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Máquinas Elétricas I

Introdução ao Funcionamento das Máquinas de Corrente Contínua


Máquina Linear
Força Induzida em um fio

Find i l B

movimento
Mão Esquerda
MOTOR

primeiro vetor
= campo

segundo vetor
= corrente
movimento
Mão Direita
GERADOR

primeiro vetor
= campo

segundo vetor
= corrente
Tensão Induzida em um Condutor em
Movimento num Campo Magnético

eind v B l

eind
B

v
Máquina CC Linear

Find i l B

eind v B l
Princípios da
Máquina CC Linear

Find i l B

eind v B l
Máquina Linear como
Motor, Aplicando
Carga ao Eixo
eind v B l

F i l B
Ex 1.10 (problemas na partida)
A máquina linear mostrada na figura tem uma bateria com tensão
de 120 V, uma resistência interna de 0,3 W e uma densidade de
fluxo magnético de 0,1 T.
a) Qual a máxima corrente de partida? Qual a velocidade de estado
estacionário?

b) Suponha que 30 N sejam aplicados forçando para a direita a


barra. Qual a nova velocidade de estado estacionário? Quanta
potência a barra está consumindo / fornecendo? Quanta
potência a bateria está fornecendo / consumindo?

c) Suponha 30 N sejam aplicados forçando a barra para a


esquerda...
d) Construa um gráfico Velocidade versus Força com a barra
movimentando-se para a direita.
e) Assuma que a barra está descarregada e que repentinamente
ela desliza em uma região onde o campo magnético é reduzido
para 0,08 T. Quão rapidamente a barra estará deslizado?
Ex 1.10

eind v B l

Find i l B
Ex 1.10 (Velocidade X Força)
Fundamentos das Máquinas de Corrente Contínua
Características Básicas do MCC

 Elevado número de acessórios


se comparados aos CA
 Freios
 Dispositivos de Ventilação
 Sensores Térmicos
 Chaves Limitadoras de Velocidade
 Chave de Fluxo de Ar
 Tacômetro
Vantagens
 Variação de velocidade
 Altos conjugados

Desvantagens
 Mais caros e maiores que os de indução
 Escovas (manutenção)
 Faíscas (ambientes perigosos)
 Tensão de alimentação (<900V), devido a
tensão de comutação (20V começa faísca)
 Partida complicada (armadura)
Espira Rotativa entre dois Pólos Curvos

eind
B

eind v B l
eind v B sin  ab l.cos 
Tensão da Espira e Tensão Induzida

2 2
etot 2vBl 2rmec Bl Apolo Bmec mec
 
Tensão CC Induzida em Espira Rotativa

edc  v  B  l ecb  0

ead  0

eba  v  B  l
eind v B l
Tensão CC Induzida em Espira Rotativa

ifd ifd ifd

N N N

+eind +eind

Vfd Vfd etot=0 Vfd


eind=0
etot etot
ωmec ωmec eind=0 ωmec

-eind -eind

S a S b S c
ifd ifd ifd
Máquinas Elétricas I
Torque induzido em Máquinas de Corrente Contínua
Torque Induzido em uma Espira
Rotativa

Fdc  i  l  B Fcb  0 F i l B
2
 r F 2rilB i


Fba  i  l  B AP  rl
B

Fad  0

r  0,5 m
R  0,3 W
V B  120 V
l  1,0 m
B  0,25 T
EX 7.1 – CHAPMAN 2013

A Figura mostra uma espira simples girando entre as faces curvadas de dois polos e
está conectada a uma bateria e um resistor através de uma chave. O resistor
mostrado modela a resistência da bateria e dos condutores da máquina. As
dimensões físicas e características desta máquina são:

r = 0,5 m L=1,0 m
R = 0,3 W B=0,25 T VB = 120 V

a) O que acontece quando a chave é fechada?

b) Qual é a corrente máxima de partida da máquina? Qual a sua velocidade sem


carga?

c) Suponha que uma carga seja adicionada na espira e que o torque desta carga seja
10 Nm. Qual a nova velocidade de estado estacionário? Qual a potência fornecida
ao eixo desta máquina? Quanta potência está sendo fornecida pela bateria? Esta
máquina é um motor ou um gerador?

d) Tudo de novo com 7,5 Nm no mesmo sentido do movimento da máquina.

e) Suponha agora que a máquina seja descarregada. Qual a velocidade de estado


estacionário se a densidade de fluxo é reduzida para 0,20 T?
Torque com
Comutação
Armaduras Reais
Máquinas Elétricas I
Problemas de Comutação em Máquinas Reais
Problemas na Comutação

• Reação de Armadura
• Tensão de Reatância
di
vL L
dt

e ind e ind i i
Problemas na Comutação
(Reação de Armadura)

Gerador,
deslocamento do
plano neutro no
mesmo sentido de
giro. Motor no
sentido oposto.
Problemas na Comutação
(Reação de Armadura)

• Faíscas nas
escovas e entre
segmentos dos
comutadores

• Enfraquecimento
do fluxo
gerador  subtensão
motor  sobrevelocidade
i - aumento do fluxo (aditivo)

d - redução do fluxo


(subtrativo)
Tensão de Reatância

• 800 rpm
• 50 segmentos di 400 A
  266,66 kA
• 0,0015 s dt 0,0015 s s
• 667 segmentos/s
Tensão de Reatância
Tensão de Reatância
Tensão de Reatância
Problemas na Comutação (L.dI/dt)
Solução para os Problemas na
Comutação

• Deslocamento das Escovas


• Deslocamento do Plano Neutro depende da carga
• Aumenta (ainda mais) o Enfraquecimento do Fluxo
• Usada até 1910

• Interpolos
• São colocados diretamente sobre os condutores a
serem comutados
• A Reação de armadura não é afetada

• Enrolamentos de Compensação
Deslocamento das Escovas
Interpolos
Qual Polaridade que os Interpolos
devem ter?

GERADOR – mesma polaridade do polo que chega


MOTOR – mesma polaridade de polo que deixou
Enrolamentos de Compensação
Enrolamentos de Compensação

Enrolamentos
de campo

Força
Magnetomotriz
no rotor
Enrolamentos
Compensadores

Interpolos
Máquinas Elétricas I
Construção de Máquinas CC Reais
4000 hp, 700 V, 18 pólos, com
interpólos e enrolamentos de
compensação
Motor menor, 4 polos, com
interpólos
Polo de uma máquina CC
com enrolamentos compensadores
Pontas dos polos

Chanfro ou excêntrico para


reduzir o efeito da reação
de armadura
Rotor de uma Grande Máquina CC
Inserção das Bobinas do Rotor
Inserção das Bobinas do Rotor
Detalhe do conjunto de Escovas
Detalhe dos
coletores
(comutadores)
Máquinas Elétricas I
Fluxo de Potência e perdas em Máquinas CC
Perdas em Máquinas CC

Pout VT  I L
Pin   app    ind  m  E A  I A

Pout   app  
Pin VT  I L
E A  I A   ind  m

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