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ENGENHARIA CIVIL | PERITO CRIMINAL DA PF

PERITO CRIMINAL DA POLÍCIA FEDERAL

MÓDULO VI – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
01. ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS – PARTE 1
Este material foi elaborado com o objetivo de atender ao curso online elaborado na modalidade PRÉ-
EDITAL destinado ao concurso da Polícia Federal.
O cargo pretendido é Perito Criminal – Área 7 – Engenharia Civil. A banca que iremos focar:
CEBRASPE.
O ÚLTIMO EDITAL FOI EM 2018: < http://www.cespe.unb.br/concursos/pf_18/ >
CNE SISTEMA DE ENSINO LTDA – CNPJ 34.651.369/0001-86
Atualizado em agosto/2023; contato < contato@cneconcursos.com >

SÍNTESE DO EDITAL DE 2018

Banca: CESPE
Cargo: Perito Criminal – Área 7 – Eng. Civil
Vagas: 08
Remuneração: R$ 22.672,48

A prova discursiva consistiu de redação de texto dissertativo de até 30 linhas, a respeito de temas
relacionados aos conhecimentos específicos.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Verá a seguir o conteúdo programático previsto no edital de 2018 referente a
conhecimentos específicos. Textos com grifos referem-se ao conteúdo que será
abordado neste material.
1 Planejamento de projetos e obras de engenharia: programação e controle. 1.1 Viabilidade, planejamento
e controle das construções: técnico, físico-financeiro e econômico. 1.2 NBR nº 12.721:2006 (versão
corrigida 2:2007): avaliação de custos unitários; preparo de orçamento de construção para incorporação de
edifício em condomínio; definição de áreas. 1.3 Segurança e higiene do trabalho. 2 Projeto e execução de
edificações. 2.1 Estudos preliminares. 2.2 Terraplenagem e locação da obra. 2.3 Canteiro de obras. 2.4
Fundações. 2.5 Escavações. 2.6 Contenção de taludes e escoramentos. 2.7 Estruturas metálicas, de
madeira e de concreto; formas; armação; alvenaria estrutural; estruturas pré-fabricadas. 2.8 Instalações
prediais: elétricas, hidráulicas, de esgoto, de telefone e instalações especiais (proteção e vigilância, gás, ar-
condicionado, combate a incêndio, ar comprimido, vácuo e água quente). 2.9 Alvenarias e revestimentos.
2.10 Esquadrias. 2.11 Forros. 2.12 Pisos. 2.13 Coberturas. 2.14 Impermeabilização. 2.15 Noções de projeto
assistido por computador (CAD). 3 Projeto e execução de rodovias e ferrovias. 3.1 Movimento de terra. 3.2
Projeto geométrico. 3.3 Ensaios geotécnicos principais. 3.4 Pavimentação/superestrutura: projeto, tipos,
aplicação e componentes. 3.5 Principais elementos. 3.6 Drenagem. 3.7 Critérios de medição. 3.8 Custos
rodoviários. 4 Hidráulica e saneamento básico. 4.1 Redes de água e esgoto. 4.2 Tratamento de água e
esgoto. 4.3 Hidráulica aplicada e hidrologia. 5 Materiais de construção civil. 5.1 Aglomerantes e agregados.
5.2 Materiais betuminosos. 5.3 Propriedades físicas e mecânicas. 5.4 Ensaios. 5.5 Sistemas construtivos. 6
Mecânica dos solos. 6.1 Origem e formação dos solos: processos erosivos. 6.2 Índices físicos. 6.3
Caracterização e propriedades dos solos. 6.4 Pressões nos solos. 6.5 Prospecção geotécnica. 6.6
Permeabilidade dos solos; percolação nos solos. 6.7 Compactação, compressibilidade e adensamento dos
solos; estimativa de recalques. 6.8 Resistência dos solos ao cisalhamento. 6.9 Empuxos de terra;
estruturas de arrimo; estabilidade de taludes, de fundações superficiais e de fundações profundas. 7
Projeto e execução de barragens e hidrelétricas. 7.1 Principais tipos. 7.2 Elementos. 7.3 Mecanismos de
ruptura de barragens. 8 Resistência dos materiais e análise estrutural. 8.1 Deformações e análise de
tensões. 8.2 Flexão simples; flexão composta; torção; cisalhamento e flambagem. 8.3 Esforços em uma
seção: esforço normal; esforço cortante; torção e momento fletor. 8.4 Diagrama de esforços solicitantes.
8.5 Estruturas isostáticas: vigas simples, vigas gerber, quadros, arcos e treliças. 8.6 Estruturas
hiperestáticas: métodos dos esforços; método dos deslocamentos. 9 Dimensionamento de estruturas em
concreto. 9.1 Características mecânicas e reológicas do concreto. 9.2 Tipos de aço para concreto armado;
fabricação do aço; características mecânicas do aço; estados limites; aderência; ancoragem e emendas em
barras de armação. 9.3 Dimensionamento de elementos estruturais: pilares, lajes e vigas. 9.4 Detalhamento
de armação em concreto armado. 9.5 Concreto protendido: noções gerais e tipos de protensão. 9.6
Concreto premoldado: dimensionamento, detalhamento e montagem. 10 Engenharia legal. 10.1 NBR nº
13.752:1996 (perícias de engenharia na construção civil). 10.2 Engenharia de avaliações: métodos;
depreciação; desapropriações; laudos de avaliação (NBRs nº 14.653-1:2001 (versão corrigida 1:2005) e
14.653-2:2011). 10.3 Fiscalização. 10.3.1 Ensaios de recebimento da obra. 10.3.2 Acompanhamento da
aplicação de recursos (medições, emissão de fatura, cálculos de reajustamento). 10.3.3 Controle de
execução de obras e serviços. 10.3.4 Análise de documentação técnica: diário de obra, documentos de
legalização, ARTs, aditivos contratuais. 11 Engenharia de custos. 11.1 Levantamento de serviços e seus

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quantitativos. 11.2 Orçamento analítico e sintético. 11.3 Composição analítica de serviços. 11.4
Cronograma físico-financeiro. 11.5 Cálculo de benefício e despesas indiretas (BDI). 11.6 Cálculo de
encargos sociais. 11.7 Índices de atualização de custos na construção civil. 11.8 Sistemas referenciais
oficiais: SINAPI, SICRO 2 e 3 — metodologia e conceitos; produtividade e equipamentos. 12 Patologia de
obras de engenharia civil. 12.1 Patologia de edificações. 12.2 Patologia de obras de terra. 12.3 Patologia de
obras rodoviárias e ferroviárias. 12.4 Patologia de obras hídricas. 13 Legislação. 13.1 Lei nº 8.883/1994 e
suas alterações Lei nº 8.987/1995, e suas alterações, Lei nº 10.520/2002, Lei nº 11.079/2004 e suas
alterações, Decreto nº 5.450/2005 e Lei nº 12.462/2011 e suas alterações. 13.2 Lei nº 8.666/1993 e suas
alterações: modalidades de licitação; tipos de licitação; fases de licitação; elementos técnicos do edital de
licitação (projeto básico, projeto executivo e orçamentos). 14 Obras portuárias. 14.1 Tipos de portos
(genéricos e especializados). 14.2 Obras de implantação e principais equipamentos de operação. 14.3
Estruturas de proteção e atracamento. 14.4 Canal de acesso. 14.5 Aspectos construtivos.

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1.0 QUESTÕES
01. CEBRASPE, IFF, 2018 - Com relação à (A) 9. (B) 10. (C) 11. (D) 12. (E) 13.
estaticidade global, a estrutura mostrada na 03. FGV, CM SALVADOR, 2018 - Observe
figura precedente classifica-se como a estrutura hiperestática da figura.

O grau hiperestático dessa estrutura é:

(A) hipostática com 1 grau de liberdade. (A) 1; (B) 2; (C) 3; (D) 4; (E) 6.

(B) hipostática com 3 graus de liberdade.

04. CEBRASPE, PREF. SÃO LUÍS, 2017 -
(C) isostática.
Considere que, na estrutura apresentada
(D) hiperestática com 1 grau de na figura 19A1AAA, foram utilizados
redundância. vínculos de segundo gênero nos pontos A,
(E) hiperestática com 3 graus de B e D, e um vínculo de primeiro gênero no
redundância. ponto C. Nessa situação, essa estrutura
classifica-se como
02. FGV, SEE/PE, 2016 - A estrutura plana
a seguir mostra um pórtico formado por
vigas e pilares. Os apoios externos da
estrutura são engastes.

Sabendo que há duas rótulas nas ligações

entre a viga superior e os pilares, o grau
hiperestático da estrutura é

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(A) hiperestática, com um grau de 07. CEBRASPE, TRE/MT, 2015 - A figura

hiperestaticidade. acima ilustra parte de uma estrutura de
(B) isostática. concreto armado, que consiste em uma
viga biapoiada em dois pilares idênticos e
(C) hipostática, com dois graus de sujeita a uma carga triangular, em que as
liberdade não restritos. letras A e C representam os extremos da
(D) hiperestática, com dois graus de viga, e a letra B o seu centro.
hiperestaticidade.
(E) hipostática, com um grau de liberdade
não restrito.
05. CEBRASPE, PREF. SÃO LUÍS, 2017 -
Considerando-se a estrutura apresentada
na figura 19A1AAA, é correto afirmar que
(A) a barra FG apresenta esforço normal
nulo. Nessa estrutura,
(B) o esforço cortante ao longo da barra AD (A) o esforço cortante mínimo ocorre em B.
é igual a 5 kN, em módulo.
(B) os pilares estão sujeitos a
(C) a barra BF está tracionada. carregamentos iguais.
(D) o esforço cortante na barra CG é de 9,2 (C) o momento fletor máximo ocorre em A.
kN, em módulo.
(D) o esforço cortante máximo ocorre em A.
(E) o diagrama de momento fletor nas
barras DE e EF são parabólicos. (E) o momento fletor máximo ocorre em B.
08. CEBRASPE, TRT-8, 2013 - Com
relação aos valores mostrados na figura
06. CEBRASPE, TJSE, 2014 - De acordo
acima, assinale a opção correspondente
com os graus de deslocamentos, as
aos valores que, na ordem em que
estruturas isostáticas são consideradas
aparecem, mais se se aproximam dos
estáveis, e as estruturas hipoestáticas são
valores das reações VA e VB.
tidas como instáveis. A formulação do
sistema de equações de uma estrutura
hiperestática não possui solução, porque o
número de equações é menor do que o
número de incógnitas, sendo esse tipo de
estrutura instável também.
( ) CERTO ( ) ERRADO (A) 715 N e 1.200 N

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(B) 816 N e 1.484 N 11. CEBRASPE, MEC, 2011 - O esforço

(C) 920 N e 1.500 N
(D) 1.000 N e 1.760 N
(E) 125 N e 620 N
CEBRASPE, MEC, 2011 - O desenho
acima mostra um pórtico plano rígido, com
peso desprezível, rotulado no centro do vão
horizontal e submetido a um carregamento
uniformemente distribuído, não nulo, com
intensidade q.
cortante na seção transversal X do pórtico
é nulo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
12. CEBRASPE, MEC, 2011 - O desenho
abaixo apresenta esquematicamente o
diagrama de momentos fletores correto no
pórtico.
( )

CERTO ( ) ERRADO

13. FGV, SEE/PE, 2016 - A figura a seguir

mostra uma viga Gerber. Para que esta
viga esteja em equilíbrio, o valor da força
Com base nessas informações, julgue os
cortante no apoio extremo direito deve ser,
próximos quatro itens.
em kN, igual a
09. CEBRASPE, MEC, 2011 - O módulo da
componente vertical da reação no apoio A é
maior que o módulo da componente vertical
da reação no apoio B.
( ) CERTO ( ) ERRADO
10. CEBRASPE, MEC, 2011 - O momento
no apoio B é igual a a²q.
(A) 52,5. (B) 51,5. (C) 50,5.
( ) CERTO ( ) ERRADO
(D) 49,5. (E) 48,5.

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14. VUNESP, PREF. ITAPEVI, 2019 - A viga O valor do momento fletor na seção S, que
inclinada da figura está submetida a uma dista x do apoio da esquerda, é:
carga uniformemente distribuída de 10 kN/ (A) 4,0 t.m;
m.
(B) 5,5 t.m;
(C) 6,0 t.m;
(D) 7,5 t.m;
(E) 8,0 t.m.
16. FGV, MPE/AL, 2018 - As reações
verticais, nos apoios A e B, são,
respectivamente,

O esforço cortante no apoio A, em kN, é

(A) 10. (B) 12. (C) 16.
(D) 20. (E) 25.
15. FGV, CÂMARA SALVADOR, 2018 -
Observe a viga isostática da figura abaixo.

(A) 30 e 90kN (B) 40 e 80kN

(C) 50 e 70kN (D) 60 e 60kN
(E) 70 e 50kN

A carga distribuída q = 1 t/m e as distâncias

cotadas são: x = 3 m, a = 8 m e b = 6 m.

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A figura precedente representa uma viga ( ) CERTO ( ) ERRADO

isostática inclinada, de 5 metros de
comprimento, apoiada nos pontos
indicados por A e B, e com um
carregamento uniformemente distribuído q
= 500 kgf/m.
A partir dessas informações, julgue os
próximos itens.
17. CEBRASPE, PETROBRAS, 2022 - A
reação no apoio B é maior do que a reação
no apoio A.
( ) CERTO ( ) ERRADO
18. CEBRASPE, PETROBRAS, 2022 - O
momento fletor máximo ocorre no centro da
viga e tem valor igual a 1.000 kgf × m.
( ) CERTO ( ) ERRADO
21. CEBRASPE, PETROBRAS, 2022 - As
componentes verticais das reações de
apoio nos apoios A e B são superiores a
100 kN.
( ) CERTO ( ) ERRADO
22. CEBRASPE, PETROBRAS, 2022 - A
barra AC está submetida a uma carga
normal de compressão, que decresce de A
para C em razão da ação, sobre ela, das
cargas distribuídas: horizontal de 10 kN/m e
vertical de 30 kN/m.
( ) CERTO ( ) ERRADO

Considerando o pórtico mostrado na figura

precedente, julgue o próximo item.
19. CEBRASPE, PETROBRAS, 2022 - A
componente horizontal da reação de apoio
no apoio B é superior a 30 kN.
( ) CERTO ( ) ERRADO
20. CEBRASPE, PETROBRAS, 2022 - Os
esforços cortantes na barra BD são
crescentes de B para D.

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GABARITO
01. E
02. B
03. D
04. A
05. A
06. E
07. D
08. B
09. E
10. E
11. C
12. E
13. A
14. C
15. D
16. A
17. E
18. C
19. E
20. E
21. C
22. C

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