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Para Mircea Eliade, o homem toma conhecimento do sagrado porque “este se manifesta,

se mostra como qualquer coisa de absolutamente diferente do profano”. O autor romeno


propõe o termo hierofania para indicar o ato da manifestação do sagrado; esse termo, ali-
ás, é prático, porquanto apenas exprime o conteúdo etimológico, a saber que “algo sagra-
do se nos mostra”. As religiões não são mais do que o encadeamento de hierofanias. Ne-
las, encontramo-nos diante de algo misterioso: a manifestação de uma realidade diferen-
te, que não pertence ao nosso mundo, através de objetos que formam parte dele. No fato
da hierofania aparece, no sentir de Mircea Eliade, um paradoxo que ele destaca da se-
guinte forma: “(...) Manifestando o sagrado, um objeto qualquer torna-se outra coisa, e
contudo, continua a ser ele mesmo, porque continua a participar do seu meio cósmico en-
volvente. Uma pedra sagrada nem por isso é menos uma pedra; aparentemente (com
maior exatidão: de um ponto de vista profano) nada a distingue de todas as demais pe-
dras. Para aqueles a cujos olhos uma pedra se revela sagrada, a sua realidade imediata
transmuda-se numa realidade sobrenatural. Por outros termos, para aqueles que têm uma
experiência religiosa, toda a natureza é suscetível de revelar-se como sacralidade cósmi-
ca. O Cosmos na sua totalidade pode tornar-se uma hierofania”.
Ele vai investigar sobre o sagrado e o profano,comparando eles como manisfestados tan-
to pelo homem religioso e tanto pelo homem profano ateu,e nisso ele vai focar como abor-
dagens similhares estão no âmbito da religião pelas representações mitológicas e simboli-
cas,e o mais importante que ele vai demonstrar isso que tanto a religião esá por detrás do
comportamento humano mais ateu que alguém possa chegar a conhecer,e algo que dá
para perceber ao decorrer do livro que quando o cristianismo é mais complexo do que se
possa imaginar.

Toda vez que ele vai comparar as religiões e mostrar as diferentes estruturas mitológicas
e simbólicas,e sempre necessário uma abordagem especifica numa abordagem judaíca
cristã,principalmente a cristã com uma caracteristica totalmente diferente das outras que
não é só uma crença mitológica e simbolica,e ter uma crença num Deus verdadeiro que
desceu para Terra se fez carne e osso e existiu historicamente o qual muda a aborda-
gem,e seria uma introdução a ciências da religião.

Para inicio,o que seria o sagrado e o profano,basicamente ele vai dizer que esses dois
vão constituir basicamente duas modalidades do mundo que foram formas de existência
do homem para o mundo,por exemplo a sagrada do ser homem religioso pertence ao um
tipo de mundo como cosmos,no qual tudo é dotado de sentido,que tudo foi feito e foi dota-
do de uma cosmonia e nissso deriva-se como o homem faz parte do mundo ele também é
dotado de sentido,e um sentido lógico se o mundo tem siignificado o homem que faz parte
do mundo também tem significado e a partir disso vão ser diversas coisas que serão tra-
balhadas, o Eliade comenta que o homem religioso tem desejo de participar da realidade
do ser,ele fala que o homem tem sede ontologica e ao mesmo tempo ele tem horror ao ca-
os aquilo que não é, na perpesctiva do cristianismo,e tem uma parte na biblia que Deus fa-
la eu sou aquele que é,logo se Deus é ele se opõe,Deus é o nada é o aquilo que não é,e
o desejo do cristão exatamente ser com Deus,então desejamos participar de Deus,deseja-
mos participar dessa realidade verdadeira que eles prestam,por exemplo uma passagem
famosa de agostinho a beleza tão antiga e tão nova,exarlaste teu perfume respireio por ti
e agora,eu te saborei e agora sinto fome e sede e tocartes-me e agora sinto raiva e infla-
ma
E um desejo de participar do ser,isso que dizer sede ontológica,em oposição a isso temos
horror ao não ser,de chegar no fim de não ser tudo aquilo que é, e o terror de ser apartado
daquele que tudo é.
Já na existência profana é uma espécie de horror á oposição o homem ele se conhece na
medida que vai se libertando das supertições do passado,ele meio que se faz a si própio-
conforme ele se sacraliza e o mundo,ao mesmo tempo que ele se coloca como centro ele
também como ser iluminado ou finalmente conseguiu se libertar de todas as amarras su-
perticiosas do passado o novo homem por assim dizer,ele também se coloca numa situa-
ção existencial o mundo não tem significado nenhum e que nada tem sentido,que esse ti-
po de homem buscado esses homens ateus,esse homem que eles buscam não existe,por
isso esses homens religiosos conhecem a oposição por causa desses fenômenos,nunca
teve uma sociedade puramente racional e ateia até porque seria meio que impossível,até
o própio Eliade vai afirmar que o homem que é puramente racional ele não existe ele é
uma construção abstrativa ele nãopode ser encontrado na realidade tanto como elemen-
tos inconsciente e tanto como elementos conscientes,ele vai comentar que a existência
profana pura que ela não existe,que ela é impossivel,de certa forma se tentar abolir todo
tipo de comportamento e de toda raiz religiosa você falhará e acabará por abolir o homem
também.
A grande maioria dos sem religião não está,propiamente falando,livre de comportamentos
religiosos,das teologias e dos mitologias.Estão ás vezes entulhados por todo um amonta-
do -mágico-religioso,mas degradado até a caricatura e ,por está razão,dificilmente reco-
nhecível.

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