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Estamos quase chegando ao final de nosso estudo sobre A Visão dos Vencedores, e temos compartilhado sobre as
parábolas do Reino. Vimos até aqui que os Vencedores são aqueles que cumpre com o proposito de Deus, são aqueles que
reinarão com Cristo durante o reino milenar de Jesus aqui na terra. Vamos continuar aprendendo sobre as qualificações
para aqueles que vão reinar.
“45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu
tempo?
46 Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.
47 Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens.
48 Mas, se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo: Meu senhor demora-se,
49 e passar a espancar os seus companheiros e a comer e beber com ébrios,
50 virá o senhor daquele servo em dia em que não o espera e em hora que não sabe
51 e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes.”
Na parábola do servo fiel e prudente encontramos a ênfase de servir ao Senhor servindo os nossos irmãos. Isto produz um
ciclo de crescimento. Na medida em que crescemos espontaneamente desejamos servir aos irmãos e quanto mais os
servimos mais vemos que precisamos crescer e buscamos mais maturidade.
Podemos dividir esta parábola em duas parte: o trabalho e a recompensa do servos e o tratamento do servo infiel.
1. A casa
A casa mencionada aqui inclui todos os crentes como mencionado em Hebreus 3:6 e I Timóteo 3:15. A casa refere-se à
igreja.
“Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação
da esperança. Hb. 3:6”
“para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e
baluarte da verdade. I Tm. 3:15”
2. A incumbência do Senhor
a. Confiou os conservos
Isto nos fala de autoridade. Não significa que à parábola esteja relacionada apenas aos pastores e líderes, precisamos
entender que cada membro da igreja possui uma esfera de autoridade.
Isto aponto para o ministério. Mais uma vez precisamos lembrar que não é apenas o pastor que deve alimentar o rebanho,
cada um de nós tem uma esfera de responsabilidade. Quando ganhamos alguém para Cristo estamos recebendo a
incumbência de cuidar e sustentar aquela pessoa espiritualmente.
O evangelismo é uma prioridade da igreja, mas não é o único trabalho. O evangelismo é como coletar material para a
edificação da Igreja (Ef. 4:11-12), ganhar as pessoas é o meio e não o fim. O fim é a edificação da igreja, que inclui tanto
coletar o material quanto ajustá-lo na obra do edifício.
O nosso ministério básico é dar comida na época certa, ou o sustento a seu tempo como diz 24:45.
Distribuir sustento, ou alimento no tempo certo é o nosso ministério. Na igreja cada crente é um ministro por isso esta
exigência pesa sobre todos nós.
Os pecadores precisam ter uma experiência de arrependimento e obediência e os membros precisam ser nutridos na
Palavra de Deus e na unção do Espírito.
Todos nós somos ministros e todos somos responsáveis pela consolidação do novo convertido.
3. A exigência do Senhor
No verso 45 o Senhor diz que os servos precisam ser fiéis e prudentes. A palavra prudente poderia também ser traduzida
por sábio. Fidelidade e sabedoria são requeridas se vamos servir a Deus.
4. A recompensa
Se cuidarmos bem dos nossos irmãos o Senhor nos confiará todos os seus bens (V. 47). Isto aponta para a recompensa no
milênio.
Hoje estamos encarregados de uma obra pequena que na verdade é um treinamento e um teste para ver se somos aptos
para assumir uma obra maior no reino. Se somos egoístas e preguiçosos aqui não temos chance de reinar lá.
o O servo infiel chama o Senhor de “meu Senhor” (v. 48), o que indica um relacionamento pessoal com Cristo.
o O servo infiel crê no Senhor e também espera pela sua volta. Sua falta foi pensar que o Senhor demoraria a voltar.
o Como o Senhor poderia confiar os conservos a um servo falso. Ser infiel é diferente de ser falso.
o Todavia muitos argumentam que esse servo infiel era um servo falso por três motivos:
o Sua conduta.
o Eles dizem, como pode um crente beber com ébrios e espancar a seus irmãos? A resposta é que um crente
regenerado ainda é capaz de cometer qualquer tipo de pecado. O homem que cometeu o adultério com a
madrasta em I Coríntios 5 foi salvo (I Cor. 5:5).
o Seu julgamento.
o Muitos argumentam que desde que ele teve a sorte junto com os hipócritas ele não deve ser salvo. O que
podemos dizer é que se um servo infiel tem agido com hipocrisia como os incrédulos ele vai receber umas
porção daquilo reservado aos incrédulos.
o Sua punição.
o A descrição aqui é semelhante a Lucas 12:47-48 onde se diz que o servo infiel receberá muitos açoites. Isto
nos fala de uma disciplina, mas não de perecer no inferno. O Senhor vai disciplinar os seus servos.
2. Qual foi a falta do servo infiel
Espancar aqui nos fala de um mal uso da autoridade. Quando consideramos que temos uma grande autoridade e
conseqüentemente que somos maiores que os outros temos a tendência de abusar desta autoridade.
Isto significa que esses servos passaram a ter comunhão com o mundo. Os homens desse mundo estão inebriados com as
paixões e o pecado.
Não devemos pensar que não devemos ter contato com os beberrões desse mundo, devemos sim, mas não devemos nos
unir a eles em seus erros.
No verso 48 diz que ele dizia consigo mesmo: “meu Senhor demora-se”. Ele realmente acredita na segunda vinda do
Senhor, mas na sua concepção isto vai demorar acontecer. Qualquer um que não acredita na volta iminente do Senhor é
um servo infiel.
A conquência foi que o Senhor lhe reservou a sorte junto com os incrédulos. Isto não significa que ele recebeu precisamente
o mesmo julgamento, mas compartilham de um mesmo lugar. Sabemos que aqueles que não receberem a recompensa
serão excluídos da presença do Senhor por um tempo.
Choro e ranger de dentes nos falam de profundo arrependimento e tristeza. É quando pensamos em tudo o que
poderíamos ter feito e em tudo o que fizemos.