS RADIOATIVOS) • Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à
saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equipara dos aos resíduos
domiciliares.
• Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham
radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção • Devem segregados e acondicionados em saco impermeáveis de acordo
especificados nas normas do Comissão Nacional de Energia Nuclear - com o serviço local de limpeza urbana (saco preto) ou de acordo com
CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. programa de reciclagem.
• São resíduos que não entraram em contato com fluidos corpóreos
durante a realização de procedimentos, sendo eles: os invólucros de gazes,
compressas, soro, ataduras e coberturas, além do papel toalha usados e
das caixas de papelão. ESTES NÃO DEVEM SER DESPREZADOS COMO LIXO
INFECTANTE EM SACO BRANCO.

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE


(RSS):

• GRUPO E (PERFUROCORTANTES)

• Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: Lâminas de


barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas,
pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares;
micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas e outros similares.
• Não devem ser reencapados, entortados, quebrados ou retirados das
seringas manulamente , em caso de agulha.
• Devem ser descartados em recipientes próprios resistentes a perfuração e
com tampa, não excedendo 2/3 de sua capacidade ou o nível de
preenchimento ficar a 5 (cinco) cm de distância da boca do recipiente.
Devem estar localizados e ficarem próximos aos locais do procedimento;

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• O volume dos recipientes coletores, ou de acondicionamento,


deve ser compatível com a geração diária deste tipo de
resíduo.

• Os recipientes coletores têm capacidade que varia de 3 a 13


litros, são confeccionados em material resistente (papelão
couro), especialmente desenvolvido para utilização em
serviços de saúde e, de preferência, possuir desconectador de
agulhas.

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