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PROFESSOR
física
ensino médio
3a SÉRIE
volume 2 - 2009
Ciências Humanas e suas Tecnologias LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges,
Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini
Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles
Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira Fidalgo
Governador Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet
José Serra Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo, Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar,
Regina Célia Bega dos Santos e Sérgio Adas José Luís Marques López Landeira e João Henrique
Nogueira Mateos
História: Paulo Miceli, Diego López Silva,
Vice-Governador Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli Matemática
Alberto Goldman e Raquel dos Santos Funari Matemática: Nílson José Machado, Carlos
Secretário da Educação Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz
Paulo Renato Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério
Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e
Secretário-Adjunto Schrijnemaekers Walter Spinelli
Guilherme Bueno de Camargo Ciências da Natureza e suas Tecnologias Caderno do Gestor
Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice
Chefe de Gabinete Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo
Murrie
Fernando Padula Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene
Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Equipe de Produção
Coordenadora de Estudos e Normas Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Coordenação Executiva: Beatriz Scavazza
Pedagógicas Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso
Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo Assessores: Alex Barros, Antonio Carlos Carvalho,
Valéria de Souza Beatriz Blay, Carla de Meira Leite, Eliane Yambanis,
Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Heloisa Amaral Dias de Oliveira, José Carlos
Coordenador de Ensino da Região Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Augusto, Luiza Christov, Maria Eloisa Pires Tavares,
Metropolitana da Grande São Paulo Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Paulo Eduardo Mendes, Paulo Roberto da Cunha,
José Benedito de Oliveira Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Pepita Prata, Renata Elsa Stark, Solange Wagner
Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Locatelli e Vanessa Dias Moretti
Coordenadora de Ensino do Interior Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro,
Equipe Editorial
Rubens Antonio Mandetta Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão,
Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume Coordenação Executiva: Angela Sprenger
Presidente da Fundação para o Assessores: Denise Blanes, Luis Márcio Barbosa
Física: Luis Carlos de Menezes, Sonia Salem,
Desenvolvimento da Educação – FDE
Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Projeto Editorial: Zuleika de Felice Murrie
Fábio Bonini Simões de Lima Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Edição e Produção Editorial: Conexão Editorial,
Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Aeroestúdio, Verba Editorial e Occy Design
Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira e (projeto gráfico).
Yassuko Hosoume
APOIO
Química: Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de FDE – Fundação para o Desenvolvimento
EXECUÇÃO Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença da Educação
de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi,
Coordenação Geral CTP, Impressão e Acabamento
Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Maria Fernanda
Maria Inês Fini
Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião Esdeva Indústria Gráfica
Concepção
Guiomar Namo de Mello
Lino de Macedo A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais
Luis Carlos de Menezes secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegi-
dos* deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei no 9.610/98.
Maria Inês Fini
* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não
Ruy Berger
estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais.
Vinte e cinco anos depois de haver aceito o convite do nosso saudoso e querido
Governador Franco Montoro para gerir a Educação no Estado de São Paulo, nova-
mente assumo a nossa Secretaria da Educação, convocado agora pelo Governador
José Serra. Apesar da notória mudança na cor dos cabelos, que os vinte e cinco anos
não negam, o que permanece imutável é o meu entusiasmo para abraçar novamente a
causa da Educação no Estado de São Paulo. Entusiasmo alicerçado na visão de que
a Educação é o único caminho para construirmos um país melhor e mais justo, com
oportunidades para todos, e na convicção de que é possível realizar grandes mudanças
nesta área a partir da ação do poder público.
Nos anos 1980, o nosso maior desafio era criar oportunidades de educação para todas
as crianças. No período, tivemos de construir uma escola nova por dia, uma sala de aula
a cada três horas para dar conta da demanda. Aliás, até recentemente, todas as políticas
recomendadas para melhorar a qualidade do ensino concentravam-se nas condições de
ensino, com a expectativa de que viessem a produzir os efeitos desejados na aprendiza-
gem dos alunos. No Brasil e em São Paulo, em particular, apesar de não termos atingido
as condições ideais em relação aos meios para desenvolvermos um bom ensino, o fato é
que estamos melhor do que há dez ou doze anos em todos esses quesitos. Entretanto, os
indicadores de desempenho dos alunos não têm evoluído na mesma proporção.
Espero que este material lhe seja útil e que você leve em consideração as orientações
didático-pedagógicas aqui contidas. Estaremos atentos e prontos para esclarecer suas
dúvidas e acatar suas sugestões para melhorar a eficácia deste trabalho.
Prezado(a) professor(a),
É com muita satisfação que apresento a todos a versão revista dos Cadernos do
Professor, parte integrante da Proposta Curricular de 5a a 8a séries do Ensino Fun-
damental – Ciclo II e do Ensino Médio do Estado de São Paulo. Esta nova versão
também tem a sua autoria, uma vez que inclui suas sugestões e críticas, apresentadas
durante a primeira fase de implantação da proposta.
Os Cadernos foram lidos, analisados e aplicados, e a nova versão tem agora a medida
das práticas de nossas salas de aula. Sabemos que o material causou excelente impacto
na Rede Estadual de Ensino como um todo. Não houve discriminação. Críticas e suges-
tões surgiram, mas em nenhum momento se considerou que os Cadernos não deveriam
ser produzidos. Ao contrário, as indicações vieram no sentido de aperfeiçoá-los.
A Proposta Curricular não foi comunicada como dogma ou aceite sem restrição. Foi
vivida nos Cadernos do Professor e compreendida como um texto repleto de significa-
dos, mas em construção. Isso provocou ajustes que incorporaram as práticas e conside-
raram os problemas da implantação, por meio de um intenso diálogo sobre o que estava
sendo proposto.
O uso dos Cadernos em sala de aula foi um sucesso! Estão de parabéns todos os que
acreditaram na possibilidade de mudar os rumos da escola pública, transformando-a
em um espaço, por excelência, de aprendizagem. O objetivo dos Cadernos sempre será
apoiar os professores em suas práticas de sala de aula. Posso dizer que esse objetivo foi
alcançado, porque os docentes da Rede Pública do Estado de São Paulo fizeram dos
Cadernos um instrumento pedagógico com vida e resultados.
Conto mais uma vez com o entusiasmo e a dedicação de todos os professores, para
que possamos marcar a História da Educação do Estado de São Paulo como sendo
este um período em que buscamos e conseguimos, com sucesso, reverter o estigma que
pesou sobre a escola pública nos últimos anos e oferecer educação básica de qualidade
a todas as crianças e jovens de nossa Rede. Para nós, da Secretaria, já é possível antever
esse sucesso, que também é de vocês.
A análise mais detalhada do campo magné- O tema final deste Caderno introduz o es-
tico tem início com o estudo das propriedades tudante no estudo dos modos de produção e
de um ímã, por meio do mapeamento de sua transmissão de energia elétrica em grande es-
influência no espaço com uso de limalhas de cala. Eles são fundamentais para enfrentar os
ferro. Em seguida, um novo estudo é feito com desafios do crescimento econômico e sua de-
uma bússola no entorno de um fio percorrido pendência das fontes de energia.
por corrente elétrica. As situações de geração
da eletricidade com magnetismo, e vice-versa, A base de funcionamento de uma usina hi-
levam ao conceito de campo eletromagnético. drelétrica é usada como modelo para o enten-
dimento de diversos processos de produção de
A unificação da eletricidade e do magnetis- energia em grande escala, como os de usinas
mo numa perspectiva histórica fecha essa pri- eólicas, nucleares, termelétricas etc.
O estudo da matriz energética do país abre mentar e elaborar propostas sobre formas de
a possibilidade para situar o Brasil no cenário reduzir o consumo de energia elétrica.
econômico mundial e avaliar as medidas para
a manutenção do crescimento sustentável. Este Caderno está dividido em três partes: a
Avaliar soluções que garantam esse desenvol- primeira, com o tema Campos e forças eletro-
vimento, com a preservação das condições de magnéticas, é desenvolvida em três Situações
vida na Terra, depende da capacidade de pen- de Aprendizagem; a segunda, com o tema Mo-
sar com base em informação especializada e de tores e geradores (produção de movimento), é
tomar decisões com a clareza de que não exis- desenvolvida em duas Situações de Aprendiza-
tem respostas absolutas aos problemas sociais gem; e a terceira, com o tema Produção e con-
da modernidade. sumo de energia elétrica, é desenvolvida em três
Situações de Aprendizagem. Em cada Situação
O desenvolvimento da competência de de Aprendizagem, apresentam-se inicialmente
relacionar informações para construir argu- um breve resumo e o quadro com a síntese das
mentação consistente está presente em vários atividades propostas. Após a explicitação do
momentos do desenvolvimento das atividades, objetivo e do contexto da atividade, propõe-se
particularmente naquele que trata da produ- um roteiro a ser entregue aos alunos. Em segui-
ção de energia × qualidade de vida, no qual os da, apresenta-se um encaminhamento da ação
alunos terão a oportunidade de debater, argu- com a explicitação e abordagem sugeridas.
Situação de Aprendizagem 1
CONHECENDO AS LINHAS DE CAMPO DO ÍMÃ
Esta Situação de Aprendizagem tem como figuração de limalhas de ferro sobre um papel
objetivo reconhecer as linhas de campo de um onde se encontra um ímã, a formação das li-
ímã e, a partir delas, estabelecer uma relação nhas de campo, a orientação do campo magné-
entre a distância à fonte e a intensidade de seu tico por meio da bússola em diversas posições e
campo. A proposta é investigar, a partir da con- a determinação dos polos magnéticos.
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Recursos: roteiro de atividade para discussão em grupo; material experimental: ímãs, bússola, limalha
de ferro e papel em branco.
Avaliação: deve ser realizada levando em conta o relatório de síntese da atividade e as respostas da-
das pelos alunos ao questionário. O envolvimento no desenvolvimento da atividade, por meio de sua
participação, e suas contribuições para o enriquecimento das discussões em grupo, também podem
ser avaliados.
Lie A. Kobayashi
uma discussão coletiva na qual seja problema-
tizada a ação à distância do ímã (força atrati-
va do ímã sobre os metais). Assim, os alunos
perceberão que existe uma interação entre o
ímã e o objeto atraído. Em seguida, proponha
a questão: Conseguiríamos visualizar o campo
criado pelo ímã? Ou: Como poderíamos “mate-
rializar” o campo criado pelo ímã? A partir des-
sa questão, pode-se iniciar a discussão sobre Figura 1.
as linhas de campo magnético, a determina-
ção dos polos magnéticos e a força magnética Discuta os resultados com eles antes de iniciar
que altera a direção da agulha da bússola. a segunda parte da atividade.
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Lie A. Kobayashi
do ímã
Materiais
Para uma melhor observação, deixe a 3. Desenhe a figura que apareceu sobre a
bússola no mínimo a uma distância de dois folha de papel.
a três centímetros do ímã.
12
Lie A. Kobayashi
um ímã circular e desenhe a figura que
aparece com as limalhas de ferro.
Responda:
13
Situação de Aprendizagem 2
Campo magnético de uma corrente elétrica
Esta Situação de Aprendizagem tem como bússola quando um fio metálico é percorrido
objetivo o reconhecimento dos efeitos mag- por corrente elétrica (a experiência de Oersted).
néticos da corrente elétrica, com a posterior Depois de terem reconhecido essa influência,
introdução do modelo microscópico da maté- introduz-se a ideia da unificação dos fenôme-
ria para explicar a origem do magnetismo. A nos elétricos e magnéticos em uma teoria úni-
ideia é mostrar a deflexão da agulha de uma ca, a do eletromagnetismo.
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Estratégias: realização de atividades experimentais em grupo; leitura do guia de execução dos experi-
mentos; elaboração de hipóteses de trabalho; análise dos resultados e discussão com a classe.
Material experimental: bússola, limalha de ferro, folha de papel em branco, pedaço de plástico rígido,
pilha, fios de conexão e pedaço de fio metálico rígido.
Avaliação: deve ser realizada levando em conta as respostas dadas pelos alunos às questões, a resolução
de exercícios, o relatório de síntese final e o envolvimento do aluno no desenvolvimento da atividade,
por meio de sua participação e das contribuições para o enriquecimento das discussões em grupo.
Eletricidade Magnetismo
Atração de objetos a certa distância SIM SIM
Apresenta situações de atração e de repulsão SIM SIM
Pode ocorrer quando atritado SIM NÃO
Pode causar choques SIM NÃO
Atrai apenas um reduzido número de metais NÃO SIM
Pode ser usado para orientação geográfica NÃO SIM
Tabela 1.
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Roteiro 2 – Campo magnético de uma corren- de tal maneira que ela fique na ho-
te elétrica rizontal.
Você já notou que a eletricidade e o mag- Passo 2 - Faça um furo na cartolina e passe
netismo têm muito em comum? Corpos um fio condutor por ele, de modo
eletrizados e magnetizados podem gerar que fique perpendicular à superfície
atração e repulsão. Em ambos os casos, essa da cartolina, ou seja, na vertical.
interação ocorre à distância. Será que exis-
tem outras semelhanças entre ambos? Para Passo 3 - Pegue uma folha de papel e colo-
ajudá-lo a responder a essas questões, de- que sobre o apoio (cartolina ou
senvolva a seguinte atividade, anotando em plástico).
seu caderno suas observações.
Passo 4 - Marque vários pontos próximos
Materiais ao fio, formando um círculo de
aproximadamente 3 cm. Caso a
Você vai precisar de: uma bússola, pilha bússola tenha mais de 3 cm, faça
grande de 1,5 V, um pouco de limalha de as marcações com uma distância
ferro, folha de papel, cartolina ou pedaço de maior, de tal maneira que a bús-
plástico rígido para apoio, compasso, um sola não encoste no fio. Veja a su-
pedaço de fio metálico rígido, fios para co- gestão de montagem na figura 5 a
nexão (opcional). Veja a figura do arranjo seguir.
experimental.
Passo 5 - Em seguida, com a pilha desco-
1a Parte – O que fazer? nectada, mapeie o entorno do fio
com uma bússola.
Mãos à obra
Passo 6 - Coloque-a sobre todos os pontos
Passo 1 - Prenda ou apoie uma cartolina ou marcados, anotando a direção da
pedaço de plástico em um suporte, agulha.
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Passo 1 - Conecte os terminais do fio a Passo 5 - Observe o que ocorre com a lima-
uma pilha e refaça o procedimen- lha de ferro.
to anterior, anotando a direção
da agulha da bússola. Passo 6 - Faça o desenho da figura que
aparece.
© Fernando Favoretto
Responda:
17
18
Figura 8.
SITUAçãO dE APRENdIzAGEM 3
GERANdO ELETRICIdAdE COM UM ÍMã
Esta Situação de Aprendizagem tem por para iniciar a discussão sobre a produção de
objetivo completar as relações entre eletrici- energia elétrica, que será aprofundada no
dade e magnetismo, mostrando que, de ma- próximo tópico. A proposta é pedir aos alu-
neira inversa à observada nas Situações de nos que construam um circuito, de tal manei-
Aprendizagem anteriores, é possível gerar ra que seja possível acender um led a partir da
corrente elétrica a partir de um campo mag- movimentação de um ímã nas vizinhanças de
nético. Essa é também uma boa oportunidade seu circuito.
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Conteúdos e temas: fluxo do campo magnético; corrente elétrica estabelecida pela variação do fluxo do
campo magnético; corrente elétrica estabelecendo campo magnético.
Estratégias: realização de atividades experimentais em grupo; leitura do guia de execução dos experi-
mentos; elaboração de hipóteses de trabalho; análise dos resultados e discussão com a classe.
Avaliação: deve ser realizada levando em consideração as questões entregues pelos alunos, a resolução
de exercícios, o texto de relato final e também a participação e o envolvimento no desenvolvimento
da atividade.
Figura 9.
20
21
1
Neste caso, deve-se utilizar o led de luz branca, encontrado em lojas de componentes eletrônicos. A voltagem do
led varia de acordo com a voltagem da bateria utilizada. Se ela for de 9V, por exemplo, o led deve ter 9V.
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Grade de avaliação
Competências e habilidades Indicadores de Aprendizagem
– Reconhecer e utilizar adequadamente símbolos, – Formular hipóteses sobre a direção do campo
códigos e representações geométricas da lingua- magnético em um ponto ou região do espaço, uti-
gem científica no estudo de campos magnéticos lizando informações de outros pontos ou regiões.
Situação de Aprendizagem 1
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Lie A. Kobayashi
atravessando perpendicularmente a folha de
papel. As correntes têm sentidos opostos, e o
fio situado à direita tem sentido da corrente
entrando na folha do papel.
Figura B.
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= =
Figura A.
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Situação de Aprendizagem 4
CONSTRUINDO UM MOTOR ELÉTRICO2
Esta Situação de Aprendizagem objetiva elementos e aplicações. Para isso, os alunos
discutir o funcionamento do motor elétrico deverão montar um pequeno motor elétrico,
como aplicação dos conceitos de campo e for- discutir seus elementos e os princípios de seu
ça magnética, evidenciando seus principais funcionamento.
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Roteiro 4 – Construindo um motor elétrico cas de pastas de arquivo, uma pilha grande,
um ímã em barra e um pedaço de madeira.
Pode ser que você já tenha visto um
motor elétrico desmontado ou até mesmo O que fazer?
funcionando. Mas, talvez, ainda não tenha
construído um e nem mesmo estudado os Mãos à obra
seus princípios de funcionamento.
Passo 1 - Faça uma bobina com o fio es-
Então vamos construir um pequeno mo- maltado. Ela pode ser quadrada
tor elétrico, buscando discutir seu princípio ou redonda, como mostra a Figu-
de funcionamento e os conceitos do eletro- ra 12.
magnetismo envolvidos.
Passo 2 - Deixe pequenos pedaços, de apro-
Materiais ximadamente 5 cm, nas duas ex-
tremidades do fio. Eles servirão
Você vai precisar de: 90 cm de fio de co- de eixo de rotação do motor.
bre esmaltado no 26, duas presilhas metáli-
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Lie A. Kobayashi
Lie A. Kobayashi
Passo 3 - Para apoiar a bobina, faça duas Passo 7 - Para colocar o motor em funcio-
hastes com as presilhas de pastas, namento, não se esqueça de que o
dando o formato indicado na Fi- verniz do fio da bobina é isolante
gura 13. elétrico. Assim, você deve raspá-lo
para que o contato elétrico seja
Passo 4 - Encaixe as hastes no pedaço de possível. Além disso, em um dos
madeira. lados você deve raspar só uma
parte, deixando o resto intacto ao
Lie A. Kobayashi
longo do comprimento.
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3
Pode-se obter dínamos extraídos de lanternas manuais com gatilho, que, ao invés de pilhas, usam o movimento
da mão como fonte de energia primária.
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uma próxima aula. Eles podem ser obtidos acender faróis. Como nem sempre isso é fácil,
em lojas de bicicletas (ou desmontados de bi- sugere-se que você consiga um para demons-
cicletas antigas), nas quais são usados para tração.
Situação de Aprendizagem 5
ENTENDENDO OS GERADORES ELÉTRICOS
Esta Situação de Aprendizagem tem o in- estudante perceber que o movimento de rota-
tuito de discutir o princípio de funcionamen- ção de uma fonte de campo magnético leva à
to dos geradores de eletricidade e a ampliação geração de energia elétrica e, assim, ser capaz
dos conceitos do eletromagnetismo a partir de explicar o funcionamento básico de usinas
do estudo de um dínamo. O objetivo é fazer o geradoras de eletricidade.
Estratégias: utilização de um dínamo para discutir os principais elementos e fundamentos dos gera-
dores elétricos.
Avaliação: deve ser realizada levando em consideração as questões entregues da atividade, a resolução
de problemas e questões quantitativas, a participação na realização da atividade e na discussão em
grupo, contribuindo para o enriquecimento da discussão coletiva.
31
Jairo Souza
tricidade
Materiais
Passo 2 - Observe o que ocorre com a agu- 2. O que ocorre com a agulha da bússola
lha da bússola. com o eixo girando?
32
Jairo Souza
Responda:
33
Grade de avaliação
Competências e habilidades Indicadores de Aprendizagem
– Ler e interpretar procedimentos experimen- – Executar experimentos com procedimentos
tais apresentados em guias de construção de adequados na construção de um motor elétrico
um motor elétrico bastante simples. simples.
– Utilizar procedimentos e instrumentos ade- – Identificar os elementos constituintes de um
Situação de Aprendizagem 4
quados para realizar experimentos, elaborar motor elétrico simples e os correspondentes fe-
hipóteses e interpretar resultados em situa- nômenos e interações eletromagnéticos.
ções que envolvem a construção de um motor – Interpretar resultados não esperados e elaborar
elétrico simples. hipóteses em situações que envolvem funciona-
– Identificar em dada situação-problema as in- mento de um motor elétrico simples.
formações relevantes e as possíveis estratégias
para resolvê-la em situação que envolve cons-
trução de um motor elétrico simples.
– Elaborar relatos de experimentos e questões
relativas à construção de motor elétrico.
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35
Agência ISTOÉ
O sobe e desce dos
quadris faz a mochila
gerar eletricidade
Gerador
Molas
a) cinética e elétrica.
• A mochila
tem estrutura rígida semelhante
b) térmica e cinética.
à usada por alpinistas.
• O compartimento de carga é suspenso por
c) térmica e elétrica.
molas colocadas na vertical.
• Durante a caminhada, os quadris sobem
e descem em média cinco centímetros.
d) sonora e térmica.
A energia produzida pelo vai e vem do
compartimento de peso faz girar um motor e) radiante e elétrica.
conectado ao gerador de eletricidade
O sobe e desce faz a energia potencial ser
Mochila geradora de energia. ISTOÉ, n. 1 864, set/2005, p. 69. transformada em movimento, ou seja, em
energia cinética. Esse movimento faz girar o
Com o projeto de mochila ilustrado aci- gerador (lembrar da atividade do dínamo),
ma, pretende-se aproveitar, na geração de que transforma o movimento em energia
energia elétrica para acionar dispositivos elétrica. Assim a primeira energia é cinética
eletrônicos portáteis, parte da energia des-
e a segunda é elétrica.
perdiçada no ato de caminhar. As transfor-
mações de energia envolvidas na produção
de eletricidade enquanto uma pessoa ca- 5. Destaque as principais semelhanças e dife-
minha com essa mochila podem ser assim renças entre os motores e os geradores de
esquematizadas: eletricidade, dando destaque para seus ele-
mentos e suas funções.
36
37
Situação de Aprendizagem 6
COMPREENDENDO o funcionamento
das Usinas ELÉTRICAS
A Situação de Aprendizagem tem por obje- A ideia é discutir, inicialmente, os processos
tivo apresentar os processos de transformação de transformação de energia envolvidos nas
da energia potencial gravitacional em energia usinas, para, em seguida, propor um debate
elétrica em uma usina hidrelétrica. Baseados para avaliar as vantagens e as desvantagens
na mesma abordagem, outros tipos de usinas associadas a cada forma de produção de ener-
geradoras de energia elétrica são tratados. gia em grande escala.
38
Avaliação: deve ser realizada a partir da entrega dos relatórios de pesquisa, das respostas às ques-
tões propostas, da resolução de exercícios, do envolvimento e da participação no desenvolvimento
da atividade.
4
Caso sua cidade seja abastecida por uma usina termelétrica, adapte a atividade de forma a focalizar a transfor-
mação da energia contida no combustível fóssil (óleo diesel, gás natural, biomassa etc.). A maioria das referên-
cias citadas acima também aborda esse tipo de usina.
39
5
Uma metodologia bem adaptada para o desenvolvimento desse tipo de projeto é aquela conhecida como “Ilhas
interdisciplinares de racionalidade”. Para mais informações, consulte: PIETROCOLA, M.; SILVA, C. C.;
NEHRING, C. M.; TRINDADE, J. A. de O.; PINHEIRO, T. de F.; LEITE, R. C. M. As ilhas de racionalidade e
o saber significativo: o ensino de ciências através de projetos. In: Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências. v.
2, n. 1, mar. 2002, p. 1-19. Recomendamos também o capítulo sobre projetos em Água hoje e sempre – Consumo
sustentável.Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, 2003.
40
Situação de Aprendizagem 7
COMPREENDENDO UMA REDE DE TRANSMISSÃO
A Situação de Aprendizagem tem o intuito gia elétrica em alta-tensão, discutindo a função
de analisar o processo de transmissão de ener- dos transformadores e as perdas de energia.
Avaliação: deve ser realizada levando em conta as respostas dadas às questões propostas durante a
aula, os esquemas produzidos, a resolução de exercícios, os resultados de pesquisas e a participação e
envolvimento no desenvolvimento da atividade, contribuindo para o enriquecimento das discussões
em grupo.
41
Pensando nessas questões, procure fazer 3. A tensão que chega a sua casa é a
um desenho do percurso da energia elétri- mesma que é gerada na usina ou
ca desde a saída da usina até a escola ou a mesma que é transmitida pela rede?
a sua casa. Se possível, destaque os princi- Tente explicar a semelhança ou a di-
pais componentes presentes neste caminho. ferença.
Se preferir, poderá representar um esquema
com legendas mostrando todo o trajeto. 4. Você já teve ter notado que existem
alguns transformadores presos aos
Reúna-se com alguns colegas e discuta postes de energia. Qual é a função
as diversas propostas, tentando apontar as deles?
42
© Marcos Peron/Kino
das de energia por efeito Joule (a dissipação
de energia na forma de calor no fio de trans-
missão). As equações envolvidas nesse proces-
so formalizam as relações qualitativas estabe-
lecidas previamente: o gerador fornece uma
potência PT = U.i, mas devido à resistência r
do fio de transmissão, haverá uma potência
dissipada por meio do efeito Joule, dada por
Pd= r.i2. Logo, a potência que chega às residên-
cias é a diferença entre as duas (P = PT-Pd).
Para que a perda seja a menor possível, deve-
se diminuir a potência dissipada. Para isso, se-
ria possível diminuir a resistência da linha de
transmissão, aumentando a espessura dos fios
(2a lei de Ohm), o que acarretaria dois proble-
mas: primeiro, tornaria o custo mais elevado e,
segundo, tornaria a rede de transmissão muito
pesada. A saída é diminuir a intensidade da Figura 18 – Rede de transmisão.
corrente elétrica na rede de transmissão. Como
a potência mede a taxa de energia transferida Se houver tempo, inclua o conceito e sig-
no tempo, cujo valor depende da capacidade nificado da frequência da rede elétrica: no
da usina e das necessidades dos centros con- caso brasileiro, 60 Hz. Essa característica
sumidores, uma diminuição na corrente pode está associada à maneira como a energia elé-
ser compensada por uma elevação na tensão trica é gerada (veja Situação de Aprendiza-
(veja o Caderno do 1o bimestre sobre potência gem 5, sobre geradores). A resposta para essa
elétrica). O aparelho que aumenta e diminui a questão é interessante porque mostra que a
tensão numa rede é o transformador. Conclui- corrente gerada nos pontos de consumo é al-
se, assim, que a transmissão é feita em alta ternada, e não contínua. Essa frequência está
tensão (voltagem) para diminuir as perdas de relacionada à rotação das turbinas das usi-
energia da rede de transmissão das usinas até nas geradoras de eletricidade. Todas devem
as cidades. Seria interessante que essa discus- girar a 60 Hz. No Paraguai, na Europa e em
são fosse feita aos poucos, com questões sendo vários outros países, a frequência da rede é
colocadas de modo a instigar os alunos a ela- de 50 Hz.
borar explicações até chegar à conclusão final.
Essa discussão mostra uma aplicação prática No caso de ter mais tempo disponível, pro-
de alguns conceitos de eletricidade estudados ponha outras discussões sobre a rede elétrica
no primeiro Caderno. residencial, como tensão eficaz e de pico, o fio
fase e o fio neutro. Você poderá encontrar ma-
Ao final, discuta a ideia de que a transmis- terial nos Recursos para ampliar a perspectiva
são de energia elétrica é feita por redes, onde do professor e do aluno.
43
Estratégias: análise, interpretação e questões sobre dados e informações trazidos em gráficos e tabelas
sobre a matriz energética brasileira, índices socioeconômicos associados à demanda e ao consumo de
energia e história da eletricidade no Brasil.
Avaliação: deve ser realizada considerando as respostas às questões propostas, os relatórios de pes-
quisa, a resolução de exercícios e problemas e a participação e o envolvimento no desenvolvimento da
atividade, contribuindo para o enriquecimento das discussões em grupo.
44
des” (potência)? Quais usinas estão localiza- cia do Brasil, a Proclamação da República, a
das no Estado de São Paulo? Primeira Guerra Mundial etc. Isso irá permi-
tir que se localize historicamente o início da
Desenhe no quadro-negro uma linha do produção em escala e o uso da eletricidade no
tempo e localize as respostas dos estudantes Brasil e associar hábitos dessas épocas com a
por décadas. Faça um mapa do Brasil ou uma disponibilidade da eletricidade. Se possível,
tabela por regiões e indique os locais citados. contate professores de História ou Geografia
Para cada resposta temporal, tente associar para trabalhar conjuntamente nessa pesquisa
outros fatos conhecidos, como a Independên- e discussão.
Tabela 1. *
Inclui 39,8 TWh de autoprodutores e 93 GWh de eólica. Resenha Energética Brasileira - Exercício de 2006. Disponível em:
**
Inclui 41,7 TWh de autoprodutores e 236 GWh de <http://www.mme.gov.br/download.do;jsessionid=AD25F5DAC8B
eólica.
5CC3672FDD095F32FE75E?attachmentId=12364&download>.
2006 - 2005
O cálculo para se obter a porcentagem é realizado da seguinte forma:
6
x 100% (valor da fonte de 2006 menos valor da fonte em 2005
dividido pelo valor da fonte de 2005). 2005
45
80
Gráfico 1A.
Expectativa de vida (anos)
60
Distribuição do consumo de energia no
Brasil (por setor) 40
agropecuária 4%
residencial 23% 20
0
0 2 4 6
Uso da energia TEP per capita por ano
comercial 23% Gráfico 2A.
transporte 0% indústria 50%
Energia elétrica 160
(mortes por 1000 nascimentos vivos)
46
80
7. Descreva a relação que cada um dos
gráficos permite estabelecer entre o indi-
Analfabetismo (% população adulta)
Gráfico 2C.
GOLDEMBERG, José. LUCON, Oswaldo. Energia, meio ambiente e
desenvolvimento. 3. ed. São Paulo: Edusp, 2008.
Encaminhamento da ação
Alguns dados interessantes podem auxiliá-lo a encaminhar a problematização inicial:
Usinas pioneiras:
• Hidrelétrica de Ribeirão do Inferno, em 1883, destinada ao fornecimento de força motriz a serviços de
mineração em Diamantina (MG).
• Hidrelétrica da Companhia Fiação e Tecidos São Silvestre, em 1885, no município de Viçosa (MG).
• Hidrelétrica de Ribeirão dos Macacos, em 1887, também em Minas Gerais, no município de Nova
Lima.
• Hidrelétrica de Marmelos Zero, em Juiz de Fora (MG), datada de 1889, a primeira usina de grande porte
no país.
• Termelétrica Velha Porto Alegre, em 1887, em Porto Alegre (RS).
Iluminação:
• 1879 – Estrada de Ferro D. Pedro II, Rio de Janeiro (RJ).
• 1881 – Praça XV e Praça da República, Rio de Janeiro (RJ).
• 1885 – Primeiro serviço de iluminação pública de São Paulo (SP).
Chame a atenção dos alunos para o fato de Janeiro. Nessa época, a expressão de São
de as primeiras usinas estarem localizadas em Paulo no cenário nacional era bem menor do
Minas Gerais e as iluminações estarem no Rio que o atual.
47
Encaminhe a discussão para destacar que Para finalizar, traga informações sobre
as variações das fontes de energia elétrica de- os impactos das usinas hidrelétricas ou peça
pendem, além da demanda, de outros fatores, aos alunos que pesquisem. Para isso, coloque
como o econômico, o ambiental e o social, de questões como:
ordem nacional e internacional. Não deixe de
chamar a atenção para o fato de que essa ma- ff É certo dizer que as usinas hidrelétricas
triz energética refere-se à eletricidade, e não à são “limpas” porque usam fonte renová-
energia total. É interessante solicitar que os vel e não têm impactos sobre o ambien-
alunos procurem a matriz de oferta da energia te ou o clima?
total e comparem com a da energia elétrica.
ff As usinas hidrelétricas poluem o ar?
Em relação aos setores de consumo de Contribuem para a intensificação do
energia, é importante fazer com que o aluno efeito estufa?
tome consciência de que em qualquer produ-
to consumido ou de prestação de serviços está ff Quais as vantagens e as desvantagens
incluído o uso indireto de energia. Consumir desse tipo de usina em relação a outras
energia não significa apenas a energia residen- (como as termelétricas e nucleares)?
cial. Um papel que embrulha uma pizza ou
uma sacola de supermercado, um refrigerante, Depois de ter realizado esta Situação de
um caderno e quase tudo que usamos ou con- Aprendizagem, apresente algumas questões
sumimos no dia a dia têm energia agregada tiradas de provas nacionais ou de vestibulares.
que não deve ser desprezada. Uma boa opção são as provas do Enem: Enem
1998 – questões 11 e 12; Enem 1999 – questões
Para discutir a relação entre a qualidade 35, 36, 37 e 38; Enem 2000 – questões 7, 12 e
de vida de um país e o consumo de energia 58; e Enem 2007 – questão 40.
48
Grade de avaliação
Competências e habilidades Indicadores de Aprendizagem
– Reconhecer os diversos processos de pro- – Compreender a transformação de energia
dução de energia elétrica, identificando ocorrida nas usinas elétricas.
neles a conservação da energia.
Situação de Aprendizagem 6
– Ler, interpretar, comparar e utilizar in- – Identificar por meio de dados apresentados
Situação de Aprendizagem 8
49
50
carvão
Consumo de energia per capita
gás
20 (TEP*/capita)
1,0
10 nuclear 0,9
hidrelétrica 0,8
outros
0,7
0
Fontes de energia 0,6
a) 10%. 0,5
IDH
0,4
b) 18%. 0,3
0,2
c) 25%. 0,1
0
d) 33%. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
*TEP = Tonelada equivalente de petróleo
51
52
determinados países, mostrando que o con- A questão 5 habilita o aluno a avaliar a rela-
sumo de energia pode influenciar no IDH de ção entre impactos ambientais e o benefício tra-
um país. zido pela usina hidrelétrica, mostrando de ma-
neira clara como se pode efetuar essa avaliação.
53
54
55
56