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O DÍZIMO

NÃO É PARA A IGREJA


Um estudo bíblico esclarecedor e objetivo sobre o
tema do dízimo

EVANDRO MORETTI
Cresçam, porém, na graça e no
conhecimento de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo. A ele seja a
glória, agora e para sempre!
Amém. 2 Pedro 3:18
Índice:
Apresentação....................................................04
Parte 01 - Detestam a verdade.......................05
Parte 02 - As frases que o sistema usa para
pedir o dízimo, e como refutá-las usando a
bíblia...................................................................07
Projeto Escola do Evangelho...........................18
Estude o evangelho conosco...........................20

03
Apresentação

Este ebook é fruto de uma aula de Evandro Moretti,


no projeto escola do evangelho realizada em 06 de
maio de 2022, resultando em mais de setenta mil
visualizações nas redes sociais, o que gerou
desconforto em vários líderes religiosos, que ousaram
até mesmo refutar a aula em seus perfis na internet,
mas não foram convincentes, e perderam muitos de
seus fiéis. A verdade é que muita gente ficou furiosa
quando essa aula foi ao ar, pois existem muitos
fanáticos no sistema religioso que detestam a verdade
simples do evangelho.
É claro que não generalizamos e sabemos que existe
gente boa de Deus em todo lugar. Porém, facilmente
encontraremos muitos opositores quando expomos a
farsa do dízimo. Então é normal que não queiram que
esse entendimento chegue às pessoas.
É normal para qualquer um que vá na contra mão
do sistema religioso, que seja hostilizado e até
xingado por discordar do que os mestres desse
sistema ensinam, e se há algo que eles não gostam, é
que alguém pregue contra o dízimo. É bom lembrar
que defendemos a boa educação, não promovemos o
desrespeito e nem a desordem, não vamos até às
denominações para fazer protestos, e jamais
interrompemos um culto de quem quer que seja.
Tudo o que falamos é em nosso espaço, sem a
intenção de ofender, pois o nosso propósito é fazer as
pessoas pensarem.
04
Parte 01 - Detestam a verdade

O maior motivo para muitos líderes religiosos


detestarem alguém que refute a regra do dízimo, é o fato
de estarem tocando em uma das maiores fontes de renda
das denominações, até usam um discurso pronto: "ah,
mas sem o dízimo como vamos pagar a luz e a água?",
"sem o dízimo como vamos patrocinar os missionários?",
"sem o dízimo, como vamos fazer obras sociais?". O que
não contam ao povo, é que em muitos casos, o dízimo, é o
que patrocina o estilo de vida luxuoso dos líderes, e de
seus familiares.
Temos que ser honestos aqui, sabemos que muitos
pastores cobram o dízimo pois aprenderam assim e estão
em uma denominação que os obriga a pregar assim.
Existem muitos pastores pobres, que até mesmo investem
dinheiro de seus bolsos em suas congregações. Sabemos
que, não é porque um pastor ou líder religioso ensina o
dízimo que ele é um mal caráter, pois, em muitas vezes foi
assim que ele aprendeu, e ele mesmo não abriu os olhos
para a simplicidade do evangelho. Sabemos que muitos
pastores são simplesmente uma peça do sistema,
gerando lucros não para si mesmos, mas para seus
superiores, comumente chamados de pastores
presidentes, bispos ou apóstolos, que estão no topo da
pirâmide religiosa.
Não somos contra a contribuição livre, a causas nobres.
O novo testamento está repleto de exemplos de causas
que foram patrocinadas com o dinheiro da comunidade.
Porém a forma de ajuda na nova aliança está pautada na
generosidade e no bom senso, e não na obrigatoriedade
ou em regras da lei mosaica. 05
Se alguém se sente bem por contribuir com causas
nobres, parabéns por esse gesto, mas contribua com
sabedoria e fuja daqueles que impõem o dízimo, pois
Deus não quer 10 por cento do seu salário, e o
devorador não vai tocar em suas finanças, caso não
pagar o dízimo.
Não é errado contribuir para causas ou pessoas, mas
que se faça com inteligência, sem barganhas.
Infelizmente na maioria das denominações, a troca
(barganha) é ensinada, despertando nas pessoas o medo
e a ganância, quando as pessoas ouvem que seus bens
serão multiplicados caso paguem o dízimo, é por isso
que dão seu dinheiro, para receber bens em troca (isso é
ganância), como se Deus trocasse alguma coisa com
alguém. E quando ouvem que se não pagarem ou
devolverem o dízimo serão tocadas pelo devorador,
doam seu dinheiro por medo. A verdade, é que o dízimo
foi para a nação de Israel para seus propósitos de
manutenção do templo, na antiga aliança.

Atenção para o texto a seguir:

Ou quem lhe deu primeiro a Ele (Deus), para que lhe seja
recompensado?
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória,
pois, a ele eternamente. Amém. Romanos 11:35,36

No versículo acima está claro que Deus não faz trocas.


Se algum líder religioso ensina e impõe a regra do dízimo
na atualidade, ou o faz por ignorância por ter aprendido
assim, ou o faz por ser um impostor.
06
Parte 02
As frases que o sistema usa para pedir o dízimo, e
como refutá-las usando a bíblia
É muito comum nas denominações que ensinam o
dízimo, usarem algumas frases, como argumento, na
tentativa de provar que essa regra é atual e deve ser
seguida pela igreja cristã. Vamos aqui, refutar algumas
dessas frases:

"Você deve dar o dízimo pois o dízimo foi


estabelecido antes da própria lei de Moisés"

E o texto bíblico que eles usam, para justificar essa frase


está em Genesis 14:18-20
E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era
este sacerdote do Deus Altíssimo.
E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus
Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;
E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus
inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
Gênesis 14:18-20

Qualquer texto bíblico para ser ensinado como uma


regra deve ser submetido a um exame, usando métodos
simples, como a leitura do contexto imediato (versículos
que estão próximos) e a análise do contexto remoto
(versículos que trazem o mesmo tema, e que estão
espalhados por toda a bíblia).

Para avaliar o texto acima, devemos entender que


Abraão estava voltando de uma guerra, e trazia despojos
(bens que tomou do seu inimigo). 07
Fazia parte da cultura da época, o vencedor de uma
guerra, tomar para si, os bens do oponente, era como um
troféu de batalha, e Abraão, retornando de sua vitória, viu
em Melquisedeque, um homem de sincera espiritualidade
sacerdotal, e como forma de gratidão, também um
costume da época, deu o dízimo (décima parte dos
despojos) a ele.

Vamos aos fatos:


a) Abraão deu o dízimo voluntariamente (uma única vez),
b) Era o dízimo de despojos (coisa que não acontecia todo
mês)
c) Foi entregue a um homem justo, chamado de rei de
Justiça, ou seja, aquele dízimo seria empregado
dignamente.

Só isso já seria o suficiente para convencer as pessoas, de


que o dízimo não é um mandamento anterior a lei.
Mas os religiosos do sistema não se cansam, e gostam de
mencionar um outro texto que fala sobre Melquisedeque,
para enganosamente validar o dízimo, eles dizem:

"Ah mas o dízimo de Abraão a Melquisedeque foi


aprovado no novo testamento, em Hebreus capítulo 7"

Vamos ao texto:
Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do
Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele
regressava da matança dos reis, e o abençoou;
A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e
primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e
depois também rei de Salém, que é rei de paz;
08
Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio
de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao
Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.
Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o
patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos.
Hebreus 7:1-4

Vamos aos fatos:


a) O texto de Hebreus confirma que Melquisedeque
era um homem justo, e portanto empregaria o dízimo
com honestidade.
b) O texto também confirma que esse dízimo vinha dos
despojos (ou seja, não era uma mensalidade)
c) O texto não está validando o dízimo mas
enaltecendo o tipo sacerdotal de Melquisedeque, que
foi reconhecido pelo grande patriarca da fé, Abraão,
d) Portanto está claro que o protagonista do texto não
é o dízimo, e sim o sacerdócio de Melquisedeque,
e) O autor de Hebreus, usou a história para comparar o
sacerdócio de Melquisedeque ao de Cristo, que está
acima das instituições, e fora dos protocolos religiosos.
f) O autor de Hebreus está ensinando que o tipo
sacerdotal de Melquisedeque é direto com Deus, e não
tem que prestar contas a algum sistema religioso, já
que apareceu antes da lei, por isso ele associa esse
sacerdócio a Cristo, sendo claramente superior à lei.

É preciso estar com a mente tomada por muita


ganancia, para usar o texto acima para cobrar o
dízimo, mas, os líderes religiosos são capazes disso.
09
Outra frase que gostam de usar, na tentativa de validar
o dízimo é esta:

"Jacó viveu antes da lei e dava o dízimo"

Apresentam como base para esta afirmativa, o texto que


está em Gênesis 28:

E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me


guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e
vestes para vestir;
E eu em paz tornar à casa de meu pai, o Senhor me será
por Deus;
E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus;
e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.
Gênesis 28:20-22

Vamos aos fatos:


a) No versículo 20, somos informados com clareza no
texto, qual foi a natureza do dízimo dado por Jacó, foi
um voto, e a ideia partiu dele próprio,
b) Os votos eram comuns na vida religiosa do mundo
antigo, mas não é encorajado na nova aliança. Aos que
defendem o voto na atualidade, usam o texto onde o
apóstolo Paulo fez um voto (Atos 18:18), porém,
devemos lembrar que Paulo era um judeu convertido,
que levou um tempo até se desligar totalmente de todos
os rituais da lei, lembrem-se que ele circuncidou
Timóteo em Atos 16:3, isto é, Paulo teve atitudes de um
cristão recente, que ainda estava se desenvolvendo em
graça, mas não impôs aos outros que fizessem o
mesmo. 10
Quem já entendeu a graça não faz mais votos. Votos
são um tipo de barganha, é como uma negociação de
troca com Deus, onde se oferece algo a Ele, caso ele
lhe dê uma bênção. Em fim, Jacó não nos dá base para
o pagamento do dízimo, pois como já vimos, sua
atitude se baseou em um voto.

Alguém pode então ter a seguinte dúvida: "eu


também fiz um voto de dar meu dízimo, e agora devo
cumprir isso para sempre né?", e a resposta é: Não,
você não precisa cumprir esse voto pois no evangelho
da graça você não está devendo nada, Cristo já pagou
tudo, está consumado, não se prenda ao cumprimento
de votos, pois essa era uma atitude da velha
espiritualidade, mas na graça, Cristo é suficiente em
nós.

Vamos avaliar mais uma frase que os pregadores do


sistema religioso gostam de dizer:

"Jesus aprovou o dízimo em Mateus 23:23"

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais


a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais
importante da lei, o bom senso, a misericórdia e a fé;
deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.
Mateus 23:23

Vamos aos fatos:


a)No texto Jesus está falando com judeus, que estavam
11
recolhendo o dízimo de hortaliças (alimentos), usadas
como tempero, isto em uma época onde o templo de
Jerusalém estava em pleno funcionamento,
b) No texto, Jesus realça aos fanáticos escribas e
fariseus, que embora eles estivessem recolhendo o
dízimo até do tempero, não deveriam esquecer do
mais importante, o bom senso, a misericórdia e a fé,
c) Jesus, só disse para que não omitissem o dízimo, pois
o dízimo era alimento levado ao templo, então a
preocupação de Cristo era em alimentar pessoas, e não
em enriquecer o sistema.

O cenário do texto é totalmente judaico, e Jesus não


estava falando com gentios, e sim com judeus, o
templo tinha trabalhadores, eram os levitas que
dependiam da doação do dízimo para comerem, o
templo durou até o ano 70 D.C, quando foi destruído.
Se Jesus encontrasse esses escribas e fariseus em um
momento da história em que o templo já não existisse,
com certeza ele não falaria sobre a entrega do dízimo.
No texto de Mateus 23:23, Cristo não está defendendo
o dízimo, mas mostrando seu amor para pessoas que
precisavam se alimentar. Quem usa esta passagem
bíblica para impor o dízimo , está possivelmente agindo
com maldade ou ignorância.

Outra frase muito utilizada:


"Malaquias 3:8-10, quem não devolve o dízimo está
roubando a Deus"

12
Vamos ler o texto:

Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e


dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.
Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me
roubais, sim, toda esta nação.
Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim
nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as
janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal
até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.
Malaquias 3:8-10

Vamos aos fatos:


a) O texto traz um contexto totalmente nacional, para
Israel, em que muitos estavam deixando de arcar com
sua responsabilidade em levar mantimento ao templo,
desprezando com isto os levitas, os órfãos, as viúvas e
os estrangeiros,
b) Já existia dinheiro na época, e se fosse o caso, o
texto falaria de dinheiro, mas nitidamente, se refere
aos mantimentos,
c) No próprio livro de Malaquias, somos informados
que esta ordem é para Israel, olhe o que diz o texto de
Malaquias 4:4: "Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo,
que lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber,
estatutos e juízos." Malaquias 4:4

No livro de Malaquias, fica obvio que a profecia se


dirige a nação israelita, e não para a igreja cristã.
13
Outra frase que os cobradores de dízimo gostam muito
de dizer nos púlpitos de suas "igrejas", ou nas salas de
escolas dominicais é esta:

"O dízimo é bíblico"

Então, vamos aos fatos, já que dizem que o dízimo é


bíblico, e se apoiam nesta suposta verdade, então
deveriam ser realmente honestos, e aplicarem a regra do
dízimo da exata maneira que se encontra na bíblia. Aqui
vamos analisar biblicamente, a forma correta da
aplicação do dízimo, conforme a bíblia ensinava a nação
de Israel:

Quando acabares de separar todos os dízimos da tua


colheita no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então os
darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que
comam dentro das tuas portas, e se fartem;
Deuteronômio 26:12

Esse texto, quebra qualquer defesa que se faça em


favor da administração atual do dízimo, pois, já que
defendem o que o dízimo é bíblico, que façam como a
bíblia determina. O dízimo era anual, mas, a cada três
anos, a totalidade do dízimo deveria ser aplicada ao
socorro do próximo: viúvas, levitas, estrangeiros e órfãos.

Ao leitor desse livro eu faço uma pergunta: Qual o líder


religioso que você já viu, a cada três anos, empregar
todas as entradas financeiras da denominação a serviço
do próximo? Caso sua resposta for positiva me apresente
esse líder, pois têm bom coração. 14
Mais uma vez, percebemos que o tema do dízimo é
distorcido propositalmente dentro do sistema religioso,
pois é uma enorme fonte de renda aos líderes
gananciosos.

Como já foi dito anteriormente, nós não devemos


generalizar, sabemos que ainda é possível encontrar
denominações, que, embora preguem o dízimo, façam
uma boa administração. Mas deveriam reconhecer que
estão errando, e pararem de mencionar o dízimo como
uma regra atual, e passarem a pedir doações como
ensinado no novo testamento:

a) No novo testamento a doação de bens ou dinheiro é


sempre voluntária,
b) Toda doação deve vir acompanhada da
transparência, e a comunidade deve saber para onde
está sendo direcionado o dinheiro,
c) É justo que, pessoas que se esforcem muito ou
integralmente pela causa, recebam ajuda financeira,
entretanto essa ajuda é básica, apenas para sustento e
jamais para enriquecimento,
d) A ajuda que era recebida pelos obreiros da igreja
primitiva, era o equivalente ao alimento, pousada e
vestimenta, e não promovia uma vida de ostentação,
e) A igreja não deve abandonar o costume de doar,
principalmente a causas de ajuda social.

Para mais instruções sobre o assunto, leiam:


2 Coríntios 9, Gálatas 6:6, 2 Coríntios 11:8-9, 1 Coríntios
9:10-15. 15
Outra frase que os defensores do dízimo gostam de
usar, principalmente quando estão sendo refutados, é
esta:
"O dízimo era mantimento porque naquela época
não existia dinheiro"

Vamos provar que sim, existia dinheiro:

Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua


semente, que cada ano se recolher do campo.
E, perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para
ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu
grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das
tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer
ao Senhor teu Deus todos os dias.
E quando o caminho te for tão comprido que os não
possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o
Senhor teu Deus para ali pôr o seu nome, quando o
Senhor teu Deus te tiver abençoado;
Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao
lugar que escolher o Senhor teu Deus;
E aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a tua alma,
por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e
por tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali perante o
Senhor teu Deus, e alegra-te, tu e a tua casa;
Deuteronômio 14:22-26

Acredito que, ao ter lido este texto incrível, você possa


ter pensado em quantas vezes alguém tenha pregado
esse tema em sua denominação. Pois quase nunca.
16
Vamos aos fatos:

a) No texto de Deuteronômio, Deus estava preparando o


povo israelita, para quando entrassem na terra
prometida, observem que o texto fala no modo futuro:
"certamente darás",
b) O texto mostra claramente que o dízimo era alimento:
"grãos, azeite, ovelhas, etc."
c) O texto mostra claramente que, quando já estivessem
estabelecidos na terra prometida, e morassem longe do
local da entrega dos dízimos (templo), então poderiam
vender e usar o dinheiro: "vende-os e ata o dinheiro em
tuas mãos",
d) O texto mostra claramente a possibilidade que judeus
tinham, de administrar seus dízimos vendendo e
comprando o que desejassem, pois caso morassem
longe, os mantimentos estragariam, então, o correto
seriam administrar o valor e celebrarem ao Senhor,
comendo. Com certeza você já presenciou algum
pregador, defensor do dízimo ensinando que jamais
alguém poderia administrar seu próprio dízimo. Acho
que eles não conhecem o texto bíblico acima. Até nisso,
descumprem o que a bíblia de fato, diz.

Resumindo tudo o que aprendemos aqui: O dízimo foi


para Israel e não para a igreja, e na nova aliança, a
contribuição é voluntária, baseada na generosidade e
bom senso, sem uma porcentagem pré-definida. Se
alguém ainda defende a entrega do dízimo como uma
regra atual, certamente está agindo com ignorância, ou,
infelizmente com malandragem religiosa.
17
Escola do Evangelho

O projeto Escola do Evangelho tem o objetivo, de,


através de vídeos em redes sociais, e ebooks, trazer luz
e entendimento, ajudando milhares de pessoas, a
ficarem livres de seus traumas religiosos, desde 2018,
os temas mais comuns do projeto são:
1) Jesus é assunto principal da Bíblia, siga-O,
2) Igreja não é prédio, é gente,
3) A Graça é melhor do que a lei,
4) Ser é melhor que ter,
5) O Culto começa quando vc levanta,
6) Teologia da prosperidade é falsa,
7) A verdadeira ceia é devorar o Evangelho,
8) A ceia com elementos deve ser comunitária,
compartilhada com amor,
9) Dízimo não é obrigatório, e a contribuição é sempre
voluntária,
10) O "ide" da evangelização é uma vida, não um
momento de panfletagem,
11) Pastores não são mais ungidos que membros,
12) Maldição hereditária não é coisa do Novo
Testamento,
13) Amuletos em cultos ou são ignorância ou
malandragem do líder,
14) Você não têm que pedir orientação ao "profeta" pra
tudo. Ore, fale com Deus você mesmo, foi pra isso que
Jesus veio,
15) O casamento deve ser vivido numa aliança de
transparência e lealdade, comece sendo igreja com seu
cônjuge, 18
16) Deus também salvará pessoas que nunca foram de
denominação, ELE conhece os seus,
17) Muita coisa que os religiosos evangélicos, chamam de
mundo, não é mundo, e muita coisa que chamam de
doutrina, não é doutrina,
18) Faltar do "culto" não é pecado,
19) Falar em línguas não significa que você é cheio do
Espírito Santo,
20) Não creia em "profetas" que "sabem" quando Jesus
vai voltar,
21) Não chame alguém de pregador do Evangelho só
porque apareceu falando de Deus (por mais famoso que
seja,
22) Seja firme quanto ao Evangelho, mas Seja amável e
amigável com todos, independentemente da religião, por
favor não seja chato,
23) Coisas e nomes vindos de Israel não são mais santos
que os de outro lugar,
24) Não é possível barganhar com Deus,
25) Religião e Evangelho são diametralmente opostos. 26)
Não há nada que você possa fazer para ser salvo, você é
salvo pelo que Cristo fez
27) O amor ao próximo é o verdadeiro ministério,
28) Enriquecer às custas da igreja é errado,
29) Deve haver prestação de contas do dinheiro que entra
e sai da comunidade,
30) A gente não têm que ficar falando do diabo o tempo
todo, afinal o assunto é Jesus,
31) Tenha sempre uma consciência de gratidão a Deus,
32) Todos os departamentos da nossa vida devem ser
cristãos, incluindo nossa responsabilidade nas causas de
ajuda social. 19
Estude o evangelho conosco, faça o curso de
desintoxicação religiosa, você estará aprendendo, ao
mesmo tempo que ajuda este grande projeto, para
adquirir o curso, que têm parcela única, e você
receberá um link com vídeo aulas, vários ebooks, e
suporte com a equipe de professores, entre em
contato conosco através do WhatsApp comercial:

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