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O que é religião?

O autor argumenta que a religião surge como uma teia de símbolos, como uma
expressão de amor e esperança, por que sem ela poderia se apresentar como frio, escuro
e sem sentido, ao passo que através de seus símbolos os homens tem uma ferramenta
para superar o medo e o caos.
Na sua ampla visão, para a religião não importam os fatos sensíveis, mas as ideias e
símbolos que a imaginação pode projetar, não significando a imaginação como aquilo
que é falso, mas como um potencial criador, capaz de atribuir significado às coisas
brutas (citando aqui a parábola da raposa, da obra O pequeno príncipe, como uma
metáfora para a tentativa de significação das coisas pelo discurso religioso), de atender à
uma necessidade humana tão urgente quanto as biológicas: “a necessidade de viver num
mundo que faça sentido”.
Conclui-se, portanto, que a ideia de sagrado é inerente ao mundo cultural em que vive o
homem, sendo a religião essa ideia de sagrado atribuído as coisas, na esperança de se
lhe atribuir sentido. É a busca pelo sentido da vida, pelo seu valor e pela utopia possível
da felicidade.

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