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COORDENAÇÃO GERAL

_____________________________
Lyse Panelli de Castro Meira
Bióloga – CRBIO 27.532/5-D

COORDENAÇÃO TÉCNICA

_____________________________________
Lyse Panelli de Castro Meira
Bióloga – CRBIO 27.532/5-D

EQUIPE TÉCNICA

______________________________
Isadora Mello de Paiva Reis
Geóloga – CREA 41.7558/D

_______________________________________
Lídice Almeida Arlego Paraguassú
Bióloga/Flora – CRBio 27.581/5-D

_______________________________
Lyse Panelli de Castro Meira
Bióloga/Fauna – CRBIO 27.532/5-D

_______________________________
Eduardo César Monteiro Fonseca
Biólogo/Fauna – CRBIO 36.071/5-D

_______________________________
Eduardo Bueno de Barros
Cientista Social
SUMÁRIO

TOMO I – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 04


1.0 Informações Gerais 04
1.1 Identificação 04
1.2 Responsável pelos Estudos 04
2.0 Objetivo e Justificativas 05
3.0 Legislação Ambiental Inerente aos Empreendimentos 06
4.0 Importância no Contexto Sócio Econômico 61
5.0 Caracterização do Empreendimento 62
5.1 Características Básicas 62
5.2 Relação das Subestações da Região do Litoral Norte 62
5.3 Relação das Linhas da Região do Litoral Norte 64
5.4 Características Técnicas do Projeto, Localidades Atendidas e
Número de Usuários Atendidos 69
6.0 Planos de Manutenção do Sistema Elétrico 71
6.1 Plano de Manutenção das Subestações 71
6.2 Plano de Manutenção das Linhas de Distribuição 91
7.0 Indicadores da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) 122
7.1 Resolução da ANEEL 123
8.0 Segurança Ocupacional 126
8.1 Resultados de Acidentes de Trabalho – Ano 2005 129
8.2 Programas de Trabalhos 2005 – Saúde, Segurança e
Qualidade de Vida 129
8.3 Programa de Responsabilidade Social da Coelba 136
9.0 Projetos com foco na Educação, Cultura e Patrocínios Esportivos 143
9.1 Educação 143
9.2 Cultura 149
9.3 Patrocínio Esportivos 154
10.0 Ações na Área de meio Ambiente 156
11.0 Promoção do Desenvolvimento Econômico 175
11.1 Programa “Luz para Todos” 176
Tomo I – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

1.0 INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 IDENTIFICAÇÃO

Nome / Razão Social: COELBA – Companhia de Eletricidade do Estado


da Bahia
Av. Edgar Santos, 300, Bloco B3, 2º Andar, Bairro Narandiba, Salvador - BA
CEP 41.186-900
Telefax.: (71) 3370-5852/5217
E-mail: sferreira@coelba.com.br
CGC/MF: 15.139.629/0001-94
Inscrição Estadual: 00.478.696 – NO.
Localização dos Empreendimentos: Camaçari, Candeias, Dias D’Ávila,
Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Salvador, São Francisco do
Conde, Simões Filho e Vera Cruz.

1.2 RESPONSÁVEL PELOS ESTUDOS

Biota Consultorias Ambientais Ltda


Responsável Técnico – Lyse Panelli de Castro Meira - Bióloga
CRBIO 27.532/5-D

Endereço: 1ª Travessa São Jorge, Nº 11A – Centro Lauro de Freitas – BA.


Telefax: (71) 3351-6414
E-mail: lyse@biotaconsultorias.com.br

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2.0 OBJETIVO E JUSTIFICATIVAS

O presente estudo aborda aspectos ambientais (físicos, bióticos e sócio-


econômicos), relacionados à Região Econômica da Região Metropolitana de
Salvador - RMS, Estado da Bahia, visando o Licenciamento Ambiental das
Subestações, das Linhas de Transmissão (LT) e Linhas de Distribuição (LD)
em Operação que interligam as subestações e/ou as que chegam ao usuário
final na referida Região.

Este sistema elétrico, integrante do sistema estadual de energia elétrica e


cuja concessão pertence a COELBA, justifica-se pela importância que possui
como infra-estrutura indispensável ao crescimento e desenvolvimento
econômico e a melhoria da qualidade de vida das populações da região,
integrando-a às demais regiões do Estado.

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3.0 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL INERENTE AOS
EMPREENDIMENTOS

Desde o surgimento dos primeiros reclames ambientalistas, a legislação nos


diversos países tem sido incrementada através da adoção de políticas
públicas objetivando a proteção dos recursos naturais. No Brasil, a maioria
das disposições legais ambientais surgiu a partir da década de 80,
decorrente de movimentos que direta e indiretamente exigiam nova postura
no relacionamento sociedade - natureza, fazendo progredir o Direito
Ambiental no plano legislativo do país, tendo como conseqüência direta, a
melhoria da qualidade ambiental.

O primeiro esboço em termo de legislação ambiental surgiu através da


promulgação do Código Florestal Brasileiro, instituído pela Lei Federal Nº
4.771, de 15/09/1965, que reconheceu florestas e todas as formas de
vegetação como bens públicos, impondo limites aos direito de propriedade e
estabeleceu critérios mínimos para a preservação permanente de áreas e
para a criação de parques e reservas biológicas.

Através do Decreto Federal Nº 73.030, de 30/10/1973, foi criada a


Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA, substituída, em 22/02/1989,
pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis, através da Lei Federal Nº 7.735. Na Portaria Nº 1.628,
publicada em 28/12/1989 pelo IBAMA, ficaram estabelecidas as atribuições
deste órgão, dentre as quais compete ao IBAMA realizar licenciamentos
ambientais de empreendimentos e atividades com significativo impacto
ambiental de âmbito nacional ou regional, após considerar exame técnico

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procedido pelos órgãos ambientais dos Estados e Municípios em que se
localizar a atividade ou empreendimento.

A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) criada pela Lei Federal Nº


6.938, de 31/08/1981 conceituou pela primeira vez o meio ambiente no
plano legislativo como o "conjunto de condições leis, influências e interações
de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em
todas as formas" (Artigo 3º, capítulo I).

Também dispôs sobre conexões entre o desenvolvimento econômico e


preservação ambiental, de forma que órgãos e entidades da União, dos
Estados, Municípios e fundações do poder público, responsáveis pela
proteção e melhoria da qualidade ambiental façam parte do Sistema
Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). Instituiu-se, entre outros, o
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) como Órgão Consultivo e
Deliberativo com a finalidade de estudar e propor diretrizes de políticas
ambientais; o Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da
Amazônia Legal como Órgão Central a fim de coordenar e planejar a política
nacional para o meio ambiente; o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Renováveis como Órgão Executor a fim executar e fazer
executar a política e diretrizes governamentais fixadas para o meio
ambiente e; Órgãos Seccionais, àqueles estaduais responsáveis pela
execução de projetos, controle e fiscalização ambiental (Artigo 6º). O Artigo
10, parágrafos 1o, 2o e 4o, sentenciou que os pedidos de licenciamento, sua
renovação e a respectiva concessão serão publicados no Jornal Oficial do
Estado, bem como em um periódico regional ou local de grande circulação.

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A Política Nacional do Meio Ambiente foi posteriormente atualizada pelas
Leis Federais Nºs 7.804, de 18/07/1989 e 8.028, de 12/04/1990, sendo
regulamentada através do Decreto Nº 99.274, de 06/06/1990.

A partir desse momento as Resoluções instituídas pelo CONAMA passaram a


normatizar ações relacionadas ao meio ambiente. Em 1986, foi aprovada a
Resolução Nº 001 estabelecendo os critérios a serem adotados na
implementação da Avaliação de Impacto Ambiental. O termo Impacto
Ambiental foi então definido como sendo: "qualquer alteração das
propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por
qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas"
(Artigo 1º).

De acordo com o Artigo 2º desta Resolução, o licenciamento de atividades


modificadoras do meio ambiente dependerá de elaboração de Estudo de
Impacto Ambiental - EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental -
RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente e do
IBAMA.

Segundo a Resolução CONAMA Nº 006, de 16/09/1987 o licenciamento


ambiental de empreendimentos relacionados às atividades de geração e
distribuição de energia elétrica estaria condicionado ao Relatório de Impacto
Ambiental (RIMA). O Artigo 12, parágrafo 5, desta norma determina que:
"no empreendimento que entrou em operação anteriormente a 01/02/1986,
sua regularização se dará pela obtenção do LO, sem necessidade de
apresentação de RIMA, mas com a concessionária encaminhando ao(s)
órgão(s) estadual (ais) a descrição geral do empreendimento; a descrição
do impacto ambiental provocado e as medidas de proteção adotadas ou em
vias de adoção".

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A Constituição Federal de 1988 consagrou diversos institutos voltados
para a proteção ambiental, sob a legislação da União, Estados e Municípios.
Também destinou o capítulo VI - título VIII à disciplina da relação do
cidadão com o meio. Em seu artigo 225, parágrafo 4º, concedeu a Mata
Atlântica o status de Patrimônio Nacional. Tal categorização foi utilizada
para destacar a importância de sua conservação e preservação.

Nesse mesmo ano, foi aprovada Lei Federal Nº 7.661 que institui o Plano
Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC), como parte integrante da
Política Nacional para os Recursos do Mar (PNRM) e da Política Nacional do
Meio Ambiente. A partir desse plano determinou-se o zoneamento de
ocupação e atividades na zona costeira, dando prioridade a conservação dos
recursos naturais renováveis e não renováveis; sistemas estuarinos e
lagunares; restingas e dunas; florestas litorâneas e manguezais; entre
outros.

Ficou estabelecido no artigo 5º dessa Lei que o PNGC será elaborado e


executado observando normas, e padrões à manutenção da qualidade do
meio ambiente, estabelecidos pelo CONAMA, que contemplem, entre outros,
aspectos como: urbanização; ocupação e uso do solo; do subsolo e das
águas; sistema viário; sistema de produção, transmissão e distribuição de
energia; habitação e saneamento básico e turismo. Sendo que os Estados e
Municípios poderão instituir através de Lei seus respectivos Planos de
Gerenciamento Costeiro, designando órgãos competentes para a sua
execução.

O Decreto Federal Nº 99.274, de 06/06/1990, além de regulamentar a


Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, descreveu no Artigo 7º as
atribuições do CONAMA. No Artigo 27, ressaltou-se que qualquer atividade

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que possa afetar a integridade de áreas adjacentes num raio de 10 km das
unidades de conservação, ficará subordinada às normas do CONAMA.
Complementando as disposições deste Decreto, a Resolução CONAMA Nº
013, de 06/12/1990, definiu em seu Artigo 1º que: "o órgão responsável
por cada Unidade de Conservação, juntamente com os órgãos licenciados e
de meio ambiente, definirá as atividades que possam afetar a biota da
Unidade de Conservação".

No Decreto Federal Nº 750 de 10.02.1993 foi estabelecido os limites da


Mata Atlântica, segundo critérios do CONAMA. Estabeleceu, ainda, a relação
compartilhada entre governo federal e estadual para sua regulamentação, e
definiu critérios para a preservação da Mata Atlântica, assim como os
procedimentos para corte, exploração e supressão da vegetação primária e
secundária nos estágios inicial, médio e avançados de regeneração. Este
decreto foi considerado como um dos primeiros instrumentos legais que
englobou realmente os problemas ambientais, abrangendo praticamente
todas as situações juridicamente previstas. Posteriormente, os aspectos
referentes à delimitação desse bioma e os conceitos desse Decreto,
permitiram ao CONAMA editar as seguintes resoluções:

- Resolução Nº 003/1993 que estabelece os mecanismos de proteção


dos diferentes estágios de regeneração das áreas da Mata Atlântica;
- Resolução Nº 004/1994 que dispõe conceitos e os mecanismos de
proteção dos diversos estágios de regeneração da Mata Atlântica;
- Resolução Nº 014/1994 que fica parâmetros apara avaliação das
florestas;
- Resolução Nº 012/1995 que estabelece a composição da Câmara
Técnica da Mata Atlântica;

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- Resolução Nº 003/1996 que define a vegetação remanescente da
Mata Atlântica;
- Resolução Nº 009/96 que define corredores entre os remanescentes
florestais.

A Resolução CONAMA No 237, de 19/12/1997 revisou os procedimentos e


critérios utilizados nos licenciamentos ambientais, introduzindo o conceito
de Estudos Ambientais (Artigo 1º), alterou os Artigos 3º e 7º da Resolução
Nº 001, de 1986, apresentando no Anexo I as Atividades/Programas/Planos
e Projetos sujeitos ao Licenciamento Ambiental, dentre os quais constam os
Serviços de Utilidade – energia elétrica. Propôs, ainda, uma política
ambiental descentralizada, definindo competências nas três esferas de
Poder: Federal, Estadual e Municipal. Dentre as principais atribuições dessa
Resolução, destacam-se:

- Artigo 2o: definição dos tipos de empreendimentos e as atividades efetiva


e potencialmente poluidoras que necessitarão de licenciamento ambiental;
- Artigo 4o: discriminação dos impactos ambientais pela sua significância a
nível nacional, regional e local;
- Artigos 5o, 6o e 7º: definição dos níveis de competências para a
concessão do licenciamento ambiental, estabelecendo, que o licenciamento
deve ser processado em um único nível de competência, evitando-se o
duplo licenciamento;
- Artigo 10o: definição das etapas de licenciamento ambiental;
- Artigos 14o e 18o: fixação de prazos para a concessão das licenças e
seus respectivos prazos de validade; e
- Artigo 20o: estabelecimento da obrigatoriedade da implantação dos
Conselhos de Meio Ambiente e possuir quadros habilitados para a condução
do processo de licenciamento. Chama-se atenção especial para o fato de

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que, independente de culpa por parte do poluidor, deve haver uma
indenização ou reparo por danos causados ao meio ambiente e a terceiros,
por parte dele. Isto significa que não é necessário que se prove a culpa do
poluidor para que ele seja responsabilizado civilmente pelos danos
ambientais. Além disso, o poluidor que expuser a perigo a incolumidade
humana, animal ou vegetal, fica sujeito à pena de reclusão e multa.

A Resolução CONAMA, Nº 378, de 19 de outubro de 2006 define no


seu escopo quais os empreendimentos potencialmente causadores de
impacto ambiental nacional ou regional e estabelecendo as competências
dos entes federados para autorizar a exploração de florestas e formações
sucessoras.

A Lei de Crimes Ambientais Nº 9.605, de 12/02/1998, regulamentada


pelo Decreto Nº 3.179, de 21/09/1999 representa um avanço importante
quanto a criminalização de condutas antes consideradas meras
contravenções. Através dela foi definido sanções penais e administrativas,
na medida de sua culpabilidade, para cada responsável por condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente, envolvendo: diretores,
administradores, membro de conselho e de órgão técnico, auditor, preposto
de pessoa jurídica, etc., enfim, todos os participantes que direta ou
indiretamente deixarem de impedir a prática dessas ações.

Regulamentando o Artigo 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição


Federal de 1988, foi aprovada a Lei Federal Nº 9.985, em 18/07/2000.
Esta Lei instituiu, ainda, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação a
fim de viabilizar os objetivos nacionais de conservação, dentre os quais
destacam-se: a manutenção da diversidade biológica e dos recursos
genéticos no território brasileiro e nas águas jurisdicionais; a proteção das

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espécies ameaçadas de extinção no âmbito regional e nacional; e a
promoção da sustentabilidade e recuperação do uso dos recursos naturais.

Segundo a Resolução CONAMA Nº 279, de 27/06/2001, ficaram


estabelecidos os procedimentos simplificados para o licenciamento de
pequeno porte, sendo contemplados os aspectos ambientais relacionados; e
medidas mitigadoras e compensatórias, além da proposição de programas
ambientais.

A Medida Provisória Nº 2.166-67, de 28/08/2001, alterou, entre outros,


os Artigos 1º, 4º e 14 da Lei Nº 4.771 de 15/09/1965, que institui o Código
Florestal. Busca-se através dessas modificações, distinguir as áreas de
preservação permanente das áreas de Reserva Legal, normatizando as
intervenções antrópicas sobre esse ambiente. O Artigo 1º dessa medida
provisória prevê que: "A supressão de vegetação em área de preservação
permanente somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública ou
de interesse social, devidamente caracterizados e motivados em
procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e
locacional ao empreendimento proposto".

Sendo estabelecido pela Resolução Nº 369, de 28/03/2006 os casos


excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto
ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em
Área de Preservação Permanente - APP.

No Âmbito Estadual, dez instrumentos legais, entre Constituição, Leis,


Decretos e Resoluções, dispõem sobre a Política Estadual de Administração
dos Recursos Ambientais; a Política Florestal do Estado da Bahia, assim

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como as Normas Técnicas para o processo de licenciamento ambiental das
linhas de transmissão distribuição de energia elétrica.

O primeiro grande passo institucional na área ambiental foi dado com a


criação do Conselho Estadual de Proteção Ambiental (CEPRAM), através da
Lei Estadual Nº 3.163, de 04/10/1973, no mesmo ano em que foi criada
pelo Governo Federal a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA).

Através da Lei Estadual Nº 3.858, de 03/11/1980, regulamentada através


do Decreto Estadual Nº 28.687, de 11/02/1982, criou-se o Sistema
Estadual de Administração dos Recursos Ambientais, visando promover a
conservação e melhoria do ambiente em benefício da qualidade de vida da
população. Esse diploma legal tratava do uso e conservação do solo; da
poluição do solo e do subsolo; dos sons e dos ruídos; dos instrumentos de
avaliação e controle (destacando a importância do sistema de
licenciamento; do impacto ambiental; das infrações e penalidades; do
Fundo Especial de Recursos Financeiros para o Ambiente, dentre outros).
Desse sistema participam o Conselho Estadual do Meio Ambiente (CEPRAM)
e o Centro de Recursos Ambientais (CRA), tendo suas atribuições dispostas
nos seguintes Artigos:

Art. 10º Compete ao Conselho Estadual do Meio Ambiente - CEPRAM, como


Órgão Superior do Sistema:
I - formular a política ambiental para o Estado estabelecendo, as diretrizes
normas e medidas necessárias à conservação, defesa e melhoria do
ambiente;
II - aprovar os projetos dos órgãos e entidades da Administração Pública
Estadual, que interfiram na conservação, defesa e melhoria do ambiente;

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III - exercer o poder de polícia preventivo e corretivo inerente à defesa,
conservação e melhoria do ambiente;
IV - expedir as licenças para localização, implantação e funcionamento de
atividades potencialmente degradantes ao ambiente;
V - sugerir estudos destinados a analisar situações específicas causadoras
da poluição do ambiente;
VII - apurar com rigor as denúncias fundamentadas, relativas a ocorrência
de degradação do ambiente ou de ameaças potenciais à qualidade de vida
de pessoas ou comunidades, formuladas por fonte ou fontes devidamente
identificadas;
Art. 11º Compete ao Centro de Recursos Ambientais, na qualidade de
Órgão Coordenador e Executor do Sistema de Administração dos Recursos
Ambientais, a aplicação da Lei Nº 3.858, de 3 de novembro de 1980 e
normas dela decorrentes, cabendo-lhe:
I - elaborar o Plano Estadual do Meio Ambiente;
II - coordenar a execução da política estadual de recuperação e
preservação do meio ambiente;
III - identificar as atividades do Poder Púbico e da iniciativa privada que
efetiva e potencialmente são causadoras de impactos ambientais,
estabelecendo normas para o seu controle, segundo as diretrizes
estabelecidas pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente - CEPRAM;
IV - promover meios de conscientização pública para a proteção do
ambiente e realizar programa sistemático de educação ambiental;
V - manter sistema de informação relativo ao meio ambiente, bem como
sobre as fontes, causas e níveis da poluição e degradação ambiental;
VI - avaliar a qualidade ambiental e os impactos das atividades
degradantes do meio ambiente;
VIII - emitir parecer para concessão de licença de localização, implantação,
operação, ampliação, reformulação de processo e reequipamento de

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estabelecimentos e atividades efetiva ou potencialmente causadoras de
impactos ambientais, com base em análise prévia de projetos específicos e
laudos técnicos;
X - exercer poder de polícia ambiental, no que concerne ao controle,
disciplina e fiscalização das atividades efetiva ou potencialmente causadoras
de impactos ambientais;
XII - emitir certidão relativa ao cumprimento das obrigações da legislação
ambiental;
XIII - promover medidas judiciais e administrativas visando responsabilizar
os causadores de poluição ou degradação ambiental;
XIV - aplicar as penalidades administrativas previstas em lei e
indispensáveis ao exercício do poder de polícia ambiental, e especialmente
as de imposição de multas, apreensão e interdição, na forma da respectiva
legislação.

A Constituição do Estado da Bahia, de 1989, (assim como a Constituição


Federal, de 1988), abrigou um capítulo destinado à temática ambiental, que
entre outras questões trata:

a) do Conselho Estadual de Meio Ambiente, colegiado normativo e


deliberativo, tripartite, composto paritariamente de representantes do Poder
Público, entidades ambientalistas e outros segmentos da Sociedade Civil;
b) das áreas de preservação permanente;
c) das áreas definidas como patrimônio estadual;
d) da exigência do estudo prévio de impacto ambiental para a instalação de
obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação
ambiental (Art. 214, inciso IV);

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A Lei Estadual Nº 6.569, de 17/01/1994 dispõe sobre a Política Florestal
do Estado da Bahia, visando o ordenamento das atividades de florestamento
e reflorestamento, assim como classifica as formas de vegetação nativa em
áreas de preservação, produtivas com restrição de uso e de produção. Faz,
também, inferências as unidades de conservação e penalidades contra os
crimes ambientais. Em 1997, esta Lei foi regulamentada pelo Decreto
Estadual Nº 6.785.

De acordo com o Decreto Estadual Nº 7.639, de 28/07/1999, compete ao


CRA ceder a Autorização Ambiental de localização, implantação, ampliação e
operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos
ambientais. O CEPRAM através de Licença Ambiental estabelece as
condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser
estabelecidas pelo empreendedor.

A Resolução CEPRAM Nº 2.287, de 28/04/2000, aprova a Norma Técnica


NT 001/2001, para licenciamento ambiental das linhas de transmissão e
linhas de distribuição de energia elétrica. No item 7.6, esta Norma
estabelece que "os empreendimentos já instalados serão regularizados
através da Licença de Operação, em bloco, considerando-se 15 regiões
político-administrativas do Estado da Bahia, a saber: Região Metropolitana
de Salvador, Litoral Norte, Recôncavo Sul, Litoral Sul, Extremo Sul,
Nordeste, Paraguaçú, Sudoeste, Baixo Médio São Francisco, Piemonte da
Diamantina, Irecê, Chapada Diamantina, Sudoeste, Médio São Francisco e
Oeste". Sendo que, para os "empreendimentos já em operação na data de
publicação da Lei Nº 3.858, em 03/11/1980, fica estabelecido que a
regularização se dará a partir da Licença de Operação".

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A Lei Estadual Nº 7.779, de 07/02/2001, institui a nova Política Estadual
de Administração dos Recursos Ambientais, substituindo a Lei Nº 3.858, de
3.11.1980, ficando estabelecidas alterações adversas que infrinjam danos
ao meio ambiente. Esta Lei foi posteriormente regulamentada pelo Decreto
Estadual Nº 7.967, de 05/06/2001, normatizando que o CRA e CEPRAM
poderão expedir Licenças ambientais simplificadas.

Recentemente, o Conselho Estadual de Meio Ambiente aprovou uma nova


Norma dos Procedimentos de Avaliação de Impacto Ambiental através da
Resolução Nº 2.929, de 18/01/02 – Norma Técnica Nº 01/02, que tem
como objetivo estabelecer critérios e procedimentos para subsidiar o
processo de avaliação de impacto ambiental (AIA), para empreendimentos e
atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas
que sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

De forma resumida, passa-se a descrição dos principais dispositivos legais


nos âmbitos federal e estadual, com ênfase ao uso dos recursos naturais:

DISPOSITIVOS FEDERAIS

Lei Nº 4.771, de 15/09/1965

Art. 1º As florestas existentes no território nacional e as demais


formas de vegetação, reconhecidas de utilidade às terras que
revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do
País, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações que a
legislação em geral e especialmente esta Lei estabelecem.

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Art. 2º Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito
desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas:
a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água desde seu nível
mais alto (...);
b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d’água, naturais ou
artificiais;
c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados “olhos
d’água“, qualquer que seja a sua situação topográfica (...);
d) no topo de morros, montes, montanhas e serras;
e) nas encostas ou partes destas com declividade superior a 45º
equivalente a 100% na linha de maior declive;
f) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de
ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 metros em
projeções horizontais;
g) em altitude superior a 1.800 metros, qualquer que seja a
vegetação.
Art. 3º Consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando
assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais
formas de vegetação natural destinadas:
a) a atenuar a erosão das terras; (...)
b) a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;
(...)
g) a manter o ambiente necessário à vida das populações
silvestres;
Art. 7º Qualquer árvore poderá ser declarada imune de corte,
mediante ato do Poder Público, por motivo de sua localização,
raridade, beleza ou condição de porta sementes.

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Art. 19º A exploração de florestas e de formações sucessoras, tanto
de domínio público como de domínio privado, dependerá de aprovação
prévia do IBAMA, bem como da adoção de técnicas de condução,
exploração, reposição florestal e manejo compatíveis com os variados
ecossistemas que a cobertura arbórea forme.

Lei Nº 6.938, de 31/08/1981

Art. 1° Esta Lei, com fundamento nos incisos VI e VII do Art. 23 e no Art.
225 da Constituição estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus
fins e mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema Nacional
do Meio Ambiente - SISNAMA e institui o Cadastro de Defesa Ambiental.
Art. 3° Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

I - meio ambiente: o conjunto de condições, leis, influências e interações de


ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em
todas as suas formas;
II - degradação da qualidade ambiental: a alteração adversa das
características do meio ambiente;
III - poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de
atividades que direta ou indireta:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões
ambientais estabelecidos.

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IV - poluidor: a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,
responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de
degradação ambiental;
V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e
subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo e os
elementos da biosfera.

Art. 6° Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal,


dos territórios e dos Municípios, bem como as Fundações instituídas pelo
Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade
ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA,
assim estruturado:
I - Órgão Superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o
Presidente da República, na formulação da política nacional e nas diretrizes
governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais;
II - Órgão Consultivo e Deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente
- CONAMA, com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de
Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os
recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas
e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e
essencial à sadia qualidade devida;
III - Órgão Central: o Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e
da Amazônia Legal, com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e
controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes
governamentais fixadas para o meio ambiente;
IV - Órgão Executor: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA), com a finalidade de executar e fazer
executar, como órgão federal, a política e diretrizes governamentais fixadas
para o meio ambiente;

21
V - Órgãos Setoriais: os órgãos ou entidades integrantes da Administração
Pública Federal Direta ou Indireta, bem como as Fundações instituídas pelo
Poder Público, cujas atividades estejam associadas às de proteção da
qualidade ambiental ou àquelas de disciplinamento do uso de recursos
ambientais;
VI - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela
execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização das
atividades capazes de provocar degradação ambiental;
VII - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo
controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições.

§ 1° Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua


jurisdição, elaborarão normas supletivas e complementares e padrões
relacionados com o meio ambiente, observados os que forem estabelecidos
pelo CONAMA.

§ 2° Os Municípios, observadas as normas e os padrões federais e


estaduais, também poderão elaborar as normas mencionadas no parágrafo
anterior.

§ 3° Os órgãos central, setoriais, seccionais e locais mencionados neste


Artigo deverão fornecer os resultados das análises efetuadas e sua
fundamentação, quando solicitados por pessoa legitimamente interessada.

Resolução CONAMA Nº 001, de 23/01/1986

Art. 1º Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental


qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do
meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia

22
resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente,
afetam:

I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;


II - as atividades sociais e econômicas;
III - a biota;
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V - a qualidade dos recursos ambientais.

Art. 2º Dependerá de elaboração de Estudo de Impacto Ambiental -


EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, a serem
submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e do IBAMA e
em caráter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do
meio ambiente, tais como:

VI - linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230 kV;


VII - obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais
como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 10 MW (...)
Xl - usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de
energia primária, acima de 10 MW;

Art. 7º O estudo de impacto ambiental será realizado por equipe


multidisciplinar habilitada, não dependente direta ou indiretamente do
proponente do projeto e que será responsável tecnicamente pelos
resultados apresentados.

23
Resolução CONAMA Nº 006, de 16/09/1987

Art. 1º As concessionárias de exploração, geração e distribuição de energia


elétrica, ao submeterem seus empreendimentos ao licenciamento ambiental
perante o órgão estadual competente, deverão prestar as informações
técnicas sobre o mesmo, conforme estabelecem os termos da legislação
ambiental e pelos procedimentos definidos nesta Resolução.

Art. 6º No licenciamento de subestações de linhas de transmissão, a LP


(Licença Prévia) deve ser requerida no início do planejamento do
empreendimento, antes de definida sua localização, ou encaminhamento
definitivo, a LI (Licença de Instalação), depois de concluído, o projeto
executivo e antes do início das obras e a LO (Licença de Operação), antes
da entrada em operação comercial.

Art. 9º O Estudo de Impacto Ambiental - EIA, a preparação do RIMA, o


detalhamento dos aspectos ambientais julgados relevantes a serem
desenvolvidos nas várias fases do licenciamento, inclusive o programa de
acompanhamento e monitoragem dos impactos, serão acompanhados por
técnicos designados para esse fim pelo(s) órgãos estadual (ais)
competente(s).

Art. 10º O RIMA deverá ser acessível a público, na forma do Artigo 11 da


Resolução CONAMA Nº 001/86.

Art. 12º O dispositivo desta Resolução será aplicado, considerando-se as


etapas de planejamento ou de execução em que se encontra o
empreendimento.

24
§ 5º Para o empreendimento que entrou em operação anteriormente a
01/02/1986, sua regularização se dará pela obtenção do LO sem
necessidade de apresentação de RIMA, mas com a concessionária
encaminhando ao(s) órgão(s) estadual(ais) a descrição geral do
empreendimento; a descrição do impacto ambiental provocado e as
medidas de proteção adotadas ou em vias de adoção.

Anexo da Resolução:
- Documentos necessários à Licença de Operação (LO):
- Requerimento de Licença de Operação;
- Cópia da publicação da LI;
- Cópia da publicação do pedido de LO;
- Cópia da Portaria DNAEE aprovando o Projeto;
- Cópia da Portaria MME (Servidão Administrativa).

Constituição Federal de 1988

Titulo III - Cap. II.

Art. 20º São bens da União: Os lagos, rios e quaisquer correntes de água
em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um estado, sirvam de
limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele
provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

Art. 22º Compete privativamente à União legislar sobre:


IV - águas, energia.

Art. 23º É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e


dos Municípios:

25
VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas
formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

Art. 24º Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar


concorrentemente sobre:
VI - florestas, caça, pesca, fauna, defesa do solo e dos recursos naturais,
proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente...

Titulo VIII - Cap.VI

Art. 225º Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,


bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e a coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Parágrafo 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder
Público:

I – preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o


manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
III – definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e
seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a
supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização
que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua supressão;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que
coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies
ou submetam os animais a crueldade.

26
Parágrafo 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, as sanções
penais e administrativas, independente da obrigação de reparar os danos
causados.

Decreto Nº 99.274, de 06/06/1990

Regulamenta a Lei Nº 6.902, de 27/04/1981, e a Lei Nº 6.938, de


31/08/1981, que dispõem sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de
Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente.

Art. 7º Compete ao CONAMA:


IV - determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos sobre as
alternativas e possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou
privados, requisitando aos órgãos federais, estaduais ou municipais, bem
assim a entidades privadas, as informações indispensáveis à apreciação dos
estudos de impacto ambiental e respectivos relatórios, no caso de obras ou
atividades de significativa degradação ambiental;
V - decidir, como última instância administrativa, em grau de recurso,
mediante depósito prévio, sobre multas e outras penalidades impostas pelo
Ibama;
VI - homologar acordos visando à transformação de penalidades
pecuniárias na obrigação de executar medidas de interesse para a proteção
ambiental;

Art. 19º O Poder Público, no exercício de sua competência de controle,


expedirá as seguintes licenças:
III - Licença de Operação (LO), autorizando, após as verificações
necessárias, o início da atividade licenciada e o funcionamento de seus

27
equipamentos de controle de poluição, de acordo com o previsto nas
Licenças Prévias e de Instalação.

§1º Os prazos para a concessão das licenças serão fixados pelo CONAMA,
observada a natureza técnica da atividade.
§2º Nos casos previstos em resolução do CONAMA, o licenciamento de que
trata este Artigo dependerá de homologação do IBAMA.

Art. 25º As Estações Ecológicas Federais serão criadas por Decreto do


Poder Executivo, mediante proposta do Secretário do Meio Ambiente, e
terão sua administração coordenada pelo Ibama.

§ 1º O ato de criação da Estação Ecológica definirá os seus limites


geográficos, a sua denominação, a entidade responsável por sua
administração e o zoneamento a que se refere o Art. 1º, § 2º, da Lei nº
6.902, de 27 de abril de 1981.

Art. 27º Nas áreas circundantes das Unidades de Conservação, num raio
de dez quilômetros, qualquer atividade que possa afetar a biota ficará
subordinada às normas editadas pelo CONAMA.

Art. 29º O decreto que declarar a Área de Proteção Ambiental mencionará


a sua denominação, limites geográficos, principais objetivos e as proibições
e restrições de uso dos recursos ambientais nela contidos.

Art. 33º Constitui infração, para os efeitos deste decreto, toda ação ou
omissão que importe na inobservância de preceitos nele estabelecidos ou
na desobediência às determinações de caráter normativo dos órgãos ou das
autoridades administrativas competentes.

28
Art. 34º Serão impostas multas diárias (...), nas seguintes infrações:
I - contribuir para que um corpo d'água fique em categoria de qualidade
inferior à prevista na classificação oficial;
II - contribuir para que a qualidade do ar ambiental seja inferior ao nível
mínimo estabelecido em resolução;
VI - causar poluição de qualquer natureza que provoque destruição de
plantas cultivadas ou silvestres;
VIII - causar degradação ambiental mediante assoreamento de coleções
d'água ou erosão acelerada, nas Unidades de Conservação;
XI - causar danos ambientais, de qualquer natureza, que provoquem
destruição ou outros efeitos desfavoráveis à biota nativa ou às plantas
cultivadas e criações de animais;

Resolução CONAMA Nº 002, de 18/04/1996

Art. 1º Para fazer face à reparação dos danos ambientais causados pela
destruição de florestas e outros ecossistemas, o licenciamento de
empreendimentos de relevante impacto ambiental, assim considerado pelo
órgão ambiental competente com fundamento do EIA/RIMA, terá como um
dos requisitos a serem atendidos pela entidade licenciada, a implantação de
uma Unidade de Conservação de domínio público e uso indireto,
preferencialmente uma Estação Ecológica, a critério do órgão licenciador,
ouvido o empreendedor.

§1º Em função das características da região ou em situações especiais,


poderão ser propostos o custeio de atividades ou aquisição de bens para
unidades de conservação públicas definidas na legislação, já existentes ou
serem criadas, ou a implantação de uma única unidade para atender a mais
de um empreendimento na mesma área de influencia.

29
§2º As áreas beneficiadas dever-se-ão se localizar, preferencialmente, na
região do empreendimento e visar basicamente a preservação de amostras
representativas dos ecossistemas afetados.

Art. 2º O montante dos recursos a serem empregados na área a ser


utilizada, bem como o valor dos serviços e das obras de infra-estrutura
necessárias ao cumprimento do disposto no Artigo 1º, será proporcional à
alteração e ao dano ambiental a ressarcir e não ser inferior a 0,50% (meio
por cento) dos custos totais previstos para implantação do
empreendimento.

Art. 3º O órgão ambiental competente deverá explicitar todas as condições


a serem atendidas pelo empreendedor para o cumprimento do disposto
nesta Resolução, durante o processo de licenciamento ambiental.
Parágrafo único. O órgão de licenciamento ambiental competente poderá
destinar, mediante convênio com o empreendedor, até 15% (quinze por
cento) do total dos recursos previstos no Artigo 2º desta resolução na
implantação de sistemas de fiscalização, controle e monitoramento da
qualidade ambiental no entorno onde serão implantadas as unidades de
conservação.

Art. 6º O órgão ambiental competente fiscalizará a implantação das


Unidades de Conservação ou da alternativa que venha a ser adotada,
previstas nesta Resolução.

Esta Resolução (CONAMA Nº 002, de 18/04/1996) foi revogada pela


Resolução CONAMA Nº 371, de 05/04/2006 e se encontra descrita a seguir.

30
Resolução CONAMA Nº 237, de 19/12/1997

Art. 1º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes


definições:
II - Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos
aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e
ampliação de uma atividade ou empreendimento, (...)
III - Impacto Ambiental Regional: é todo e qualquer impacto ambiental que
afete diretamente (área de influência direta do projeto), no todo ou em
parte, o território de dois ou mais Estados.

Art. 2º A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e


operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos
ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como
os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradação
ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental
competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis.

§ 1º Estão sujeitos ao licenciamento ambiental os empreendimentos e as


atividades relacionadas no Anexo 1, parte integrante desta Resolução.

Art. 4º Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos


Naturais Renováveis - IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o licenciamento
ambiental, a que se refere o Artigo 10º da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de
1981, de empreendimentos e atividades com significativo impacto
ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:
I - localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país
limítrofe; no mar territorial; na plataforma continental; na zona econômica

31
exclusiva; em terras indígenas ou em unidades de conservação do domínio
da União.

Art. 8º O Poder Público, no exercício de sua competência de controle,


expedirá as seguintes licenças:
III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta
das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e
condicionantes determinados para a operação.

Art. 17º O arquivamento do processo de licenciamento não impedirá a


apresentação de novo requerimento de licença, que deverá obedecer aos
procedimentos estabelecidos no Artigo 10º, mediante novo pagamento de
custo de análise.

Art. 18º O órgão ambiental competente estabelecerá os prazos de validade


de cada tipo de licença, especificando-os no respectivo documento, levando
em consideração os seguintes aspectos:
III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar
os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e,
no máximo, 10 (dez) anos.

§ 3º Na renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou


empreendimento, o órgão ambiental competente poderá, mediante decisão
motivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de validade, após avaliação do
desempenho ambiental da atividade ou empreendimento no período de
vigência anterior, respeitados os limites estabelecidos no inciso III.

32
§ 4º A renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou
empreendimento deverá ser requerida com antecedência mínima de 120
(cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na
respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a
manifestação definitiva do órgão ambiental competente.

ANEXO 1
ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS SUJEITAS AO LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
Obras civis:
- barragens e diques
- canais para drenagem
- retificação de curso de água
- abertura de barras, embocaduras e canais
- transposição de bacias hidrográficas
- outras obras de arte
Serviços de utilidade:
- transmissão de energia elétrica

Lei Nº 9.605, de 12/02/1998

Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e


atividades lesivas ao meio ambiente.

Decreto Nº 3.179, de 21/09/1999

Art. 1º Toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo,
promoção, proteção e recuperação do meio ambiente é considerada infração
administrativa ambiental e será punida com as sansões do presente diploma

33
legal, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades previstas na
legislação.
I – advertência
II – multa simples;
III – multa diária;
VII – embargo de obra ou atividade;
IX – suspensão parcial ou total das atividades;
X – restritiva de direitos; e
XI – reparação dos danos causados.

Art. 25º Destruir ou danificar floresta considerada de preservação


permanente, mesmo que em formação ou utilizá-la com infringência das
normas de proteção: Multa de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por
metro cúbico.

Art. 27º Causar dano direto ou indireto às Unidades de Conservação e às


áreas de que trata o Artigo 27º do Decreto Nº 99.274, de 6 de julho de 1990,
independentemente de sua localização: Multa de R$ 200,00 (duzentos reais)
a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais).

Art. 38º Explorar área de reserva legal, florestas e formação sucessoras de


origem nativa tanto de domínio público, quanto de domínio privado, sem
aprovação prévia do órgão ambiental competente, bem como da adoção de
técnicas de condução exploração manejo e reposição florestal: Multa de R$
100,00 (cem reais) a R$ 300,00 (trezentos reais), por hectare ou fração, ou
por unidade, estéreo, quilo, mdc ou metro cúbico.

Art. 60º As multas previstas neste Decreto podem ter a sua exigibilidade
suspensa, quando o infrator por termo de compromisso aprovado pela

34
autoridade competente, obrigar-se-á adoção de medidas específicas, para
fazer cessar ou corrigir a degradação ambiental.

§ 1º A correção do dano de que trata este Artigo será feita mediante a


apresentação de projeto de reparação do dano.

§ 2º A autoridade competente pode dispensar o infrator de apresentação de


projeto técnico, na hipótese em que a reparação não o exigir.

§ 3º Cumpridas integralmente as obrigações assumidas pelo infrator, a


multa será reduzida em noventa por cento do valor atualizado,
monetariamente.
§ 4º Na hipótese de interrupção do cumprimento das obrigações de cessar
a corrigir a degradação ambiental, que seja por ocasião da autoridade
ambiental ou por culpa do infrator o valor da multa atualizado
monetariamente será proporcional ao dano não reparado.

§ 5º Os valores apurados nos § 3º e 4º serão recolhidos no prazo de cinco


dias do recebimento da notificação.

Lei Nº 9.985, de 18/07/2000

Capítulo I – Das disposições preliminares

Art. 1º Esta Lei institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da


Natureza – SNUC, estabelece critérios e normas para a criação, implantação
e gestão das unidades de conservação.

Art. 2º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

35
I - unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais,
incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,
legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e
limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam
garantias adequadas de proteção;

Capítulo II – Do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da


Natureza – SNUC

Art. 3º O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza –


SNUC é constituído pelo conjunto das unidades de conservação federais,
estaduais e municipais, de acordo com o dispositivo nesta Lei.

Capítulo III – Das Categorias de Unidades de Conservação

Art. 7º As Unidades de Conservação integrantes do SNUC dividem-se em


dois grupos, com características específicas:
I – Unidades de Proteção Integral;
II – Unidades de Uso Sustentável.
§ 1º O objetivo básico das Unidades de Proteção Integral é preservar a
natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais,
com exceção dos casos previstos nesta Lei.
§ 2º O objetivo básico das Unidades de Uso Sustentável é compatibilizar a
conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus
recursos naturais.

Art. 8º O grupo das Unidades de Proteção Integral é composto pelas


seguintes categorias de unidade de conservação:
I - Estação Ecológica;

36
II - Reserva Biológica;
III - Parque Nacional;
IV - Monumento Natural;
V - Refúgio de Vida Silvestre.

Art. 14º Constituem o Grupo das Unidades de Uso Sustentável as seguintes


categorias de Unidade de Conservação:
I - Área de Proteção Ambiental;
II - Área de Relevante Interesse Ecológico;
III - Floresta Nacional;
IV - Reserva Extrativista;
V - Reserva de Fauna;
VI – Reserva de Desenvolvimento Sustentável;
VII - Reserva Particular do Patrimônio Natural.

Capítulo IV - Da Criação, Implantação e Gestão das Unidades de


Conservação

Art. 36º Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de


significativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgão ambiental
competente, com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo
relatório - EIA/RIMA, o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e
manutenção de Unidade de Conservação do Grupo de Proteção Integral, de
acordo com o disposto neste Artigo e no regulamento desta Lei.

§ 1º O montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor para esta


finalidade não pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos
para a implantação do empreendimento, sendo o percentual fixado pelo

37
órgão ambiental licenciador, de acordo com o grau de impacto ambiental
causado pelo empreendimento.

§ 2º Ao órgão ambiental licenciador compete definir as Unidades de


Conservação a serem beneficiadas, considerando as propostas apresentadas
no EIA/RIMA e ouvido o empreendedor, podendo inclusive ser contemplada
a criação de novas unidades de conservação.

§ 3º Quando o empreendimento afetar Unidade de Conservação específica


ou sua zona de amortecimento, o licenciamento a que se refere o caput
deste Artigo só poderá ser concedido mediante autorização do órgão
responsável por sua administração, e a unidade afetada, mesmo que não
pertencente ao Grupo de Proteção Integral, deverá ser uma das
beneficiárias da compensação definida neste Artigo.

Capítulo VII – Das Disposições Gerais e Transitórias

Art. 46º A instalação de redes de abastecimento de água, esgoto, energia e


infra-estrutura urbana em geral, em Unidades de Conservação onde estes
equipamentos são admitidos depende de prévia aprovação do órgão
responsável por sua administração, sem prejuízo da necessidade de
elaboração de estudos de impacto ambiental e outras exigências legais.

Art. 48º O órgão ou empresa, público ou privado, responsável pela geração


e distribuição de energia elétrica, beneficiário da proteção oferecida por uma
Unidade de Conservação, deve contribuir financeiramente para a proteção e
implementação da unidade, de acordo com o disposto em regulamentação
específica.

38
Resolução CONAMA Nº 371, de 05/04/2006

Estabelece diretrizes aos órgãos ambientais para o cálculo, cobrança,


aplicação, aprovação e controle de gastos de recursos advindos de
compensação ambiental, conforme a Lei Nº 9.985, de 18 de julho de 2000,
que institui o Sistema Nacional de Unidade de Conservação da natureza –
SNUC.

§ 2º Para o cálculo do percentual, o órgão ambiental licenciador deverá


elaborar instrumento específico com base técnica, observado o disposto no
caput deste artigo

Art. 15º O valor da compensação ambiental fica fixado em meio por cento
dos custos previstos para implantação do empreendimento até que o órgão
ambiental estabeleça e publique metodologia para definição do grau de
impacto ambiental.

Art. 17º Revoga-se a Resolução CONAMA Nº 02, de 18/04/1996.

Resolução CONAMA Nº 279, de 27/06/2001

Art. 1o Os procedimentos e prazos estabelecidos nesta Resolução, aplicam-


se, em qualquer nível de competência, ao licenciamento ambiental
simplificado de empreendimentos elétricos com pequeno potencial de
impacto ambiental, aí incluídos:
III - Sistemas de transmissão de energia elétrica (linhas de transmissão e
subestações).

Art. 2o Para os fins desta Resolução, são adotadas as seguintes definições:

39
I - Relatório Ambiental Simplificado RAS: os estudos relativos aos aspectos
ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de
uma atividade ou empreendimento, apresentados como subsídio para a
concessão da licença prévia requerida, que conterá, dentre outras, as
informações relativas ao diagnóstico ambiental da região de inserção do
empreendimento, sua caracterização, a identificação dos impactos ambientais
e das medidas de controle, de mitigação e de compensação.
II - Relatório de Detalhamento dos Programas Ambientais: é o documento
que apresenta, detalhadamente, todas as medidas mitigatórias e
compensatórias e os programas ambientais propostos no RAS.
III - Reunião Técnica Informativa: Reunião promovida pelo órgão ambiental
competente, às expensas do empreendedor, para apresentação e discussão
do Relatório Ambiental Simplificado, Relatório de Detalhamento dos
Programas Ambientais e demais informações, garantidas a consulta e
participação pública.
IV - Sistemas Associados aos Empreendimentos Elétricos: sistemas
elétricos, pequenos ramais de gasodutos e outras obras de infra-estrutura
comprovadamente necessárias à implantação e operação dos
empreendimentos.

Art. 9º A Licença de Operação será emitida pelo órgão ambiental


competente no prazo máximo de sessenta dias após seu requerimento,
desde que tenham sido cumpridas todas as condicionantes da Licença de
Instalação, no momento exigíveis, antes da entrada em operação do
empreendimento, verificando-se, inclusive, quando for o caso, por meio da
realização de testes pré-operacionais necessários, previamente autorizados.

Art. 10º As exigências e as condicionantes estritamente técnicas das


licenças ambientais constituem obrigação de relevante interesse ambiental.

40
Instrução Normativa Nº 3, de 27/05/2003 do Ministério do Meio
Ambiente

Estabelece a Lista das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção

Portaria Nº 2264/1990
Cria a Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN Fazenda Coqueiros,
de propriedade do Sr. Alberto Germano G. Vater, abrangendo uma área
igual a 88,96 ha no município de Simões Filho.

DIPOSITIVOS ESTADUAIS

Lei N.º 3.163, de 04/10/1973

Cria o Conselho Estadual de Proteção Ambiental.

Lei Nº 6.569, de 17/01/1994

Art. 1º As florestas existentes no território do Estado da Bahia e demais


formas de vegetação, reconhecidas de utilidade ao meio ambiente e às
terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes
do Estado, observando-se o direito de propriedade com as limitações que a
legislação em geral e, especialmente, esta Lei estabelecem.

Art. 3º A política florestal do Estado tem por objetivo:

IV - ordenar a atividade de florestamento e reflorestamento, especialmente


no que se refere a ocupação físico-ambiental deste empreendimento;

41
V - determinar meios de instrumentos com a finalidade de suprir a
demanda de produtos florestais susceptíveis de exploração e uso;
VI - promover a recuperação de áreas degradadas;
IX - promover a conservação dos recursos hídricos.

Art. 4º O Poder Executivo criará mecanismos de fomento a:


I - florestamento e reflorestamento, objetivando:
c) complementação a programas de conservação do solo e dos recursos
hídricos, regeneração ou recomposição de áreas degradadas, para
incremento do potencial florestal do Estado, bem como a minimização
da erosão e o assoreamento de cursos de água e reservas hídricas
naturais ou artificiais; promoção e estímulo a projetos para
recuperação de áreas em processo de desertificação;
II - pesquisa, objetivando:
a) preservação e recuperação de ecossistemas;
b) implantação e manejo das unidades de conservação.

Art. 6º Para efeito do disposto nesta Lei, as florestas e demais formas de


vegetação nativa ficam classificadas em:
I - de preservação;
II - produtivas com restrição de uso;
III - de produção.
Art. 7º Consideram-se de preservação as áreas silvestres ou de vegetação
nativa, definidas em Lei, destinadas à proteção das espécies da fauna e da
sua flora conspícua, (...)

Art. 11° Consideram-se Unidades de Conservação as áreas declaradas e


definidas pelo poder público, como parques nacionais, estaduais ou
municipais, reservas da biosfera estações ecológicas, florestas nacionais,

42
estaduais ou municipais, áreas de proteção ambiental, florestas sociais e
outras categorias, a serem definidas pelo poder público.

§ 1º As Unidades de Conservação são classificadas em categorias de uso


direto e indireto.

§ 2º O Poder Executivo estabelecerá critérios quanto às formas de


utilização dos recursos naturais das categorias de uso direto, considerados
os princípios ecológicos e conservacionistas, nas categorias de manejo, tais
como:
I - florestas estaduais e municipais;
II - áreas de proteção ambiental;
III - outras definidas pelo poder público.

Art. 14º A todo produto e subproduto florestal cortado, colhido ou extraído


deve ser dado aproveitamento sócio-econômico, inclusive quanto aos
resíduos.

Art. 25º As ações ou omissões contrárias às disposições desta Lei sujeitam


os infratores, sem prejuízo da reparação do dano ambiental e de outras
sanções administrativas e penais cabíveis, às penalidades de:
I - multa de 100 (cem) a 10.000 (dez mil) UPFs, calculada conforme a
natureza da infração, o seu grau, (...) e suas características, valor
ecológico, nível de esclarecimento e sensibilidade do infrator;
III - interdição ou embargo;
V - cancelamento de autorização, licença ou registro;
VI - ação civil pública, comunitária.

43
§ 1º As penalidades incidem sobre os autores diretos da infração e/ou
sobre quem tenha de qualquer forma concorrido para a sua prática, ou dela
obtido vantagem.

§ 2º Em caso de reincidência, a multa será aplicada em dobro.

§ 3º As multas poderão ser parceladas em até 6 (seis) meses, com a


devida correção monetária.

§ 4º A pessoa física ou jurídica que reincidir na suspensão ter cancelada a


autorização, licença ou registro.

§ 5º Admitir-se-á caução e, bem assim, a conversão de 50% (cinqüenta


por cento) do valor da multa aplicada no custo de execução do projeto de
reparação, valor que permanecerá sob forma de caução, devidamente
corrigida.

§ 6º Se da infração participar técnico responsável será este passível, sem


prejuízo das demais cominações, de representação para abertura de
processo disciplinar pelo seu órgão de classe fiscalizador da profissão.

Art. 26º As penalidades do Art. 25º desta Lei serão aplicadas a quem, em
desacordo com as normas vigentes, praticar as infrações tipificadas,
independentemente de outras cominações aplicáveis.

§ 1º As infrações a esta Lei serão objeto de auto de infração, com a


indicação do fato, do seu enquadramento legal, da penalidade.

44
§ 2º O autuado terá o prazo de 30 (trinta) dias para oferecer defesa,
independente de depósito ou caução, apresentada ao órgão municipal ou
regional de sua jurisdição.

§ 3º Caberá pedido de reconsideração contra a decisão do órgão


competente, no prazo de 20 (vinte) dias.

Art. 28º O Poder Executivo instituirá os emolumentos e outros valores


pecuniários necessários à aplicação desta Lei, incluindo-se os custos
operacionais.

Art. 31º No prazo de 90 (noventa) dias, a contar da publicação desta Lei, o


Estado da Bahia, através do CRA, promoverá a revisão dos convênios
existentes com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais
Renováveis - IBAMA - para adequar a sua colaboração com aquele órgão
aos termos desta Lei, simplificando e unificando a fiscalização das
atividades florestais e eliminando o controle duplo por um mesmo ato.

Decreto Nº 6.785, de 23/09/1997

Art. 3º Consideram-se produtivas, com restrições de uso, as áreas


silvestres que produzem benefícios múltiplos de interesse comum,
necessários à manutenção dos processos ecológicos essenciais à vida,
definidas como:
I - Preservação Permanente;
II - Unidade de Conservação;
IV - Reserva Legal.
Art. 4º Consideram-se de preservação permanente no Estado da Bahia, as
florestas e demais formas de vegetação natural situadas:

45
I - nos locais de pouso de aves de arribação, assim declarados pelo Poder
Público, ou protegidos por Convênios, Acordo ou Tratado Internacional de
que o Brasil seja signatário, devidamente ratificados;
II - ao longo dos rios ou de outro qualquer curto d'água, desde o seu nível
mais alto, em cada margem, cuja largura mínima, medida horizontalmente,
seja de:
a) 30 (trinta) metros para curso de água com menos de 10 (dez)
metros de largura;
b) 50 (cinqüenta) metros, para curso d'água com menos de 10
(dez) a 50 (cinqüenta) metros de largura;
c) 100 (cem) metros, para curso d'água de 50 (cinqüenta) a 200
metros de largura;
d) 200 (duzentos) metros, para curso d'água de 200 (duzentos) a
600 (seiscentos) metros de largura;
e) 500 (quinhentos) metros, para curto d'água com largura
superior a 600 (seiscentos) metros;
III - ao redor das lagoas ou reservatórios d'água naturais ou artificiais,
desde o seu nível mais alto, em faixa marginal, cuja largura mínima,
medida horizontalmente, seja de:
a) 30 (trinta) metros, para os que estejam situados em áreas
urbanas;
b) 100 (cem) metros, para os que estejam em área rural, exceto os
corpos d'água com até 20 (vinte) hectares de superfície, cuja faixa
marginal será de 50 (cinqüenta) metros;
c) 200 (duzentos) metros, para as represas hidrelétricas;
IV - nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados olhos d'água,
qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50
(cinqüenta) metros ao seu redor, de tal forma que proteja, em caso, a bacia
de drenagem contribuinte;

46
V - no topo de morro, montes, montanhas e serras, em áreas delimitadas a
partir da curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima
da elevação, em relação à base;
VI - nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 100% (cem
por cento) ou 45º (quarenta e cinco graus) na sua linha de maior declive;
VII - nas linhas de cumeadas, em áreas delimitadas a partir da curva de
nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura em relação à base, do
pico mais baixo da cumeada, fixando-se a curva de nível para cada
seguimento da linha da cumeada equivalente a 1.000 (hum mil) metros;
VII - nas bordas de tabuleiro ou chapadas, a partir da linha de ruptura do
relevo, em faixas nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções
horizontais;
IX - em altitude superior a 1.800 (um mil e oitocentos) metros, qualquer
que seja a vegetação;
XIII - nas áreas que abriguem exemplares raros de fauna, da flora e de
espécies ameaçadas de extinção, bem como naquelas que sirvam como
local de pouso ou reprodução de espécies migratórias, assim declaradas
pelo Poder Público;
XIV - nas reservas da flora apícola, compreendendo suas espécies vegetais
e enxames silvestres, quando estabelecidas pelo Poder Público estadual ou
municipal;
XV - nas áreas de valor paisagístico, estabelecidas pelo Poder Público
estadual ou municipal;
XVI - nas encostas sujeitas a erosão e deslizamento, estabelecidas pelo
Poder Público estadual ou municipal;
XVII - em ilha de faixa marginal além do leito maior sazonal, medido
horizontalmente de acordo com a inundação do rio e, na ausência desta, de
conformidade com a largura mínima de preservação permanente exigida
para o rio em questão.

47
§ 1º Consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando
declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais formas de
vegetação natural que tenham, dentre outras, as seguintes finalidades:
I - formar as faixas de proteção ao longo das rodovias e ferrovias;
II - proteger sítios de excepcional beleza, de valor científico ou
histórico;
III - manter o ambiente necessário à vida das populações indígenas;
IV - assegurar condições de bem-estar público;
V - outras consideradas de interesse para preservação dos
ecossistemas.

§ 2º No caso de áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos


perímetros urbanos definidos por lei municipal, e nas regiões
metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo território abrangido,
observar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do
solo, respeitados os princípios e limites a que se refere este Artigo.

Art. 6º São Unidades de Conservação as áreas assim declaradas e


definidas pelo Poder Público, compreendendo:
I - Parque Nacional, Estadual ou Municipal;
II - Reserva Biológica;
III - Estação Ecológica;
IV - Floresta Nacional, Estadual ou Municipal;
V - Área de Proteção Ambiental - APA;
VI - Reserva Florestal;
VII - Reserva da Fauna;
VIII - Refúgio da Vida Silvestre;
IX - Monumento Natural;
X - Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN;

48
XI - Reserva Extrativista;
XII - Jardins Zoológicos Botânicos e Zoobotânicos;
XIII - Horto Florestal.

Art. 8º São Unidades de Conservação de uso indireto, de domínio público e


que não permitem a exploração dos recursos naturais:
I - reserva biológica;
II - estação ecológica;
III - parque estadual;
IV - parque municipal;
V - refúgio da vida silvestre;
VI - reserva florestal.

§ 1º 0 Poder Público poderá definir outras Unidades de Conservação de uso


indireto.

§ 2º A utilização de produtos e subprodutos florestais (fauna e flora),


localizados nas Unidades de Conservação de uso indireto, só é permitida
para fins técnico-científicos.

§ 3º - As unidades de conservação de uso indireto só podem ser alteradas


com autorização em lei.

§ 4º Considera-se:
I - reserva biológica, a área de domínio público, compreendida na categoria
de áreas naturais protegidas criadas com a finalidade de preservar
ecossistemas naturais que abriguem exemplares da flora e fauna nativas;
II - estação ecológica, a área de domínio público, representativa de
ecossistemas brasileiros, destinada à realização de pesquisas básicas e

49
aplicadas à ecologia, à proteção do ambiente natural e ao desenvolvimento
da educação ambiental;
III - parque estadual ou municipal, a área de domínio público estadual ou
municipal, dotada de atributos excepcionais da natureza, a serem
preservados, permanentemente, de modo a conciliar, harmonicamente, os
seus usos científicos, educativos e recreativos com a preservação integral e
perene do patrimônio natural;
IV - refúgio da vida silvestre, a área de domínio público, destinada a
subsistência de espécie ou populações de fauna migratória ou residente,
endemismo e biótopos únicos, de significado regional, nacional ou mundial,
sendo que a extensão da área dependerá das necessidades de habitat das
espécies a serem protegidas;
V - reserva florestal, a área de domínio público estadual ou municipal, cujo
objetivo é proteger os valores dos recursos naturais para uso futuro.

Art. 19º Considera-se reserva legal a área de cada proprietário ou posse


rural, de domínio público ou privado, sujeita a regime de utilização limitada,
destinada à manutenção ou implantação de vegetação nativa ou
ecologicamente adaptada, sendo que essa porção da flora deverá ser
mantida ou recomposta em cada propriedade rural independentemente do
grau de conservação das formações vegetais de preservação permanente
estabelecidas em lei.

Art. 41º A reposição florestal pode ser feita por qualquer das seguintes
modalidades:
II - pela execução e/ou participação em programas de fomento florestal,
devidamente contratados e legalmente assinados e registrados.

50
Decreto Estadual N° 7.639, de 28/07/99

Art. 99º Estudo de Impacto Ambiental, Manifestação Prévia, Autorização


Ambiental e Licença Ambiental, as atividades abaixo relacionadas, de acordo
com o fixado neste Decreto:
I - instalação ou construção de (...), instalações de geração de energia, linhas
de transmissão, linhas de distribuição, (...) que possam repercutir no
ambiente;
C - Autorização Ambiental: ato administrativo pelo qual o CRA autoriza a
localização, implantação, ampliação e operação de empreendimentos e
atividades utilizadoras de recursos ambientais, enquadradas como de porte
micro ou outros, considerando as disposições legais e regulamentares e as
normas técnicas aplicáveis ao caso;
D - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o CEPRAM estabelece as
condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser
obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar,
implantar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos
recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou
aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

Art. 114º O CEPRAM baixará Resoluções estabelecendo normas, diretrizes e


outros atos complementares relativos ao Sistema de Licenciamento.

Norma Administrativa NA 001/2000

Estabelece prazos para análise e validade da licença ambiental, autorização


ambiental e anuência prévia.

51
Resolução Nº 2.221, de 14/01/2000

Aprova a norma administrativa NA – 001/2000.

Lei Nº 7.799, de 07/02/2001

Art. 1o Fica instituída a Política Estadual de Administração dos Recursos


Ambientais, visando assegurar o desenvolvimento sustentável e a
manutenção do ambiente propício à vida, em todas as suas formas...

Art. 3º Para os efeitos desta Lei, consideram-se:


III - Degradação ambiental: alteração adversa das características do meio
ambiente, resultante de atividades que, direta ou indiretamente:
a) causem prejuízos à saúde, à segurança e ao bem estar da população;
b) causem danos aos recursos ambientais e aos materiais;
c) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
d) afetem as condições estéticas, de imagem urbana, de paisagem, ou
sanitárias do meio ambiente;
e) infrinjam normas e padrões ambientais estabelecidos;
VII – poluente: toda e qualquer forma de matéria ou energia que, direta ou
indiretamente, cause ou possa causar a poluição do meio ambiente;

Art. 11º Caberá aos órgãos locais executar as atividades de licenciamento e


fiscalização das atividades efetiva ou potencialmente degradadoras com
impacto direto ambiental local, nos termos do disposto na legislação federal
pertinente, ou das atividades com impacto que extrapole o território
municipal mediante celebração de convênio com o CRA, observadas as
exigências e condições estabelecidas em regulamento.

52
Decreto Nº 7.967, de 05/06/2001

Art. 3o Para efeitos deste Regulamento e normas dele decorrentes


consideram-se:
III - degradação ambiental: alteração adversa das características do meio
ambiente, resultante de atividades que, direta ou indiretamente:
a) causem prejuízos à saúde, à segurança e ao bem estar da
população;
b) causem danos aos recursos ambientais e aos materiais;
c) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
d) afetem as condições estéticas, de imagem urbana, de paisagem, ou
sanitárias do meio ambiente;
e) infrinjam normas e padrões ambientais estabelecidos.

Art. 172º O CRA e o CEPRAM, no exercício de suas competências,


expedirão as seguintes licenças:
V - Licença Simplificada: concedida para a localização, implantação e
operação de empreendimentos e atividades de micro ou pequeno porte.

Art. 175º A Licença Simplificada será expedida pelo CRA, obedecendo aos
seguintes procedimentos:
II - simplificação dos memoriais e documentos a serem apresentados pelo
interessado;
III - custo de análise reduzido, fixado no Anexo IV deste Regulamento.

§ 1o A licença simplificada deverá ser requerida na fase de localização do


empreendimento, antes de sua implantação e operação.
§ 2º Da Licença Simplificada constarão os condicionamentos a serem
atendidos pelo interessado dentro dos prazos estabelecidos.

53
§ 3º A Licença Simplificada deverá ser renovada dentro do seu prazo de
validade, fixado através da respectiva Portaria do CRA.

Art. 180º Dependerá de prévia autorização ou de licenciamento ambiental


do órgão competente...
§ 1o São passíveis de licença ou autorização ambiental as obras...
V - Divisão E: Grupo 34 Geração, Transmissão e Distribuição de Energia
Elétrica.

Art. 200º Ficam estabelecidos os prazos mínimos de análise pelo CRA de


60 (sessenta) dias para cada modalidade de licença requerida e observado o
prazo máximo de 06 (seis) meses a contar da data do protocolo do
Requerimento até seu deferimento ou indeferimento pelo CRA ou pelo
CEPRAM.

PRINCIPAIS DISPOSITIVOS SOBRE A QUESTÃO AMBIENTAL DAS


LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO ESTADO DA
BAHIA

NORMA ABNT- NBR 5433, de novembro/1982

Padroniza as estruturas para redes de distribuição aérea rural de sistemas


monofásicos e trifásicos com tensões nominais primárias de 13,8 kV e 34,5
kV e tensões secundárias usuais de distribuição.

NORMA ABNT- NBR 5422, de fevereiro/1985

Fixa as condições básicas para o projeto de linhas aéreas de transmissão de


energia elétrica com tensão máxima, valor eficaz fase-fase acima de 38 kV

54
e não superior a 800 kV, de modo a garantir níveis mínimos de segurança e
limitar perturbações em instalações próximas.

Resolução CEPRAM Nº 2.929, de 18/11/2001

Considerando o conteúdo do Processo Nº 2000-00906/NT - 0001, aprova a


Norma Técnica NT- 001/2001 e seus Anexos I e II, que dispõem sobre a
Análise do Processo de Licenciamento das Linhas de Transmissão e Linhas
de Distribuição Energia Elétrica no Estado da Bahia.

Resolução CEPRAM Nº 2.287, de 28/04/2000

Aprova a Norma Técnica NT-001/2000 e seus anexos I e II, que dispõe


sobre o Processo de Licenciamento Ambiental das Linhas de Transmissão e
Linhas de Distribuição de Energia Elétrica, no Estado da Bahia. Para os
empreendimentos já em operação na data de publicação da Lei N° 3.858,
em 03 de novembro de 1980, fica estabelecido que a regularização se dará
a partir da Licença de Operação (LO).

NORMA COELBA de dezembro/2002 – ANÁLISE E PARECER TÉCNICO


PARA ATENDIMENTO AS RECLAMAÇÕES DE DANOS ELÉTRICOS E
MATERIAIS

Estabelece critérios e subsídios técnicos que permitam a análise das


reclamações formuladas pelos consumidores e os pedidos de indenização
por danos causados em bens, equipamentos ou produtos perecíveis, devido
a perturbações ocorridas no sistema elétrico distribuidor de energia elétrica.

55
Decreto Nº 8.398, de 19/12/2002

Altera dispositivo do Regulamento da Lei Nº 7.799, de 07 de fevereiro de


2001, aprovado pelo Decreto Nº 7.967, de 05 de junho de 2001, passando a
vigorar com a seguinte alteração:

Art. 180º Dependerá de prévia autorização ou de licenciamento ambiental do


órgão competente ...

§ 1o São passíveis de licença ou autorização ambiental as obras...

V - Divisão E: Serviços
Grupo 34: Geração e Transmissão de Energia Elétrica acima de 230 kV

Decreto Estadual N° 7.596, de 05/06/1999

Cria a Área de Proteção Ambiental - APA Joanes/Ipitanga área de proteção


de uso sustentável com mais de 60.000 ha, localizada na Região
Metropolitana de Salvador, abrangendo os municípios de Salvador, Lauro
de Freitas, Camaçari, Dias D'Ávila, Simões Filho, Candeias, São
Francisco do Conde e São Sebastião do Passé.

Decreto Estadual Nº 7.595, de 05/06/1999

Cria a Área de Proteção Ambiental - APA Baía de Todos os Santos, localizada


na área do Recôncavo baiano, incluindo as águas e as ilhas da Baía de
Todos os Santos, com uma superfície de 800 Km. A APA abrange os
seguintes municípios: Cachoeira, Candeias, Itaparica, Jaguaripe, Madre

56
de Deus, Maragogipe, Salinas da Margarida, Salvador, Santo Amaro, São
Francisco do Conde, Saubara, Simões Filho e Vera Cruz.

Resolução CEPRAM Nº 387, de 27/02/1991

Cria a Área de Proteção Ambiental - APA Lagoas de Guarajuba localizada no


Litoral Norte do Estado da Bahia, abrangendo o Município de Camaçari, com
230 ha, no total de sua área.

Decreto Estadual Nº 351, de 22/09/87

Cria a Área de Proteção Ambiental - APA Lagoas e Dunas do Abaeté,


localizada em Salvador, numa área total de 1.800 ha.

Decreto Estadual Nº 2.219, de 14/06/93

Cria a Área de Proteção Ambiental - APA do Rio Capivara, localizada no


Distrito de Abrantes, no Município de Camaçari, Região Metropolitana do
Salvador com área igual a 1.800 ha. Limita-se ao sul, com a Millenium, ao
norte, com o Rio Jacuípe, ao leste, com o Oceano Atlântico e, ao oeste com
o Rio Capivara Grande.

Decreto Estadual N°22.146, de 20/11/1970

Cria o Cinturão do COPEC, uma outra categoria de Unidade de conservação


de Uso Sustentável, com uma área total de 2.707 ha, localizada no
município de Camaçari.

57
Decreto Estadual N° 17.461, de 15/09/1959

Cria o Parque Zoobotânico Getúlio Vargas apresentando uma área


equivalente a 18 ha localizada no município de Salvador.

Decreto Estadual Nº 26.643, de 28/02/1975

Cria o Parque Florestal e Reserva Ecológica da Ilha de Itaparica, com 2.295


ha localizado em Vera Cruz.

Decreto Estadual Nº 24.643, de 28/02/1975

Cria o Parque Ilha dos Frades, com 910 ha, abrangendo toda a Ilha dos
Frades, pertencente ao município de Salvador.

Decreto Estadual Nº 24.643, de 28/02/1975

Cria o Parque Garcia D’Ávila, com 7.000 ha abrangendo os municípios de


Mata de São João e Camaçari.

Decreto Estadual Nº 32.915, de 06/02/2006

Cria o Parque Metropolitano de Ipitanga I, com 667 ha abrangendo os


municípios de Salvador e Simões Filho.

58
Decreto Estadual Nº 25.679, de 11/05/1977

Cria a Reserva Estadual de Cotegipe/CIA, com 118 ha, Unidade de


Conservação incluída na categoria de Proteção Integral que abrange os
municípios de Salvador e Simões Filho.

DIPOSITIVOS MUNICIPAIS

Decreto Municipal Nº 3.207, de 05/07/1982

Cria a Reserva Ecológica Ilha de Maré, com 1.378 ha no município de


Salvador.

Lei Municipal Nº 467, de 20/10/1997

Cria a Área de Proteção Ambiental Municipal de Recife das Pinaúnas,


localizada no município de Vera Cruz.

Decreto Municipal Nº 4.522, de 31/10/1973

Cria o Parque da Cidade Joventino Silva, localizado no município de


Salvador com uma área igual a 70 ha.

Decreto Municipal Nº 116, de 01/03/1977

Cria o Parque Dunas de Abrantes, localizado no município de Camaçari com


uma área igual a 700 ha.

59
Decreto Municipal Nº 5.158, de 20/06/1977

Cria o Parque Metropolitano de Pituaçu, localizado no município de Salvador,


com uma área igual a 430 ha.

Decreto Municipal Nº 3.363, de 28/04/1978

Cria o Parque Municipal São Bartolomeu, localizado no município de


Salvador, com uma área igual a 75 ha.

Decreto Municipal Nº 3.363, de 28/04/1978

Cria o Parque Metropolitano de Pirajá, localizado no município de Salvador,


com uma área igual a 1.550 ha.

Decreto Municipal Nº 3.932, de 30/09/1988

Cria o Parque das Lagoas e Dunas do Abaeté, localizado no município de


Salvador, com uma área igual a 1.410 ha.

60
4.0 IMPORTÂNCIA NO CONTEXTO SÓCIO ECONÔMICO

A Região Metropolitana de Salvador – RMS reúne 10 municípios, totalizando


2.837,10 km2, o equivalente a 0,50% da superfície da Bahia. De acordo
com o censo realizado em 2000 a RMS possui 3.021.572 habitantes, o
equivalente a 23,12% do total da população do Estado da Bahia, com uma
densidade demográfica de 1.122,03 hab/Km2. Salvador, com 2.556.429 mil
habitantes, é do ponto de vista populacional e econômico o seu mais
importante município seguido de Camaçari, com 176.541 mil habitantes, e
Lauro de Freitas, com 127.182 mil habitantes. Salvador e Camaçari também
são os municípios com a maior área territorial, enquanto que Madre de Deus
o menor. A RMS é o principal pólo industrial da Bahia (Camaçari, Simões
Filho e Dias D’Ávila) e um dos principais pólos turísticos (Salvador,
Camaçari, Itaparica, Lauro de Freitas e Vera Cruz). Apresenta uma base
produtiva bastante diversificada, destacando-se a indústria de matérias
plásticas, da metalurgia e química e derivativos do petróleo, como gasolina
e óleo diesel, além das culturas tidas como tradicionais onde destacam-se o
coco-da-baía nos municípios litorâneos e a oeste o cacau em amêndoa e a
banana.

Nesse sentido, os serviços de energia elétrica são um importante indicador


para a formação do IDE; pois o bom fornecimento de energia é fundamental
para o funcionamento e desenvolvimento das atividades econômicas e
melhoria da qualidade de vida das populações.

61
5.0 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

5.1 CARACTERISTICAS BÁSICAS

Entende-se por Linhas de Distribuição (LD) toda linha com tensão de


isolamento inferior a 230 kV. A região em estudo apresenta 485 km Linhas
de Distribuição1 (Quadro 02) interligando as subestações e 4.550,96 km de
Linhas que dão atendimento aos consumidores dos municípios pertencentes
a essa Região Econômica. Os empreendimentos utilizam sempre 3 cabos
condutores de saída, em cobre ou alumínio, com ou sem alma de aço,
bitolas de 1/0, 4/0, 2/0 ou 336,4, distribuídos de acordo com as
necessidades de cada município, e destacados no Mapa da Rede Elétrica da
Região Metropolitana de Salvador, Estado da Bahia, impressos em escala 1:
500.000.

5.2 RELAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES DA REGIÃO METROPOLITANA DE


SALVADOR

O Quadro 01 seguir identifica as subestações existentes na região, com


suas características: código e denominação dada pela COELBA, potência em
MVA e sua unidade responsável pela manutenção.

Quadro 01 - Cadastro de Subestações da Região Metropolitana de Salvador – RMS.


Nome da Unidade Sigla da Tensão Potência
Município
Subestação Regional SE Transformação Instalada(MVA)
Amaralina Salvador EMRM AML 69/13,8kv 50,00
Arembepe Salvador EMRM ARB 69/13,8kv 12,50
Caboto Candeias EMRM CTO 69/13,8kv 25,00
Cajazeiras I Salvador EMRM CAJ 69/13,8kv 20,00
Cajazeiras II Salvador EMRM CJD 69/13,8kv 59,90
Calabetão* Salvador EMRM CAL 69 0,00
Camaçari Camaçari EMRM CMU 69/13,8kv 53,20
Camaçari III Camaçari EMRM CMT 69/13,8kv 25,00
Candeal Salvador EMRM CDL 69/13,8kv 60,00

62
Nome da Unidade Sigla da Tensão Potência
Município
Subestação Regional SE Transformação Instalada(MVA)
Central Salvador EMRM CEN 69/13,8kv 90,00
Centro Administrativo
Salvador EMRM CAB 69/13,8kv 66,60
da Bahia
Cia I Simões Filho EMRM CIU 69/13,8kv 76,60
Cia II Candeias EMRM CID 69/13,8kv 36,03
Copec Dias D'avila EMRM CPC 69/34,5KV 66,60
São Francisco do
Dom João EMRM DJO 69/13,8kv 8,75
Conde
Entroncamento
Candeias EMRM ENC 69 0,00
Candeias*
Federação Salvador EMRM FDR 69/13,8kv 80,00
Graça Salvador EMRM GRC 69/13,8kv 100,00
Guarajuba Camaçari EMRM GBA 69/13,8kv 25,00
Imbassay Camaçari EMRM IBY 34,5/13,8kv 1,50
Itapagipe Salvador EMRM IPG 69/13,8kv 50,00
Lapinha Salvador EMRM LPN 69/13,8kv 53,32
Lauro de Freitas Lauro de Freitas EMRM LDF 69/13,8kv 60,00
Madre de Deus* Madre de Deus EMRM MDD 69 0,00
Mataripe Candeias EMRM MTR 69/13,8kv 25,00
Paripe Salvador EMRM PPE 69/13,8kv 40,00
Periperi Salvador EMRM PRP 69/13,8kv 25,00
Pituaçu II Salvador EMRM PUD 69/13,8kv 40,00
Pituba Salvador EMRM PIT 69/13,8kv 46,60
Porto de Sauípe Camaçari EMRM PSP 69/13,8kv 66,00
PT Sauípe Sauípe EMRM PSI 34,5/13,8kv 1,00
São Cristovão Salvador EMRM SCR 69/13,8kv 79,98
Subauma Subauma EMRM SBA 34,5/13,8kv 1,00
São Sebastião do
Taquipe EMRM TQP 69/13,8kv 12,50
Passé
Fonte: COELBA/SEM

* Subestações de Entroncamento

1
Esse montante abrange 40,75 km de extensão dos empreendimentos: LD 69 kV
Entroncamento Moinho Dias Branco – Moinho Dias Branco (3,19 km), LD 69 kV Rhodia –
Camaçari III (4,77 km), LD 69 kV Santo Amaro - Bacraft (3,79 km) e LD 69 kV Ucar –
Santo Amaro (29 km), licenciados individualmente junto ao CRA.

63
5.3 RELAÇÃO DAS LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DA REGIÃO
METROPOLITNA DE SALVADOR

O Quadro 02, a seguir, identifica as linhas de distribuição com suas


características: código e denominação dada pela COELBA e sua unidade
responsável pela manutenção.

64
Quadro 02 - Linhas de Transmissão (LT) e suas características.
TENSÃO SISTEMA
GR TIPO
NOME DA LT TURMA EXTENSÃO MATERIAL ATERRAMENTO
PATRIM ISOLAÇÃO OPERAÇÃO CIRCUITO
(**)
Arembepe / Guarajuba EMRM SSA 69 69 20,5 1 Concreto
Barros Reis / Der. Lapinha EMRM SSA 69 69 3,2 1 Concreto
Caboto / Copene I EMRM SSA 69 69 2,8 1 Concreto 1 X 7,94 mm2
Cajazeiras II / Cajazeiras I EMRM SSA 69 69 1,2 1 Concreto
Cajazeiras II / Itapagipe EMRM SSA 69 69 8,8 2 Metálica
Calabetão / Barros Reis EMRM SSA 69 69 2,5 2 Concreto
Calabetão / Cajazeiras II (C1) EMRM SSA 69 69 1,9 1 met/concret
Calabetão / Cajazeiras II (C2) EMRM SSA 69 69 1,9 1 met/concret
Camaçari II / Derivação Camaçari (C1) EMRM SSA 230 230 2,06 1 Concreto
Camaçari II / Derivação Camaçari (C2) EMRM SSA 230 230 0,30 1 Concreto 4/0
Camaçari II / Copec EMRM SSA 69 69 3,2 2 met/concret 1 x 7,94 mm2
Catu / Porto Sauípe*** EMRM SSA 69 69 54,8 1 concreto
Central / Lapinha (subterrânea) EMRM SSA 69 69 3,1 1
Cia I / Cajazeiras I EMRM SSA 69 69 13,4 1 met/concret
Cia II / Caboto EMRM SSA 69 69 7,7 1 Concreto 1 x 7,94 mm2
Cia II / Ent. Candeias EMRM SSA 69 69 10,5 1 Concreto
Cia II / Metacril EMRM SSA 69 69 0,9 1 Concreto
Cia II / Ucar EMRM SSA 69 69 5,4 2 Metálica
Cia III / Derivação Lauro de Freitas EMRM SSA 69 69 8,5 1 Concreto
Copec / Bacell EMRM SSA 69 69 3,0 1 concreto
Copec / Barragem Sta. Helena EMRM SSA 69 69 5,2 1 Concreto
Copec / Rhodia EMRM SSA 69 69 10,3 2 Metálica 1 x 7,94 mm2
Cotegipe / Camaçari EMRM SSA 69 69 18,0 2 Metálica 1 x 7,94 mm2
65
TENSÃO SISTEMA
GR TIPO
NOME DA LT TURMA EXTENSÃO MATERIAL ATERRAMENTO
PATRIM ISOLAÇÃO OPERAÇÃO CIRCUITO
(**)
Cotegipe / Cia I EMRM SSA 69 69 3,0 2 Concreto
Cotegipe / Cia II EMRM SSA 69 69 15,1 2 Metálica 1 x 7,94 mm2
Cotegipe / Cia III EMRM SSA 69 69 4,3 2 Concreto
Cotegipe / Der. Paripe EMRM SSA 69 69 5,2 1 Concreto
Cotegipe / Estrutura 58 EMRM SSA 69 69 13,0 1 Concreto
Cotegipe / Millennium EMRM SSA 69 69 28,0 2 Metálica 1 x 7,94 mm2
Cotegipe / Paripe EMRM SSA 69 69 6,4 1 Concreto
Der. Lapinha / Lapinha EMRM SSA 69 69 1,0 2 Concreto
Der. Lauro de Freitas / Lauro de Freitas EMRM SSA 69 69 4,4 2 Concreto
Der. Paripe / Base Naval EMRM SSA 69 69 4,1 1 Concreto
Der. Paripe / Companhia de Cimento Itaú EMRM SSA 69 69 4,2 1 Concreto
Derivação Camaçari II / Ford EMRM SSA 230 230 9,64 2 Metálica 4/0 e OPGW
En. Candeias / Mataripe EMRM SSA 69 69 4,1 1 Concreto
Ent. Brallco / Brallco EMRM SSA 69 69 4,37 1 Concreto
Ent. Camaçari / ADACS EMRM SSA 69 69 4,0 1 concreto
Ent. Candeal / Candeal EMRM SSA 69 69 0,6 2 Concreto
Ent. Candeias / Dom João EMRM SSA 69 69 13,0 1 Concreto
Ent. Estrutura 58 / ETA EMRM SSA 69 69 1,2 1 Concreto
Ent. Millenium / Arembepe C1 EMRM SSA 69 69 0,08 1 Concreto
Ent. Millenium / Arembepe C2 EMRM SSA 69 69 0,10 1 Concreto
Ent. Nadvic /Nadvic EMRM SSA 69 69 0,22 1 Concreto
Ent. Pituba / Ent.Candeal EMRM SSA 69 69 2,3 1 Concreto
Ent. Sicabrás / Sicabrás EMRM SSA 69 69 0,23 1 Concreto
Ent.LT CHESF / Ent. Lauro de Freitas EMRM SSA 69 69 0,6 1 Concreto
66
TENSÃO SISTEMA
GR TIPO
NOME DA LT TURMA EXTENSÃO MATERIAL ATERRAMENTO
PATRIM ISOLAÇÃO OPERAÇÃO CIRCUITO
(**)
Entronc. Caboto/ Union Carbide EMRM SSA 69 69 0,1 1 Concreto
Entronc. Moinho Dias Branco/Moinho Dias Branco EMRM SSA 69 69 3,19 2 Concreto
Entronc. Rhodia / White Martins EMRM SSA 69 69 0,8 1 Concreto
Entroncamento Cia II / ETA EMRM SSA 69 69 1,6 1 Concreto
LT Ent. Canta Galo – Embasa Canta Galo EMRM SSA 69 69 15,2 1 Concreto
Federação / Graça (subterrânea) EMRM SSA 69 69 3,3 1 Subterrânea
Jacaracanga / Cia II EMRM SSA 69 69 0,6 2 Concreto
Jacaracanga / Madre de Deus EMRM SSA 69 69 13,4 2 Concreto
Madre de Deus / Ponta do Ferrolho EMRM SSA 69 69 7,7 1 Concreto
Madre de Deus / RLAM EMRM SSA 69 69 1,5 2 Metálica
Madre de Deus / Temadre EMRM SSA 69 69 6,9 2 Concreto
Mataripe / Madre de Deus EMRM SSA 69 13,8 8,0 1 Concreto
Matatu / Amaralina (subterrânea) EMRM SSA 69 69 6,4 1
Matatu / Calabetão EMRM SSA 69 69 8,3 2 Concreto
Matatu / Central (subterrânea) EMRM SSA 69 69 4,7 1 Subterrânea
Matatu / Ent. Candeal EMRM SSA 69 69 1,4 1 Concreto
Matatu / Ent. Lapinha EMRM SSA 69 69 4,4 1 Concreto
Matatu / Federação EMRM SSA 69 69 4,1 2 Metálica 1 x 7,94 mm2
Matatu / Graça (subterrânea ) EMRM SSA 69 69 7,9 1 Subterrânea
Paripe/ Periperi EMRM SSA 69 69 3,84 1 Concreto
Pituaçu / Cab EMRM SSA 69 69 0,4 1 met/concret
Pituaçu / Cajazeiras II EMRM SSA 69 69 5,1 2 Concreto
Pituaçu / Pituba EMRM SSA 69 69 8,4 2 Concreto
Pituaçu / São Cristovão EMRM SSA 69 69 7,6 2 Concreto
67
TENSÃO SISTEMA
GR TIPO
NOME DA LT TURMA EXTENSÃO MATERIAL ATERRAMENTO
PATRIM ISOLAÇÃO OPERAÇÃO CIRCUITO
(**)
Pituaçu I / Pituaçu II EMRM SSA 69 69 0,8 1 Concreto
Pituba / Amaralina (subterrânea) EMRM SSA 69 69 3,50 1
Rhodia / Camaçari III EMRM SSA 69 69 4,77 2 Concreto
Santo Amaro / Bacraft*** EMRM SSA 69 69 3,79 1 Concreto 1 x 7,94 mm2
Ucar / Santo Amaro EMRM SSA 69 69 29,0 1 Concreto 1 x 7,94 mm2

* S - Circuito Simples, D- Circuito Duplo


** O sistema de aterramento com fio terra é formado por fio que desce pela estrutura e no solo é subdividido em 4 pernas de 5 metros cada, constituindo o
contrapeso.
*** Empreendimentos implantados em data posterior ao Termo de Compromisso entre Coelba e CRA que estabeleceu o Licenciamento dos Empreendimentos
em Operação da Coelba – LEO e que foram licenciados individualmente.
68
5.4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO PROJETO, LOCALIDADES
ATENDIDAS E NÚMERO DE USUÁRIOS ATENDIDOS

Quadro 03 - Número e Classe dos Consumidores Atendidos


MUNICIPIO CLASSE CONSUMIDORES CONS TOTAL (KWh)
CONSUMIDOR PRÓPRIO 280.675 6
RESIDENCIAL 69.222.684 57.113
COMERCIAL - OUTROS 35.174.521 4.370
INDUSTRIAL 399.159.688 569
CAMAÇARI PODER PÚBLICO TOTAL 9.415.361 325
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 11.415.409 77
RURAL - IRRIGAÇÃO 214.670 16
RURAL - OUTROS 965.308 147
SERVICO PÚBLICO–ÁGUA/ESGOTO 16.146.126 22
CONSUMO PRÓPRIO 104.734 3
RESIDENCIAL 20.416.319 21.501
IRRIGAÇÃO 23.150 1
COMERCIAL-OUTROS 33.275.511 1.509
CANDEIAS INDUSTRIAL 57.638.709 118
PODER PÚBLICO TOTAL 2.476.988 137
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 2.781.239 21
RURAL - OUTROS 1.083.508 136
SERVICO PÚBLICO–ÁGUA/ESGOTO 51.432.668 13
RESIDENCIAL 12.823.665 12.777
COMERCIAL-OUTROS 5.802.768 845
INDUSTRIAL 32.998.585 90
DIAS D’ÁVILA PODER PÚBLICO TOTAL 1.580.276 75
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 4.133.929 34
RURAL - OUTROS 34.083 34
SERVICO PÚBLICO–ÁGUA/ESGOTO 3.341.855 15
CONSUMO PRÓPRIO 34.318 1
RESIDENCIAL 5.931.592 6.387
COMERCIAL-OUTROS 5.420.532 366
INDUSTRIAL 420.152 12
ITAPARICA
PODER PÚBLICO TOTAL 742.334 70
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 2.834.481 8
RURAL - OUTROS 7.263 6
SERVICO PÚBLICO–ÁGUA/ESGOTO 681.642 14
CONSUMO PRÓPRIO 47.782 3
RESIDENCIAL 74.454.278 45.521
COMERCIAL-OUTROS 49.648.612 4.630
INDUSTRIAL 24.144.547 751
LAURO DE FREITAS
PODER PÚBLICO TOTAL 3.712.584 176
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 9.294.009 51
RURAL - OUTROS 193.992 10
SERVICO PÚBLICO–ÁGUA/ESGOTO 4.411.333 15

69
Quadro 03 - Número e Classe dos Consumidores Atendidos
MUNICIPIO CLASSE CONSUMIDORES CONS TOTAL (KWh)
RESIDENCIAL 5.947.729 4.818
COMERCIAL-OUTROS 34.866.794 287
INDUSTRIAL 2.420.345 11
MADRE DE DEUS PODER PÚBLICO TOTAL 1.427.023 53
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 1.976.710 11
RURAL - OUTROS 6.966 2
SERVICO PÚBLICO–ÁGUA/ESGOTO 213.288 8
CONSUMO PRÓPRIO 9.064.711 34
RESIDENCIAL 1.139.188.371 728.862
COMERCIAL-OUTROS 1.053.396.229 67.705
INDUSTRIAL 196.986.753 3.248
PODER PÚBLICO TOTAL 224.082.048 2.120
SALVADOR
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 119.979.122 443
RURAL - IRRIGAÇÃO 1.540 1
RURAL - OUTROS 2.453.799 19
SERVICO PÚBLICO–ÁGUA/ESGOTO 107.752.106 177
SERVIÇO PÚBLICO-TRAÇÃO ELE 2.856.018.186 802.615
CONSUMO PRÓPRIO 40.373 2
RESIDENCIAL 6.892.762 7.041
COMERCIAL-OUTROS 5.123.639 302
SÃO FRANCISCO DO INDUSTRIAL 10.581.173 18
CONDE PODER PÚBLICO TOTAL 1.614.109 133
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 2.540.096 23
RURAL - OUTROS 178.937 31
SERVICO PÚBLICO–ÁGUA/ESGOTO 197.945 8
CONSUMO PRÓPRIO 86.677 2
RESIDENCIAL 23.830.687 24.388
COMERCIAL-OUTROS 20.928.205 1.398
INDUSTRIAL 210.160.448 255
PODER PÚBLICO TOTAL 5.927.839 156
SIMÕES FILHO
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 6.555.898 61
RURAL - IRRIGAÇÃO 18.784 6
RURAL – IRRIGAÇÃO SP 9.630 1
RURAL - OUTROS 670.010 66
SERVICO PÚBLICO–ÁGUA/ESGOTO 356.595 9
CONSUMO PRÓPRIO 51.157 3
RESIDENCIAL 17.364.043 18.033
COMERCIAL-OUTROS 11.418.090 964
INDUSTRIAL 12.347.699 40
VERA CRUZ PODER PÚBLICO TOTAL 466.577 112
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 4.347.978 424
RURAL - IRRIGAÇÃO 1.070 1
RURAL - OUTROS 122.041 18
SERVICO PÚBLICO–ÁGUA/ESGOTO 4.295.094 16

70
6.0 PLANOS DE MANUTENÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO

O Plano de Manutenção de subestações da Coelba é automatizado e gerado a


cada início de ano, compreendendo a emissão de ordens de manutenção às
quais, são interligadas às Instruções de Manutenção que contém a relação de
atividades a serem desenvolvidas nas intervenções.

A periodicidade entre intervenções é definida segundo critérios pré-definidos


pelo Departamento de Engenharia e Manutenção do Sistema Elétrico,
podendo ser baseada em resultados de inspeções visuais, técnicas preditivas,
tempo, quantidade de manobra ou parâmetros elétricos acumulativos.

6.1 PLANO DE MANUTENÇÃO DAS SUBESTAÇÕES

6.1.1 Órgãos Envolvidos

Departamento de Engenharia e Manutenção do Sistema Elétrico – EMS,


Unidade de Planejamento e Controle da Manutenção de Subestações e Usinas
– EMSE e Unidade Regional de Manutenção – EMRM.

6.1.2 Objetivo

Manter as Subestações em perfeitas condições de operação, conferindo


confiabilidade ao fornecimento de energia elétrica.

6.1.3 Conceituação

SE - A sigla representa Subestação (tensões ≥ 15 ≤ 245 kV).

71
6.1.3.1 Manobra de Sistema

Corresponde a uma abertura em qualquer condição de carga ou tensão.


6.1.3.2 Manutenção Tipo A

É toda manutenção preventiva cuja execução não acarreta indisponibilidade


operacional e nem desmontagem do equipamento/instalação. É estabelecida
por período fixo (mensal) e varia para as famílias de equipamentos.

6.1.3.3 Manutenção Tipo B

É toda manutenção preventiva cuja execução acarreta indisponibilidade


operacional, porém não requer desmontagem parcial ou total do
equipamento/instalação. É estabelecida por períodos fixos (semestral, anual,
etc.) e varia para as famílias de equipamentos, ou por necessidade
constatada na manutenção tipo A.

6.1.3.4 Manutenção Tipo C

É toda manutenção preventiva cuja execução acarreta indisponibilidade


operacional, com desmontagem parcial ou total do equipamento/instalação.
A periodicidade pode ser estabelecida por um ou mais dos critérios a seguir,
de acordo com a família, prevalecendo o que primeiro ocorrer: número de
operações em curto-circuito, número de manobras de sistema, número de
operações em corrente de carga, número de operações, períodos fixos; ou
por necessidade constatada nas manutenções tipos A ou B.

72
6.1.3.5 Manutenção Preditiva

É o acompanhamento periódico dos equipamentos / instalações através da


análise de dados coletados em instrumentos de monitoração;

6.1.4 Procedimentos de Manutenção

A Unidade de Planejamento e Controle da Manutenção de Subestações e


Usinas – EMSE, coordena, planeja, elabora, controla e acompanha a
execução do plano anual de manutenção preventiva que é executado pelos
Núcleos Polivalentes Locais da Região: NPL CJD – Cajazeiras II, NPL CMU –
Camaçari, NPL FDR – Federação e NPL PUD – Pituaçu II.

No início de ano é preparado o plano de manutenção preventiva - com base


nas periodicidades estabelecidas no item conceituação acima.

6.1.5 Plano de Manutenção Preventiva de Equipamentos 2006 para


as Subestações da Região Metropolitana de Salvador – RMS.

Quadro 04 - Plano de Manutenção Preventiva de Equipamentos 2006 para as Subestações da


Região Metropolitana de Salvador.

PLANO LOCAL DE INÍCIO


ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

NPL CJD – CAJAZEIRAS II


B-CAJ010 1300022717 CAJ Inspeção Visual SE CAJ 04.12.2006
B-CAJ010 1300022716 CAJ Inspeção Visual SE CAJ 03.11.2006
B-CAJ010 1300022715 CAJ Inspeção Visual SE CAJ 02.10.2006
B-CAJ010 1300022714 CAJ Inspeção Visual SE CAJ 04.09.2006
B-CAJ010 1300022713 CAJ Inspeção Visual SE CAJ 02.08.2006
B-CAJ010 1300022712 CAJ Inspeção Visual SE CAJ 03.07.2006
B-CAJ010 1300022711 CAJ Inspeção Visual SE CAJ 02.06.2006
B-CAJ010 1300022710 CAJ Inspeção Visual SE CAJ 02.05.2006
B-CAJ010 1300022709 CAJ Inspeção Visual SE CAJ 03.04.2006
B-CAJ010 1300022708 CAJ Inspeção Visual SE CAJ 02.03.2006
B-CAJ010 1300022707 CAJ Inspeção Visual SE CAJ 02.02.2006

73
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-CAJ010 1300022706 CAJ Inspeção Visual SE CAJ 02.01.2006


B-CAJ020 1300022719 CAJ Inspeção Termográfica SE CAJ 01.11.2006
B-CAJ020 1300022718 CAJ Inspeção Termográfica SE CAJ 02.05.2006
B-EQT1012325 1100050659 CAJ02T1 Manut. Prev. Eqpto - 1012325 02.03.2006
B-EQT1062143 1100050982 CAJ21P1 Manut. Prev. Eqpto - 1062143 01.09.2006
B-EQT1062858 1100051088 CAJ21P3 Manut. Prev. Eqpto - 1062858 02.03.2006
B-EQT1063743 1100050259 CAJ51H1 Manut. Prev. Eqpto - 1063743 02.05.2006
B-EQT1063744 1100050258 CAJ51H1 Manut. Prev. Eqpto - 1063744 02.05.2006
B-EQT1063745 1100050257 CAJ51H1 Manut. Prev. Eqpto - 1063745 02.05.2006
B-EQT1063746 1100050262 CAJ51H2 Manut. Prev. Eqpto - 1063746 03.04.2006
B-EQT1063747 1100050260 CAJ51H2 Manut. Prev. Eqpto - 1063747 03.04.2006
B-EQT1063748 1100050261 CAJ51H2 Manut. Prev. Eqpto - 1063748 03.04.2006
B-CAJ-BB-1 1100051425 CAJ-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE CAJ 01.11.2006
B-CAJ-BB-1 1100051424 CAJ-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE CAJ 02.05.2006
B-CAJ-BB-1 1100051427 CAJ-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2103085 01.11.2006
B-CAJ-BB-1 1100051426 CAJ-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2103085 02.05.2006
B-CAL010 1300022731 CAL Inspeção Visual SE CAL 04.12.2006
B-CAL010 1300022730 CAL Inspeção Visual SE CAL 03.11.2006
B-CAL010 1300022729 CAL Inspeção Visual SE CAL 02.10.2006
B-CAL010 1300022728 CAL Inspeção Visual SE CAL 04.09.2006
B-CAL010 1300022727 CAL Inspeção Visual SE CAL 02.08.2006
B-CAL010 1300022726 CAL Inspeção Visual SE CAL 03.07.2006
B-CAL010 1300022725 CAL Inspeção Visual SE CAL 02.06.2006
B-CAL010 1300022724 CAL Inspeção Visual SE CAL 02.05.2006
B-CAL010 1300022723 CAL Inspeção Visual SE CAL 03.04.2006
B-CAL010 1300022722 CAL Inspeção Visual SE CAL 02.03.2006
B-CAL010 1300022721 CAL Inspeção Visual SE CAL 02.02.2006
B-CAL010 1300022720 CAL Inspeção Visual SE CAL 02.01.2006
B-CAL020 1300022733 CAL Inspeção Termográfica SE CAL 01.11.2006
B-CAL020 1300022732 CAL Inspeção Termográfica SE CAL 02.05.2006
B-CIU010 1300022941 CIU Inspeção Visual SE CIU 04.12.2006
B-CIU010 1300022940 CIU Inspeção Visual SE CIU 03.11.2006
B-CIU010 1300022939 CIU Inspeção Visual SE CIU 02.10.2006
B-CIU010 1300022938 CIU Inspeção Visual SE CIU 04.09.2006
B-CIU010 1300022937 CIU Inspeção Visual SE CIU 02.08.2006
B-CIU010 1300022936 CIU Inspeção Visual SE CIU 03.07.2006
B-CIU010 1300022935 CIU Inspeção Visual SE CIU 02.06.2006
B-CIU010 1300022934 CIU Inspeção Visual SE CIU 02.05.2006
B-CIU010 1300022933 CIU Inspeção Visual SE CIU 03.04.2006
B-CIU010 1300022932 CIU Inspeção Visual SE CIU 02.03.2006
B-CIU010 1300022931 CIU Inspeção Visual SE CIU 02.02.2006
B-CIU010 1300022930 CIU Inspeção Visual SE CIU 02.01.2006
B-CIU020 1300022943 CIU Inspeção Termográfica SE CIU 01.11.2006
B-CIU020 1300022942 CIU Inspeção Termográfica SE CIU 02.05.2006
B-CIU01H1 1100050528 CIU01H1 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - CIU01H1 01.09.2006
B-CIU01H2 1100050534 CIU01H2 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - CIU01H2 01.09.2006
B-CIU01H3 1100050527 CIU01H3 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - CIU01H3 01.09.2006

74
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-CIU01H4 1100050526 CIU01H4 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - CIU01H4 02.10.2006


B-CIU01H5 1100050522 CIU01H5 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - CIU01H5 02.10.2006
B-CIU01H6 1100050525 CIU01H6 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - CIU01H6 02.10.2006
B-EQT1050111 1100050263 CIU01R1 Manut. Prev. Eqpto - 1050111 31.07.2006
B-EQT1050112 1100050264 CIU01R2 Manut. Prev. Eqpto - 1050112 31.07.2006
B-CIU-BB-1 1100051441 CIU-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE CIU 01.11.2006
B-CIU-BB-1 1100051442 CIU-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE CIU 01.11.2006
B-CIU-BB-1 1100051443 CIU-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE CIU 01.11.2006
B-EQT1062017 1100050971 CJD Manut. Prev. Eqpto - 1062017 01.09.2006
B-EQT1062096 1100050979 CJD Manut. Prev. Eqpto - 1062096 01.09.2006
B-EQT1062126 1100050980 CJD Manut. Prev. Eqpto - 1062126 01.09.2006
B-EQT1211833 1100051348 CJD Manut. Prev. Eqpto - 1211833 01.09.2006
B-CJD010 1300022969 CJD Inspeção Visual SE CJD 04.12.2006
B-CJD010 1300022968 CJD Inspeção Visual SE CJD 03.11.2006
B-CJD010 1300022967 CJD Inspeção Visual SE CJD 02.10.2006
B-CJD010 1300022966 CJD Inspeção Visual SE CJD 04.09.2006
B-CJD010 1300022965 CJD Inspeção Visual SE CJD 02.08.2006
B-CJD010 1300022964 CJD Inspeção Visual SE CJD 03.07.2006
B-CJD010 1300022963 CJD Inspeção Visual SE CJD 02.06.2006
B-CJD010 1300022962 CJD Inspeção Visual SE CJD 02.05.2006
B-CJD010 1300022961 CJD Inspeção Visual SE CJD 03.04.2006
B-CJD010 1300022960 CJD Inspeção Visual SE CJD 02.03.2006
B-CJD010 1300022959 CJD Inspeção Visual SE CJD 02.02.2006
B-CJD010 1300022958 CJD Inspeção Visual SE CJD 02.01.2006
B-CJD020 1300022971 CJD Inspeção Termográfica SE CJD 01.11.2006
B-CJD020 1300022970 CJD Inspeção Termográfica SE CJD 02.05.2006
B-EQT1012259 1100050643 CJD02T1 Manut. Prev. Eqpto - 1012259 02.05.2006
B-EQT1012038 1100050575 CJD02T2 Manut. Prev. Eqpto - 1012038 02.05.2006
B-EQT1061378 1100050836 CJD11D1 Manut. Prev. Eqpto - 1061378 02.05.2006
B-EQT1061398 1100050845 CJD11F1 Manut. Prev. Eqpto - 1061398 02.05.2006
B-EQT1061537 1100050265 CJD11F2 Manut. Prev. Eqpto - 1061537 03.04.2006
B-EQT1061016 1100050744 CJD11F3 Manut. Prev. Eqpto - 1061016 02.05.2006
B-EQT1061253 1100050803 CJD11F4 Manut. Prev. Eqpto - 1061253 02.05.2006
B-EQT1061899 1100050955 CJD11F5 Manut. Prev. Eqpto - 1061899 02.05.2006
B-EQT1061901 1100050956 CJD11F6 Manut. Prev. Eqpto - 1061901 02.05.2006
B-EQT1061254 1100050804 CJD11F7 Manut. Prev. Eqpto - 1061254 02.05.2006
B-EQT1061109 1100050766 CJD11F8 Manut. Prev. Eqpto - 1061109 02.05.2006
B-EQT1061400 1100050846 CJD11H1 Manut. Prev. Eqpto - 1061400 02.05.2006
B-EQT1061878 1100050948 CJD11H3 Manut. Prev. Eqpto - 1061878 02.05.2006
B-EQT1061919 1100050962 CJD12J3 Manut. Prev. Eqpto - 1061919 02.05.2006
B-EQT1061517 1100050871 CJD12J4 Manut. Prev. Eqpto - 1061517 02.05.2006
B-EQT1061910 1100050959 CJD12L1 Manut. Prev. Eqpto - 1061910 02.05.2006
B-EQT1061518 1100050872 CJD12L2 Manut. Prev. Eqpto - 1061518 02.05.2006
B-EQT1061389 1100050841 CJD12L3 Manut. Prev. Eqpto - 1061389 02.05.2006
B-EQT1061883 1100050950 CJD12L4 Manut. Prev. Eqpto - 1061883 02.05.2006
B-EQT1061908 1100050958 CJD12L5 Manut. Prev. Eqpto - 1061908 02.05.2006
B-EQT1061394 1100050842 CJD12T1 Manut. Prev. Eqpto - 1061394 02.05.2006

75
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-EQT1061877 1100050947 CJD12T2 Manut. Prev. Eqpto - 1061877 02.05.2006


B-CJD-BB-1 1100051444 CJD-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE CJD 01.11.2006
B-CJD-BB-1 1100051445 CJD-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2103060 01.11.2006
B-IPG010 1300023818 IPG Inspeção Visual SE IPG 04.12.2006
B-IPG010 1300023817 IPG Inspeção Visual SE IPG 03.11.2006
B-IPG010 1300023816 IPG Inspeção Visual SE IPG 02.10.2006
B-IPG010 1300023815 IPG Inspeção Visual SE IPG 04.09.2006
B-IPG010 1300023814 IPG Inspeção Visual SE IPG 02.08.2006
B-IPG010 1300023813 IPG Inspeção Visual SE IPG 03.07.2006
B-IPG010 1300023812 IPG Inspeção Visual SE IPG 02.06.2006
B-IPG010 1300023811 IPG Inspeção Visual SE IPG 02.05.2006
B-IPG010 1300023810 IPG Inspeção Visual SE IPG 03.04.2006
B-IPG010 1300023809 IPG Inspeção Visual SE IPG 02.03.2006
B-IPG010 1300023808 IPG Inspeção Visual SE IPG 02.02.2006
B-IPG010 1300023807 IPG Inspeção Visual SE IPG 02.01.2006
B-IPG020 1300023820 IPG Inspeção Termográfica SE IPG 01.11.2006
B-IPG020 1300023819 IPG Inspeção Termográfica SE IPG 02.05.2006
B-IPG-BB-1 1100051531 IPG Manut. Prev. Retificador 2103058 01.11.2006
B-IPG-BB-1 1100051530 IPG Manut. Prev. Retificador 2103058 02.05.2006
B-IPG-BB-1 1100051529 IPG-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE IPG 01.11.2006
B-IPG-BB-1 1100051528 IPG-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE IPG 02.05.2006
B-PPE010 1300024838 PPE Inspeção Visual SE PPE 04.12.2006
B-PPE010 1300024837 PPE Inspeção Visual SE PPE 03.11.2006
B-PPE010 1300024836 PPE Inspeção Visual SE PPE 02.10.2006
B-PPE010 1300024835 PPE Inspeção Visual SE PPE 04.09.2006
B-PPE010 1300024834 PPE Inspeção Visual SE PPE 02.08.2006
B-PPE010 1300024833 PPE Inspeção Visual SE PPE 03.07.2006
B-PPE010 1300024832 PPE Inspeção Visual SE PPE 02.06.2006
B-PPE010 1300024831 PPE Inspeção Visual SE PPE 02.05.2006
B-PPE010 1300024830 PPE Inspeção Visual SE PPE 03.04.2006
B-PPE010 1300024829 PPE Inspeção Visual SE PPE 02.03.2006
B-PPE010 1300024828 PPE Inspeção Visual SE PPE 02.02.2006
B-PPE010 1300024827 PPE Inspeção Visual SE PPE 02.01.2006
B-PPE020 1300024840 PPE Inspeção Termográfica SE PPE 01.11.2006
B-PPE020 1300024839 PPE Inspeção Termográfica SE PPE 02.05.2006
B-PPE01H1 1100050524 PPE01H1 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - PPE01H1 01.09.2006
B-PPE01H2 1100050523 PPE01H2 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - PPE01H2 01.09.2006
B-EQT1214037 1100050270 PPE12V2 Manut. Prev. Eqpto - 1214037 01.11.2006
B-EQT1213903 1100050266 PPE21Y1 Manut. Prev. Eqpto - 1213903 03.07.2006
B-EQT1213900 1100050267 PPE21Y2 Manut. Prev. Eqpto - 1213900 03.07.2006
B-EQT1213902 1100050268 PPE21Y3 Manut. Prev. Eqpto - 1213902 02.10.2006
B-EQT1213901 1100050269 PPE21Y4 Manut. Prev. Eqpto - 1213901 02.10.2006
B-PPE-BB-1 1100051622 PPE-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE PPE 01.11.2006
B-PPE-BB-1 1100051623 PPE-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE PPE 01.11.2006
B-PPE-BB-1 1100051624 PPE-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE PPE 01.11.2006
B-PRP010 1300024894 PRP Inspeção VISUAL SE PRP 01.12.2006
B-PRP010 1300024893 PRP Inspeção VISUAL SE PRP 01.11.2006

76
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-PRP010 1300024892 PRP Inspeção VISUAL SE PRP 02.10.2006


B-PRP010 1300024891 PRP Inspeção VISUAL SE PRP 01.09.2006
B-PRP010 1300024890 PRP Inspeção VISUAL SE PRP 01.08.2006
B-PRP010 1300024889 PRP Inspeção VISUAL SE PRP 03.07.2006
B-PRP010 1300024888 PRP Inspeção VISUAL SE PRP 01.06.2006
B-PRP010 1300024887 PRP Inspeção VISUAL SE PRP 02.05.2006
B-PRP010 1300024886 PRP Inspeção VISUAL SE PRP 03.04.2006
B-PRP010 1300024885 PRP Inspeção VISUAL SE PRP 02.03.2006
B-PRP010 1300024884 PRP Inspeção VISUAL SE PRP 01.02.2006
B-PRP010 1300024883 PRP Inspeção VISUAL SE PRP 02.01.2006
B-PRP020 1300024896 PRP Inspeção Termográfica SE PRP 02.10.2006
B-PRP020 1300024895 PRP Inspeção Termográfica SE PRP 03.04.2006
B-PRP01H1 1100050444 PRP01H1 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - PRP01H1 04.01.2006
B-PRP01H2 1100050443 PRP01H2 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - PRP01H2 04.01.2006
B-EQT1213337 1100051368 PRP02T1 Manut. Prev. Eqpto - 1213337 28.11.2006
B-EQT1211460 1100050271 PRP32T1 Manut. Prev. Eqpto - 1211460 01.09.2006
B-EQT1211459 1100050272 PRP32V24 Manut. Prev. Eqpto - 1211459 02.05.2006
B-EQT1211462 1100050273 PRP32V25 Manut. Prev. Eqpto - 1211462 01.08.2006
B-PRP-BB-1 1100049514 PRP-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE PRP 02.01.2006
B-PRP-BB-1 1100049516 PRP-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2202638 02.01.2006
NPL CMU - CAMAÇARI
B-ARB010 1300022381 ARB Inspeção VISUAL SE ARB 15.12.2006
B-ARB010 1300022380 ARB Inspeção VISUAL SE ARB 16.11.2006
B-ARB010 1300022379 ARB Inspeção VISUAL SE ARB 16.10.2006
B-ARB010 1300022378 ARB Inspeção VISUAL SE ARB 15.09.2006
B-ARB010 1300022377 ARB Inspeção VISUAL SE ARB 15.08.2006
B-ARB010 1300022376 ARB Inspeção VISUAL SE ARB 17.07.2006
B-ARB010 1300022375 ARB Inspeção VISUAL SE ARB 16.06.2006
B-ARB010 1300022374 ARB Inspeção VISUAL SE ARB 15.05.2006
B-ARB010 1300022373 ARB Inspeção VISUAL SE ARB 17.04.2006
B-ARB010 1300022372 ARB Inspeção VISUAL SE ARB 15.03.2006
B-ARB010 1300022371 ARB Inspeção VISUAL SE ARB 15.02.2006
B-ARB010 1300020613 ARB Inspeção VISUAL SE ARB 16.01.2006
B-ARB020 1300022383 ARB Inspeção Termográfica SE ARB 15.12.2006
B-ARB020 1300022382 ARB Inspeção Termográfica SE ARB 16.06.2006
B-EQT1201702 1100051286 ARB12W1 Manut. Prev. Eqpto - 1201702 03.04.2006
B-EQT1061059 1100050758 CID Manut. Prev. Eqpto - 1061059 03.04.2006
B-EQT1061210 1100050783 CID Manut. Prev. Eqpto - 1061210 03.04.2006
B-CID010 1300022913 CID Inspeção Visual SE CID 04.12.2006
B-CID010 1300022912 CID Inspeção Visual SE CID 03.11.2006
B-CID010 1300022911 CID Inspeção Visual SE CID 02.10.2006
B-CID010 1300022910 CID Inspeção Visual SE CID 04.09.2006
B-CID010 1300022909 CID Inspeção Visual SE CID 02.08.2006
B-CID010 1300022908 CID Inspeção Visual SE CID 03.07.2006
B-CID010 1300022907 CID Inspeção Visual SE CID 02.06.2006
B-CID010 1300022906 CID Inspeção Visual SE CID 02.05.2006
B-CID010 1300022905 CID Inspeção Visual SE CID 03.04.2006

77
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-CID010 1300022904 CID Inspeção Visual SE CID 02.03.2006


B-CID010 1300022903 CID Inspeção Visual SE CID 02.02.2006
B-CID010 1300022902 CID Inspeção Visual SE CID 02.01.2006
B-CID020 1300022915 CID Inspeção Termográfica SE CID 02.10.2006
B-CID020 1300022914 CID Inspeção Termográfica SE CID 03.04.2006
B-EQT1050130 1100050276 CID01R1 Manut. Prev. Eqpto - 1050130 02.02.2006
B-EQT1050131 1100050275 CID01R1 Manut. Prev. Eqpto - 1050131 02.02.2006
B-EQT1202549 1100050277 CID01R2 Manut. Prev. Eqpto - 1202549 02.02.2006
B-EQT1050097 1100050279 CID01R3 Manut. Prev. Eqpto - 1050097 09.11.2006
B-EQT1050100 1100050278 CID01R3 Manut. Prev. Eqpto - 1050100 24.10.2006
B-EQT1050114 1100050280 CID01R3 Manut. Prev. Eqpto - 1050114 14.03.2006
B-EQT1012102 1100050593 CID02T1 Manut. Prev. Eqpto - 1012102 03.04.2006
B-EQT1012234 1100050634 CID02T2 Manut. Prev. Eqpto - 1012234 02.05.2006
B-EQT1061735 1100050937 CID11D2 Manut. Prev. Eqpto - 1061735 03.04.2006
B-EQT1061734 1100050936 CID11T2 Manut. Prev. Eqpto - 1061734 03.04.2006
B-EQT1061058 1100050757 CID11V1 Manut. Prev. Eqpto - 1061058 03.04.2006
B-EQT1061057 1100050756 CID11V2 Manut. Prev. Eqpto - 1061057 03.04.2006
B-EQT1061056 1100050755 CID11V3 Manut. Prev. Eqpto - 1061056 03.04.2006
B-EQT1061201 1100050776 CID12D1 Manut. Prev. Eqpto - 1061201 03.04.2006
B-EQT1061205 1100050780 CID12J7 Manut. Prev. Eqpto - 1061205 03.04.2006
B-EQT1061207 1100050782 CID12J8 Manut. Prev. Eqpto - 1061207 03.04.2006
B-EQT1061245 1100050798 CID12L1 Manut. Prev. Eqpto - 1061245 03.04.2006
B-EQT1061112 1100050767 CID12L2 Manut. Prev. Eqpto - 1061112 03.04.2006
B-EQT1061202 1100050777 CID12L3 Manut. Prev. Eqpto - 1061202 03.04.2006
B-EQT1061204 1100050779 CID12L4 Manut. Prev. Eqpto - 1061204 03.04.2006
B-EQT1061203 1100050778 CID12L5 Manut. Prev. Eqpto - 1061203 03.04.2006
B-EQT1061200 1100050775 CID12L7 Manut. Prev. Eqpto - 1061200 03.04.2006
B-EQT1061199 1100050774 CID12L8 Manut. Prev. Eqpto - 1061199 03.04.2006
B-EQT1061206 1100050781 CID12T1 Manut. Prev. Eqpto - 1061206 03.04.2006
B-EQT1061605 1100050898 CID12T2 Manut. Prev. Eqpto - 1061605 02.05.2006
B-CID-BB-1 1100051439 CID-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE CID 02.10.2006
B-CID-BB-1 1100051440 CID-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2201816 02.10.2006
B-CMT010 1300023011 CMT Inspeção Visual SE CMT 19.12.2006
B-CMT010 1300023010 CMT Inspeção Visual SE CMT 20.11.2006
B-CMT010 1300023009 CMT Inspeção Visual SE CMT 19.10.2006
B-CMT010 1300023008 CMT Inspeção Visual SE CMT 19.09.2006
B-CMT010 1300023007 CMT Inspeção Visual SE CMT 21.08.2006
B-CMT010 1300023006 CMT Inspeção Visual SE CMT 19.07.2006
B-CMT010 1300023005 CMT Inspeção Visual SE CMT 19.06.2006
B-CMT010 1300023004 CMT Inspeção Visual SE CMT 19.05.2006
B-CMT010 1300023003 CMT Inspeção Visual SE CMT 19.04.2006
B-CMT010 1300023002 CMT Inspeção Visual SE CMT 20.03.2006
B-CMT010 1300023001 CMT Inspeção Visual SE CMT 20.02.2006
B-CMT010 1300023000 CMT Inspeção Visual SE CMT 19.01.2006
B-CMT020 1300023013 CMT Inspeção Termográfica SE CMT 19.12.2006
B-CMT020 1300023012 CMT Inspeção Termográfica SE CMT 19.06.2006
B-CMU010 1300023025 CMU Inspeção Visual SE CMU 04.12.2006

78
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-CMU010 1300023024 CMU Inspeção Visual SE CMU 03.11.2006


B-CMU010 1300023023 CMU Inspeção Visual SE CMU 02.10.2006
B-CMU010 1300023022 CMU Inspeção Visual SE CMU 04.09.2006
B-CMU010 1300023021 CMU Inspeção Visual SE CMU 02.08.2006
B-CMU010 1300023020 CMU Inspeção Visual SE CMU 03.07.2006
B-CMU010 1300023019 CMU Inspeção Visual SE CMU 02.06.2006
B-CMU010 1300023018 CMU Inspeção Visual SE CMU 02.05.2006
B-CMU010 1300023017 CMU Inspeção Visual SE CMU 03.04.2006
B-CMU010 1300023016 CMU Inspeção Visual SE CMU 02.03.2006
B-CMU010 1300023015 CMU Inspeção Visual SE CMU 02.02.2006
B-CMU010 1300023014 CMU Inspeção Visual SE CMU 02.01.2006
B-CMU020 1300023027 CMU Inspeção Termográfica SE CMU 02.10.2006
B-CMU020 1300023026 CMU Inspeção Termográfica SE CMU 03.04.2006
B-TQP-BB-1 1100051701 CMU Manut. Prev. Retificador 2103170 01.09.2006
B-TQP-BB-1 1100051700 CMU Manut. Prev. Retificador 2103170 02.03.2006
B-CMU01H1 1100050540 CMU01H1 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - CMU01H1 02.03.2006
B-CMU01H2 1100050542 CMU01H2 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - CMU01H2 02.03.2006
B-CMU01H3 1100050543 CMU01H3 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - CMU01H3 02.03.2006
B-CMU01H4 1100050544 CMU01H4 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - CMU01H4 02.03.2006
B-EQT1012062 1100050585 CMU02T1 Manut. Prev. Eqpto - 1012062 02.03.2006
B-EQT1012205 1100050625 CMU02T2 Manut. Prev. Eqpto - 1012205 02.03.2006
B-EQT1061105 1100050765 CMU12B1 Manut. Prev. Eqpto - 1061105 02.03.2006
B-EQT1061523 1100050876 CMU12J3 Manut. Prev. Eqpto - 1061523 02.03.2006
B-EQT1061522 1100050875 CMU12J4 Manut. Prev. Eqpto - 1061522 02.03.2006
B-EQT1202613 1100051313 CMU21V1 Manut. Prev. Eqpto - 1202613 02.03.2006
B-EQT1062600 1100051050 CMU21Y1 Manut. Prev. Eqpto - 1062600 02.03.2006
B-EQT1062599 1100051049 CMU21Y2 Manut. Prev. Eqpto - 1062599 02.03.2006
B-EQT1065066 1100051139 CMU21Y3 Manut. Prev. Eqpto - 1065066 02.03.2006
B-EQT1062597 1100051048 CMU21Y4 Manut. Prev. Eqpto - 1062597 02.03.2006
B-EQT1062596 1100051047 CMU21Y5 Manut. Prev. Eqpto - 1062596 02.03.2006
B-EQT1062595 1100051046 CMU21Y6 Manut. Prev. Eqpto - 1062595 02.03.2006
B-EQT1062594 1100051045 CMU21Y7 Manut. Prev. Eqpto - 1062594 02.03.2006
B-EQT1062593 1100051044 CMU21Y8 Manut. Prev. Eqpto - 1062593 02.03.2006
B-EQT1202614 1100051314 CMU21Y9 Manut. Prev. Eqpto - 1202614 02.03.2006
B-EQT1070013 1100051146 CMU32B11 Manut. Prev. Eqpto - 1070013 02.03.2006
B-EQT1070012 1100051145 CMU32B12 Manut. Prev. Eqpto - 1070012 02.03.2006
B-EQT1070589 1100051223 CMU32J3 Manut. Prev. Eqpto - 1070589 02.03.2006
B-EQT1070590 1100051224 CMU32J3 Manut. Prev. Eqpto - 1070590 02.03.2006
B-EQT1070591 1100051225 CMU32J3 Manut. Prev. Eqpto - 1070591 02.03.2006
B-EQT1070384 1100051173 CMU32J34 Manut. Prev. Eqpto - 1070384 02.03.2006
B-EQT1070011 1100051144 CMU32J35 Manut. Prev. Eqpto - 1070011 02.03.2006
B-EQT1070386 1100051214 CMU32J44 Manut. Prev. Eqpto - 1070386 02.03.2006
B-EQT1070010 1100051143 CMU32J45 Manut. Prev. Eqpto - 1070010 02.03.2006
B-EQT1070025 1100051147 CMU32T1 Manut. Prev. Eqpto - 1070025 02.03.2006
B-EQT1202043 1100051302 CMU32T2 Manut. Prev. Eqpto - 1202043 02.03.2006
B-EQT1063433 1100051110 CMU51H3 Manut. Prev. Eqpto - 1063433 02.03.2006
B-EQT1063434 1100051111 CMU51H4 Manut. Prev. Eqpto - 1063434 02.03.2006

79
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-CMU-BB-1 1100051448 CMU-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE CMU 02.10.2006


B-CMU-BB-1 1100051449 CMU-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2201814 02.10.2006
B-CPC010 1300023151 CPC Inspeção Visual SE CPC 04.12.2006
B-CPC010 1300023150 CPC Inspeção Visual SE CPC 03.11.2006
B-CPC010 1300023149 CPC Inspeção Visual SE CPC 02.10.2006
B-CPC010 1300023148 CPC Inspeção Visual SE CPC 04.09.2006
B-CPC010 1300023147 CPC Inspeção Visual SE CPC 02.08.2006
B-CPC010 1300023146 CPC Inspeção Visual SE CPC 03.07.2006
B-CPC010 1300023145 CPC Inspeção Visual SE CPC 02.06.2006
B-CPC010 1300023144 CPC Inspeção Visual SE CPC 02.05.2006
B-CPC010 1300023143 CPC Inspeção Visual SE CPC 03.04.2006
B-CPC010 1300023142 CPC Inspeção Visual SE CPC 02.03.2006
B-CPC010 1300023141 CPC Inspeção Visual SE CPC 02.02.2006
B-CPC010 1300023140 CPC Inspeção Visual SE CPC 02.01.2006
B-CPC020 1300023153 CPC Inspeção Termográfica SE CPC 02.10.2006
B-CPC020 1300023152 CPC Inspeção Termográfica SE CPC 03.04.2006
B-CPC-BB-1 1100051458 CPC-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE CPC 02.10.2006
B-CPC-BB-1 1100051459 CPC-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE CPC 02.10.2006
B-CPC-BB-1 1100051460 CPC-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE CPC 02.10.2006
B-CTO010 1300023249 CTO Inspeção Visual SE CTO 04.12.2006
B-CTO010 1300023248 CTO Inspeção Visual SE CTO 03.11.2006
B-CTO010 1300023247 CTO Inspeção Visual SE CTO 02.10.2006
B-CTO010 1300023246 CTO Inspeção Visual SE CTO 04.09.2006
B-CTO010 1300023245 CTO Inspeção Visual SE CTO 02.08.2006
B-CTO010 1300023244 CTO Inspeção Visual SE CTO 03.07.2006
B-CTO010 1300023243 CTO Inspeção Visual SE CTO 02.06.2006
B-CTO010 1300023242 CTO Inspeção Visual SE CTO 02.05.2006
B-CTO010 1300023241 CTO Inspeção Visual SE CTO 03.04.2006
B-CTO010 1300023240 CTO Inspeção Visual SE CTO 02.03.2006
B-CTO010 1300023239 CTO Inspeção Visual SE CTO 02.02.2006
B-CTO010 1300023238 CTO Inspeção Visual SE CTO 02.01.2006
B-CTO020 1300023251 CTO Inspeção Termográfica SE CTO 02.10.2006
B-CTO020 1300023250 CTO Inspeção Termográfica SE CTO 03.04.2006
B-CTO-BB-1 1100051463 CTO-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE CTO 03.04.2006
B-CTO-BB-1 1100051464 CTO-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2200056 03.04.2006
B-DJO010 1300023305 DJO Inspeção Visual SE DJO 04.12.2006
B-DJO010 1300023304 DJO Inspeção Visual SE DJO 03.11.2006
B-DJO010 1300023303 DJO Inspeção Visual SE DJO 02.10.2006
B-DJO010 1300023302 DJO Inspeção Visual SE DJO 04.09.2006
B-DJO010 1300023301 DJO Inspeção Visual SE DJO 02.08.2006
B-DJO010 1300023300 DJO Inspeção Visual SE DJO 03.07.2006
B-DJO010 1300023299 DJO Inspeção Visual SE DJO 02.06.2006
B-DJO010 1300023298 DJO Inspeção Visual SE DJO 02.05.2006
B-DJO010 1300023297 DJO Inspeção Visual SE DJO 03.04.2006
B-DJO010 1300023296 DJO Inspeção Visual SE DJO 02.03.2006
B-DJO010 1300023295 DJO Inspeção Visual SE DJO 02.02.2006
B-DJO010 1300023294 DJO Inspeção Visual SE DJO 02.01.2006

80
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-DJO020 1300023307 DJO Inspeção Termográfica SE DJO 02.10.2006


B-DJO020 1300023306 DJO Inspeção Termográfica SE DJO 03.04.2006
B-EQT1050256 1100050281 DJO01R2 Manut. Prev. Eqpto - 1050256 07.02.2006
B-EQT1050257 1100050282 DJO01R2 Manut. Prev. Eqpto - 1050257 07.02.2006
B-DJO-BB-1 1100051474 DJO-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE DJO 02.10.2006
B-DJO-BB-1 1100051475 DJO-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2200055 02.10.2006
B-ENC010 1300023373 ENC 1nspeção Visual SE ENC 11.12.2006
B-ENC010 1300023372 ENC 1nspeção Visual SE ENC 08.11.2006
B-ENC010 1300023371 ENC 1nspeção Visual SE ENC 09.10.2006
B-ENC010 1300023370 ENC 1nspeção Visual SE ENC 08.09.2006
B-ENC010 1300023369 ENC 1nspeção Visual SE ENC 08.08.2006
B-ENC010 1300023368 ENC 1nspeção Visual SE ENC 10.07.2006
B-ENC010 1300023367 ENC 1nspeção Visual SE ENC 08.06.2006
B-ENC010 1300023366 ENC 1nspeção Visual SE ENC 08.05.2006
B-ENC010 1300023365 ENC 1nspeção Visual SE ENC 10.04.2006
B-ENC010 1300023364 ENC 1nspeção Visual SE ENC 08.03.2006
B-ENC010 1300023363 ENC 1nspeção Visual SE ENC 08.02.2006
B-ENC010 1300023362 ENC 1nspeção Visual SE ENC 09.01.2006
B-ENC020 1300025835 ENC Inspeção Termográfica ENTROC. CANDEIAS 02.01.2007
B-ENC020 1300023374 ENC Inspeção Termográfica ENTROC. CANDEIAS 30.06.2006
B-GBA010 1300023524 GBA Inspeção Visual SE GBA 04.12.2006
B-GBA010 1300023523 GBA Inspeção Visual SE GBA 03.11.2006
B-GBA010 1300023522 GBA Inspeção Visual SE GBA 02.10.2006
B-GBA010 1300023521 GBA Inspeção Visual SE GBA 04.09.2006
B-GBA010 1300023520 GBA Inspeção Visual SE GBA 02.08.2006
B-GBA010 1300023519 GBA Inspeção Visual SE GBA 03.07.2006
B-GBA010 1300023518 GBA Inspeção Visual SE GBA 02.06.2006
B-GBA010 1300023517 GBA Inspeção Visual SE GBA 02.05.2006
B-GBA010 1300023516 GBA Inspeção Visual SE GBA 03.04.2006
B-GBA010 1300023515 GBA Inspeção Visual SE GBA 02.03.2006
B-GBA010 1300023514 GBA Inspeção Visual SE GBA 02.02.2006
B-GBA010 1300023513 GBA Inspeção Visual SE GBA 02.01.2006
B-GBA020 1300023526 GBA Inspeção Termográfica SE GBA 02.10.2006
B-GBA020 1300023525 GBA Inspeção Termográfica SE GBA 03.04.2006
B-GBA01H1 1100050477 GBA01H1 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - GBA01H1 01.11.2006
B-GBA01H2 1100050474 GBA01H2 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - GBA01H2 01.11.2006
B-GBA-BB-1 1100051506 GBA-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE GBA 02.10.2006
B-GBA-BB-1 1100051507 GBA-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE GBA 02.10.2006
B-GBA-BB-1 1100051508 GBA-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE GBA 02.10.2006
B-IBY010 1300023692 IBY Inspeção Visual SE IBY 04.12.2006
B-IBY010 1300023691 IBY Inspeção Visual SE IBY 03.11.2006
B-IBY010 1300023690 IBY Inspeção Visual SE IBY 02.10.2006
B-IBY010 1300023689 IBY Inspeção Visual SE IBY 04.09.2006
B-IBY010 1300023688 IBY Inspeção Visual SE IBY 02.08.2006
B-IBY010 1300023687 IBY Inspeção Visual SE IBY 03.07.2006
B-IBY010 1300023686 IBY Inspeção Visual SE IBY 02.06.2006
B-IBY010 1300023685 IBY Inspeção Visual SE IBY 02.05.2006

81
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-IBY010 1300023684 IBY Inspeção Visual SE IBY 03.04.2006


B-IBY010 1300023683 IBY Inspeção Visual SE IBY 02.03.2006
B-IBY010 1300023682 IBY Inspeção Visual SE IBY 02.02.2006
B-IBY010 1300023681 IBY Inspeção Visual SE IBY 02.01.2006
B-IBY020 1300023694 IBY Inspeção Termográfica SE IBY 02.10.2006
B-IBY020 1300023693 IBY Inspeção Termográfica SE IBY 03.04.2006
B-MDD010 1300024336 MDD Inspeção Visual SE MDD 04.12.2006
B-MDD010 1300024335 MDD Inspeção Visual SE MDD 03.11.2006
B-MDD010 1300024334 MDD Inspeção Visual SE MDD 02.10.2006
B-MDD010 1300024333 MDD Inspeção Visual SE MDD 04.09.2006
B-MDD010 1300024332 MDD Inspeção Visual SE MDD 02.08.2006
B-MDD010 1300024331 MDD Inspeção Visual SE MDD 03.07.2006
B-MDD010 1300024330 MDD Inspeção Visual SE MDD 02.06.2006
B-MDD010 1300024329 MDD Inspeção Visual SE MDD 02.05.2006
B-MDD010 1300024328 MDD Inspeção Visual SE MDD 03.04.2006
B-MDD010 1300024327 MDD Inspeção Visual SE MDD 02.03.2006
B-MDD010 1300024326 MDD Inspeção Visual SE MDD 02.02.2006
B-MDD010 1300024325 MDD Inspeção Visual SE MDD 02.01.2006
B-MDD020 1300024338 MDD Inspeção Termográfica SE MDD 02.10.2006
B-MDD020 1300024337 MDD Inspeção Termográfica SE MDD 03.04.2006
B-MTR010 1300024490 MTR Inspeção Visual SE MTR 04.12.2006
B-MTR010 1300024489 MTR Inspeção Visual SE MTR 03.11.2006
B-MTR010 1300024488 MTR Inspeção Visual SE MTR 02.10.2006
B-MTR010 1300024487 MTR Inspeção Visual SE MTR 04.09.2006
B-MTR010 1300024486 MTR Inspeção Visual SE MTR 02.08.2006
B-MTR010 1300024485 MTR Inspeção Visual SE MTR 03.07.2006
B-MTR010 1300024484 MTR Inspeção Visual SE MTR 02.06.2006
B-MTR010 1300024483 MTR Inspeção Visual SE MTR 02.05.2006
B-MTR010 1300024482 MTR Inspeção Visual SE MTR 03.04.2006
B-MTR010 1300024481 MTR Inspeção Visual SE MTR 02.03.2006
B-MTR010 1300024480 MTR Inspeção Visual SE MTR 02.02.2006
B-MTR010 1300024479 MTR Inspeção Visual SE MTR 02.01.2006
B-MTR020 1300024492 MTR Inspeção Termográfica SE MTR 02.10.2006
B-MTR020 1300024491 MTR Inspeção Termográfica SE MTR 03.04.2006
B-EQT1012027 1100050573 MTR02T1 Manut. Prev. Eqpto - 1012027 01.09.2006
B-EQT1012112 1100050596 MTR02T2 Manut. Prev. Eqpto - 1012112 01.09.2006
B-EQT1062189 1100050986 MTR21B2 Manut. Prev. Eqpto - 1062189 01.09.2006
B-EQT1062859 1100051089 MTR21B4 Manut. Prev. Eqpto - 1062859 01.09.2006
B-EQT1062173 1100050984 MTR21X3 Manut. Prev. Eqpto - 1062173 01.09.2006
B-EQT1062188 1100050985 MTR21X4 Manut. Prev. Eqpto - 1062188 01.09.2006
B-EQT1062331 1100050996 MTR21X5 Manut. Prev. Eqpto - 1062331 01.09.2006
B-EQT1062335 1100050997 MTR21X6 Manut. Prev. Eqpto - 1062335 01.09.2006
B-EQT1062018 1100050972 MTR21X7 Manut. Prev. Eqpto - 1062018 01.09.2006
B-MTR-BB-1 1100051596 MTR-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE MTR 02.03.2006
B-MTR-BB-1 1100051597 MTR-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2201813 02.03.2006
B-PSI010 1300024935 PSI Inspeção VISUAL SE PSI 01.11.2006
B-PSI010 1300024934 PSI Inspeção VISUAL SE PSI 02.10.2006

82
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-PSI010 1300024933 PSI Inspeção VISUAL SE PSI 01.09.2006


B-PSI010 1300024932 PSI Inspeção VISUAL SE PSI 01.08.2006
B-PSI010 1300024931 PSI Inspeção VISUAL SE PSI 03.07.2006
B-PSI010 1300024930 PSI Inspeção VISUAL SE PSI 01.06.2006
B-PSI010 1300024929 PSI Inspeção VISUAL SE PSI 02.05.2006
B-PSI010 1300024928 PSI Inspeção VISUAL SE PSI 03.04.2006
B-PSI010 1300024927 PSI Inspeção VISUAL SE PSI 02.03.2006
B-PSI010 1300024926 PSI Inspeção VISUAL SE PSI 01.02.2006
B-PSI010 1300024925 PSI Inspeção VISUAL SE PSI 02.01.2006
B-PSI020 1300024938 PSI Inspeção Termográfica SE PSI 02.10.2006
B-PSI020 1300024937 PSI Inspeção Termográfica SE PSI 03.04.2006
B-PSP010 1300024950 PSP Inspeção Visual SE PSP 04.12.2006
B-PSP010 1300024949 PSP Inspeção Visual SE PSP 03.11.2006
B-PSP010 1300024948 PSP Inspeção Visual SE PSP 02.10.2006
B-PSP010 1300024947 PSP Inspeção Visual SE PSP 04.09.2006
B-PSP010 1300024946 PSP Inspeção Visual SE PSP 02.08.2006
B-PSP010 1300024945 PSP Inspeção Visual SE PSP 03.07.2006
B-PSP010 1300024944 PSP Inspeção Visual SE PSP 02.06.2006
B-PSP010 1300024943 PSP Inspeção Visual SE PSP 02.05.2006
B-PSP010 1300024942 PSP Inspeção Visual SE PSP 03.04.2006
B-PSP010 1300024941 PSP Inspeção Visual SE PSP 02.03.2006
B-PSP010 1300024940 PSP Inspeção Visual SE PSP 02.02.2006
B-PSP010 1300024939 PSP Inspeção Visual SE PSP 02.01.2006
B-PSP020 1300024952 PSP Inspeção Termográfica SE PSP 02.10.2006
B-PSP020 1300024951 PSP Inspeção Termográfica SE PSP 03.04.2006
B-PSP09H1 1100050551 PSP09H1 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - PSP09H1 02.10.2006
B-PSP09H4 1100050552 PSP09H4 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - PSP09H4 02.10.2006
B-PSP-BB-1 1100051633 PSP-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE PSP 02.03.2006
B-PSP-BB-1 1100051634 PSP-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE PSP 02.03.2006
B-PSP-BB-1 1100051635 PSP-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE PSP 02.03.2006
B-SBA010 1300025300 SBA Inspeção Visual SE SBA 04.12.2006
B-SBA010 1300025299 SBA Inspeção Visual SE SBA 03.11.2006
B-SBA010 1300025298 SBA Inspeção Visual SE SBA 02.10.2006
B-SBA010 1300025297 SBA Inspeção Visual SE SBA 04.09.2006
B-SBA010 1300025296 SBA Inspeção Visual SE SBA 02.08.2006
B-SBA010 1300025295 SBA Inspeção Visual SE SBA 03.07.2006
B-SBA010 1300025294 SBA Inspeção Visual SE SBA 02.06.2006
B-SBA010 1300025293 SBA Inspeção Visual SE SBA 02.05.2006
B-SBA010 1300025292 SBA Inspeção Visual SE SBA 03.04.2006
B-SBA010 1300025291 SBA Inspeção Visual SE SBA 02.03.2006
B-SBA010 1300025290 SBA Inspeção Visual SE SBA 02.02.2006
B-SBA010 1300025289 SBA Inspeção Visual SE SBA 02.01.2006
B-SBA020 1300025302 SBA Inspeção Termográfica SE SBA 02.10.2006
B-SBA020 1300025301 SBA Inspeção Termográfica SE SBA 03.04.2006
B-TQP010 1300025720 TQP Inspeção Visual SE TQP 04.12.2006
B-TQP010 1300025719 TQP Inspeção Visual SE TQP 03.11.2006
B-TQP010 1300025718 TQP Inspeção Visual SE TQP 02.10.2006

83
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-TQP010 1300025717 TQP Inspeção Visual SE TQP 04.09.2006


B-TQP010 1300025716 TQP Inspeção Visual SE TQP 02.08.2006
B-TQP010 1300025715 TQP Inspeção Visual SE TQP 03.07.2006
B-TQP010 1300025714 TQP Inspeção Visual SE TQP 02.06.2006
B-TQP010 1300025713 TQP Inspeção Visual SE TQP 02.05.2006
B-TQP010 1300025712 TQP Inspeção Visual SE TQP 03.04.2006
B-TQP010 1300025711 TQP Inspeção Visual SE TQP 02.03.2006
B-TQP010 1300025710 TQP Inspeção Visual SE TQP 02.02.2006
B-TQP010 1300025709 TQP Inspeção Visual SE TQP 02.01.2006
B-TQP020 1300025722 TQP Inspeção Termográfica SE TQP 02.10.2006
B-TQP020 1300025721 TQP Inspeção Termográfica SE TQP 03.04.2006
B-EQT1070511 1100051216 TQP32L14 Manut. Prev. Eqpto - 1070511 02.10.2006
B-EQT1070512 1100051217 TQP32L15 Manut. Prev. Eqpto - 1070512 02.10.2006
B-EQT1070513 1100051218 TQP32L16 Manut. Prev. Eqpto - 1070513 02.10.2006
B-EQT1070510 1100051215 TQP32V29 Manut. Prev. Eqpto - 1070510 02.10.2006
B-TQP-BB-1 1100051699 TQP-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE TQP 01.09.2006
B-TQP-BB-1 1100051698 TQP-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE TQP 02.03.2006
NPL FRD - FEREDAÇÃO
B-AML010 1300022326 AML Inspeção Visual SE AML 04.12.2006
B-AML010 1300022325 AML Inspeção Visual SE AML 03.11.2006
B-AML010 1300022324 AML Inspeção Visual SE AML 02.10.2006
B-AML010 1300022323 AML Inspeção Visual SE AML 04.09.2006
B-AML010 1300022322 AML Inspeção Visual SE AML 02.08.2006
B-AML010 1300022321 AML Inspeção Visual SE AML 03.07.2006
B-AML010 1300022320 AML Inspeção Visual SE AML 02.06.2006
B-AML010 1300022319 AML Inspeção Visual SE AML 02.05.2006
B-AML010 1300022318 AML Inspeção Visual SE AML 03.04.2006
B-AML010 1300022317 AML Inspeção Visual SE AML 02.03.2006
B-AML010 1300022316 AML Inspeção Visual SE AML 02.02.2006
B-AML010 1300022315 AML Inspeção Visual SE AML 02.01.2006
B-AML020 1300022328 AML Inspeção Termográfica SE AML 02.10.2006
B-AML020 1300022327 AML Inspeção Termográfica SE AML 03.04.2006
B-AML01H1 1100050548 AML01H1 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - AML01H1 01.09.2006
B-AML01H2 1100050549 AML01H2 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - AML01H2 01.09.2006
B-AML01H3 1100050546 AML01H3 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - AML01H3 01.09.2006
B-AML01H4 1100050547 AML01H4 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - AML01H4 01.09.2006
B-EQT1202908 1100051335 AML02T1 Manut. Prev. Eqpto - 1202908 01.09.2006
B-EQT1202909 1100051336 AML02T2 Manut. Prev. Eqpto - 1202909 01.09.2006
B-AML-BB-1 1100051391 AML-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE AML 02.10.2006
B-AML-BB-1 1100051392 AML-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2201866 02.10.2006
B-AML-BB-2 1100051393 AML-BB-2 Manut. Prev Bco Bateria - SE AML 02.10.2006
B-AML-BB-2 1100051394 AML-BB-2 Manut. Prev. Retificador 2201867 02.10.2006
B-CEN010 1300022843 CEN Inspeção Visual SE CEN 04.12.2006
B-CEN010 1300022842 CEN Inspeção Visual SE CEN 03.11.2006
B-CEN010 1300022841 CEN Inspeção Visual SE CEN 02.10.2006
B-CEN010 1300022840 CEN Inspeção Visual SE CEN 04.09.2006
B-CEN010 1300022839 CEN Inspeção Visual SE CEN 02.08.2006

84
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-CEN010 1300022838 CEN Inspeção Visual SE CEN 03.07.2006


B-CEN010 1300022837 CEN Inspeção Visual SE CEN 02.06.2006
B-CEN010 1300022836 CEN Inspeção Visual SE CEN 02.05.2006
B-CEN010 1300022835 CEN Inspeção Visual SE CEN 03.04.2006
B-CEN010 1300022834 CEN Inspeção Visual SE CEN 02.03.2006
B-CEN010 1300022833 CEN Inspeção Visual SE CEN 02.02.2006
B-CEN010 1300022832 CEN Inspeção Visual SE CEN 02.01.2006
B-CEN020 1300022845 CEN Inspeção Termográfica SE CEN 02.10.2006
B-CEN020 1300022844 CEN Inspeção Termográfica SE CEN 03.04.2006
B-CEN-BB-1 1100051438 CEN Manut. Prev. Retificador 2103010 02.10.2006
B-EQT1012141 1100050602 CEN02T2 Manut. Prev. Eqpto - 1012141 01.08.2006
B-CEN-BB-1 1100051437 CEN-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE CEN 02.10.2006
B-EQT1061053 1100050754 FDR Manut. Prev. Eqpto - 1061053 01.11.2006
B-FDR010 1300023442 FDR Inspeção Visual SE FDR 04.12.2006
B-FDR010 1300023441 FDR Inspeção Visual SE FDR 03.11.2006
B-FDR010 1300023440 FDR Inspeção Visual SE FDR 02.10.2006
B-FDR010 1300023439 FDR Inspeção Visual SE FDR 04.09.2006
B-FDR010 1300023438 FDR Inspeção Visual SE FDR 02.08.2006
B-FDR010 1300023437 FDR Inspeção Visual SE FDR 03.07.2006
B-FDR010 1300023436 FDR Inspeção Visual SE FDR 02.06.2006
B-FDR010 1300023435 FDR Inspeção Visual SE FDR 02.05.2006
B-FDR010 1300023434 FDR Inspeção Visual SE FDR 03.04.2006
B-FDR010 1300023433 FDR Inspeção Visual SE FDR 02.03.2006
B-FDR010 1300023432 FDR Inspeção Visual SE FDR 02.02.2006
B-FDR010 1300023431 FDR Inspeção Visual SE FDR 02.01.2006
B-FDR020 1300023444 FDR Inspeção Termográfica SE FDR 02.10.2006
B-FDR020 1300023443 FDR Inspeção Termográfica SE FDR 03.04.2006
B-FDR01H1 1100050533 FDR01H1 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - FDR01H1 01.11.2006
B-FDR01H2 1100050541 FDR01H2 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - FDR01H2 01.11.2006
B-FDR01H3 1100050545 FDR01H3 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - FDR01H3 01.11.2006
B-FDR01H4 1100050539 FDR01H4 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - FDR01H4 01.11.2006
B-EQT1012106 1100050594 FDR02T3 Manut. Prev. Eqpto - 1012106 01.11.2006
B-EQT1012107 1100050595 FDR02T4 Manut. Prev. Eqpto - 1012107 01.11.2006
B-EQT1061039 1100050749 FDR11D1 Manut. Prev. Eqpto - 1061039 01.11.2006
B-EQT1061387 1100050840 FDR11H1 Manut. Prev. Eqpto - 1061387 01.11.2006
B-EQT1061076 1100050759 FDR11J1 Manut. Prev. Eqpto - 1061076 01.11.2006
B-EQT1061077 1100050760 FDR11J2 Manut. Prev. Eqpto - 1061077 01.11.2006
B-EQT1061078 1100050761 FDR11J3 Manut. Prev. Eqpto - 1061078 01.11.2006
B-EQT1061079 1100050762 FDR11J4 Manut. Prev. Eqpto - 1061079 01.11.2006
B-EQT1061041 1100050750 FDR11J6 Manut. Prev. Eqpto - 1061041 01.11.2006
B-EQT1061042 1100050751 FDR11J7 Manut. Prev. Eqpto - 1061042 01.11.2006
B-EQT1061080 1100050763 FDR11J8 Manut. Prev. Eqpto - 1061080 01.11.2006
B-EQT1061038 1100050748 FDR11T1 Manut. Prev. Eqpto - 1061038 01.11.2006
B-EQT1061037 1100050747 FDR11T2 Manut. Prev. Eqpto - 1061037 01.11.2006
B-EQT1202610 1100051310 FDR11Z1 Manut. Prev. Eqpto - 1202610 01.11.2006
B-EQT1202611 1100051311 FDR11Z2 Manut. Prev. Eqpto - 1202611 01.11.2006
B-EQT1202612 1100051312 FDR11Z3 Manut. Prev. Eqpto - 1202612 01.11.2006

85
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-EQT1202535 1100051309 FDR11Z4 Manut. Prev. Eqpto - 1202535 01.11.2006


B-EQT1061083 1100050764 FDR12V1 Manut. Prev. Eqpto - 1061083 01.11.2006
B-FDR-BB-1 1100051484 FDR-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE FDR 02.10.2006
B-GRC010 1300023566 GRC Inspeção Visual SE GRC 04.12.2006
B-GRC010 1300023564 GRC Inspeção Visual SE GRC 02.10.2006
B-GRC010 1300023563 GRC Inspeção Visual SE GRC 04.09.2006
B-GRC010 1300023562 GRC Inspeção Visual SE GRC 02.08.2006
B-GRC010 1300023561 GRC Inspeção Visual SE GRC 03.07.2006
B-GRC010 1300023560 GRC Inspeção Visual SE GRC 02.06.2006
B-GRC010 1300023559 GRC Inspeção Visual SE GRC 02.05.2006
B-GRC010 1300023558 GRC Inspeção Visual SE GRC 03.04.2006
B-GRC010 1300023557 GRC Inspeção Visual SE GRC 02.03.2006
B-GRC010 1300023556 GRC Inspeção Visual SE GRC 02.02.2006
B-GRC010 1300023555 GRC Inspeção Visual SE GRC 02.01.2006
B-GRC020 1300023568 GRC Inspeção Termográfica SE GRC 02.10.2006
B-GRC020 1300023567 GRC Inspeção Termográfica SE GRC 03.04.2006
B-GRC01H1 1100050538 GRC01H1 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - GRC01H1 02.05.2006
B-GRC01H3 1100050537 GRC01H3 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - GRC01H3 02.05.2006
B-EQT1012158 1100050608 GRC02T1 Manut. Prev. Eqpto - 1012158 02.05.2006
B-EQT1012079 1100050589 GRC02T3 Manut. Prev. Eqpto - 1012079 01.06.2006
B-EQT1070827 1100051245 GRC32B17 Manut. Prev. Eqpto - 1070827 02.05.2006
B-EQT1070828 1100051246 GRC32B27 Manut. Prev. Eqpto - 1070828 02.05.2006
B-EQT1070850 1100051250 GRC32T11 Manut. Prev. Eqpto - 1070850 02.05.2006
B-EQT1070851 1100051251 GRC32T12 Manut. Prev. Eqpto - 1070851 02.05.2006
B-EQT1070852 1100051252 GRC32T15 Manut. Prev. Eqpto - 1070852 02.05.2006
B-EQT1070829 1100051247 GRC32T1A Manut. Prev. Eqpto - 1070829 02.05.2006
B-EQT1070830 1100051248 GRC32T1B Manut. Prev. Eqpto - 1070830 02.05.2006
B-EQT1070831 1100051249 GRC32T1C Manut. Prev. Eqpto - 1070831 02.05.2006
B-GRC-BB-1 1100051509 GRC-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE GRC 02.10.2006
B-GRC-BB-1 1100051510 GRC-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE GRC 02.10.2006
B-GRC-BB-1 1100051511 GRC-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE GRC 02.10.2006
B-EQT1061244 1100050797 LPN Manut. Prev. Eqpto - 1061244 03.04.2006
B-EQT1070365 1100051165 LPN Manut. Prev. Eqpto - 1070365 01.06.2006
B-EQT1070366 1100051166 LPN Manut. Prev. Eqpto - 1070366 01.06.2006
B-EQT1070367 1100051167 LPN Manut. Prev. Eqpto - 1070367 01.06.2006
B-EQT1070368 1100051168 LPN Manut. Prev. Eqpto - 1070368 01.06.2006
B-LPN010 1300024238 LPN Inspeção Visual SE LPN 04.12.2006
B-LPN010 1300024237 LPN Inspeção Visual SE LPN 03.11.2006
B-LPN010 1300024236 LPN Inspeção Visual SE LPN 02.10.2006
B-LPN010 1300024235 LPN Inspeção Visual SE LPN 04.09.2006
B-LPN010 1300024234 LPN Inspeção Visual SE LPN 02.08.2006
B-LPN010 1300024233 LPN Inspeção Visual SE LPN 03.07.2006
B-LPN010 1300024232 LPN Inspeção Visual SE LPN 02.06.2006
B-LPN010 1300024231 LPN Inspeção Visual SE LPN 02.05.2006
B-LPN010 1300024230 LPN Inspeção Visual SE LPN 03.04.2006
B-LPN010 1300024229 LPN Inspeção Visual SE LPN 02.03.2006
B-LPN010 1300024228 LPN Inspeção Visual SE LPN 02.02.2006

86
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-LPN010 1300024227 LPN Inspeção Visual SE LPN 02.01.2006


B-LPN020 1300024240 LPN Inspeção Termográfica SE LPN 02.10.2006
B-LPN020 1300024239 LPN Inspeção Termográfica SE LPN 03.04.2006
B-EQT1050001 1100050283 LPN01R1 Manut. Prev. Eqpto - 1050001 09.10.2006
B-EQT1050002 1100050284 LPN01R2 Manut. Prev. Eqpto - 1050002 03.11.2006
B-EQT1012091 1100050591 LPN02T1 Manut. Prev. Eqpto - 1012091 03.04.2006
B-EQT1061004 1100050741 LPN11H1 Manut. Prev. Eqpto - 1061004 03.04.2006
B-EQT1061242 1100050795 LPN12D1 Manut. Prev. Eqpto - 1061242 03.04.2006
B-EQT1061241 1100050794 LPN12L3 Manut. Prev. Eqpto - 1061241 03.04.2006
B-EQT1061213 1100050784 LPN12T1 Manut. Prev. Eqpto - 1061213 03.04.2006
B-EQT1061240 1100050793 LPN12V7 Manut. Prev. Eqpto - 1061240 03.04.2006
B-EQT1061243 1100050796 LPN12W2 Manut. Prev. Eqpto - 1061243 03.04.2006
B-EQT1070369 1100051169 LPN32B1B Manut. Prev. Eqpto - 1070369 01.06.2006
B-EQT1070371 1100051171 LPN32B1H Manut. Prev. Eqpto - 1070371 01.06.2006
B-EQT1070370 1100051170 LPN32B2B Manut. Prev. Eqpto - 1070370 01.06.2006
B-EQT1070372 1100051172 LPN32B2H Manut. Prev. Eqpto - 1070372 01.06.2006
B-LPN-BB-1 1100051581 LPN-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE LPN 02.10.2006
B-LPN-BB-1 1100051580 LPN-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE LPN 03.04.2006
B-LPN-BB-1 1100051583 LPN-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE LPN 02.10.2006
B-LPN-BB-1 1100051582 LPN-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE LPN 03.04.2006
B-LPN-BB-1 1100051585 LPN-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE LPN 02.10.2006
B-LPN-BB-1 1100051584 LPN-BB-1 MT PREV SIST CORRENTE CONTINUA - SE LPN 03.04.2006
NPL PUD – PITUAÇU II
B-EQT1061360 1100050832 CAB Manut. Prev. Eqpto - 1061360 02.05.2006
B-CAB010 1300022689 CAB Inspeção Visual SE CAB 04.12.2006
B-CAB010 1300022688 CAB Inspeção Visual SE CAB 03.11.2006
B-CAB010 1300022687 CAB Inspeção Visual SE CAB 02.10.2006
B-CAB010 1300022686 CAB Inspeção Visual SE CAB 04.09.2006
B-CAB010 1300022685 CAB Inspeção Visual SE CAB 02.08.2006
B-CAB010 1300022684 CAB Inspeção Visual SE CAB 03.07.2006
B-CAB010 1300022683 CAB Inspeção Visual SE CAB 02.06.2006
B-CAB010 1300022682 CAB Inspeção Visual SE CAB 02.05.2006
B-CAB010 1300022681 CAB Inspeção Visual SE CAB 03.04.2006
B-CAB010 1300022680 CAB Inspeção Visual SE CAB 02.03.2006
B-CAB010 1300022679 CAB Inspeção Visual SE CAB 02.02.2006
B-CAB010 1300022678 CAB Inspeção Visual SE CAB 02.01.2006
B-CAB020 1300022691 CAB Inspeção Termográfica SE CAB 01.09.2006
B-CAB020 1300022690 CAB Inspeção Termográfica SE CAB 02.03.2006
B-EQT1061274 1100050813 CAB11C2 Manut. Prev. Eqpto - 1061274 02.05.2006
B-EQT1061270 1100050812 CAB11C4 Manut. Prev. Eqpto - 1061270 02.05.2006
B-EQT1061296 1100050814 CAB11C7 Manut. Prev. Eqpto - 1061296 02.05.2006
B-EQT1061946 1100050965 CAB11H2 Manut. Prev. Eqpto - 1061946 02.05.2006
B-EQT1061947 1100050966 CAB11S1 Manut. Prev. Eqpto - 1061947 02.05.2006
B-EQT1061357 1100050830 CAB12T1 Manut. Prev. Eqpto - 1061357 02.05.2006
B-EQT1061359 1100050831 CAB12T3 Manut. Prev. Eqpto - 1061359 02.05.2006
B-CAB-BB-1 1100051421 CAB-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE CAB 01.09.2006
B-CAB-BB-1 1100051420 CAB-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE CAB 02.03.2006

87
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-CAB-BB-1 1100051423 CAB-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2103054 01.09.2006


B-CAB-BB-1 1100051422 CAB-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2103054 02.03.2006
B-CDL010 1300022829 CDL Inspeção Visual SE CDL 04.12.2006
B-CDL010 1300022828 CDL Inspeção Visual SE CDL 03.11.2006
B-CDL010 1300022827 CDL Inspeção Visual SE CDL 02.10.2006
B-CDL010 1300022826 CDL Inspeção Visual SE CDL 04.09.2006
B-CDL010 1300022825 CDL Inspeção Visual SE CDL 02.08.2006
B-CDL010 1300022824 CDL Inspeção Visual SE CDL 03.07.2006
B-CDL010 1300022823 CDL Inspeção Visual SE CDL 02.06.2006
B-CDL010 1300022822 CDL Inspeção Visual SE CDL 02.05.2006
B-CDL010 1300022821 CDL Inspeção Visual SE CDL 03.04.2006
B-CDL010 1300022820 CDL Inspeção Visual SE CDL 02.03.2006
B-CDL010 1300022819 CDL Inspeção Visual SE CDL 02.02.2006
B-CDL010 1300022818 CDL Inspeção Visual SE CDL 02.01.2006
B-CDL020 1300022831 CDL Inspeção Termográfica SE CDL 01.09.2006
B-CDL020 1300022830 CDL Inspeção Termográfica SE CDL 02.03.2006
B-CDL01H1 1100050515 CDL01H1 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - CDL01H1 03.07.2006
B-CDL01H2 1100050520 CDL01H2 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - CDL01H2 03.07.2006
B-CDL01H3 1100050519 CDL01H3 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - CDL01H3 03.07.2006
B-EQT1012324 1100050658 CDL02T1 Manut. Prev. Eqpto - 1012324 03.07.2006
B-EQT1061678 1100050923 CDL11B3 Manut. Prev. Eqpto - 1061678 03.07.2006
B-EQT1061677 1100050922 CDL11B4 Manut. Prev. Eqpto - 1061677 03.07.2006
B-EQT1061669 1100050914 CDL11P1 Manut. Prev. Eqpto - 1061669 03.07.2006
B-EQT1061668 1100050913 CDL11P2 Manut. Prev. Eqpto - 1061668 03.07.2006
B-EQT1061679 1100050924 CDL11T1 Manut. Prev. Eqpto - 1061679 03.07.2006
B-EQT1061676 1100050921 CDL11T2 Manut. Prev. Eqpto - 1061676 03.07.2006
B-EQT1061675 1100050920 CDL11T3 Manut. Prev. Eqpto - 1061675 03.07.2006
B-EQT1061666 1100050911 CDL11W1 Manut. Prev. Eqpto - 1061666 03.07.2006
B-EQT1061667 1100050912 CDL11W3 Manut. Prev. Eqpto - 1061667 03.07.2006
B-EQT1061674 1100050919 CDL12J6 Manut. Prev. Eqpto - 1061674 01.08.2006
B-EQT1061672 1100050917 CDL12T1 Manut. Prev. Eqpto - 1061672 01.08.2006
B-EQT1061671 1100050916 CDL12T2 Manut. Prev. Eqpto - 1061671 01.08.2006
B-EQT1061670 1100050915 CDL12T3 Manut. Prev. Eqpto - 1061670 01.08.2006
B-EQT1061673 1100050918 CDL12V4 Manut. Prev. Eqpto - 1061673 01.08.2006
B-CDL-BB-1 1100051434 CDL-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE CDL 01.09.2006
B-CDL-BB-1 1100051433 CDL-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE CDL 02.03.2006
B-CDL-BB-1 1100051436 CDL-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2103084 01.09.2006
B-CDL-BB-1 1100051435 CDL-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2103084 02.03.2006
B-LDF010 1300024196 LDF Inspeção Visual SE LDF 04.12.2006
B-LDF010 1300024195 LDF Inspeção Visual SE LDF 03.11.2006
B-LDF010 1300024194 LDF Inspeção Visual SE LDF 02.10.2006
B-LDF010 1300024193 LDF Inspeção Visual SE LDF 04.09.2006
B-LDF010 1300024192 LDF Inspeção Visual SE LDF 02.08.2006
B-LDF010 1300024191 LDF Inspeção Visual SE LDF 03.07.2006
B-LDF010 1300024190 LDF Inspeção Visual SE LDF 02.06.2006
B-LDF010 1300024189 LDF Inspeção Visual SE LDF 02.05.2006
B-LDF010 1300024188 LDF Inspeção Visual SE LDF 03.04.2006

88
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-LDF010 1300024187 LDF Inspeção Visual SE LDF 02.03.2006


B-LDF010 1300024186 LDF Inspeção Visual SE LDF 02.02.2006
B-LDF010 1300024185 LDF Inspeção Visual SE LDF 02.01.2006
B-LDF020 1300024198 LDF Inspeção Termográfica SE LDF 01.09.2006
B-LDF020 1300024197 LDF Inspeção Termográfica SE LDF 02.03.2006
B-LDF01H1 1100050518 LDF01H1 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - LDF01H1 01.09.2006
B-LDF01H2 1100050504 LDF01H2 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - LDF01H2 01.09.2006
B-EQT1212549 1100051361 LDF11B2 Manut. Prev. Eqpto - 1212549 01.09.2006
B-EQT1212548 1100051360 LDF11T3 Manut. Prev. Eqpto - 1212548 01.09.2006
B-EQT1061640 1100050909 LDF12C5 Manut. Prev. Eqpto - 1061640 01.09.2006
B-EQT1061641 1100050910 LDF12J2 Manut. Prev. Eqpto - 1061641 01.09.2006
B-EQT1063641 1100051120 LDF51H2 Manut. Prev. Eqpto - 1063641 01.09.2006
B-LDF-BB-1 1100051575 LDF-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE LDF 01.09.2006
B-LDF-BB-1 1100051574 LDF-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE LDF 02.03.2006
B-LDF-BB-1 1100051577 LDF-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2202173 01.09.2006
B-LDF-BB-1 1100051576 LDF-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2202173 02.03.2006
B-EQT1061525 1100050877 PIT Manut. Prev. Eqpto - 1061525 02.10.2006
B-EQT1061727 1100050934 PIT Manut. Prev. Eqpto - 1061727 02.10.2006
B-PIT010 1300024754 PIT Inspeção Visual SE PIT - PITUBA 04.12.2006
B-PIT010 1300024753 PIT Inspeção Visual SE PIT - PITUBA 03.11.2006
B-PIT010 1300024752 PIT Inspeção Visual SE PIT - PITUBA 02.10.2006
B-PIT010 1300024751 PIT Inspeção Visual SE PIT - PITUBA 04.09.2006
B-PIT010 1300024750 PIT Inspeção Visual SE PIT - PITUBA 02.08.2006
B-PIT010 1300024749 PIT Inspeção Visual SE PIT - PITUBA 03.07.2006
B-PIT010 1300024748 PIT Inspeção Visual SE PIT - PITUBA 02.06.2006
B-PIT010 1300024747 PIT Inspeção Visual SE PIT - PITUBA 02.05.2006
B-PIT010 1300024746 PIT Inspeção Visual SE PIT - PITUBA 03.04.2006
B-PIT010 1300024745 PIT Inspeção Visual SE PIT - PITUBA 02.03.2006
B-PIT010 1300024744 PIT Inspeção Visual SE PIT - PITUBA 02.02.2006
B-PIT010 1300024743 PIT Inspeção Visual SE PIT - PITUBA 02.01.2006
B-PIT020 1300024756 PIT PLANO INSPEÇÃO TERMOGRAFICA SE PIT 01.12.2006
B-PIT020 1300024755 PIT PLANO INSPEÇÃO TERMOGRAFICA SE PIT 01.06.2006
B-PIT-BB-1 1100051617 PIT Manut. Prev. Retificador 2103169? 01.09.2006
B-PIT-BB-1 1100051616 PIT Manut. Prev. Retificador 2103169? 02.03.2006
B-EQT1012214 1100050627 PIT02T1 Manut. Prev. Eqpto - 1012214 02.10.2006
B-EQT1061751 1100050941 PIT11M1 Manut. Prev. Eqpto - 1061751 02.10.2006
B-EQT1061726 1100050933 PIT11M2 Manut. Prev. Eqpto - 1061726 02.10.2006
B-EQT1061886 1100050951 PIT12J6 Manut. Prev. Eqpto - 1061886 02.10.2006
B-EQT1061384 1100050839 PIT12J7 Manut. Prev. Eqpto - 1061384 02.10.2006
B-PIT-BB-1 1100051615 PIT-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE PIT 01.09.2006
B-PIT-BB-1 1100051614 PIT-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE PIT 02.03.2006
B-PUD010 1300024978 PUD Inspeção Visual SE PUD 04.12.2006
B-PUD010 1300024977 PUD Inspeção Visual SE PUD 03.11.2006
B-PUD010 1300024976 PUD Inspeção Visual SE PUD 02.10.2006
B-PUD010 1300024975 PUD Inspeção Visual SE PUD 04.09.2006
B-PUD010 1300024974 PUD Inspeção Visual SE PUD 02.08.2006
B-PUD010 1300024973 PUD Inspeção Visual SE PUD 03.07.2006

89
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-PUD010 1300024972 PUD Inspeção Visual SE PUD 02.06.2006


B-PUD010 1300024971 PUD Inspeção Visual SE PUD 02.05.2006
B-PUD010 1300024970 PUD Inspeção Visual SE PUD 03.04.2006
B-PUD010 1300024969 PUD Inspeção Visual SE PUD 02.03.2006
B-PUD010 1300024968 PUD Inspeção Visual SE PUD 02.02.2006
B-PUD010 1300024967 PUD Inspeção Visual SE PUD 02.01.2006
B-PUD020 1300024980 PUD Inspeção Termográfica SE PUD 01.09.2006
B-PUD020 1300024979 PUD Inspeção Termográfica SE PUD 02.03.2006
B-PUD01H3 1100050517 PUD01H3 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - PUD01H3 02.03.2006
B-PUD01H4 1100050516 PUD01H4 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - PUD01H4 02.03.2006
B-EQT1012321 1100050656 PUD02T2 Manut. Prev. Eqpto - 1012321 02.03.2006
B-EQT1061742 1100050940 PUD11B1 Manut. Prev. Eqpto - 1061742 02.03.2006
B-EQT1061945 1100050964 PUD11L6 Manut. Prev. Eqpto - 1061945 02.05.2006
B-EQT1061635 1100050906 PUD11T1 Manut. Prev. Eqpto - 1061635 02.03.2006
B-EQT1061741 1100050939 PUD11T2 Manut. Prev. Eqpto - 1061741 02.03.2006
B-PUD-BB-1 1100051638 PUD-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE PUD 01.09.2006
B-PUD-BB-1 1100051639 PUD-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2103075 01.09.2006
B-SCR010 1300025370 SCR Inspeção Visual SE SCR 04.12.2006
B-SCR010 1300025369 SCR Inspeção Visual SE SCR 03.11.2006
B-SCR010 1300025368 SCR Inspeção Visual SE SCR 02.10.2006
B-SCR010 1300025367 SCR Inspeção Visual SE SCR 04.09.2006
B-SCR010 1300025366 SCR Inspeção Visual SE SCR 02.08.2006
B-SCR010 1300025365 SCR Inspeção Visual SE SCR 03.07.2006
B-SCR010 1300025364 SCR Inspeção Visual SE SCR 02.06.2006
B-SCR010 1300025363 SCR Inspeção Visual SE SCR 02.05.2006
B-SCR010 1300025362 SCR Inspeção Visual SE SCR 03.04.2006
B-SCR010 1300025361 SCR Inspeção Visual SE SCR 02.03.2006
B-SCR010 1300025360 SCR Inspeção Visual SE SCR 02.02.2006
B-SCR010 1300025359 SCR Inspeção Visual SE SCR 02.01.2006
B-SCR020 1300025372 SCR Inspeção Termográfica SE SCR 01.09.2006
B-SCR020 1300025371 SCR Inspeção Termográfica SE SCR 02.03.2006
B-SCR01H1 1100050514 SCR01H1 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - SCR01H1 03.04.2006
B-SCR01H4 1100050521 SCR01H4 MANUT. PREV. BCO CAPACITOR - SCR01H4 03.04.2006
B-EQT1012145 1100050603 SCR02T1 Manut. Prev. Eqpto - 1012145 03.04.2006
B-EQT1061888 1100050952 SCR11D1 Manut. Prev. Eqpto - 1061888 03.04.2006
B-EQT1213906 1100050285 SCR11D2 Manut. Prev. Eqpto - 1213906 08.08.2006
B-EQT1213268 1100050286 SCR11J2 Manut. Prev. Eqpto - 1213268 09.11.2006
B-EQT1213269 1100050287 SCR11J3 Manut. Prev. Eqpto - 1213269 05.04.2006
B-EQT1061397 1100050844 SCR11N1 Manut. Prev. Eqpto - 1061397 03.04.2006
B-EQT1061018 1100050745 SCR11N2 Manut. Prev. Eqpto - 1061018 03.04.2006
B-EQT1061019 1100050746 SCR11N3 Manut. Prev. Eqpto - 1061019 03.04.2006
B-EQT1061017 1100050288 SCR11N4 Manut. Prev. Eqpto - 1061017 22.05.2006
B-EQT1061178 1100050768 SCR11N5 Manut. Prev. Eqpto - 1061178 03.04.2006
B-EQT1061396 1100050843 SCR11N6 Manut. Prev. Eqpto - 1061396 03.04.2006
B-EQT1061193 1100050771 SCR11N7 Manut. Prev. Eqpto - 1061193 03.04.2006
B-EQT1061265 1100050810 SCR11N8 Manut. Prev. Eqpto - 1061265 03.04.2006
B-EQT1061009 1100050742 SCR11T1 Manut. Prev. Eqpto - 1061009 03.04.2006

90
PLANO LOCAL DE INÍCIO
ORDEM TEXTO BREVE
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO BASE

B-EQT1061921 1100050963 SCR11T2 Manut. Prev. Eqpto - 1061921 03.04.2006


B-EQT1213905 1100050289 SCR11T3 Manut. Prev. Eqpto - 1213905 09.11.2006
B-EQT1061521 1100050874 SCR12J8 Manut. Prev. Eqpto - 1061521 01.11.2006
B-EQT1061262 1100050808 SCR12J9 Manut. Prev. Eqpto - 1061262 03.04.2006
B-EQT1213274 1100050290 SCR12J9A Manut. Prev. Eqpto - 1213274 10.07.2006
B-EQT1065050 1100051130 SCR21J1 Manut. Prev. Eqpto - 1065050 03.04.2006
B-EQT1065049 1100051129 SCR21N9 Manut. Prev. Eqpto - 1065049 03.04.2006
B-SCR-BB-1 1100051671 SCR-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE SCR 01.09.2006
B-SCR-BB-1 1100051670 SCR-BB-1 Manut. Prev Bco Bateria - SE SCR 02.03.2006
B-SCR-BB-1 1100051673 SCR-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2200008 01.09.2006
B-SCR-BB-1 1100051672 SCR-BB-1 Manut. Prev. Retificador 2200008 02.03.2006

6.2 PLANO DE MANUTENÇÃO DAS LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO

6.2.1 Linhas de Transmissão a partir de 69 kV

6.2.1.1 Órgãos Envolvidos

Departamento de Gestão da Manutenção do Sistema Elétrico – EMS, Unidade


de Planejamento e Controle da Manutenção – EMLT, Unidade de Manutenção
da Região Metroplolitana – EMRM.

6.2.1.2 Objetivos

Manter as linhas de transmissão em perfeitas condições de operação,


conferindo confiabilidade ao fornecimento de energia elétrica.

6.2.1.3 Conceituação

LT - A sigla representa Linha de Transmissão (tensão igual ou superior a 69


kV).

91
Faixa de Limpeza - Área delimitada ao longo de uma linha ou rede de energia
elétrica para permitir a sua manutenção.

Os trechos a serem objeto de limpeza são detectados durante as inspeções –


simples e minuciosa. Historicamente é necessário roçar apenas cerca de 15 a
30 % da extensão das faixas das Linhas de Distribuição por ano. As larguras
de roçagem, conforme a tensão de isolamento da LT, são: 69 kV – 15 m e
138 kV – 20 m. Larguras diferentes podem ocorrer em determinados trechos,
dependendo de análise de risco no local. Em vales, onde a distância árvore –
condutor, sempre for superior a 4 m, não é feita roçagem.

O programa de roçagem é anual. Podem existir trechos em algumas linhas


de distribuição (com embaúbas, bambu ou similares) em que a poda é mais
freqüente.

Defeitos - Alteração da condição normal de um componente de uma LD, sem


que a mesma perca a sua função de fornecimento de energia. Conforme a
gravidade (possibilidade de causar desligamento da instalação) os defeitos
são classificados por grau: 0 – deve ser corrigido de imediato, 1 – deve ser
programado para ser eliminado em no máximo 3 meses, 2 – deve ser
programado para ser eliminado em até 6 meses e 3 – pode ser eliminado no
período de 12 meses.

Inspeção - Atividade de manutenção que consisti em efetuar visita ao local


onde está a instalação e verificar as suas condições através de exame visual
ou com o uso de equipamentos.

Os tipos de inspeções realizadas pela COELBA são:

92
• Inspeção Simples

Visa detectar defeitos que coloquem em risco imediato a operação da linha


de transmissão, tais como: isoladores quebrados, árvores ou galhos
próximos dos cabos. Não é necessário escalar as estruturas e pode ser
efetuada chegando até o pé da estrutura ou utilizando binóculo. As inspeções
Simples são semestrais.

• Inspeção Minuciosa (Rigorosa)

A inspeção do tipo Minuciosa é efetuada escalando todas as estruturas e


fazendo um levantamento de todas as anormalidades observadas tanto na
estrutura quanto nos cabos e na faixa. As inspeções Minuciosas são trienais,
isto é, a cada ano é inspecionado 1/3 das Linhas de Distribuição. A
importância, o histórico de defeitos e a vulnerabilidade da instalação define
qual LD será inspecionada primeiro.

• Inspeção Termográfica

As inspeções Termográficas visam detectar pontos das linhas de transmissão


que estejam com temperaturas acima do normal – 10°C acima da
temperatura do cabo caracteriza um ponto quente, que deve ser eliminado -
fonte de provável defeito futuro. Constado o sobreaquecimento do ponto é
efetuada programação para eliminação do mesmo. Quanto à forma de
realizar as inspeções são de 2 tipos : inspeção terrestre e inspeção aérea. As
inspeções terrestres são efetuadas nos trechos urbanos com o uso de
equipamento Termovisor - que registra os valores e as imagens dos pontos
sobreaquecidos - e as aéreas nos trechos rurais, com o uso de equipamento
Termovisor especial acoplado em helicóptero. As inspeções termográficas são

93
trienais, exceto nos trechos urbanos que são anuais (em casos especiais
poderão ser semestrais).

6.2.1.4 Procedimentos de Manutenção

A Unidade de Planejamento e Controle da Manutenção – EMLT, coordena a


elaboração do plano Sem de manutenção preventiva que é preparado pela
Unidade de Manutenção Regional Metropolitana (EMRM).

No início de ano é preparado o programa de inspeções - com base nas


inspeções realizadas no ano anterior e na periodicidade estabelecida no item
conceituação anterior - que constitui o Plano Anual de Manutenção
Preventiva. A análise das inspeções gera a necessidade de eliminação dos
defeitos encontrados.

Os defeitos detectados durante as inspeções são programados para serem


eliminados conforme o grau de risco para o sistema.

Entre os defeitos a serem eliminados está a faixa de servidão que deve ser
limpa e os galhos que devem ser podados.

Os programas de manutenção são preparados por trimestre e executados ao


longo do mesmo, sendo controlada a sua realização. Os serviços são
distribuídos para as equipes de manutenção semanalmente pelas Unidades
de Manutenção Regionais.

94
6.2.1.5 Plano de Renovação de Linhas de Transmissão

Anualmente é planejado melhoramentos nas linhas de transmissão. Este


planejamento constitui o Plano de Renovação de Linhas de Transmissão, que
consta basicamente de eliminar defeitos que envolvem substituição ou
implantação de estruturas, substituição de cabos e instalação de chaves para
melhorar a disponibilidade das linhas de transmissão.

Situações que podem comprometer a segurança de terceiros são parte deste


plano como, por exemplo, a eliminação de vãos baixos (substituindo as
estruturas por outras de maior porte ou inserindo estruturas no meio do
vão).

6.2.1.6 Política de Tratamento das Invasões das Faixas

A COELBA tem enfrentado o problema de invasão das faixas da seguinte


forma, conforme a situação das mesmas:

Invasões novas – são detectadas durante as inspeções. O eletricista informa


o invasor da irregularidade e registra queixa na delegacia mais próxima. A
COELBA procura retirar o invasor através de negociação e caso não seja
possível é usado o meio judicial, para reintegração de posse.

Invasões antigas – em caso de invasões já consolidadas (o setor elétrico


nacional tem um passivo muito grande deste tipo de situação), a COELBA
examina cada situação do ponto de vista legal e, para evitar um grande
problema social, adota medidas que permitem a convivência segura das
linhas de transmissão com as construções. As medidas são:

95
• Ao redor do ponto onde está a estrutura é liberado um raio de 5 m
(acrescido de 3 m nos pontos onde existem estais). Como liberado
entenda-se a indenização e retirada de construções existentes.
• Ao longo do vão são retiradas as construções que desobedeçam às
distâncias de segurança estabelecidas pela norma da ABNT – NBR-5422,
item 10.3. Como exemplo, citamos que para a tensão de 69 kV à distância
entre os cabos condutores e o telhado deve ser no mínimo de 4 m.
• No caso de linhas antigas (mais de 30 anos) é feita uma reforma na
mesma, que pode incluir a substituição total dos cabos condutores, a
substituição de todo o isolamento e o melhoramento do sistema de
aterramento.
• Nos grandes vãos desocupados que podem vir a acontecer a invasão, a
COELBA procura, junto com os órgãos municipais, construir praças ou
ainda estabelecer contrato de comodato para que os antigos invasores
usem a área para o cultivo de hortaliças.
• Em casos muito especiais, quando possível, a LT é desviada e
transformada em padrão urbano.

6.2.1.6.1 Ações Realizadas em Salvador com Relação ás Invasões das


Faixas

A COELBA possui um passivo relacionado a existência de um grande número


de áreas sob suas linhas que se encontram invadidas por construções, sendo
a Região Metropolitana de Salvador a que possui o maior percentual de
casos. A origem deste cenário está no crescimento desordenado, tornando
urbanas áreas que antes eram rurais, aliado a pressão da população que
migra das zonas rurais para a grande cidade em busca de oportunidades.

96
A COELBA possui documentação legal de constituição de servidão das faixas
de passagem de suas linhas, porém não possui poder de polícia para retirar
os invasores. Este poder é uma prerrogativa do poder público municipal, que
também é responsável pelo ordenamento do solo urbano. Têm sido
infrutíferos os esforços da COELBA para assinar termo de compromisso com
a Prefeitura para coibir as invasões. Quando a empresa pertencia ao estado
havia a influência política muito forte que não permitia uma ação forte para
desocupação das áreas, podendo causar comoção social significativa.

A COELBA já foi obrigada a desativar a linha entre o Calabetão e a Lapinha,


bairros do município de Salvador – BA, pelo fato da sua faixa de servidão ter
sido completamente invadida e construiu nova alimentação, implantando a
linha aproveitando as calçadas existentes e utilizando estrutura em padrão
urbano, própria para ser implantação em espaços públicos.

Para evitar um grande problema social as empresas concessionárias adotam


medidas que permitem a convivência segura das linhas de transmissão com
as construções:

Para as novas linhas a COELBA adota o padrão Urbano que permite a


instalação de estruturas no espaço público; a exemplo das seguintes LT’s: LT
69 kV localizada na margem da Avenida Paralela; LT 69 kV Ent. Pituba /
Candeal e a LT Matatú / Ent. Lapinha.

Para as linhas em operação localizadas na Região Metropolitana de Salvador


e que apresentam invasões consolidadas, a COELBA vem implementando,
dentre outras ações, a construção de praças e a assinatura de contrato de
comodato de suas áreas para formação de hortas.

97
A LT 69 kV Matatu / Calabetão corresponde a um exemplo de
empreendimento que, de forma generalizada, foi alvo de invasão de faixa e
que, por este motivo, sofreu intervenção da Coelba visando a adoção de
medidas que promovessem melhorias na área invadida e garantissem uma
convivência pacífica entre a medida adotada no controle das invasões e os
invasores.

Nesta situação a Coelba realizou as seguintes ações:

- Realização do levantamento das construções em situação de grande risco,


ou seja, localizadas dentro da área de manutenção ou ao redor da
estrutura ou ainda as localizadas próximo aos cabos condutores, conforme
exposto na metodologia;
- Realização de negociações visando a retirada das construções mediante o
pagamento de indenização devida, sendo os valores de indenização
adotados, fruto de pesquisa realizada na área envolvendo a participação
da associação de bairro;
- Melhoramento da linha e 2 etapas: primeiro foi feito o trecho entre Matatu
e o Saboeiro e depois no último trecho entre o Saboeiro e a Mata Escura.
O melhoramento constou da substituição dos cabos condutores, isoladores
e ferragens, tornando a linha como se estivesse sido construída
recentemente.
- Construída pequena praça no fim de linha de Pernambués, em área que
ficou livre após remoção das construções (Foto 01);

98
Foto 01 - Pequena praça no vão da estrutura 16, localizada
no fim de linha de Pernambués.

- Em 2002 foi construída nova praça, integrando com a pequena praça já


implantada pela Coelba no vão da estrutura 16, após anuência da CHESF
em ceder parte de sua faixa vizinha à da COELBA. Esta segunda praça foi
feita com participação da Prefeitura que cedeu o projeto e as mudas de
plantas para o jardim (Fotos 02 e 03);
- Agora em 2006 estaremos construindo outra praça nesta mesma LT, a
pedido dos moradores, através de sua associação de bairro. A COELBA
assinou convênio com a Prefeitura para construir esta praça e uma outra
na Rua Tomaz Gonzaga , na faixa desta mesma LT (Foto 04);

99
Fotos 02 e 03 – Praça construída no vão da estrutura 16 LT Matatu – Calabetão.

Foto -04 – Vista da área, localizada no Bairro de Pernambués, onde será implantada praça.

Existem outras praças construídas nas nossas linhas , a exemplo da LT 69 kV


Entroncamento Lapinha,- Lapinha, próximo a Caixa D’Água e um pouco antes
de chegar na SE Lapinha (Foto 05, 06, 07 e 08).

100
Foto 05 - Pequena praça no vão da estrutura 4/10, próximo a Caixa D’Água.

Foto 06 - Pequena praça no vão da estrutura 4/10, próximo a Caixa D’Água.

101
Foto 07 - Pequeno Jardim na estrutura 5/1 na Av. Peixe

Foto 08 - Vão da estrutura 5/1 da LT Entroncamento Lapinha / Lapinha na Av. Peixe.

A implantação de hortas existiu de uma forma mais forte no passado, mas


mesmo estas áreas foram invadidas por construções. Atualmente está

102
mantida horta na LT Matatau / Calabetão, na Baixa de Narandiba (Fotos 09 e
10).

Foto 09 - Horta comunitária no vão da estrutura 23A (vista da estrutura 23),


localizada em Baixa de Narandiba.

Foto 10 - Horta comunitária no vão da estrutura 23A (vista da estrutura 24),


Localizada em Baixa de Narandiba.

103
6.2.1.7 Normas que Norteiam a Segurança nas Linhas de Distribuição

As Normas Brasileiras que determinam os limites de segurança das linhas de


transmissão e das linhas de distribuição são as normas NBR - 5422 – Projeto
de Linhas Aéreas de Transmissão de Energia – e a NBR - 5433 – Redes de
Distribuição Aérea Rural de Energia Elétrica.

6.2.1.8 Programa de Manutenção

O programa de Manutenção Preventiva para a região Metropolitana, com as


inspeções expeditas e minuciosas, consta da tabela seguinte, inclusive com
as datas de término das inspeções minuciosas de 2005 e as previstas para
2006.

A COELBA realizou inspeção termográfica no trecho urbano de todas as


Linhas de Transmissão da Unidade Regional no ano 2005. A Região
Econômica denominada Metropolitana está abrangida na Unidade de
Manutenção da Região Metropolitana da COELBA. Em 2006 está planejada
inspeção termográfica na região.

A equipe responsável pela manutenção está localizada na cidade de Salvador

Quadro 05 - Programa de manutenção das Linhas de Transmissão da Região Econômica


da Região Metropolitana de Salvador – RMS.
Inspeção Inspeção
Expedita Minuciosa
Nome da LT
2005 2006 2005 2006
(periodicidade) (Data)

Barros Reis / Der. Lapinha Sem Sem jan-05


Fev-06
Cajazeiras II / Cajazeiras I Sem Sem fev-05
Fev-06
Cajazeiras II / Itapagipe Sem Sem mai-05

104
Inspeção Inspeção
Expedita Minuciosa
Nome da LT
2005 2006 2005 2006
(periodicidade) (Data)
Mai-06

Calabetão / Barros Reis Sem Sem jan-05 Mar-06

Calabetão / Cajazeiras II (C1) Sem Sem ago-05 Mar-06

Calabetão / Cajazeiras II (C2) Sem Sem ago-05 Mar-06

Derivação Camaçari II / Ford Sem Sem

Camaçari II / Copec Sem Sem mai-05

Camaçari II / Derivação Camaçari (C1) Sem Sem

Camaçari II / Derivação Camaçari (C2) Sem Sem

Catu / Porto Sauípe Sem Sem

Central / Lapinha (subterrânea) Sem Sem

Cia I / Cajazeiras I Sem Sem mai-05

Cia II / Caboto Sem Sem jun-05

Cia II / Ent. Candeias Sem Sem abr-05 Mar-06

Cia II / Metacril Sem Sem fev-05 Mar-06

Cia II / Ucar Sem Sem fev-05

Cia III / Derivação Lauro de Freitas Sem Sem fev-05

Copec / Bacell Sem Sem abr-05


Jul-06
Copec / Barragem Sta. Helena Sem Sem abr-05
Jul-06
Copec / Rhodia Sem Sem mai-05
Mai-06
Cotegipe / Camaçari Sem Sem jun-05
Jul-06
Cotegipe / Cia I Sem Sem mar-05
Ago-06
Cotegipe / Cia II Sem Sem jan-04

Cotegipe / Cia III Sem Sem fev-05


Mai-06
Cotegipe / Der. Paripe Sem Sem mar-05
Jul-06
Cotegipe / Estrutura 58 Sem Sem abr-05
Abr-06
Cotegipe / Paripe Sem Sem
Jul-06

105
Inspeção Inspeção
Expedita Minuciosa
Nome da LT
2005 2006 2005 2006
(periodicidade) (Data)

Cotegipe / Millennium Sem Sem dez-04


Ago-06
En. Candeias / Mataripe Sem Sem mai-05
Jan-06
Ent. Camaçari / ADACS Sem Sem

Ent. Candeal / Candeal Sem Sem set-05


Ago-06
Ent. Candeias / Dom João Sem Sem jun-05
Jan-06
Ent. Estrutura 58 / ETA Sem Sem mai-05
Mai-06
Der. Lapinha / Lapinha Sem Sem
Mai-06
Der. Lauro de Freitas / Lauro de Freitas Sem Sem fev-05
Mai-06
Ent. Pituba / Ent.Candeal Sem Sem
Ago-06
Arembepe / Guarajuba Sem Sem abr-05
Jun-06
Ent. Millenium / Arembepe C1 Sem Sem

Ent. Millenium / Arembepe C2 Sem Sem

Ent.LT CHESF / Ent. Lauro de Freitas Sem Sem fev-05


Mai-06
Der. Paripe / Base Naval Sem Sem mai-04
Mai-06
Der.Paripe / Companhia de Cimento Itaú Sem Sem dez-04
Abr-06
Ent. Sicabrás / Sicabrás Sem Sem

Ent. Brallco / Brallco Sem Sem

Entronc. Caboto/ Union Carbide Sem Sem jun-05


Jun-06
Entronc. Moinho Dias Branco/Moinho Dias Branco Sem Sem

Entronc. Rhodia / White Martins Sem Sem mai-05


Mai-06
Ent. Nadvic /Nadvic Sem Sem

Entroncamento Cia II / ETA Sem Sem jun-05


Mai-06
Estrutura 58 / Canta Galo Sem Sem

Federação / Graça (subterrânea) Sem Sem

Jacaracanga / Cia II Sem Sem mai-05

106
Inspeção Inspeção
Expedita Minuciosa
Nome da LT
2005 2006 2005 2006
(periodicidade) (Data)
Jun-06

Jacaracanga / Madre de Deus Sem Sem jun-05


Abr-06
Abr-06
Madre de Deus / Ponta do Ferrolho Sem Sem jun-05
Abr-06
Madre de Deus / RLAM Sem Sem jun-05
Abr-06
Madre de Deus / Temadre Sem Sem jun-05

Santo Amaro / Bacraft Sem Sem

Mataripe / Madre de Deus Sem Sem jun-05


Abr-06
Matatu / Calabetão Sem Sem
Mar-06
Matatu / Central (subterrânea) Sem Sem

Matatu / Ent. Candeal Sem Sem set-05


Ago-06
Matatu / Ent. Lapinha Sem Sem
Ago-06
Matatu / Federação Sem Sem set-05
Jan-06
Matatu / Graça ( subterrânea) Sem Sem

Matatu / Amaralina (subterrânea) Sem Sem

Pituba / Amaralina (subterrânea) Sem Sem

Pituaçu / Cab Sem Sem jun-05


Ago-06
Pituaçu / Cajazeiras II Sem Sem jul-05
Ago-06
Pituaçu / Pituba Sem Sem ago-05
Ago-06
Pituaçu / São Cristovão Sem Sem ago-05
Ago-06
Pituaçu I / Pituaçu II Sem Sem ago-05
Ago-06
Rhodia / Camaçari III Sem Sem

Ucar / Santo Amaro Sem Sem Fev-06

Caboto / Copene I Sem Sem

Alagoinhas / Inhambupe anual anual Mar/05

Buracica / Alagoinhas anual anual Dez/04

107
Inspeção Inspeção
Expedita Minuciosa
Nome da LT
2005 2006 2005 2006
(periodicidade) (Data)
Catu / Buracica anual anual Mai/04

Catu / Entre Rios anual anual Dez/04

Der.Entre Rios / Itanagra anual anual

Entre Rios / Esplanada anual anual Ago/05

Esplanada / Altamira anual anual Ago/05

Esplanada / Conde anual anual Ago/05

Catu / Taquipe anual anual Mar/04 Abr/05

Catu / Porto Sauípe anual anual

6.2.1.9 Plano de Renovação

Para o ano 2006 está prevista a continuação da obra de relocação da


seguinte LT:

• LT 69 KV Arembepe / Guarajuba

6.2.2 Linhas de Distribuição Inferior a 34,5 kV

6.2.2.1 Órgãos Envolvidos

Departamento de Engenharia e Manutenção do Sistema Elétrico – EMS,


Unidade de Planejamento e Controle de Manutenção de Redes de Distribuição
– EMPR, Unidade de Manutenção Regionais – EMR’s e Unidades Regionais de
Servidos de Redes – TRs.

108
6.2.2.2 Objetivos

Manter as Linhas e Redes de Distribuição em perfeitas condições de


operação, conferindo confiabilidade ao fornecimento de energia elétrica.

6.2.2.3 Conceituação

LD - A sigla representa Linha de Distribuição com tensão igual ou inferior a


34,5 kV.

Inspeção - Atividade de manutenção que consiste em efetuar visita ao local


onde está a instalação e verificar as suas condições através de exame visual
ou com o uso de equipamentos.

Os tipos de inspeções feitas pela COELBA, assim como os critérios técnicos


utilizados e procedimentos são estabelecidos pela Instrução de Serviço para
Inspeção de Linhas e Redes de Distribuição - Anexo A.

6.2.2.4 Procedimentos de Manutenção

A Unidade de Planejamento e Controle da Manutenção de Redes de


Distribuição – EMPR, coordena a elaboração dos planos de manutenção que
são preparados pelas Unidades de Manutenção Regionais, no caso desta
região, Unidade de Manutenção da Região Centro – EMRC, Unidade de
Manutenção da Região Metropolitana - EMRM.

No início do ano é preparado um Plano Geral de Manutenção, de acordo com


as verbas disponibilizadas pela Empresa, atribuindo a cada tipo de serviço
um valor a ser gasto durante o ano. Ex: Manutenção com Linha viva,

109
lavagem de rede, poda de árvores, recondutoramento de rede, substituição
de postes, etc.

Uma vez definido os valores a serem gastos no ano, são identificadas nas
linhas de distribuição, ou trechos destas, os circuitos elétricos que são
prioritários para se executar a manutenção.

O Sistema de Distribuição de Energia Elétrica é um sistema dinâmico, em


que muitos fatores estão envolvidos, de modo que, os programas de
manutenção são preparados e realimentados mês a mês, controlados através
de programas de computador, sendo sempre adequados às novas situações
que vão surgindo. Envolve um grande número de informações. A seguir
descrevemos os pontos básicos dos planos de manutenção:

1 – O Departamento de Operações do Sistema (EOS) dispõe de um Sistema


de Controle de Ocorrências, que lhe permite identificar e registrar os
problemas que ocorrem nas Linhas e Redes da Coelba. Mensalmente são
enviados relatórios, com os as ocorrências na região classificadas por causa
(Ex: árvore, falha em componente, vandalismo, etc). Cabe também a este
Departamento calcular e informar os índices operativos, estabelecidos pela
ANEEL, de modo que seja possível identificar quais as linhas de distribuição
com índices críticos, para priorização da manutenção.

2 – A EMRD, com base nas informações acima, prioriza as inspeções em


campo. As inspeções são realizadas, identificando detalhadamente os tipos
de serviços a serem feitos e o grau de prioridade.

110
3 – O resultado das inspeções feitas em campo realimenta o banco de dados
que indica os pontos para correção a serem normalizados pela Unidade de
Serviços de Redes (TRRD) sempre de acordo com a verba disponível.

7 – A Unidade de Serviços de Redes (TRRD), contrata empresas terceirizadas


para executar os serviços solicitados mediante sua supervisão e fiscalização.

6 – A Unidade de Serviços de Redes (TRRD) encaminha a Unidade de


Planejamento da Manutenção (EMRD) os resultados das manutenções
executadas bem como os serviços realizados via solicitações diversas
(serviços emergenciais, reclamações de clientes, Prefeituras, Agerba, etc)
para realimentação do ciclo de manutenção.

Abaixo, fluxograma exemplificando procedimentos descritos:

Planejamento
Pendências da
da Manutenção Índices
Manutenção (EMRC) Operativos
(OERC) (EORC)

Programa de
Inspeções Recursos
(EMRC) Assegurados
(Diretoria)

Solicitações
Serviços Execução da diversas (ANEEL,
Emergenciais Manutenção Prefeituras,
(EORC) (OERC) Clientes, etc)

111
6.2.2.5 Programa de Manutenção

A planilha abaixo mostra as manutenções já executadas entre maio/2004 e


maio/2005.

Tabela 01 - Resumo de Manutenções Executadas entre maio/2004 e maio/2005.

Município: Camaçari

Ação Quantidade Unidade Descrição


Substituir 47,00 Cda Alça preformada acima 35mm2
Substituir 1,00 Cda Alça preformada até 35mm2
Substituir 2,00 Cda Amarração em isolador pino
Instalar 2,00 Cda Aprumo de poste
Instalar 30,00 Cda Aterramento
Substituir 1,00 Cda Chave à óleo ou seccion. tripolar seca
Instalar 19,00 Cda Chave faca
Relocar 3,00 Cda Chave faca
Instalar 19,00 Cda Chave fusível
Substituir 28,00 Cda Chave fusível
Instalar 50,00 m Condutor AS AL 1#25(25)
Instalar 25,00 m Condutor multiplexado Al 3#35(35)
Instalar 58,00 Cda Conector em AT
Substituir 42,00 Cda Conector em AT
Substituir 1,00 Cda Conector em AT (Escada)
Substituir 1,00 Cda Cruzeta com equipamento ou chave a óleo
Substituir 53,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N1, ou B1, ou M1
Substituir 6,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N2, ou B2, ou M2
Substituir 10,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N3, ou B3, ou M3
Substituir 6,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N4, ou B4, ou M4 ou TE
Substituir 19,00 Estrutura Elos fusíveis
Substituir 50,00 Cda Elos fusíveis*
Instalar 12,00 Cda Emenda de condutores nu com preformado
Substituir 4,00 Cda Emenda de condutores nu com preformado*
Instalar 44,00 Cda Estribo ou grampo de linha viva
Substituir 36,00 Cda Estribo ou grampo de linha viva
Instalar 3,00 Cda Estribo ou grampo de linha viva (Escada)
Instalar 5,00 Cda Estrutura AT de 3F - cruzeta dupla
Substituir 2,00 Cda Estrutura N1, B1 ou M1 para N2, B2 ou B2
Substituir 1,00 Cda Estrutura N1, B1 ou M1para N4, B4 ou B4
Substituir 1,00 Cda Estrutura N3, B3 ou M3 para N4, B4 ou B4
Instalar 1,00 Poste Inspeção em estrutura
Substituir 19,00 Cda Isol. de pino e pino em tangente ou ângulo (Esc)
Substituir 12,00 Cda Isolador de disco em estrutura RD (Escada)

112
Ação Quantidade Unidade Descrição
Substituir 50,00 Cadeia Isolador de disco em suspensão LD
Substituir 1,00 Cda Isolador de pino e pino em fim de linha
Substituir 84,00 Cda Isolador de pino e pino em tangente ou ângulo
Instalar 2,00 Cda Melhoramento em circuito Secundário*
Instalar 1,00 Estrutura Nivelamento de cruzeta
Instalar 35,00 Cda Pára-raios
Substituir 30,00 Cda Pára-raios
Instalar 36,00 Cda Poda ou corte de árvore em - UEN 2 e 3
Instalar 7.658,00 Cda Poda ou corte de árvore em - UEN 4
Instalar 3,00 Cda Poda ou corte de árvore em área rural
Instalar 2.640,00 Cda Poda ou corte de árvore em área urbana
Substituir 1,00 Cda Poste com estrutura BT
Instalar 7,00 Cda Poste com estrutura tipo N1, ou B1, ou M1
Relocar 3,00 Cda Poste com estrutura tipo N1, ou B1, ou M1
Substituir 4,00 Cda Poste com estrutura tipo N1, ou B1, ou M1
Substituir 2,00 Cda Poste concreto 10 a 14m*
Substituir 2,00 Cda Poste concreto 7 a 9m*
Instalar 1.012,00 Cda Poste metálico
Substituir 36,00 Cda Ramal de ligação*
Instalar 2,00 Estrutura Reaperto e regulagem de chave fusível ou faca
Instalar 2,00 Poste Reaperto em estrutura primária
Instalar 62,00 Vão Retensionamento de condutor nu por fase
Instalar 16,00 Cda Retirar objeto estranho à rede
Instalar 2,00 Cda Transformador em poste
Substituir 1,00 Cda Transformador em poste
Substituir 23,00 Cda Transformador em poste*
Substituir 3,00 Cda Transformador Queimado*
Substituir 3,00 Cda Transformador Sobrecarregado*

Município: Candeias

Ação Quantidade Unidade Descrição


Substituir 1,00 Cda Amarração em isolador pino
Instalar 1,00 Cda Aterramento
Substituir 6,00 Cda Chave fusível
Instalar 45,00 m Condutor AS CU 1#16(16)
Instalar 42,00 Kg Condutor de alumínio nu
Instalar 3,00 Cda Conector em AT
Substituir 4,00 Cda Conector em AT
Substituir 8,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N1, ou B1, ou M1
Substituir 4,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N2, ou B2, ou M2
Substituir 5,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N4, ou B4, ou M4 ou TE
Substituir 3,00 Estrutura Elos fusíveis
Substituir 6,00 Cda Elos fusíveis*

113
Substituir 2,00 Cda Emenda de condutores nu com preformado*
Instalar 6,00 Cda Estribo ou grampo de linha viva
Substituir 3,00 Cda Estribo ou grampo de linha viva
Substituir 1,00 Cda Estrutura N3, B3 ou M3 para N4, B4 ou B4
Instalar 0,12 Km Intervenção de Segurança*
Substituir 18,00 Cadeia Isolador de disco em suspensão LD
Substituir 3,00 Cda Isolador de pino e pino em tangente ou ângulo
Instalar 21,00 Km Limpeza de Faixa de Servidão - 15 m
Substituir 2,00 Cda Pára-raios
Instalar 3.917,00 Cda Poda ou corte de árvore em área urbana
Instalar 427,00 Cda Poste metálico
Substituir 22,00 Cda Ramal de ligação*
Instalar 14,00 Vão Retensionamento de condutor nu por fase
Substituir 4,00 Cda Transformador em poste*
Substituir 1,00 Cda Transformador Queimado*
Substituir 1,00 Cda Transformador Sobrecarregado*

Município: Dias D'Ávila

Ação Quantidade Unidade Descrição


Instalar 7,00 Cda Aterramento
Substituir 2,00 Cda Chave fusível
Instalar 6,00 Cda Conector em AT
Substituir 1,00 Cda Conector em AT
Substituir 27,00 Cda Elos fusíveis*
Instalar 1,00 Cda Emenda de condutores nu com preformado
Instalar 3,00 Cda Estribo ou grampo de linha viva
Substituir 4,00 Cda Estribo ou grampo de linha viva
Substituir 6,00 Cda Isol. de pino e pino em tangente ou ângulo (Esc)
Substituir 6,00 Cadeia Isolador de disco em suspensão LD
Substituir 25,00 Cda Isolador de pino e pino em tangente ou ângulo
Instalar 1,00 Cda Melhoramento em circuito Secundário*
Relocar 3,00 Cda Para-raios
Instalar 9,00 Cda Pára-raios
Substituir 4,00 Cda Pára-raios
Instalar 1.359,00 Cda Poda ou corte de árvore em área urbana
Instalar 1,00 Cda Poste com estrutura tipo N1, ou B1, ou M1
Instalar 196,00 Cda Poste metálico
Substituir 15,00 Cda Ramal de ligação*
Instalar 2,00 Vão Retensionamento de condutor nu por fase
Instalar 1,00 Cda Retirar objeto estranho à rede
Instalar 1,00 Cda Transformador em poste
Substituir 9,00 Cda Transformador em poste*
Substituir 2,00 Cda Transformador Queimado*
Substituir 2,00 Cda Transformador Sobrecarregado*

114
Município: Lauro de Freitas

Ação Quantidade Unidade Descrição


Substituir 1,00 Cda Alça preformada acima 35mm2
Instalar 326,00 Cda Aterramento
Relocar 1,00 Cda Chave à óleo ou seccionadora tripolar seca
Instalar 3,00 Cda Chave faca
Substituir 38,00 Cda Chave fusível
Instalar 33,00 Cda Conector em AT
Substituir 33,00 Cda Conector em AT
Substituir 4,00 Cda Cruzeta com equipamento ou chave a óleo
Substituir 48,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N1, ou B1, ou M1
Substituir 11,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N2, ou B2, ou M2
Substituir 17,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N3, ou B3, ou M3
Substituir 10,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N4, ou B4, ou M4 ou TE
Substituir 31,00 Estrutura Elos fusíveis
Substituir 33,00 Cda Elos fusíveis*
Instalar 3,00 Cda Emenda de condutores nu com preformado
Substituir 2,00 Cda Emenda de condutores nu com preformado*
Instalar 15,00 Cda Estribo ou grampo de linha viva
Substituir 8,00 Cda Estribo ou grampo de linha viva
Instalar 3,00 Cda Estrutura AT de 3F - cruzeta dupla
Substituir 1,00 Cda Estrutura N1, B1 ou M1para N4, B4 ou B4
Substituir 1,00 Cda Estrutura N2, B2 ou M2 para N4, B4 ou B4
Substituir 1,00 Cda Estrutura N3, B3 ou M3 para N4, B4 ou B4
Instalar 1,00 Cda Ferragem em estrutura primária
Substituir 11,00 Cda Ferragem em estrutura primária
Instalar 0,67 Km Intervenção de Segurança*
Substituir 1,00 Cda Isol. de pino e pino em tangente ou ângulo (Esc)
Substituir 50,00 Cadeia Isolador de disco em suspensão LD
Substituir 78,00 Cda Isolador de pino e pino em tangente ou ângulo
Instalar 35,96 Cda Melhoramento em circuito Secundário*
Instalar 2,00 Estrutura Nivelamento de cruzeta
Instalar 39,00 Cda Pára-raios
Substituir 4,00 Cda Pára-raios
Substituir 6,00 Cda Pára-raios*
Instalar 9.478,00 Cda Poda ou corte de árvore em área urbana
Substituir 1,00 Cda Poste com estrutura BT
Substituir 2,00 Cda Poste com estrutura tipo N1, ou B1, ou M1
Instalar 1,00 Cda Poste com estrutura tipo N2, ou B2, ou M2
Substituir 2,00 Cda Poste com estrutura tipo N2, ou B2, ou M2
Substituir 1,00 Cda Poste com estrutura tipo N3, ou B3, ou M3
Instalar 1,00 Cda Poste com estrutura tipo N4, ou B4, ou M4 ou TE
Relocar 1,00 Cda Poste com estrutura tipo N4, ou B4, ou M4 ou TE

115
Ação Quantidade Unidade Descrição
Substituir 2,00 Cda Poste concreto 10 a 14m*
Substituir 1,00 Cda Poste concreto 7 a 9m*
Instalar 3.317,00 Cda Poste metálico
Substituir 373,00 Cda Ramal de ligação*
Instalar 2,00 Estrutura Reaperto e regulagem de chave fusível ou faca
Instalar 14,00 Vão Retensionamento de condutor nu por fase
Instalar 4,00 Cda Retirar objeto estranho à rede
Instalar 1,00 Cda Transformador em poste
Relocar 1,00 Cda Transformador em poste
Retirar 1,00 Cda Transformador em poste
Substituir 1,00 Cda Transformador em poste
Substituir 18,00 Cda Transformador em poste*
Substituir 1,00 Cda Transformador Queimado*
Substituir 1,00 Cda Transformador Sobrecarregado*

Município: Madre de Deus

Ação Quantidade Unidade Descrição


Substituir 1,00 Cda Chave faca
Instalar 12,00 Cda Chave fusível
Substituir 8,00 Cda Chave fusível
Substituir 25,00 Cda Conector em AT
Substituir 2,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N1, ou B1, ou M1
Substituir 1,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N2, ou B2, ou M2
Substituir 4,00 Estrutura Elos fusíveis
Substituir 1,00 Cda Emenda de condutores nu com preformado*
Substituir 3,00 Cda Estribo ou grampo de linha viva
Instalar 1,00 Cda Estrutura AT de 3F - cruzeta dupla
Substituir 3,00 Cda Estrutura N1, B1 ou M1para N4, B4 ou B4
Substituir 2,00 Cda Estrutura N2, B2 ou M2 para N4, B4 ou B4
Substituir 1,00 Cda Estrutura N3, B3 ou M3 para N4, B4 ou B4
Substituir 1,00 Cda Ferragem em estrutura primária
Instalar 0,12 Km Intervenção de Segurança*
Substituir 1,00 Cda Isolador de pino e pino em tangente ou ângulo
Instalar 2,00 Cda Poste com estrutura tipo N1, ou B1, ou M1
Instalar 9,00 Vão Retensionamento de condutor nu por fase

Município: Salvador

Ação Quantidade Unidade Descrição


Substituir 18,00 Cda Alça preformada acima 35mm2
Substituir 24,00 Cda Alça preformada até 35mm2
Substituir 1,00 Cda Alça preformada até 35mm2 (Escada)
Substituir 207,00 Cda Amarração em isolador pino

116
Ação Quantidade Unidade Descrição
Instalar 2,00 Cda Aprumo de poste
Instalar 1.525,00 Cda Aterramento
Instalar 5,00 Cda Aterramento*
Substituir 2,00 Cda Capacitor
Instalar 19,00 Cda Chave à óleo ou seccion. tripolar seca
Substituir 10,00 Cda Chave à óleo ou seccion. tripolar seca
Relocar 9,00 Cda Chave à óleo ou seccionadora tripolar seca
Instalar 39,00 Cda Chave faca
Substituir 33,00 Cda Chave faca
Instalar 46,00 Cda Chave fusível
Substituir 338,00 Cda Chave fusível
Instalar 3,00 Cda Chave fusível (Escada)
Substituir 3,00 Cda Chave fusível (Escada)
Substituir 9,00 Cda Chave fusível*
Substituir 1,00 Cda Cinta Trafo*
Instalar 58,00 m Cobertura isolante na rede primária
Instalar 1,00 Vão Cobertura provisória nos condutores
Instalar 50,00 m Condutor AS AL 1#25(25)
Instalar 163,00 m Condutor AS AL 3#35(35)
Instalar 20,00 m Condutor AS CU 1#16(16)
Instalar 6,00 m Condutor AS CU 3#35(35)
Substituir 465,00 m Condutor BT para multiplexado*
Substituir 2,00 Vão Condutor coberto de bitola até 70mm2 por fase
Instalar 5,00 Kg Condutor de alumínio nu
Instalar 40,00 m Condutor multiplexado Al 3#35(35)
Substituir 2,00 Vão Condutor nu de bitola acima 1/0 ou 50mm2 por fase
Substituir 16,00 Vão Condutor nu de bitola até 1/0 ou 50mm2 por fase
Substituir 251,00 Kg Condutor nu em RDU*
Substituir 933,18 m Condutor para coberto 15 KV por fase*
Instalar 322,00 Cda Conector em AT
Substituir 718,00 Cda Conector em AT
Substituir 37,00 Cda Cruzeta com equipamento ou chave a óleo
Instalar 1,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N1, ou B1, ou M1
Substituir 201,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N1, ou B1, ou M1
Substituir 99,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N2, ou B2, ou M2
Substituir 82,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N3, ou B3, ou M3
Substituir 54,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N4, ou B4, ou M4 ou TE
Substituir 1,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N4, ou B4, ou M4 ou TE*
Substituir 218,00 Estrutura Elos fusíveis
Substituir 150,00 Cda Elos fusíveis*
Instalar 24,00 Cda Emenda de condutores nu com preformado
Substituir 1,00 Cda Emenda de condutores nu com preformado (Escada)
Substituir 10,00 Cda Emenda de condutores nu com preformado*
Instalar 1,00 Cda Espaçador em rede compacta

117
Ação Quantidade Unidade Descrição
Substituir 21,00 Cda Espaçador em rede compacta
Instalar 107,00 Cda Estribo ou grampo de linha viva
Substituir 227,00 Cda Estribo ou grampo de linha viva
Instalar 34,00 Cda Estrutura AT de 3F - cruzeta dupla
Substituir 8,00 Cda Estrutura AT de 3F - cruzeta dupla*
Instalar 5,00 Cda Estrutura AT de 3F - cruzeta simples
Substituir 6,00 Cda Estrutura AT de 3F - cruzeta simples*
Instalar 6,00 Cda Estrutura N1 ou M1 para beco*
Substituir 5,00 Cda Estrutura N1, B1 ou M1 para N2, B2 ou B2
Substituir 1,00 Cda Estrutura N1, B1 ou M1 para N2, B2 ou B2 (Escada)
Substituir 12,00 Cda Estrutura N1, B1 ou M1para N4, B4 ou B4
Substituir 6,00 Cda Estrutura N2, B2 ou M2 para N4, B4 ou B4
Substituir 5,00 Cda Estrutura N3, B3 ou M3 para N4, B4 ou B4
Instalar 17,00 Cda Ferragem em estrutura primária
Relocar 1,00 Cda Ferragem em estrutura primária
Substituir 111,00 Cda Ferragem em estrutura primária
Instalar 3,00 Estrutura Identificação de fase
Instalar 2,00 Poste Inspeção em estrutura
Instalar 97,00 Km Inspeção Visual Simples
Instalar 15,22 Km Intervenção de Segurança*
Instalar 5,00 Cda Intervenção em Rede Subterrânea*
Substituir 72,00 Cda Isol. de pino e pino em tangente ou ângulo (Esc)
Substituir 12,00 Cda Isolador de disco em estrutura RD (Escada)
Substituir 248,00 Cadeia Isolador de disco em suspensão LD
Substituir 18,00 Cda Isolador de pino e pino em fim de linha
Substituir 575,00 Cda Isolador de pino e pino em tangente ou ângulo
Substituir 1,00 Cda Isolador de pino e pino em tangente ou ângulo*
Substituir 1,00 Cda Jumpper ou passagem*
Instalar 129,00 Km Lavagem de Redes*
Substituir 10,00 Estrutura Mão francesa
Instalar 161,59 Cda Melhoramento em circuito Secundário*
Instalar 2,00 Cda Nivelamento de braço rd compacta
Instalar 9,00 Estrutura Nivelamento de cruzeta
Relocar 3,00 Cda Para-raios
Instalar 279,00 Cda Pára-raios
Substituir 40,00 Cda Pára-raios
Substituir 18,00 Cda Pára-raios*
Instalar 22.763,00 Cda Poda ou corte de árvore em área urbana
Substituir 20,00 Cda Poste com estrutura BT
Substituir 4,00 Cda Poste com estrutura dupla em cruzeta
Substituir 1,00 Cda Poste com estrutura tipo CE1
Instalar 1,00 Cda Poste com estrutura tipo CE2
Instalar 2,00 Cda Poste com estrutura tipo N1, ou B1, ou M1
Substituir 21,00 Cda Poste com estrutura tipo N1, ou B1, ou M1

118
Ação Quantidade Unidade Descrição
Relocar 1,00 Cda Poste com estrutura tipo N2, ou B2, ou M2
Substituir 7,00 Cda Poste com estrutura tipo N2, ou B2, ou M2
Relocar 1,00 Cda Poste com estrutura tipo N3, ou B3, ou M3
Instalar 2,00 Cda Poste com estrutura tipo N4, ou B4, ou M4 ou TE
Substituir 2,00 Cda Poste com estrutura tipo N4, ou B4, ou M4 ou TE
Substituir 2,00 Cda Poste com transformador
Substituir 16,00 Cda Poste concreto 10 a 14m*
Substituir 4,00 Cda Poste concreto 7 a 9m*
Instalar 77,00 Cda Poste metálico
Substituir 1,00 Cda Poste metálico*
Substituir 3.153,00 Cda Ramal de ligação*
Instalar 5,00 Cda Reaperto e regul. de chave fusível ou faca (Esc)
Instalar 130,00 Estrutura Reaperto e regulagem de chave fusível ou faca
Instalar 207,00 Poste Reaperto em estrutura primária
Instalar 8,00 Cda Reaperto em estrutura primária*
Instalar 18,00 Vão Retensionamento de condutor coberto por fase
Instalar 282,00 Vão Retensionamento de condutor nu por fase
Instalar 4,00 Cda Retensionamento de estai
Instalar 517,00 Cda Retirar objeto estranho à rede
Substituir 1,00 Cda Seccionador automático
Instalar 4,00 Cda Transformador em poste
Relocar 1,00 Cda Transformador em poste
Retirar 1,00 Cda Transformador em poste
Substituir 4,00 Cda Transformador em poste
Substituir 124,00 Cda Transformador em poste*
Substituir 5,00 Cda Transformador Queimado*
Substituir 16,00 Cda Transformador Sobrecarregado*

Município: São Francisco do Conde

Ação Quantidade Unidade Descrição


Substituir 14,00 Cda Alça preformada acima 35mm2
Substituir 3,00 Cda Alça preformada até 35mm2 (Escada)
Instalar 1,00 Cda Aterramento
Instalar 2,00 Cda Chave faca
Substituir 3,00 Cda Chave faca
Instalar 40,00 m Condutor AS AL 1#25(25)
Instalar 3,00 Cda Conector em AT
Substituir 7,00 Cda Conector em AT
Substituir 9,00 Cda Conector em AT (Escada)
Substituir 1,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N2, ou B2, ou M2
Substituir 6,00 Estrutura Elos fusíveis
Substituir 3,00 Cda Elos fusíveis*
Instalar 3,00 Cda Emenda de condutores nu com preformado

119
Ação Quantidade Unidade Descrição
Instalar 0,20 Km Intervenção de Segurança*
Substituir 3,00 Cda Isol. de pino e pino em tangente ou ângulo (Esc)
Substituir 4,00 Cadeia Isolador de disco em suspensão LD
Substituir 1,00 Cda Isolador de pino e pino em tangente ou ângulo
Instalar 35,11 Km Limpeza de Faixa de Servidão - 15 m
Substituir 4,00 Cda Pára-raios
Instalar 2.132,00 Cda Poda ou corte de árvore em área urbana
Instalar 68,00 Cda Poste com estrutura tipo N2, ou B2, ou M2
Instalar 310,00 Cda Poste metálico
Substituir 25,00 Cda Ramal de ligação*
Instalar 10,00 Vão Retensionamento de condutor nu por fase
Instalar 3,00 Vão Retensionamento de condutor nu por fase (Escada)
Substituir 1,00 Cda Transformador em poste*
Substituir 1,00 Cda Transformador Sobrecarregado*

Município: Simões Filho

Ação Quantidade Unidade Descrição


Instalar 109,00 Cda Aterramento
Instalar 1,00 Cda Chave fusível
Substituir 15,00 Cda Chave fusível
Instalar 30,00 m Condutor AS CU 1#16(16)
Substituir 63,00 m Condutor BT para multiplexado*
Substituir 1,00 Vão Condutor coberto de bitola até 70mm2 por fase
Instalar 17,00 Kg Condutor de alumínio nu
Instalar 40,00 m Condutor multiplexado Al 3#35(35)
Instalar 27,00 Cda Conector em AT
Substituir 20,00 Cda Conector em AT
Substituir 2,00 Cda Conector em AT (Escada)
Substituir 6,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N1, ou B1, ou M1
Substituir 1,00 Cda Cruzeta em estrutura tipo N2, ou B2, ou M2
Substituir 6,00 Estrutura Elos fusíveis
Substituir 9,00 Cda Elos fusíveis*
Instalar 10,00 Cda Estribo ou grampo de linha viva
Substituir 3,00 Cda Estribo ou grampo de linha viva
Substituir 1,00 Cda Estrutura N1, B1 ou M1para N4, B4 ou B4
Instalar 1,00 Cda Estrutura N2 ou M2 para beco*
Substituir 1,00 Cda Estrutura N2, B2 ou M2 para N4, B4 ou B4
Instalar 0,38 Km Intervenção de Segurança*
Substituir 14,00 Cadeia Isolador de disco em suspensão LD
Substituir 6,00 Cda Isolador de pino e pino em tangente ou ângulo
Instalar 51,10 Km Lavagem de Redes*
Instalar 14,78 Cda Melhoramento em circuito Secundário*
Instalar 16,00 Cda Pára-raios

120
Ação Quantidade Unidade Descrição
Instalar 4.120,00 Cda Poda ou corte de árvore em área urbana
Substituir 2,00 Cda Poste com estrutura tipo N1, ou B1, ou M1
Substituir 3,00 Cda Poste concreto 10 a 14m*
Instalar 90,00 Cda Poste metálico
Substituir 129,00 Cda Ramal de ligação*
Instalar 2,00 Estrutura Reaperto e regulagem de chave fusível ou faca
Instalar 3,00 Poste Reaperto em estrutura primária
Instalar 12,00 Vão Retensionamento de condutor nu por fase
Instalar 1,00 Cda Transformador em poste
Substituir 6,00 Cda Transformador em poste*
Substituir 1,00 Cda Transformador Queimado*

121
7.0 ÍNDICADORES DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA
ELÉTRICA (ANEEL)

O serviço de fornecimento de energia elétrica, por sua própria natureza, está


sujeito a falhas e descontinuidades. O atual estágio da tecnologia ainda não
permite um sistema infalível. Mesmo em países mais desenvolvidos existe
descontinuidade nestes serviços, por motivos que vão desde a ocorrência de
intempéries, tais como chuvas fortes, descargas atmosféricas, falhas de
manutenção ou equipamentos, até falhas humanas.

A confiabilidade do Sistema de Fornecimento depende de diversas ações a


serem tomadas em cada etapa: Planejamento, Projeto, Construção,
Manutenção e Operação. Uma empresa concessionária de energia elétrica tem
que administrar os seus investimentos de modo a manter o sistema dentro de
um índice aceitável de confiabilidade a um custo que possa ser absorvido pela
sociedade. Os países desenvolvidos, em geral, investem maiores recursos em
sistemas de segurança mais confiáveis, enquanto que os países em
desenvolvimento, onde ainda existe um contingente razoável de pessoas que
sequer têm acesso a energia elétrica, investem mais recursos na expansão de
seus sistemas.

Para haver um equilíbrio entre a qualidade desejada e os valores tarifários, foi


estabelecido pelo Governo Federal, através de sua agência reguladora
(ANEEL), uma série de índices que representam a qualidade aceitável para o
atual estágio de desenvolvimento. Estes índices se tornam mais rigorosos a
cada ano, de modo que, ao longo do tempo, o sistema elétrico se torne cada
vez mais eficiente. As concessionárias são obrigadas a informar os índices à

122
ANEEL, periodicamente, atestando a melhora dos mesmos e demonstrando
que estão em consonância com o estabelecido no contrato de concessão para
atingir os níveis de qualidade exigidos. Além disso, a ANEEL instala
equipamentos de altíssima tecnologia em unidades consumidoras para aferir,
in loco, e em tempo real a qualidade de energia fornecida, por amostragem.

7.1 RESOLUÇÃO DA ANEEL

De acordo com a RESOLUÇÃO ANEEL Nº 24, de 27 de Janeiro de 2000,


estabelece as disposições relativas à continuidade da distribuição de energia
elétrica às unidades consumidoras. Estão previstos em seus Artigos que:

Art. 1° Estabelecer, na forma que se segue, as disposições relativas à


continuidade da distribuição de energia elétrica, nos seus aspectos de duração
e freqüência, a serem observadas pelas concessionárias e permissionárias de
Sudoeste de energia elétrica às unidades consumidoras.

Art. 2° A continuidade da distribuição de energia elétrica deverá ser


supervisionada, avaliada e controlada por meio de indicadores que expressem
os valores vinculados a conjuntos de unidades consumidoras e às unidades
consumidoras individualmente consideradas.

Em seu Art 3º, são adotadas as terminologias e os conceitos a seguir


definidos:

IV - Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC)

123
É o Intervalo de tempo que, em média, no período de observação de cada
unidade consumidora do conjunto considerado, ocorreu descontinuidade da
distribuição de energia elétrica.
VII - Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC)

É o Número de interrupções ocorridas, em média, no período de observação,


em cada unidade consumidora do conjunto considerado.

Nos quadros abaixo serão apresentados os índices estabelecidos pela ANEEL


referentes a freqüência e continuidade do fornecimento de energia elétrica
para os municípios da região de Litoral Norte. Pode-se observar que os índices
apresentados para os municípios estão abaixo daqueles recomendados pela
ANEEL.

124
Quadro 06 - Indicadores da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para os municípios da Região Metropolitana de Salvador – RMS.
DEC 2005 FEC 2005 ATRIBUTOS 2005
REDE POTÊNCIA
MUNICÍPIOS PRIMÁRIA INSTALADA CONSUMO
AREA
(kM) (KVA) APURADO META APURADO META MÉDIO CONSUMIDORES
(kM2)
(MWH)
CAMAÇARI 14,3889 20,0000 8,4597 14,0000 1.535,60 787,65 258.112,5 71.789 46.632,36
CANDEIAS 17,0821 20,0000 9,9372 16,0000 406,10 257,36 67.642,5 25.059 17.678,02
DIAS D'ÁVILA 19,6232 24,0000 11,8989 17,0000 342,80 100,08 31.050,0 17.565 4.377,88
ITAPARICA 16,3535 29,0000 8,6994 15,0000 140,00 115,51 9.080,0 8.437 3.095,81
LAURO DE FREITAS 11,9538 21,0000 6,5167 11,0000 705,80 65,06 99.547,5 56.740 13.968,89
MADRE DE DEUS 23,8556 25,0000 10,5154 19,0000 59,40 47,55 10.637,5 6.855 1.029,52
SALVADOR 8,7729 15,6112 6,4000 11,6112 4.979,20 303,75 1.573.503,5 890.256 236.073,69
SÃO FRANCISCO DO CONDE 23,2860 34,0000 13,5634 24,0000 174,10 264,15 21.667,5 8.221 1.394,75
SIMÕES FILHO 15,5656 21,0000 9,8726 14,0000 541,90 202,94 151.855,0 32.568 29.879,18
VERA CRUZ 16,8322 27,0000 7,8717 16,0000 435,30 297,19 25.157,5 21.243 5.392,53

DEC – Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora, aferido pela COELBA
FEC – Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora, aferida pela COELBA
META_DEC – meta estabelecida pela ANEEL
META_FEC – meta estabelecida pela ANEEL
TMA – Tempo Médio de Atendimento
125
8.0 SEGURANÇA OCUPACIONAL

Conforme a legislação da Previdência Social, “acidente de trabalho é o que


ocorre no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda, ou ainda a
redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho”.

Na área de energia elétrica, os maiores riscos aos empregados encontram-se


associados diretamente ao contato físico e/ou exposição aos efeitos da
eletricidade. De acordo com a natureza e concentração da atividade realizada
(distribuição de energia elétrica), metodologia de manutenção (manual),
número de instalações, características do projeto e sistema, os ambientes de
trabalho onde localizam-se as principais fontes de risco são as Linhas e Redes
de Distribuição, urbanas e rurais, vindo em seguida as Subestações e Linhas de
Transmissão.

Com o objetivo de antecipar os riscos, os projetos de novas instalações e


mudanças tecnológicas são analisados pelo Departamento de Saúde e
Segurança (GSS) da COELBA, buscando assim identificar os riscos potenciais e
introduzindo, quando necessário, medidas de proteção e controle para sua
redução e/ou eliminação. Para tanto, algumas modificações já se encontram em
curso:

¾ Utilização de condutores isolados, tipo multiplexado, para ligação de


consumidores residenciais;
¾ Utilização de “rede spacer” em Linhas e Redes urbanas;

126
¾ Automação de instalações e subestações, com redução de períodos de
exposição a riscos de empregados que atuam em áreas executivas de
operação/manutenção do Sistema Elétrico;
¾ Intensificação de manutenção preditiva em equipamentos de
subestações;
¾ Programa de substituição de células de bancos de capacitores em
operação que contenham Ascarel (Bifenilas Policloradas).

A avaliação potencial dos riscos segue uma metodologia adotada pelo


Departamento de Saúde e Segurança da COELBA, que avalia os riscos de forma
quantitativa e qualitativa. A partir destas análises são elaboradas planilhas onde
estão graduados os riscos, bem como sua escala de avaliação, níveis de
exposição e prazos de implantação das medidas de controle. As medidas de
controle mais significativas são:

¾ Observação e obediência das Normas e Instruções Técnicas de Operação,


Manutenção e Segurança, relativas às atividades e intervenções em
componentes e instalações dos Sistemas Elétricos da Empresa;
¾ Uso obrigatório de equipamentos de proteção individual e coletiva (EPI e
EPC);
¾ Sinalização e Delimitação das áreas de trabalho;
¾ Técnicas construtivas, operativas e de manutenção que reduzem o grau
de exposição dos empregados aos riscos da eletricidade;
¾ Campanhas de conscientização orientadas para empregados e
comunidade, para observância dos requisitos de segurança com relação a
eletricidade e a outros agentes de risco;

127
¾ Programas de treinamento e formação para empregados, com destaque
para os procedimentos de Segurança e limitações/utilização de EPI e EPC;
¾ Cursos específicos para Condução de veículos, Combate a Incêndio e
Primeiros Socorros;
¾ Elaboração e divulgação de instruções normativas para: fornecimento,
uso, guarda e distribuição de fardamento, EPI e EPC; sinalização de
subestações; supervisão e acompanhamento de CIPAS; credenciamento e
pagamento de adicional de periculosidade; investigação de acidentes;
readaptação funcional; revisão e/ou especificação de materiais de
segurança.

É realizado permanentemente o monitoramento da exposição dos empregados


e das medidas de controle. Periodicamente, em acordo com o previsto no
Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional (PCMSO), é desenvolvida
uma avaliação sistemática da exposição a um dado risco, possibilitando
alterações nas medidas de controle implantadas. Estas avaliações e sua
periodicidade dependerão do Potencial de gravidade de cada Risco Considerado,
Freqüência e Duração com que o Risco se Manifesta, Número de Pessoas
Expostas ao risco e Freqüência da Exposição das Pessoas ao Risco Considerado.

O acompanhamento estatístico das causas, freqüência e gravidade dos


acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais, bem como dos resultados
obtidos a partir dos exames médicos periódicos, são alguns dos mecanismos
utilizados para monitoramento da exposição dos empregados aos riscos e a
correspondente avaliação da eficácia das medidas de controle implantadas.

128
A partir dos resultados deste monitoramento, os critérios e procedimentos
vigentes no âmbito do Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional
(PCMSO), e correspondentes ao controle e prevenção de acidentes do trabalho
e de doenças ocupacionais, poderão, então, sofrer modificações.

8.1 RESULTADOS DE ACIDENTE DE TRABALHO – ANO 2005

2003 2004 2005


Acidentes (pessoal próprio)
Com afastamento 24 25 33
Sem afastamento 23 25 26
Saúde Ocupacional
Exames periódicos concluídos no prazo (%) ND 100 70
Vacinação contra a gripe – pessoal prórpio (%) ND 84 77
Fonte: Balanço Social e Ambienbtal (2005).

Foram registrados até dezembro de 2005:


9 33 acidentes com afastamento com empregados próprios;
9 26 acidentes sem afastamento com empregados próprios;
9 62 acidentes com pessoas da comunidade;
9 Taxa de Freqüência Coelba: 6,54;
9 Taxa de Gravidade Coelba: 496.

8.2 PROGRAMAS DE TRABALHO 2005 - SAÚDE, SEGURANÇA E


QUALIDADE DE VIDA

A Coelba está emprenhada em conduzir seus negócios de forma segura, onde a


proteção da saúde e a segurança de seus colaboradores é um fator

129
prepoderante. Princípio que prevalece nas suas Políticas e Diretrizes de Saúde e
Segurança no sentido de promover a garantia da integridade e saúde de seus
profissionais, prestadores de serviços, clientes e sociedade em geral (BALANÇO
SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005). O Departamento de Saúde e
Segurança (GSS) atua sobre procedimentos e comportamentos, obtendo bons
resultados nas áreas de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional. Dentre as
medidas adotados para preservar a integridade física e psicológica dos
colaboradores e que contribuem para a redução de acidentes e de doenças
ocupacionais estão incluídos:

9 O Perfil da Saúde, desenhado anualmente, após a realização de Exames


Médicos Periódicos, que aponta a necessidade de novas campanhas ou
intensificação de existentes;
9 Os Comitês de Saúde e Segurança e as Comissões Internas de
Prevenção de Acidentes (CIPA’s), que registram sugestões e
solicitações dos colaboradores e servem para um aperfeiçoamento
contínuo dos processos do Departamento de Saúde e Segurança. Em
2005 foram constituídas 22 CIPA’s com a participação de 172
colaboradores. Foram realizadas as Semanas Internas de Prevenção de
Acidentes do Trabalho (SIPAT’s) que abordaram temas de relevância para
o trabalho de prevenção, tais como: ergonomia, direção defensiva,
primeiros socorros e combate a incêndio, sono e qualidade de vida,
prevenção do estresse e as novas regras de Norma Regulamentadora de
Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade (NR – 10)
(BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

130
Dentre as ações de Saúde e Segurança desenvolvidas na Coelba, estão:

1. Campanha 30 Minutos de Segurança - Em 2005 foram feitas cinco


publicações; “Novas Tecnologias de Equipamentos de Proteção
Individual (EPI)”, “Manter-se de pé: só depende de você”, “Acidentes de
trabalho da Coelba 1999-2004”, “Acidentes com empregados de
empresas contratadas em 2004”, “Ergonomia em escritórios: uso de
computadores”, com uma linguagem clara e objetiva, contendo dicas e
informações sobre como evitar acidentes do trabalho. Os textos foram
utilizados em reuniões que aconteciam, semanalmente, nas áreas
operacionais da empresa. Os temas abordados foram: Novas
Tecnologias de Equipam,entos de Proteção Individual (EPI), Manter-se
de pé: só depende de você!, Acidentes de Trabalho Coelba 1999-2004,
Acidentes com empregados de empresas contratadas em 2004 e
Ergonomia em escritórios: uso de computadores portáteis (BALANÇO
SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

2. Vacinação Contra Gripe – Em 2005 a Coelba imunizou 77% dos


profissionais, contribuindo para reduzir o índice de absenteísmo e
melhorar a qualidade de vida dos colaboradores (BALANÇO SOCIAL
AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

3. Sala de Orientação de Segurança – Tem como objetivo realizar um


trabalho de conscientização e reeducação de colaboradores acidentados
no trabalho com lesões pessoais ou envolvidos em acidentes que
causaram danos materiais ao patrimônio e/ou às instalações da
empresa.

131
4. Programa de Massagem Terapêutica – busca promover o bem-estar
físico e mental dos profissionais, reduzindo o estresse e auxiliando na
prevenção de problemas musculares causados por vícios de postura ou
por esforços repetitivos. Foram beneficiados 532 colaboradores, em
sessões quinzenais, em Salvador, Vitória da Conquista, Feira de Santana
e Itabuna (BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

5. Programa de Ginástica na Empresa – visa prevenir doenças


osteomusculares, através da realização de exercícios diários
direcionados às necessidades dos colaboradores. Em 2005, uma média
de 450 pessoas participou do programa (BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL
DA COELBA, 2005).

6. Inspeções de Segurança – Têm o objetivo principal comprovar o


correto cumprimento das normas e procedimentos de segurança (uso de
EPI e EPC, sinalização, etc.). Até dezembro de 2005, foram realizados
1.986 horas de inspeção de segurança em turmas de empregados
próprios e de empresas contratadas, através de equipe de técnicos de
segurança. Essas inspeções buscam efetuar ações de correção, bem
como uma melhoria do processo educativo da prevenção (BALANÇO
SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

7. Campanhas de Prevenção da Saúde / Feira de Saúde Coelba –


Realizadas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos
colaboradores e promover ações educativas sobre a importância da
saúde física e mental. Em 2005, foram realizados dois eventos: 1ª Feira
de Saúde de Pirajá e 2ª Feira de Saúde do Edifício Sede. Foram

132
firmadas as parcerias com instituições da área de saúde que
disponilizaram profissionais para realização de palestras, oficinas e
técnicas vivenciais, além de stands com prestação de serviços.
(BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

8. Caminhadas Saúde e Energia – Reuniram mais de 6 mil pessoas,


entre colaboradores, familiares e amigos, em Salvador, Feira de Santana
Vitória da Conquista, Itabuna , Barreiras e Juazeiro. Além de
promoverem uma integração maior entre os colaboradores, as
caminhadas servem como estímulo à prática de um hábito simples e
saudável que contribui para o bem-estar das pessoas. Nessas
caminhadas, foram arrecadadas mais de cinco mil toneladas de
alimentos doados para as obras e entidades de assistênciai (BALANÇO
SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

9. Exames Admissionais de Portadores de Necessidades Especiais –


A Coelba está incrementando seu quadro com a inclusão de portadores
de necessidades especiais. Em 2005, foram avaliados 38 candidatos
para contratação (BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

10. Exames Médicos Periódicos - Em 2005, foram avaliados 1.790


profissionais, do quadro da empresa, que trabalham em áreas de risco,
sem limite de idade, e todos os profissionais da área administrativa com
idade igual ou superior a 45 anos (BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL DA
COELBA, 2005).

133
11. Exames Ocupacionais Especiais – Esses exames foram realizados
para a Certificação de Competência de Saúde Física e Mental dos
Operadores de Sistema e de Instalação dos Departamentos de
Manutenção e Operação do Sistema da Coelba (BALANÇO SOCIAL
AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

12. Resgate de Acidentados das Estruturas – Em 2005, buscando


atender a NR – 10, a Coelba desenvolveu um Método de Resgate de
Acidentados padronizado e adequado às suas atividades. Este método
consiste no resgate e na aplicação dos primeiros socorros aos
profissionais acidentados no alto do poste (BALANÇO SOCIAL
AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

13. Sinalização de Segurança em Instalações da Coelba – Este


Programa visa atender às necessidades de sinalização de segurança
para conscientizar os colaboradores e a população em geral, quanto visa
atender necessidades de sinalização de segurança para conscientização
dos empregados e pessoas da população, quanto aos riscos em algumas
áreas da empresa: estruturas e torres de linhas de transmissão;
instalações administrativas; equipamentos de manobra e seccionamento
(BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

14. Auditorias em Empresas Prestadoras de Serviço - São realizadas


trimestralmente, através de inspeções nas turmas em atividade, com
foco nos procedimentos e comportamentos dos empregados em
atuação, com o objetivo de verificar em campo o cumprimento das

134
ações propostas em seus Planos de Saúde e Segurança – PSS
(BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

15. Palestras e Treinamentos para os Profissionais da Coelba e de


Empresas Prestadora de Serviço (EPS) - Com o objetivo de
conscientizar os os profissionais da Coelba e das EPS quanto a
identificação, análise e controle dos riscos das atividades executadas, a
equipe de Supervisores de Segurança realiza palestras e treinamentos
enfocando os aspectos da prevenção de acidentes. Até dezembro de
2005 participaram desses eventos 4.395 colaboradores e funcionários
das EPS (BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

16. NR-10 - A Norma Regulamentadora de Segurança em Instalação e


Serviço em Eletricidade (NR-10) foi aprovada em dezembro de 2004.
Ela estabelece os requisitos e condições mínimas, objetivando a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta
ou indiretamente, interagem em instalações elétricas e serviços com
eletricidade. A Coelba criou uma equipe multidisciplinar, sob a
coordenação do Departamento de Saúde e Segurança para analisar dos
impactos e viabilização da implantação da norma dentro dos prazos
estabelecidos (BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

17. Acompanhamento e Avaliação dos Empregados Afastados por


Auxílio Doença e Auxílio Acidente – Realizada em parceria com o
INSS e contando com perito credenciado esse acompanhamento
apresentou, em 2005, os seguintes resultados: 69 altas e 14
aposentadorias. Foi registrado um total de 63 afastamentos, sendo 27

135
por auxílio acidente e 36 por auxílio doença. Em dezembro, desse total,
15 pessoas encontravam-se em processo de readaptação pelo Centro
de Reabilitação Profissional (BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL DA
COELBA, 2005).

18. PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário - em 2005 foi


implantado na Coelba o PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário, que
é o documento histórico-laboral, individual do trabalhador que presta
serviço à empresa, destinado a prestar informações ao INSS relativas à
efetiva exposição a agentes nocivos que, entre outras informações,
registra dados administrativos, atividades desenvolvidas, registros
ambientais com base no LTCAT e resultados de monitorização biológica
com base no PCMSO (NR-7) e PPRA (NR-9). A elaboração deste
Sistema de Informação foi realizada através da parceria entre os
Departamentos de Saúde e Segurança, Relações com Pessoas e
Remuneração e Informática (COELBA, 2006).

8.3 PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DA COELBA

Além de fomentar o crescimento econômico, a Coelba, através do seu


Programa de Responsabilidades Social, contribui para o desenvolvimento
sustentável, investindo cada vez mais no conceito de empresa-cidadã, aliando
o seu crescimento ao desenvolvimento social.

Para contribuir com a sociedade, a Coelba estabeleceu como focos de atuação,


a educação, o meio ambiente e a cultura. A empresa também investe na
realização de projetos sociais relacionados à distribuição de energia elétrica.

136
O processo de definição das ações e projetos realizados junto às comunidades
inclui a participação das partes interessadas, sejam lideranças comunitárias,
conselhos de consumidores, associações de bairros e de classes, poder público
ou empresas de diversos portes. A Coelba conta com a rede de mecanismos
para identificação de necessidades das comunidades, entre os quais
destacam-se:

9 Os eventos Coelba ao Seu Lado, realizados em bairros periféricos dos


grandes centros urbanos e em pequenos municípios do interior do Estado.
Neles são identificadas necessidades e solicitações das comunidades,
executados serviços na rede elétrica e apresentadas palestras sobre uso
eficiente e seguro da energia elétrica, educação ambiental e diversos
temas nas áreas de saúde e cidadania. Em 2005, a Coelba investiu R$696
mil neste Programa, com realização de mais de 550 palestras com
participação de mais de 10.000 participantes (BALANÇO SOCIAL
AMBIENTAL DA COELBA, 2005).
9 A realização de reuniões e formação de comitês ligados à
responsabilidade social empresarial, envolvendo os stakeholders, além de
promover encontros com organizações de diversos portes e setores
(BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005).
9 A realização de pesquisas incluindo itens relacionados à Responsabilidade
socioempresarial. Através destas pesquisas, as necessidades são
identificadas e, posteriormente, trabalhadas no âmbito do Comitê de
Responsabilidade Social (BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA,
2005).

137
8.3.1 PROJETOS SOCIAIS RELACIONADOS À DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA

A Coelba procura sempre enxergar com clareza seu mercado, seu negócio e
sua área de atuação, buscando as bases para se posicionar de forma coerente
e responsável junto aos clientews e à sociedade. Está consciente, portanto, de
que o perfil sócio-econômico de seus clientes é um reflexo das desigualdades
que existem no Estado. Com mais de 50% dos clientes classificados como baixa
renda, a empresa percebeu a necessidade de desenvolver projetos sociais
ligados à distribuição de energia elétrica. São projetos concebidos para
capacitar pessoas e gerar emprego e renda, contribuindo para minimizar as
desigualdades e fortalecer a cidadania e a auto-estima dos participantes. Por
outro lado, esses projetos contribuem para a redução de perdas comerciais,
inadimplência e dos casos de furto de energia nas comunidades carentes
(BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

A empresa vem realizando diversos projetos sociais relacionados à distribuição


de energia elétrica, que são abordados neste Balanço. Dois enfoques merecem
destaque especial:

9 Universalização de Acesso e Uso da Energia Elétrica – O Prgrama


Nacional de Universalização e Uso da Energia Elétrica é o maior programa
de eletrificação já realizado no país. Com duas vertentes, a urbana e a
rural, tem como objetivo levar energia a todos os lares brasileiros até o
ano de 2008. Na Bahia, o programa irá beneficiar a cerca de 420 mil
novos consumidores. Quando teve início em 2004, grande parte das
áreas urbanas do Estado já era interligada à rede elétrica, o que não

138
ocorria nas áreas rurais. O Programa de Universalização tem o objetivo
de eliminar essa diferença, por isso a sua vertente rural tem é bem mais
forte e expressiva, concentrando o maior número de obras. Até 2005,
dezessete municípios foram considerados universalizados, por ter sido
atendida a meta de ligações estabelecida pale ANEEL, com base nas
informações fornecidas pelo IBGE. Em 2004, foram universalizados os
municípios de Cruz das Almas, Irecê, Itaparica, Madre de Deus e
Saubara. Em 2005, foi a vez de Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari,
Simões Filho, Candeias, Dias D’Ávila, Feira de Santana, Governador
Mangabeira, Santo Antônio de Jesus, Vera Cruz, Itabuna e Teixeira de
Freitas (BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

9 Programa Luz para Todos – A vertente do Programa de


Universalização de Acesso e Uso de Energia denominada de Luz para
Todos se volta para a parcela da população rural que ainda não tem
acesso a esse serviço público. Integrado a outros programas sociais e de
desovolvimento rural que ainda não tem a esse serviço público. Integrado
a outros programas sociais e de desenvolvimento rural já implementados,
o Luz para Todos pretende assegurar que o esforço de eletrificação do
campo resulte em incremento da produção agrícola, proporcionando o
crescimento da demanda por energia elétrica, o aumento da renda e a
inclusão social da população beneficiada. O programa prioriza o
atendimento aos municípios com Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) abaixo da média de Estado e localidades com atendimento
energético inferior a 50%. Na Bahia, o Luz para Todos é coordenado pelo
Ministério de Minas e Energia, através de um Comitê Gestor formado por
representantes dos governos Estadual e Municipal, da Coelba, da Chesf,

139
Sulgipe e sociedade Civil. A meta do programa no Estado é atender a
cerca de 360 mil domicílios. Somente nos anos de 2004 e 2005, o
investimento da Coelba foi de R$ 249 milhões. Desde o seu início, em
2004, mais de 60 mil unidades já foram ligadas. Até 2008, serão
investidos mais de R$ 2 bilhões, sendo 20% participação da Coelba, 30%
do Governo Estadual e 50% do Governo Federal. Do total das ligações,
cerca de três mil foram executadas através de sistemas fotovoltaicos,
atendendo a 161 localidades em 53 municípios, fornecendo 39.000kWh
economicamente mais viável para o atendimento aos clientes rurais mais
distantes da rede de distribuição, cujo custo de inteligação seria muito
elevado. A chegada da energia elétrica na zona rural cria a possibilidade
de realizar atividades como aulas noturnas, e utilizar aparelhos
eletrodomésticos, como geladeiras e televisão, que passam a integrar o
cotidiano das pessoas, proporcionando-lhes mais conforto e qualidade de
vida, contribuindo para viabilizar a permanência do homem no campo. As
obras de ampliação da rede elétrica e a realização de novas ligações
geraram cerca de oito mil empregos diretos e proporcionaram a
reativação de 17 fábricas de postes de concreto, que também deram
origem a novoa postos de trabalho. Além disso, o Programa Luz para
Todos está promovendo a capacitação profissional através de cursos de
formação de projetistas, eletricistas, realizados pela Coelba e empresas
parceiras (BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005). Mais
detalhes, ver “Item 11. Promoção de Desenvolvimento Econômico” deste
documento.

9 Projetos de Sustentabilidade – Poucos meses após a implantação de


algumas obras do Programa Luz para Todos, a Coelba identificou que

140
uma parte dos novos usuários deixou de utilizar a energia elétrica. Numa
análise mais apurada de alguns casos, foi constatado que os serviços
deixaram de ser utilizados devido ao elevado nível de carência das
comunidades. Atenta ao dever de ser socialmente responsável, em
parceria com diversas instituições, a Coelbabuscou alternativas para
resolver as questões. Dentro do foco do desenvolvimento de projetos
sociais voltados para a distribuição de energia elétrica, foram
identificados e implantados projetos voltados para a distribuição de renda
e a sustentabilidade de algumas dessas comunidades. A disponibilidade
de energia elétrica foi o fator determinante para a viabilização dos
projetos (BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

9 Projeto Elos – O Projeto Energia Local Organizada e Sustentável –


Projeto Elos – é pioneiro no Brasil. Trata-se de uma ação que associa
responsabilidade socioempresarial ao prórpio negócio da empresa. Seus
objetivos são gerar renda e desenvolvimento sustentável nas
comunidades carentes do Estado da Bahia atendidas pelo Programa Luz
para Todos. O Projeto Elos é desenvolvido em parceria com o Banco dp
Brasil, SEBRAE, Ministério das Minas e Energia, Incra e a Secretaria de
Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais do Estado da Bahia, entre
outros. Em 2005, as comunidades do assentamento Caritá, em
Jeremoabom, e do povoado Nova Esperança, em Wenceslau Guimarães,
foram contempladas com projetos de arte-sanato e beneficiamento de
banana passa, respectivamente, que tornaram-se marcos expressivos na
vida das famílias beneficiadas, as quais não tinham antes qualquer
perspectiva de integração social. Com o Elos, à medida que as
comunidades eram estimuladas a desenvolver meios de suprir as suas

141
necessidades imediatas, revelavam, de forma coletiva, aptidões e
talentos e melhoraram a auto-estima. O investimento da Coelba foi de R$
55 mil, beneficiando diretamente a mais de 200 famílias. Para 2006,
estão previstos mais três projetos em Aratuípe, Feira de Santana e São
Domingos (BALANÇO SOCIAL AMBIENTAL DA COELBA, 2005).

9 Apoio à Formação de Cooperativas em Comunidades Carentes –


Em outubro de 2005, a Coelba e o Banco do Brasil assinaram um
protocolo de intenção com o objetivo de desenvolver projetos
sustentáveis nas comunidades de baixa renda. A parceria foi firmada para
apoiar a formação de cooperativas para geração de emprego e renda,
bem como realizar cursos de capacitação para os cooperados. A primeira
cooperativa a ser organizada foi a dos Trabalhadores da Construção Civil
do Bairro da Paz, em Salvador, reunindo pessoas que atuavam na
informalidade. A cooperativa já possui 28 trabalhadores preparados para
prestar serviços de construção civil. Eletricidade, prediais e industriais.
Em conjunto com o Banco do Brasil e a Organização das Cooperativas do
Estado da Bahia (OCEB), a Coelba ministrou cursos de cooperativismo e
de eletricista instalador de padrão de entrada.

142
9.0 PROJETOS COM FOCO NA EDUCAÇÃO, CULTURA E
PATROCÍNIOS ESPORTIVOS

9.1 EDUCAÇÃO

PROJETO ENERGIA AMIGA

Com objetivo de desenvolver junto ao público infanto-juvenil uma nova


consciência sobre o uso seguro da energia elétrica e os cuidados que devem
ser tomados para aproveitar ao máximo todas as coisas boas que a energia
elétrica pode proporcionar. Abordando o tema com uma linguagem lúdica, o
Projeto Energia Amiga foi criado em 2003, através de uma parceria com a
ONG Fala Menino. Para estabelecer uma aproximação com o seu público, foi
criado um mascote (Ed Luz, ou simplesmente Edinho) para as campanhas
educativas institucionais de segurança da COELBA.

As ações deste programa são desenvolvidas junto aos professores do ensino


médio e fundamental, resultando na realização de trabalhos sobre o uso
seguro da energia elétrica com seus alunos.

Em 2004, foi realizado o Concurso Cultural Energia Amiga para a criação de


um novo personagem – Aninha – e histórias em quadrinhos sobre o tema
segurança com eletricidade. Participaram mais de 5 mil estudantes de 402
escolas das redes pública e privada, tendo sido editado o livro Energia Amiga
em Quadrinhos, reunindo os melhores trabalhos apresentados e a segunda
Edição do Energia Amiga “Papo Sério Especial” (Figuras 01 e 02). Os livros
foram distribuídos para as bibliotecas das escolas que participaram do

143
concurso. No exercício, o investimento da Coelba no projeto foi de R$
76.336,00.

Figuras 01– Capa da Edição do Energia Amiga em quadrinhos.

Pela sua repercussão, o projeto foi associado a diversas iniciativas


educacionais e levado a vários municípios baianos buscando expandir para o
interior os conceitos sobre os cuidados com o uso da energia elétrica.

O sucesso do programa teve como desdobramento a apresentação de uma


proposta de convênio com o Governo do Estado da Bahia, através da
Secretaria da Educação, para a inserção do tema Segurança no uso da Energia
Elétrica na disciplina Meio Ambiente. Foram formados 120 multiplicadores para
divulgação do Projeto através da segunda Edição do Energia Amiga “Papo
Sério Especial” (Figura 02).

144
Figura 02 – Capa da Edição do Energia Amiga. Papo Sério especial.

Além disso, o Energia Amiga foi incorporado ao Projeto Crescendo,


desenvolvido pela Agência Reguladora de Serviços Públicos de Energia,
Transportes e Comunicação da Bahia (Agerba), que tem como objetivo
divulgar, nas escolas baianas de ensino fundamental e médio, os direitos e
deveres dos consumidores de energia elétrica e usuários dos transportes
intermunicipais de passageiros. Esta parceria, que também contou com o Circo
Picolino e a Secretaria de Educação, foi firmada em 2004, formando 500
multiplicadores nas escolas municipais para divulgação e produção de
trabalhos. Como resultado, foram capacitados mais de 20.000 pessoas no
tema Uso Seguro da Energia Elétrica (BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL
COELBA, 2004).

Em 2005, foi realizada o Concurso Interno de Talentos Infanto-juvenis,


envolvendo filhos dos profissionais da Coelba e das empresas prestadoras de
serviço, os melhores trabalhos, entre frases e desenhos, foram editados em
uma cartilha, distribuída a todos os colaboradores. A premiação aconteceu em
um dos espaços da VII Bienal do Livro da Bahia, evento que teve a Coelba

145
como um dos patrocinadores. Na Bienal do Livro, também, foram divulgados
os desenhos animados do Energia Amiga, que foram veiculados em rede local
de TV durante os meses de julho e agosto. O Energia Amiga envolveu cerca de
370 mil alunos e 12.500 multiplicadores em 975 escolas (BALANÇO SOCIAL E
AMBIENTAL COELBA, 2005).

BIENAL DO LIVRO

Em sua 7ª edição, a Bienal do Livro foi realizada, em setembro de 2005, no


Centro de Convenções de Salvador. O evento contou com a participação de
mais de 30 autores nacionais e internacionais, e reuniu 350 expositores, entre
editores, livreiros, distribuidores de livros, agentes literários, importadores e
exportadores do setor, jornais e revistas. O público foi de 225 mil visitantes
(BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005).

INCLUSÃO DIGITAL

O Projeto Inclusão Digital é uma escola de informática que funciona há um


ano, no Bairro da Paz, uma das comunidades mais carentes de Salvador, com
mais de 40 mil moradores. A escola, que já formou 160 alunos, não se
restringe apenas a prover o acesso às tecnologias e ao seu uso. Ela também
trabalha a motivação e a capacidade dos alunos quanto ao uso da tecnologia,
da informação e da comunidade, de forma crítica e empreendedora.

Os cursos são ministrados pela manhã e à tarde, com duas horas/dia por
turma. Aos sábados as aulas são destinadas, preferencialmente, aos adultos
que trabalham nos dias úteis. As sextas-feiras foram reservadas para aulas de
revisão e trabalhos escolares, com acesso aberto à comunidade.

146
Além de adequar a infra-estrutura da Associação de Moradores a Coelba
custeia educadores, capacita os multiplicadores, fornece equipamentos de
informática a material didático, e realiza palestras abordando temas como
meio ambiente, adimplência, ligações clandestinas, auto-religação, uso
eficiente de energia e segurança com a energia elétrica.

Como contrapartida o Conselho de Moradores disponibiliza os locais para


reuniões e instalação dos computadores, seleciona os alunos, cuida da
limpeza, conservação e vigilância, e auxilia a comunidade a cumprir metas de
adimplência (BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005).

JOVEM CIDADÃO

Este programa é uma evolução do Programa Aprendendo a Trabalhar,


implantado pela Coelba há 13 anos, com o objetivo de promover o
desenvolvimento pessoal e profissional de menores carentes, oferecendo-lhes
a primeira oportunidade de trabalho formal. Além de apreender as atividades
que desenvolvem, os jovens recebem treinamento nas áreas de informática e
eletricidade. Eles permanecem na empresa por um ano e têm direito a uma
bolsa mensal de meio salário mínimo, vale-transporte, vale-lanche,
fardamento, carteira assinada e seguro de vida. Em 2005 a Coelba investiu R$
400 mil no programa, beneficiando 103 aprendizes (BALANÇO SOCIAL E
AMBIENTAL COELBA, 2005).

PROGAMA FAZ UNIVERSTÁRIO

Por meio do Programa Faz Universitário, a Coelba beneficiou 16 jovens da


Unidade Baiana de Ensino, Pesquisa e Extensão Unibahia (Salvador) e do

147
Instituto de Educação Superior Unyahna (barreiras), que foram contemplados
com bolsas de estudo integrais. Esses jovens são provenientes da rede pública
e foram selecionados através do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)
(BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005).

INTERNET NA COMUNIDADE

O projeto visa proporcionar às populações de baixa renda o acesso a web,


através de através de terminais de auto-atendimento ou micro-computadores
instalados nas associações de bairro das comunidades. Estes terminais
disponibilizam e divulgam os serviços da Coelba On-Line
(www.coelba.com.br). Desta forma, o projeto familiariza os membros das
comunidades com estes canais de relacionamento.

Ao possibilitar o acesso as populações de baixa renda às novas tecnologias, o


projeto contribui para reduzir a diferença sociocultural entre as classes,
promovendo condições para a melhoria da qualidade de vida através do
acesso a informações globalizadas, serviços públicos e privados, e
entretenimento, contribuindo para o pleno exercício da cidadania. Outro
benefício é a integração dos colaboradores da Coelba com as pessoas das
comunidades, o que melhora a imagem da empresa e a qualidade dos serviços
prestados, além de oferecer condições à população carente de ser atendida na
própria comunidade. Em 2005, o Internet na Comunidade esteve presente em
Ibotirama, Juazeiro e Feira de Santana, locais em que 60 mil pessoas são
atendidas (BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005).

148
9.2 CULTURA

Por saber que a cultura pe também um importante agente transformador da


sociedade, a Coelba incluiu om patrocínio a produções culturais no seu
Programa de Responsabilidade Social. Somente em 2005, foram investidos R$
3,8 milhões em projetos culturais, através das leis Rouanet e FazCultura.
Dentre os principais projetos patrocinados pela empresa, em 2005, podemos
citar (BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005):

TODO MUNDO VAI AO CIRCO

Neste projeto, que tem o circo como tema central, o uso seguroda energia
elétrica é tratado de forma lúdica. Em 2005, mais de 13.000 crianças
participaram do projeto que já é patrocinado pela Coelba há oito anos. Ao
longo desse período, o Todo Mundo vai ao Circo contou com a participação de
mais de 113.000 crianças (BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005).

HOJE TEM ESPETÁCULO

É um projeto que reúne várias ações culturais e educacionais que levam


alunos do ensino fundamental de escolas populares a desenvolverem a
cidadania através da arte-educação, tendo o circo como foco. Este projeto
vem sendo patrocinado pela Coelba desde 2004. Em 2005 foram beneficiados
mais de 8.800 estudantes em cinco cidades (BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL
COELBA, 2005).

149
CARAVANA DAS ARTES

Este projeto já é beneficiada pela Coelba há dois anos. Em 2005, mais de


14.000 pessoas assistiram aos espetáculos apresentados em três cidades. O
projeto leva às comunidades do interior da Bahia espetáculos profissionais de
dança, teatro e música, oferecendo mais opção de lazer e contato com
manifestações culturais (BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005).

DOMINGUEIRAS

O Projeto possibilita, através da realização de eventos e worshops, o


fortalecimento das manifestações populares e o resgate das diversasa
expressões artísticas, como artesanato e filarmônicas, em cidades do interior do
Estado. Patrocinado pela Coelba há três anos, já foi apresentado a mais de 500
mil pessoas. Somente em 2005, foram 20 cidades atendidas, com mais de 225
mil espectadores (BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005).

CONSERTOS POPULARES DA ORQUESTRA SINFÔNICA DA UFBA

Este projeto disponibiliza, em preça pública, a música erudita para um grande


público que talvez, se não fosse essa oportunidade, não tivesse acesso a este
tipo de arte. Desde 2004, o projeto realizou 27 apresentações em mais de nove
municípios baianos e foi assistido por mais de 47 mil pessoas. Em 2005, foram
realizadas 9 apresentações que tiveram um público de mais de 20 mil pessoas
(BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005).

150
ARTEMOBÍLE

Este projeto patrocinado pela empresa em 2005, beneficiou 4.000 pessoas em


oito localidades na região de Feira de Santana. Foram realizadas oficinas de
música, dança, teatro e arte plásticas que visaram à profissionalização de
pessoas nessa área, abrindo assim novos caminhos e oportunidades (BALANÇO
SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005).

PALHAÇOS

Realizado num cenário construído sobre um chassi de quatro rodas, esse


projeto foi apresentado gratuitamente ao público em geral, em praças públicas
de Salvador. Ao todo, mais de 9.600 pessoas assistiram às 24 apresentações
realizadas (BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005).

RAUL SEIXAS – A METAMORFOSE AMBULANTE

Musical sobre a vida e sobre a obra do compositor baiano Raul Seixas em que
foram usadas técnicas de vídeo, teatro, dança e música. A peça foi apresentada
por mais de 45 000 espectadores em dez cidades (BALANÇO SOCIAL E
AMBIENTAL COELBA, 2005).

BETO E BIANCA

Essa peça abordou a temática da adolescência dos dias atuais, com seus
conflitos, sua busca de identidade e a tentativa de encontrar seu lugar em um

151
mundo conturbado e em constante mudança. Mais de 8.000 espectadores
assistiram ao espetáculo.

VILA NOVOS NOVOS

Patrocinado pela Coelba há dois anos, este projeto consiste na realização de


oficinas de teatro, dança, musica artes plásticas e trabalhos que exploram o
aspecto lúdico de atividades como a culinária e a educação ambiental. O Vila
Novos, cujo público alvo é composto por crianças e adolescentes, tem foco no
desenvolvimento sustentável. Em 2005, mais de 10.000 jovens participaram
do projeto que já formou 40 pequenos artistas (BALANÇO SOCIAL E
AMBIENTAL COELBA, 2005).

BALÉ PARA CEGOS

Ensinando no escuro - superando limites é um projeto cultural e social que


possibilita a manutenção da Associação de Balé para Cegos Fernanda
Bianchini. Um dos resultados dos projetos foi à divulgação em rede nacional e
a participação do balé na abertura da Campanha da Fraternidade (BALANÇO
SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005).

ESTRELA MÃE – UM TRIBUTO A DONA CANÔ

Este projeto realizado pela escola de balé Ebateca, resgata a memória cultural
através da dança, homenageando Dona Cano, um personagem importante na
preservação cultural da cidade de Santo Amaro da Purificação (BALANÇO
SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005).

152
FOTOGRAFIA DOMINGUEIRAS

Livro patrocinado pela empresa com o objetivo de difundir as experiências


vividas pelas várias edições do projeto Domingueiras, para transpor os limites
das manifestações artísticas e culturais dos municípios (BALANÇO SOCIAL E
AMBIENTAL COELBA, 2005).

ICONOGRAFIA BAIANA

A obra Iconografia Baiana do Século XIX na Biblioteca Nacional traz à luz,


através de uma publicação inédita, inúmeros desenhos, aquarelas e
fotografias que retratam a Bahia oitocentista, seu espaço físico e suas
características culturais. O acervo é uma importante contribuição para a
preservação da memória da Bahia (BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL COELBA,
2005).

OUTROS PROJETOS

Além dos projetos inseridos nos focos de atuação adotados, a Coelba também
desenvolve, segundo critérios específicos, ações direcionadas para
determinados segmentos da sociedade (BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL
COELBA, 2005):

• Comodato de Imóveis: A Coelba mantém contratos em regime de


comodato, beneficiando instituições como a Sociedade Brasileira de
Eubiosa, no município de Brejões; Associação Comunitária Irmandade do
Divino Espírito Santo (ACIDES), no município de Jacobina; Projeto Axé
de Defesa e Proteção à Criança; Centro de Recursos Ambientais (CRA);

153
Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, do Governo do Estado
da Bahia; Escola Municipal Geraldo Tavares, em Salvador; Associação
dos Moradores de Central (AMOC), no município de Central; Ibama, no
município de Palmeiras, além das prefeituras de Candeias, Cachoeira,
Morro do Chapéu, Senhor do Bonfim e Ibiquera, que pagam apenas o
consumo de energia, água, impostos e am alguns casos, o condomínio,
pela utilização dos imóveis;
• Documentação: O acervo histórico textual e fotográfico da Coelba é uma
das principais fontes de pesquisas e memória da energia elétrica no
Estado da Bahia. Serviu como fonte de referências para as publicações
“História da Energia Elétrica na Bahia”, do professor Cid Teixeira, e “50
anos de Urbanização: Salvador da Bahia no Século XIX”, da historiadora
Consuelo Novais Sampaio. A Coelba também possui um acervo técnico
bibliográfico e áudio-visual composto por 4.732 livros, 2.651 materiais
de referência, 152 títulos de periódicos, 7.793 catálogos de
equipamentos, móveis, vestuários, hotelaria e simbologia, 21 mapas,
480 separatas, 555 fitas de vídeos e 225 CD’s;
• Convênio com a Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia,
visando a instalação da Delegacia Especial de Combate à Fraude, com o
objetivo de coibir a utilização clandestina de energia elétrica, e a
conseqüente evasão fiscal, assim como roubos, furtos e depredações de
subestações e equipamentos.

9.3 PATROCÍNIOS ESPORTIVOS

A Coelba vem investindo em patrocínio esportivo como uma das suas ações de
relacionamento com o público interno, com o objetivo de valorizar e integrar
os seus profissionais e dependentes. Tradicionalmente, a empresa concentra

154
as suas ações nas áreas de atletismo, ginástica caratê e tênis. O patrocínio
esportivo é feito com o apoio da Lei de Incentivo FazAtleta, do Governo do
Estado da Bahia. Em 2005, a empresa investiu R$ 396.347,40, sendo R$
111.825,0 com recursos próprios e R$ 284.522,40 com subsídios legais
(BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005).

155
10.0 AÇÕES NA ÁREA DE MEIO AMBIENTE

O Grupo Neoenergia, ciente da importância que uma adequada gestão


ambiental representa para todas as suas empresas, resolveu estabelecer, de
forma participativa com os especialistas de todas as suas empresas, uma
Política de Meio Ambiente única, bem como criar um Comitê de Meio Ambiente
do Grupo Neoenergia, para que haja um fórum adequado em que as questões
ambientais possam ser discutidas e as melhores práticas de cada uma das
empresas possam ser compartilhadas, com benefício pata todo o Grupo.

Para cumprir o compromisso de preservar o meio ambiente e minimizar os


impactos ambientais causados por suas atividades, a Coelba adota como
princípios básicos as seguintes práticas, comuns às empresas do Grupo
neoenergia:

• Cumprir a legislação, as normas e os regulamentos ambientais;


• Contemplar a variável ambiental na identificação dos objetivos e metas
e nos investimentos da empresa;
• Melhorar continuamente o desempenho da gestão ambiental;
• Assegurar que os fornecedores de serviços e produtos adotem
procedimentos ambientais compatíveis com os praticados pela empresa;
• Manter canal permanente de comunicação com as partes interessadas
internas e externas sobre as questões ambientais;
• Utilizar métodos de trabalho e materiais que previnam, reduzam ou
controlem a poluição;
• Participar de projetos de pesquisa e inovações tecnológicas que resultem
no uso eficiente dos recursos naturais.

156
A Coelba procura utilizar os recursos naturais de modo ponderado e sem
desperdícios para que as próximas gerações continuem a usufruir dos
benefícios. Para atuar de modo a viabilizar a sustentabilidade, a empresa
desenvolve as seguintes ações (BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL COELBA,
2005):

PRODUÇÃO MAIS LIMPA

Mais que uma técnica de gestão ambiental, a Produção Mais Limpa é uma
nove forma da Coelba executar suas atividades, impactando o mínimo possível
o meio ambiente. O desafio de implantar a Produção Mais Limpa é imenso, já
que alem dos seus 2.776 colaboradores, a empresa possui 6.997 empregados
terceirizados, que precisam entender, conhecer e implementar as novas
práticas de gestão ambiental nas suas atividades.

A Produção Mais Limpa teve inicio em 2002, com a construção de redes de


distribuição de energia elétrica. Ao longo dos últimos três anos, o método vem
se consolidando e apresentando resultados eficazes e duradouros. Um bom
exemplo é o Programa Luz para Todos: desde o levantamento topográfico,
passando pelo projeto até a construção da obra, o programa faz uso das
seguintes técnicas de Produção Mais Limpa:

• Escolha do traçado com visão ambiental, evitando sempre que possível o


corte da vegetação nativa;
• Corte seletivo da vegetação ao longo da faixa de servidão;
• Uso de rede secundária com cabo isolado que permite uma convivência
harmoniosa com a vegetação;
• Não instalação de postes em áreas de preservação permanente;
• Limpeza da área através do recolhimento obrigatório dos resíduos

157
gerados nas obras;
• Doação do material lenhoso eventualmente suprimindo à comunidade
local;
• Proibição de caça e pesca predatória.

Em 2005, mais de 95% das obras do programa Luz para Todos foram
projetadas e executadas sem supressão de vegetação nativa e sem passar por
Unidades de Conservação gerando um impacto mínimo sobre o meio
ambiente.

Em função desta prática, a partir desta edição do Balanço Social e Ambiental


Coelba, mais um indicador ambiental passou a ser incluído, tornado ainda
mais transparente para a sociedade o uso de recursos naturais pela empresa:
trata-se da Área de Vegetação Nativa Suprimida, obtida nas Autorizações para
a Supressão emitida pelo CRA e IBAMA.

Alem dessa atividade, a Coelba iniciou em 2005 a substituição dos solventes


químicos usados na manutenção dos seus equipamentos elétricos por
solventes biodegradáveis, que não necessitam de descarte espacial e nem
causam danos às pessoas que os manuseiam ou ao meio ambiente. Ao optar
pela substituição dos solventes, a Coelba esta evitando a geração de resíduos
tóxicos. Essa é essência da Produção Mais Limpa. (BALANÇO SOCIAL E
AMBIENTAL COELBA, 2005).

158
Figura 03 – Cartilha do projeto Produção mais Limpa.

AGENTE COELBA

O Projeto Agente Coelba é responsável pela atuação de 100 agentes


comunitários em 62 comunidades populares de Salvador. Eles percorrem as
ruas dos bairros onde moram para ajudar os vizinhos a reduzir a conta de
energia elétrica. Direcionado para clientes de baixo poder aquisitivo, o Agente
Coelba tem como objetivo de adequar o valor da conta de energia elétrica à
capacidade de pagamento desses usuários, através do uso racional de energia.
Além de ensinar como evitar o desperdício de energia elétrica, eles também
sinalizam a reforma de instalações elétricas precárias e negociam o
parcelamento de dividas.

O investimento da Coelba no projeto, de 1999 a 2004, totalizou R$ 12,3


milhões de reais. Em 2005, o projeto recebeu investimento de R$ 2 milhões de
reais.

159
Escolhido pela United States Agency for International Development (USAID),
em 2003, como modelo geral em eletrificação em áreas carentes para ser
aplicado na África do Sul, o Agente Coelba foi novamente adotado como
referencia pela United States Energy Association (USEA) e pela USAID. Em
2006, será apresentada à EDEL, Empresa Distribuidora de Energia Elétrica de
Luanda, em Angola, e à ONU (BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL COELBA,
2005).

SOS ENERGIA - A CORRENTE DA VIDA

Este projeto vem sendo desenvolvido desde 1999, com o objetivo de


conscientizar os alunos da primeira à quarta séries do ensino fundamental,
quanto à importância da utilização racional da energia elétrica e dos recursos
ambientais.ao longo desse tempo, o projeto vem aprimorando uma proposta
pedagógica de formação de educadores, com o objetivo de capacitá-los a
transmitir conceitos e disseminar novos hábitos de uso eficiente da energia
elétrica aos alunos. Os educadores treinados recebem um certificado
atribuindo-lhes o título de multiplicadores do Projeto SOS Energia – A Corrente
da Vida.

Entre os temas abordados estão: Produção de Energia Elétrica e Meio


Ambiente, Visão Ética da Relação Coelba-Cliente, Cidadania, Combate ao
Desperdício de Energia Elétrica.

O SOS Energia Elétrica – A Corrente da Vida atendeu, neste exercício, 9.678


alunos, 403 educadores em 60 escolas de 12 municípios, com investimento
total de R$ 795 mil. De sua implantação ate hoje, atendeu aproximadamente
70 mil alunos e 1,5 mil educadores. Para 2006, estão previstos o atendimento

160
a 36 escolas, 5.760 alunos, 324 educadores de municípios de Porto Seguro,
Alagoinhas, Santo Amaro, Cruz das Almas e Maragogipe (BALANÇO SOCIAL E
AMBIENTAL COELBA, 2005).

GESTÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA

A arborização urbana participativa caracteriza-se pela inclusão das


comunidades no processo de definição de propostas de arborização que se
adaptem a cada núcleo urbano, observando-se as peculiaridades da cada
ecossistema. Utilizam-se de espécies nativas, visando à redução do número de
conflitos com a rede elétricas e coma comunidade. Tanto o poder público,
quanto a população têm papéis bem claros a ser cumpridos para a viabilização
de projetos voltados à arborização urbana.

O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Ciclo 2003-2004 contribui para a


difusão deste processo tecnológico para os demais centros urbanos localizados
no Cerrado e no Semi-Árido baiano. A fim de informar os resultados do
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Ciclo 2003-2004 à sociedade, a
Coelba realizou o “Seminário de Arborização Urbana” em Euclides da Cunha e
Luís Eduardo Magalhães, que foram objeto deste estudo.

O Seminário foi uma iniciativa da Coelba na área de gestão da arborização


urbana, promovendo uma maior aproximação entre o meio acadêmico,
instituições de pesquisa, poder público, comunidade e a empresa distribuidora
de energia elétrica.

Com esta iniciativa a Coelba investiu R$ 34 mil e pretende, em 2006, dar


continuidade à gestão da arborização urbana através da implantação do Guia

161
de Arborização Urbana junto às Prefeituras Municipais do Estado da Bahia
(Figura 04). A Coelba entende a arborização como patrimônio ambiental de
todos e um fator de valorização e de promoção de qualidade de vida, que,
tanto quanto as redes elétricas, constitui elemento vital para a sociedade
contemporânea (BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005).

Figura 03 – Guia de Arbororização Urbana publicado pela Coelba.

REDUZINDO A PRESSÃO PELO USO DE RECURSOS NATURAIS

Em 2005, a Coelba deu continuidade de reduzir o uso de recursos naturais.


Um dos focos é a substituição de cruzetas de madeira nativa, na sua maioria
oriundas da região amazônica, por cruzetas de concreto. A empresa também
iniciou um projeto de pesquisa e desenvolvimento para desenvolver uma
cruzeta de madeira reflorestada, cujo desempenho seja pelo menos igual ao
da cruzeta de madeira nativa.

162
Em 2005, constatou-se uma redução na quantidade de cruzetas nativas de
13,4%(4.006 peças), em relação a 2004. Em contrapartida, o consumo de
cruzetas de concreto subiu de 27.533 peças para 153.371, em 2005, e função
dos elevados volume de obras vinculadas ao Programa Luz para Todos. Isso
significa, efetivamente, que a empresa deixou de usar mais de 100.000
cruzetas de madeira nativa, reduzindo significativamente a pressão pelo uso
de recursos naturais.

O Projeto de Pesquisa para o desenvolvimento de uma cruzeta de madeira


reflorestada foi iniciado em agosto, mediante um contrato com a escola
Politécnica da Universidade Federal da Bahia, com investimento total previsto
até o final de R$ 339 mil. Caso seja concluído com sucesso, a emprese terá
uma opção de cruzeta de madeira reflorestada produzida dentro do Estado da
Bahia, evitando a compra de material produzido a partir de espécies nobres da
Amazônia, além de gerar emprego e renda e reduzir o consumo de óleo diesel
para o transporte desse material.

O projeto se propõe a investigar o potencial das espécies de eucalipto para


substituir cruzetas de madeira nativa e desenvolver tecnologicamente o
desenho de cruzetas de madeiras, testando seu desempenho mecânico e
avaliando toda a cadeia produtiva para estabelecer os critérios de
especificação do produto, firmados em bases reconhecidas cientificamente
sobre conceitos de sustentabilidade ambiental, econômica e social (BALANÇO
SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005).

163
PARCERIAS DA COELBA PARA DOAÇÃO DE RECICLADOS

A Coelba assinou em maio de 2005 um convênio com a Cooperativa dos


Catadores Agentes Ecológicos de Canabrava - CAEC objetivando doar os
resíduos sólidos recicláveis (papelão, plástico, garrafas PET, latas de
alumínio, sucata ferrosa, entre outros materiais recicláveis) gerados no Ed.
Sede e na Agência Itapoãn, para os cooperativados, contribuindo assim para
a geração de trabalho e renda, além de reduzir a pressão sobre os aterros
sanitários. Já na sede da Coelba em Conquista, a coleta é feita pela
Cooperativa Recicla Conquista de Catadores, que também faz parte da Rede
CataBahia. O volume de recicláveis ultrapassou 13 mil quilos. Esta parceria
proporcionará a Coelba obter o SELO AMIGO CATADOR que é uma certificação
concedida pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis às
instituições, empresas que apóiam as cooperativas em todo o país. Este selo
tem como objetivo sensibilizar a sociedade para o reconhecimento da
importância do trabalho do catador, estimulando a realização da coleta
seletiva pelas cooperativas. Esta parceria reafirma o compromisso da Coelba
com a Responsabilidade Socioambiental (Site: www.coelba.com.br)

Figuras 04 e 05 – Material de Educação Ambiental criado pela Coelba.

164
LICENCIAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO EXISTENTE

Desde 2001, a Coelba vem cumprindo o Termo de Compromisso firmado com


o Centro de Recursos Ambientais da Bahia (CRA), no qual se comprometeu a
licenciar todo o sistema elétrico existente. O termo prevê o licenciamento por
região administrativa do Estado. Cada licença de operação corresponde ao
sistema elétrico de uma região administrativa, totalizando em todo o estado,
15 licenças de operação. Até 2005, a Coelba apresentou ao CRA os estudos
ambientais referentes a 14 regiões, sendo que cinco desses estudos foram
apresentados em 2005 e os demais nos anos anteriores. Em dezembro de
2005, a Coelba já havia obtido nove licenças de operação, aguardando a
emissão de outros cincos em 2006. a empresa esta elaborando os estudos
ambientas da ultima região administrativa a ser licenciada: a Região
Metropolitana de Salvador.

Decorrentes deste Termo de Compromisso, diversos condicionantes


ambientais, estabelecidos nas licenças já obtidas, estão sendo cumpridos. A
maioria dos condicionantes é de natureza mitigatória e estão incorporados as
atividades de rotina da empresa, a exemplo de cuidados na supressão de
vegetação por ocasião das limpezas de faixas de servidão e programas de
manutenção do sistema elétrico. Outros são de natureza compensatória e
estão sendo executados. Os destaques de 2005 foram o Programa Piloto de
Recuperação de Manguezal, no município de Mucuri, o Programa de
Compensação Socioambiental no Povoado de Gruta dos Brejões, no município
de Morro do Chapéu, e o Apoio ao Programa de Pesquisa e Estruturação do
Parque Municipal da Sempre Viva, no município de Mucugê (BALANÇO SOCIAL
E AMBIENTAL COELBA, 2005).

165
Programa Piloto de Recuperação de Manguezal: Através de uma parceria
com a ONG Instituto Floresta Viva, a Coelba está desenvolvendo um programa
piloto de recuperação de manguezal, com participação da comunidade de
catadores de caranguejo do município de Mucuri, no Extremo Sul da Bahia. A
Principal atividade econômica depende diretamente dos manguezais e este
ecossistema está modificado por ações humanas, com alguns de seus
fragmentos degradados por impactos ambientais diversos.

O programa está sendo desenvolvido em uma área de aproximadamente


quatro hectares às margens do Rio Mucuri, onde já foram plantadas 25.000
mudas de mangue. Quatro famílias de catadores de caranguejo são
remuneradas pela ONG Floresta Viva para dar apoio no plantio e conservação
da área.

A utilização da mão de obra local é um incentivo para o desenvolvimento


social da comunidade e uma troca de aprendizado, pois os catadores
contribuem com seu conhecimento prático sobre o manguezal e ao mesmo
tempo, aprendem sobre a importância da conservação e preservação do
ecossistema.

A Coelba espera que o Programa de Recuperação de Manguezal resulte em


uma melhoria da qualidade de vida dos catadores e demais moradores do
município de Mucuri e, sobretudo, que contribua para a conservação de um
ecossistema essencial à preservação da vida marinha, rico em biodiversidade,
que vem sofrendo intensa degradação provocada pela ação humana
principalmente devido à expansão urbana (BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL
COELBA, 2005).

166
Programa de Compensação Sócio-ambiental no Povoado de Brejões da
Gruta: A Gruta dos Brejões é uma das mais belas do Brasil, com 7
quilômetros de extensão e esplêndidas formações geológicas. É considerada
um atrativo turístico, com aspectos científicos, de aventura e religiosos, porém
a visitação desordenada já causou diversos prejuízos, como pichações e
quebras de estalactites e estalagmites. A Gruta está localizada nas imediações
de um povoado de remanescentes de quilombolas, que vivem em condições
de extrema carência, não contando com serviços de saneamento básico,
transporte, telefonia, saúde ou energia elétrica. A necessidade de preservar-se
o patrimônio natural junta-se à necessidade de se promover o
desenvolvimento social deste povoado.

O programa desenvolvido pela Coelba pretende contribuir para o


desenvolvimento social e ambiental do povoado. Engloba a oferta de energia,
a capacitação da associação de moradores, o treinamento para
desenvolivmento de um turismo sustentável e o incentivo à preservação da
vegetação nativa, através da coleta de sementes e plantio de mudas. Conta
com o apoio da Prefeitura Municipal de Morro do Chapéu, da SEMARH e da
própria comunidade.

A oferta de energia permitirá o uso de eletrodomésticos par a conservação de


alimentos e o uso de equipamentos para melhoria da produção agrícola e das
atividades voltadas para o ecoturismo. A expectativa é oferecer uma opção
econômica e meios para que a própria comunidade cuide da preservação do
patrimônio ambiental, revertendo uma tendência de degradação.

Além disto, ao fortalecer e capacitar a associação de moradores, a Coelba


estará oferecendo à comunidades informações para que tenha acesso a

167
financiamento e programas governamentais de apoio ao desenvolvimento do
semi-a´rido e para que possa buscar assim, um desenvolvimento do semi-
árido e para que possa buscar assim, um desenvolvimento econômico que
propicie oportunidade para as novas gerações e qualidade de vida cada vez
melhor. O programa é o agente catalisador que permitirá à comunidade
progredir com seu próprio esforço e independência, respeitando seus
costumes e sua história (BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005).

Programa de Pesquisa e Estruturação do Parque Municipal Sempre


Viva: Como apoio para a realização de pesquisas no parque Municiapl Sempre
Viva, a Coelba destinou recursos para a aquisição de computadores,
impressoras, projetores de multimídia, softwares para gerenciamento de
informações geográficas, aparelhos de DVD e equipamento para acesso à
internbet via satélite (BALANÇO SOCIAL E AMBIENTAL COELBA, 2005).

LICENCIAMENTO DE NOVAS OBRAS

Por se tratar de uma empresa distribuidora de energia, a Coelba raramente


constrói um empreendimento passível de licenciamento ambiental. A
legislação atual do Estado da Bahia só prevê o licenciamento para linhas de
transmissão acima de 230 kV. Em 2005, não foi construída nenhuma linha
deste porte. Entretanto, outros documentos ambientais são solicitados
rotineiramente, conforme sua pertinência. Assim, em 2005, foram concedidas
à empresa, 64 autorizações de supressão de vegetação, a maioria por obras
do Programa Luz para Todos, e seis anuências prévias para empreendimentos
situados em Unidades de Conservação.

168
PARCERIA COM O IPHAN

Em 2005, a Coelba firmou um Termo de Cooperação Técnica com o IPHAN,


para preservação do patrimônio baiano. Alem de não ligar nenhuma unidade
consumidora de imóvel, sítios ou cidades tombadas na parte externa da
fachada do imóvel, a empresa se comprometeu a executar projetos, para
substituição de redes aéreas por subterrâneas em locais tombados, facilitando
ao IPHAN a obtenção de financiamentos para a execução dessas obras.

A Coelba também comprometeu-se formalmente com o Ministério Publico do


Estado da Bahia a efetuar a relocação, para a parte interna do imóvel, de 122
medidores localizados no Centro Histórico de Salvador, recuperando as
fachadas originais e orientando a comunidade a necessidade de preservar esse
imóveis, prevenindo sobre a instalação indevida de padrões de entrada nas
fachadas pelos proprietários.

REGASTE ARQUEOLÓGICO

O Programa de Resgate Arqueológico e Histórico da Linha de Distribuição 138


kV Centro de Convenções / Terravista foi desenvolvido no município de Porto
Seguro, extremo sul da Bahia. Ao longo dos 18 km do traçado desse
empreendimento, as pesquisas permitiram perceber a existência de um
patrimônio arqueológico bastante rico e diversificado, expresso na presença de
nove sítios e cinco ocorrências arqueológicas.

Esses sítios arqueológicos foram cuidadosamente escavados e as análises


laboratoriais e datações realizadas nos vestígios neles identificados
possibilitaram traçar o perfil histórico da ocupação humana nessa região. Os

169
sítios formados no período histórico ofereceram vestígios arqueológicos
característicos dos séculos XVI, XVII e XVIII. São faianças, cerâmicas feitas
em torno, cravos, fragmentos de metal, lajotas e bijuzeiros.

A conjunção dos resultados obtidos com a realização dessa pesquisa com


aqueles obtidos em pesquisa já realizadas e outras ainda em andamento,
começam a configurar um sólido panorama sobre a ocupação no extremo sul
da Bahia desde os tempos mais remotos. Em 2006, durante o V Encontro de
Meio Ambiente da Coelba (Fotos 13 e 14) foi feita uma exposição dos
materiais oriundos de resgate arqueológico realizado pela Coelba (Fotos 11 e
12).

Fotos 11 e 12 – Exposição de Arqueologia realizada durante o V Encontro de Meio Ambiente


da Coelba.

REPRESENTAÇOES AMBIENTAIS

Alem de realizar suas atividades produtivas, gerando o mínimo impacto sobre


o meio ambiente, a Coelba vem aumentando a sua colaboração com o

170
Governo do Estado da Bahia, através da participação de seus empregados em
diversos fóruns e conselhos ambientais. A empresa possui representação
formal nos seguintes fóruns:

• Conselho estadual de Recursos Hídricos


• Fórum Baiano de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade
• Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco
• Conselho Gestor da APA Caraíva-Trancoso

Participando desses fóruns, a Coelba está contribuindo para o


desenvolvimento sustentável do Estado da Bahia, cumprimento assim o Artigo
225 da Constituição do Brasil, para que as atuais e futuras gerações desfrutem
de um ambiente digno e saudável.

GESTÃO ENERGÉTICA MUNICIPAL

O projeto prepara funcionários municipais para identificar o potencial de


redução do consumo através do uso racional da energia elétrica, capacitando-
os também para acompanhar, de forma detalhada, o consumo das diversas
unidades do município. O projeto ainda fornece os equipamentos de
informática necessários. Em 2005, o valor total previsto foi de R$ 246 mil,
tendo sido realizado até dezembro, R$ 137,5 mil em Lençóis, Valença, Cruz
das Almas e Cachoeira.

ESCRITÓRIOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

Os escritórios colocam a experiência técnica e a força de trabalho de


professores e alunos de arquitetura e engenharia à disposição de segmentos

171
da população que não têm acesso a determinados serviços, nem a informação
sobre o uso racional de energia elétrica atende, prioritariamente, aos
moradores das favelas e ocupações informais da Região Metropolitana de
Salvador e de Feira de Santana, com renda familiar mensal em até três
salários mínimos.

Os escritórios vêm sendo desenvolvidos pela coelba em parceria com o curso


de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Salvador e com Universidade
Estadual de Feira de Santana. Em 2005, nos dois projetos, a Coelba investiu
R$ 143 mil.

PROJETOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM ENTIDADES


FILANTRÓPICAS

O Instituto de Cegos da Bahia e a Organização de Auxilio Fraterno (OAF)


foram beneficiados com a implantação de diversas ações de eficiências
energética. A Coelba investiu R$ 29 mil no Instituto de Cegos da Bahia e R$
121 mil na Organização de Auxilio Fraterno. Estas verbas foram utilizadas na
instalação de um sistema de energia solar térmica para aquecimento de água
em substituição a 70 chuveiros elétricos.

ENCONTRO DE MEIO AMBIENTE DA COELBA

Foram realizados em 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006, encontros sobre meio
ambiente na COELBA, com ampla participação de vários órgãos internos e
externos (Fotos 11 e 12).

172
Fotos 13 e 14 – V Encontro de Meio Ambiente realizado em 2006 na sede da Coelba.

PROJETOS AMBIENTAIS ESPECIAIS

Sistema de Gestão Ambiental: Em março de 2004 a Coelba deu início a


implantação do Sistema de Gestão Ambiental - SGA alicerçado na ISO 14001,
envolvendo, inicialmente as atividades de poda de árvores, construção de rede
e limpeza, abertura e reabertura de faixa de servidão. Essas atividades foram
escolhidas por serem as mais impactantes, conforme resultado de um
diagnóstico realizado.

Um dos primeiros resultados do novo sistema foi a elaboração do Manual de


Gestão Ambiental, contendo 20 procedimentos, sendo 8 relacionados ao Meio
Ambiente e 12 ao Sistema de Gestão. Os procedimentos estão relacionados à
gestão de emissões atmosféricas, produtos químicos, resíduos sólidos,
emissões sonoras, gerenciamento de impactos na fauna e flora para abertura,
limpeza e reabertura de faixa de servidão.

O passo seguinte foi dado em fevereiro de 2006 com a implementação do SGA


nas regionais. A implementação compreendeu as seguintes atividades:

173
1. treinamento operacional para os colaboradores da regional com o
objetivo de informar a todos a respeito do SGA, enfocando as principais
instruções de sistema e meio ambiente, ampliando também os níveis de
consciência para formação de uma nova cultura;
2. visita a uma obra de construção de rede, de poda de árvores e de
limpeza de faixa de servidão, com entrevistas com o pessoal de campo
sobre os serviços realizados, apresentação das instruções e
recomendações para o melhor desempenho de cada atividade;
3. visita às instalações das empreiteiras, incluindo reunião com seus
representantes para verificação de documentação e ações relacionadas
com o SGA e inspeção nas áreas para verificar locais e práticas
relacionadas com as atividades do SGA;
4. reunião com o representante ambiental da regional para analisar as
documentação do SGA e elaboração de plano de ação.

A etapa seguinte será a realização de auditorias internas para verificar a


implantação do SGA e possíveis ajustes para tornar o SGA um sistema
confiável e exeqüível (Site: www.coelba.com.br)

P&D Ciclo 2004/2005 Cruzetas de Madeira: Em 2005 a Coelba deu


continuidade á sua estratégia de reduzir o uso de cruzetas de madeira nativa,
na sua maioria oriunda da região amazônica, aumentando o uso de cruzetas de
concreto e iniciando um projeto de pesquisa e desenvolvimento para
desenvolver uma cruzeta de madeira reflorestada, cujo desempenho seja pelo
menos igual ao da cruzeta de madeira nativa.

Como resultado, houve em 2005 uma redução na quantidade de cruzetas de


madeira nativa de 4006 peças ou 13,4%. Em contrapartida, o consumo de

174
cruzetas de concreto subiu de 27.533 peças em 2004 para 153. 371 em 2005,
em função do elevado volume de obras vinculadas ao Programa Luz para Todos.
Isso significa que efetivamente a empresa deixou de usar mais de 100.000
cruzetas de madeira nativa, reduzindo efetivamente a pressão pelo uso de
recursos naturais.

O Projeto de Pesquisa para desenvolvimento de uma cruzeta de madeira


reflorestada foi iniciado em Agosto/2005, mediante um Contrato com a Escola
Politécnica, com investimento total previsto até o final de R$ 339 mil. Caso seja
concluído com sucesso, a empresa terá uma opção de cruzeta de madeira
reflorestada produzida dentro do Estado da Bahia, evitando a compra de
material feito a partir de espécies nobres da Amazônia, gerando emprego e
renda na Bahia, reduzindo o consumo de óleo diesel para o transporte desse
material. A proposta deste projeto é investigar não somente o potencial das
espécies de eucalipto para substituir cruzetas de madeira nativa, mas também
desenvolver tecnologicamente o desenho de cruzetas de madeira, testando seu
desempenho mecânico e avaliando toda a cadeia produtiva para estabelecer os
critérios de especificação do produto firmados em bases reconhecidas
cientificamente e sobre conceitos de sustentabilidade ambiental, econômica e
social (Site: www.coelba.com.br).

175
11.0 PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO

11.1 PROGRAMA LUZ PARA TODOS

O Programa Luz para Todos foi criado pelo Decreto Nº 4.873, de 11 de


novembro de 2003, destinado a propiciar, até o ano de 2008, o atendimento
em energia elétrica à parcela da população do meio rural brasileiro que ainda
não tem acesso a esse serviço público.

De acordo com o Art. 3º do Decreto, o Programa será coordenado pelo


Ministério de Minas e Energia e operacionalizado com a participação das
Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás, governos estaduais e das
empresas concessionárias de distribuição de energia elétrica.

O Governo do Estado da Bahia e a Companhia de Eletricidade do Estado da


Bahia - Coelba, aderiram ao Programa Luz para Todos, em 31 de março de
2004, com a assinatura de Termo de Compromisso com o Ministério de Minas
e Energia.

Além disso, o Programa Luz para Todos se integra aos diversos programas
sociais e de desenvolvimento rural implementados pelo Governo Federal e
pelos Estados, para assegurar que o esforço de eletrificação do campo resulte
em incremento da produção agrícola, proporcionando o crescimento da
demanda por energia elétrica, o aumento da renda e a inclusão social da
população beneficiada.

176
Formas de Atuação - O Programa Luz para Todos destina-se ao atendimento
da população residente no meio rural. Para alcançar este objetivo e otimizar a
utilização dos recursos públicos, o Programa prioriza o atendimento com
tecnologia de rede de baixo custo e, de forma complementar, com sistemas de
geração descentralizada com rede isolada e sistemas individuais.

Nesse cenário, o Programa destinará recursos a projetos que visem ao


atendimento de futuros consumidores situados em áreas rurais e privilegiará o
caráter social do investimento. A distribuição dos recursos setoriais (Conta de
Desenvolvimento Energético - CDE e Reserva Global de Reversão - RGR)
baseia-se principalmente na necessidade de mitigar os impactos tarifários
decorrentes do alto investimento necessário para a construção das redes
elétricas na área de concessão da Coelba, que segundo dados do IBGE (2001)
possui cerca de 370.000 domicílios rurais sem energia elétrica, dispersos em
567 mil km2 do território da Bahia. O investimento estimado para o
atendimento a essa população é da ordem de R$ 1,9 bilhão, e caso não
houvesse participação financeira da União, Estados e Municípios, a tarifa de
energia no Estado da Bahia, teria que ser bem superior aos demais Estados da
Federação, prejudicando o desenvolvimento econômico do Estado.

Critérios para definição de prioridades das obras - As obras a serem


selecionadas como prioritárias deverão contemplar pelo menos um dos itens
abaixo. Terão preferência de atendimento as obras que satisfizerem o maior
número de itens:
• Projetos de eletrificação rural em municípios com Índice de Atendimento
a Domicílios inferior a 85%, calculado com base no Censo 2000;
• Projetos de eletrificação rural em municípios com índice de
Desenvolvimento Humano inferior à média estadual (0,688);

177
• Projetos de eletrificação rural que atendam comunidades atingidas por
barragens de usinas hidrelétricas ou por obras do sistema elétrico, cuja
responsabilidade não esteja definida para o executor do
empreendimento;
• Projetos de Eletrificação rural que enfoquem o uso produtivo da energia
elétrica e que fomentem o desenvolvimento local integrado;
• Projetos de eletrificação rural em escolas públicas, postos de saúde e
poços de abastecimento d'água;
• Projetos de eletrificação em assentamentos rurais;
• Projetos de eletrificação rural para o desenvolvimento da agricultura
familiar ou de atividades de artesanato de base familiar;
• Projetos de eletrificação para atendimentos a pequenos e médios
agricultores;
• Projetos de eletrificação rural, paralisados por falta de recursos, que
atendam a comunidades e povoados rurais;
• Projetos de eletrificação rural das populações do entorno de Unidades de
Conservação da Natureza;
• Projetos de eletrificação rural das populações em áreas de uso específico
de comunidades especiais, tais como minorias raciais, comunidades
extrativistas, etc.

Como Participar - Os interessados deverão se dirigir a uma Agência da Coelba


para fazer o seu pedido de instalação. Esta solicitação será cadastrada e
analisada pelo Comitê Gestor Estadual de Universalização e atendida de
acordo com as prioridades estabelecidas no manual de operacionalização do
Luz Para Todos.

178
Dessa forma, todos os projetos, idéias, avaliações e determinações são
discutidas e definidas por esse colegiado.

Comitê Gestor Estadual de Universalização - O CGEU é integrado pelo


Ministério de Minas e Energia, agência reguladora estadual, concessionária
distribuidora de energia elétrica, governo estadual, prefeituras e
representantes da sociedade civil. Este comitê acompanhará de perto o
andamento do Programa e o cumprimento das metas estadual de
universalização.

Evolução do Programa – no Quadro abaixo encontram-se os dados gerais do


programa com atualização até 19/10/2006.

DADOS GERAIS ATÉ 19/10/2006


Consumidores 120.057
Postes 250.208
Transformadores 19.090
KVA 218.108
Extensão (km) 18.886,06
Valor 517.423.864,46
Fonte: Site Coelba (www.coelba.com.br)

Desde o seu início na Bahia, em 31/03/2004, até 19/10/2006 já foram


investidos R$ 517.423.864,46 reais através do Programa Luz Para Todos na
eletrificação de zonas rurais. Os investimentos na Região Econômica da Região
metropolitana de Salvador – RMS até outubro de 2006 corresponderam a R$
6.084.224,87 (Tabela 02). Os maiores investimentos foram feitos nos
municípios de Camaçari (R$ 2.599.684,79), São Francisco do Conde (R$
1.390.804,37), Dias D’Ávila (R$ 923.907,28) e Vera Cruz (R$ 792.475,36). Em

179
Camaçari foram realizadas 17 obras, em São Francisco do Conde 4, em Dias
D’Ávila 7 e em Vera Cruz 19 obras. Não foram constatadas obras em madre de
Deus, Salvador e Lauro de Freitas.

Tabela 02 – Número de Obras Aprovadas pelo Programa Luz Para Todos por participação e valor
total, por Município da Região metropolitana de Salvador - RMS, Bahia.
No de Nº de Valor Total
Municípios Participação1
Obras Consumidores (R$)
Lauro de
- - - -
Freitas
Coelba, Eletrobrás e
Camaçari 17 574 2.599.684,79
Estado
Coelba, Eletrobrás e
Dias D’Àvila 7 153 923.907,28
Estado
Coelba, Eletrobrás e
Itaparica 2 35 117.752,52
Estado
Madre de
- - - -
Deus

Salvador - - - -

São Francisco Coelba, Eletrobrás e


4 127 1.390.804,37
do Conde Estado
Coelba, Eletrobrás e
Simões Filho 4 39 259.600,55
Estado
Coelba, Eletrobrás e
Vera Cruz 19 263 792.475,36
Estado
Valores
53 1.191 - 6.084.224,87
Totais
Fonte: Site Coelba (www.coelba.com.br, em 19/10/2006)
Obras Aprovadas no Período: 31/03/2204 e 19/10/2006
1
Participação em pelo menos um dos projetos.

Metas do Programa - Na Bahia, até 2008, serão atendidos cerca de 358 mil
domicílios, com prioridade para os municípios com Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH), menor que a média estadual.

180
LIGAÇÃO DE CONSUMIDORES
ANO PREVISTO REALIZADO
2004 20.394 5.227
2005 76.894 58.260
2006 91.894 56.522
2007 91.894 0
2008 76.894 0
Fonte: Site Coelba (www.coelba.com.br, em 19/10/2006)

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