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Templo Mãe, 21 de janeiro de 1994

AULA PARA INSTRUTORES MINISTRADA PELO

MESTRE BÁLSAMO - ADJ. TRINO JARUÃ/REGENTE ARAKÉM

Cada um de nós tem um estilo, uma maneira de ser, e eu tenho um defeito, quer
dizer, tenho muitos, é claro, mas quando eu falo que tem um defeito que eu tenho, que é de
"engarranchar o acelerador", eu sou melhor de acelerador do que de freio.

Acontece muitas vezes, eu estou desenvolvendo um assunto, transmitindo um tema


e a visualização mental da temática, que é um habito técnico, então é como se, buscando
não perder nenhuma das expressões daquele composto, quer dizer, aquela composição,
daquela expressão, então eu acelero, para não perder tempo.

É muito comum e, muitas vezes, leva a uma interpretação que não corresponde ao
fato. Então, vocês tenham só a tolerância de suportar esse pequeno defeito meu. Salve
Deus!

Mas, também, não sou Professor, nunca fui, não tenho jeito de ser, não sou Chefe,
não sou líder, não tenho continente, não tenho povo. Eu, inclusive, só estou aqui, como falei
da outra vez, eu estou aqui porque o Trino solicitou, um Adjunto Arcano de povo me
solicitou.

E, lembrando bem o que disse TIA NEIVA:

"_ BÁLSAMO, VOCÊ NÃO VALE NADA, VOCÊ NÃO PASSA DE UM BURRO
DE CARGA."

E é isso aí. Por isso estou aqui.

Digo e confesso que, realmente, que na PERSONALIDADE, no momento atual


que nós estamos vivendo ou que tem que ser muito infantil ou muito tolo para falar com
vocês. Tem que ser muito infantil ou muito tolo, pra falar com Ramas 2000 ou pra fazer
uma Revisão Sétimo ou pra dar um Curso de Centúria ou pra fazer uma Revisão deste
nível. Eu volto a repetir: tem que ser muito infantil ou muito tolo, na PERSONALIDADE.

Agora, é consciente de que existe uma INDIVIDUALIDADE, um processo


espiritual e que, sendo MÉDIUM, e tentando ser MÉDIUM, é que é impossível se
aventurar numa responsabilidade como essa, podem ter certeza.

Ah, podem ter certeza... O ideal era não estar aqui! Mas nós vamos saber porquê.
Salve DEUS!

Vamos buscar em JESUS a nossa assistência, já que sabemos que cada Preto Velho
que aqui se manifesta, que cada Caboclo, Cavaleiro ou Guia, Médicos, qualquer
componente da Legião do Grande Seta Branca, se manifesta em nome de JESUS. Vamos,
então, formar essa imagem em nosso íntimo, que Ele nos conceda a graça de termos toda
assistência e que não tenhamos interferências, que prevaleça a Doutrina e, não importa o
assunto a ser abordado, mas que prevaleça a Doutrina em todos os seus aspectos, a busca de
um entendimento doutrinário. Que não haja aqui dentro, neste instante, a partir deste
instante, um MICHEL, um BÁLSAMO, um MÁRIO, um ANTÔNIO CARLOS, um
IVANILDO, um JOÃO, um JOSÉ, um, CLÁUDIO, um CARLOS, uma MARIA, não
importa, mas que exista o MESTRE e a NINFA ou MESTRE SOL ou MESTRE LUA.

Existe um Desenvolvimento e, este Desenvolvimento existe em grupos e a cada


grupo compete uma linha de ação, uma maneira, um conjunto de orientações a serem
proporcionadas. Graças a DEUS, os Mestres Adjuntos ALUFÃ e ADEJÃ e Adjunto
UMARAY, estimularam, também, os jovens instrutores que participam do
Desenvolvimento de Jovens, que estivessem aqui conosco, temos vários jovens aqui.

E, também, o Sistema lá, dos Mestres DEVAS tem uma maneira, uma divisão de
tarefas, etc. Da mesma maneira existe uma divisão de tarefas dentro do Desenvolvimento
operante no Templo por parte dos senhores.

Esse aspecto não me interessa. A maneira como os Mestres DEVAS façam ou


deixem de fazer ou a maneira como os senhores façam ou deixem de fazer também não me
interessa. São problemas dos senhores juntos. Era ontem com o Mestre CALDEIRA, é
atualmente com o Mestre MÁRIO KIOSHI no amanhã será um outro alguém que por bem
queira o Trino determinar e, é claro que a única autoridade que pesa junto ao Adjunto
Responsável é o TRINO PRESIDENTE TRIADA.

Então, não me compete e, nem quero e nem deve me competir também. Mas, o que
é que os senhores fazem? Os senhores fazem DOUTRINA. Então, aí sim, aí me cabe estar
aqui, dentro daquilo com o qual convivo, que é DOUTRINA.

O Acervo, um acervo que, pra se ter uma ideia, meus irmãos e meus Mestres, não
compete à Linha da Profetisa. Essas cartas que os senhores já têm conhecimento, que já têm
junto aos senhores ou as informações escritas ou gravadas deixadas, que acompanham o
acervo da CLARIVIDENTE, é uma das mais altas expressões demonstrativas de uma
mulher que foi ininterruptamente superando a si mesma, que a sua missão findou em
termos da lógica de sua jornada missionária em 1974.

A missão de TIA NEIVA, da CLARIVIDENTE NEIVA, era, até 1974, com o


Templo dentro da infraestrutura completa do Sistema Evangélico de atendimento, mais o
Primeiro Passo Iniciático, a DHARMO-OXINTO, e a possibilidade dessa Iniciação fazer
com que chegassem, que se transmutassem para outros, era a missão da CLARIVIDENTE.

Ela desencarnou em 1985. Façam um cálculo, meus irmãos e meus mestres, do


acréscimo desta missionária em termos de missão, o que foi conseguido!

Tudo que foi conquistado dentro desse sistema depois de 1974 foi por acréscimo.
Tudo que TIA NEIVA fez depois de 1974 foi por acréscimo.

Ela se superou tanto, ela se deu tanto que resultou na obra que temos. Seu Mestre,
UMAHÃ, por ser uma das últimas expressões ainda encarnada da linhagem realmente dos
Grandes Iniciados do TIBET, ainda encarnado naquele tempo e, ter sido PAI SETA
BRANCA, num passado assim não tão remoto, pra quem é um pouco estudioso ou pra
quem é curioso, já tinha lido sobre a manifestação do princípio esotérico no seu começo, na
Inglaterra, pode estabelecer aí a sua data, foi quando PAI SETA BRANCA foi o KUTUMY,
GUARDIÃO DO ACERVO TIBETANO e começou a influenciar o ciclo esotérico do
pensamento. Mas, este assunto já morreu, eu, inclusive, nem falei sobre isso por aqui.

Mas, graças a esta condição na transcendência de um PAI, deste nosso PAI, o mestre
que foi designado, ou eleito, eu não sei qual a expressão mais correta pra tratar uma coisa
deste aspecto, neste nível, mas, talvez eleito, mestre UMAHÃ foi eleito a preparação da
CLARIVIDENTE NEIVA e, naturalmente, para que este Mestre, este Iniciado a preparasse
nos níveis em que preparou, ele também teria o mesmo gabarito, tinha o mesmo gabarito,
tem o mesmo gabarito.

Ele era também alguém que, anterior a ela, conquistou a condição de 108 mantras e
tinha em sua bagagem muito de similar dos equipamentos mediúnicos de que veio equipada
nossa MÃE.

Nenhum cego pode guiar outro cego. Então, muito além, temos também este acervo
escrito, este acervo que já está na mão dos senhores, uma sequência de cartas do período da
UESB, a sequência de Cartas Abertas de próprio punho começaram a ser escritas, que vocês
sabem, que vocês conhecem, a partir do dia 04 de agosto de 1977, as chamadas "14
ABERTAS", que fechou o seu ciclo no dia 25 de março de 1979, depois todo aquele
processo de sequências de Catas da Era de 80, até finalizar com a última sequência
específica para os Adjuntos e fez mais algumas depois: Partida Evangélica, Partida
Evangélica Iniciática, Partida Iniciática. Mas, somente essas, não chegou a sete depois
destas.

É esse o acervo. Um acervo composto de, aproximadamente, cento e tantas cartas e


centenas de anotações que proporcionaram, hoje, a gente elaborar um livro do nível do
Livro de Leis e Chaves Ritualísticas, que, a despeito de falhas e de ter vários assuntos não
completos, não informados, não ser tão informativo quanto o desejam os mais exigentes,
mas, é graças a essas muitas orientações ainda gravadas ou escritas que compõem, então, o
seu acervo.

E, junto a este acervo, incluímos livros editados a partir de 1976 pelo nosso ex-
Mestre Mário, quando editou "NO LIMIAR DO III MILÊNIO", uma sequência de sete
fascículos, sete livros de Pequenas Histórias e "SOB OS OLHOS DA CLARIVIDENTE",
que, na realidade, foram resultados de transcrição de originais e anotações desta
CLARIVIDENTE para a estrutura literária daqueles livros que foram por eles editados.

Como no meu caso. Estas pequenas coisas que eu cenho editando nestes últimos
anos, eu não sou escritor, nunca fui, não tenho formação literária e nem tenho "tcham" para
escritor, eu não tenho nem paciência pra isso, nem quer ser, não tenho jeito de ser.

Então, o meu trabalho também é, fundamentalmente, de transcrição, eu não sou


escritor, eu sou transcritor. E, na grande realidade, o Sr. Mário também não foi escritor, pelo
que me consta, ele foi transcritor.

Os originais ainda estão sob minha guarda, ainda fazem parte do acervo. E,
curiosamente, este acervo, toda vez que eu vou editar aqui, que eu trago aqui, porque eu
nunca mais dei carta pra ninguém. A última pessoa que eu dei assistência com cartas aqui
foi o Mestre Nestor, no Curso de Sétimos, na sua reciclagem e, quando me solicitava na
condição de Trino Arakém, mas, a ninguém mais cedi cartas, não cedi ontem, não cedo hoje
e não cederei amanhã, acabou!

Porque o acervo já se tornou muito vulgar, já em gente demais pra fazer cartas,
qualquer pessoa tem acervo de cartas, já perdemos o controle, á acabou a moral, nem moral
mais tem pra isso.

Foi uma das nossas primeiras grandes falhas, do Sr. Mário, do Nestor como
Executivo, como guardião deste acervo. O que estou dizendo não fere a grandiosidade do
trabalho desenvolvido por "Seu" Mário, em hipótese nenhuma pode afetar o brilho do
imenso trabalho executado pelo Nestor e não acredito também me ferir tanto, mas, é
necessário que saibam.

Porque se nós tivéssemos todo o cuidado, em nosso tempo, e tivéssemos tido a


percepção necessária para a importância deste acervo, hoje ele não seria uma coisa que todo
mundo faz, que todo mundo tem e não há critério, tá largado por aí.

Tem mil gente que faz acervo de cartas, e tá fácil. Então eu tomei uma postura, eu
falei: "Meu DEUS, uma coisa eu preciso fazer, eu não posso mais fazer, pelo menos EU não
posso fazer."

Então, hoje, eu estou cobrando em relação a isso, porque os senhores vão começar a
receber hoje uma parte de um acervo inédito, ainda não divulgado, divulgado por partes
datilografadas em montagens que TIA nos recomendou e que vêm incluídos aspectos
básicos no Manual de Instruções, no fechamento do manual de Instruções, quando na
primeira e segunda edição, em acordo com o Nestor, eu falei: "Nestor, eu achava bom
incluir aqui as últimas páginas escritas pela CLARIVIDENTE, no sentido de ser para a
individualidade do Instrutor, que um dia, quando chegar o momento certo, é claro que vai
ser tratado."

Porque a gente já sabe, pressente, que aqui não é como a gente quer, realmente tem
coisas que, vocês vejam que a TRIADA, o Nestor levou anos pra sentir a segurança de
começar a avinhar a TRIADA e, vejam que ainda não se avinhou. Pra quem não sabe, TIA
NEIVA levou quantos anos, meu Deus, pra avinhar o TURIGANO ou pra avinhar a
ESTRELA SUBLIMAÇÃO... Foi um drama! Que drama pra avinhar esta ESTRELA
SUBLIMAÇÃO, que eu afirmo para os senhores que ainda não é feita corretamente, ainda
não estamos correspondendo à contagem dela.

E olhem quantas tentativas! Que a CLARIVIDENTE, num período com o


ALBERTO, CALDEIRA, FOGAÇA e vários outros, vejam só que nos últimos trabalhos o
Nestor designou o VERONILDO. O VERONILDO não é somente o Adjunto URUATÃ
cuidando da ESTRELA SUBLIMAÇÃO como ele cuidou, ele é o Primeiro MESTRE SOL
SUBLIMAÇÃO, tem um CONTINENTE me Força Decrescente. Quer dizer, sempre houve
cuidados excepcionais.

O TRINO SUMANÃ mesmo, às vezes ele pensa em facilitar um pouco mais o


ritual, a dinâmica do ritual, mas ele se prende também pela importância, quer dizer, ele já
pensou em abrir pra uma série de valores, daí a pouco se prende novamente: "Meu DEUS,
mas é a SUBLIMAÇÃO." Quer dizer, a gente tem conflitos também.

Às vezes a gente quer tomar atitudes, o TRINO quer tomar atitudes, o Adjunto quer
tomar atitudes, mas tem coisas que, por exemplo, CONTAGEM DE SATAY, a terceira
edição do Livro de Leis já traz a CONTAGEM DE SATAY e é uma das últimas armas
deixadas pela TIA. Ela deixaria uma outra, que era o TRABALHO DE AGAMAR, mas ela
desencarnou sem deixar a sua lei.

Mas, então, ficou como último mecanismo realmente definitivo, definido, foi o
TRABALHO DE SATAY, a CONTAGEM DE SATAY, que é um trabalho para os horários
neutros e a gente ainda não sentiu, eu sempre falo: "Como é que é, MICHEL?" Primeiro era
o NESTOR, eu falava: "NESTOR, como é que fica?" ele dizia: "Você vai aventurar?" Eu
dizia: "Bom, eu vou colocar no Livro." Aí o NESTOR já estava na nossa órbita:
"BÁLSAMO, você vai? Eu não vou mexer com isso agora." - "Bom, você quem sabe, eu só
estou colocando, já consegui, tudo bem, deixa ir se acostumando à ideia."

Vejam a dificuldade de lidar com gente. É. E precisamos falar isso aqui, vocês são a
nossa elite e, precisam saber dessas coisas e eu não estou aqui para fazer média política
com vocês. Ou eu sento aqui e tenho liberdade de falar ou então eu vou sair daqui e não
falo mais, correto? Nós vamos ter um relacionamento honesto ou então eu não vou falar
mais aqui, tá certo? Eu não vou fazer média com vocês.

Salve DEUS!

O NESTOR, vejam só as preocupações dele, o tempo que ele levou com a


TRIADA, e agora o MICHEL, o Michel tem preocupações, ele nem tocou na CONTAGEM
DE SATAY, nem vai tocar, nem eu sou besta de tocar ainda, vamos ter que esperar um
ambiente, deixa a gente formar um processo de manipulação, começar o Curso de Sétimo,
não é, Michel? Avinhar, criar uma nova estrutura de vibração, que vocês podem observar
que a gente vem numa dificuldade tremenda.

Quem é aqui que não está sabendo, quantas mortes houve aqui no Vale nestes
últimos dez dias? Mataram um ali, mataram outro lá, mata um lá em cima. Quer dizer, tá o
maior clima. Correntes em desequilíbrio, mil distonias, mil desajustes. Quer dizer, a gente
tem que estar alerta.

Nós precisamos pelo menos formar uma sequência doutrinária para ir mantendo o
nosso íntimo alerta, sabendo que nós somos uma barreira doutrinária natural e, que pela
condição doutrinária tudo isso são valores também naturais, que nós não podemos deixar o
padrão cair nesse nível, porque para esse nível já tem muito padrão, não é assim?

Para o padrão da descrença, para o padrão do desajuste, para o padrão da agressão,


para o padrão da morte, tá cheio o planeta e aqui dentro tá cheio.

Quer dizer, nós temos cada vez menos, cada vez tem mais MÉDIUNS na
mediunidade de APARÁ, cada vez, mas tem MÉDIUNS na mediunidade de DOUTRINA.
Mas, cada vez menos parece que temos APARÁS e cada vez menos parece que temos
DOUTRINADORES. Mas, cada vez mais temos pessoas na mediunidade de APARÁ e
cada vez mais temos pessoas na mediunidade de DOUTRINA.

Mas, como é que fica isso? Onde estará sustentado? Onde foi que Tia construiu essa
obra, manteve essa obra e nos legou esta obra? E o que é que nos compete preservar esta
obra? É junto a quem?

Será cada vez um número menor. Não devemos esperar quantidade. quantidade
sim, que irá precisar de nós, quantidade sim, tendo a oportunidade de se beneficiar pela
INICIAÇÃO, pela ELEVAÇÃO, nós não podemos negar. Cada vez mais pessoas tendo
acesso ao Curso de Sétimo, ao Curso de Centúria, às aulas de INICIAÇÃO, às aulas de
ELEVAÇÃO, a este Desenvolvimento que, Deus nos livre, não pode parar!

E não podemos selecionar, não podemos separar, não podemos dividir, temos que
aceitar, nós somos obrigados a aceitá-los. Porquê? Porque é JESUS.
Não temos o direito de escolher as pessoas pela cor, pela posição social, por
dinheiro, por pobreza, não! O que atrás é o quê? É uma dor? É um enfermo? E o que
somos? Somos os enfermeiros deste hospital, deste pronto socorro. Só podemos fazer o
quê? Receber e dar-lhes o que tivermos de melhor e em nada podemos exigir.

Agora, cada vez menos teremos pessoas aqui dentro propensas a cumprirem estes
princípios, então cada vez mais teremos menos, porquê? Porque cada vez mais será mais
gente, então aqueles poucos que realmente entenderem a mensagem de Seta Branca serão
menos e terão que ser mais sólidos, terão que ser realistas, terão que partir do princípio, não
da harmonia da ideia, o amor da ideia, a tolerância da ideia, a humildade da ideia, do "eu
acho", do sistema hipotético, da hipótese, do "eu acho, desconfio, almejo, espero, quem
sabe, talvez, é bem provável, se..." Não! É alguém que, mesmo que ainda reflita
intolerância, como todos nós aqui somos intolerantes, mas a gente tá lutando, tem uma
porção aqui que tá lutando, que tá fazendo "das tripas coração" pra conseguir, que tá
fazendo "das tripas coração", sofrendo com os impactos, com as repercussões negativas,
passando vergonha muitas vezes, mas, tá insistindo em ficar, ainda acredita, ainda insiste,
ainda é convicto de que quando chega diante daquela pira e invoca, vem uma CORRENTE
MESTRA, ele ainda é convicto de que não importa o que esteja acontecendo aqui dentro,
não importam as distonias, os desequilíbrios, as agressões, mas ele sabe que chegando
naquela mesa com amor, com segurança e abrindo a chave, ele sabe que há uma assistência,
que vêm sofredores que são assistidos, doutrinados, emanados e encaminhados.

Então, são esses que nós temos que cuidar. Nós temos que cuidar de todos, mas, a
minha preocupação não são todos e aí é problema de vocês. O meu problema, no momento,
é com vocês.

Me lembro da Tia. É, Salve Deus, Pai João, me perdoe. Em nome de Nosso Senhor
Jesus Cristo, já em 1982, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, quando ela falou:

"_ Bálsamo, quando eu partir é você que vai perceber o que eu seguro. Você vai
começar a perceber os homens, você vai perceber o que eu seguro!"

Mestres, pra muitos tem sido surpresa muita coisa que está acontecendo, mas, pra
eles nunca foi. Porque existe um livre optar. E o que é livre optar? É livre arbítrio, é livre
optar, é livre decidir.

Por que é muito fácil quando eu vou tentar receber aquele dinheiro e, recebo aquele
dinheiro, e falo: "Oh, graças a Deus, meu Pai Seta Branca, que maravilha, puxa! Recebi
meus cobres." Mas, quando eu vou lá e não recebo, eu reajo da mesma maneira? "Oh, meu
Deus, não era pra ser hoje, graças a Deus, tudo bem, vai ser outro dia."

Não! Nós bem sabemos que não. Se vai tudo bem: "Ah, graças a Deus, que
maravilha, como este planeta é maravilhoso." Mas, quando não acontece certo, a primeira
coisa que a gente faz é amaldiçoar este Deus, que numa condição oposta a gente bendizia.
Com a mesma facilidade com que dizemos graças a Deus, nos amaldiçoamos.

Então, o que somos? Nós não somos nem bons nem maus. Nós somos "meio
termo", é pior ainda. Agora tem esses que caminham, que estão já há alguns anos por aqui,
tentando, insistindo, sabendo que é falho, que é fraco, que é um ser humano comum, que
tem os deslizes, que tem momentos tristes, momentos agradáveis, mas, que também tem
momentos de realização e tem a certeza dessa expressão doutrinária em seu futuro ou no
futuro do seu espírito e vai continuar insistindo.

Agora esse que está aqui, não sei quem, não sei qual, precisa estar convicto que
essas agressões irão cada vez mais aumentar, não esperem que diminuam! Isso é balela de
poeta.

"_ Ah, vai ficar maravilhoso!"

Vai ficar maravilhoso uma droga! Como é que se pode esperar que fique
maravilhoso? Agora, aumentar, os problemas do mundo estão aumentando a cada dia.
Como é que está os Estados Unidos agora? Imaginem aquele Congresso agora! Imaginem
aquele Senado agora! Olhem as correntes que estão atuando" As guerras, a fome, a miséria,
a insegurança, estão cada vez mais constantes.

Agora, isso não significa que o homem precise ficar pior com essas situações que
estão ficando piores.

Então, qual a razão de uma doutrina? Qual a razão do homem consciente? Qual é a
importância do homem que tem uma doutrina? Uma doutrina que se manifesta, que se ativa
em seu processo consciente, em seu coração, mas, coração, mas coração como centro de
emoção, não coração como sentimentalismo, pieguismos e frescuras. Coração como centro
de emoção! E mente, como centro de razão! De alguém que busca tentando ser honesto.
Honestidade de pureza de propósitos, pureza de motivos, sabendo que são esses aspectos é
que são fundamentais para ele realmente descortinar, como disse Seta Branca em 1978:
"Descortinar tudo aquilo, descortinar tudo aquilo que traduz vidas em seus mistérios."

A essência desta corrente, desta doutrina, além, além das cortinas, ela não é
chegada, não é proporcionada, não é permitida a homens vaidosos, pretensiosos, orgulhosos
em hipótese nenhuma.

Para penetrar na intimidade dessa essência doutrinária e colher cada vez mais os
frutos que ininterruptamente esta fonte está jorrando, tem que ter um mínimo de
honestidade de propósitos, de pureza de motivos.

Então, dentro deste trato comum, nós temos mil tratos aqui, temos mil cursos, mil
maneiras, mil reuniões. A oportunidade de uma iniciação. O que é, para um indivíduo, ser
um iniciado? Isto é inédito no planeta, em toda a sua história. É só fazer o desenvolvimento
certinho e tudo mais, fazer as aulas, e ele é autorizado, e ele tem acesso ao Salão Iniciático.

Puxa, que moleza! Quer fazer Elevação de Espadas? Graças a Deus! Quer? "_
Quero!" _ Ninguém impõe, ninguém fala que "tem que". Só se for doido, não é? "Ah, você
tem que..." Pode ser que tenha quem faça isso, mas, aí é doido, não entendeu ainda nada,
porque a doutrina, como expressão original, ela nunca impõe, nunca interfere, é o respeito
ao livre arbítrio, ao livre optar, ao livre decidir.

Mas, então o indivíduo quer e ele faz. "Ah, eu quero agora fazer um Curso de
Centúria." "_ Muito bem. Você já fez Elevação?" "_ Já!" "_ Então é só dar seu nome." "_
Não exige CIC, CPF, Carteira de Identidade, taxa, não." É o sistema, realmente, na mais
alta expressão, é Jesus.

Livre arbítrio! O respeito ao indivíduo exatamente como ele é. E a oportunidade,


ininterruptamente está aí, depende dele, depende de cada um, mais ou menos, usufruir mais,
usufruir menos, como também é livre pra perturbar, pra mil coisas, mas LIVRE. Agora,
ininterruptamente fluindo um sistema de informação, uma série de instrutores que, pelo
comportamento natural, pela vivência natural, refletem o que é a doutrina.

Quer dizer, a Mesa, o que ela oferece? Trono, Cura, Junção, Indução, quer dizer, não
faltam recursos de manipulação para ele ir aliviando o peso da atuação de seus obsessores,
de seus cobradores, quer dizer, tudo lhe é oferecido na jornada, depende única e
exclusivamente dele usufruir mais ou menos.

Agora, quando se trata do que tratamos aqui já é diferente, já não falamos destes
que falamos, estamos falando aqui com quem? Mestrados! São homens cursados,
responsáveis pelo mais fino trabalho desta corrente, que é o Desenvolvimento Mediúnico
dos novos. O ponto de partida e deve-se crer que este instrutor, esta mestre que está hoje
desenvolvendo estes novos, deve-se ter neles a esperança de quê? De que neste meio terão
aqueles alguns, que serão a base de sustentação desta doutrina, não importa o turbilhão
que vá se transformando ou tenha se transformado este Vale, o Brasil e o mundo... Este
Vale, o Brasil e o mundo! Salve Deus!

A doutrina é pra todos, de todos! Se realmente fosse fácil entender esses valores,
nós não precisaríamos existir. A primeira manifestação do Espírito da Verdade na África
teria resolvido todos os problemas daquela civilização, ressurgir na Índia esse mesmo
Princípio da Verdade teria salvado a Índia, o Egito e seus oráculos. Mas, vejam que não é
fácil.

Quantos povoaram no rastro dos séculos, quantos iluminados este plano viu!
Quantos iluminados vieram a este plano trazendo mensagem, esta mensagem de amor, da
autovalorização, de respeito ao semelhante.
Quantos séculos se passaram, quantos milênios se passaram e, agora aqui estamos,
no Limiar do Terceiro Milênio, e é possível esperar que todos entendam? É possível esperar
que todos aqui vibrem na mesma sintonia, no mesmo padrão?

Não, meus mestres! Não é possível pensar assim. Era possível pensar que seria
fácil? Olhem a história de Tia! Uma missionária que viveu sua vida missionária atraindo
novos recursos vitais, presa a uma cadeira, com um tubo de oxigênio. Olhem o preço para a
obra! Olhem o preço para deixar a obra! E, graças a Deus, quantas vezes ela repetia:

"_ Meus filhos, me dá uma alegria tão grande saber que vocês não precisarão
passar por isso."

Pra segurar! Mas a gente começa já a perceber que, graças a Deus, realmente talvez
não precisemos chegar no estado que ela chegou, passar o que ela passou, mas, pelo menos
em níveis de entendimento, de tolerância de compreensão, aquele que não tiver, de fato,
dentro de si mesmo, ele também não vai suportar ficar aqui, porque o próprio Vale já é um
desafio, há muito tempo, à sua tolerância, à sua compreensão e ao seu amor.

E médiuns convivendo com a gente aqui, ininterruptamente, desafiando estes


princípios da humildade, da tolerância e do amor, não faltam. Quantas decisões, quantas
situações, quantas circunstâncias, depois que Tia Neiva partiu, nós temos passado e nenhum
que não tenha se agarrado a um mínimo já conseguido desenvolver de humildade de
tratamento, de tolerância de compreensão, rangendo os dentes, não teriam conseguido ficar.

O visionário e poeta, o sonhador, o sublimado, o fanático. Ah! Não tem jeito de ficar
aqui não. Fica sim, perturbando, enchendo o saco direto, mas, contribuir com o sistema não.
Pode atrapalhar o sistema sim, basta ser mais uma daquelas muitas pelas que vivem para
atrapalhar, não para somar. Agora ficar, permanecer, auxiliar a garantir o processo de ação
deste sistema, consciente de que a manifestação desta Corrente Mestra, a base de sua ação
é uma corrente mediúnica de pessoas que, indiferente até à expressão hierárquica, sua
atuação é pelo amor, pela segurança de alguém que ama, então não tem saída. Salve Deus!

Como é que fica? "_ Poxa! Este Vale é uma droga!" Tá mesmo, e daí? Tá uma
droga mesmo, mas, e agora? Eu vou com um revólver? Na hora da Mesa eu não falo isso, é
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, EM NOME DE DEUS PAI TODO
PODEROSO, DE NOSSO SENHOR JHESUS CRISTO, DA VIRGEM SANTÍSSIMA, DE
PAI SETA BRANCA E DE MÃE YARA! O Vale tá uma droga. Mas, e agora? Eu pego um
revólver?

E aí eu ponho esta calça marrom, que simboliza Francisco de Assis, numa


homenagem a este grandioso espírito, nosso Pai, numa de suas passagens ontem, esta
camisa preta, que simboliza a força oculta do pensamento, este escudo que traz o símbolo
do Cristianismo, nas minhas costas, que traz a Estrela de Davi em meu peito,
simbolizando a evolução e a involução do espírito, que traz o símbolo da divisão - divisão
de discernimento. E agora eu compro uma peixeira, uma faca, um machado e vou sair por
aí dando foiçada nos outros, dando tiros nos outros?

Mas, o Vale tá uma droga. E agora? "Ah! Eu vou embora deste Vale, desta doutrina,
porque isto aqui não presta mais, isto aqui não tem mais força." É possível pensar que não
tem?

Então, o que é que nós estamos precisando? Agora não tem mais saída: é realmente
a Partida Evangélica, mas, não é a Partida Evangélica na carta, não é a Partida Evangélica
na palavra. A Partida Evangélica custe o que custar, não há saída! Dentro do nosso coração,
dentro da nossa mente, ou senão não vamos conseguir atravessar a extensa neblina que cada
vez fica mais densa e as negras tempestades do caminho.

E, ficar cada vez mais difícil o Vale, o Brasil e o mundo não significa que minha
vida precisará ficar do mesmo jeito! Por isso eu disponho de valores, de recursos, pra quê?
Para dentro do meu livre arbítrio, desde que eu consiga estar firme em mim, nos valores
que concebo, utilizando os meus recursos de manipulação, que eu continue a caminhar a
minha vida, conquistando aquilo que me compete, emitindo em favor daqueles que DEUS
me confiou e auxiliando ainda aos mentores a manipular tantas sombras que pesam ainda
sobre este planeta.

Tudo ainda continua nas nossas mãos! Este aqui ainda é o domínio do Mestre Sol e
Mestre Lua, do Doutrinador e do Apará. Este aqui ainda é o nosso terreiro. A Estrela, a
Estrela Sublimação, o Turigano. Agora aqui, nós temos que prevalecer nessa condição
custe o que custar. Agora não é com revólver, terá que ser, custe o que custar, pelo
entendimento, pela tolerância, mas, sobretudo, tolerância com aquele que também está de
camisa preta. Olha, aí eu sei que é mais difícil, porque, podem observar que o maios
desafio nosso aqui, no equilíbrio nosso dentro dos trabalhos está onde? Não está no
paciente, não está no visitante, está? Podem observar que quem tá nos desafiando aqui
dentro, desafiando nosso equilíbrio, desafiando a nossa condição, usa calça marrom,
camisa preta, radar de Centúria. Salve Deus!

Pois é! Mas, não me interessa mais dar cartas, há muitos anos não dou, não vou
continuar dando. Pelo menos lá, daquele cantinho, não sai enquanto eu estiver lá. Sei que já
tem alguns, já se ventila por aí algumas coisas, mas não me interessa. Enquanto eu estiver
será preservada esta tônica. Não é mais assim, não, tem que ser pela conquista, vai ter que
me conquistar, vai ter que me ganhar, eu tenho que ver que realmente tem interesse ou
senão terá que ser numa reunião como essa, onde hoje os senhores vão começar a receber, é
de uma sequência de vinte e cinco páginas.

Agora, eu gostaria de avisar àqueles que têm possibilidades, que têm facilidade de
fazer cópias, que não façam, isto aqui é restrito para o instrutor. São páginas inéditas, vocês
verão aqui que partes foi quando Tia nos orientou para aquela fase final do Manual de
Instrução, mas, aqui ela está completa.

Salve Deus! Prestem atenção: serão vinte e cinco páginas, hoje começam as cinco
primeiras: "Meu filho Jaguar, Salve Deus!" Porquê, Mestres? Porque a gente tem que
valorizar o que é nosso, vamos começar a ter um pouco mais de... Sabe? Não, comigo não
vai ser assim não, vai ter que lutar, vai ter que conquistar mesmo. Eu, inclusive, andei
ensaiando, fazer umas cópias de fitas e tal, depois eu fui pensar e falei: "Quer saber de uma
coisa? Pra alimentar vaidade, orgulho?"

Porque quando a pessoa é mal intencionada, ele pega a doutrina e faz dela uma
espada... Ele pega a doutrina e faz dela uma faca, quando é mal intencionado, ele pega
Jesus, faz de Jesus ponto de ganhar dinheiro, ponto de falcatruas, não é assim? Quando
não se entende o que é esta expressão?

Agora, em cima daquilo que ainda está comigo, é como eu já falei uma vez: ainda
sou o guardião. Era, agora eu sou o cão de guarda.

Vamos valorizar, Mestres, valorizar, custe o que custar, nós temos que valorizar
nossas coisas.

Um dos maiores desafios nossos aqui, a gente, sei lá, vai passando o tempo e a
gente fica muito técnico, fica muito assim, vicioso. Nós temos que aprender e ensinar a
quem chega quando olhar uma ninfa não enxergar a mulher, nós temos, quando ninfas
aprender a olhar o Mestre e não ver o homem.

Nós precisamos, porque a luta do Mestrado é a auto superação de nós mesmos.

Iniciado é alguém que está desperto, é alguém que foi despertado, é alguém que foi
colocado diante das possibilidades de se superar, é alguém que se dispõe a se superar a si
mesmo. E onde estão os maiores desafios da auto superação? É a cura do Centro Nervoso
Físico, meus Mestres. Afetivo, moral, sentimental.

Nós estamos falando de mestres para mestres. Observem que na Iniciação


Dharmo-Oxinto aqueles aspectos que eu tratei muito rápido aqui, tratamos muito rápido,
sei lá, veio repentinamente assim, não é? Aquela "pincelada", quando eu falei: cada mantra,
cada passo é um mantra, meus mestres, mas, ninguém sabe se aquele alguém que está
passando o está recebendo, mas, nunca deixa de receber, mas nem sempre recebe.

Em cada passo tem a revisão das qualidades mentais. Naquele instante que ele
chega diante da Pira, aí vocês, que são os chefes, não é, dos nossos rituais lá, os nossos
mestres, vocês entregam uma espada, não é? E ele coloca no peito e tem as palavras.
Naquele instante ele é integrado à Justiça Universal. Após esta integração à justiça, ele
inicia um novo percurso e ele vai no Sal e no Perfume, já é um outro mantra naquele
instante, aquele é o instante da limpeza do corpo.

Então, em cada aspecto, naquele instante em que se joga o escudo, ainda não tem
nem o sim, nem o não. Salve Deus! Nós vamos falar sobre isso, eu acho que sim. A
proposta do Mestre Sumanã e do Mestre Aluxã é a gente ter sete encontros, eu acho que a
gente vai poder tratar disso aí.

A gente vê, a gente revê, a gente ver não, nós vermos, nós revermos, porque nós
temos que, initerruptamente, estar revendo nossas coisas. Não há condição aqui de ser
esperto, de ser sabido, de ser sábio, então, muito menos. Sábios, sim, são quem nos rege e
aqui não é lugar de esperto e quando se tenta ser esperto não demora muito e ele é
envolvido pelas próprias teias de sua esperteza e se torna apenas mais um desequilibrado ou
louco, não é? Cantando em direção a lugar nenhum em meio àqueles que caminham.

Mas, valorizar, Mestres, valorizar nossas coisas é querer demais isto aqui. É tão caro
que é impossível alguém aqui para cuidar.

Eu fico espantado, inclusive, muitos veteranos nossos têm tomado decisões


ultimamente aqui, no Vale, e eu fico me perguntando se têm noção de como é que as coisas
aqui acontecem.

Tio Chico tá aí? Fala Salve Deus! Tio Chico, você é empregado do Vale? Não? O
José dos Reis é? Também não. Eu sou? Também não, nem sou vinculado a isto aqui.

Sabem com o é que acontecem as coisas aqui? Com o é que aconteceram as coisas
aqui? As pessoas sujam, as pessoas acontecem. Tudo bem, a gente precisa organizar
realmente, mas a gente precisa conhecer este aspecto.

Esse Efrei, por exemplo, esse Efrei me conquistou o respeito, ele teve um período
aqui, que você chegava lá na Sublimação, lá na Unificação, nos Quadrantes, um portão
caiu, você fala: “Oh! Meu Deus! A gente podia arrumar isto aqui.” Aí daí dois, três dias
você voltava lá, tava arrumadinho. “Quem foi?” Ninguém viu, depois eu descobri que era o
Efrei. Aí não sei o quê cai ali, tudo mais, daqui um pouco tá arrumado. “Quem foi?” Foi o
Efrei. Sempre foi um guerreiro assim, das coisinhas. Agora não, ele já tá muito esfolado,
mas sempre foi um homem que lutava.

E assim tem muitos, Um Aloísio da vida, não é empregado de ninguém, não tem
nada a ver com isso, tem igual a nós aqui, daqui a pouco você o vê fazendo e junta mais
alguns, é um Edmundo, é um Tio Chico da vida, é um Zé Reis e alguns outros de vocês
aqui e como é que acontece, como é que foi feito e como é que está sendo feito? É assim, é
conquista, é coração, é mente, é amor.

Precisamos organizar realmente, mas nós temos que respeitar estas coisas. Tem esse
sal, todo mundo chega aqui e tem sal, não tem? Tem perfume? Tem, quem é? Noventa por
cento não sabe quem é, não é Adjunto, não é Arcano, acho que ele não é nem Rama 2000.

O dia que ele chegou na Tia, eu me lembro muito bem, o Guto tá aí? Ele chega na
Tia: “Não, você não é nada não... Fica na sintonia aqui que você tem tudo.” Até hoje, você
chega tem o sal, você chega tem o perfume, é a assistência do vinho, não é Michel? Tá
presentes, não é empregado, não é funcionário, é o quê? É amor, Mestres, esta é a doutrina.

Ela construiu sabendo localizar as pessoas e heranças sabendo aproveitar, extrair de


você o seu amor. Eu, por exemplo, o meu primeiro trabalho aqui foi pintor, de tudo que eu
faço aqui, eu nunca fiz na minha vida, nunca fui datilógrafo, eu fui músico, tocador de
viola. Sou catilógrago, sou “fazedor de livros”, porque chamar de escritor, Deus me livre, é
uma agressão.

Mas, então, tudo bem, que a gente organize, que a gente faça as nossas coisas, mas,
vamos respeitar essas coisinhas, vamos saber como é que é feito, isto aqui não é
independente não, nunca foi e o dia que for, pode saber que foi destruído.

Um dia eu vou lhes contar qual é a “jogada” do Pai – É meu Pai, me perdoe pela
deselegância da expressão, mas eu ainda vou contar isso aqui – O que é que está investido
aqui! O que está investido aqui são trezentos e vinte séculos de experiência, são 32 mil anos
investidos aqui nessa tremenda desorganização organizada.

Quem é aqui que tem peito para dizer que manda aqui? Tem jeito? Chega diante
daquela mesa e fala que você manda ali e começa a abrir a chave de emissão. Você tem
peito pra dizer que manda? Quem é que traz a força, é você? Quem é que traz os espíritos,
quem é o que leva os espíritos? Quem é que dá assistência a todos sistema espiritual que
você não vê operante mas que está operante, somos nós? Quem é que tem o poder? Eu sou
o poder, eu tenho o poder ou quem é que tem o poder, não é que me rege?

E para que eu me torne receptivo a este poder do que é eu dependo? Não é pela
mediunidade, não é pelo amor, não é pelo equilíbrio?

Salve Deus! Estamos misturando tanto as bolas. Mas então isto aqui faz parte de
algumas das páginas que eu espero que os senhores não coloquem na mão de qualquer um.
Custou muito caro pra quem trouxe, tem custado muito caro preservar. E os senhores irão
receber não são somente elas, na proporção que a gente for, tem algumas coisinhas que eu
pretendo passar, porque eu não tenho outro ligar pra passar, tem que ser com vocês.

No Curso de Sétimo não tem jeito. Se o Trino Sumanã confirmar que eu venha a dar
o curso, como já confirmou, não é Mestre? Então existe uma contagem, nós vamos sair de
nada da contagem. A Iniciação que os senhores fazem são três cartas, a Elevação de
Espadas tem contagem de cartas, seis cartas, a Centúria são sete cartas e o curso que o
Mestre Nestor deu será rigorosamente igual em termos da contagem de todos os valores,
são quatorze cartas, salvo quando não desenvolve-se o assunto, não é?
Situações surgem que é necessário ampliar, então normalmente entram mais duas ou
três cartas, mas fora disso tem muita coisa pra se falar, pra se tratar, pra se mostrar, que são
fundamentais e não são para o trato de qualquer um não, é trato pra quem tá esfolando a
“poupança” por aqui já a algum tempo, que já tem mais condição de dar valor, de
pressentir, de sentir, de respeitar, de respeitar não por medo, mas de respeitar por conhecer,
por saber.

Imaginem só na linha de Desenvolvimento, o que não temos que tratar. Volto a


repetir, não no Desenvolvimento ativo dos setores, a maneira, porque compete ao Trino e ao
Adjunto Aluxã, mas, no que compete ao aspecto doutrinário geral que os senhores estão
convivendo e irão conviver cada vez mais na intimidade do relacionamento com os novos,
e que precisarão estar com eles na ponta da língua, como afirma nossa Clarividente, por
escrito, só uma amostra para os senhores aqui.

Salve Deus!

Meu filho Jaguar!

Foi escrito no dia 07 de setembro de 1977. Tá no original.

“Quando uma pessoa está em perfeita realização espiritual ela não anseia e nem
lamenta por nada.”

Ela está falando verdadeira realização, nem anseia, nem lamenta por nada, “de
outra maneira pode permanecer imperturbável.” É claro, se você não é uma pessoa
realizada, a todos os instantes você está sujeito a se desequilibrar pelas intempéries da vida,
pelas intempéries dos valores, das circunstâncias.

“É preciso que a lei física, ou plexo físico, esteja em perfeita sintonia com a mente,
no plexo ou micro-plexo, isto é, em perfeito equilíbrio. Equilíbrio não é uma palavra
simplesmente, e sim, um sentimento de realização.”

Com seu jeito bem brejeiro, semi-analfabeta que era, não tinha realmente jeito pra
certas colocações, então ela já pula direto, não é? “Como o falso homem.”

E eu gosto de preservar ela assim, ignorante do jeito que era, analfabeta do jeito que
era e não esperem de mim nunca o contrário. Eu vivo sendo acusado pelos intelectuais do
sistema, porque eu deixo os serros, eu sou assim, preservo muito. Enquanto eu estiver vai
ser assim. Vai ser ela brejeira, era possível até calçada de botina.

“Como o falso home, que atônito olhava diante de uma deformação de uma
sensorial representativa. Falso equilíbrio podem surgir na mente de modo espontâneo ou
provocado.”

Lembrem-se, no nosso primeiro encontro, quando falamos que, dentre muitos


aspectos já tratados pela Clarividente, que nós precisaríamos tratar, principalmente, a nível
de instrutores, citando como exemplo simplesmente esquizofrenia ativa, esquizofrenia
passiva, esquizofrenia hereditária, esquizofrenia de “Horus” e etc.

Então, lembremos aqui agora uma situação de Mestre Umahã numa carta de outubro
de 1962, quando ele fala:

“Nas alterações, separamos de maneira rigorosa os transtornos da percepção,


alterações observadas no terreno das representações e, inclusive, as alucinações, porque
nessas representações ou alucinações, as alterações se manifestem sutis, tornando-se
perigosas.”

Volto novamente àquele aspecto da carta, guardem isso na mente. Mestres, estamos
vivendo um momento, até a década de 70, princípio de 70, os hospitais psiquiátricos
estavam abarrotados de pessoas esquizofrênicas, sendo que prevalecia no quadro, não eram
quadros naturais, eram pessoas motivadas pelo uso constante de álcool ou pelas drogas.

Mas, nestas duas últimas décadas, os senhores não imaginam o volume de pacientes
em quadro natural, sem ter relação com bebida ou droga, já vivendo um quadro de
esquizofrenia, que bem sabemos, na linguagem de nossa doutrina, mediunidade incubada.

É a série de problemáticas que já precisamos estudar aqui com honestidade, que


motivou muitos problemas aqui dentro, até o afastamento de um Trino, com a ideia de
Grandes Iniciados e uma tremenda onda no Mestrado aqui, dos Grandes Iniciados.

Esta onda, que inclusive, os senhores não sabiam, muito antes de atingir o “Seu
Mário” fechou dois templos externos, que foi os templos de Montes Claros. Não, este
templo que o Adjunto Odassan está cuidando hoje, já é a segunda tentativa de emergir algo
que foi destruído já no passado e fechou também um templo em Belo Horizonte, não esse
dos Adjunto Amuraçuy, nosso mestre querido aí, esse guerreiro, o Moacir, também não é o
do Moacir, mas um outro templo lá em Belo Horizonte.

E um Adjunto que era Arcano, que era um advogado por nome Ito, de Pirapora,
Adjunto Ajurã.

Então esta onda, esta manifestação, esta corrente, esses valores, muito mais do que
se imagina, em meio, principalmente, a pretensos “sabe-tudo”, essa coisa já atua há muito
tempo, já entrou nas nossas entranhas há muito tempo, já fechou dois templos, já derrubou
dois Arcanos, sendo um Trino Presidente e um Adjunto.

Esta onda vive ininterruptamente n os perturbando aqui, sutilmente, precisamos


estar atentos, precisamos sair da linha da piedade, entrar na linha do amor e da razão, não
desta piedade piegas, do coitadinho: “Ah, não, coitadinho.” Que motivam estes tipos de
atitudes que estão muito comuns aqui agora: “Não vamos andar depressa, que tem gente aí,
a gente tem que atender os coitadinhos. Não, acaba com esse retiro logo, pra começar a
Iniciação logo, porque coitadinhos dos bichinhos, chega aí, vai embora tarde.”

É, pra facilitar a vida, é, nós estamos agora nessa. Vida missionária, jornada
evangélica-iniciática e, depois, como falamos aqui um dia, já atolados de engolir “sapo” e,
agora, estou me tornando “bonzinho”.

Quer dizer, nós temos estes aspectos, é duro a gente acertar as nossas coisas às
vezes, a gente acerta de um jeito, faz de outro desajeitado, quer dizer, é uma luta e nós
temos que entender, nós temos que compreender, não é lutando contra, mas, é a favor.

O que é a favor? É se submetendo como vaca de presépio e aceitando? Não! Mas é


vibrando na sintonia mestra com amor, com carinho, buscando realmente que as coisas se
processem e se operem com honestidade, que chegue no seu momento certo, porque
trabalhando contra, têm muitos espíritos e muitas legiões. Trabalhando contra tem muita
gente trabalhando contra. Tem muita gente que mora aqui, que trabalha contra, tem muita
gente de tudo quanto é lugar trabalhando agora.

Agora nós precisamos de gente, isso nós sabemos, e cada vez mais terá gente contra
e quanto mais crescer a nossa capacidade, mais terá gente contra. Porquê? Onde tem, no
planeta, um sistema mais precioso, mais perfeito do que este aqui? Então é claro que ele
tem que ser combatido!

Jesus escapou? Quem escapou? Até Pedro, seu discípulo, foi crucificado de cabeça
pra baixo! Olha o apóstolo Paulo! Aqui, quando falamos em Paulo de Tarso, falamos em
quem? Falamos em Arakém, meus Mestres!

Olhem o preço que outros iniciados e outros iluminados pagaram no passado! Para
sustentar o quê? Esta mesma mensagem, sintetizada em humildade de tratamento,
tolerância de compreensão e amor incondicional. Qual foi a mensagem de Jesus? Qual foi a
mensagem de Francisco? Não foi a um preço?

E a esta altura do campeonato agora, nós vamos começar a ser um monte de


jaguares bem “bonzinhos”, facilitar a vidinha de quem nos procura?

“Cuidado com as grandes filas que avançam dizendo estar em busca de Deus, pois
o homem, em sua maioria, busca somente a sua segurança individual.”

Quem foi que disse isso? Isso, o “Chefe”?

“_ Se vos pedirem, dai-lhes ouro e dai-lhes prata, mas, de vós, nem um fio de
cabelo de vossa cabeça, querendo dizer com estas palavras: comunicar sem participar.”

O leigo, o paciente, o cara nem chegou direito: “Olha, eu estou observando que o
seu filho está com um problema espiritual terrível!” Deus me livre! Isso é um assassinato!
Estamos danados pra dar diagnósticos, estamos danados pra ter vidência, aqui tá
cheio de “videntes” e, nisso, exatamente, não é uma participação? “Comunicar sem
participar.” Até que ponto estamos participando diretamente do carma da pessoa, do
indivíduo?

Nós estamos correndo riscos direto aqui, por infantilidades. Tu já imaginou, aí é


nove e meia no Templo, já tá aberto os tronos, chega dois, três obsediados ou um obsediado
aqui: “Não, não atende ninguém não, abre lá a Linha de Passe lá, a Iniciação é muito mais
importante.”

Será que esta Corte não está jogando as suas possibilidades neste instante? Como é
que é essa coisa? Será que aquele instante, aquele paciente, aquela atitude, a minha atitude
naquele momento, daquele jeito, eu não joguei tudo durante o dia e não posso ter me
comprometido, talvez por uma encarnação?

Quem pode avaliar à luz da razão? E a razão não se afasta de Deus! À luz da razão...
Quadros, quadros e mais quadros!

Ah, meus Mestres! Quando falamos aqui que esta carta de Mestre Umahã, contida
na Autobiografia, foi escrita em outubro de 1962. E, já em 1962, Mestre Umahã, junto à
Clarividente, já começou a prepará-la para essas deformações da mente, destas pessoas que
dizem que veem.

Muitas vezes uma pessoa realmente escuta vozes, muitas vezes uma pessoa
realmente tem visões e não é mediunidade de vidência e nem de audiência, ela pode estar
margeando um quadro de esquizofrenia passiva, por ausência de manipulação natural de
energia, do seu magnético, que já está encharcando seu fígado, seu baço e ela simplesmente
entrando no quadro, que inclusive pode levar à loucura, se não for tratado a tempo!

Meus Mestres, então nós precisamos aqui, Instrutores, tratar de assuntos de nível e
nós vamos tratar, salvo se Deus não permitir.

Nós precisamos estar atentos! Então um médium com a sensibilidade, por exemplo,
de um Apará, dependendo do quadro cármico em que esteja, a atuação. As correntes, as
projeções, um Doutrinador, não importa quem seja, é impossível você olhar pra pessoa e
ter um diagnóstico!

Quem, é capaz de ter um diagnóstico preciso sem ser Clarividente?

Então, como é que a gente se dá ao direito de tomar decisões tão rápidas? Eu nunca
vi tantas decisões sendo tomadas aqui dentro de maneira tão fácil. Se até Ela, que tinha
seus olhos entregues a Jesus, que tinha faculdade de ver e ouvir, até Ela parava, era
prudente, dava um tempo, quantas vezes estava um problema diante dela e Ela não
comentava nem falava.
E os senhores sabem muito bem que isso aqui virou modismo, que todo mundo tem
uma explicação: “Não, eu acho que...”, aí o outro chega e: “Não, não, eu não acho que é,
eu desconfio que...” Aí o outro fala: “Bom, eu não acho, nem desconfio, mas eu almejo...”

Puxa vida! Isso é nosso? A esperança da transição milenar! Mestre Sol e Mestre
Lua, Doutrinador e Apará! Quer dizer, nós precisamos de um grupo aqui começar já a
vibrar num outro nível, nível de prudência.

Já começar a falar, a falar pelo silêncio! A exteriorizar, a emitir a sua expressão pelo
comportamento!

“_ Como falso homem que, atônito, olhava diante de uma deformação de uma
imagem sensorial representativa – falso equilíbrio.”

Como é este falso equilíbrio? “_ Fulano, eu vou lá tentar receber aquele dinheiro,
tô precisando fazer umas compras, tudo mais.” Aí eu chego lá, eu saio amargurado, tô
muito chateado e o cara me paga e ainda com juros!

Aí eu cato a “grana” “_ Eh trem bom, graças a Deus meu Pai, mas que maravilha,
ah, como eu amo o Pai Seta Branca.” Aí, quem me vê naquele instante pensa: “_Puxa, ele
é tão equilibrado, não é?”

E agora? Isto é equilíbrio, meus Mestres? Aí o outro chega e me passa uma rasteira,
eu levo um tombo e: “Mas, filho de uma... e coisa e tal, eu te mato.” Desequilibrado,
claro, quem me vê naquele instante eu estou desequilibrado pra ele, eu sou um
desequilibrado, eu sou um desajustado, mas quem me vê sorrindo, muito “bacana”, eu
sou muito “bonzinho”, eu sou muito equilibrado, não sou?

Até que ponto, realmente, meus Mestres, os senhores teriam a segurança de dizer
que eu sou desequilibrado, que eu sou um desajustado ou que eu sou equilibrado? Será
que não tem gente especialista em enganar não?

Na grande realidade, o que é que nós expomos para os outros daquilo que somos?
Aí Jesus também disse, há dois mil anos atrás, que: “_ Tudo que está oculto será
revelado.”

Tudo que está oculto será revelado! No meu relacionamento diário com as pessoas
eu só demonstro pra elas aquilo que eu permito demonstrar, mas, realmente, quem eu sou
no coração, quem é que sou, realmente, na minha mente?

Mas ali, ali na Contagem do Randy falamos: “_ Porque Senhor, tu me conheces


como o oceano conhece sua profundeza e o espaço conhece sua extensão.”

Quem me rege me conhece, meus Mestres! Eu posso enganar todos os homens e


mulheres que se acercarem de mim, mas é impossível que eu engane a quem me rege e nós
estamos precisando começar a despertar esta verdade, esta autenticidade, esta realidade que
deve habitar em mim. Não por aquilo que falo, mas por aquilo que sinto, por aquilo que
penso e por aquilo que eu faço.

“_ O Doutrinador está se preparando para não ter dúvidas.” Esta é a minha


insistência. Os senhores vão ver que isto aqui tudo é no original, vai ser na letra de próprio
punho, como Ela fazia questão, pela emanação. O Doutrinador está se preparando para
não ter dúvidas. Esta é a minha insistência.

Mestres, quantos problemas passamos e estamos passando, ainda vamos passar e


como é que estamos? Observem, nós precisamos voltar a nos encontrar realmente, como
nesta oportunidade feliz aqui. Nós temos que estar nos “chacoalhando”, nos lembrando, nos
recordando, insistindo nos princípios, tentando formar um ambiente para que Jesus nos
permita, através dos seus mensageiros, aquilo que realmente precisamos saber, que seja
fundamental.

Não é saber pelo que eu quero saber ou eu tenho a pretensão de saber, mas não!
Aquilo que eu preciso saber para tornar afiadas as minhas armas em favor daqueles que de
mim necessitam!

“_ O Doutrinador está se preparando para não ter dúvidas, esta é a minha


insistência, nos enfermos...” Aí ela volta ao mesmo aspecto: “Nos enfermos, pela atuação
de uma projeção negativa obsessiva, a tendência é confundir os ambientes, onde não se
pode obter um diagnóstico e levar a sua vítima ao objetivo. Não é fácil distinguir uma
situação precisa do caso. É verdade que a razão não se afasta de Deus. Sabemos que
somos uma centelha do seu amor, sabemos também que não nos perderemos, mesmo que
sejam por caminhos diversos e demore mais um pouco a chegada. Meu filho, o caminho
desta nova jornada, por momentos, poderemos sentir absurdo e contraditório em nossa
condição humana e social. Porém, tão logo haja uma disciplina doutrinária ao alcance
deste mundo, veremos juntos o céu e a Terra.”

Não existe nenhum aspecto para nos tirar a esperança, meus Mestres, dentro deste
sistema.

“Teremos que sofrer para vencer as superstições das religiões mal acabadas.
Religiões que perderam sua confiança pela falta de doutrina, religiões que pararam no
tempo e no espaço. A filosofia: oferecer a outra face, que não foi batida, como prova de
amor e humildade.”

E bem sabemos que o sentido da lição de Jesus está contido no nosso Segundo
Passo Iniciático, quando o Pai afirmou novamente, em 1978: “Estamos com duas espadas
onde podemos nos defender.” E onde é? É a face do Evangelho e a face do Sistema
Iniciático aqui, é a face da manipulação: vem negativo? Então, você transforma em
positivo. Vem positivo? Aumenta a intensidade do positivo!

Não importa, eu não tenho saída. Como disse o velho Mestre Umahã - Me perdoe a
intimidade, meu Mestre – O grande Mestre Umahã, quando ele, em maio de 1963 com a
Clarividente, ele fala: “_ Fia, é preciso discernir entre o que é útil e o inútil, o verdadeiro
do falso, o certo do errado. Custe o que custar, o ocultismo não admite intransigência. É
preciso fazer o bem e evitar o mal. Se fizeres o bem crescerás como a rama selvagem,
mas, se fizeres o mal, se destruirás.”

E quem somos nós, como centelhas nascidas daquele sentido, daquele princípio
contido nela? Nós não temos saída! Fazemos o mal e nos destruímos, fazemos o bem e
CRESCEREMOS.

E o sentido é manipulação. Vem negativo? Não é dar a outra face, mas, trabalhar
com a outra face, a outra face da manipulação. Sabemos que qualquer aspecto de forças, se
eu recebo uma projeção do meu Ministro, se eu estiver em desequilíbrio, em desarmonia,
eu desperdiço a energia e a torno negativa, mas se eu estou harmonizado, equilibrado e ele
me projeta, eu aumento e aumenta-se a capacidade desta emissão e se chega uma projeção
de um Exu ou, sabe Deus de quem, uma força negativa, eu estando em harmonia, em
equilíbrio, o que que acontece? Ela é positivada, ela é transformada, ela é manipulada, ela
chega agressiva, ela chega de enfermidades, ela chega destrutiva e, pelo meu equilíbrio,
pela minha harmonia, pelo meu amor, pela minha segurança, ela passa a ser construtiva,
curadora e etc.

Então, esta é a outra face:

“_ Meu filho, vivemos a marcha evolutiva para uma nova era, aprender para
ensinar. Conhecer a filosofia das falanges do céu, da Terra, dos que se dizem nossos
inimigos, que, de acordo com todo o nosso conhecimento, de acordo com o nosso acervo
de conhecimentos, temos nesta grande precisão de estar bem esclarecidos da vida fora da
matéria.”

Vejam o nível que a Tia está desenvolvendo estes assuntos. Sabem pra quem que é
isso aqui? Exclusivamente para o Mestre Instrutor! Não falei pra vocês, o “xodó” dela não
é? Comandante Janatã e Instrutor, “xodó”.

“_ Há algum tempo descrevi os problemas das atuações obssessivas, fenômeno


não registrado, porém que existe nas neuroses obssessivas do espírito, que sofre
incontroláveis atuações sem interrupções. Estando em sequência, verificamos uma
projeção, as mais recentes manifestações nestas projeções, é que muito nos enganamos,
porque a vítima ou paciente fica com o corpo oscilando, como sempre acontece, sem
conseguir equilibrar-se. Apesar da minha calma aparente, também muitas vezes preciso
ter cuidado, porque as projeções são tão iguais.”
Ela constantemente tinha que tomar cuidado, porque este mesmo impacto que os
senhores e as senhoras aqui, que nós sentimos da hora que acordamos à hora de dormir,
quando somos testados no equilíbrio, nas dificuldades e tudo mais. Ela era
ininterruptamente também testada e ela trata aqui já um assunto, a pessoa obsediada, então,
a gente tem a ideia daquele que cai no chão estrebuchando, que tá louco e tá gritando e tudo
mais e ela já começa a ir além, ela já começa a tratar do quadro obsessivo daquele que não
esperneia, daquele que não grita, daquele que chega pra você: “_ Meu Mestre, você é
maravilhoso.” Sei lá, não importa a maneira.

Ela já começa a transcender a aparência, ela já começa a ir além das cortinas, ela já
começa a expor um quadro em pessoas que exteriorizam um tipo de comportamento que
sempre te agride e você sempre não sente segurança no indivíduo e, repentinamente, você
não sabe quem é.

Quantos quadros nós bem sabemos de pessoas que são tão equilibradas,
harmonizadas, daqui a pouco você sabe que matou o marido, matou a mulher, matou o
filho, destruiu uma família inteira e você sabia que a pessoa era tão bacana, tão equilibrada,
tão boa. Como é que aconteceu repentinamente?

Agora me digam: qual é a obsessão mais perigosa? Daquele que você vê e pode
correr dele ou pegar e amarrar e levar para os tronos ou daquele que você convive e nem
sonha que é, que nunca sabe como virá a reação?

MAS O DOUTRINADOR ESTÁ SENDO PREPARADO PARA NÃO SE


ENGANAR. E já começamos a nos preparar para isso, meus Mestres. Quantos anos já se
passaram, quantas jornadas, quantas lutas, quantos combates, quantas dificuldades, quantas
dúvidas, quantas incertezas, quantas lágrimas, quantos conflitos estão contidos nos
senhores aqui, em nós aqui?

Que preço, meus Mestres, meus irmãos, nós já pagamos pra chegar até aqui hoje,
neste instante aqui? O que é que os senhores estão deixando para trás aqui, pra estar hoje
aqui, esta noite aqui? Quanto os senhores estão pagando pra estar aqui agora? O que é que
deixaram, quais são as preocupações que estavam com elas antes de entrarem nesta aula?
Que preocupações irão voltar a encontrar quando saírem daqui, quando chegarem em suas
casas? E como é que foi ontem, anteontem, no ano passado, no ano retrasado, quanto vale
esta jornada pra vocês? Quanto vale esta jornada pra cada um aqui dentro?

E onde já chegamos, meus Mestres? Já caminhamos muito, mas, nós temos muito
por caminhar! Nós já dispomos de muito e sabemos muito pelos padrões comuns do
Planeta, mas tem coisa demais pra gente saber e aplicar ainda!

Se levarmos em consideração pela lógica natural deste planeta, a evidência dos


problemas que estão, a partir de 1984, cada vez mais crescentes e o momento que estamos
vivendo, será que nossa missão já começou ou estamos ainda em fase de preparação?

Será que a primeira preocupação tem sido, nestes últimos anos que estamos aqui e
até o momento e mais durante algum tempo em que sentido? Será que os nossos Mentores
não estão mais preocupados com a gente realmente entenda aquilo que representamos,
aquilo que precisamos fazer, intensificar a nossa ação natural nesse princípio e, realmente,
nos prepararmos devidamente para quando formos exigidos?

Porque Pai Seta Branca também afirma: “_ Lembrareis de ruas asas quando chegar
a hora.” Se bem observarmos, nem bem sabemos que asas são, naturalmente, ainda não
chegou a hora, mas vai chegar uma hora e então sabemos que teremos “asas” e saberemos,
então, usá-las. Agora, como saberemos usá-las? Nós teremos de nos preparar, nós não
podemos nos acomodar naquele sentido do: “_ Eu sei, não, eu já sei, não, eu já sou, não
preciso mais, não, eu tenho...” Quer dizer, não!

Já é impossível que um Mestre a nível de instrutor, um homem como os senhores,


como nós, tenhamos a petulância de falar qualquer destas quatro expressões: eu sei, eu sou,
eu tenho, eu faço. Deixem essas expressões para os toldos, para aqueles que ainda não
entenderam o que é esta Doutrina, para aqueles que realmente não têm sentido missionário,
não importa nem inclusive sua hierarquia, mas, que ainda se comporta como um tolo.

Porque aquele que diz EU SEI aqui dentro, EU SOU... É? É o quê? EU TENHO...
Tem o quê? EU FAÇO.... Faz o quê? Eu falo em termos de Doutrina. Estamos tratando aqui
de Doutrina. O indivíduo em sua personalidade não importa. As ações físicas, psíquicas...
Estamos tratando aqui de Doutrina, estamos falando de Doutrina e estou me dirigindo aos
senhores nos apelos de uma condição Doutrinária.

Só um tolo, usando este uniforme, é capaz de dizer que É, que SABE, que tem ou
que FAZ. Porque se bem observarmos, as nossas maiores realizações aqui dentro foi
quando nós estivemos menores dentro de nós mesmos. Os melhores comandos que nós
tivemos aqui foi quando nós estávamos pequenininhos, harmonizados, equilibrados,
respeitando os valores. Aí sim, chegou aquele que dispõe de poder e nos trouxe a parcela
que ele julgava compatível e fez com que se operasse onde eu estava. Aí se fez a grandeza.
Não fui eu a grandeza, mas através de mim se operou a grandeza, através da minha
mediunidade, no resultado desta condição mediúnica minha, através do equilíbrio da
minha mente e da harmonia dos meus sentimentos.

Eu nunca fui grande, eu não sou grande, não tem jeito de ser grande aqui dentro. É
grande quem me rege, para que esta grandeza se manifeste, eu preciso estar pequeno, eu
tenho que ser o último e todos têm que ser os primeiros. “JÁ SOMOS EXIGIDOS NO
CLAMOR DA VOZ DAS LEGIÕES.” Tia Neiva escreveu isso já há muito tempo, 83 para
84.
LEGIÕES! O sistema iniciático já está, mas nós precisamos da ação evangélica
para fazer jus à condição iniciática. Plexo físico, micro plexo, macro plexo... “Ah, eu já
sei fazer isso aí.” Sabe nada! O que é que sabe? Nós recebemos, na Centúria, um
princípio deste conhecimento, junto ao 1º Mestre jaguar, este conceito foi um pouco
ampliado, soubemos um pouquinho mais, entendemos um pouquinho mais. Porque é que
ela ensinou sobre o plexo físico, micro plexo e macro plexo... Qual a razão? Ela nunca fez
nada assim de graça, ela nunca fez nada à toa, porque é que ela ensinou, qual o sentido
disso na minha vida? Porque eu precisava saber? E agora, o que é que eu preciso saber que
resulta desse conhecimento? E para quê? Porquê? Interoceptível, porquê? Porque é que me
falou sobre esse sol simétrico?

O que é que tem importância de saber sobre ADONES, ONER, ARAKÉM,


ALUFÃ, AKHENATON, o ORÁCULO DE ARIANO? Que importância tem isso? Não tem
importância nenhuma, tem? Porque é que ela falou? SUBLIMAÇÃO, CONSAGRAÇÃO,
CRUZADA, ANUNCIAÇÃO, porquê? Pra quê? Que fase estamos vivendo? O que é que
está acontecendo? Porquê é que muitas coisas, eu faço perguntas, eu tenho mil dúvidas e
não me chega a resposta? O que é que está acontecendo? Porque essa sensação tão grande
de solidão? E podem perceber isso, observem que, particularmente, depois que Tia partiu,
podem observar o quanto se intensificou a sensação de estar só, que tivemos.

Quantas vezes os senhores aqui: “_ Meu Deus, mas, ninguém aqui...” E você está
diante de um trabalho e você eleva o pensamento e você tenta e caça e você tem a sensação
de que não tem ninguém, e você faz o trabalho, e você sente a segurança das forças e vai
tudo maravilhoso e vai tudo bem. Tem coisas, às vezes você está muito mais motivado em
sua jornada por situações como essa do que de uma presença, do que de alguém, do que de
uma palavra.

O que é que aconteceu? O que está acontecendo? Que fase estamos vivendo? É a
fase do Mestre ou do discípulo? Que ciclo realmente passamos a viver depois que ela
partiu, o que é que aconteceu quando ela partiu?

E agora, como é que fica? Para que nós cresçamos, dinamizemos o nosso gabarito, a
nossa capacidade, cresçamos de dentro pra fora!...

Lá no fundo, lá, onde a ferrugem não corrói, lá, na individualidade. Usufruo, como é
que eu desperto essa condição pra ser mais útil pra minha vida, como tá a minha vida? O
que é que eu estou deixando de fazer por mim pelo que eu disponho aqui? Eu estou sendo
compatível comigo mesmo, com as minhas necessidades pessoais? Minha vida sentimental,
minha vida financeira, minha vida familiar, minha vida com os amigos, minha vida no
trabalho, como é que eu estou me comportando, como é que está a minha vida doutrinária?
Como é que está a minha vida no trabalho? Como é que tá a minha vida lá em casa? Como
é que eu estou me relacionando com os valores que eu disponho? Como é que eu estou
diante do que já recebi, diante do que já consegui? O que é que era possível que eu já
estivesse me proporcionando a mais pelo que eu já disponho? Estou realmente
proporcionando nos setores de trabalho, nas minhas escalas, aquilo que é compatível com o
que eu já tenho, ou será que eu já não poderia estar fazendo muito mais?

Salve Deus!

Vocês já imaginaram, só pra gente finalizar por hoje, eu hoje passei o dia todo com
esta caixinha da Tia aqui, a primeira sequência de cartas que ela escreveu na UESB, foi
essa. E tem um pedacinho aqui, me perdoem hoje por estar meio realista, na Segunda Carta,
aquela sob o título, quando ela fala, ela coloca no cabeçalho: “Tudo que me ocorre Agora
da matéria em minhas deliciosas madrugadas – Neiva.” Então, mais embaixo ela
reconhece que foi a pedido de Mãe Yara, que ela escreveu tudo que escreveu, diga-se de
passagem, vocês não imaginam o sacrifício de Tia Neiva pra escrever essas cartas nos
originais de próprio punho.

Hoje eu, repassando meus originais, quer dizer, provas da Carta Aberta número um,
três provas, até sair aquela que vocês conhecem, que ela começava a escrever e vinha um
problema, a respiração, ou mil problemas, gente, solicitações, dificuldades e coisas,
interrompiam, daqui a pouco ela ia voltar e descobriria que tinha feito a linha mais torta do
que devia, tinha que começar outro, aí apagava, rasgava a folha, quer dizer, que luta! Pra
essas páginas ficarem pra nós, meus Mestres, e quanta coisa!

Quando os senhores começarem a se sentir enfraquecidos pelas repercussões


negativas, como agora, nós estamos num momento muito tenso, os policiais estão avisando,
alertando, parece que tem uma gangue aí, em Planaltina, ameaçando com problemas aqui,
parece que esse rapaz que morreu aí, na antiga Rodoviária, era membro de uma gangue, não
sei qual, e parece que uma outra gangue “fulano de tal”, tá ameaçando não sei mais o que e
tudo mais.

Então, essa desagradável rotina, quando isso acontecer, os senhores ouvirem essas
coisinhas assim e se sentirem enfraquecidos, eu quero que os senhores se lembrem disso
aqui:

“O Outro lado – UESB.”

_ Se houver interesse, vocês me falam, que aí a gente faz as cópias para a próxima
aula, mas se vocês acharem que é válido, se não acharem a gente já tem outra coisa
programada além das cinco páginas, mas, se quiserem, tem sempre alguns aqui que
colaboram, tem um Mestrão aqui do Adjunto Ypuena, não sei se o “Carneirinho” tá aí, é um
tremendo colaborador, tem o Ferreira, tem outros aí que a gente pode dar um jeito aí e a
gente traz, mas só se vocês quiserem. Eu sei que a maioria tem, por isso que eu não estou
nem oferecendo, mas, é só pra lembrar.

“O OUTRO LADO – UESB


Vivíamos na mais perfeita compreensão, eu, Mãe Nenen e outros. Cinco anos de
trabalho, dia e noite. Estávamos afiados nas coisas do céu. Compreendíamos os mínimos
detalhes das Forças Benditas do Oriente Maior. Hasteamos a Bandeira Rósea de Nosso
Senhor Jesus Cristo, na União Espiritualista Seta Branca, tudo nos era maravilhoso, desde
que meus olhos de Clarividente avistassem luz. Eu e Mãe Nenen resolvíamos os mais
tenebrosos quadros, não tínhamos tempo para pensar, éramos duas, apesar de sua
intransigência benfeitora, eu, a considerada desordeira, a obedecia e tudo se passava na
santa paz de Deus, sendo o mais importante o regulamento de Pai Seta Branca. Porém,
deu-se o inevitável. A decorrência de nossas vidas ligadas a passagens cármicas,
reencarnações desastrosas, estávamos ali para os últimos reajustes.

Cinco anos! Agora, o vestibular para uma Nova Iniciação, nos vimos como se
fôssemos um suntuoso bolo de festa, onde as pessoas mal-educadas devoram contra o
gosto do dono da casa, que nada pode fazer.

Não foi possível passar no vestibular para a Nova Iniciação, cobradores trazidos
por novos filiados, as correntes negativas infiltraram nosso povo na Terra, nos assediando
numa violência brutal. Não nos foi dada condições para reagirmos e s, tumultuando nossas
mentes e nossos corações, não sabendo mais em quem acreditar e virando as armas contra
nós mesmos, destruímos tudo que era de mais belo, a União Espiritualista Seta Branca, no
dia 09 de fevereiro de 1964.”

Meus irmãos e meus Mestres, a UESB foi destruída, Vales Negros conscientes,
Vales Verdes é uma legião terrível, associada a uma herança cigana, e deu-se o inevitável.

Eu pensei muito em ler esta carta e sei que muitos já têm cópias dela, porque muita
coisa “furou” do acervo no transcorrer do tempo. Esta é uma das cartas que Mestre Umahã,
em 1980, me recomendou que não divulgássemos durante muito tempo, ainda não era
tempo.

Então, meus irmãos e meus Mestres, este Vale do Amanhecer, aonde ele se encontra
agora, é a segunda tentativa.

Eu espero que Tia Neiva me perdoe por estar tratando deste assunto. Se eu me
lembro bem dela, Ela me fuzilava com o olhar. A Mãe que não admitia, podem observar
que Tia, num exemplo que o Pai confirma numa mensagem: “Jesus não profetizou sua
morte para não vê-los tristes.” E Ela também nunca também. O maior drama de Tia Neiva
era Jornalista, sabe porquê? Porque a imprensa, os estudiosos, os curiosos querem chegar e
saber de profetizas e sacerdotisas, o quê? As desgraças do planeta, não é? Só vêm atrás do
ruim: “Que que vai acontecer?” O maior pavor dela era dizer.

Tia Neiva pagou um altíssimo preço na sua missão, porque Ela não correspondeu
conscientemente à linha de Profetisa, Ela teria que prenunciar o mal e ela se recusou, e
pagou um preço, como pagou por nós também, se recusando a ser Sétimo de Mãe Yemanjá,
para não sair da magia e continuar segurando nossos... Salve Deus!

Por amor ela recusou, pra não sair da magia, porque sabendo o tanto que a gente é
“jeitoso”, não é? Se Ela saísse da magia, a gente já tinha, quantos não tinham se
estrumbicado aqui.

Quer dizer, foi pelo amor, pelos bônus que Ela pode recompor e ajeita aqui, ajeita
acolá, a esperança, o investimento.

Salve Deus!

Então, meus Mestres, essas correntes aí, com esse tipo de “fantástico”, “Deus me
livre”, vocês sabem muito bem que tem médium, Médico de Cura, ele tem que incorporar
alguém que tenha o nome que vai daqui lá no portão: “Eu incorporo é Caboclo das Sete
Estrelas, das Sete Luas, dos Sete não sei o que, que por detrás do sol, porque não sei o que,
eu não incorporo Preto Velho, esse negócio...”

Vocês sabem muito bem que existe toda uma “onda” por aí, não é? Incorporações
de Tia Neiva, do Povo da Atlântida, vocês vêm, é muito fácil se perder da essência original
do sistema, por não compreender o que é uma realidade simples. E nós precisamos tratar
disso.

Esses valores, que muita gente viu aí a repercussão através do “Seu Mário” e de
alguns seguidores, isso aí foi a segunda fase, ainda vou lhes contar a história, é preciso, é
preciso nos manter alertas, é preciso para estarmos atentos.

Meus irmãos e meus Mestres. Acham que esses Exus seriam idiotas, realmente e
suficiente, para não começar a explorar Jesus? Acordem, meus Mestres, acordem!

A melhor maneira de se conquistar as pessoas é se fazer de “bonzinho”, se fazer de


tolerante, se fazer de humilde.

Mestres, Mestres, Mestres... Eles estão cada vez mais ficando afiados. Ah, como é
fácil entrar no coração das pessoas! A estampa dos corações. É só eu chegar para os
senhores e: “Poxa, é tão bacana, eu tô vendo tanta coisa boa no seu caminho. Olha, o Sr. É
o tipo de homem que, inclusive, o que o senhor precisar de mim, o senhor pode chegar lá e
me procurar. Inclusive, eu preciso muito do senhor. Eu tenho uma confiança tão grande no
senhor. Não, mas, o senhor é maravilhoso, o senhor é bacana demais, o que eu tenho visto
o senhor fazendo aqui é gigantesco. E o senhor não fica satisfeito comigo?”

É, meus Mestres! E eles sabem exatamente como deixam a gente satisfeito. E, cada
vez mais eles sabem como é que deixam a gente satisfeitos, principalmente muitos com
poderes, com forças, não têm que respeitar as leis, a Lei do Carma. Você chega num trono e
a entidade tem acesso ao quadro. Quantas vezes a gente chega aqui, trabalha nos Tronos, na
Mesa, na Crua, na Junção, na Indução, vai na Estrela, etc. e ainda sai daqui um pouco
“perrengue” ou ruim. Quantas vezes a gente vem aqui, faz um trabalho completo e não sai
muito bem e fala: “Oh, meu Deus! O que aconteceu comigo?”

Você percebe que ainda não conseguiu conquistar aquilo que é seu, que não foi
permitido você conquistar a sua parcela, você sai “ruinzinho”, aí você insiste e volta outro
dia, aí você diz: “Puxa, mas, hoje eu consegui.” E quem sabe naquele dia que você saiu
ruim você conseguiu muito mais, não é?

Mas, você sabe que quando não te compete você não recebe, existe uma lei. Este
Templo é a figura da verdade e da razão sobre a Terra, aqui não se brinca. O Templo é a
figura da razão e da verdade sobre a Terra!

Necessidade caminha ao lado de merecimento. Aqui você não leva o que você quer
não! Você vem em busca do que é seu e leva aquilo que conseguir conquistar.

Mas você chega num Terreira com dor de cabeça, muitas vezes é um fenômeno
físico, pode ser feito assim – num estalar de dedos – não há compromisso. Aí ele fala: “_
Puxa, eu fui no Vale, passe em tudo quanto é trabalho e minha dor de cabeça não passou,
aí eu fui no terreiro do Fulano, só dei uma passadinha lá e curou. Ah, mas eu vou para
aquele Vale o quê?” E aí “dança” e só vai descobrir depois que morrer, não é? Porque vai
assumindo compromissos e a coisa não é de graça, e quando chegar lá... Cruz credo!

Mestre Umahã me recomendou que não mostrasse pra vocês umas cartas, e uma
delas, uma delas também é relativa à Iniciação, ao Desenvolvimento, por ter havido muita
distonia, mas, tem muitos aspectos dela que a gente ainda vai tratar aqui.

E, Mestres, a Tia não gostava que falasse nisso de jeito nenhum, eu sei disso, por
isso que eu falei pra vocês aqui, que se ela estivesse aqui, com a gente aqui, ou estivesse lá
na Casa Grande agora, eu nem ia lá hoje, eu ia deixar pra ver ela amanhã, e dou graças a
Deus por ser cego, porque eu durmo e não lembro de nada, se acontecer de a gente se
cruzar lá por cima, eu já fico feliz de saber que amanhã eu não lembro de nada, mas ela não
gostava de falar isso, mas a gente precisa falar hoje.

Os impactos, as repercussões, os momentos difíceis que passarmos, que estamos


passando, lembrem-se: muito antes de nós, muito pior do que estamos passando em termos
de uma série de “coisinhas”, nossa mãe já passou.

E lá, depois da UESB, lá na Serra do Ouro, ela foi pra Taguatinga e olha que não
tinha nem o que comer direito, como bem sabem. Quantas dificuldades, quantos conflitos,
ainda em fase de preparação, depois foi para Taguatinga, um período difícil, depois veio pra
este Vale e eis a obra que ela nos legou!
E essas dificuldades que estamos passando agora, claro, vejam bem que ela fala
aqui: “Correntes infiltradas por novos filiados, cobradores trazidos por novos filiados”.
Esses “novos filiados” são esses senhores que estão recebendo aqui, esses que a gente diz:
“Tadinho, coitadinho”. E esses “coitadinhos” aí, de branquinho. Esses “novos filiados aí,
esses cobradores que se infiltraram e se associaram às correntes negativas que destruíram a
UESB, são esses de branquinho que estão chegando em vocês aí, Primeiro Grupo, Segundo
Grupo, Terceiro Grupo, Quarto Grupo, Quinto Grupo, Sexto Grupo, Sétimo Grupo.
Tadinhos, vamos fazer tudinho pra facilitar, tadinhos”.

Mestres, razão... Razão! Só estão vindo pra buscar aquilo que é deles, a maioria. E
ai de nós se não dermos da maneira precisa realmente aquilo que lhes compete, que lhes
competir. Vamos estar alertas e não vamos facilitar coisa nenhuma. Não estamos aqui pra
facilitar a vida de ninguém, ninguém facilitou a vida de ninguém aqui. Quem foi que teve a
vida facilitada aqui?

Isto não significa ser duro, ser mau, ser agressivo, não. Não é isso. É tratar bem, é
tratar com coerência, com lógica, com bom senso, sabendo que é uma ciência, mas essa de
“bonzinho” na linha da piedade, a gente embarcar e embarcar inclusive a encarnação,

Salve Deus!

Se por acaso alguma dessas páginas cair na mão de alguém que não seja instrutor,
eu volto a repetir: isso aqui não são páginas pra qualquer um. Me perdoem por isso, mas, é
realmente o que eu disse, NÃO É PRA QUALQUER UM! Isso aqui é para o Mestre da
Doutrina do Amanhecer que já passou pela Centúria, que já está em condições de começar a
entrar em determinados aspectos da Corrente, não pra fazer bonito, mas, para servir, para
entender a complexidade das almas, que cada vez mais estão constantes, não tentem fazer
bonito passando pra qualquer um.

Olhem quantos anos se passaram pra gente começar a tratar destes aspectos agora.
Então, significa que tudo tem o seu tempo. Eu, quando cheguei aqui, tinha uma falta de ar
horrível. Eu detesto falar de mim, mas eu já comecei e vou terminar, é muito rápido, então
eu vou falar.

Então eu cheguei na Tia, arfando: “Eu estou com falta de ar, quê que eu tenho e
tal”. Ela falou: “_ Vai trabalhando espiritualmente”. Eu falei: “_ Mas que droga, a gente
chega nela, dizem que é uma mulher que sabe os ‘trem’ tudo aí, chega e ela diz vai
trabalhando espiritualmente e não fala nada”.

E eu fui lá mais umas duas vezes: “Tia, Dona Neiva, eu não aguento!” _ “Vai
trabalhar na Mesa, trabalha nos Tronos, trabalha, vai trabalhar!”

Eu morria de raiva, ela não falava nada. Passou muito tempo, mas, passou muito
tempo! Um dia lá, sendo o Escriba dela, Ela ditando uma carta, Ela disse: “_ Bálsamo, você
se lembra quando você tinha uma falta de ar logo que você entrou aqui, há muitos anos, em
74, tal?” _ “Lembro, Tia”, _ “Você lembra quando você me perguntou o que era?” _
“Lembro, inclusive a senhora não respondeu”. Ela disse: “_ Pois é, era um elítrio”.

Aí eu falei: “Por que a senhora não falou naquele tempo que era um Elítrio?” Ela
disse: “_ Se eu falasse naquele tempo, você teria ficado louco!”

E vejam o tanto que nós estamos aqui habituados a falar, dar diagnósticos, falarmos
na frente das pessoas, receber o paciente e comentar o quadro junto com os responsáveis.
Se aventurar: “Bom, pelo seu caso é o seguinte, você passa pelos Tronos, depois você passa
em tal setor”.

Você, nós, quantos de nós aqui estamos nos aventurando: “Olha, você passa nos
Tronos, depois você vai Randy, chega lá e é só falar que eu mandei você passar”. Credo!

E trabalho especial então, nossa! Trabalho especial, eu chego a tremer quando eu


escuto esse nome!

Pelo menos no nosso tempo aqui, Tia Neiva falava: “_Meus filhos, você vai levar o
Médium para um trabalho especial, cuidado com estrutura mediúnica, estrutura
psicológica.

Se vai partir dois carros, é trabalho especial, vai. Moram no Vale? Parem o carro,
se não der vocês vão no Templo, façam uma prece. É dia de Retiro? De preferência, porque
trabalho oficial não é recomendado. Vem no Radar e registra o nome, participe, certo?

Vão em dois carros? Que um veículo não perca o outro de distância, da visão, não
ultrapasse os oitenta, vai numa velocidade de gente, em sintonia, cheguem e façam um
trabalho e voltem na mesma sintonia, com o mesmo carinho, com o mesmo cuidado. Levem
médiuns com segurança mediúnica e psicológica, volto a repetir, você nunca sabe o que o
espera, e você nunca sabe o que vai lhe competir trazer.

Quer dizer, é toda uma série de cuidados. Mas que nada, isso já, que nada”. Olhem
os descuidos. O Radar, esse Radar e essa campainha.

Sentado nesse Radar, eu toco a campainha, se movimenta uma força espiritual para
me atender, se coloca na sintonia direta de quem e por quem eu estou chamando. Eu tenho
que discernir entre a deferência especial, a condição especial e o paciente na condição
especial, porque a deferência especial não compete ao sino.

Chega um empresário, um Matarazzo da vida, então, eu sinto que preciso realmente,


é claro, aquele homem tem dez mil empregados, eu tenho que pensar nisso também, mas
não é tocando a sineta, principalmente se isso aqui tá cheio de pacientes. E tem três no
Radar, porque? Porque um pode sair, levá-lo até o lugar discretamente, discretamente
chegar no Comando, nos Comandantes de Trono e dizer: “Olha, esse aqui precisa de um
passe”.

Saber, saber agir, saber fazer. Aí chega o obsediado ou chega o recomendado e


chega alguém passando mal e requer imediatamente a sineta, você não está somente
chamando o Comandante dos Tronos, entre em sintonia! Você toca a sineta porque você
registra uma condição de força, você chama o Comandante, você desloca uma força, você
está no Radar, é o poder central, tudo que está no Templo está na Força Decrescente do
Radar. Altera todo um campo vibratório.

Observem, isto é o mínimo que nós temos que tratar, nós temos que falar coisas
demais e que é compatível com o quê? Todos os Médiuns do nosso futuro, do nosso
amanhã, é responsabilidade dos senhores aqui e é como eu falei. Eu nunca poderia ter a
ousadia de falar: “Mário, você podia fazer assim e assim com os grupos”. Deus me livre! É
o Trino, é ele e vocês. Ou os jovens que estão aqui, dos DEVAS, eu ter a ousadia de virar
para os jovens aqui e falar: “Olha, lá no Castelo dos Devas vocês façam isso, façam
aquilo”. Deus me livre! Sou eu que estou lá? Eu não tenho a menor capacidade de orientar
neste aspecto.

Agora, os jovens lá dos DEVAS, os senhores aqui fazem o quê? Doutrina! E dentro
de um dos aspectos mais sutis, mais difíceis, mais finos e perigosos. E bonitos!

Então, eu não vou deixar de tratar aqui tudo aquilo que ocorrer pela inspiração
mediúnica, nós vamos tratar. Agora, este é meu jeito. E falando franco, sei lá, meu jeito é
esse, às vezes eu sou meio desajeitado, mas, estou à mercê do Trino. Falei na primeira que
não é intenção minha voltar a dar a Centúria, não é intenção minha falar com vocês, falei
aqui hoje novamente, acho que é só um tolo ou infantil, pra encarar um povão desse nesses
momentos que estamos vivendo, tão difícil, tão chato, tão desagradável. Então, tem que ser
realmente dentro de uma visão Doutrinária.

Porque, imaginem os senhores, eu estou aqui direto e acham que eu não sou
agredido por essas coisas que estão acontecendo? Eu também tenho minhas inseguranças e
muitas. Agora, se eu saio do processo da Doutrina, eu me desarmonizo, eu me desequilibro,
a primeira coisa que eu penso é sair do Vale, claro!

Entrou em desarmonia, mas um pequeno erro, caiu na personalidade, a primeira


tendência é: “Não, realmente, não dá mais não.” Olhem o perigo! Mas quando você se re-
harmoniza, você se reequilibra, você: “_Meu Deus, mas qual é a minha? Não é nada
disso”.

Eu não valho nada, se o Trino, se o Adjunto, se os Mestres, olhem a obra, a


dimensão disto aqui. É possível que eu permita que pouquíssimas repercussões humanas, de
pessoas sem conhecimento, sem esclarecimentos em amor, perturbem uma estrutura
alicerçada nos princípios do amor? Não é? Olhem como muda! Nós temos tudo e é um fato,
é uma Ciência, e a gente não pode se descuidar realmente, e nós vamos tratar nossas coisas
aqui, enquanto o Trino e o Adjunto Aluxã me permitirem, junto aos senhores, mas, deste
jeito, está certo?

Eu me preocupo muito, estes dois últimos dias eu me lembrei de uma das últimas
profecias de Tia Neiva, quando ela fala: “O BRASIL VERÁ O QUE NUNCA VIU:
SANGUE”. Onde o Plano Espiritual ininterruptamente está agindo, amenizando. Bem
sabemos que, como afirma o Pai Seta Branca: “A dor não vem do céu e, sim, de nossas
próprias falhas”. Quer dizer, o plano espiritual não se descuida, mas, são coisas demais,
são situações demais, é a insuficiência, como o Pai chama, da Negra Dimensão, essa
dimensão intermediária entre o céu e a Terra. Nós aqui mesmos, mesmo a respeito de
dispormos de tanta grandeza, a gente muitas vezes não consegue ser tão grandes, às vezes a
gente “rateia” um pouco.

Eu não posso deixar de confidenciar a vocês que fico realmente preocupado com a
sintonia da gente, porque a nossa condição aqui dentro, ela está unicamente dentro da
condição mediúnica, em todos os aspectos, mesmo o Mestre que ele disponha de todo um
acervo de consagrações e ele galgue as mais altas expressões hierárquicas, se ele se perder
do sentido que o trouxe aqui, quer dizer, a condição mediúnica e qual é o seu propósito
através deste mediunidade, ele, a tendência é se perder.

Numa reunião com Adjuntos Arcanos, há muitos anos atrás, num determinado
instante em que o “seu” Mário disse, não sei quais foram as palavras, Ela disse: “_ Olha,
Mário, quer saber de uma coisa? Nenhum de vocês aqui seriam capazes de sobreviver seis
meses fora da Mesa Evangélica”.

Só estou citando a Mesa Evangélica, foi o que ela disse. O fato é que o sentido
primário de nossa presença aqui é a mediunidade, e o desenvolvimento dessa mediunidade
aqui, ela é sempre, ela tem dois paralelos extremos e que exige da gente um cuidado todo
especial. Primeiro o Médium vem aqui, normalmente é contrariado. Alguém vem aqui, a
grande maioria das pessoas que nos procuram, nós nem sabemos que, quando chegam a vir
aqui, é porque já passou por todos os outros lugares e só veio aqui porque não encontrou
resposta nos outros lugares.

Então, isso deixa a gente com um tremendo problema, que é a última oportunidade
que ele mesmo está se dando. “Meu Deus, eu vou sair daqui, vou lá para aquele lugar”.
Porque o Vale é longe, é distante.

Então, essa é a última opção que o indivíduo quer. Muitas vezes pegar dois ônibus,
pegar três ônibus, pegar quatro ônibus, quer dizer, a distância e o tempo perdido, quer dizer,
o dinheiro da passagem e ficar no Vale, ele vai ter que comer, se ele fuma um cigarrinho, se
ele toma um cafezinho. Quer dizer, levando em consideração o poder aquisitivo da grande
maioria das pessoas, então, realmente, o Vale, à primeira vista, dentro de uma visão
puramente física, isso aqui não é lugar adequado, é muito longe, fica muito caro.

Então ele bateu em não sei quantas portas. Então, o Vale: “Meu Deus, eu não
encontrei resposta em lugar nenhum, agora eu tenho que ir para aquele lugar mesmo”. E
ele vem.

Então, quer dizer, só nesse aspecto, o que se depara nas nossas mãos é altamente
problemático, vejam que nós estamos com alguém que pode, naquele instante em que o
recebemos, nós estarmos determinando inclusive o futuro dele.

A gente nunca sabe se ele está margeando um suicídio, se ele está margeando
desencarnar alguém, tirar a vida de alguém ou se ele está favorecendo em seu magnético,
em sua conduta, à quase materialização, à quase simbiose, à quase fusão de seu cobrador ou
seus cobradores ou sabe Deus um obsessor, que aí já muda totalmente o quadro.

Porque quando nós falamos cobrador espiritual, nós estamos tratando de uma
linhagem de cobrança, mas quando nós falamos obsessor, Nossa Senhora! Já mudou
totalmente de figura.

Se ele está num quadro de possessão, já é totalmente distinto do quadro de cobrança


nesta relação encarnado/desencarnado, já tem uma tremenda acentuação para o fato
obsessão, nós já temos uma tremenda diferença também para o caso da possessão.

Ele pode estar pra desencarnar, ele pode estar pra desencarnar pessoas, quer dizer,
nós nunca podemos esquecer que quando ele vem, então ele chega e tem correntes, tem
cobradores, quer dizer, cada espírito que nos procura, traz outros.

Mas, tá dando pra acompanhar esse pequeno desenvolvimento aqui, não está?
Porque este é um assunto, vejam bem que é a quinta vez que nós nos reunimos e só agora
eu começo a sentir uma certa segurança de começar a entrar neste assunto, porque é muito
sério, na grande realidade, o sistema que os senhores cuidam aqui, ele determina todo o
futuro do médium e qualquer Mestre, em seu futuro, que se perca dos princípios recebidos
no Desenvolvimento, ele se perde também do Mestrado.

É tão determinante o Desenvolvimento mediúnico que ele pode determinar a vida da


pessoa, pode livrar de um desastre, pode precipitar o desastre e pode influir em seu futuro
mediúnico.

É curioso, os Mestres, lá na frente, ele pode ser um péssimo Mestre com origem
num instrutor, numa etapa do seu Desenvolvimento. Pra mim entrar nesse assunto, com
esse... Vocês estão vendo que eu estou tateando aqui. Tateando porque a realidade é
chocante.
É curioso que esta Doutrina, nós vivemos na Terra, depois que nós tomamos esta
consciência adulta, esta percepção adulta, nós vivemos muito mais ilusões do que a
realidade. Nós dimensionamos a dor, nós muitas vezes passamos meses sofrendo sem dor.
Nós temos uma tendência natural, pela característica deste planeta, pelos psiquismos, de
dimensionarmos, de ampliarmos os problemas e de vivenciarmos ilusões e de nos
perdermos da realidade.

E, curiosamente, quando chegamos com a realidade, normalmente nós chocamos,


nós chocamos... Nós estamos despreparados para a nossa própria realidade.

Vamos pegar, por exemplo, a própria concepção do carma. Há em torno de seis


bilhões de vidas no planeta. Peguemos aqui a América do Sul, a América do Norte, a
Europa, você, pra falar de carma, falar em vida espiritual, quer dizer, explicar estas coisas
simples, do trato simples, de um sistema espiritualista, você é um sonhador ou você é uma
pessoa surrealista.

A vida começa aqui e determina aqui, pra grande maioria das massas, perfeito?
Então, o que é isso?

Vejam bem que é tão desinformada a coisa, que normalmente você chega em plena
W3, você fala assim: “_ Não, eu sou espírita”. Se dez pessoas te ouvirem, nove vão te
associar com macumba, se você falar que é espírita, nove entre cada dez te conceituam
como macumbeiro, esta é uma tradição, não é?

Então, vejam bem, nós passamos todo um período para os novos que chegam, para
os “aspirantes”, para os adeptos, para explicar, por exemplo, que ele é um espírito
encarnado: “_ Você é um espírito encarnado, então, você esteve outras vezes aqui na Terra,
então você contraiu um carma, você contraiu correntes, você foi mauzinho, você foi
ruinzinho, você matou, feriu, você magoou, então, o que aconteceu? Você desencarnou.
Desencarna, aí chega lá em cima e diz: “MEU DEUS!” Aí você percebe a realidade
daquilo que deixou de fazer, as bobagens que fez e você percebe que lá em cima é a
eternidade, é atemporal, não se conta como o calendário da Terra, como os minutos, como
as horas, como os dias, como os meses, como os anos do planeta e você percebe a
tremenda oportunidade perdida, o tanto que você vacilou, sabendo que na Terra você vive
sessenta, setenta anos e se você realmente souber viver a vida dentro dos princípios da
lógica, da coerência, do bom senso e no que concerne ao seu relacionamento consigo
mesmo e o seu relacionamento com o seu próximo, com o seu vizinho, você pode se libertar
em sessenta, setenta anos e, chega lá em cima, a parada muda de figura, não tem tempo,

Então, aí você volta pra Terra e batalha oportunidades aí, fazem toda uma
avaliação, existe uma legião no espaço que é responsável pela reencarnação dos espíritos,
quer dizer, é um dos pontos mais vitais da estrutura do Sistema Crístico, porque ele cuida
de todo o processo de sua vota para a Terra, é toda uma estrutura de Médicos que cuidam
para a sua volta ao plano espiritual, quer dizer...”

Olha a luta que a gente tem para esclarecer a pessoa dos princípios básicos de uma
realidade natural de todas as vidas na Terra. Observem, é curioso, os jornalistas aqui, a
quantos eu tenho percebido nestes vinte anos. Então, o que é que eles se preocupam? É só
com a estampa, não é? “_ Escuta, quantos barracos tem no Vale aqui? Puxa, isso é muito
bonito, como é que é?”

É tudo estampa, nunca há senso de profundidade. Vocês observem, por exemplo,


que Tia Neiva foi esquecida. Tia Neiva, vocês vejam bem, que ela foi promovida, foi
divulgada, pela extensão desta obra extraordinária física, a obra física, e o volume dos
adeptos associados com um conjunto de rituais místicos coloridos, etc. Mas, vejam que a
mensagem da Clarividente Neiva é desconhecida, meus Mestres, nem se conhece a
mensagem dela.

Vejam que, por exemplo, o Chico, esse grande missionário, o Chico é conhecido
pelo quê? Pelo volume de livros editados, sendo alguém semianalfabeto, então, vejam que a
estrutura intelectual do Planeta o valoriza pelo volume de livros e pela disparidade entre o
intelecto que não faculta a ter tantos livros. E ele não tem um intelecto que faculta tantos
livros e tem tantos livros, ele é um sujeito bom,. Tem um comportamento moral que
associa-se às pessoas boazinhas. Isso é a visão do mundo, do mundo não, do Brasil e onde
seus livros, alguns tiveram penetração. Mas, e a sua mensagem, a mensagem dos espíritos,
a mensagem da Verdade desta relação física ou psíquica e espiritual, não.

Menininha do Cantuá. Agora tá aí, é a vidência do momento, comemorando os cem


anos, os artistas e tal. Mas, o que associa? A mensagem, como Tia Neiva, foi esquecida, não
é? É, vocês não veem mais aquela evidência de buscas constantes da imprensa e quando
veem são outros valores, mas vocês nunca encontram uma reportagem que se evidencia a
mensagem deixada por essa missionária. Isso não importa!

Isso importa pra quem? Importa pra quem já é espiritualista, importa pra quem já é
pesquisador, pra quem é um Kardecista sério, pra alguém que se preocupa em saber, em
reconhecer, são alguns Umbandistas que não são de ir ali somente para o trato profissional
diário, mas, são elementos que se preocupam com a transcendência da vida, que estudam,
correto?

Então, do que é que nós estamos falando? Vejam que, o que menos interessa é o que
deveria mais interessar. Porquê? Porque é o que trata da realidade dos espíritos encanados
na Terra.

Observem que a grande parcela da humanidade vive distante da sua realidade, onde
que elas vivem? Ela vive naturalmente a natureza física e a natureza psíquica, dos valores
ininterruptos deste mundo, se têm suas dívidas, certezas e incertezas em relação à Deus e o
que mais? Nada mais.

O sentido do espírito, o sentido do carma, do reajuste, das cobranças, etc. Não! E


não é esta a realidade de todas as vidas do Planeta?

Salve Deus!

Então, nós sabemos, vejam bem, a televisão, o marketing, os slogans, as cores, a


preocupação financeira, a preocupação com as vidas, a sensualidade, a família, todos estes
conjuntos de valores, eles já, normalmente nos atrai para nossa vida transitória,
transformista e temporária.

Vejam o próprio Plano, a força da nossa vida aqui, ela já nos tira a maior parcela da
nossa percepção desta realidade do espírito. O tanto que é intenso, o tanto que é forte essa
evidência física, a matéria, o peso do corpo, o peso do centro nervoso, o volume dos valores
que solicitam a nossa percepção.

Quer dizer, nós normalmente estamos muito mais envolvidos com os valores da
Terra, com a nossa sobrevivência, com o nosso relacionamento com as pessoas mais
diretas, é no emprego, etc. Onde, por último, mesmo para quem já tem consciência da sua
vida espiritual, o que ele vive menos na sua consciência, na sua percepção, é a sua realidade
espiritual.

E, vejam bem, olhem a tarefa do Mestre Instrutor. Com outro problema, porque se
recebesse só pessoas “fresquinhas”, vamos dizer assim, pessoas que não tenham nenhuma
raiz, nenhuma ascendência, nenhuma ligação religiosa ou se tiver, que seja, se todos que
chegassem fossem Católicos ou fosse, por exemplo, Protestantes ou Luteranos ou
Kardecistas, quer dizer, que viessem dentro de uma dessas três linhas, seria fácil até. Ou o
chamado Ateu, seria melhor ainda. Mas, não. Nós recebemos um Umbandista encravado,
nós recebemos aquele mal resolvido, nós recebemos aquele já frustrado com sua igreja,
frustrado com o seu templo, cheio de vícios, cheio de hábitos e, principalmente, se ele era
de incorporação.

Vejam bem, então, o desafio que descortina-se no Desenvolvimento, para o Mestre


Instrutor é extraordinário! Quando a pessoa chega e é uma desilusão tremenda, já tá
desiludido, já tá chateado, já tá até o pescoço e, além de tudo isso, somado a insegurança,
não vamos esquecer, vamos entrar agora nos valores pessoais. Ele, como indivíduo e o seu
sistema psicológico, como é que ele está psicologicamente?

Mil ideias. A mediunidade está muito mais na mente do que no seu centro de
manifestação da mediunidade. Porque vejam, superstições, isso é na mente, fanatismo, tá na
mente. A insegurança de ver, um tem cruz nas costas, o outro tem um triângulo: “Um
parece que incorpora, o outro parece que não, que negócio é esse? Quê que eu vou ser?”
Quer dizer, vai associando todo um conjunto de valores nesta pessoa.
Se ele se dispôs a desenvolver, podem ter certeza que é extremamente complicado,
tá vindo porque não tem saída. São quantos que vêm por amor? É raridade quem vem por
amor. Então, quem vem pela dor, a própria dor, o próprio incômodo, a consequência já o
coloca caminhando contrariado.

E nisso, inclusive, repousam dois aspectos extraordinariamente perigosos, porque,


digamos, por exemplo: Se é uma mulher, normalmente ela se dispõe a desenvolver, que em
99,9% dos quadros, ela não está bem com o marido. Ela está insegura, ela está carente e ela
é duplamente perigosa, porque muitas vezes ela pode ser muito fácil pelo que o Instrutor
transmite. Já na própria consequência da carência, das dificuldades, das distâncias. Este
nosso clima, ele envolve confiança e esta confiança é feita pela estrutura mediúnica
também, mas as forças associadas, ela pode, é muito fácil confundir o Mestre com o
homem. E o Mestre pode jogar a sua encarnação e a dela aqui também.

É extraordinariamente fácil o acesso aos sentimentos no processo do


Desenvolvimento, principalmente se for acompanhado com carinho, se o Mestre demonstra
“carinho”, “atenção”. Então, é uma tarefa extraordinariamente difícil e complicada e que
apresenta riscos também extraordinariamente fáceis para quem chega e para quem recebe.

O outro aspecto, que já virou mania no nosso meio e está complicando o carma da
grande maioria dos nossos Mestres de evidência e ninfas de evidência no sistema, é dizer, é
dar o diagnóstico da pessoa, na frente da pessoa ou de parentes ou acompanhantes do
enfermo.

“_ Não, você está com um cobrador”. Isto é terrível. A pessoa pode estar ainda
totalmente despreparada até para a ideia de cobrador. Dependendo da estrutura psicológica
da pessoa, ela pode enlouquecer com o fato de saber que está com um cobrador.

Ainda mais dizer que ele está com um elítrio: “Não, você está com uma corrente
negativa terrível, mas a gente...” O meu cuidado de desenvolver hoje, começar hoje uma
linha aqui, é porque eu afirmo aos senhores que a maior problemática que temos vivido
ultimamente já não é mais de forma transcendente de carma, mas de carma do presente. Eu
vou repetir: grande parte da problemática que temos vivido está muito mais nos carmas
contraídos no presente do que no próprio transcendente.

Salve Deus!

Custa caro e está custando caro estar aqui e vai custar caro as informações um
pouco além do que a tradição tem oferecido até o momento, mas o preço já começou a ser
pago. Quem sai na chuva é pra se molhar, não é?

Eu quero, antes de continuar com os assuntos, só registrar o seguinte: quem


responde pela execução desta Doutrina, no momento, é o Trino Sumanã, em sua ausência é
o Trino Ajarã. E a qualquer momento o Mestre Nestor, 1º Mestre Jaguar Trino Arakém,
retorne, este é o seu lugar, ou seja, a execução de toso esse sistema Doutrinário.

E que “Seu” Mário, se voltar a despertar para os princípios, os princípios desta


Doutrina, e voltar, o seu lugar sempre será seu lugar, porque ainda é aqui dentro, ainda está
sendo as funções ligadas dentro de uma relação transcendental.

Salve Deus!

Desenvolvimento. Vejam bem que ainda é um fantasma, é um “bicho de sete


cabeças”. Vejam que cientistas dos mais renomados estudam o fenômeno, mas o conceito
ainda é restrito. Só é médium aquele que apresenta características extraordinariamente
diferentes, quer dizer, ele é um paranormal, quando a pessoa é excepcional em relação aos
demais.

O próprio Kardecismo, a despeito de toda a sua grandeza, a despeito da grandeza de


Kardec, que esse grande missionário trouxe, também ainda é restrito essa visão, esses
aspectos e, vejam bem que todo o planeta, em todos os seus rituais, em todas as suas
doutrinas, praticam o mediunismo inconsciente. Que sejam Católicos, que sejam
Protestantes, não importa.

Qual é a base dos rituais? São cânticos, emissão, é cantar, emissão, sons, é dançar, é
ritmo, movimento. Observem que tudo ativa a libertação ectoplasmática, consciente ou
inconscientemente, a base de todos os rituais é o estímulo da liberação ectoplasmática.

E, na grande realidade, como sabemos que todo ser humano é médium e tudo está
operando pela mediunidade, mas é o único grupo que dispõe dessa visão, graças à
Clarividente Neiva, de que todo ser humano é médium e que esta mediunidade vai muito
além daquilo que tradicionalmente tem sido tratado pelos estudiosos em suas obras.

Porque hoje nós sabemos que esta mediunidade, esta mediunidade que eram fantasia
para muitos lá, de gente que incorpora espíritos ou de gente que mexe com espíritos. Hoje
nós sabemos que essa energia mediúnica muito além, tanto como o ar, é fundamental à
todas as vidas deste plano, assim também é o aspecto mediúnico para todas as vidas deste
planeta, inclusive animal irracional e plantas, etc., etc.

Da galinha que se mata inconscientemente e do bode para determinados despachos.


Por quê? Porque libera o sangue e o quê é que vem com o sangue? A liberação do sistema
magnético. É o plasma, é o álcool, por exemplo, também libera uma característica
plasmática. Porquê nos despachos então abre-se a garrafa? Aquele plasma, você abre uma
garrafa de “pinga” aqui, você fica um pouquinho aqui e daqui a pouco você sente o cheiro
chegar. O que é? É o plasma que vai saindo do líquido e chega até você. Então, é deste
planeta que se alimentam aqueles que são afins em seu plano, como o sangue dos animais
utilizados. Bem sabemos que corta-se o animal.
Salve Deus!

Então, a minha estrutura óssea, quer dizer, a base da minha alma, é meu cérebro e
meu sistema espinhal. Quer dizer, o sistema cérebro-espinhal é a base da ação da minha
alma.

Mas, vejam bem, toda esta estrutura física óssea, tudo, a mediunidade é intimamente
ligada. E aí vem o intestino, a corrente sanguínea, os centros produtores de células como o
fígado, como o baço. Mas, isso hoje, dentro dessa panorâmica bem rápida e superficial
assim, mas é possível com esta segurança aqui.

Agora, voltemos ao desenvolvimento. Recebendo vidas, jovens e velhos, quem


está começando, quem está próximo do “desembarque” e, junto a cada um, não importa a
idade, vidas e mais vidas. Porque cada um se relaciona com uma série de pessoas físicas
neste plano e uma série de vidas no etérico.

Quer dizer, cada vida é uma extraordinária responsabilidade, porque é uma corrente
de vidas.

Salve Deus!

Não podemos nos esquecer que toda a nossa ciência trata de Ciência da Vida. Então,
todos os seres que chegam aqui, nós temos que redobrar nossos cuidados conosco mesmos
para recebê-los, sabendo que, olhem só a grande problemática também, uma outra, quer
dizer, é só problemas, porque eu não sou Clarividente, eu não tenho acesso ao quadro
espiritual, não tenho acesso ao passado, não tenho acesso ao futuro.

Aquele indivíduo chega, às vezes ele é um rapaz bonito, um homem bonito, com os
traços bonitos e ele pode ser um “defunto” por dentro. Chega aquela moça, aquele corpo
bem feito, aqueles olhos bonitos, aqueles lábios provocantes e pode ser uma “pomba-gira”
por dentro.

Posso receber uma moça não dotada de beleza, um rapaz ou um homem não dotado
de beleza e posso estar ali tratando com os missionários que serão o pilar desta corrente no
amanhã.

Posso estar recebendo o meu pior cobrador. Posso estar recebendo aquele que traz a
minha mensagem. Posso estar recebendo aquele, a única pessoa que vai me esticar a mão
no futuro, posso estar recebendo aquele que vai competir, me empurrar no abismo deste
mesmo futuro.

Quem estou recebendo? Quem está chegando? Os olhos, a boca, o corpo, a beleza
ou feiura, pobreza ou riqueza. O que é que eu sou capaz de estabelecer neste ser que chega?

Toda a minha inteligência, todo o meu conhecimento esbarra em sua aparência, eu


não tenho mais nada além de aparência. Então, o que é que estabelece, o que é que pode
começar a estabelecer um mínimo de sucesso na minha jornada dentro desta atribuição?

É o meu respeito, é o meu cuidado, sintetizado na expressão de mediunização. Aí


sim, agora começamos a perceber porque é que Tia Neiva sempre se preocupava com a
mediunização.

Mestres, Salve Deus!

Quando estou em desarmonia os centros vitais euro físicos não me auxiliam, no


conjunto de forças que eu tenho, eu não tenho somente uma força, eu tenho a força física,
eu tenho uma força psíquica, eu tenho uma força espiritual, eu tenho minha força própria,
não é? Mas, chegando aqui tem a força do lodimismo, se eu estou escalado em algum setor
já muda de figura, porque se eu já estou escalado, então já altera todo o meu quadro.

Quando eu busco a concentração, porque a mediunização, observem bem, o que é?


É um estado de auto concentração, quer dizer, se eu estou trabalhando como carpinteiro e
vou partir pra fazer um armário, um guarda-roupas, uma cama, aquela peça, aquela
engrenagenzinha lá do carro, lá do canto ou em qualquer aspecto de profissão, quanto mais
se apresenta uma peça de obra de arte ou uma tarefa difícil, quer dizer, mais eu me
concentro na minha mente para me assegurar de melhor desempenhar-me, na minha mente,
o meu propósito, não é assim? Em qualquer aspecto da vida.

Então aqui, mais do que qualquer aspecto, nós precisamos disto, porque, a partir do
momento que eu busco começar a me concentrar, a me concentrar para me organizar, vejam
bem que não é somente a minha condição psicológica para procurar desenvolver um bom
trabalho, mas tudo que está relacionado à minha condição energética, proporcional à minha
concentração, à minha mediunização, quer dizer, à minha descontração, à minha
sintonização com quem me rege, naturalmente a minha força começa a se harmonizar, ou se
ela já estava harmonizada e estou bem, quer dizer, tudo é receptividade, eu sou um aparelho
de recepção, manipulação e emissão.

E eu, muitas vezes chego aqui e digo: “Puxa, estou com vontade de trabalhar numa
Mesa, vou fazer umas duas Mesas hoje, depois eu vou na Junção, Indução e vou embora.”
Mas, o que é que eu sei que eu estou precisando? Eu posso muito bem estar com uma dor
de cabeça e dizer: “Puxa, eu estou com uma corrente hoje, eu vou para a Mesa.” Nem
saber se é uma corrente eu sei, eu posso estar com um problema simplesmente no fígado,
precisando de um remédio homeopático. Como uma comidinha mais gordurosa hoje, daqui
a pouco me dá um mal estar no estômago, uma dor de cabeça, daqui a pouco me dá um mal
estar no estômago, uma dor de cabeça, daqui a pouco eu estou culpando tudo quanto é
Sofredor no mundo, sendo que, na realidade, eu precisava só tomar uma pilulazinha de
extrato hepático e ficava bonzinho.
“_ Nossa, vou fazer umas três Mesas.” Ele trabalha na Mesa: “Puxa, não melhorei
ainda.” E vai pra Cura. “_Não melhorei ainda.” Junção. “_ Não melhorei ainda.” Pois é, é
a gordura daquela carne de porco.

Não é extraordinário? Quer dizer, quando Tia Neiva batia naquela tecla: “Conhece-
te...” Bom, me perdoem, ela não falava assim, mas, ela falava: “Seja você mesmo.” Essa
associação aqui é porque muitos aspectos que eu pegava de Tia, muitas vezes eu ficava
relacionando a Filósofos do passado e eu falava pra ela: “_ Olha, Chefe, mas tem coisas
que a senhora fala...” E ela dizia: “Não, você vai descobrindo.”

Sócrates perguntava ao Oráculo, não é, Platão e outros Filósofos da época, e o


princípio sempre foi o mesmo, não é? Mas ela dizia assim: “Olha, seja você mesmo e
procure conhecer você mesmo, saiba o que você é e o que você quer.”

Vejam que numa das cartas, tem até uma confusão tremenda, essas quatorze Cartas
Abertas, ninguém sabe qual é, a Primeira Carta Aberta não é a que pensam que foi. A
Primeira carta Aberta escrita, que entra na contagem das quatorze, foi escrita no dia 28 de
junho de 1977. É uma carta de quatorze páginas e num detalhe desta carta ela trata, ela
recomenda ao médium inclusive, ao médium, o médium não, porque o médium não tem
condições ainda de chegar a isso, mas, ao Mestre, ao Mestre deste nível. Ela fala:

“_ Meu filho, quando você tiver uma grande decisão pra tomar, procura ter certeza
se você está sozinho, a razão que te guia é a mesma que te condena. Muitas vezes você está
diante de uma decisão pra ser tomada e tem um cobrador, tem um espírito, tem um
espírito que eu te confio, tem espírito que o teu mentor te confia pra você passar, pra você
evoluir, Muitas vezes tem alguém te aporrinhando, não é cobrador, não é obsessor, mas, foi
colocado ao seu lado pela confiança na sua estrutura, pra que você seja aquele que é, e
que ele olha e volta para Deus!”

Que nós Muitas vezes perdemos por não entender, por não amar, por intolerar, pela
incapacidade de nos conhecer, quer dizer, então, ela alerta profundamente: “Meu filho,
conheça você, quem é você? Você precisa saber quem você é.” Porque aí, quando o seu
quadro psicológico se alterar, você imediatamente se toca, você: “Puxa, mas, isto não sou
eu, então, tem alguma coisa errada.” E aí então você já tem um princípio: “Bom, eu não
sou normalmente assim, como é que eu estou com esse instinto de ser assim?” E aí você já
põe a “barba de molho”, e aí você já começa, com carinho, a montar a sua busca.

Salve Deus!

É danado! Olha, falar com vocês é a coisa mais chata do mundo, porque falar com
os Instrutores, eu estou percebendo aqui, sabem porquê? Eu quero falar no
desenvolvimento, mas, a importância da vibração de vocês, a força, a força do ambiente
aqui, ela me puxa naturalmente pra desenvolver coisas, aspectos nossos, é terrível,
entenderam?

O ambiente não me deixa ficar simplesmente no trato primário, é extraordinário,


mas, Salve Deus! É isso. E graças a Deus! Até, me perdoe quem me rege, tem alguém aqui
perto de mim, até me perdoe, mas, graças a Deus! Graças a Deus pela concepção, porque é
isso mesmo, é a concepção formada, olha o ambiente, a emanação, a vibração, energização,
puxa, atrai, exige um nível, se eu não me cuido aqui, toda hora eu esqueço do
Desenvolvimento, esqueço do médium, e vamos tocar os burros pra frente e na grande
realidade que temos que estar alertas. Mas, é o ambiente, é o clima, não olha pra um aqui
que não seja veterano, um testa de ferro, um pé de boi...

Salve Deus!

Mas então, Tia Neiva alertava muito, porque, vejam bem que, inclusive, nas duas
últimas edições do Livro de Leis e Chaves Ritualísticas, eu procurei, propositadamente,
encerrar com aquela cartinha: “Meus primeiros passos”, quando Tia fala assim: “Meus
filhos, vamos começar nossa vida missionária”, não é? “Caminhar pelas suas próprias
pernas, vamos caminhar, caminhe pelas suas próprias pernas, seja você mesmo a descobrir
a sua entrada na vida, sem profeta ou profetisa, nãos e apegue, nãos e agarre aos sonhos e
não queira interpretá-los, porque os sonhos são armas dos supersticiosos”. Quer dizer,
então é uma cartinha pequenininha mesmo, onde Tia deixa muito claro a síntese de toda a
sua obra, que era o quê? Todo esse sistema era pra dar condição ao homem, ao ser humano,
de caminhar o seu próprio caminho, de ser ele mesmo, de ser livre de conceitos vários, ele
ter condição de discernir o que é melhor para ele.

Vejam bem, é um magnífico, inclusive ela, numa reunião assim, terminou de dar
uma reunião para os Adjuntos e, naquelas noites inspiradas dela assim, e todo assim, de
boca aberta assim, olhando pra ela assim. E aqueles olhos negros assim, a visualizar o
infinito, nãos ei onde, daqui a pouco ela repentinamente volta para todo mundo assim, dá
um tapa assim e diz: “Olha, não sigam as minhas palavras”.

Que absurdo! Não é? Derrubou todo mundo assim, levou todos nós ao mais alto
nível, na mais alta expressão evangélico-iniciática, um instante de silêncio, daqui a pouco
ela dá m tapa na mesa, chocou todo mundo assim, ela falar: “Meus filhos, não sigam as
minhas palavras”. Mas, o que delas conseguiram entender se sentiram úteis na sua jornada.

Olha que coisa magnífica, Jaguares. Quer dizer, e isto, isto é o retrato de uma
Doutrina. O sonho dela era de Doutrinadores e Aparás que não se submeteriam a estas
muitas expressões, a estas novidades, a estas falas, a estas conversas, mas alguém que ia se
situando cada vez mais, se localizando cada vez mais nesta vida tão natural, era alguém que
ia encontrar o caminho do que disse Umahã, Mestre Umahã: “Naturalmente, Neiva, seja
natural, se recuse de que sempre recusou, mas ame o que sempre amou, continue amando o
que sempre amou, agora, se recuse do que sempre recusou”.
Isso, inclusive, está muito claro, é muito claro, depois de ter iniciado 1983 com a
Carta Partida Evangélica, porque ela retrata uma das lições dela com Mãe Yara. Aí ela
chegava sexta-feira da Paixão, aí ela falava: “Bom, eu nunca comi carne, eu sempre fui
católica e não comia carne agora que eu sou espírita?” E aí a Mãe Yara falou assim:
“Mas, Fia, se recuse do que sempre recusou e ame o que sempre amou, se você não comia
carne na sexta por respeito, então não coma, continue não comendo.”

“Se o Padre chega até você, você tem por hábito tomar a sua mão, pedir a bênção,
continue fazendo, você tem que ser você, Fia. Seja natural, a sua doutrina será indutora do
naturalismo.”

Salve Deus!

Observem o monte de “picuinha” que nós temos vivido no campo de manifestação


de ideias, de grandes Iniciados, de mil “fuzacas”, de não sei quantas “Tia Neiva”
incorporando, “Tia Neiva das Abóboras”, “Tia Neiva dos Pepinos”, “Tia Neiva de não sei o
quê”, certo? Vejam o que é o sistema nativo, o sistema natural de uma Doutrina. Quem tem
novidades para inserir neste sistema?

E olhem as “ondas” de busca de novidades, principalmente de uns tempos pra cá, eu


tenho percebido uma grande tendência à Quirologia, à Quiromancia, Quirosofia, etc. Quer
dizer, a leitura das mãos, mas, então, a associação: “Não, isso é porque as Cartas, é porque
tem os vinte e dois Arcanos maiores, vinte e dois Arcanos Menores.”

Ainda não estão sabendo nem onde está a ponta do nariz. Ah, com todo respeito
aos Búzios, dentro da linha do Africanismo ou dentro da linha da Umbanda é magnífico, tá
dentro de um propósito de assistência, dentro de uma ordem de valores nativa. Então, para
quem está dentro da linha mística, quer dizer, das Ciganas ou dos Ciganos, dos tantos
ciganos que vivem no Brasil e em tantas partes do mundo, que têm o princípio da
Quirosofia ou da Quiromancia, tudo bem, é perfeitamente válido, respeitado, mas, quem é
capaz de desrespeitar?

Têm astrólogos seríssimos, que estudam uma coisa ali a vida inteira. Eu, inclusive,
me surpreendi com a morte do Omar Cardoso, na época encontrando uma obra seríssima
dele no Rio. Quer dizer, “O romance da Astrologia”, a busca dele e a tentativa mesmo de
desvendar os mistérios. E assim existem milhares de outros estudiosos.

Como o Pastorino com o Evangelho, chegou aqui no Vale, o Pastorino, o Pai


imediatamente fez questão de incorporar em Tia Neiva, em 1975 ou 1976, sei lá. O Pai
manifestou-se na Chefe, na nossa Mãe, para incentivar o Pastorino a fundar a “Escola de
Sabedoria”, incentivou o Pastorino, este livrinho, não é? “Minutos de Sabedoria”, não é
conhecido? O Pai o colocou lá, não é? Quer dizer, isso o Pai sempre fez!

Porque chegou aqui a Umbandista, “O meu terreiro é melhor do que isto aqui.” É
claro que é muito melhor do que o Vale. “Ah, eu sou Kardecista, e é muito melhor do que o
Vale, muito mais bonito.” Mas, é claro que é, pra ele é! Como é que a gente pode dizer que
não? “A Igreja Católica é muito mais importante do que o Vale.” Mas não tenham a menor
dúvida! É uma tradição de dois mil anos! Como é que a gente pode tirar esta visão das
pessoas?

Não, a gente tem é que alegar os valores, nós estamos para somar, não para dividir.
E nem hipocrisia. Mas, isto é visão de realidade, isso é visão de respeito, é claro!

Lacerda, lembra que eu comecei o Curso de Centúria em Buritis? Quando a


Centúria passou do Nestor pra mim, então a Tia programou com Pai João os Templos,
então, Buritis reunia Formoso e Arinos. E aí, eu chego num período em que acontece, o
prefeito reuniu todas as lideranças religiosas para saber o que é que cada líder religioso
queria. E, então, como era o nome do Presidente da época lá? Adão. Numa miséria danada,
uma fase dessas que a gente tem, de olhar o “quimba” que tem lá no cinzeiro pra pegar
escondido.

E eu começo o Curso de Centúria lá. Quando eu cheguei, Adão, muito simples,


nosso povo é tudo simples, ele falou: “_ Nossa, Mestre, graças a Deus que o senhor
chegou, não tinha jeito de entrar em contato com o Lacerda, com alguém daqui e então o
senhor vai ter que resolver isso, já foi Padre, o líder da Igreja não sei o quê, já foi
convidado, o líder do Grupo Jovem, não sei o quê...” Eu disse: “O quê que é?” Ele disse:
“Não, tem uma verba destinada para cada grupo e nós estamos aí na esperança de um
cobrezinho, né?”

Parece, inclusive, que tinha um telhado torto lá, entrou um vento e era um
templozinho rústico, de “pau à pique”, de tábua, de palha de coqueiro e ele estava numa
fase, você lembra disso, não é, Lacerda? Numa fase, doido por um dinheirinho mesmo, pra
dar uma arrumadinha nas coisinhas nossas. Nossas! Não era nem pra ele, para o templo.

Aí eu disse: “_ Eu não vou participar dessa reunião.” Eu tinha dado aula à noite e
tinha que voltar, porque depois eu tinha que ir pra Santa Tereza, depois tinha que ir pra
Pirapora, tinha que ir pra Unaí. Então, eu saía pelos Templos aí, como o Silvério faz hoje.
Eu admiro, inclusive, extraordinariamente, essa garra, pena que eu não tenho mais garra pra
isso hoje não.

Mas, aí eu falei: “_ Bom, como é que eu faço? Meu Deus, o meu tempo tá curto
também, eu não posso, não é?” Aí eu disse: “_ Me leva num telefone aqui.”

Aí eu liguei, falei com o “Seu” Mário, ele disse: “_ A Neiva tá aqui, você não quer
falar com ela não?” Eu disse: “Quero.” Aí ela veio: “_Oh, meu filho, o que que foi?” Eu
disse: “_Olha, Tia, eu tenho uma reunião de todos os líderes religiosos aqui, ois principais
líderes e tem uma grande verba. E eu tô agora numa sinuca danada, porque o “Seu” Adão,
coitado, ele realmente está numa situação difícil.” Aí ela falou:

“_ Meu filho, você fala para o povo aí que se precisarem de nós, nós mandamos
ajuda.”

Eu falei: “_ Você tá ficando doida?” Isso daqui também tava tudo “lascadinho”,
Cadê o Geraldo? O Geraldo tá aí? O Yucatã? Oh, Geraldo, esse período que eu estou
falando aqui é aquele período que eu comprei um relógio seu pra fazer uma rifa para
comprar pão para o Orfanato. Você lembra disso?

Pois é, Tia Neiva fez eu comprar um relógio dele, fiado, eu sei que era uma nota de
dez e três de um, era treze. Então, o Geraldo vendia relógios, não sei se vende mais, falou
assim: “Olha, eu estou com uns relógios aí.” Eu corri na Chefe, falei: “_Olha, tem um
Mestre lá que tem uns relógios.” Ela falou assim: “_ Vende fiado?” Eu falei: “Vende.” Ela
falou: “Então compra dele e faz a rifa aí, pra ver se a gente arruma dinheiro.”

Então, muito pão seco que jaguar saía aqui no final do trabalho, que ia comer lá,
doidinho, com um chazinho, na madrugada, eram esses pão seco da rifa do relógio. Olha o
período!

Aí eu falei: “Tia, a senhora está com o juízo certinho? A senhora já sabe como está
aí e querendo dar ajuda?” Ela disse: “Pois é, meu filho, se mediuniza e vai, que você não
vai sair do rumo.”

E eu tive que ir, realmente ia ser uma desfeita não ir. Aí cheguei lá, tá o líder não ei
o quê, líder não sei o quê. Então, o Prefeito saiu por ordem: “Então, o que o senhor acha?”
“Ah, eu quero isso, quero aquilo.” O outro: “Eu também quero aquilo, quero isso.” Quer
dizer, aquele rolo danado.

Aí chega em mim, ele disse: “Meus senhores, aqui está o líder religioso
representante do Vale.” Nunca me esqueço disso. Eu, líder. É até vergonha, não é?
Inclusive, não espalhem isso fora do Templo aí! Mas, quando cheguei lá, eu era muito
importante, pois, o Presidente do templo não quis falar com a minha chegada. Então, pra
eles, a visão deles é que eu era, então, se o Presidente não quis falar com a minha presença,
eu era um Clarividente. Importante que só!

Bem, aí eu olhei e disse: “_ Olha, nós não queremos nada.” Pensando na Chefe,
né? Aí ele falou: “_ Bom, então, se a parte de vocês é cedida, pra quem vocês dão a
oportunidade?” Olha que sinuca! Aí eu pensei: “_ Só me faltava essa.” Mas, pensei e
disse: “_ Olha, nós respeitamos todas as tradições e a Igreja Católica e a Protestante são
as mais importantes que nós temos noção, logo seguido do Espiritismo Tradicional. Então,
isso daí é de acordo com a necessidade de cada um e que os senhores façam o que for
possível.”
Ah, caímos nas graças! Eu, inclusive, então, fui olhado assim: “Ah, mas, que sujeito
bacana, nossa, que humildade.” Quando eu saio lá fora, terminou a reunião, eu pedi
desculpas, disse: “Olha, eu tenho que voltar à Brasília.” Realmente tinha, sair correndo
atrás de cópias aqui, acolá. Então, todo mundo, aquela deferência, eu levantei, o Prefeito
mandou colocar o meu nome como membro comunitário de não sei o que e tal.

E eu, aliviado, temporariamente, porque eu esqueci que quem estava lá fora me


esperando pra me levar embora, era o Adão! Doidinho pra me ver e me falar assim: “_
Quanto vai caber pra nós?” Não é?

Quando eu saio lá fora assim, ele com um jeitinho que ele tinha, quando eu bato o
olho no Adão, os olhinhos dele chega brilhavam assim: “_ Como é que foi?” Eu disse:
“Lascou-se!” Aí eu entrei no Jipe e disse: “Toca, vamos embora para o Templo.” E tive
que ir até lá doutrinando ele, mas, ele entendeu, como bom Espartano que é... Um
entendido assim, meio... Mas, entendeu.

Mas tava numa dificuldade o Adão! Quer dizer, agora vejam bem, essas pequenas
coisas me deixaram cada vez mais, mesmo a despeito de toda a fase do carma, mas você
ver Tia Neiva, acompanhar Tia Neiva nesses pequenos detalhes, é que você percebia a
grandiosidade que estava centrada nela. Isto era Ela, isto foi Ela sim!

O “lance” de um bilhetinho de loteria que falam por aí, eu vou contar, foi comigo!
Saímos da porta da “Casa Grande”, nestas fases! Ela se aproxima assim: “Em nome de
Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo juramento de Adjunto Koatay 108, essas minhas
palavras...” Aí ela olha assim, ela “xuxou” a mão no bolso daquele vestido marrom, que tá
em tantas fotos aí, e puxou aquela sequência de bilhetes da loteria dobrados, aí falou pra
mim assim, eu tava numa miséria tão grande! Ela esticou a mão assim e disse: “Quer?” Aí
eu estiquei a mão, falei: “Quero!” Aí ela puxou a mão de volta assim e falou: “Mas, não
pode.” Eu disse: “Então porque que esticou? Droga!” Aí ela olhou novamente assim, a
lágrima subia nos olhos, entenderam? Rasgou todinho!

E eu encabulei. Algum tempo depois eu disse: “Chefe, aquele negócio tinha dado?”
Ela pegou e disse: “Tinha, eu ainda deu uma choradinho pro Pai.” Aquele tempinho que
ela ficou ali comigo, depois ela contou, ela disse: “Pai, é só um pouquinho! É só pra ajeitar
umas coisinhas aí que tá ruim demais.” E Ele: “Não, eu deixo você ganhar inclusive outras
vezes, se você quiser, só que vai cuidar da sua vida pra lá, porque aí você não me serve
mais pra cá, o dinheiro fácil não vai te servir pra obra, aí você não me serve mais.” Ela
falou: “ _ É, é o jeito, e como abrir mão do Pai?”

Salve Deus!

Estava me preparando para esta reunião e me recordando de uma reunião há muito


tempo atrás, com os Presidentes e o Trino Ajarã.
Pra dar uma extensão da importância do juramento de Tia, de certas conotações e
das palavras dela, Jesus falou:

“_ EU NÃO VIM A ESTE MUNDO, SENÃO PARA DAR TESTEMUNHO DA


VERDADE.”

E dois mil anos depois, aproximadamente, no dia primeiro de Maio de 1958, Tia
Neiva, então orientada pelos Mentores, ela fala:

“NO DESCORTINAR DESTA VISÃO, SINTO RENASCER O ESPÍRITO DA


VERDADE.”

Jesus então, diante de Pilatos, Ele fala:

“_ EU NÃO VIM A ESTE MUNDO, SENÃO PARA DAR TESTEMUNHO DA


VERDADE.”

E dois mil anos depois, a Clarividente Neiva, no princípio de seu juramento, deixa
claro:

“NO DESCORTINAR DESTA VISÃO, SINTO RENASCER O ESPÍRITO DA


VERDADE.”

A manifestação primeira deste Espírito da Verdade, acendendo a chama de um


sacerdócio, ou seja, de uma agrupamento de vidas, pregando, divulgando o princípio de um
Deus Único, o respeito ao semelhante, o respeito do indivíduo para consigo mesmo, a
relação do oposto da violência, da agressão.

Então, aconteceu na África. Esse sacerdócio, pelo orgulho, pela vaidade de seus
seguidores... Foi a manifestação do Espírito da Verdade. A evidência desta manifestação, o
que é o Espírito da Verdade? O Espírito da Verdade é a Presença Divina na Terra.

Então, um eleito, um missionário, junto a outros eleitos, a outros seguidores que


encarnarão naquele ciclo, então trazem a missão de erguer uma Doutrina, um princípio de
amor. Mas, passa algum tempo e aquele sacerdócio morre, aquele sacerdócio principal,
aqueles espíritos mais chegados, aqueles que realmente fizeram por entender aquela
mensagem, passa o tempo e vão desencarnando e vem outros, vem outros e outros. E a
tendência natural é começar a se perder, a se fragmentar, a se perder da luz, da essência
básica.

E esse Espírito da Verdade, algum tempo depois, ressurgiu na Índia. Em sua


primeira manifestação um Oráculo: OLORUM.

Em segunda manifestação, outro Oráculo: OBATALÁ.


E é a mesma coisa sempre, vem alguém... Mas não foi só uma vez na Ásia não, mas
vamos tratar só disso.

A Índia teve grandes Iluminados. Mas, não importa. O mesmo fenômeno simples,
tão humano, no Sistema Divino, que vem em função do Sistema Humano, é naturalmente
distanciado pela própria condição humana na sua vaidade, no seu orgulho, na sua
prepotência, na sua insegurança, etc.

Então, vem a Índia... Novamente aconteceu. Mas, curiosamente conservou-se na


África pelo menos a ideia da transcendência, em todos os tempos eles sempre acreditaram
que essa vida física não é princípio como não é fim, ela é um meio e o espírito está aqui
transitoriamente.

Então é a grande massa da população africana no transcorrer dos séculos conservou


pelo menos este princípio. A Índia também conservou a grande massa, também conservou
este princípio, reencarnação, que esta Terra não é o começo, que esta Terra não é fim, que
isto é meio.

Depois veio o Egito. E a mesma coisa aconteceu. Teve momentos negros,


tenebrosos, começou a oscilar o princípio das crenças, mas aí Deus permitiu, mais uma vez,
espíritos sensíveis, missionários, Ramsés, Amon-Rá. Então, veio o Egito.

E, pelo menos estes princípios, apesar de toda a violência, houve núcleos


preservando, em toda aquela região, a Mesopotâmia e os Oráculos. Veio também um
período de sombras, os anos passaram para os Ramsés e começaram a se apagar e Deus
permitiu e veio Akhenaton e reacendeu a chama, Nefertiti, por muito pouco tempo, mas
reacendeu a chama.

E foi passando o tempo, então, Deus Pai Todo Poderoso já havia precipitado muito
os valores, então, o endurecimento das almas estava... Então, já era hora, era preciso que
algo viesse, era preciso uma grande transformação realmente, era preciso um processo de
atualização gigantesco, a Terra já não poderia mais, tantas tentativas, tantos valores e o de
eleito desta vez foi Jesus!

E a preparação para a vinda deste espírito não era mais uma coisa, por exemplo, se a
Índia teve seu Rama, teve Krishna, se em grandes momentos, continentes da humanidade,
em seu passado, tiveram um sacerdócio e sacerdotes, atendendo um mínimo de base de
Força Decrescente, para manter uma operacionalidade de forças em ação sobre as vidas.

Mas, agora seria diferente, Jesus não seria mais aquele Mestre simplesmente, eleito
por Deus, que traria uma mensagem localizada a uma continente, uma Nação.

Não! Competia aquele eleito a uma revolução, a uma modernização, a uma


dinamização de todos os planos em relação com o físico, não era mais somente o físico,
mas, o etérico. O etérico estava denso demais já, correntes demais atuando, espíritos
terríveis.

E era preciso que se rompesse o neutron em muitos aspectos, que em planos


intermediários se fizessem hospitais, se fizessem escolas, quer dizer, era preciso
revolucionar, mas, tinha que ser uma nação gigantesca demais, até a maneira dos espíritos,
a forma, passava pelo ciclo encarnatório. Então, havia sempre outro para preparação, mas,
aí teria também que sofrer uma organização, teria que passar, também, por um ouro
processo, tudo!

E Deus permitiu então, que iniciasse a preparação para o advento da vinda daquele
ser tão magnífico. Mas, esta preparação não era somente Jesus chegar não, existe uma
razão, como existe fé, existe ciência, como existe amor.

Então, para que isto se operasse, era necessário transformações partindo desse
campo, porque a grandeza não vem do Céu, enganam-se muitos, a grandeza faz parte da fé.

Neste instante, nós estamos fazendo a história, nós não estamos lendo a história.
Nós estávamos ontem, ou anteontem, com Akhenaton e Nefertiti, com Pítia em Delfos, na
primeira manifestação completa dos Três Cavaleiros da Luz, através do Cisman de Irishin,
num processo africano. Então, falamos em história e falamos em coisas que aconteceram no
passado, num passado remoto, não! Neste instante nós estamos construindo a História do
futuro!

Para uma legião como esta, quantos Aparás nós tínhamos aqui e invocamos estes
abnegados Pretos Velhos, que são também uma legião. Nós costumamos falar em legião e
pensar em Caboclos e em Cavaleiros e os Pretos Velhos também são uma legião, uma outra
legião, uma outra ordem, uma outra concepção, de características de forças, de ações, mas,
que formam m conjunto e assim por diante.

Então, para isso somente os Pretos Velhos seriam suficientes para dar a solução com
um estalar de dedos, de toda a problemática no Vale... Se fosse para interferir na vida da
Terra.

Para o Pai seta Branca, irmão de Jesus, promovesse os Oráculos de Ariano, Raízes
do Céu, com um estalar de dedos, ergueria o Vale, mas, aí seria transgredir outros, os
princípios da Lei Natural. Porque ninguém melhor do que eles sabem a problemática que
nós estamos vivendo aqui, ela é naturalmente resultante de nós mesmos.

Tudo que está acontecendo aqui é resultado de nós mesmos, quanto mais a gente
sentir atingido como vítimas de agressão, por valores decorrentes de acontecimentos, sejam
físicos ou não, não importa. Coloque-se em guarda em relação a você. Em meio a tantos
milhões de vidas no Planeta, você está usando este uniforme e está sofrendo as
repercussões disso aqui. E você continua aqui. Então, alerta, você também é responsável!
Mas aí, voltemos então à história que fizemos ontem, uma das páginas da história
que fizemos ontem.

Meus irmãos e meus Mestres, Salve Deus!

Para entendermos a importância da missionária Tia Neiva, analisem o Oráculo de


Delfos, na figura de Pítia, foi um ponto de partida preparatório básico de quinhentos anos
antes da vinda de Jesus, para o advento da vinda desse mesmo Jesus.

O que fazemos hoje nesta corrente aqui só é possível graças à transparência de


heranças transcendentais. Tudo, a Iniciação Dharman-Oxinto é possível hoje pela
transferência de herança transcendente, a Elevação de espadas, cada um destes uniformes,
tudo que temos, é graças à herança transcendente e elas são aqui aplicadas, são
investimentos.

Imaginem as mais poderosas empresas do mundo, empresas, por exemplo, como à


nível, no ano passado, da Xerox, de cinco bilhões de dólares. E isso não abala, imaginem, a
nossa gigante do Sistema Empresarial Mundial, onde bilhões não significam abalar as
estruturas delas. E pensem em todas elas, porque não se iludam, menos de dez homens
controlam este planeta.

Imaginem tudo isso e pensem neste templo. Neste Templo reúne-se, em termos de
energia, bônus e heranças, o que todas as empresas deste planeta não representam um
mínimo de investimentos em relação ao reunido aqui, em petições da Clarividente Neiva
Chaves Zelaya.

Com o início do mestrado, na composição do Adjunto, estres Príncipes desta


Doutrina, já a partir do segundo passo iniciático, a Elevação de Espadas, para compensar o
que ela dispunha em termos energéticos. Ela tinha que entregar, por semana, mil e alguns
espíritos, por semana. E o Adjunto Arcano, na época Adjunto Koatay 108 Herdeiro, teria o
compromisso de entregar 108 por semana. O Adjunto Arcano, atualmente eu não sei, mas,
no seu princípio nativo, para conservar a sua responsabilidade e caminhar com o
investimento que ele representa, não tem que entregar 108 espíritos por semana.

Investimento! Ela teve que conquistar bônus suficientes, méritos suficientes, para
ter a Linha de Passe. Através da sua jornada, de suas lutas, de seu sacrifício e de sua Linha
de Passe. Então ela conquistou a estrutura da Mesa. Como ela foi se superando,
conquistando, tornando a dor do vizinho acima de sua própria dor e fazendo aquela Linha
de Passe gerar pelo que foi conquistado, aquela Mesa, fazer valer a sua conquista, então lhe
foi dado o privilégio dos Tronos.

Com os Tronos passaram a corresponder, não só por si mesmos, como aumentaram


as perspectivas de suas conquistas, lhe foi dado o direito da Cura.
E até hoje ela responde e irá responder por isso. Se o grande missionário Kardec
recebe royalties (bônus) por determinada condição operante neste Templo, ele também tem
responsabilidades junto a nós. Então, nossa Mãe naturalmente continua com muito mais
reponsabilidade aqui.

Mas vamos novamente voltar esta página do passado. Tudo que temos, heranças
transcendentais, é conquista, é luta, suor, lágrimas, conflitos, dores, dúvidas. E eis a obra!

Pítia, em Delfos, ela foi capaz de entrar em Esparta, conquistar os corações dos
espartanos, que eram o único dos Estados Gregos, dos reinos que eram iniciados em Delfos,
que não tinham em Deus Apolo, e ela conseguiu.

Quando começou os momentos finais da grande Esparta, de Atenas, de seus


momentos fulminantes, de suas glórias, da invasão de Alexandre. Vejam que, a despeito de
Esparta ser derrotada, de Atenas ser subjugada, mas, Delfos, ele entrou com suas tropas e
colocou todos de joelhos perante ela.

Foi com base nesta condição transcendente de conquista daquela imensa


missionária, sacerdotisa, profetisa, que nós temos hoje a referência única de possibilidade
de uma consagração coletiva, no exemplo do Primeiro de Maio. Uma consagração de
falanges reúne tantos e, por Deus, uma consagração coletiva.

Comecem a associar a importância desta mulher. 500 anos antes, Quantas vidas
passaram por ali e foram espiritualizadas, que mesmo que partissem depois para suas
conquistas, a exemplo de Reili e Dubali, de Galba e Tanoro, tantos anos depois já viveram.

Mas também Jesus deixou Pedro, Mateus, Lucas, Marcos, Paulo, o nome de Paulo
veio depois de 50 anos aproximadamente, Estevão, quantos anos depois?

E no exemplo do rastro da história, daqueles mesmos grades que viveram e tiveram


alguns junto a si, e veio o Espírito da Verdade e a Chama Branca da Vida começa a se
apagar. Aí Deus permite e ela volta novamente, vem em outro local e a Chama Branca da
Vida reacende, nós a fazemos apagar e ela cumpre sua função. Quantos voltam para Deus,
quantos se sensibilizam, quantos deixam de ser vencidos, quantos passam a amar, quantos
continuam endoidecidos, quantos continuam se perdendo, quantos a encontraram e a
perdem? Porque, realmente, a coisa mais difícil do mundo é o encontro com a verdade,
mas, mais difícil ainda que o encontro com a verdade é o enterro da verdade em si... Idas e
vindas.

Aí veio Jesus, que não foi simplesmente um Mestre localizado num continente ou
numa nação com o propósito de algumas vidas, não. Jesus, o Mestre dos Mestres! Através
dele se operaria a transformação de todo o sistema, a atualização de todo o Sistema Crístico
e, a partir do momento de sua presença, ficava caracterizado... Só é possível através do
amor e do perdão.
Visando essencialmente proporcionar, como o Sol que ilumina sobre negros e
brancos, sobre pobres e ricos, visando proporcionar o mesmo nível de oportunidades para
todas as vidas, deixava ele, então, a única forma possível do espírito voltar para Deus.

Claro, não seriam dez anos ou 100 anos que iriam apagar, não, a sua mensagem era
eterna, é eterna: humildade, tolerância e amor. “Quer voltar para Deus?” É como se ele
sacudisse no fundo das almas. Só assim é possível, porque: “Eu sou o caminho, a verdade e
a vida.”

Mas, o “Eu” como núcleo central de decisões, o “Eu” que está em cada um, este
“Eu” que gosto, que não gosto, que quero, que não quero. “Ah, que dor que Eu estou
sentindo.” “Ah, Eu estou tão feliz.”

“Eu” – O núcleo central de decisões. Para que eu consiga voltar, só existe uma
possibilidade, que está contida dentro deste princípio. Porque todos aqueles que voltam a
este plano, a grande maioria, já se perderam tanto, já se distanciaram tanto, que não têm
saída, ou seja, a não ser a palavra cristo, nela está determinada a única determinada de
reconquistarmos estrutura para voltarmos a viver.

Então, o tempo passou, passaram dez anos, 100 anos, 200 anos, 1000 anos e foi
passando o tempo e não há como apagar esta mensagem, não há como modificá-la, adaptá-
la, não, Ela é única.

E passou-se o tempo e em meio a esse tempo, que este Jesus, que este grande
Mestre aqui esteve, outros missionários vieram, continuando esta Terra e reacendendo a
Chama. E esta Chama, que sempre foi a mesma, igual à da África, da Índia, do Egito,
sempre foi a mesma chama, traduzida pelo Espírito da Verdade ou pelo Espírito
Consolador.

A Chama Branca da Vida – um princípio único, imutável, intransponível,


inalterável, se modificaram algumas linguagens do processo africano para o processo
indiano e, portanto, algumas linguagens para o processo egípcio, como mudou agora aqui.

O que mudou! Não, é uma linguagem, uma maneira mais atualizada, mais adequada
ao entendimento do homem, mas, se observarmos a essência foi sempre a mesma,
sintetizada em amor, amor, amor...

E tantos missionários voltaram a esta Terra, ilustrando, como Francisco de Assis, o


Kardec... A Índia teve vários, até culminar com Gandhi. Então, sempre teve alguém
reacendendo a Chama.

Aí Deus permitiu que o grande missionário Seta Branca, espírito extremamente


familiarizado com os valores deste plano, à lida dos seres humanos, que junto a espíritos da
mesma origem, quantas vezes, nos momentos decisivos deste planeta, então permitiu, no
Limiar do Terceiro milênio, mais uma vez, o renascer do Espírito da Verdade.

Vejam bem, meus Mestres, agora eu falo particularmente para os Mestres Magos,
Nityamas, os jovens dos Devas que aqui estão: quantas vezes eu vejo um jovem
incomodado, em busca de explicações de maior profundidade sobre sua falange
missionária, sobre a condição do Mago, a condição do Príncipe. Acho bonito, mas, vocês
procuram o que nenhum Mestre irá responder. Não se debatam mais em busca de uma
resposta que nenhum Mestres tem pra dar.

Aquele que for Mago verdadeiro irá encontrar, no tempo certo, a sua resposta,
porque se fossem segredos expostos, os livros de História já diriam: Ascensão,
Ressurreição, Estrela Candente, Cruzada. Que é que é isso?

Já que os livros não dizem, naturalizamos o próprio sistema religioso: Consagração


e Sacramento e a humanidade não sabe, porque nos é restrito. Imaginemos então novas
evidências em nosso sistema pela bênção desse real missionário: Seta Branca, nas linhas do
amor, adequados à assistência do nosso templo, como encontraram a resposta? Falem em
nome de Pai Seta Branca e de Mãe Yara caminhando pelas ruas e você será chamado de
louco, core o risco de ser amarrado. Então, falem em nome de Jesus!

Não tem nome mais pronunciado nem entendido que Jesus. Para conhecer este
espírito e sua mensagem, ninguém na Terra tem condições de dizer que conhece. E já se
passaram dois mil anos.

Observemos então que na linha do Evangelho é iniciático, nestas linhas do amor e


da Ciência, porque a Ciência que tratamos aqui não é Ciência de toca-fitas, não é a Ciência
deste microfone jogando o som no amplificador, não é a Ciência que os senhores veem em
casa, do Monza, da Moto Kawasaki, do Avião Concord. Não!

Quando tratamos de Ciência aqui, nós falamos da Ciência da vida. Estes objetos que
aqui citamos são resultados criativos e transformistas de livros. Mas o que importa para o
sistema espiritual não são os carros, mas Ciência como a subdivisão do sistema coronário:
PLEXO FÍSICO, MICRO PLEXO E MACRO PLEXO.

Ciência, para aqueles que estão na linha do amor, ciência é um pensamento, ciência
é um sentimento, ciência é amor, ciência é fé, ciência é respeito, ciência é dor! A dor que
desperta para a vida, a dor traduzida pelo conflito, pelo medo, pela insegurança, pela
dúvida, mas que impulsiona o espírito em direção à ressuscitar dentro de seus próprios
mortos, despertando para a vida na palavra viva de Jesus.

Então, não é dado saber os mistérios para os egoístas, os vaidosos, orgulhosos,


prepotentes. Se fosse dado saber, todos saberiam, não haveriam mistérios e onde está
contido o mistério! A razão do mistério, a fonte do mistério, onde reside o mistério? Está no
próprio homem, em seu dissabor, em sua insegurança, em sua vaidade, no seu orgulho.
Então, como e que ele vai descortinando os mistérios?

E aí, eis novamente este Seta Branca, o Grande Simiromba de Deus, o nosso Pai,
nos disse:

“Vossa vida, num conjunto de harmonia, se estende do físico ao etérico magnético


sempre conquistando, sempre descortinando tudo aquilo que traduz vidas em seus
mistérios.”

Agora, hoje nós estamos começando a tratar da nossa Doutrina, mas uma Doutrina
onde ela própria, a Clarividente, ela nos ensina o que é um Sol Interior e expõe um oráculo,
porque Olorum não é um mistério para o sacerdócio pleno, para a Umbanda Nativa, não
conserva-se este Oráculo. Obatalá!

E vem Tia, nos afirma que estes dois poderes aqui presentes, e nos afirma mais um!
Nos afirma o Oráculo de Ariano-Raízes do Céu, Expõe os segredos! Mas ela nos trouxe a
“casca” da ideia. E para sabermos ainda o que é este Oráculo e qual a razão básica de cada
raio nas vidas deste planeta... Então será para todos.

E ela falou tanto e ela escreveu tanto e ela disse tanto e ela fez tanto. E ela não
entregou nada. Tudo que nos deixou, tudo que é possível dizer, foi pelo que nós
proporcionamos pra receber. E existe todo um universo à disposição de cada um de nós,
para conhecer, para aprender a conhecer, para colocar em prática, para dimensionarmos o
que já recebemos e sermos felizes, através da felicidade daqueles pelos quais somos
responsáveis.

É preciso saber esperar, é preciso confiar. Tudo está aqui! Aqui é a síntese do
Universo, mas não é pra qualquer um, é pra todos... Mas não é pra qualquer um!

Não se seleciona, não escolhe, não se divide, não se separa, qualquer um que quiser
vir, seja Católico, Protestante, umbandista, Kardecista, não importa. Quer entrar? Quer,
então pode entrar. Fica à vontade. Não quer não? Então adeus e boa sorte. Sempre alerta.

E o mistério contido dentro de cada um deles: “Puxa, mas aqui dentro ninguém fala
nada pra gente, a gente bibe perguntando e ninguém esclarece, eu pergunto para o Adjunto
e ele não fala nada. Muitas vezes aquele Adjunto tem pra dizer, mas a sintonia dele não
condiz, muitas vezes não sabe, Muitas vezes sabe que seria fundamental, nas a pessoa não
está em condições de receber. E aí é um jogo nosso, o jogo dos nossos mistérios, dos nossos
encontros e desencontros, da nossa transparência.

Porque é isso aí, a gente olha e vê tudo, eu estou vendo tudo aqui, ali a Mesa, ali a
Pira, ali os Tronos, eu estou vendo vocês, mas, o que que eu estou vendo?

Eu estou vendo a forma que meus olhos físicos, não tenho a menor noção de onde
está a sede da vida, quando a sede da vida sai de você, fica simplesmente um corpo, que em
24 horas começa a se decompor e apodrecer.

Mas eu só tenho consciência da ideia e como te julgar, pois eu não tenho a menor
possibilidade de saber o que é a sua vida. Como é que eu posso ter a pretensão de entrar nos
mistérios da vida, se eu não consigo ter o menor respeito pela vida dos que me cercam?

Seria realmente possível compenetrar-me dos mistérios da vida? É uma pergunta


sem lógica? É claro que não! Então só é possível proporcionar ao meu progresso, à minha
evolução, à minha luta interior, caminhando progressivamente, buscando descobrir qual a
maneira de me comportar cientificamente melhor comigo mesmo. FÉ!

“Meu Deus, como é que isso aqui, como é que eu estou me comportando, eu estou
tão preocupado com as falhas dos outros, e como é que estão as minhas falhas? Eu estou
sempre cobrando alguém pela possibilidade que eu acho que ele poderia estar
correspondendo, mas, e eu? Será que eu estou correspondendo?”

A gente é bom pra julgar em relação aos outros, mas sempre evitamos enfrentar-se a
si mesmo. E só é possível penetrar nos mistérios nativos do sistema iniciático percorrendo a
Estrada do Evangelho, é proporcional àquilo que percorremos, ajudando o princípio daquilo
que é o centro do Evangelho. É que Deus vai nos permitindo penetrar nos segredos da vida
iniciática.

E sempre será proporcional, não ao que eu quero, mas àquilo que eu necessito. É
diferente dos valores da Terra onde separamos o dinheiro, o poder, a beleza ou a
sensualidade. Não, tratamos aqui de aspectos onde a ferrugem não corrói, onde as traças
não consomem, onde a prata não é dinheiro...

Quantas vezes o Primeiro Mestre Jaguar falou: “_ Os valores três dedos acima da
cabeça não tem jeito de comprar, só são possíveis pela conquista.” E é sobre esses valores
que neste instante estamos falando, valores fundamentados ao sucesso do desenvolvimento,
já que o desenvolvimento escapa totalmente ao processo textual.

O fundamental no desenvolvimento é a energização, onde o Mestre caminha em


busca dos segredos e cada é um caso, singular, único, ninguém é igual a alguém, e nenhum
poder igual ao outro. Então, só é possível através da sintonia, da honestidade de propósitos,
da pureza de motivos, da emanação, de ambiente, de assistência. Porque pelo volume, pela
força de nossa ignorância, só é possível alcançar o propósito pela ação da força que nos
rege, de quem realmente tem amor, tem a precisão do Espírito da Verdade e sabe realmente
o que cada um pode ou deve receber.

E aí nos reportamos para a Mesa, Tronos, Cura, Junção, Indução, Randy, Leito
Magnético, Oráculo – Aqui não tem Oráculo, tem vários Oráculos. Salve Deus!
“Meu filho, o narrador conta sua história com amor para transmitir o máximo de
encanto. O Doutrinador não é simplesmente ser um Doutrinador, porque o homem é um
santuário do Deus vivo.

O certo é que todas as vidas individuais são centros de consciência na vida única.
Filho, o Evangelho em primeiro lugar.

Quero deixar exposto o Oráculo de Simiromba.”

(Tia Neiva)

Se ele escreveu isto para os Instrutores, agora é que eu quero que vocês saibam
porque que eu roubei uma linha. Eu queria que vocês soubessem que todos os conflitos que
vocês têm nós temos também, eu tenho e eles já estão na altura dos olhos, e eu tenho até a
certeza que muitos também já estão de conflitos na altura dos olhos e chegam em mim e
falam: “Como é que faz, como é que é.” Quer dizer, eu estou sentindo que as dúvidas são
tantas e todos nós as temos. Se ontem eu era capaz de dar, hoje eu só aprendo, porque
também não é minha pretensão chegar a tanto, eu não sou capaz.

Mas olha, nós estamos todos no mesmo barco! Dimensiona-se a diferença de


conflitos. Se vocês não têm conflitos com os Adjuntos, meus Mestres, podem ter certeza
que o seu Adjunto tem os conflitos dos mais estranhos em relação a muita coisa, os Trinos
têm conflitos.

Eu estava hoje com aquela carta da Tia de 72, a única carta que a Tia escreveu em
72, eu já dei aquela da UESB, fica claro a condição da UESB e nessa vocês veem a Tia, por
escrito, ela falando assim: “Meu Deus! Deus me abandonou? Eu estou absurdamente
parada, será que tudo acabou? Não posso contar com ninguém? Eu estou sozinha?” é,
olha o desespero! Aí ela vai escrevendo, daí a pouquinho, lá no finalzinho da carta, num
instante que ela suspira, aí ela fala: “Oh, meu Deus, me ajude, me perdoe, me ajude que
pelo menos eu não aborreça ninguém com os meus conflitos.”

Olha que surpreendente, ela se “esganando” e já, repentinamente, enquanto


escrevia, manipulou o problema, a sua relação com Deus, com o Sistema Divino, com a
presença do Espírito da Verdade e com a presença da verdade do Pai seta branca e,
repentinamente, ela falou: “Oh, meu Deus, me perdoe, que pelo menos eu não aborreça
ninguém.”

Repentinamente ela se conscientizou que o conflito dela era dela, que a dificuldade
dela era dela, porque o problema que ela passava era dela, porque nada nos vem que não
seja nosso, cada um de nós somos responsáveis por tudo que nos acontece. Se formos,
então Deus não existe, meus Mestres!

Se eu questiono o que me acontece e acho que está errado, imediatamente coloquei


em “xeque”, coloquei em dúvida a justiça divina! Concordam? Salve Deus!

Eu precisei até cometer, pela primeira vez na vida, nas nossas reuniões anteriores, a
deselegância de citar nomes! Vocês são a esperança do Amanhecer, com o Adjunto Arcano,
ele e imprescindível pela herança, não importa o seu quadro, por menos que ele pareça e
talvez algumas indiferenças pode parecer? Quem sabe? Está mais presente pra você? Ou
está mais ausente pra você, pra mim? Quem é capaz de avaliar o quadro? Que quadro está
contido em cada um? Que quadro está contido em cada um dos senhores e das senhoras?

A cada momento que se passa, lembremos do canto do Nestor (1º Mestre Jaguar –
Trino Arakém), no seu trecho, onde ele fala: “Só Deus poderá entender o que seu filho
Nestor.” Olha que o próprio canto do Nestor, trazido por Tia, ele já canta com sua voz do
deserto: “Só Deus poderá entender o seu filho Nestor.”

Alguém, e esse alguém por inspiração, na hora certa, por outro alguém, então, ele
foi instrumento de um Sistema Crístico. Mas, nenhum ser humano é criativo, só existe um
fatos criativo em toda a humanidade: é a mulher! Na faculdade de dar à luz uma criança,
este é o único aspecto criativo da Terra, nós temos gravadores, tudo é inspirado, não é um
processo criativo e sim, transformista, é em transposição, nós não criamos nada!

Vamos assumir a consciência do quanto realmente somos pequenos, para quem


realmente desperte em nós a humildade, mas, a humildade da consciência da pessoa que
representamos e não a consciência exteriorizada na fraqueza que observamos em alguém,
mas, acima de tudo da fraqueza que está vindo de cada um de nós, porque nós somos
fracos!

Não deixe Jesus que eu seja o fraco de ontem e o indefeso de hoje. Vamos nos unir,
meus Mestres! Está contido na nossa mensagem também, na nossa mesma mensagem, não
é a mensagem só de um homem!

O canto do Adjunto Aluxã é dele, num respaldo de herança, mas suas palavras, suas
invocações, suas raivas, seus “ais”, são os nossos “ais”! Adjunto Cayrã, Adjunto Uruatã,
Adjunto Ypuena, nosso canto, o Michel, na conquista de Atenas: “Meus componentes, eu
vi, eu vi tombados, sangrentos.” Quem são esses companheiros? É o Michel! Somos
nós!

Quando se cita Dubali no canto, o Grande Dubali no canto dele, quantos lá estavam
em Roma? Nós estávamos, é nosso canto.

O Mário é a referência de uma herança, ele responde por uma herança, mas nós
também somos responsáveis. Quantos estavam com o Michel na hora de Atenas, quantos
estiveram com o Nestor em Esparta?

Nós somos uma família, uma família difícil, complexa, porque é uma família onde
19 é o mínimo de encarnações que estão concentradas num processo de anos. Porque nós
só temos oportunidade de sermos tão úteis como Seta Branca, nosso Pai, nos espera, se nós
manipularmos pelo menos um “quantum cármico” que permita um mínimo de abertura das
nossas percepções e dos nossos corações, para que nos tornemos mais úteis a essa jornada.

Acaba de ser dada mais uma chave.

O que é que nos divide, o que é que nos unifica, o que nos modifica, o que nos
altera no ciclo daquilo que se traduz no progresso, mais sabido, menos sabido, mais feio,
parece mais bonito, parece mais simpático, menos simpático, mais agressivo, menos
agressivo, o que é que nos difere? Ninguém é melhor, ninguém é pior, o que nos difere é
justamente o fator cármico individual.

É o quadro obsessivo de cada um que torna cada um sugerido pelas passagens na


Terra, ser mais ou menos importante. Mas, perante Deus, irmãos para Deus. Então, falamos
agora sobre o nosso Deus, e nosso Deus é Seta Branca. Ninguém é diferente, ninguém é
melhor, ninguém é pior, ninguém é mais bonito, ninguém é mais feio.

Nenhum de nós aqui somos mais importantes do que nossos cobradores e nenhum
dos nossos cobradores é melhor do que nós, não somos mais importantes que nossos
cobradores e nossos cobradores não são menos importantes que nós.

Quando se fala em Pai Seta Branca e Mãe Yara, quando se fala em Pai João, quando
se fala no Ministro Cayrã ou Ypuena, quando se fala a nível desses Ministros, nós falamos
em espíritos na linha do amor e do perdão. São espíritos crísticos.

Então é: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.” Na


consciência do “amar ao anjo e ao demônio, distinguindo as duas forças.” E nós somos
representantes desta condição e precisamos nos manter unidos para que a voz de Deus
permaneça entre nós, se mantenha firme entre nós, precisamos nos manter unidos.

Então percebemos, como é que nós podemos impulsionar agora o nosso


entendimento em relação a nós mesmos, às nossas matérias, nossos “fuxicozinhos”, nossas
“distanciazinhas”, nossas inseguranças... Tem que ser pela consciência doutrinária, pelo
conhecimento doutrinário. Então, vamos insistir, trazendo esta mensagem pra dentro de
nós, para junto de nós, nas nossas concentrações e tentar com isso não deixar que se acabe,
pelo menos tão rápido, esta Chama Branca da Vida, que Tia Neiva partiu e deixou tão viva
e que muitas vezes a gente sente que está, a gente pensa que está se apagando.

Mas, na grande verdade ela está viva e agora são as multidões que estão nos
procurando e encontrando resposta. Significa que aqui tem pra dar, porque ninguém
procura árvore que não tem sombra nem frutos. Se toda essa multidão continua aqui e vindo
aqui se interessando por isso aqui, a despeito de todas as críticas, é porque esta árvore tem
sombra, esta árvore tem frutos e essa árvore não acabou. Então vamos continuar até onde
pudermos, para irmos enxergando esses valores.

Já é necessário que hoje os senhores saibam, para que todos os nossos Mestres,
Adjuntos em suas representações num Oráculo, como eu, é preciso a presença, em fusão do
Oráculo de Ariano.

Mas aquele homem que ficar aqui, aquela mulher que ficar aqui, seja Ajanã ou
Adjuração, já precisa saber que a chave de sintonia com este Oráculo de Ariano é o seu Sol
Interior.

Salve Deus!

Nada ficará sem resposta, a não ser que eu não tenha essa resposta.

CANTO

... Oh Jesus! Venho nesta bendita hora te pedir a permissão para

conduzir este povo que ora me confiaste.

Jesus! São pérolas que vêm ao meu encontro e que só tu perfeição

Que me conhecer, poderá dispor deste teu servo.

Tenho as rédeas do dia e as rédeas da noite e emito meu canto

Silencioso e formo o meu Aledá, das flores, que os espinhos das

Rosas me favorecem.

Salve Deus Pai Todo Poderoso, que a tua grandeza nos trouxe até aqui

Para o conforto de nossos destinos cármicos.

Que hoje, amanhã e sempre nos dê a divina graça.

E parto com – 0 – 0 - // em Cristo jesus.

Salve Deus!

Salve Deus!

“Formo o meu Aledá, das flores, que os espinhos das rodas me favorecem.” Esses
cantos, grande parte foram ditadas pelos Cavaleiros, mas, dentro de uma linha geral, quer
dizer, grande parte pelos Cavaleiros, mas dentro de uma linha geral, foi dito pelo Mestre
Amanto.

Houve uma falange de entidades que no princípio da jornada da Tia começaram a


levá-la para os planos, planos e dimensões, porque o contato dela foi direto, consciente,
fora do corpo, consciente. Então, os charcos etéricos, origens primitivas, origens nativas,
origens positivas. Ela foi levada, foi tudo contato direto.

E coube ao Mestre Amanto uma parcela extraordinariamente importante junto a ela.


Inclusive ela conhece muito essas coisas nossas, da Terra. Ele, inclusive, só voltou pra Terra
por causa da Tia, ele só voltou por causa dela, a última vez que ele esteve encarnado tem
em torno de 300 anos. Então ele é sempre muito atualizado com as coisas do planeta e só
voltou por causa dela.

Ele nos conhece muito. É extraordinário um comentário dele, quando a gente tá


passando estas “fases”, porque tá todo mundo aqui sabendo que já tem mais uma
“nuvenzinha” aí e a gente tem que manter a cabeça em cima do pescoço, mente firme, pés
no chão, porque a gente não tem saída, não é?

Porque pra se dar ao luxo de se desequilibrar, se desarmonizar, de cair o padrão, de


se nivelar aos demais, se colocar junto aos muitos, pra fazer parte das multidões, têm
muitos, tem sempre uma multidão fazendo parte da multidão. Agora, para conservar um
padrão, estar disposto, realmente, ao preço que corresponda à importância de sua função,
manter uma conduta construtiva quando tudo está com tendência destrutiva.

É, a Clarividente, ela uma vez, num grupo de jaguares lá, ela falou assim: “_ Sabe
qual o pior mal que pode acontecer?” Virou pra alguém. Silêncio absoluto no Sétimo. Aí
ela voltou e perguntou: “_ Sabe qual ó pior mal que pode te acontecer?”

Eu, presente, passou mil coisas pela minha cabeça. Claro que passou pela cabeça de
cada um que estava presente, mil coisas. Aí ela esticou aquele “dedão” dela assim, aquele
olhar negro, profundo:

“_ Não é nada do que vocês pensaram! A pior coisa que pode te acontecer, é você
deixar de ser você, é deixar de fazer as coisas que acredita.”

Os momentos, agora mesmo ali, “namorando” o povo aqui no corpo, o Júlio


Agostinho fazendo o encerramento, junto a mais dois Mestres Ramas e fica bem nítido de
lá, você olhar os símbolos do Apará, o Triângulo Vermelho, no centro do Triângulo o
Evangelho e a pena, não é? Não estamos usando mais a pena, mas é o Evangelho e a pena,
que simboliza também a sabedoria.

E esta cruz, a cruz do Cristianismo, do Doutrinador, e a gente pensar que, estas sete
forças universas, as sete forças básicas de sustentação de todo este plano, planos de relação,
estão concentradas no Doutrinador e no Apará, no Mestre Sol e no Mestre Lua, tendo como
base a força decrescente do Adjunto.

Então, nada mais natural de que o nosso preço, realmente não fosse fácil. Que preço
ela pagou para edificar esta obra? Tia Neiva não foi “gente” não, eu não acho que ela foi
“gente”... E foi muito “gente”. Mas, analisem, meus irmãos e meus Mestres, uma mulher,
uma espartana, uma jaguar nata, nativa e quando ela precisava, que tava num “sufoco
financeiro muito brabo”, que ela tinha que reunir a gente aqui, nas reuniões de domingo e
tocar um pouco nos problemas de lá da Casa Grande até chegar aqui, eram incontáveis os
números de vezes que as lágrimas lhe vinham nos olhos por ter que dizer.

Do que eu conheci, no mínimo de minha convivência com ela, que ela veio a
respirar, começar a respirar um pouquinho mais financeiramente, foi a partir de 1980, que
eu senti que ela parece que respirava um pouco. Mas nunca teve tréguas e foram muitos
aspectos para edificar esta obra.

Então aqueles, que somos nós hoje, seus herdeiros, o Trino Presidente, o Adjunto
Arcano, o Adjunto Rama 2000, Mestres, Ninfas, Mestres Lua, nosso Mestre Ajanã, que eu
não canso de pensar no Mestre Ypurã, que é o que ele representa.

A Ninfa, a ninfa é Arunã, a mais alta expressão da ternura, no lírico. Nosso Mestre
Ajanã, que é o Mestre Ypurã, servido pela divindade. Meu Deus! Ele cruza em si a Corrente
Oriental e a Corrente Africana ligado direto ao 5º Verbo. É extraordinário, meus Mestres!

O Adjunto, este nosso Adjunto, que é o nosso “Arjuna-Rama”, ele é a


multiplicação divina do Continente, ele é a resultante do “Dehavakijita”, que é o Sétimo
Raio hoje, a mais alta expressão contida no Rama 2000, que fechou o ciclo iniciático deste
Terceiro Sétimo.

Arjuna-Rama é o nosso Mestre Adjunto “Dehavakijita”, hoje amais alta expressão


naqueles que fecharam o ciclo do Terceiro Sétimo, que é o nosso Rama 2000, ele é a razão
que resulta nesta Ajuna, tudo dele é por ele e tudo neste Arjuna é por ele.

E vem o “Dhe-Hira”, que é a continuação, é aquele que vem depois. Aí vem o


“Purã” e vem “Arunã”. Este é o nosso continente na linha oriental. Sete vezes sete, vezes
sete, vezes sete... Eternamente.

É graças ao Adjunto Koatay 108, hoje na figura do 7º raio Adjuração Arcanos Rama
2000, o continente, ele como a expressão maior, na figura de Arjuna-Rama, na força básica,
de ação de forças que decrescem. Porquê decrescem? Porquê crescem? Porquê vão? Tudo
tem seu preço! É preciso que ela cresça, ela vem na ordem crescente.

É pelo padrão daquilo que é ofertado, é pelo padrão da oferta, é pelo padrão do que
sobe, é o que desce... Tudo tem o seu preço. O continente em si, na sua base física, é força
crescente, para que aí então cheguem até nós a força que decresce dos Oráculos... aí a força
decrescente.

Ah, mas o preço tem que ser esse mesmo... Que preço! Cada vez mais, menos, cada
vez mais temos que manter as portas abertas, para que mais venham e cada vez mais nos
tornamos menos. E estes pequenos, que na realidade são os grandes, são os homens que
passaram por ela aqui e receberam a sua consagração, que trouxeram e fecharam este ciclo
predominante de sustentação deste acervo.

Tem que estar alertas, estar aqui junto a vocês, eu não tô um pingo preocupado com
o paciente, sabendo que o paciente é a razão da nossa obra, mas com vocês aqui eu posso
me preocupar com eles? Não! Tudo que me preocupa somos nós. Por quê? Porque nós
somos a base que irá alcançá-los, recebê-los, proporcionar-lhes, na nossa tarefa maior, na
lei das leis, que é a lei do auxílio.

Mas nós precisamos entender o sentido desta mensagem ou nós não vamos ter
capacidade de ultrapassar as tempestades que se aninham já no nosso meio, motivadas pelo
ciclo tão natural dos apelas da porta estreita.

A porta estreita é a guerra, a porta estreita é a fome, a porta estreita é a miséria, é a


dúvida, é a incerteza, é a insegurança, é a agressão, é a morte, mas a morte não é a morte do
corpo que tomba, mas as muitas “mortes” do íntimo, que resulta na violência da agressão,
da crítica, da maldade, da calúnia, do desprezo.

Eis a morte iniciática, a “morte” daquele que está atento quando recebe, mas é
também a morte para aquele que faz, que vibra, que lança, que ataca. Eis as “mortes”, mas,
nos preocupamos com as “mortes” daqueles que já “acordaram” para esta fator “morte” e
busca, então, em meio às suas “mortes”, ressuscitar para a vida e em nenhum aspecto
alimentar a “morte” daqueles que chegam, mas, estar sempre pronto para emitir a vida,
consciente de que o seu mais alto sorriso está em oferecer condições daquele que o procura
que sorria.

É daquele que já é consciente de que nos momentos do seu conflito, quando “passa
por cima” de sua própria dor, atende ao seu vizinho ou ao seu próximo, aí ele consegue a
mais alta expressão de seu equilíbrio interior. É aquele que sabe que é dando realmente que
se recebe, mas, não “dando que se recebe” pela expressão filosófica, mas é a mais alta
expressão contida no íntimo.

Ele sabe que Jesus não é uma Filosofia, mas uma Ciência, é a Ciência da vida e ela
passa por cima de todas as suas mazelas, consciente de que amenizando a dor do próximo,
que ele cresce a sua condição de viver, a sua condição de vida.

É aquele que já entendeu esta Doutrina, em nenhum aspecto DIVIDE. Dividiu? Não
é Doutrina! Mesmo quando necessário separar, não divide. E nós somos poucos, quantos
trinos, quantos Adjuntos.

É possível saber que essa linhagem de Adjuntos, esses continentes têm


responsabilidades direcionadas com partes do planeta, Mestres? Que todas as origens
contidas estão aqui representadas? Então era lógico, que não seriam muitos, e são muitos,
mas estamos interessados naqueles poucos. Porquê? Porque é destes poucos que os muitos
se sustentarão. Não serão os muitos sustentando os poucos, mas, serão estes poucos que
irão dar condição aos muitos.

Quando o Pai nos afirma: “_Há 2500 anos fostes preparados para o socorro final”,
ele deixou bem claro aquele período vivido em Esparta. Eis a herança básica que nos
sustenta, mas fica claro também a condição universal contida em Jesus, que não permite
separar, não permite escolher. Portanto, não há portões que se fecham, é aberto, todo dia
funciona, todo dia tem dor, todo dia funciona. Tem horários, mas qualquer hora da
madrugada tem que se tocar a sirene e tem que se atender, não há saída, é pronto-socorro, é
24 horas, é ininterrupto, é o nosso preço.

Não podemos selecionar por religião, por cor, por condição financeira, social,
política, não importa! É o nosso preço! Mas, são pouquíssimo para manter este acervo.

“_ Cuidado, filhos, com as grandes filas que avançar dizendo estar em busca de
Deus, pois em sua grande maioria só estão em busca de segurança individual. São
piedosos despreparados.”

São pouquíssimos que têm condições de sair de Sobradinho, de sua casa de


Taguatinga, do Plano Piloto, pegar um carro, gastar. Ou de ônibus. E vir aqui e sentar num
banco duro, não é todo mundo que está disposto como vocês não! E vocês têm que
valorizar isso. Ou mesmo quem mora no Vale, paga o mesmo prelo de quem sai do Plano
Piloto, podem ter certeza, todo mundo paga um preço, agora são aros os que querem pagar
este preço.

Quem tá ganhando dinheiro pra estar aqui? Não, são profissionais! E são raros. E
são sobre estes raros, algumas Ninfas Lua, algumas Ninfas Sol, alguns Mestres Rama 2000
e alguns Mestres “Dhe-Hira” na continuação, Sétimos, estes Arcanos, Trinos, a sustentação
de todo este império universal. Sete linhas universais.

Vamos cuidar do padrão, não vamos deixar cair o padrão, não vamos nos nivelar aos
demais. As agressões não vão diminuir, a tendência é aumentarem, infelizmente. Corremos
riscos de perseguição? Corremos, meus Mestres! Quem quer que seja que assuma esta
radar, que assuma com muito amor e com muita segurança.

Quem quer que seja dos senhores e senhoras que se localizem nos nossos Sandays,
nos nossos setores, estejam firmes, façam sua parte. Em qualquer hipótese, você detecta
aqui um Mestre estando na Presidência, que você não gosta dele, como pode acontecer, não
esqueça que você estando de uniforme e ele estando aqui é força decrescente e se você
estiver no Templo, não importa o setor, você está na força decrescente do Radar. Então,
passe “por cima”, faça “das tripas coração”, mas tente vibrar, se é impossível amar, vibre
com respeito, não esqueça sua condição, saiba discernir entre a sua condição puramente
humana, mas, discernir a sua condição mediúnica, a sua condição Doutrinária, não misture
a sua condição de Mestre com a condição de homem, não misture a sua condição de
mulher com a sua condição de ninfa.

Não se esqueça que se ontem você gerava forças naturais como qualquer profano,
três forças positivas e três forças negativas, são as forças naturais. A partir do instante de
seu ingresso no sistema como esse, aí sim: forças temporárias, forças do mediunismo,
inversão e contagem: quatro negativas e três positivas, para o equilíbrio, ligações,
desenvolvimento, chacras, plexos.

A “coisa” é muito mais séria. Então, vai dobrando a sua força positiva, a sua
condição positiva.

Meu irmão, meu Mestre, você em desequilíbrio é duplamente perigoso! Não dobrou
a sua condição de atração, de manipulação? O que é você? Um centro receptor,
manipulador e emissor de forças. Você em harmonia, em equilíbrio, sintonizado e
preparado, o que acontece? Seu gabarito não é muito maior? É o que te faculta o acesso a
um Randy, a uma contagem de Randy.

Contagem de Randy! Ali está estabelecido um dos sistemas ritualísticos de precisão


em Contagem das Estrelas! Uma Sublimação, um Turigano, uma Estrela Candente! Já
pararam para pensar o que é a Contagem da Estrela?

Agora, se te faculta, pelas suas consagrações e títulos, acesso às mais altas


expressões no campo de recepção de forças deste planeta... E você em desequilíbrio? E
você nivelado aos demais? E você no padrão dos demais? Que perigo você se torna!

Não nos esqueçamos que as piores problemáticas que tivemos aqui foram geradas
por Jaguares, não foi por pacientes, não foi por visitantes, não foi por moradores... Foi por
Jaguares na mais alta expressão!

Vejam o que é herança, meus Mestres, o que é poder! E o que é alerta para os nossos
cuidados, nós temos que nos encher de cuidados com nós mesmos, nós temos que
desenvolver, custe o que custar, a capacidade de compreender, para ver, se não chegarmos a
amar, a nos amar, que nós consigamos, pelo menos, nos respeitarmos, pela própria
consciência que existe em cada um de sua própria falha, de sua própria fraqueza, de seus
próprios vacilos, mas nós precisamos incessantemente insistir no princípio da
compreensão!

Nós precisamos nos manter unidos para que a voz de Deus... Como é que Tia falou?
“_ Para que a voz de Deus permaneça viva entre nós, nós precisamos de um mínimo de
união.”

Jamais um tiro, mataram não sei quem ali. Bom, mataram? Bom, o que que eu
posso fazer? Fisicamente, administrativamente, eu tenho condições de,
administrativamente, dar solução? Não. O que que eu posso fazer? Isso é uma atitude
humana ou foi um Preto Velho que chegou com um revólver e deu um tiro? Foi um
Caboclo chegou com um revólver e deu um tiro? Foi um Médico de Cura que chegou com
um revólver e deu um tiro?

Não, foi um homem, encarnado, eu sei do ser humano o que pé que se espera, uma
pessoa em desequilíbrio, possessiva, sei lá, eu já sei, eu sou também humano.,

Bom, então existe todo um plano espiritual que, muito mais do que eu, também tem
suas preocupações com os sistema, porque sabe que este sistema é a mais alta expressão da
esperança.

Então, o que é que me compete? Qual é o princípio desta Doutrina? Equilíbrio,


tolerância, humildade de tratamento, quer dizer, tratar bem as pessoas, tratar com respeito.
Então, eu tenho que fazer a minha parte.

Alguém está deixando de fazer a parte dele? Bom, ele terá que responder perante
alguém, mas e eu? O mal terá que vir a este mundo, Jesus, foi claro, mas, também disse
Jesus: Mas ai daquele por quem vier o mal.

“O mal terá que vir a este mundo, mas, ai daquele por quem vier o mal.” Eu quero
ser um instrumento do mal? Não! Estou percebendo alguns que me parecem serem
instrumentos de alguns males? Si. Então, eu me reservo, eu me cuido, eu tenho minha
cabeça, eu tenho meu coração, eu tenho meus problemas e sei que, nos meus trabalhos, em
atitude realmente de respeito, de amor, fazendo realmente a minha parte, pelo menos sou
menos um contribuindo com o mal. E se Deus julga por bem, sou mais um quem sabe, na
contagem daqueles que estão lutando para amenizar os resultados do mal.

Para criticar haverá cada vez mais, para combater haverá cada vez mais, para
denegrir, para enlamear, para “embarrear”, para dividir, para agredir, para ferir, para
magoar, cada vez mais haverão mais, porque sempre é fácil, é o mais fácil, isto não é porta
estreita, isto é a porta larga, este é o espaçoso caminho.

“Não, se encostar em mim, eu enfio bala.” Claro, é a onda do “macho”, é, “não


encosta em mim não porque eu arrebento.” É! Mas quantos são capazes de entender que
isso aqui não é bem isso, porque se dar vazão ao centro nervoso fosse coisa de “macho”..

Olhem o trabalho que estamos tendo, como está, olha que o Pai chega a afirmar que
o homem deste século já não é nem mau, já não é nem bom, mas vive a insuficiência da
negra dimensão.

Está extraordinariamente ativo o plano etérico, e é ele, o plano entre o Céu e a Terra.
Cada vez mais alimentado, fomentado pelos desequilíbrios da vida física, pelo desrespeito,
pela sensualidade, pelas drogas, pelo álcool.

Onde está contida a esperança? Tem que ser em Mestre Sol e Mestre Lua, tem que
ser no Doutrinador e no Apará. Observemos nós, que estamos aqui contidos, temos cartas,
temos nossos livros, temos o nosso Adjunto, temos a nossa Lei do Auxílio, temos a nossa
consagração e vejam a dificuldade que temos para alcançar estes princípios da humildade,
da tolerância e do amor.

Agora imaginem alguém que não dispõe de nada que dispomos! Analisem a sua
própria jornada, pense em você quando aqui chegou, pense em você antes de chegar aqui,
pense em você depois que veio, pense em você na jornada que empreendeu até estes
instares que vivemos. Quanta luta, quantos conflitos, Quantas dificuldades, quantas
incertezas, quantas dúvidas, quantas inseguranças, quantas raivas, quantos momentos de
ira... Quantos momentos de realização, momentos de lágrimas, momentos bendizendo a
Deus, momentos maldizendo tudo.

Agora imaginemos quem não teve ainda a oportunidade de encontrar o caminho,


que ainda não está a caminho de Deus, que não dispõe do que dispomos... O que é que
podemos esperar!

Porta estreita. O Terceiro Milênio não virá... O Terceiro Milênio já está! “Ah, será
que vai acontecer?” será de pretérito futuro, questionando o amanhã, do talvez, da
hipótese? Meu Deus! Será que não dá pra perceber que já estamos nele! Já está
acontecendo tudo! Pra quem mora aqui não precisa nem sair no portão pra ver que está
acontecendo lá fora, aqui dentro já está acontecendo dentro dos portões!

E agora? Ela entregou a vida para edificar esta obra. O mais alto investimento em
toda a jornada de Seta Branca contido nesta obra. Nós somos os Herdeiros únicos desta
mesma obra.

Era possível que não houvesse um preço para sustentá-la? Eis o preço! Poderia estar
melhor? Sempre poderia. Pode ficar melhor? Sempre pode ficar melhor, porque tudo
depende de nós mesmos. Porque o futuro é indefinido? Foi Mestre Umahã perguntando à
sua discípula Tia Neiva: “Porquê o futuro é indefinido, Fia?... Porque tudo depende do
homem.”

O futuro é indefinido porque depende do homem. Em seu presente, tem tudo para
manipular os efeitos do passado e lançar as bases do amanhã. Mas depende de como ele
vive, de como ele pensa, de como ele sente, do que ele faz para que isso seja melhor.
Estamos sempre na dependência de nós mesmos, se já vejo uma manchinha de barro no
lençol e sujou, quanto mais barro eu jogo, mais barro vai torná-lo mais sujo. Caiu uma
manchinha de barro, eu vou lá e limpo, limpo, vai outra, eu vou lá e limpo, limpo, dou um
jeitinho, fica limpo novamente. Bom, é uma questão de lógica.

Mestres e Ninfas, Salve Deus! Vamos nos cuidar. A fé que nega a Ciência é tão
inútil quanto a Ciência que nega a fé. Mas falamos da Ciência, não é do gravador, do carro,
do avião. Esta Ciência é a Ciência dos Três Reinos da natureza, é a Ciência do pensamento,
conjugada com a Ciência do Sentimento, formando no sistema coronário, quando na busca
do equilíbrio destas três esferas física-psíquica-espiritual, o princípio da formação do
Sol Interior, e proporcional à evolução e afirmação deste Sol Interior, a minha possibilidade
de contato com Raízes do Céu, com Ariano, Oráculo de Simiromba e, portanto, a precisão
do raciocínio.

Não tem por onde beleza, riqueza, sensualidade, não existe um aspecto que me
conduz ao Oráculo, só é possível através do amor.

A precisão para decidir, para definir, eu tenho que buscar dentro, eis a Ciência. É a
Ciência do comportamento, é a Ciência do auto relacionamento, da minha busca no meu
relacionamento.

Porque a Ciência que aqui tratamos é a Ciência da Vida. A mais alta expressão deste
universo é o homem e a mulher, e nele, a preocupação desta Ciência.

O que é a Fé? Uma vez Tia Neiva falou: “_ Fé é a determinação de pensamentos


construtivos.” Já na intimidade com seus Mestres Príncipes, Mestres Adjuntos e Arcanos,
ela falou: “_Olha, a fé não é uma conquista uma vez para sempre, mas uma luta
permanente. Fé não se adquire uma vez para sempre, é luta permanente, é você insistir
constantemente.”

Fé, fé é esperança, fé é um sentimento daquele que não se deixa abater, ou mesmo


quando se abate, ele dá a volta por cima, levanta e volta a caminhar. Porquê? Porque é
consciente também que cair é um privilégio de quem anda e por estar consciente disso
também quando alguém cai ao seu lado não o critica, não o condena, porque sabe que hoje
ele está caindo e ele está subindo, mas, pode ser ele amanhã que estará caindo e aquele que
ontem caía pode passar ao seu lado subindo.

Consciência, respeito, tudo. A fé é resultado de todo um acervo de valores do


íntimo, não é simplesmente uma palavra.

E Ciência, esta Ciência que aqui tratamos, que foi tratada pelo Pai, que foi tratada
por Nossa Mãe, por Mestre Umahã, é a Ciência da vida, meus Mestres, de bem viver. Salve
Deus! Se não pode quebrar a lança, pelo menos entorta a ponta dela.

Salve Deus!
Mestres... 1994. Vamos manter o nosso padrão. Não importa quantos deixem de
fazer aquilo que sabemos que é certo, mas vamos procurar fazer a nossa parte. Vamos, em
tudo que pudermos, vibrar, vibrar pelos nossos continentes, junto aos nossos Adjuntos,
junto aos nossos Trinos, junto ao nosso povo.

Nossa família é uma família única, uma família extraordinariamente importante,


evidente, razões de preocupações por todo este universo e de esperança deste mesmo
universo. Ainda nenhum sistema no planeta dispõe do que dispomos, vamos fazer o
possível para sustentá-lo. Se você partir para um Abatá e for recebido com pedradas
naquela rua, não volte, escolha outra esquina, escolha outra rua.

Se aqueles representantes daquele religião, que se diz também cristã, vive seguindo,
vive atacando, vive denegrindo, e você sabe que isto não condiz com o princípio que você
conhece, não faça o mesmo! Faça aquilo que você sabe que é certo, não agrida, não
denigra, não desrespeita.

“_ Mas tá me desrespeitando, tá desrespeitando a nossa.” E daí? E você? Foi em


1984, quando o Pai deixou muito claro: “Não estamos preocupados que as pessoas que
aqui cheguem confiem na Filha, acreditem em vocês, acreditem em nós, acreditem na
Doutrina, estamos preocupados sim que as pessoas que aqui chegarem saiam daqui
acreditando mais em si mesmas! Se chegar Católico, que saia mais Católico, se chegar
Protestante, que saia mais Protestante, se chegar Umbandista, que saia mais Umbandista!
Não fazemos proselitismos, não disputamos adeptos, não estamos atrás de pessoas pra
virem pra cá, simplesmente estamos aqui!”

Vamos cuidar em desenvolver este princípio doutrinário no coração... Este coração,


como princípio da emoção, no íntimo de nossas mentes, de lá, de onde parte o pensamento.

Vocês podem observar que é impossível você evitar sentir, mas tudo é possível no
domínio do pensamento. Eu não sei porque a Tia, quando ela começou com o “SURIÊ”
ela não colocou isso junto e eu sempre a respeitei dentro disso. Ela ia colocar uma pequena
prece, onde ela fala assim: “_ Oh, Jesus! Já que é impossível eu deixar de sentir, ajuda-me
a controlar o meu pensamento.” Porque o pensamento você pode.

E mais na frente, é quando ela deu aquele ponto de partida, que depois ela
acrescentou numa carta: “Custe o que custar, precisamos lutar contra a violência de nossas
mentes.” Porquê, Mestres? Porque tudo é possível na busca do domínio.

Salve Deus!

O Mestre Jaguar, nós estamos aqui, porque quando nós partimos em favor dos
cegos, dos surdos, dos mudos e dos incompreendidos, é sabendo que é dando que se recebe.
Quem somos, Mestres? Começa de nós o cego, o surdo, o mudo e o incompreendido.
A missão que temos hoje, por Deus Pai Todo Poderoso, é gigantíssima, é
gigantesca, é magnífica, é extraordinária, mas, proporcional a este aspecto magnífico, é
também proporcional à nossa necessidade.

Nós somos cármicos, predominantemente cármicos, dispomos de um acervo imenso


de possibilidade. Nós somos os principais interessados que esta obra permaneça. Por quê?
Porque muito antes do que aqueles que nos procuram, somos nós que dela necessitamos.

Esta é a nossa casa, uma casa que, às vezes, é nossa e a gente ficou sem lugar até
para o banheiro, a sala, os quartos, tudinho entupido de estranhos. Não é assim? É essa a
sensação que muitas vezes a gente tem.

Quanto, qual é o volume de atitudes, de situações, de ações e reações contrárias a


esta Doutrina? Tá direto, você vem se sentindo um estranho, Meu Deus! Mas é isso. E o
que é que se tornou isto aqui, Quantas vezes você se pergunta isso aqui por dia? Meu Deus,
mas, foi pra isso? Meu Deus, o que que virou aqui? Meu Deus, o que é que está
acontecendo? Você sabe que isto não é para aqui, você sabe que não é compatível com isto
aqui, você repele interiormente, você sabe que isto não é para aqui...

E você tem que estar aqui, você briga, você esperneia, mas você sabe que é a sua
casa, você sabe qual é o caminho a seguir, você sabe qual é o princípio que está sendo
ferido, que está sendo agredido. E o que preocupa nossos mentores é você sabendo, é você
sob os impactos e ter a capacidade de não se nivelar nos atos, conservar-se acima disso
mesmo sofrendo, por causa disso, mas sendo aquilo que você sabe que precisa ser.

Você aprendeu a nadar foi para não se afogar, então, nade! Não tá dando pra
caminhar? Se arraste.

Salve Deus!

Dividiu? Não é Doutrina! Mesmo quando necessário separar, não divide. Setenta
vezes sete vezes é eterno, significa eternamente. Não vamos nos preocupar com quantos
estão chegando, quantos estão ficando, quantos estão participando, quantos estão saindo...
Não te compete! O que é que te compete? Descubra você mesmo!

Salve Deus!

É Tia Neiva... A quinta tentativa de um diário, então lá pela página 15ª, ela narrando
um acontecimento triste aqui no Vale, mas, triste, que abalou, que muita gente foi embora e
muita gente: “Ah, este Vale deixou de prestar.” E coisa e tal, com ela aqui! Ah,
dissidências: “Este Vale está perdido.” E coisa e tal. Aí ela escreve:

“_ Meu Deus! Quantos se abalam, quanta fragilidade, em quantos eu esperava a


força, e tudo que recebi foi a fraqueza. Convoco meus Mestres pra uma reunião, explico o
que quero, surgem outros de aura diferente, em paixões incompatíveis e não consegui
formar uma só força do que precisava, tudo que consegui foi uma força esparsa...”

Então precisava ela fora do corpo, ir pra Mansão dos jaguares, esperar aqueles que
ofereciam condições, conjugando magnéticos, indo à Contagem das Estrelas, para operar
um mínimo de possibilidades, muitas vezes só para equilibrar as redondezas do Vale.
Porque aí as mentes começavam a entrar nos conflitos, começava a desequilibrar a corrente,
porque ela depende de um equilíbrio mediúnico, depende de homens, nós. Aí começava a
aumentar os desastres aqui na estrada, problemas aqui, mortes, assassinatos dos mais
terríveis na região, na redondeza, cavernas, que já tinham sido fechadas, daqui um pouco
eram reabertas, situações que ela já tinha conseguido dar um jeito aqui, acolá, “desandava”
novamente e começava tudo de novo.

Quer dizer, ela, aquele poder, este poder... Então vamos estar alertas, vamos estar
nos sacudindo, vamos nos manter alertas, meus Mestres. Taí se fechando a peneira, a porta
estreita, tão aumentando os problemas do mundo, mas não significa que aumente os seus
problemas, você está sempre na dependência de si mesmo.

Você pode observar que toda vez que você entra aqui, não importa o que está
acontecendo lá fora, você “faz por onde”, você leva o que é seu, você recebe o que te
pertence, você recebe a sua parcela.

Jesus foi claro: “_Faça da tua parte e eu farei da minha.” Que Pai é aquele que seu
filho te pede pão e ele lhe dá uma serpente? E sabemos que Pai Seta Branca não é
“padrasto”, ainda é o mesmo Pai Seta Branca, Pai João é o mesmo Pai João, nossas
entidades são as mesmas entidades, nada mudou no aspecto espiritual.

Houve algumas coisas que descambaram no aspecto humano e a implicidade das


manifestações, das atuações deste Sistema Etérico, mas é claro, já era esperado, não tem
novidade!

Agora, nós somos a esperança! Isto aqui cresceu demasiado, entrou muita gente
também, você pode observar que predomina muito mais hoje pessoas que não tiveram nem
convivência com Tia... Raciocinem! Pessoas que não tiveram nem esse privilégio e da
mesma maneira como têm grandes médiuns aqui participantes, atuantes, de ombro-a-ombro
e que a conheceram e que seu maior sonho teria sido conhecê-la, também existem aqueles
que só vêm aqui buscar, não têm nada pra dar.

Da mesma maneira que em meio a veteranos de tanso anos, quantos aqui


sustentando, mantendo, mas quantos também tirando, denegrindo, agredindo e ferindo.
Muitas vezes o Mestre tem 20 anos de Doutrina, mas, não tem 20 horas de serviço. “Ah, eu
tenho 30 anos de corrente.” Será que tem 30 horas de serviço? “Ah, eu vivo aqui de
uniforme direto.” Mas será que está dando? Ou será que está tirando?
Salve Deus!

Mestres, hoje é a sexta reunião, na próxima sexta-feira é a sétima, e dentro do que


foi estabelecido pelo nosso Trino Sumanã, em acordo com o Mestre Mário Kioshi, Adjunto
Aluxã, será a última e, naturalmente hoje, o Sr. Mário rodou, são mais três página e as
últimas três páginas, totalizando então, 25 páginas. Será na próxima sexta-feira.

Eu pedi que tivessem realmente um carinho todo especial, porque são folhas que
nunca foram distribuídas e pedi que ficasse restrito à sua individualidade, para sua
preparação. Vocês podem ter percebido naquilo que leram, pela profundidade, que ali não
foi simplesmente aquela mulher Neiva, a “Dona Neiva”, não! Ali está Koatay 107, meus
Mestres, de seu próprio punho, ali está a iniciada que contou realmente 108 pérolas.

Cada vez que subir naquela Estrela e ver cada um daqueles esquifes, lembre-se que
cada um deles representa um mantra, arduamente conquistado dentro de um sistema
iniciático restrito, masculinizado, raro, onde pouquíssimos homens se elevaram àquela
condição de Mestrado no Tibet e que ela, uma mulher ocidental, conquistou mantra por
mantra.

E nós somos, hoje, também, cada um destes mantras, parcelas deste acervo. Vão
perceber, no exemplo de suas maiores, de todas as suas cartas, que serão vinte e cinco
páginas que você sempre terá uma fonte, uma emanação, uma informação, um
complemento, uma esperança.

Não vulgarize, não faça cópia pra qualquer um, porque existe qualquer um, e ela
não é pra qualquer um, podem me criticar, podem falar o que quiserem, mas não é. A
Doutrina é para todos, já sabemos disso, mas ela é de poucos, e tá mais do que claro, mais
do que evidente isto.

Se entender a realidade iniciática fosse tão fácil, a humanidade não estaria como
está, o sistema iniciático não estaria como está e os Vales das Sombras não seriam
essencialmente povoados por “grandes” Sacerdotes. Se fosse fácil, não viveríamos a
problemática que estamos vivendo.

Mas é pra todos, e sempre foi pra todos. Como este Sol que ilumina, taí, o que é que
o homem faz aqui embaixo? É tudo estabelecido em seu livre arbítrio, o seu livre optar, o
seu livre decidir, as suas tendências, mas o Sol e a Lua, indiferentes em suas fases, sempre
os mesmos, o Universo. Somos nós que desequilibramos em nossa atividade individual e na
nossa relação coletiva, nosso sistema está perfeito, como sempre, como o sistema espiritual
que nos rege, é o mesmo.

Vamos conservar com carinho, com respeito, eu falo com ciúme mesmo, eu tenho o
direito de ter, não tenho não? Quantos anos depois, e agora eu tô “abrindo”, falo mesmo,
certo? Mas é com muito carinho mesmo!
Olhem que na última reunião nossa aqui, eu tinha “xuxado” os óculos aqui, a minha
“coleira”, dei uma olhada assim, deu de cara com um princípio aqui, mas nós estávamos
numa tônica tão diferente e eu olhei assim e me senti tão incapacitado, tão pobre, porque é
tanta riqueza, que eu tenho certeza que vocês vão aproveitar, de acordo com cada um, de
acordo com sua própria busca.

Salve Deus!

Esses mantras nossos são vetores energéticos. Eles são vetores energéticos e alguns,
inclusive, são assistidos em linhas próprias. Mayanty, por exemplo, auxilia o médium no
instante da emissão.

Jesus, Divino e Amado Mestre! Mais uma vez estamos reunidos em tua presença,
buscando formar um só pensamento, buscando formar um só sentimento. Ajuda-nos, Jesus,
neste instante, a que a gente consiga superar os aspectos da personalidade, o aspecto do
pessoal e ter um mínimo de percepção da nossa individualidade transcendental.

Que a gente consiga realmente se posicionar como médiuns, que a gente consiga
evitar as interferências deste plano tão transitório, tão temporário. Ajuda-nos, Jesus, a
libertar nossa alma do psiquismo, para que ela cumpra melhor a sua função divina e partir
em busca daquilo que nos pertence, partir em busca daquilo que é nosso.

Jesus, esta nossa concentração é na força decrescente de Koatay 108 e aqui estamos
em nome de Simiromba Nosso Pai Seta Branca, de nossa Mãe Yara. Jesus, permita-nos,
nesta noite, acima de tudo formarmos um ambiente para que cheguem até nós as forças,
forças que possam ser conduzidas por seus abnegados mensageiros, em função de aliviar a
dor daqueles que mais necessitam, residente ou não deste Vale, participante ou não desta
corrente, não importando, Jesus, a sua religião, a sua condição social, a sua condição
política, a sua condição financeira. Enfim, Jesus, nos permita alcançar o homem que mais
necessitar segundo a sua santa vontade.

Levando realmente a esperança, o alívio. E em teu santo nome, Jesus, em nome do


Pai, do Filho e do Espírito. Salve Deus!

Sete reuniões. É impossível a gente, numa contagem tão una, tratar de tudo aquilo
que é necessário, junto ao homem, a uma expressiva parcela de homens e a uma mínima
parcela de nossas mulheres, nossos homens e nossas mulheres, sobre as nossas coisas.

No aspecto dos conhecimentos, nos resta o conforto sábio de Jesus na Parábola do


Semeador, quando alerta para as sementes que caem sobre as pedras, aquelas que são
abafadas pelos espinhos, aquelas que vêm as aves e comem, aquelas que caem sobre terra
fértil e tendem a “vingar” a semente, portanto a nascer a planta. Porque essa planta, cada
planta a seu tempo, possivelmente sobra, possivelmente sombra e frutos.
Uma Doutrina muito simples, mas, pela riqueza de rituais, pela riqueza de detalhes,
realmente fica muito difícil, porque nós temos também um ambiente estruturalmente
abalado, fisicamente, psicologicamente e muito atuado, nós, vivendo os momentos
culminantes da porta estreita, nada mais natural que, pela importância que temos no
contexto deste planeta, que as coisas realmente fossem tomando proporções iguais a esta.

Mas, quando eu cito estas nossas dificuldades atuais, é que elas não deixam de
interferir pela intensidade numa tranquilidade um pouco mais favorável de nossas almas
para tratar de tudo aquilo que é necessário.

Observemos, por exemplo, pegando por detalhes, essa fila magnética da preparação.
Ela é uma fila que o médium, no mínimo 30 centímetros, ele teria que ficar um do outro, o
médium que ainda não cruzou suas forças, quer dizer, o médium iniciante ou o médium que
tenha recebido a consagração da Dharman-Oxinto, a postura é de mãos realmente cruzadas
às costas, porque ele está dentro de um Templo de forças, onde basicamente predomina a
força evangélica-iniciática, ele ainda não cruzou a sua força iniciática com a sua força
evangélica, que ele só se cruza após a Elevação de Espadas.

Então, para a própria segurança dele, ele é orientado a entrar no Templo, circular no
Templo, a se posicionar na fila com os braços cruzados nas costas, justamente pra sua
própria proteção, seu plexo, etc.

E p médium, o Mestre, quando ele tem que atravessar esta fila, ele precisa tomar a
atitude coerente, porque isto aqui é um centro gerador, um centro receptor, um centro de
manipulação de forças e, muitas vezes, são poderes, e que se tornam perigosos.

Então o sério é que seus cruzamentos feitos corretamente, principalmente na hora


realmente da abertura, ele é essencial, porque o médium nunca está só dentro do Templo,
mas depende muito dele também. Um iniciado, por exemplo, a sua Princesa não o deixa e
se ela não pode estar com ele devido às suas atribuições, existem Caboclos em suas
falanges e estão, em nome dela, ininterruptamente, junto àquele tutelado. O mesmo caso se
aplica ao Apará.

E pela sintonia, pelo equilíbrio, pela harmonia, pela condição que ele está
psicologicamente ou mesmo pela necessidade, a corrente, ela é um sistema de magnético,
ele está assistido. A corrente, mesmo que ela não tenha acesso direto, por exemplo, à Cura,
aos Castelos, mas, ela projeta. Então, todo o sistema é sustentado basicamente por ela, além
das linhas independentes que vêm, como situações extraordinárias ao nível de um Randy,
ao nível de uma Indução, onde existem naves específicas para dar assistência a esses
sistemas, quer dizer, a coisa é muito mais séria.

O fato é que a gente precisava lembrar de muitas coisas, em seu princípio, cada
detalhe, esta entrega, por exemplo, este grande poder que se traduz pela entrega, esta
imensa arma cabalística confiada ao Doutrinador, nós precisamos insistir sempre em tudo
aquilo que é chave, para que não seja deteriorado, para que não se perca de seu princípio,
porque são bases de sustentação de todo o nosso sistema técnico doutrinário.

Mas, junto a isto também, o Instrutor, particularmente o Instrutor, ele, junto aos
novos, juto aos “Aspirantes”, ele tem que se preocupar também em auxiliar os novos a
manipularem seus psiquismos.

A tônica predominante dos psiquismos deste ciclo da Terra é tendenciosamente


favorável ao fanatismo e à superstição. E o médium, o médium quando ingressa nessa
corrente, predominantemente a mediunidade está na mente, ele está muitas vezes, muito
mais pelo psiquismo, pelo desequilíbrio, do que pela própria condição cármica.

Lembram-se que na antepenúltima reunião nossa aqui, antes da abertura, nós


fizemos um exercício de puxar a respiração bem profundamente pelo nariz, segurar um
pouquinho e depois expelir?

O que é que buscávamos naquele instante? Buscávamos tentar expelir a energia


cármica do nosso magnético, do plexo e tentar favorecer um pouco mais a uma energia
favorável.

O médium quando em desequilíbrio, e isso tá acontecendo aqui demais, muitos


médiuns em desequilíbrio. Porquê? Primeiro porque não se preocupa com a natureza do seu
pensamento, de seus sentimentos, seu comportamento. Abrindo a guarda, favorecendo
vibrações, projeções, atuações, correntes, que vêm sobrecarregar os seus psiquismos, seu
psiquê já abalado, já enfraquecido. Pelo desequilíbrio natural, essa energia cármica em seu
plexo, na sua condição mediúnica, vai encharcando seu baço, seu fígado, seu sistema
nervoso, criando um mal estar psicológico, quer dizer, pesando a mente, dificultando o
raciocínio, dificultando o discernimento, muitas vezes afetando o apetite, afetando o sono,
deixando-o nervoso mais do que o natural.

E ele começa então a provocar desatinos, dificultando sua própria vida e,


naturalmente, dificultando a vida daqueles que convivem com ele. E muitas vezes uma
simples prece, um reequilíbrio psíquico, que ele poderia estar bem, porque ele impunha
pela própria condição de seu equilíbrio, a manipulação de sua energia ou dependendo da
condição, uma Mesa bem trabalhada ou a oportunidade de um trabalho preciso com Tronos,
na força cruzada dos Caboclos e dos Pretos Velhos, um ritual qualquer feito com amor ou
uma simples prece, muitas vezes é a solução de tudo,

Muitas vezes uma simples boa notícia, desnecessário o ritual e inclusive a prece,
numa boa notícia, uma boa surpresa e ele altera a sua tônica psíquica e forma inesperada
versão de luz em seu íntimo.

Mas tudo, tudo que foi tratado, que se trata e precisa se tratar, tudo, dentro de uma
relação natural, lógica, coerente e de bons senso. Nada, nada que me permita, nada que abra
perspectivas para qualquer espécie de superstição ou fanatismo. Principalmente nosso
sistema, por ser o resultado vivo do Espírito da Verdade e sendo o Espírito da Verdade a
definição, a lógica, o natural, porque nós precisamos ajudar estes aspirantes e que eles
comecem a se ver com numa vida simples, integrados a outras vidas simples, naturais e
saber que esta Doutrina está em função de ajudá-lo a simplificar os seus problemas,
simplificar.

Todo este nosso sistema é em função de simplificar e nós temos muita gente se
confundindo e confundindo a outras, se complicando a outros, justamente pelo fato de
ainda não ter entendido este aspecto tão simples e fundamental, vital, de que esta Doutrina
é em função de simplificar os conflitos, é de simplificar os problemas, é de indicar o rumo
para quem está perdido, é a emissão do alívio, simplesmente para quem está com dor, é a
emissão da esperança, simplesmente para aquele que está desesperado, é o indicativo
seguro de um porto para aquele que se sente naufragado.

Isto simplesmente é o que é a Doutrina. Para assumir uma prisão você tem que tirar
a correntinha com uma mão, pra passar pra outra mão, pra enfiar na outra mão porque o
outro não pode descer, porque senão cai a mão! Pra fazer o Abatá, tem aqueles que têm que
sair com fila para tomar sal e perfume, já tem aquele que se sair da fila, aí é que é o
contrário.

Observem que nestes últimos anos, predominantemente depois da partida da Tia,


quando a gente passou a viver predominantemente o momento não do Mestre, mas o
momento dos discípulos, quando realmente nós ficamos mais entregues a nós mesmos,
iniciava-se o período definitivo das definições. É o nosso momento de nos localizarmos,
então, naturalmente toda esta balbúrdia.

Quantos de vocês imaginam que estão aqui, agindo como se fossem e que, na
realidade, não são? Quantos estão sendo realmente aquilo que são? Quantos realmente são e
não estão podendo ser aquilo que são? Quantos não são, mas, agem como se fossem?
Quantos estão realmente vivendo aquilo que são? Ou vivendo aquilo que pensam que são?

Quantos aqui estão porque devem estar ou só porque precisam estar ou sabe Deus?
Quem é que está aqui predominantemente com a missão de proporcionar, quem é que está
aqui predominantemente com o direito de buscar? A maioria está aqui pra dar? Ou será que
a grande maioria é aquela que está pra buscar?

Quem está pra buscar tem deveres ou direitos? Quem está pra dar o que tem,
deveres ou direitos? Quem já se localizou? Amar Pai Seta Branca e Mãe Yara, Tia Neiva,
tenho certeza que todos dizem isso, mas, quem cumpre? Ou quem busca cumprir, que luta
realmente nós temos de cumprir estes princípios, sabendo que o princípio
predominantemente deste sistema se concentra na dinâmica da Doutrina de Jesus,
sintetizada em humildade de tratamento, tolerância de compreensão, que resulta
naturalmente no amor incondicional, todo aquele que está predominantemente
transgredindo estes princípios está transgredindo os princípios da Doutrina, portanto está
transgredindo Seta Branca, está transgredindo Mãe Yara, está transgredindo Tia Neiva...
Naturalmente amam? Quem amam?

Quem ama? É aquele que fala que ama ou é aquele que busca cumprir aquilo que
diz amar? Sabendo que a Doutrina não divide, mesmo quando precisar separar, não divide,
que ensina que o homem deve amar o anjo e o demônio com a mesma intensidade,
sabendo distinguir as duas forças. Como é possível dizer que é um Jaguar na mais alta
expressão da palavra, se divide com seu Adjunto, se esse Adjunto divide com seus sétimos,
se esse Adjunto divide com o Trino? Se este Trino provavelmente divide com o Adjunto, se
essa ninfa divide com o seu Mestre, se este Mestre divide com sua ninfa?

Eu amo! Eu amo? Que amor eu tenho então por este sistema? Amor de amante?
Amor de pai, amor de mãe, amor de irmão, amor de irmã, amor de apaixonado?

Porque se é amor incondicional, que é o amor que ensina este sistema doutrinário,
então eu não posso mais, não tenho mais possibilidades, não tenho mais direito de dividir,
eu não posso mais dividir com nenhum Adjunto, com nenhum Trino, com nenhum Rama,
com nenhum Sexto, com nenhuma Ninfa. Como é que é este jogo? Como é que é que a
gente se situa diante desta realidade?

Mas o fato é que são muitos, a grande maioria que está hoje entre nós não teve o
privilégio da convivência com Tia. Nestes últimos nove anos, quantos abalos em nosso
sistema. Então, mais do que nunca agora, custe o que custar, para aqueles que realmente
sentem que esta obra tem importância em sua vida e que sente, realmente, amar este que
nos regem, custe o que custar, esta é a sua hora, porque cada vez mais este sistema estará
encharcado com pessoas na visão horizontalizada, intelectualizada, tentando impor,
tentando ferir, tentando denegrir, tentando afetar, tentando desmoralizar, tentando
distanciar, ensinando a violência.

E aquele que é realmente, que se sente realmente um Jaguar, custe o que custar, esta
é a sua hora, mas a hora de ser jaguar, o jaguar dentro deste princípio, porque de palavras,
todos são passíveis de palavras.

Dizer: “Eu amo, ah, eu tive com Tia Neiva, eu tenho 20 anos de corrente, eu tenho
10, 15 anos, eu sou isso e você não é isso, eu estou aqui há mais tempo, vocês estão há
menos tempo.” Quer dizer, dentro desta linha, cada vez mais surgem pessoas, buscando se
afirmarem aqui dentro, utilizando o Templo e o uniforme simplesmente para exteriorizar
suas neuroses, pra vingarem o que não conseguem ser lá fora com suas conquistas, tentando
impor aqui dentro do seu uniforme, quer dizer, cada vez mais terá gente “arranhando” este
sistema aqui dentro, sempre disposto a agredir, sempre disposto a dividir, sempre disposto a
jogar pedras, a se impor, se fazer de melhor, abusar da autoridade.

E todas as Contagens. E Contagens são muitas, as Contagens, como existem


Contagens. Multiplicidade de Contagens, nos alertando ininterruptamente nas linhas da
humildade, tolerância e amor. Tudo que emitimos, humildade, tolerância e amor. Não
dividir. Estamos sem saída, estamos, quem está sem saída? Muitos não só têm uma saída
como têm muitas saídas, mas têm alguns aqui que já sabem que não têm saída. Quem são?
Alguns eles e elas.

“Meu Deus, eu percebo que eu não tenho saída, é, eu tenho que...” É, tem sim!
Você vê que: “Rapaz, eu não tenho tolerância, eu estou sofrendo porquê? Pela minha
intolerância. Eu não consigo ainda ter humildade suficiente, porque que eu estou
sofrendo?: pela minha falta de humildade...”

Ele já percebe que ele precisa, ele não tem saída, ele tem que ter, ele já sabe que tem
que ter, ele não tem, mas sabe que tem que ter.

“Meu Deus, que droga! Porque que eu fiz isso? Se eu tivesse um pouco de amor.”
É, ele já sabe que precisava ter e não tem ainda, mas ele luta, ele insiste, ele já sabe que não
tem jeito! Logo, logo ele desembarca, daqui 10, 15 anos, 20, 30... E que esta vida é
transitória e ele não quer perder a perspectiva do eterno, ele sabe que é tolice vacilar na
Terra!

Meu Deus, como é que fica? Têm alguns que já sabem, alguns já vão saber e estes
poucos, aí já vem uma outra Contagem, a Contagem das Contagens, é a Contagem do
silêncio, a Contagem que não tem Radar, que não tem Escudo, que não tem Fita, que não
tem Cor. É a expressão da luz, é a visão da percepção, luz como claridade, luz como
clareza, luz como definição, luz como discernimento, luz no coração, iluminando uma
mente que a torna mais precisa, mais subjetiva, mais sintética e indiferente!

Eu falo indiferente, não indiferente de preguiçoso, que vira as costas para as


responsabilidades, mas, a indiferença da ausência de participação mental com as falcatruas,
com as sujeiras, ele consegue conservar o coração isento, não perder de vista a importância
de uma corrente em ação da dor daquele que chega e da importância que ele tem quando
harmonizado e equilibrado para emitir em favor daquele, pra que ele, então, leve aquilo que
é seu, aquilo que veio buscar, aquilo que é seu de direito. Então, ele faz parte de uma
Contagem, é a Contagem do silêncio.

É a Contagem daquele que não precisa dizer que ama, porque ele ama! Que ele não
precisa dizer que é tolerante, porque ele já tolera, ele não agride, ele não fere, ele não
transgride. Contagem... E Contagem.

1994... Tempestades... Ah, tempestades! Tem alguém ainda esperando o Terceiro


Milênio? Será que ainda não acordou que o Terceiro Milênio já chegou há muito tempo?
Que tudo que está acontecendo são os valores naturais da passagem de transição? Olhem a
insegurança que está predominando no planeta! Não existe ninguém seguro, todo mundo
perdido, mil planos, mil fórmulas e onde se chega? O desespero está se alastrando...
Guerras, fome, miséria, essa é a atuação viva dos Cavaleiros do Apocalipse.

E pelo menos você, Instrutor, que já ouviu falar no Eldorado, não espere o Eldorado
do Céu, não espere o Eldorado da Amazônia, não espere o Eldorado dos espíritos, porque o
Eldorado, ele é a configuração viva de Mestre Sol e Mestre Lua, Doutrinador e Apará!

Treze mensagens o Pai deixou no ciclo de Tia Neiva em vida, treze! Somente duas
assinou como Simiromba: 1978, quando os precursores desta raiz que os senhores fecharam
o ciclo, o quinto ciclo, hoje o atual Adjunto Rama 2000, Arcano... Em 1978, vejam o alerta
e como ele assina. E em 1979, quando cruzamos a Força Evangélica com a Iniciática na
Estrela. E ali ele deixa claro o que é a configuração do Eldorado: Mestre Sol e Mestre Lua,
Doutrinador e Apará.

Agora, Mestre Sol e Mestre Lua... Não o Mestre Lua que ainda se debate nas suas
dúvidas quanto à manifestação daquele que o rege! Não é o Doutrinador que ainda se
debate pensando muito mais quando agredido e ferido em peixeira, espingarda, do que na
condição da cruz que leva nas suas costas.

Falamos na configuração! Na configuração do Eldorado em Mestre Sol e Mestre


Lua, daquele que já superou o mínimo possível da violência de sua mente! Dizer que não
tem reação violenta é impossível, todos temos, todos nós somos violentos, nós temos o
centro nervoso físico, afetivo, abalado, todo mundo que está aqui tem mil preocupações,
tem mil insatisfações.

Se não se traduz no filho, se traduz na companheira, na companheira se traduz no


companheiro, se não se traduz no companheiro se traduz no filho, se não se traduz em
ambos, se traduz na casa, na maneira de ganhar o dinheiro ou no dinheiro que não vem,
quer dizer, não importa, estamos na Terra!

E ninguém aqui está totalmente bem, todos vieram motivados por problemas,
permanecem motivados por problemas e continuarão por causa dos problemas. Quem está
muito bem de vida, com tudo perfeito, não se interessa por Deus! Deus é perfeitamente
“descartável”...

Analisem! É uma lógica cruel, mas quem está muito bem e tudo tá bem, ele vai se
preocupar com a dor do próximo, preocupar-se com o sistema divino, se preocupar de onde
veio, pra onde vai, como viver? Então, todos temos problemas, todos que estamos aqui
temos conflitos.

E o Doutrinador e o Apará, é aquele que já superou o mínimo, que já pegou o seu


ponto de partida, que já tem o seu princípio, que já sabe o que fazer e como fazer em
função deste sistema que ele representa, das pessoas que o procuram para atingir o seu
próprio caminho.

Salve Deus!

A gente, é uma pena, são tantas coisas e, no fundo, nós vamos esperar em Deus que
esta Contagem tenha ajudado alguém aqui, tenha sido favorável pra alguém aqui, que estas
sete reuniões tenham favorecido alguém.

Salve Deus!

Houve, na última reunião, eu falei aqui de uma ideia, que o Mário Kioshi deu, de
pelo menos uma reunião mensal e falamos que ficaria a critério do Trino e também de
vocês. Mas eu achava bom a gente nem tocar neste assunto por enquanto, temos uma nova
fase pela frente, vamos esperar que defina. Eu quero agradecer ao Mestre Mário Kioshi pela
oportunidade que me proporcionou e, particularmente, também ao Trino Sumanã, por ter
me permitido esses encontros.

Salve Deus!

Mestre Michel – Trino Sumanã

Salve Deus!

Meus irmãos e meus Mestres. O homem por si, às vezes se realiza na realização do
próximo. Nesta noite, nesta última reunião de Instrutores, eu na realidade confesso que me
sinto realizado com a realização de vocês.

A repercussão destes sete encontros nossos, junto ao companheiro Bálsamo e o


companheiro de luta, Mário Kioshi, enfim, todos aqueles que estiveram conosco durante
estes encontros. E tenho certeza, também, que eles se encontram realizados, pelo nosso
Mestre, nosso Jaguar, vendo-os se interessarem se dedicarem se esforçarem, querendo
aprender mais um pouco, querendo transmitir mais um pouco para o próximo. Querendo,
enfim, cada dia mais se dedicar mais a esta Doutrina.

Como ainda há pouco o Mestre Bálsamo falou, a Doutrina é uma Doutrina tão
poderosa, tão positiva e tão simples, tão simples de ser levada, de ser transmitida.

Meus Mestres, eu não posso deixar de dar a cada um de vocês os meus parabéns,
meus agradecimentos, por tudo que vocês estão fazendo em benefício destes jaguares que
estão chegando agora, que estão se encontrando agora com o mundo espiritual, que estão
vindo a fim de cumprir a sua jornada espiritual.

Portanto, meus Mestres, mais uma vez, agradecendo a todos por esta dedicação, por
todo este esforço, eu lhes peço, mais uma vez: sejam cada vez mais o verdadeiro Jaguar,
Jaguar na sua força, na sua Doutrina e saibam transmitir para aqueles que estão chegando
agora a segurança, o respeito e a dedicação e benefício do próximo e de todos aqueles que,
futuramente, chegarão também.

Contagem

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